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PRESBÍTERO ANDRIELSON NEVES

ESTUDO SOBRE A APOSTASIA DOS ÚLTIMOS


TEMPOS
Dentre os sinais que proclamam a iminente volta de
Nosso Senhor Jesus Cristo, há que se ressaltar a apostasia
destes últimos dias. Essa rebelião aberta e declarada contra
o Cordeiro foi, energeticamente, denunciada pelo apóstolo
Paulo: “mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos
tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1).
Esta profecia vem se cumprindo de forma alarmante.
Igrejas são corrompidas por falsos mestres. Congregações
inteiras são subvertidas por profetas que se acham a serviço
de Satanás. Rebanhos são desviados da verdade por
doutores e teólogos que, apesar de seus muitos títulos
acadêmicos, não passam de tolos. E os seminários que
abandonaram a sã doutrina? E os púlpitos que se acham
comprometidos com o liberalismo teológico? A ação desses
agentes do inferno é tão nociva de tal forma daninha que, se
lhes for possível, corrompem até os próprios escolhidos (Mt
24.24).
Esta ultima hora requer vigilância, cuidado e muita
prudência! Vejamos, pois, alguns aspectos da apostasia que
já campeia pelo arraial dos santos.
I. O QUE É APOSTASIA
O termo apostasia vem da palavra grega apostasia, e
significa, neste caso, o abandono consciente e público da fé
que, de uma vez por todas, foi concedida aos santos (Jd 1.3).
A apostasia destes últimos dias visa atacar,
principalmente, os seguintes artigos de fé:
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A soberania de Deus (Jd 1.4);
A divindade de nosso Senhor Jesus Cristo - verdadeiro
homem e verdadeiro Deus, e único salvador e redentor da
humanidade (At 4.12); e:
A realidade da vinda de Cristo (2 Pe 3.1-10).
Através desta apostasia, objetiva o Diabo minar a
resistência da Igreja, induzido-a a deixar de ser Reino de
Deus para tornar-se numa simples organização.
Como a seguir veremos, “um dos primeiros sintomas da
apostasia é a perda do primeiro amor”.
II. O ESFRIAMENTO DO AMOR CRISTÃO
Das igrejas da Ásia Menor, a de Éfeso era a mais
conservadora e ortodoxa. Estava ela tão sedimentada
teologicamente, que era capaz, inclusive, de diferençar
entre um apóstolo verdadeiro e um falso. Não obstante toda
essa acuidade doutrinária, Éfeso estava preste a perder sua
primazia:
“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Lembra-te pois, de onde caíste, e arrepende-te, pois, e pratica as
primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu
lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.4,5).
A advertência de Nosso Senhor é gravíssima. Se a
ortodoxia bíblico-teológica não for acompanhada do
primeiro amor, nenhum valor terá. Pois a falta deste
acabará por lançar a Igreja nas garras do liturgismo, do
racionalismo e, finalmente, da apostasia. E esta terminará
por instigar os santos a se rebelarem, abertamente, contra
Deus. No sermão Profético, Jesus nos previne: “E, por se
multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12).

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Que a Igreja reavive o primeiro amor! Como o faremos?
Observando integralmente as demandas da Grande
Comissão: evangelizar, fazer missões, discípular. Mantendo
o amor fraternal; e devotando ao Senhor Jesus a mais
provada e ardente adoração. Menos do que isto é
inaceitável! A apostasia desta última hora não haverá de
resistir a uma igreja amorosa e fundamentada na Palavra de
Deus.
III. A DOUTRINA DE BALAÃO
Não foi somente Israel que teve problemas com a
doutrina de Balaão; teve-os também a igreja de Pérgamo.
Havia lá os que agiram como aquele profeta corrupto que,
por pouco, não levou os israelitas à ruína, conforme adverte
o Senhor Jesus ao pastor do rebanho da Ásia Menor: “Mas
umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem
a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços
diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da
idolatria e se prostituíssem” (Ap 2,14). Não é o que estamos
presenciando? Muitos são os mestres que, torcendo as
Escrituras e vendendo a alma ao Diabo, buscam introduzir
o mundo na Igreja, sob a alegação de que esta não pode
viver alheia à modalidade. Ora, ser contemporâneo da
própria época não significa compactuar com este século
nem se conformar com este sistema ímpio que aí está (Rm
12.1,2). Significa, antes de mais nada, falar de Cristo com
eficácia e poder à nossa geração.
Cuidado! A doutrina de Balaão continua a fazer estragos!
Seu objetivo é comprometer a Igreja com a cultura e com os
costumes deste século. Mantenhamos, pois, os laços que,
estreitando-nos às Sagradas Escrituras, forçam-nos a ser e a
reagir como a agência por excelência do Reino de Deus.
IV. O MISTICISMO HERÉTICO

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A apostasia dos últimos tempos vem sendo
caracterizada, também, por um misticismo herético e
extrabíblico. Embora pareça espiritual, é extremamente
nocivo à obra de Deus. Assim o Senhor Jesus o
desmascara:
“Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se
diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se
prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria” (Ap 2.20).
Na essência, esta profetisa em nada diferia de Balaão.
Seu objetivo era, através de postura falsamente piedosa,
induzir os crentes a um comportamento abominável.
Infere-se, do texto bíblico, que ela já havia conseguido,
inclusive, as rédeas do governo eclesiástico de Pérgamo.
Até o pastor achava-se em suas mãos.
O misticismo herético tem como principais
características:
Culto aos anjos (Cl 2.18).
Falsas profecias (Mt 24.11).
Prodígios de origem demoníaca (Mt 24.24).
Doutrinas de demônios (1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1).
Estejamos, pois, precavidos: nem sempre fervor
significa espiritualidade. Quando a congregação de Israel
apostatou da fé, no deserto, aquele ruidoso movimento
até parecia uma festa pentecostal; não passava, todavia,
de uma orgia desenfreada (Êx 32.6,18).
V. A PROSPERIDADE FATAL
Laodicéia é um tipo perfeito da Teologia da Prosperidade.
No auge de sua riqueza, afirmou o pastor dessa igreja: “Rico
sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” (Ap 3.17). Este

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arremedo de doutrina vem afrontando a simplicidade da
Igreja de Cristo, e torcendo, de forma escandalosa, a
Palavra de Deus.
A Teologia da Prosperidade atua como o braço
econômico da apostasia destes últimos tempos. Ensinando
os santos a endeusar os bens materiais em detrimentos dos
eternos, vão os seus proponentes ajudando incalculáveis
fortunas, a fim de subsidiar mentiras, enganos, heresias e
apostasias. Consciente, ou inconsciente, arrimam eles a
estrutura demoníaca sobre a qual o Anticristo acha-se a
construir o império.
Este arremedo de doutrina vem encontrando generosos
espaços em nossos púlpitos. E, assim, com a nossa
conivência, vai a Teologia da Prosperidade e suas
congêneres produzindo uma geração de crentes cegos,
despidos da graça e imperfeitos em suas convicções. Eles
supõem, à semelhança dos amigos de Jó, serem os bens
materiais a evidência maior das bênçãos e da aprovação
divinas.
Os proponentes da Teologia da Prosperidade amam a
bênção mais do que o abençoador; não têm a fé em Cristo,
trocaram-na eles por um pensamento enganosamente
positivo; determinando tudo, acham-se indeterminados em
sua esperança. Esperando em Cristo apenas nesta vida,
tornam-se os mais desgraçados dos homens.
CONCLUSÃO
Estejamos apercebidos, a fim de não sermos
surpreendidos pelo grande e terrível dia de Cristo. Se não
estivermos vigilantes, certamente seremos subvertidos pela
apostasia destes últimos tempos que, de forma desabrida e
ousada, vem substituindo a Palavra de Deus por doutrinas
de demônios.
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Você está firme na fé? Espera somente em Cristo? E se ele
vier neste instante, estará você preparado para recepcioná-
lo? Esta é a sua oportunidade! Renove a sua aliança com o
Cordeiro de Deus.

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