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RESUMO
Como marca principal, o presente artigo apresenta traços históricos sobre o estigma em relação à loucura ou ao
louco, sendo devidamente tratado hoje como pessoa em sofrimento mental. Pessoas que sofrem de esquizofrenia,
depressão dentre tantos outros transtornos, trazem historicamente traços de sofrimento em consequência do
estigma e da desinformação da sociedade. O estigma não só fere seu tratamento, como também o seu convívio
social. Sendo assim, este projeto de extensão propõe uma intervenção sobre a existência, prevalência e dimensão
da intolerância com pessoas em sofrimento mental a partir da visão dos estudantes de diversos cursos da
Faculdade Ciências da Vida. Aos alunos da instituição, foi distribuído um termo de consentimento livre e
esclarecido, foi aplicado a estes um questionário contendo questões abertas e fechadas, a fim de se obter deles a
existência e, subsequentemente, as consequências da intolerância no seu convívio social, assim como as vias que
levam a tal comportamento. Esse estudo visa mostra a relação da sociedade com esses pacientes, utilizando-se de
um questionário como recurso para levantamento de dados sendo os indivíduos em sofrimento mental o público
alvo.
1 INTRODUÇÃO
1
Graduando de Psicologia da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas-MG; rafaelkakasilva@gmail.com
2
Graduanda de Psicologia da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas-MG; karine_goulart@hotmail.com
3
Graduanda de Psicologia da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas-MG; amandadamasio14@hotmail.com
4
Graduanda de Psicologia da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas-MG; polianepoliane6@gmail.com
5
Graduanda de Psicologia da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas-MG; lilianpsant@outlook.com
6
Graduanda de Psicologia da Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas-MG; rhaianny.rhenzia@gmail.com
2
De acordo com Cavestro e Rocha (2006, p. 265), estima-se que 15% a 25% dos
estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua
formação acadêmica, notadamente transtornos depressivos e de ansiedade. Um estudo
realizado na Nigéria envolveu estudantes universitários em geral, e a prevalência encontrada
de transtorno depressivo maior foi de 8,3%. No Brasil, a taxa de transtornos depressivos foi
de 15,6% entre estudantes da Faculdade de Medicina de Salvador.
2 METODOLOGIA
O estudo foi baseado em uma estratégia qualitativa e quantitativa, por meio de uma
pesquisa de campo, de caráter descritivo, onde buscou identificar o quanto e como a
intolerância interfere na saúde mental. A pesquisa bibliográfica também foi utilizada para dar
embasamento teórico ao trabalho. Foram selecionados, dentre os alunos da Faculdade
Ciências da Vida para compor a pesquisa, aproximadamente 20 participantes através de um
procedimento de amostragem aleatório, por conveniência, com a variável de idade entre 19 e
30 anos de idade, de ambos os sexos, residentes em área urbana no município de Sete Lagoas.
Os alunos solicitados a participar da pesquisa foram abordados na instituição por
pesquisadores membros do projeto e convidados a participar da mesma.
3
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Essa etapa consistiu em avaliar, dentro da amostra geral, os dados obtidos entre os
grupos masculino e feminino participantes da pesquisa, indiferente de curso que estejam
cursando. A amostra selecionada consiste em 9 (nove) participantes do sexo masculino com
idades entre 19 e 27 anos e 11 (onze) participantes do sexo feminino com idades entre 20 e 30
anos. Dentre os pontos principais da pesquisa, os primeiros itens analisados são o
conhecimento dos participantes sobre as seguintes questões:
Entre o grupo masculino, 46% afirmam conhecer ou ter algum convívio com alguma
pessoa em sofrimento mental e apenas um entre os nove participantes relatou ser uma pessoa
em sofrimento mental às vezes. O grupo feminino não apresenta um valor muito destoante de
participantes que afirmam conhecer ou ter convívio com pessoas em sofrimento mental, sendo
este de 54% do total. Entretanto, o número de participantes que se colocam como pessoa em
sofrimento mental entre as mulheres entrevistadas chega a 37% do total.
4 CONCLUSÃO
fatores em relação aos que declaram desconhecimento é próxima, indicando que quase a
metade dos entrevistados desconhece sobre o assunto. Entretanto, quando a análise considera
a avaliação dividida por cursos, os estudantes de Psicologia entrevistados unanimemente
afirmam conhecimento sobre o tema, fato esse um tanto quanto esperado, enquanto que
comparando com os estudantes de Engenharia, apurou-se que estes demonstram um nível
menor de conhecimento do tema.
REFERÊNCIAS