A MISSÃO DAS

FORÇAS ARMADAS

PARA O SÉCULO

XXI

VA (REF) ARMANDO

AMORIM FERREIRA

VIDIGAL
 SUMÁRIO

¾INTRODUÇÃO

• O CONFLITO MILITAR CLÁSSICO

• AS OPERAÇÕES MILITARES DE NÃO-

COMBATE

• CONCLUSÃO
 INTRODUÇÃO

OS PONTOS DE INFLEXÃO NO PENSAMENTO

ESTRATÉGICO A NÍVEL MUNDIAL:

• O FIM DA GUERRA FRIA

• OS ATENTADOS DE 11 DE SETEMBRO DE 2001

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

• O FIM DA GUERRA FRIA – FIM DAS “CERTEZAS”

A ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL DOS EUA DE NOVEMBRO

DE 1991:

NARCOTRÁFICO, AMEAÇA AO MEIO-AMBIENTE, VIOLAÇÃO DOS

DIREITOS HUMANOS, AS MIGRAÇÕES ILEGAIS, A
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA DE PONTA PARA PAÍSES
“POLITICAMENTE IMATUROS”.

MUDANÇA DO EIXO DE MÁXIMA CONFRONTAÇÃO ESTRATÉGICA

ESTÍMULO DA GUERRA FRIA: DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E

TECNOLÓGICO ACELERADO

AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE DISSUASÃO

(... CONTINUA ...)

 (... CONTINUAÇÃO ...)

• OS ATENTADOS DE 11 DE SETEMBRO DE 2001

A REAÇÃO CONSERVADORA

A ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL DOS

ESTADOS UNIDOS, DE SETEMBRO DE 2002

UNILATERALISMO, A PRE-EMPÇÃO – FIM DA

“LIDERANÇA AMENA”

(... CONTINUA ...)

 (... CONTINUAÇÃO)

A ESCOLHA DO TEMA PARA ESTE SEMINÁRIO

PRESSUPÕE O RECONHECIMENTO DE QUE AS
CIRCUNSTÂNCIAS ESPECIAIS DESTE INÍCIO DE
SÉCULO TRAZEM NOVOS DESAFIOS PARA AS
FFAA E, CONSEQÜENTEMENTE, HÁ
NECESSIDADE DE SE REVER O SEU PAPEL
PARA QUE POSSAM SE ADEQUAR AOS NOVOS
TEMPOS.
 SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO

¾O CONFLITO MILITAR
CLÁSSICO

• AS OPERAÇÕES MILITARES DE NÃO-

COMBATE

• CONCLUSÃO
 CONFLITO MILITAR CLÁSSICO

DESDE LOGO, A GUERRA CLÁSSICA AINDA É O

MAIS IMPORTANTE ELEMENTO ORIENTADOS
DO DESENVOLVIMENTO E PREPARO DO PODER
MILITAR.
MAS, A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA EM
ASSUNTOS MILITARES (RAM) TORNA
NECESSÁRIO UMA REVISÃO DOS CONCEITOS
DE EMPREGO DO PODER MILITAR NA
ATUALIDADE.
A RAM: DIFERENÇA TECNOLÓGICA DECISIVA NA
BATALHA – SEGUNDA GUERRA DO GOLFO (2003)
“GRAÇAS [À RAM], OS ESTADOS UNIDOS AGORA PODEM
ESTACIONAR SUAS FORÇAS NO AR E NO MAR ALÉM DO
ALCANCE DO SEU OPONENTE E, COM EXCEPCIONAL GRAU DE
PRECISÃO, DESTRUIR SUAS FORMAÇÕES MILITARES, SEUS
CENTROS DE COMANDO E CONTROLE, SUAS REDES DE
COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE – EM SÍNTESE, SUA
CAPACIDADE DE FAZER A GUERRA. APESAR DE QUE A MORTE
DE CIVIS INOCENTES (ASSEPTICAMENTE CHAMADA DE ‘DANO
COLATERAL’) É AINDA INEVITÁVEL, A NOVA PRECISÃO REDUZ
A MORTE DE CIVIS ENORMEMENTE. E PORQUE OS ATAQUES
PODEM SER DESFERIDOS DE LONGE, A PERDA DE VIDAS DE
MILITARES AMERICANOS É TAMBÉM MÍNIMA.”

“MODERN WAR’S HIDDEN FACE”, RAJAN MENON

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

PROSSEGUE O ANALISTA:

“A REVOLUÇÃO DÁ TAMBÉM ÀS FORÇAS AMERICANAS UMA

VISÃO EM TEMPO REAL DE TODO O CAMPO DE BATALHA. O
OUTRO LADO NÃO PODE MOVIMENTAR UMA COLUNA DE
TANQUES OU LANÇAR UMA AERONAVE SEM QUE OS
COMANDOS AMERICANOS SAIBAM. ENTRETANTO, O
BLOQUEIO ELETRÔNICO E O ESTABELECIMENTO DE TOTAL
SUPERIORIDADE AÉREA TORNAM IMPOSSÍVEL AO
ADVERSÁRIO PLOTAR O MOVIMENTO DE NOSSAS FORÇAS.
NÓS VEMOS TUDO, ELES NÃO VÊEM NADA. NÓS PODEMOS
ATACAR À VONTADE, QUANDO QUISERMOS E ONDE
QUISERMOS.”

“MODERN WAR’S HIDDEN FACE”, RAJAN MENON

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO)

ORIGENS DA RAM:

A GUERRA DOS SEIS DIAS, DE 1967, E AS

SUCESSIVAS GUERRAS COM OS ÁRABES

O ATAQUE AO VALE DE BEKAA, JUNHO DE 1982

 DOUTRINA RUMSFELD
(SEGUNDA GUERRA DO GOLFO – 2003)

EMPREGO MACIÇO DO PODER AÉREO – O “DANO COLATERAL”

REDUÇÃO DOS EFETIVOS EMPREGADOS (TROPAS ESPECIAIS)

PRESSÃO CONTÍNUA SOBRE O INIMIGO

USO DE UNIDADES LOCAIS CONTRA O REGIME DOMINANTE

LIMITAÇÕES NO PÓS-GUERRA – A RAM PERDE QUASE

TOTALMENTE O SIGNIFICADO.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

O FIM DAS “CERTEZAS”, AMEAÇAS DIFUSAS

A DISSUASÃO É APENAS UMA POSTURA ESTRATÉGICA QUE

TENTA IMPEDIR A ECLOSÃO DO CONFLITO; DEPOIS QUE
FALHA, E VEM O CONFLITO, NÃO TEM MAIS FUNÇÃO. SE
NÃO SE APOIAVA NUMA REAL CAPACIDADE MILITAR, O
PREÇO A PAGAR É ALTO.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

NOSSA PROPOSTA DESDE 1989:

AS VULNERABILIDADES ESTRATÉGICAS

ORIENTAÇÃO PARA O PREPARO DO PODER

MILITAR E PARA POLÍTICA DE
DESENVOLVIMENTO.

MULTIDISCIPLINAR.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

SEGUNDO DONALD RUMSFELD:

“NOSSO DESAFIO NESTE NOVO SÉCULO É DIFÍCIL: TEMOS

QUE DEFENDER NOSSA REAÇÃO CONTRA O
DESCONHECIDO, O INCERTO, O INVISÍVEL E O
INESPERADO. PODE PARECER UMA TAREFA IMPOSSÍVEL.
NÃO É. MAS PARA REALIZÁ-LA, PRECISAMOS
ABANDONAR AS FORMAS CONFIÁVEIS DE PENSAR E
PLANEJAR, ASSUMIR RISCOS E EXPERIMENTAR COISAS
NOVAS, PARA QUE POSSAMOS CONTER E DERROTAR
ADVERSÁRIOS QUE AINDA NÃO APARECERAM PARA
NOS DESAFIAR.”

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

E RUMSFELD CONTINUA:
“TAMBÉM DECIDIMOS ABANDONAR A ANTIGA ESTRATÉGIA ‘DE AMEAÇAS’ QUE
DOMINOU O PLANEJAMENTO DA DEFESA DE NOSSO PAÍS POR QUASE MEIO
SÉCULO, E ADOTAR UMA NOVA ABORDAGEM, ‘DE CAPACIDADES’, QUE SE
CONCENTRA MENOS EM QUEM PODE NOS AMEAÇAR, OU ONDE, E MAIS EM
COMO PODEMOS SER AMEAÇADOS E O QUE É NECESSÁRIO PARA IMPEDIR E
PARA NOS DEFENDER CONTRA TAIS AMEAÇAS.

É COMO LIDAR COM LADRÕES: VOCÊ NÃO TEM COMO SABER QUEM QUER INVADIR
SUA CASA OU QUANDO. MAS VOCÊ SABE COMO ELES PODEM TENTAR ENTRAR.
SABE QUE ELES PODEM TENTAR ARROMBAR A SUA FECHADURA, ENTÃO VOCÊ
PRECISA DE UMA BOA TRANCA, SÓLIDA E IMPENETRÁVEL, NA SUA PORTA DA
FRENTE. SABE QUE ELES PODEM QUERER QUEBRAR UMA JANELA, ENTÃO
PRECISA DE UM BOM ALARME. SABE QUE É MELHOR QUE ELES SEJAM PRESOS
ANTES DE ENTRAR NA SUA CASA, ENTÃO PRECISA DE UMA FORÇA POLICIAL
PARA PATRULHAR A VIZINHANÇA E MANTER OS MARGINAIS LONGE DAS RUAS.
E SABE QUE UM BOM PASTOR-ALEMÃO TAMBÉM NÃO FAZ MAL NENHUM.”

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

FINALMENTE:

“A MESMA LÓGICA FUNCIONA PARA DEFESA NACIONAL.

EM VEZ DE CONSTRUIR NOSSAS FORÇAS ARMADAS COM BASE EM

PLANOS PARA SE LUTAR CONTRA TAIS E TAIS PAÍSES,
DEVEMOS EXAMINAR NOSSAS VULNERABILIDADES E, ENTÃO,
PROJETAR NOSSAS FORÇAS DE ACORDO COM O QUE FOR
NECESSÁRIO PARA CONTER E DERROTAR A AMEAÇA.”

“TRANSFORMANDO AS FORÇAS ARMADAS”, DONALD RUMSFELD

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

ALGUMAS REFLEXÕES SE IMPÕEM:

• PRIORIZAÇÃO DOS PROJETOS QUE ENVOLVEM TECNOLOGIA

AVANÇADA

– PROGRAMA NUCLEAR

– VLS

– CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES, EM ESPECIAL

SUBMARINOS, AERONAVES E CARROS DE COMBATE, ETC

– EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE ARMAS DE ALTA

TECNOLOGIA

– PESQUISA NAS ÁREAS DE ELETRÔNICA E INFORMÁTICA

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

• DESENVOLVIMENTO E FORTALECIMENTO DE INDÚSTRIA

MILITAR

SÓ É POSSÍVEL MOBILIZAÇÃO INDUSTRIAL SE HÁ

INDÚSTRIA DE DEFESA

INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DA INTEGRAÇÃO DA INDÚSTRIA DE

DEFESA:

– TROCAR UMA TOTAL DEPENDÊNCIA AO EXTERIOR, ONDE

PREDOMINAM INTERESSES ECONÔMICOS, POR UMA
INTERDEPENDÊNCIA REGIONAL EM QUE O INTERESSE MAIOR
É DE NATUREZA POLÍTICA (DESTINO COMUM).

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO)

• CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA E RESTRIÇÕES

ORÇAMENTÁRIAS

NÚCLEOS DE FORÇA PARA CADA FUNÇÃO – ESTADO DA

ARTE.

EXPANSÃO QUANDO AS RESTRIÇÕES NÃO SE FIZEREM

PRESENTE OU QUANDO A REALIDADE DE GRAVE CRISE
SE IMPUZER.
 SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO

• O CONFLITO MILITAR CLÁSSICO

¾AS OPERAÇÕES MILITARES DE

NÃO-COMBATE

• CONCLUSÃO
OPERAÇÕES MILITARES DE NÃO-COMBATE

USO DAS FORÇAS ARMADAS EM AÇÕES QUE NÃO

ENVOLVEM COMBATE OU SÓ O ENVOLVEM DE FORMA
LIMITADA.

MOOTW – NEM SEMPRE O PAPEL PRINCIPAL É DOS

MILITARES

IMPEDIR A GUERRA E PROMOVER A PAZ

SENSÍVEIS ÀS CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

AS OPERAÇÕES

• CONTROLE DE ARMAS
• COMBATE AO TERRORISMO
– ANTITERRORISMO
– CONTRATERRORISMO
• APOIO DO MD ÀS OPERAÇÕES ANTI-DROGA
– “THE NATIONAL DEFENSE AUTHORIZATION ACT DE 1989”
– IMPEDIR A ENTRADA DE DROGAS NO PAÍS
• IMPOSIÇÃO DE SANÇÕES / OPERAÇÕES DE INTERCEPTAÇÃO
MARÍTIMO
– OPERAÇÃO ESCUDO DO DESERTO
– QUARENTENA DE CUBA EM 1952
• IMPOSIÇÃO DE ZONAS DE EXCLUSÃO
– FALKLANDS / MALVINAS

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

AS OPERAÇÕES

• GARANTIA DE LIBERDADE DE NAVEGAÇÃO E SOBREVÔO

– GOLFO DE SIDRA, 1986
• ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA
– NO EXTERIOR
• APOIO MILITAR ÀS OPERAÇÕES CIVIS
– MEDIDAS ALÉM DA CAPACIDADE DAS AUTORIDADES CIVIS
• ASSISTÊNCIA À NAÇÃO / APOIO A CONTRAINSURGÊNCIA
– AUXÍLIO A OUTRO PAÍS, INCLUSIVE CONTRA INSURGENTES
• OPERAÇÕES DE EVACUAÇÃO DE NÃO-COMBATENTES
– RETIRADA DE BRASILEIROS DA BOLÍVIA E DO HAITI

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

AS OPERAÇÕES

• OPERAÇÕES DE PAZ
– MANUTENÇÃO DA PAZ (PEACEKEEPING)
– IMPOSIÇÃO DA PAZ (PEACE ENFORCEMENT)
• PROTEÇÃO À NAVEGAÇÃO
– PROTEGER NAVIOS DE BANDEIRA, NACIONAIS NESSES NAVIOS OU
EM DE OUTRA BANDEIRA, PROPRIEDADE PÚBLICA OU PRIVADA
• ACHILE LAURO
• CÓDIGO ISPS

• OPERAÇÕES DE RESGATE
– TRAZER DE VOLTA PESSOAL, DESPOJOS OU EQUIPAMENTOS
SENSÍVEIS
• OPERAÇÃO ENTEBE

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

AS OPERAÇÕES

• OPERAÇÕES DE DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA

– PROJEÇÃO DA FORÇA – MOSTRA DETERMINAÇÃO

• OPERAÇÕES DE ATAQUE (STRIKE) E INCURSÃO (RAID)

• APOIO À INSURGÊNCIA

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

OS CHINESES DISTINGUEM 2 TIPOS DE OPERAÇÕES:

• OPERAÇÕES MILITARES DE COMBATE

• OPERAÇÕES MILITARES DE NÃO-COMBATE

E AINDA IDENTIFICAM AÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM OS

MILITARES

• OPERAÇÕES NÃO-MILITARES DE NÃO-COMBATE

(AGENTES OU À DISTÂNCIA)

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

NO BRASIL, “EMPREGO POLÍTICO DO PODER MILITAR”:

EMPREGO DO PODER MILITAR AQUÉM DO NÍVEL DE
VIOLÊNCIA – TRANSCENDE A DISSUAÇÃO.

O PODER MILITAR INSTRUMENTO PERMANENTE DA POLÍTICA

NACIONAL: INFLUENCIAÇÃO, DISSUASÃO, PERSUASÃO,
COAÇÃO, COERÇÃO.

É MAIS LIMITADO QUE O MOOTW, QUE INCLUI AÇÕES TÍPICAS DE

SUPERPOTÊNCIA OU DE NAÇÕES INSATISFEITAS COM O
STATUS QUO, COMO CONTROLE DE ARMAS, IMPOSIÇÃO DE
SANÇÕES OU DE ZONAS DE EXCLUSÃO; E OUTRAS QUE
PREFERIMOS NÃO ENQUADRAR NO EMPREGO POLÍTICO,
COMO OPERAÇÕES DE PAZ, AJUDA HUMANITÁRIA, ETC .

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

• NO CASO BRASILEIRO PROPORÍAMOS:

– OPERAÇÕES MILITARES CLÁSSICAS

– OPERAÇÕES MILITARES DE NÃO-COMBATE

• EMPREGO POLÍTICO DO PODER MILITAR

• OPERAÇÕES DE PAZ
• OPERAÇÕES DE RESGATE (INCLUINDO EVACUAÇÃO DE NÃO-
COMBATENTES)
• OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS (NO PAÍS OU NO EXTERIOR)
• APOIO MILITAR ÀS OPERAÇÕES CIVIS NÃO-HUMANITÁRIAS

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

O CASO DO TERRORISMO NO BRASIL – INCLUÍMOS NO APOIO

MILITAR ÀS OPERAÇÕES CIVIS NÃO-HUMANITÁRIAS:

• NÃO É ALVO PREFERENCIAL

• OBRIGAÇÃO DE PROTEGER PROPRIEDADE E PESSOAL
ESTRANGEIRO
• OBRIGAÇÃO DE IMPEDIR O USO DE PROPRIEDADE NACIONAL
CONTRA ALVOS NO EXTERIOR
– CÓDIGO ISPS – LEI DE BIOTERRORISMO – CSI

AJUDA À FORÇA POLICIAL COM TROPAS ESPECIAIS ANTITERROR

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

NESTE ITEM INCLUIRÍAMOS AINDA, COMO TAREFA DA MARINHA,

O GERENCIAMENTO DO MAR, DA AMAZÔNIA AZUL.

OS SEIS SEGMENTOS DO GERENCIAMENTO DO MAR:

• O CONHECIMENTO DO MAR,
• A PROTEÇÃO DO MEIO-AMBIENTE MARINHO,
• A PROTEÇÃO DO HOMEM DO MAR,
• O USO DO MAR (TRANSPORTE MARÍTIMO, LAZER, ETC),
• A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS DO MAR,
• E A DEFESA DO MAR

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO)

A “TERCEIRIZAÇÃO” DAS FORÇAS ARMADAS E AS

PREOCUPAÇÕES RESULTANTES:

• PROBLEMA POLÍTICO – SEM LICITAÇÃO CONTRATOS

VÃO PARA OS AMIGOS
• INDEPENDÊNCIA DOS CONTRATADOS EM RELAÇÃO AOS
MILITARES: TÉCNICOS EM INTERROGATÓRIO E
TRADUTORES EM ABU GHRAIB
• INFLUÊNCIA DOS CIVIS
• LEALDADE DIVIDIDA
• FUGA DOS MELHORES MILITARES PARA AS EMPRESAS
 SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO

• O CONFLITO MILITAR CLÁSSICO

• AS OPERAÇÕES MILITARES DE NÃO-

COMBATE

¾CONCLUSÃO
 CONCLUSÃO

• A GUERRA CLÁSSICA, ENVOLVENDO CHOQUE ENTRE FORÇAS

ARMADAS RIVAIS, É AINDA O MAIS IMPORTANTE ELEMENTO
DEFINIDOR DA ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NACIONAL.

• NO AMBIENTE DE INCERTEZAS, CARACTERÍSTICO DA ÉPOCA

ATUAL, A IDENTIFICAÇÃO E EXPLORAÇÃO DAS
“VULNERABILIDADES ESTRATÉGICAS” É UM EXCELENTE
VEÍCULO PARA ORIENTAR O DESENVOLVIMENTO E O
PREPARO DAS FORÇAS ARMADAS DO PAÍS, ALÉM DE
CONTRIBUIR PARA O ESTABELECIMENTO DE UMA POLÍTICA
DE DESENVOLVIMENTO.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

CONCLUSÃO

• A CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA NÃO PODE FICAR CONDICIONADA ÀS

RESTRIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DECORRENTES DE UMA CONJUNTURA
DESFAVORÁVEL. A PERDA DE FLEXIBILIDADE ESTRATÉGICA
RESULTANTE É, INACEITÁVEL. A REALIDADE DOS RECURSOS
REALMENTE DISPONÍVEIS IMPORÁ, PORÉM, A LIMITAÇÃO DOS MEIOS
DEFINIDOS NA CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA.

• A MANUTENÇÃO DE NÚCLEO DE FORÇA, TANTO QUANTO POSSÍVEL NO

ESTADO DA ARTE – CORRESPONDENTE A CADA UMA DAS FUNÇÕES
ATRIBUÍDAS ÀS FORÇAS ARMADAS – PERMITIRÁ QUE, CESSADA A
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA OU OCORRENDO UMA GRAVE CRISE, OS
NÚCLEOS SEJA EXPANDIDOS. TAL PROCEDIMENTO IMPLICA, PORÉM,
EM ALTO RISCO, DEVENDO SER CONSIDERADO EMERGENCIAL.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

CONCLUSÃO

• A REVOLUÇÃO EM ASSUNTOS MILITARES (RAM) FEZ COM QUE AS

GUERRAS MODERNAS ENVOLVAM ALTA TECNOLOGIA. AS FORÇAS
ARMADAS DEVEM PRIVILEGIAR OS PROJETOS QUE MAIS AGREGAM
TECNOLOGIA AVANÇADA.

• A EXISTÊNCIA DE UMA INDÚSTRIA MILITAR NACIONAL, ALÉM DE

TRAZER UMA CONTRIBUIÇÃO IMPORTANTE PARA A DISSUASÃO,
DIMINUI A DEPENDÊNCIA AO EXTERIOR NUMA ÁREA SENSÍVEL COMO
A MILITAR. A NECESSIDADE DE ECONOMIA DE ESCALA SUGERE QUE A
INTEGRAÇÃO MILITAR REGIONAL SE FAÇA ATRAVÉS DA INTEGRAÇÃO
DAS INDÚSTRIAS DE DEFESA.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

CONCLUSÃO

• NÃO HÁ MOBILIZAÇÃO INDUSTRIAL SE NÃO HÁ INDÚSTRIA MILITAR

NACIONAL

• A PARTICIPAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS EM “OPERAÇÕES DE NÃO-

COMBATE” – MUITAS CHAMADAS ANTERIORMENTE DE “SUBSIDIÁRIAS”
– É CADA VEZ MAIS FREQÜENTE. O “EMPREGO POLÍTICO DO PODER
MILITAR” – QUE ENGLOBA AÇÕES COMO INFLUENCIAÇÃO, DISSUASÃO,
PERSUASÃO, COAÇÃO E COERÇÃO – TODAS SITUADAS AQUÉM DO
NÍVEL DE VIOLÊNCIA – É UM CONCEITO EXTREMAMENTE ÚTIL.
OUTROS “EMPREGOS DE NÃO-COMBATE” – OPERAÇÕES DE PAZ, DE
RESGATE, HUMANITÁRIAS E DE APOIO ÀS AUTORIDADES CIVIS – JÁ
SÃO PARTE INTEGRANTE DAS RESPONSABILIDADES DO PODER
MILITAR DA NAÇÃO.

(CONTINUA ...)
 (... CONTINUAÇÃO ...)

CONCLUSÃO

• HÁ NECESSIDADE DE UM AMPLO DEBATE SOBRE A

“TERCEIRIZAÇÃO” DAS FORÇAS ARMADAS.

• O GERENCIAMENTO DO MAR É UMA NECESSIDADE

PARA O PAÍS. A MARINHA DE GUERRA TEM UM PAPEL
FUNDAMENTAL, RECONHECIDO NESSE ADMIRÁVEL
DOCUMENTO QUE É “A AMAZÔNIA AZUL”.