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Sumário
Introdução
2
2. COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
44
2.1. Risco de Imagem e Risco Legal .......................................................... 44
2.2. Controles Internos: Resolução CMN 2.554/98, artigo 1° ..................... 45
2.3. Segregação de atividades e política de segurança da informação ..... 46
2.4. Prevenção e combate à lavagem de dinheiro ou ocultação de bens,
direitos e valores. .......................................................................................... 47
2.4.1. Identificação dos clientes .............................................................. 47
2.4.2. Fases da lavagem de dinheiro ...................................................... 48
2.4.3. Pena ............................................................................................. 50
2.4.4. Comunicação ao COAF ................................................................ 51
2.4.5. COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras ........... 52
2.4.6. Quem está sujeito à lei e a regulamentação ................................. 52
2.4.7. Convenção de Viena .................................................................... 54
2.5. Normas e Padrões éticos .................................................................... 54
2.5.1. Utilização Indevida de Informações Privilegiadas ......................... 54
2.5.2. Confidencialidade ......................................................................... 55
2.5.3. Conflitos de Interesse. .................................................................. 55
2.6. Código de Divulgação de Produtos de Investimentos no Varejo. ........ 56
2.6.1. Ética. ................................................................................................ 56
2.6.2. Definições ..................................................................................... 57
2.6.3. Objetivo ........................................................................................ 59
2.6.4. Princípios Gerais .......................................................................... 59
2.6.5. Segurança e Sigilo das Informações ............................................ 60
2.6.6. Material Publicitário ...................................................................... 61
2.6.7. Material Técnico ........................................................................... 61
2.6.8. Avisos Obrigatórios....................................................................... 62
2.6.9. Divulgação de Informações via Site.............................................. 63
2.6.10. Conheça seu Cliente .................................................................... 63
2.6.11. Suitability ...................................................................................... 64
2.6.12. Selo ANBIMA ................................................................................ 65
2.8. Análise do perfil do investidor. ...................................................... 66
2.9. Decisões do Investidor na perspectiva de Finanças
Comportamentais ...................................................................................... 69
3
2.9.1.1. Heurísticas ............................................................................. 70
2.10. Fatores Determinantes para adequação dos produtos de
investimentos as necessidades dos investidores .......................................... 77
2.10.1. Objetivo do investidor e horizonte de investimento ....................... 77
2.10.2. Risco Versus Retorno ................................................................... 77
2.10.3. Diversificação, Risco Sistemático e não sistemático .................... 78
2.10.4. Conceito de orçamento pessoal e familiar .................................... 79
2.10.5. Patrimônio Líquido (Ativos e Passivos) e Índice de endividamento
80
3.1.4.3. Taxa TR ........................................................................................ 88
4.1. Ações ................................................................................................ 113
4.1.1. Assembleia Geral e Assembleia Extraordinária .......................... 115
4.1.2. Direitos dos acionistas ................................................................ 117
4.1.3. Direito de representação ............................................................ 118
4.1.4. Oferta Primária e Secundária ..................................................... 120
4.1.5. Precificação ................................................................................ 122
4.1.5.1. Estratégia de Precificação em ações ................................... 125
4.1.6. Conceitos Gerais de Práticas de Boa Governança Coorporativa 127
4.1.7. Tributação: .................................................................................. 130
4.2. Renda Fixa ........................................................................................ 131
4.2.1. Principais conceitos e características de instrumento de renda fixa:
131
Principais Títulos públicos e sua Característica ................................... 135
4.2.3. Títulos Privados Bancários ......................................................... 144
4.2.3.1. Certificado de Deposito Bancário – CDB ............................. 144
4.2.3.2. Letras Financeiras................................................................ 146
4.2.3.3. Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE............... 148
4.2.4. Títulos Corporativos.................................................................... 150
4.2.4.1. Debêntures........................................................................... 150
4.2.4.2. Debêntures Incentivadas ..................................................... 156
4.2.4.3. Nota Promissória .................................................................. 156
4.2.5. Títulos do Segmento Agrícola..................................................... 158
4.2.5.1. Cédula de Produtor Rural..................................................... 158
4.2.5.2. LCA ...................................................................................... 159
4
4.2.5.3. Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio .............. 160
4.2.5.4. Certificado de Recebíveis do Agronegócio .......................... 161
4.2.6. Títulos do Segmento Imobiliário ................................................. 162
4.2.6.1. Certificado de Recebíveis Imobiliários ................................. 162
4.2.6.2. LCI- Letra de Crédito Imobiliário .......................................... 163
4.2.6.3. Cédula de Crédito Imobiliário ............................................... 164
4.2.6.4. RESUMO DOS PRINCIPAIS TÍTULOS DO SEGMENTO
IMOBILIÁRIO E AGRÍCOLA ................................................................. 164
4.2.7. Operações Compromissadas ..................................................... 165
4.2.8. Caderneta de poupança ............................................................. 166
4.2.9. Resumo RENDA FIXA ................................................................ 167
4.3. Fundo Garantidor de Crédito ............................................................. 168
4.4. Derivativos ........................................................................................ 170
4.4.1. Mercado a Termo ....................................................................... 172
4.4.2. Mercado Futuro .......................................................................... 173
4.4.3. SWAP ......................................................................................... 174
4.4.4. Opções ....................................................................................... 175
4.4.5. Contratos futuros de balcão sem entrega física (NDF – Non
Deliverable Forward)................................................................................ 182
4.4.6. Tributação em derivativos ........................................................... 182
4.5. COE - Certificado de Operações Estruturadas ................................. 183
Um COE foi emitido com a seguintes premissas ............................ 184
Compra de 3 ações: Vale, Petrobrás e Banco do Brasil, com vencimento
em 3 anos; ......................................................................................... 184
Cenário I -
; ...................................................................... 184
Cenário II -
................................................................................ 184
Cenário III -
........ 184
Cenário IV -
.................................................. 184
4.6. Sistemas e Câmeras de Liquidação e Custódia (Clearing House) .... 186
4.7. Sistema de Pagamentos Brasileiros – SPB ...................................... 188
5
4.8. Principais Instituições: Funções e Principais Características ............ 189
4.9. Companhia Securitizada ................................................................... 193
5. FUNDO DE INVESTIMENTO E FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS
194
5.2. Registro dos fundos .......................................................................... 196
5.3. (CHINESE WALL) SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS
PRÓPRIOS E DE TERCEIROS – Barreira de Informação ......................... 197
5.4. Assembleia geral de cotistas (competências e deliberações) ........... 198
5.4.1. Convocação da Assembleia ....................................................... 199
5.4.2. Assembleia geral ordinária (AGO) e Assembleia geral extraordinária
(AGE) 199
5.5. Direitos e obrigações dos condôminos.............................................. 200
5.6. Informações relevantes (Disclaimers) ............................................... 202
5.7. Obrigações dos Administrador de um fundo de investimento ........... 203
5.7.1. Regras gerais sobre divulgação de informação: ......................... 203
5.8. Segregação de funções e responsabilidades: ................................... 204
5.9. Tipos de fundos: ................................................................................ 205
5.10. Tipos de Taxas .............................................................................. 208
5.11. Despesas ....................................................................................... 209
5.12. Documentos dos fundos ................................................................ 210
5.13. Gestão de Recursos ...................................................................... 215
5.14. PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO 218
5.14.1. FUNDOS DE RENDA FIXA ........................................................ 218
5.14.2. FUNDO DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO.......................... 219
5.14.3. FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADOS ........................ 220
5.14.4. FUNDOS DE RENDA SIMPLES................................................. 221
5.14.5. FUNDOS DE RENDA FIXA DE DIVIDA EXTERNA ................... 222
5.14.6. FUNDO CAMBIAL ...................................................................... 223
5.14.7. FUNDO DE AÇÕES ................................................................... 224
5.14.8. FUNDOS MULTIMERCADOS .................................................... 226
5.14.9. FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO ............................................... 226
5.14.10. FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE
INVESTIMENTO ...................................................................................... 227
5.14.11. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM ÍNDICE DE MERCADO –
FUNDOS DE ÍNDICE............................................................................... 228
6
5.14.12. FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO (FII) .................... 229
5.14.13. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS
(FIDC E FIC-FIDC) .................................................................................. 232
5.14.14. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP ..... 234
5.14.15. FUNDOS OFF-SHORE .............................................................. 235
5.15. COME-COTAS............................................................................... 236
5.16. MARCAÇÃO A MERCADO............................................................ 237
5.17. DIVULGAÇÃO DE RENTABILDIADE ............................................ 237
5.18. CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO ANBIMA –
NÍVEIS 1, 2 E 3. .......................................................................................... 238
5.19. RESUMÃO FUNDOS DE INVESTIMENTO ................................... 242
Fundos Passivos ......................................................................................... 242
Fundos ATIVOS .......................................................................................... 243
6. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL E VGBL................. 244
6.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS QUE INFLUENCIAM O PRODUTO
244
6.2. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL) .................... 247
6.3. VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES(VGBL) ......................... 247
6.4. Regimes de Tributação (Imposto de Renda) ..................................... 248
7. MENSURAÇÃO E GESTÃO DE PERFORMANCE E RISCOS
(PROPORÇÃO: DE 10% A 20%) ......................................................... 250
7.1. Risco ................................................................................................. 250
7.1.1. TAXA LIVRE DE RISCO ............................................................. 251
7.2. Tipos de Riscos ................................................................................. 251
7.3.2. Gestão de Risco de Carteiras ..................................................... 273
7.3.3. Risco x Retorno .......................................................................... 278
7.3.4. Prazo x Risco x Retorno ............................................................. 283
7.3.5. RESUMO DO MÓDULO ............................................................. 287
7.4. Regimes de Tributação (Imposto de Renda) ..................................... 289
Módulo Adicional – Tributação................................................................. 291
Tributação em “Fundo de Investimento” .................................................. 291
A ÚNICA exceção para esta regra são os fundos que possuem a sistemática
do “COME-COTAS”, na qual irá ocorrer a cobrança 15% ou 20%
anualmente, cobrados semestralmente (Maio e Novembro) e esta cobrança
irá afetar a quantidade de cotas, reduzindo a quantidade de cotas......... 291
7
O único fundo que não cobra IOF, é o fundo de ações, os demais seguem a
regra de cobrança para resgates até 29 dias. ......................................... 291
Investimentos Isentos de IMPOSTO de RENDA para pessoa física (Renda
Fixa): 292
• LCI; ............................................................................................. 292
• LCA;............................................................................................ 292
• Poupança (isento para pessoa física e jurídica sem fins lucrativos);
292
• Debêntures incentivadas ............................................................ 292
Tributação de IMPOSTO de RENDA para pessoa física (Renda Fixa) ... 292
Tabela Regressiva ................................................................................... 292
IOF: Fica isento após 30 dias da data da aplicação ................................ 292
292
Tributação em compra e venda de Ações ............................................... 293
Ex.: Investidor teve prejuízo de R$ 10.000,00 no mês anterior, porém neste
mês ele ganhou R$ 10.000,00, este investidor está isento do pagamento do
imposto de renda. .................................................................................... 294
Tributação em Previdência Privada ......................................................... 294
8
Introdução
Este material foi desenvolvido para você que deseja mudar sua vida e
carreira. Voltado para a certificação CPA-20 Anbima o mesmo busca aliar o
conteúdo com a prática oferecendo conteúdo dinâmico desenvolvido através do
programa detalhado da Certificação Anbima CPA-20. O conteúdo do material
busca aliar o melhor conteúdo bibliográfico para te apoiar no alcance da sua
certificação. Material Atualizado com o conteúdo 01/07/2019.
A prova da CPA-20 é desenvolvida com 60 questões, com total de 2:30
horas de prova. A estrutura da prova é extremamente conceitual, sendo assim
não é necessário realizar cálculos na prova sendo somente cobrado o
conhecimento dos conceitos apresentados neste material. É necessário obter
70% dos acertos para ser profissional ANBIMA CPA-20, sendo assim são 42
acertos questões certas para alcançar a sua certificação.
9
1. Sistema Financeiro Nacional e seus Participantes
10
Figura: Função Básica do Mercado Financeiro
11
1.2.1. Conselho Monetário Nacional – CMN
12
• Coordenar sua própria política com a política de investimentos do
Governo Federal;
• Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das atividades
de instituições monetárias, bancárias e creditícias, bem como a aplicação das
penalidades previstas;
• Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos,
comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços
bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco Central do Brasil,
assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem a promover
atividades rurais;
• Disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial.
• Autorizar emissões de papel moeda, para adequar o volume de
pagamentos as necessidades da economia nacional.
• Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou
corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionário de origem interna ou externa,
as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos
conjunturais.
13
1.2.2. Banco Central do Brasil – BACEN
14
• Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros
e de capitais;
• Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.
A composição de membros do Bacen é escolhida pelo Presidente da
República e sujeita à aprovação no Senado. É administrada pelos seguintes
Membros:
• Presidente
• 8 Diretores
O BC é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi
criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e
atribuições.
15
Demais Funções:
• Estimular investimentos no mercado acionário, poupança, e
investimentos em valores mobiliários.
• Fixar e implementar as diretrizes e normas do mercado de valores
mobiliário.
• Assegurar o funcionamento das bolsas de valores e mercado de
balcão organizado.
• Proteger os titulares contra ação fraudulenta, atos ilegais e
manipulação de preço.
• Fiscalizar a emissão, registro, distribuição e a negociação de
Títulos emitidos por Sociedade Anônimas de Capital aberto.
• Presidente
• 4 Diretores
16
A CMV é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda.
17
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o
mercado;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as
atividades que por este forem delegadas;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
18
• Autorizar:
a) a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de
previdência complementar, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e
regulamentos de planos de benefícios;
b) as operações de fusão, de cisão, de incorporação ou de qualquer outra
forma de reorganização societária, relativas às entidades fechadas de
previdência complementar;
c) a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e
instituidores, bem como as retiradas de patrocinadores e instituidores; e
d) as transferências de patrocínio, grupos de participantes e assistidos,
planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência
complementar;
• Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência
complementar com as normas e políticas estabelecidas para o segmento;
• Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades
fechadas de previdência complementar, bem como nomear interventor ou
liquidante, nos termos da lei
• Nomear administrador especial de plano de benefícios específico,
podendo atribuir-lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma
da lei;
• Promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de
previdência complementar e entre estas e seus participantes, assistidos,
patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem
submetidos na forma da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996;
• Enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da
Previdência Social e, por seu intermédio, ao Presidente da República e ao
Congresso Nacional;
• Adotar as demais providências necessárias ao cumprimento de
seus objetivos.
19
A composição de membros da PREVIC é indicada pelo Ministério da
Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República. É administrada
pelos seguintes Membros:
• 1 Diretor-Superintendente;
• 4 Diretores, escolhidos dentre pessoas de ilibada reputação e de
notória competência.
20
1.2.6. Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de capitais - ANBIMA.
Papel da ANBIMA
Obs.: O código de conduta da Anbima jamais irá se sobrepor a LEI. Sendo assim
é um condigo de conduta que deve ser conduzido.
• Informar;
• Representar;
• Autorregular;
• Educar;
21
Provedora de informações sobre os segmentos de mercado nas quais
representa. Produz e divulga um conjunto de relatórios, estatísticas,
estudos, rankings, referências de preços e de índices, além de uma
série de ferramentas de consulta que é oferecido aos associados e ao
mercado.
22
OBS: O Código Anbima se refere quanto a distribuição e negociação de
valores mobiliários (Investimentos) de acordo com a LEI 6.385 e as
regulamentações da (CVM) com o objetivo de proporcionar a adequada
transparência a este mercado.
23
O Código de Regulação e Melhores Práticas está embasado em três
pilares que serão abordados abaixo:
• Objetivo;
• Obrigatoriedade;
• Legislação;
24
Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para o
Programa de Certificação Continuada
Fonte:www.anbima.com.br/data/files/92/36/9F/4D/9B7675106582A275862C16A8/Codigo_Certi
ficacao_20150620_1_.pdf
25
Princípios e padrões de conduta exigidos das instituições participantes
26
1.2.6.1.1. Padrões de Conduta
27
Principais Padrões de Conduta em relação ao investidor (Eu com o
investidor devo):
1.2.6.2.1. Objetivo
28
IV. Promover a qualificação das instituições e de seus profissionais
envolvidos na atividade de Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo;
V. Comprometer-se com a qualidade da atuação na distribuição de
produtos e serviços;
Fonte:
www.anbima.com.br/data/files/8E/B5/49/46/730D851093995C8569A80AC2/Codigo-
Varejo-04-11-16.pdf
29
1.2.6.2.2. Princípios gerais.
Neste Próximo tópico você deve se atentar as frases que são exigidas e
que devem estar informadas em todos os materiais de divulgação de
investimento que TODOS os bancos e corretoras que estão filiadas a ANBIMA
seguir este modelo.
30
As instituições participantes devem, no que diz respeito à publicidade e
divulgação de material técnico de Produtos de Investimento:
31
Toda publicidade, exceto aquela veiculada em rádio ou short message
service (SMS), deve obedecer às seguintes regras na divulgação de avisos ao
Investidor:
32
Sem prejuízo das demais regras dispostas neste código, todo material de
publicidade quando direcionado a um único Produto de Investimento deve
possuir o seguinte conteúdo mínimo sobre o produto:
I. Público-alvo;
II. Classificação de risco. (Conservador, Moderado, Agressivo)
III. Características do produto;
IV. Informações sobre os canais de atendimento;
V. Endereço para o portal de educação financeira da ANBIMA “Como
Investir” (www.comoinvestir.com.br) e/ou portal de educação financeira da
instituição participante, quando se tratar de material de publicidade
disponibilizado na internet;
33
1.2.7. Principais Intermediários Financeiros
34
Figura: Função Básica do Banco comercial
35
1.2.7.2. Banco de Investimento
36
Para melhor entendimento dos participantes do banco de investimento:
37
Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas
carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco
público. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista.
Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco"
(Resolução CMN 2.099, de 1994).
38
Considerações importantes sobre estas empresas:
• Uma corretora pode atuar por conta própria;
• Pode atuar como agente Fiduciário (pode representar os
investidores garantindo seus interesses);
• Sua principal função é dar liquidez e segurança ao mercado
acionário;
• Podem administrar fundos e clubes de investimento;
• Podem Intermediar operações com câmbio (compra e venda de
moeda estrangeira);
• Investidores Profissionais;
• Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em
valor superior a R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua
condição de investidor qualificado mediante termo próprio;
• As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de
qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como
requisitos para o registro de agentes autônomo de investimento, administradores
de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários em relação a seus
recursos próprios.
39
1.2.9.2. Investidores profissionais
40
1.2.10. Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC
41
DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO:
42
São classificados no segmento de renda variável até 49% do patrimônio em
renda variável:
I - as ações de emissão de companhias abertas e os correspondentes bônus de
subscrição, recibos de subscrição e certificados de depósito;
II - as cotas de fundos de índice, referenciado em cesta de ações de companhias
abertas, admitidas à negociação em bolsa de valores;
III - os títulos e valores mobiliários de emissão de sociedades de propósito
específico (SPE);
IV - as debêntures com participação nos lucros;
43
2. COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E ANÁLISE DO
PERFIL DO INVESTIDOR
Risco de Imagem
Este tipo de risco ocorre quando a opinião pública sobre uma empresa é
negativa, tanto pelas suas ações como por seus produtos ou ainda seu histórico.
Isso pode ocorrer por diversos motivos. Veja os principais motivos de risco de
imagem:
44
Risco Legal
45
2.3. Segregação de atividades e política de segurança da
informação
46
2.4. Prevenção e combate à lavagem de dinheiro ou
ocultação de bens, direitos e valores.
47
2.4.2. Fases da lavagem de dinheiro
48
• Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente
ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam investir em
empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo tais
sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-
se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.
49
Fases Lavagem de Dinheiro
2.4.3. Pena
50
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
51
Obs: Toda operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10.000,00 deve ficar
registrada no banco. A operação que for igual ou acima de R$ 10 mil e SUSPEITA deve ser
reportada ao COAF, através do SISCOAF.
52
I - A captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de
terceiros, em moeda nacional ou estrangeira;
II – A compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro
ou instrumento cambial;
III - A custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação,
intermediação ou administração de títulos ou valores mobiliários;
53
2.4.7. Convenção de Viena
Ex.: Este mesmo analista por possuir esta informação, faz operações no
mercado financeiro em prol de benefício próprio ou repassando estas
informações a terceiros em busca de ganhos financeiros.
54
Front Runner: O Front Runner é o indivíduo ou instituição que se utiliza
de ordens de clientes para o seu próprio benefício, realizando antes para si
próprio a operação ordenada pelo cliente.
2.5.2. Confidencialidade
55
2.6. Código de Divulgação de Produtos de Investimentos
no Varejo.
2.6.1. Ética.
http://www.anbima.com.br/data/files/3E/D5/9F/F1/F9C575106582A27586
2C16A8/Codigo-ANBIMA-de-Regulacao-e-Melhores-Praticas-de-Fundos-de-
Investimento_1_.pdf
56
2.6.2. Definições
57
X. Material Publicitário: material que tenha como objetivo estratégia comercial
e mercadológica, divulgado pelas Instituições Participantes por qualquer meio de
comunicação disponível e destinado a investidores ou potenciais investidores;
XI. Material Técnico: material de suporte técnico a uma decisão de
investimento, divulgado pelas Instituições Participantes por qualquer meio de
comunicação disponível e destinado a investidores ou potenciais investidores;
XII. Produtos Automáticos: aqueles que possuem a funcionalidade de
aplicação e resgate automático, conforme saldo disponível na conta corrente do
investidor;
XIII. Produtos de Investimento: títulos, valores mobiliários, direitos e outros
instrumentos de emissor público ou privado, regulados pela Comissão de
Valores Mobiliários e/ou pelo Banco Central do Brasil;
XIV. Organismos de Supervisão: a Comissão de Acompanhamento para
Distribuição de Produtos de Investimento e o Conselho de Regulação e Melhores
Práticas para Distribuição de Produtos de Investimento, ambos previstos no
Título IV deste Código;
XV. Propaganda Institucional: todo material utilizado pelas Instituições
Participantes e empresas do mesmo conglomerado ou grupo econômico com o
objetivo de estratégia mercadológica e que mencione em seu conteúdo a
Distribuição de Produtos de Investimento;
XVI. Regulação: normas legais, infralegais e de autorregulação que abrangem
a Distribuição de Produtos de Investimento;
XVII. Veículo de Investimento: Fundos de Investimento e Carteiras
Administradas constituídos com o objetivo de investir recursos obtidos junto a
um ou mais investidores.
58
2.6.3. Objetivo
59
IV. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras
e princípios contidos neste Código, na regulação pertinente e/ou nas demais
regras estabelecidas pela ANBIMA;
V. Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e
profissional;
VI. Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca dos riscos
e consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento;
VII. Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Distribuição de Produtos de
Investimento, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados
às atribuições específicas de cada uma das Instituições Participantes
estabelecidas em contratos, regulamentos e na regulação vigente;
VIII. Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que
desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento
atuem com imparcialidade, conheçam o código de ética da Instituição
Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; e
IX. Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse que possam
afetar a imparcialidade das pessoas que desempenhem funções ligadas à
Distribuição de Produtos de Investimento.
60
As Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento
escrito, regras e procedimentos para assegurar o disposto no caput, incluindo,
no mínimo:
61
V. Tributação aplicável;
VI. Classificação de risco do produto, nos termos estabelecidos pela Diretriz
ANBIMA de Suitability;
VII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os
riscos de liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável; e
VIII. Informações sobre os canais de atendimento.
II. Caso faça referência a Produtos de Investimento que não possuam garantia
do fundo garantidor de crédito:
62
2.6.9. Divulgação de Informações via Site
63
I. Procedimento adotado para aceitação de investidores, incluindo procedimento
para análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos
investidores;
II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua
residência, local de trabalho ou instalações comerciais;
III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das
informações, dados e movimentações dos investidores;
IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da regulação em vigor;
V. Procedimento adotado para identificar a pessoa natural caracterizada como
beneficiário final, nos termos da regulação em vigor;
VI. Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos riscos
envolvidos;
2.6.11. Suitability
64
IV. Comunicação com o investidor: descrição detalhada dos meios, forma e
periodicidade de comunicação utilizada entre a Instituição Participante e o
investidor para:
a. Divulgação do seu perfil de risco após coleta das informações; e
b. Divulgação referente ao desenquadramento identificado entre o perfil do
investidor e seus investimentos, a ser efetuada sempre que verificado o
desenquadramento;
V. Procedimento operacional: descrição detalhada dos procedimentos
utilizados para a aferição periódica entre o perfil do investidor e seus
investimentos;
VI. Atualização do perfil do investidor: descrição detalhada dos critérios
utilizados para atualização do perfil do investidor, incluindo a forma como a
Instituição Participante dará ciência desta atualização;
VII. Controles internos: descrição detalhada dos controles e mecanismos
adotados pela Instituição Participante, observada a seção I do capítulo V deste
Código, para o processo de Suitability com o objetivo de assegurar a efetividade
dos procedimentos estabelecidos pela instituição.
65
2.8. Análise do perfil do investidor.
66
A Instituição deve atualizar as informações relativas ao perfil de seus
clientes em intervalos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses.
67
Perfil Arrojado: Clientes com alta tolerância a riscos, baixa ou nenhuma
necessidade de liquidez no curto/médio prazo e que estejam dispostos a
aceitar as oscilações dos mercados de risco (e possíveis perdas) na busca
por retornos diferenciados no longo prazo.
68
Termo de Investidor Qualificado: poderá ser preenchido apenas pelos
clientes Pessoa Jurídica que declaram essa condição, afirmam que a empresa
possui investimentos financeiros no valor superior à R$ 1 MM e ainda atestam
possuir conhecimento suficiente sobre os mercados financeiro e de capitais, de
modo a estarem dispensados da obrigação do Banco de verificar a adequação
dos produtos, serviços ao seu Perfil de Investimento;
69
• Aplicar em um fundo de ações em um momento ruim de mercado,
resgatar após as primeiras quedas e nunca mais reaplicar nesse tipo de
investimento.
• Ler uma reportagem em uma revista ou jornal, sobre determinado
ativo financeiro ou instituição financeira, e em seguida decidir investir nesse
ativo.
2.9.1.1. Heurísticas
70
Disponibilidade:
71
Representatividade:
72
Ancoragem
73
superestimar a probabilidade de eventos conjuntivos leva a um injustificado
otimismo na avaliação da propensão de que planos serão bem-sucedidos ou que
projetos serão finalizados no prazo”.
• Excesso de confiança: em análise de decisão, especialistas
frequentemente são requisitados a expressar suas crenças em relação a uma
quantidade, tal como o valor médio do índice da Bolsa de Valores em um
determinado dia, na forma de distribuição de probabilidade. “Tal distribuição é
geralmente construída por meio da solicitação para que as pessoas selecionem
valores que correspondam a percentis específicos na sua distribuição de
probabilidade subjetiva”.
Aversão à perda
74
Em investimentos isso acontece quando decidimos manter investimentos
não lucrativos e vender investimentos com ganho.
Efeitos de estruturação
75
Resumo Finanças Comportamentais
76
2.10. Fatores Determinantes para adequação dos
produtos de investimentos as necessidades dos
investidores
77
PRAZO MÉDIO RISCO (Volatilidade) RETORNO
78
Risco Sistemático (Risco não Diversificável): O Risco Sistemático é
aquele que afeta a economia de uma forma geral. Está intimamente ligada à
expectativa geral.
Afeta todos os
Risco Sistemático
ativos do mercado
RISCO
MERCADO
Fórmula:
79
Se as receitas forem maiores que as despesas haverá sobra de recursos
que poderão ser aplicados a fim de receber rendimentos.
Ativos são entendidos como os bens e direitos que uma empresa possui
e estão diretamente ligados com a capacidade da mesma em gerar resultados
financeiros.
Passivos são entendidos como as despesas contraídas pela empresa a
fim de financiar a sua atividade produtiva (atividade fim).
Patrimônio Líquido está diretamente ligado ao capital dos sócios.
Fórmula:
80
3. Noções de Economia e Finanças
3.1.1. PIB
81
Conceito do Cálculo do PIB:
3.1.2.1. IPCA
82
Participação Percentual no Cálculo do IPCA
83
IGP-DI: É medido entre o 1° (primeiro) e último dia do mês.
IGP-M: É medido entre o 21° dia do mês anterior ao 20° dia do mês atual.
Taxa de Câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta
no preço de uma delas medido em relação à outra.
Ex: O preço do dólar esta R$ 3,50, quer dizer que 1 Dólar é equivalente a
R$ 3,50, para trocar o Real pelo Dólar é necessário possuir R$ 3,50.
84
Conceito de valorização do Dólar
85
Figura: Impactos do Dólar
A taxa Selic meta é quem regula a taxa Selic Over, como as demais taxas
de juros de toda economia como exemplo da taxa CDI, DI.
86
usa o imóvel como garantia até liquidar o financiamento, os bancos usam os
títulos adquiridos do Banco central como garantia.
Diante das explicações dos conceitos de Taxa Selic Meta e Taxa Selic
Over, abaixo será apresentado como funciona na pratica. O Copom decide a
taxa de Juros Selic, e assim esta taxa é utilizada como parâmetro para formar
de remuneração da taxa CDI e Taxa Selic Over.
15.00%
10.00%
SELIC
CDI
5.00%
0.00%
87
3.1.4.2. Taxa DI / CDI
Taxa DI: é uma das taxas de juros praticadas nos empréstimos entre
instituições financeiras. Todos os dias, bancos que ficam com o caixa negativo
podem recorrer ao mercado interbancário para fazer empréstimos com os
bancos que têm sobra de caixa.
3.1.4.3. Taxa TR
88
3.2. Políticas do Sistema Econômico
89
Figura: Exemplo de Metas para Inflação
90
• Operações de Redesconto: Operação de concessão de um
empréstimo por parte de um Banco Central a um banco comercial, para resolver
situações de dificuldades de tesouraria. Esse empréstimo é remunerado à
designada taxa de desconto. Essa operação é uma ferramenta do Banco Central
para regular a oferta monetária de um país. Se o Banco Central decide aumentar
as taxas de juros de uma operação de redesconto, fica mais difícil para um banco
comercial aumentar sua reserva monetária, diminuindo assim os ativos em
circulação. Porém, caso as taxas de juros para essa operação diminuam, é
facilitado o empréstimo aos bancos comerciais, aumentando a reserva monetária
e facilitando a concessão de crédito a seus clientes.
91
Política monetária contracionista: consiste em reduzir a oferta de
moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos no setor
privado. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a economia
está a sofrer alta inflação, visando reduzir a procura agregada e,
consequentemente, o nível de preços.
“Política Expansionista”
“Política Contracionista”
3. 4. 2.
92
3.2.2.1. COPOM – Comitê de Política Monetária
93
Dentro da Política Fiscal há duas visões sobre as contas do setor público,
que são: Superávit/Déficit Primário e Superávit/Déficit Nominal.
Receitas Despesas
operacionais
Impostos (não Resultado
arrecadados financeiras)
Primário
Despesas
com juros
sobre a
Dívida
Pública
Resultado
Nominal
94
Superávit/Déficit primário: É o resultado da atividade pública sem as
despesas de pagamento da dívida pública (Juros).
Superávit/Déficit Nominal: É o resultado da atividade pública com o
pagamento das dívidas pública (Juros).
95
“Política Expansionista”
IMPOSTOS DESPESA
PÚBLICA
“Política Contracionista”
IMPOSTOS DESPESA
PÚBLICA
6.
5.
96
É papel do Banco Central é adotar medidas para evitar a volatilidade
que é a variação rápida do valor da moeda.
Existem três regimes de câmbio diferentes que os governos podem
adotar:
97
Exemplo: Câmbio Flutuante Sujo
98
Regime de câmbio híbrido: A mistura do câmbio fixo e câmbio flutuante.
Valorização do Dólar
99
Desvalorização do Dólar
100
Reserva internacional: são os depósitos em moeda estrangeira
dos bancos centrais e autoridades monetárias. São ativos dos bancos centrais
que são mantidos em diferentes reservas, como o dólar americano, o euro ou
o iene, e que são utilizados no cumprimento dos seus compromissos financeiros,
como a emissão de moeda, e para garantir as diversas reservas bancárias
mantidas num banco central por governos ou instituições financeiras.
A) Conta Corrente:
Engloba os registros de três outras contas: a balança comercial, a conta
de serviços e rendas e as transferências unilaterais:
• Balança comercial:
Registra o comércio de bens, na forma de exportações e importações.
Quando as exportações são maiores que as importações temos um
superávit na Balança Comercial.
Um déficit ocorre quando as importações são maiores que as
exportações.
• Conta de Serviços e Rendas:
Inclui os pagamentos/recebimentos relacionados com o comércio de
bens, como fretes e seguros, as receitas/despesas com viagens internacionais,
o aluguel de equipamentos, os serviços governamentais, a exportação e
importação de serviços e o pagamento/recebimento de juros e de lucros e
dividendos.
• Transferências Unilaterais:
Contabilizam o saldo líquido das remessas de recursos ou doações feitas
entre residentes no Brasil e residentes em outros países.
101
B) Conta de Capitais:
Registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por
residentes no Brasil e a venda de ativos brasileiros a estrangeiro;
102
Cálculo:
103
Fórmula:
Ex.: Qual a taxa equivalente ao mês de uma aplicação que oferece uma rentabilidade
de 12% ao ano?
iq = [( 1 + 0,12 ) ^ 1/12]-1
iq = 0,94%
Fórmulas:
104
3.3.3. Capitalização Simples e capitalização composta.
105
Capitalização Composta: Os juros incidem sobre o capital acrescido os
juros de período anterior. Famoso Juros sobre Juros.
Fórmula:
106
3.3.4. Fluxo de pagamentos, relações e conceitos
107
3.3.4.2. Fluxo de Caixa: Cupom e Amortizações
108
3.3.4.3. Zero Cupom
Tipo de título que não paga nenhum juro durante o seu prazo de duração.
O rendimento total, acrescido do valor principal que foi investido, será pago no
vencimento do título.
109
3.3.4.5. Taxa Interna de retorno (TIR)
Neste caso se o cliente desejar investir nas ações e não obter o ganho
esperado, o custo de oportunidade seria a possibilidade de investir com ganho
certo no título pré-fixado.
110
3.3.4.8. Custo médio Ponderado de Capital
Formula:
111
3.3.4.10. Retorno Histórico
RENTABILIDADE RENTABILIDADE
OBSERVADA ESPERADA
PASSADO FUTURO
112
4. Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa
Este módulo equivale de 17% a 25% do conteúdo que cairá em sua prova.
Este módulo busca apresentar o conhecimento de produtos de renda Fixa e
Variável, mostrando os principais investimentos neste mercado e suas
características.
4.1. Ações
113
Ação ordinária: É um tipo de ação que garante poder de voto dentro da
empresa. Este tipo de acionista pode votar durante as assembleias (reunião)
sendo assim é uma modalidade de ação na qual o acionista possui poder de
decisão dentro da empresa.
Obs.: Caso a companhia fique três (3) anos sem pagar dividendos, as
ações preferenciais passam a ter direito de voto.
114
Direito do acionista
Assembleia Geral
Nos termos do art. 124 da lei 6.404/76 a Assembleia Geral deve ocorrer
anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício
social, deverá haver 1 (uma) assembleia geral para:
115
A companhia aberta deverá enviar à CVM edital de convocação da
assembleia geral ordinária, em até 15 (quinze) dias antes da data marcada
para a sua realização ou no mesmo dia de sua primeira publicação, o que
ocorrer primeiro.
Assembleia Extraordinária
116
4.1.2. Direitos dos acionistas
117
Bonificação: Uma bonificação é um pagamento feito por uma empresa
aos seus acionistas, em espécie ou em ações. Normalmente, o valor da
bonificação é deliberado na assembleia geral e corresponde à uma parte dos
lucros da empresa que ficaram retidos na conta de reservas da empresa.
Acionista Controlador
Acionista Minoritário
118
I. Participar nos lucros sociais, recebendo dividendos, juros sobre o capital
e bonificações;
II. Comparecer às assembleias e, conforme a espécie da ação, votar;
III. Ter acesso às demonstrações financeiras da companhia, às informações
eventuais (ex.: fatos relevantes) e periódicas (como o Formulário de Referência)
e aos seus atos societários;
IV. Fiscalizar, na forma da Lei das Sociedades por Ações, a gestão dos
negócios sociais;
V. Receber extratos de sua posição acionária;
VI. Exercer eventuais direitos de subscrição;
VII. Participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;
VIII. Dispor dos meios e procedimentos legais para fazer assegurar os seus
direitos, que não podem ser afastados pelo estatuto;
Tag along
O tag along garante que o comprador das ações dos controladores, faça
uma oferta pública aos acionistas minoritários, por 100% do valor pago pelas
ações dos controladores para o nível de governança corporativa tipo novo
mercado, 100% das ações ON e PN para o tipo nível 2 e 80% do valor para as
ações ON conforme a legislação para o tipo Nível 1. Cabe aos minoritários
aceitarem ou não a proposta.
O tag along é previsto na legislação brasileira (Lei das S.A., n° 6.404/76
Artigo 254-A) e assegura que a alienação, direta ou indireta, do controle
acionário de uma companhia somente poderá ocorrer sob a condição de que o
acionista adquirente se obrigue a fazer oferta pública de aquisição das demais
ações ordinárias, de modo a assegurar a seus detentores o preço mínimo de
80% do valor pago pelas ações integrantes do bloco de controle.
119
4.1.4. Oferta Primária e Secundária
120
Diluição
121
4.1.5. Precificação
122
ÍNDICE PREÇO/LUCRO DE UMA EMPRESA – (P/A)
CÁLCULO DO EV/EBITDA
123
ANÁLISE TÉCNICA (GRÁFICA)
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
124
4.1.5.1. Estratégia de Precificação em ações
PREÇO QUANTIDADE
AÇÃO AÇÃO
PREÇO QUANTIDADE
AÇÃO AÇÃO
AÇÃO
125
Desdobramento (split): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o
valor da ação. (Objetivo: dar maior liquidez).
Quando a empresa decide fazer o desdobramento 2:1 sua ação agora irá
valer R$50,00 e a empresa possuirá 20 ações no seu capital social.
PREÇO QUANTIDADE
AÇÃO AÇÃO
126
4.1.6. Conceitos Gerais de Práticas de Boa Governança
Coorporativa
• Transparência;
• Equidade de tratamento dos acionistas;
• Prestação de contas e responsabilidade corporativa;
• Boas práticas de governança corporativa logram aumentar o valor
de uma companhia, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua
perenidade;
127
Novo mercado, Nivel 2 e Nivel 1
128
129
4.1.7. Tributação:
Tributação em ações:
130
Compensação de perdas: É a possibilidade de ficar isento do pagamento
de imposto de renda por ter tido prejuízo em determinado mês, porém só é
possível ficar isento caso tenha auferido perda de capital em operações com
ações no mês atual e em meses anteriores.
131
Formas de Remuneração:
132
Exemplo de título COM cupom: Investir 1.000 por 5 anos, receber
durante esse período cupons de juros anuais de 10%. Dessa maneira o
investidor irá receber após cada ano 100,00 (10% sobre o principal) e no
vencimento do título 1.100,00 (1.000 de principal e 100 referente aos juros do
último período), totalizando 1.500,00.
133
Cross Default (vencimento antecipado): Quer dizer que se uma dívida
do emissor vencer e ele ficar inadimplente, seus títulos/debêntures também
estarão vencidos automaticamente. Ou seja, se ele não pagar um título ou os
juros, as dívidas podem ser declaradas vencidas automaticamente. É como se
fosse um “bloco único” de obrigações inter-relacionadas.
• Prefixada;
• Pós-fixada;
134
É possível negociar estes títulos diariamente no mercado financeiro,
através do Tesouro Direto, sendo assim não é necessário aguardar até o prazo
do vencimento do título para vende-lo.
• Risco de Crédito;
• Risco de Mercado;
• Risco de Liquidez
135
Então se projetarmos uma possível queda da taxa Selic para 13% a.a., os
nossos títulos LTN (Letra do Tesouro Nacional) estarão pagando mais juros do
que o mercado estaria pagando com a SELIC. (veja o exemplo abaixo para
melhor fixar os conhecimentos)
Nesta situação caso os juros pagos pelo Título Prefixado seja maior que
a taxa Selic, este título possui uma atratividade gerando maior lucro ao investidor
do que o mercado (SELIC) está pagando atualmente, veja os exemplos abaixo:
136
NTN-F (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE F)
Vejam acima que quanto maior for a taxa prefixada de um LTN em relação
a Taxa Selic maior será o ganho do título prefixado, porém caso a Taxa Selic
seja maior que o título prefixado menor será o ganho, visto título atrelados à
SELIC estarem pagando mais juros que os títulos prefixados.
137
“Pagamento dos Juros”
LTN NTN-F
VENCIMENTO SEMESTRAL
Sendo assim no contexto geral, o LFT é um título público que possui seu
Benchmark a variação da Taxa Selic. Abaixo será apresentado o gráfico com a
variação hipotética da Taxa Selic em 7 anos e é possível ver períodos de alta e
baixa da taxa Selic, em períodos de alta o investidor irá ganhar maior
rentabilidade em seus investimentos e nos períodos de baixa sua rentabilidade
será reduzida.
138
Título (investimento) HÍBRIDO
139
“Pagamento dos Juros”
NTN-B NTN-B
(PRINCIPA
L)
VENCIMENTO SEMESTRAL
140
Explicação sobre Títulos Negociados com Deságio
141
Título sem CUPOM: Pagamento dos juros somente no Vencimento do
título;
142
Tributação: A cobrança do imposto de renda incide somente no resgate
da aplicação e somente em relação do rendimento (LUCRO) obtido. O
responsável pelo seu recolhimento é o próprio governo.
143
4.2.3. Títulos Privados Bancários
Rentabilidade:
• Prefixada
• Pós-Fixada
Riscos do CDB:
• Risco de crédito
• Risco de Liquidez
• Risco de Mercado
144
Tributação no CBD:
145
4.2.3.2. Letras Financeiras
146
A alíquota cobrada é regressiva e depende do tempo investido conforme
tabela abaixo:
147
4.2.3.3. Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE
Tributação
148
A alíquota cobrada é regressiva e depende do tempo investido conforme
tabela abaixo:
149
Resumo Investimentos em Instituições Financeiras
4.2.4.1. Debêntures
150
Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a
debênture pode incluir:
151
Garantias debêntures
152
Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma
empresa não poderá ultrapassar o seu capital social.
Agente Fiduciário
153
O agente fiduciário não tem a função de avalista ou garantidor da emissão.
154
Tributação:
155
4.2.4.2. Debêntures Incentivadas
156
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um
instrumento para empresas com bom conceito de crédito.
• Taxas prefixadas;
• Pós-fixadas, como DI, SELIC, IPCA, TJLP, entre outros.
157
4.2.5. Títulos do Segmento Agrícola
158
4.2.5.2. LCA
Prazos:
• Máximo: Prazo das obrigações do agronegócio que serviram de
base para o seu lançamento. A LCI não pode exceder o tempo máximo do
financiamento do agronegócio na qual foi lastreada.
• Mínimo: 90 dias.
Riscos do LCA:
• Risco de Crédito;
• Risco de Liquidez;
• Risco de Mercado;
159
4.2.5.3. Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio
160
4.2.5.4. Certificado de Recebíveis do Agronegócio
161
4.2.6. Títulos do Segmento Imobiliário
São títulos de renda fixa de longo prazo emitidos exclusivamente por uma
companhia securitizadora, com lastro em um empreendimento imobiliário que
pagam juros ao investidor.
Não há investimento mínimo, porém, a maior parte dos CRIs possui valor
unitário de R$300.000,00
162
4.2.6.2. LCI- Letra de Crédito Imobiliário
Prazos:
• Máximo: Prazo das obrigações imobiliárias que serviram de base
para o seu lançamento. A LCI não pode exceder o tempo máximo do
financiamento imobiliário na qual foi lastreada.
• Mínimo: 90 dias.
Riscos do LCI:
• Risco de Crédito;
• Risco de Liquidez;
• Risco de Mercado;
163
4.2.6.3. Cédula de Crédito Imobiliário
164
4.2.7. Operações Compromissadas
165
IOF: Somente cobrado caso o investidor resgate sua aplicação em até 29
dias. Segue tabela regressiva do IOF:
Regra Antiga
Regra Nova:
166
OBS: Nova rentabilidade das aplicações realizadas posterior ao dia
03 de maio de 2012.
Obs.: Aplicações realizadas nos dias 29,30 e 31 de cada mês, terão como
data de aniversário (data da aplicação da poupança) o dia 01 do mês
subsequente.
167
4.3. Fundo Garantidor de Crédito
Finalidades do FGC:
• Proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema
financeiro, até os limites estabelecidos pela regulamentação;
• Contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema
Financeiro Nacional (SFN);
• Contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica;
168
São objeto da garantia ordinária proporcionada pelo FGC os créditos
representados pelos seguintes instrumentos financeiros:
I. Depósitos à vista (conta corrente) ou sacáveis mediante aviso
prévio, depósitos de poupança e depósitos a prazo, com (CDB) ou sem (RDB)
emissão de certificado;
II. Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por
cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à
prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares;
III. Letras: de câmbio (LC), imobiliária (LI), hipotecária (LH), de crédito
imobiliário (LCI) e de crédito do agronegócio (LCA);
IV. Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos,
após 8 de março de 2012, por empresa ligada;
O limite atual de cobertura do FGC depende do tipo de garantia, dividindo-
se em dois tipos de garantias, ordinária e especial.
• Garantia Ordinária: O total de créditos de cada pessoa (seja física
ou jurídica) contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições
associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor de
R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
• Garantia Especial: O total de créditos de cada pessoa contra a
mesma instituição associada ao FGC, ou contra todas as instituições associadas
do mesmo conglomerado financeiro, relativo aos DPGE, será garantido até o
valor máximo de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
OBS: Nas contas conjuntas, a garantia ordinária está limitada ao mesmo
valor de 250 mil reais, ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido
pelo número de titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma
individual.
169
4.4. Derivativos
Tipos de derivativos:
• Mercado Futuro;
• Mercado de Opções;
• Mercado a Termo;
• Mercado de Swaps;
170
Participantes e integrantes do Mercado
171
4.4.1. Mercado a Termo
Principais Características:
• O vendedor: compromisso de entregar o bem negociado;
• O comprador: pagamento do preço previamente ajustado;
• Não há ajuste diário (débito ou crédito na conta realizado através da
atualização do preço de fechamento de mercado);
Direitos e Proventos:
172
4.4.2. Mercado Futuro
173
OBS.: A principal diferença entre o mercado a termo e o mercado futuro é
que no mercado futuro o ajuste do contrato é realizado diariamente,
enquanto o contrato a termo a liquidação financeira somente ocorre no
final do contrato ou quando finalizado antecipadamente.
4.4.3. SWAP
174
Os swaps mais comuns no mercado brasileiro são:
4.4.4. Opções
175
Agentes do mercado de opções:
176
Tipos de opções: Opção de Compra (CALL) e Opção de Venda (PUT)
177
Exemplo prático na análise dos tipos de opções
178
OPÇÕES TITULAR LANÇADOR
1. Vende a opção
1. Compra a opção
2. Recebe o prêmio
2. Paga o prêmio
3. Possui
OPÇÃO DE COMPRA 3. Possui
OBRIGAÇÃO de VENDER
(CALL) DIREITO de COMPRAR uma determinada quantidade
uma determinada de ações a um preço pré-
quantidade de ações a um determinado.
preço pré-determinado.
4. Expectativa de queda
4. Expectativa de alta
179
GRÁFICOS DE UMA OPÇÃO
180
Efeito no prêmio das opções:
181
4.4.5. Contratos futuros de balcão sem entrega física (NDF – Non
Deliverable Forward)
Em Swaps:
RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO: O imposto será retido pela
pessoa jurídica que efetuar o pagamento do rendimento, na data da liquidação
ou cessão do respectivo contrato.
182
PRAZO DE RECOLHIMENTO (Pagamento do Imposto): Até o terceiro
dia útil da semana subsequente à da ocorrência do fato gerador (Fechamento da
operação).
Não é permitida a de compensação de perdas incorridas em
operações de swap com os ganhos líquidos obtidos em outras operações
de renda variável.
183
Emitido por bancos e registrados na CETIP.
Principais características:
Cenário I - ;
Cenário II -
Cenário III -
Cenário IV -
184
Resultado da estratégia no dia do vencimento do COE:
• Ações da Vale=
• Ações da Petrobrás=
Ações do Banco do Brasil=
Tributação em COE:
185
IOF: Somente cobrado caso o investidor resgate sua aplicação em até 29
dias. Segue tabela regressiva do IOF:
186
No Brasil há três Clearing House que serão descritas abaixo:
187
BANCO/
INVESTIDOR
CORRETORA
CLEARING
HOUSE
• Compensação de cheques;
• Compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de
crédito;
• Transferência de fundos e de outros ativos financeiros;
• Compensação e liquidação de operações com títulos e valores
mobiliários;
• Compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de
mercadorias e de futuros e outras entidades;
188
Esses fatos possibilitaram a redução dos riscos de liquidação nas
operações interbancárias, com consequente redução também do risco
sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de uma instituição financeira provoque
a quebra em cadeia de outras, no chamado "efeito dominó".
Banco Coordenador
189
Distribuição de Lote Suplementar
Preço Fixo
Bookbuilding
Agências de Rating
190
conhecida como “rating”, e este é dado as empresas a fim de avaliar sua
capacidade de honrar seus pagamentos.
OBS.: Quanto pior o Rating maior será o retorno exigido e maior será o risco de
crédito.
Quanto Melhor o Rating menor será o retorno exigido e menor será o risco
de crédito.
Banco Mandatário
191
Banco Escriturador
Banco Liquidante
192
4.9. Companhia Securitizada
193
5. FUNDO DE INVESTIMENTO E FUNDO DE
INVESTIMENTO EM COTAS
Administrador
Fundo
194
Fundos de Investimento em cotas: investem cotas de fundos de
investimentos de outras empresas administradoras de fundo de investimento. É
uma espécie de investidor (cotista) de fundos de investimento.
Fundo
Cliente/ Administrador Investimento
Investido Fundo (Mercado)
r
Administrador
Fundo
195
PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS –
EXCLUINDO FUNDOS IMOBILIÁRIOS: A propriedade dos ativos de um fundo
de investimento é do condomínio e a cada um cabe a fração ideal representada
pelas cotas.
196
5.3. (CHINESE WALL) SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO
DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS –
Barreira de Informação
Gestão de Gestão de
Recursos MURO Recursos
Próprios Terceiros
197
5.4. Assembleia geral de cotistas (competências e
deliberações)
198
5.4.1. Convocação da Assembleia
199
5.5. Direitos e obrigações dos condôminos
• Do objetivo do fundo;
• Da política de investimento do fundo e dos riscos associados a essa
política de investimentos;
• Das taxas de administração de desempenho cobradas, ou critérios para
sua fixação, bem como das demais taxas e despesas cobradas;
• Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e quando for o
caso, da referência de prazo de carência ou de atualização da cota;
• Dos critérios de divulgação de informação e em qual jornal são
divulgadas as informações do fundo;
• Quando for o caso, da referência à contratação de terceiros com o
gestor de recursos.
200
O cotista deve ter acesso:
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como:
• O cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações
em que o PL do fundo se tornar negativo;
• O cotista pagará taxas de administração, de acordo com o percentual é
critério do fundo;
• Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os
riscos que o fundo pode incorrer;
• Comparecer nas assembleias gerais;
• Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador
possa lhe enviar os documentos;
201
5.6. Informações relevantes (Disclaimers)
202
5.7. Obrigações dos Administrador de um fundo de
investimento
203
Complementares – FIC, à lâmina e a qualquer outro material de divulgação do
fundo;
I. Caso as informações divulgadas apresentem incorreções ou
impropriedades que possam induzir o investidor a erros de avaliação, a CVM
pode exigir;
• Acesso da divulgação de informação;
• A veiculação, com igual destaque e por meio do veículo usado para
divulgar a informação original, de retificações e esclarecimentos, devendo
constar, de forma expressa, que a informação está sendo publicada por
determinação da CVM;
204
5.9. Tipos de fundos:
FUNDOS ABERTOS
FUNDOS FECHADOS
Os fundos de investimento fechados não permitem a entrada e a saída de
investidores a qualquer momento. Após um período determinado, não são mais
admitidos novos cotistas nem novos investimentos pelos antigos cotistas no
fundo. Além disso, também não é permitido o resgate de cotas por decisão do
cotista. O prazo para encerramento do fundo também é previamente definido.
Você tem data certa para aplicar e data certa resgatar.
Ex: Você pode aplicar entre 10/04 a 30/5 e poderá sacar (resgatar) somente
entre 01/12 à 30/12.
205
• Os dizeres, de forma destacada: "A concessão do registro da presente
distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das
informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade do fundo, de seu
administrador ou das cotas a serem distribuídas".
FUNDOS RESTRITOS
FUNDOS EXCLUSIVOS
206
FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARÊNCIA
FUNDOS ATIVOS
207
FUNDO ALAVANCADO
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
TAXA DE PERFORMANCE
208
Linha d’agua: Metodologia utilizada para cobrança de taxa de
performance.
Periodicidade: Semestral
5.11. Despesas
209
5.12. Documentos dos fundos
• À administração;
• À espécie, se aberto ou fechado;
• Ao prazo de duração, se determinado ou indeterminado;
• À gestão;
• Aos prestadores de serviço;
• À política de investimento, de forma a caracterizar a classe do
fundo;
• À taxa de administração e, se o caso, às taxas de performance,
entrada e saída;
• Às condições de aplicação e resgate de cotas;
210
Exemplo de Regulamento
211
Exemplo de Formulário de Informações Complementares
212
Lâmina de informações essenciais: O administrador de fundo de investimento
aberto que não seja destinado exclusivamente a investidores qualificados deve
elaborar a lâmina de informações essenciais, documento que apresenta de
forma simplificada as principais informações do fundo. Ela é apresentada em um
formato simples, reduzido e deve seguir um padrão e uma sequência pré-
definidos.
Devido a sua estrutura, é um documento que permite compreender e
comparar informações importantes sobre os fundos, tais como:
• O público-alvo e restrições de investimento;
• Descrição resumida da política de investimento do fundo, incluindo os
limites de aplicação em ativos no exterior, em crédito privado, o limite de
alavancagem, quando houver, e se o fundo utiliza derivativos apenas para
proteção da carteira;
• Informações sobre investimento mínimo, carência, condições de resgate,
taxas cobradas;
• A composição da carteira do fundo, incluindo o patrimônio líquido e as
cinco espécies de ativos em que ele concentra seus investimentos;
• A classificação de risco que o administrador atribui ao fundo,
considerando a estratégia de investimento adotada, que vai de 1 (um), menor
risco, a 5 (cinco), maior risco;
• Histórico de rentabilidade;
• Exemplo comparativo e simulação de despesa;
• Descrição resumida da política de distribuição do fundo;
• Informações sobre o serviço de atendimento ao cotista;
Os investidores devem sempre exigir a apresentação da lâmina dos
fundos que lhes são ofertados nos pontos de distribuição, como as agências
bancárias e as corretoras, inclusive pelos canais eletrônicos. Entretanto, o
investidor não deve abrir mão de ler também o regulamento e o formulário de
informações complementares
213
Exemplo de Lâmina de Informações Essenciais
214
5.13. Gestão de Recursos
APLICAÇÃO DE RECURSOS
Quando o cotista (investidor) aplica recursos em um fundo (compra de
cotas), o gestor deverá comprar ativos para a carteira do fundo (com o recurso
que o cotista aplicou).
RESGATE DE RECURSOS
Quando o cotista (investidor) resgata recursos de um fundo (venda de
cotas), cabe ao gestor do fundo vender ativos para conseguir recursos para
honrar o resgate e pagar o cotista.
Na emissão das cotas do fundo deve ser utilizado o valor da cota do dia
ou do dia seguinte ao da data da aplicação, segundo o disposto no regulamento.
215
Prazo de cotização: é o tempo que o fundo leva para converter o dinheiro
em cotas, a partir da data de aplicação, ou as cotas em dinheiro, a partir da data
do pedido de resgate.
Prazo de liquidação: é o tempo que o fundo leva, depois da cotização,
para depositar o dinheiro resgatado na conta do cotista.
Prazo de resgate: é o tempo decorrido desde o pedido de resgate até o
depósito do dinheiro na conta do cotista. É a soma do prazo de cotização com o
prazo de liquidação.
D+n: é a forma de medir os prazos no mercado financeiro, como os prazos
de cotização, liquidação e resgate. A letra D representa o dia útil em que foi
realizada a operação (por exemplo, o pedido de resgate).
216
• Cota de abertura: Cota na qual é apurada e conhecida no início
do dia; Quais fundos podem utilizar cota de abertura:
* Curto prazo;
* Referenciado DI;
* Renda fixa;
Obs: Para os fundos que tiverem carteira com prazo médio superior a 365
dias (longo prazo), é obrigatório o uso de cota de fechamento.
217
5.14. PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE
INVESTIMENTO
218
5.14.2. FUNDO DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO
219
5.14.3. FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADOS
220
5.14.4. FUNDOS DE RENDA SIMPLES
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 95% (noventa e cinco
por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou
cumulativamente, por títulos da dívida pública federal ou títulos de renda fixa de
emissão ou coobrigação de instituições financeiras que possuam classificação
de risco atribuída pelo gestor, no mínimo, equivalente àqueles atribuídos aos
títulos da dívida pública federal, esses fundos devem incluir em sua
denominação, o sufixo “Simples”.
221
PERFIL: Fundo Conservador
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 80% (oitenta por
cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado por títulos
representativos da dívida externa de responsabilidade da União, deve incluir, à
sua denominação, o sufixo “Dívida Externa”.
É a forma mais fácil de investir em papéis brasileiros negociados no
mercado internacional.
222
PERFIL: Fundo Agressivo
223
PERFIL: Fundo Agressivo
224
Os Fundos de Ações – Mercado de Acesso constituídos sob a forma de
condomínio fechado podem utilizar, como parâmetro de referência para o cálculo
da taxa de performance, índices atrelados a juros ou inflação.
Stock picking: aposta em ações com maior potencial de retorno. Esta aposta
se dá, geralmente, em relação às ações que fazem parte do benchmark. Por
exemplo, se Petrobrás representa 20% da carteira do Ibovespa, e o
administrador acredita que seja uma boa alternativa de investimento, pode
comprar 25% para a carteira do Fundo. Se o administrador estiver correto, estes
5% extras ajudarão a ultrapassar o benchmark.
225
Arbitragem: comprar e vender o mesmo ativo, com características ligeiramente
diferentes, ganhando o diferencial do preço. Por exemplo, compra de uma ação
ON e venda de uma ação PN do mesmo emissor. Nesse caso, o administrador
não está fazendo aposta com relação à direção da bolsa, mas apenas com
relação ao diferencial de preços entre esses dois ativos.
226
PERFIL: Fundo Moderado
227
5.14.11. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM ÍNDICE DE MERCADO
– FUNDOS DE ÍNDICE
228
Tributação: 15% na fonte.
229
Estes Fundos devem distribuir, no mínimo, 95% do lucro auferido,
apurados segundo o regime de caixa.
230
Uma vez constituído e autorizado o funcionamento do Fundo, admite-se
que 25% de seu patrimônio, no máximo e temporariamente, seja investido
em cotas de FI e/ou em Títulos de Renda Fixa.
231
5.14.13. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS
CREDITÓRIOS (FIDC E FIC-FIDC)
232
Tipos de Cotas:
• Cota sênior: Aquela que não se subordina às demais para efeito de
amortização e resgate (Cota que possui Prioridade);
• Cota subordinada: Aquela que se subordina à cota sênior ou a
outras cotas subordinadas, para efeito de amortização e resgate;
Observações:
233
PERFIL: Fundo Moderado
234
exceção são as debentures simples, cujo limite máximo é de 33% do capital
subscrito do fundo.
235
5.15. COME-COTAS
236
5.16. MARCAÇÃO A MERCADO
Este conceito diz que o Fundo deve reconhecer todos os dias, o valor
de mercado (venda) de seus ativos.
A marcação a mercado faz com que o valor das cotas de cada fundo
reflita, de forma atualizada, a que preço o administrador dos recursos venderia
cada ativo a cada momento (mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de
acordo com a legislação, devem ser observados os preços do fim do dia, após o
fechamento dos mercados. Já para a renda variável, a legislação determina que
observe o preço médio dos ativos durante o dia.
É expressamente vedada:
• Divulgação, em qualquer meio, de qualificação, premiação, título
ou análise que utilize dados de menos de 12 (doze) meses;
• Divulgação de rentabilidade do fundo com menos de 6 meses de
registro na CVM;
• Divulgação de comparação entre Fundos que tenham
classificação ANBIMA diferentes, sem qualificá-los e sem apresentar
justificativa consistente para a comparação.
237
5.18. CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
ANBIMA – NÍVEIS 1, 2 E 3.
238
Subdivisões para os fundos de Renda Fixa.
239
Subdivisões para os fundos de Ações.
240
Subdivisões para os fundos de Multimercado.
241
5.19. RESUMÃO FUNDOS DE INVESTIMENTO
Fundos Passivos
242
Fundos ATIVOS
243
6. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA:
PGBL E VGBL
Fase de Acúmulo/Diferimento
Fase de Renda/Beneficio
244
Taxa de Administração
Taxas de Carregamento
Portabilidade
245
Transferências Entre Planos
Resgate
246
6.2. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL)
247
RESUMO PGBL E VGBL
248
REGIME DE TRIBUTAÇÃO PROGRESSIVA
PGBL + IR PGBL + IR
(PROGRESSIVA) (REGRESSIVA)
249
7. MENSURAÇÃO E GESTÃO DE PERFORMANCE
E RISCOS (PROPORÇÃO: DE 10% A 20%)
7.1. Risco
250
7.1.1. TAXA LIVRE DE RISCO
• Risco de Crédito
• Risco de Mercado
• Risco de Liquidez
Outros Riscos:
• Risco de Liquidação
• Risco de Contraparte
• Risco de Imagem (ver módulo 2)
RISCO DE LIQUIDEZ
251
Ex.: Investidor comprou um imóvel a R$ 300.000,00 e deseja vendê-lo
pois necessita do dinheiro. Ele recebeu uma única oferta no valor de
R$200.000,00, sendo assim ele se desejar vender terá uma perda de dinheiro,
visto não possuir mais pessoas desejando comprar seu imóvel e ter recebido
somente uma ou poucas ofertas.
RISCO DE LIQUIDAÇÃO
252
RISCO DE CRÉDITO
253
OBS.: Quanto pior o Rating maior será o retorno exigido e maior será o
risco de crédito.
Quanto Melhor o Rating menor será o retorno exigido e menor será o risco
de crédito.
RISCO DE CONTRAPARTE
RISCO SOBERANO
254
SPREAD DE CRÉDITO
RISCO DE MERCADO
255
Figura: Investimento com muita volatilidade (Maior Risco de Mercado)
DIVERSIFICAÇÃO
256
Deve-se ter em mente, entretanto, que a diversificação não é capaz de
eliminar todo o risco de mercado de um investimento, isso porque há fatos no
mercado que afetam todos os ativos no mesmo sentido, seja positivo ou
negativo. A expectativa de uma recessão econômica, por exemplo, muito
provavelmente levará a uma queda nos preços de todos os ativos
(investimentos), a este risco chamamos de “RISCO SISTEMÁTICO” ou “NÃO
DIVERSIFICÁVEL”
A diversificação consegue reduzir APENAS o risco NÃO SISTEMÁTICO
(específico) ou “DIVERFICICÁVEL”. O risco sistemático não pode ser
reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificação.
Afeta todos os
Risco Sistemático
ativos do mercado
RISCO
MERCADO
257
O gráfico em destaque representa o efeito e os benefícios da diversificação
em uma carteira de ações.
258
7.3. GESTÃO DE RISCO
MÉDIA
1º dia → + 3%
2º dia → + 4%
3º dia → − 2%
4º dia → − 1%
5º dia → + 1%
X = 3 + 4 + (−2) + (−1) + 1
= 5
= 1%
5 5
259
O que acontece com a média se somou “X” em cada um dos retornos?
Vamos somar 3% em cada um dos retornos acima e tentar identificar o que vai
acontecer com a média.
1º → + 3% + 3% = 6%
2º → + 4% + 3% = 7%
3º → − 2% + 3% = 1%
4º → − 1% + 3% = 2%
5º → + 1% + 3% = 4%
X = 6 + 7 + 1+ 2 + 4 = 20
= 4%
5 5
MODA
260
Um conjunto de resultado pode apresentar uma moda ou mais, sendo
classificado como:
1 moda = Unimodal
2 modas = Bimodal
3 ou mais = Multimodal
MEDIANA
1º → + 3%
2º → + 4%
3º → − 2%
4º → − 3%
5º → + 1%
Assim a Mediana = + 1%
261
Exemplo para amostra Par
1º → + 3%
2º → + 4%
3º → + 2%
4º → + 6%
+ 3 + 4 = 3,5%
2
262
Instrumentos estatísticos para avaliar a volatilidade (risco) de
determinado investimento
VARIÂNCIA
Cálculo da variância:
Considerando que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros
5 dias de um determinado mês:
1º → + 3%
2º → + 5%
3º → + 7%
4º → − 2%
5º → + 2%
X = 3 + 5 + 7 + (−2) + 2 = 15 = 3%
5 5
σ 2 = 0 + 4 + 16 + 25 + 1 = 46 = 11,5%
X
4 4
263
Algumas dicas para te apoiar na análise da variância:
DESVIO PADRÃO
07/07
− 4% − 2%
Cálculo da média para PETR4:
11/07
− 5% − 1%
264
Ou seja, o retorno esperado nas duas carteiras são os mesmos. Qual ação
escolher então?
Um investidor racional, diante de dois ativos similares com mesmo
retorno, irá escolher o de menor risco, para isso devemos calcular o Desvio
Padrão de cada ativo.
9 + 4 + 4 + 49 + 16
X2 = =
= = 4,52%
82 20,5
4 4
2X = (−2 − (−1))2 + (−1− (−1))2 + (1− (−1))2 + (−2 − (−1))2 + (−1− (−1))2
4
1+ 0 + 4 + 1+ 0 6
X2 =
4
=
4
= 1,5%
= 1,22%
265
Em alguns casos é possível identificar “visualmente” qual o ativo é mais
volátil. Olhe o exemplo abaixo:
BETA ( )
266
Já o Beta de uma ação pode assumir vários valores, como:
267
Instrumentos estatísticos para avaliar comportamento de
determinado investimento em relação a outro investimento
COVARIÂNCIA
CORRELAÇÃO
268
A correlação (ou coeficiente de correlação linear de Pearson) é dada pela
fórmula.
269
RESUMO DE COVARIÂNCIA E CORRELAÇÃO
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO
270
Instrumento estatístico para avaliar probabilidade de acerto de
determinado investimento
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
271
Segue abaixo no nível de desvio padrão necessário para obter certa
probabilidade de acerto:
Ex: Considere que um fundo de investimento em ações tenha média dos retornos
igual a 4% e um risco (desvio padrão) de 3%, então é de se esperar que os
futuros retornos destes ativos estejam entre:
272
Resumo Instrumentos Estatísticos
273
VALUE AT RISK
BACK TESTING
Qualquer modelo de VAR deve ser testado para aferir a sua precisão. O
Back Testing é uma ferramenta utilizada para este teste. Ou seja, o modelo é
alimentado com dados históricos, e o número de violações (ocorridas no
passado) do limite de VAR é medido, de modo a verificar se estão dentro do nível
de confiança estabelecido.
Normalmente o Back Testing é utilizado para testar modelos derivados
através de simulações.
STOP LOSS
274
Por exemplo, seja um Fundo que tenha um limite, definido em estatuto,
de VAR de 1% em um dia, com 95% de confiança. Ou seja, o gestor deste Fundo
não pode posicionar sua carteira de modo que possa perder mais que 1% do seu
valor em um dia, com 95% de chances.
STRESS TEST
O VAR estará correto 95% do tempo, e errado 5% das vezes (outros graus
de confiança são possíveis). Como podemos avaliar qual a perda máxima que
uma instituição financeira ou um fundo de investimento pode sofrer?
275
Para saber até onde a perda de valor de uma carteira pode chegar temos
que usar a técnica chamada de stress test.
276
TRACKING ERROR
ERRO QUADRÁTICO
O Erro Quadrático Médio, por sua vez, é dado pela seguinte equação:
277
7.3.3. Risco x Retorno
Considerando que o retorno esperado pode ser obtido pela média dos
retornos e que o risco do ativo é calculado pelo desvio padrão, podemos
efetuar escolhas de forma racional.
Qual a melhor opção de investimento, comparando dois ativos
semelhantes, de mesmo administrador, mesmas características e regime
tributário.
• Retornos: Maximizar.
• Risco: Minimizar.
EXEMPLO 1
Retorno Risco
EXEMPLO 2
Retorno Risco
Se o investidor tiver que escolher um dos dois fundos,
Fundo A 18% 3% a melhor opção será o “fundo B”, já que possui o
mesmo risco que A, porém tem maior retorno.
Fundo B 22% 3%
278
EXEMPLO 3
Retorno Risco
Se o investidor tiver que escolher um dos dois fundos,
Fundo A 18% 3% a melhor opção será o “fundo B”, já que, além de ter
menor risco que A, também possui maior retorno.
Fundo B 22% 2%
ÍNDICE DE SHARPE
EXEMPLO 4
Retorno Risco
Nesse exemplo, nenhum dos ativos domina o
outro, já que um possui maior retorno e o outro
Fundo A 23% 5% menor risco. Para definirmos qual a melhor opção
de investimento é necessário calcular o Índice
Fundo B 20% 3% Sharpe.
279
Mede quanto de prêmio é recebido por risco assumido:
Onde:
• Rp = Rentabilidade esperada de um investimento com risco maior
que zero.
• Rf =: Rentabilidade de um investimento sem risco.
• σp: Volatilidade ou desvio-padrão do investimento com risco.
280
Existe também o Índice Sharpe Modificado, em que a única diferença
está em considerar o benchmark do fundo ao invés da taxa livre de risco.
281
ÍNDICE DE TREYNOR
ÍNDICE SHARPE
Retorno Fundo-Benchmark do fundo
MODIFICADO Desvio Padrão do Fundo
282
7.3.4. Prazo x Risco x Retorno
283
Instrumento estatístico para avaliar Sensibilidade de Preço
284
DURATION DE MACAULAY
Como exemplo, vamos considerar um título com prazo de seis anos, preço
de $ 1.000 e cupom anual de 10%.
285
Exemplo:
VP: Valor presente, descontado na calculadora HP – 12C a taxa de 10%.
VR: Valor obtido dividindo a coluna “VP” pelo valor do investimento, neste
caso 1.000.
RESUMO DURATION
CONVEXIDADE
Por si só, a duration não possibilita a estimativa precisa por não modelar
precisamente a curvatura existente entre a variação percentual do valor da
carteira e a variação percentual da taxa de juros de mercado.
A convexidade é uma medida de segunda ordem no que diz respeito aos
efeitos no preço de um título ou carteira de títulos dada uma mudança no
patamar dos juros.
Quanto maior a convexidade de um título, menor será seu efeito de
mudanças em seu preço decorrente de variações da taxa de juros e vice-versa.
286
7.3.5. RESUMO DO MÓDULO
287
288
7.4. Regimes de Tributação (Imposto de Renda)
289
DICA para não ERRAR Previdência na Prova
PGBL + IR PGBL + IR
(PROGRESSIVA) (REGRESSIVA)
290
Módulo Adicional – Tributação
O único fundo que não cobra IOF, é o fundo de ações, os demais seguem a
regra de cobrança para resgates até 29 dias.
291
Investimentos Isentos de IMPOSTO de RENDA para pessoa física
(Renda Fixa):
• LCI;
• LCA;
• Poupança (isento para pessoa física e jurídica sem fins lucrativos);
• Debêntures incentivadas
Tabela Regressiva
292
Tributação em compra e venda de Ações
Tributação em ações:
293
Compensação de perdas: É a possibilidade de ficar isento do pagamento
de imposto de renda, porém só é possível caso tenha auferido perda de capital
em operações com ações no mês atual e em meses posteriores.
Quanto maior o valor recebido entre resgate total ou resgate parcial, maior
será o imposto pago. Porém, segue a tabela progressiva do Imposto de Renda.
294