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MINI-COG: avaliação de rastreio de

Déficit Cognitivo
03/05/2010 por Ana Leite 4

Lendo sobre uma lista de avaliações que podem ser usadas no processo de avaliação
de clientes com suspeita de déficit cognitivo, encontrei o Mini-Cog. Na hora que li
sobre ele até pensei que já tivéssemos apresentado à vocês, mas procurei e não achei.
Sendo assim, vamos lá…

Segundo o site Alzheimer’s Reading Room, o Mini-Cog é um teste simples de


diagnóstico. Ele pode ser usado se você estiver preocupado com comprometimento
cognitivo leve, demência ou Alzheimer. Caso algum cliente deseje realizá-lo sem o
acompanhamento de um profissional, isso é “permitido”. No entanto, se os resultados
gerarem mais suspeitas, o teste deve ser replicado por um médico ou um especialista da
área de Reabilitação.

Há três partes para aplicação do teste:

Primeiro, diz-se o nome de três objetos e, em seguida, a pessoa que está sendo testada
deve repeti-las de volta para o examinador (por exemplo: cadeira, casa e maçã). Se a
pessoa não pode repetir os três objetos depois de algumas tentativas, não é possível
aprendê-los.

Segundo, peça ao examinado para desenhar um relógio de ponteiro. O relógio deve


incluir a forma e os números. O desenho deve ser similar a um relógio simples de
parede.

Terceiro, peça a pessoa para repetir as palavras/objetos da primeira parte do teste.

Se a pessoa é incapaz de repetir qualquer uma das palavras, elas podem ser
classificadas com prejuízo cognitivo leve ou com provável demência. Se a pessoa
puder repetir as três palavras, provavelmente não está em um processo de disfunção
cognitiva.

A pessoa que está sendo testada pode estar sofrendo de outras condições que têm
repercussão no desempenho cogitivo, como depressão ou hipotireoidismo. Por isso, é
necessário uma avaliação completa e detalhada de um profissional médico antes de
qualquer “diagnóstico”.

Fonte: Alzheimer’s Reading Room


Dica para a avaliação: lembrando de
nomes de pessoas conhecidas
22/04/2010 por Ana Paula Mendes 2

Umas das nossas preocupações quando atendemos os nossos clientes é tentar recolher o
máximo de informações possíveis que possam ser utilizadas em estimulações futuras, de
acordo com a progressão da doença.

Isso! Acreditamos que todo conteúdo (novo, significativo) evocado pelo cliente durante
as sessões de reabilitação deve ser guardado.

Mas isso é tema para outros posts.

Vamos a dica de hoje!!!!

Na primeira avaliação, eu e Ana K., há um tempo atrás inserimos o seguinte item:


Lembre o nome de pessoas que fazem ou fizeram parte da sua vida. Pedimos que ele
lembre nomes iniciados por todas as letras do alfabeto e anotamos qual a relação, o grau
da parentesco entre o cliente e a pessoa citada. É interessante estimularmos o cliente a
lembrar de alguma história ocorrida com eles.

Por que essa dica?

Porque muitas vezes estamos preocupados em melhorar/manter as capacidades do


cliente naquele momento e esquecemos que a progressão virá e devemos estar munidos
de informações. Caso contrário, deixaremos passar conteúdos que fariam diferença.

Usando esses nomes, colhidos durante a avaliação, já temos um primeiro material para
estimularmos o cliente a não esquecer o nome daquelas pessoas que, vocês vão
perceber, vão muito além das pessoas que convivem com ele no momento ou estiveram
muito próximos durante a vida.

Vamos pensar no futuro e antes que percebamos que ele esqueceu vamos tentar manter
a memória viva.

SAGE: auto-avaliação para Déficit


Cognitivo
07/04/2010 por Ana Leite 8

Dr. Douglas Scharre, um neurologista da Ohio State University Medical Center,


desenvolveu o SAGE (Self-Administrado Gerocognitive Examination) teste que
objetiva ajudar a identificar indivíduos com perda de memória em estágio inicial. A
pesquisa realizada por Scharre mostra que quatro em cada cinco pessoas com déficit de
memória serão detectadas por este teste, e 95% das pessoas que estão sem dificuldades
cognitivas terão pontuação adequada no SAGE.

Scharre, que é especialista em tratar clientes com a doença de Alzheimer, disse que os
tratamentos para essa e outras demências são mais eficazes quando são iniciados na
primeira fase. No entanto, segundo ele, infelizmente muitas vezes esses pacientes só
procuram ajuda com três ou quatro anos depois dos primeiros sintomas de um
transtorno cognitivo.

“É um problema recorrente”, disse Scharre. ”As pessoas não são auto-suficientes para
um diagnóstico, e/ou as famílias tendem a resistir porque não querem a confirmação
“dos seus piores medos”. Para o Dr. Scharre seja qual for a razão do diagnóstico tardio,
é lamentável, porque as drogas que estão usando atualmente funcionam melhor quanto
mais cedo forem iniciadas”.

Para o Dr. Scharre muitos dos instrumentos de avaliação de distúrbios cognitivos que
estão sendo usados hoje têm aspectos que dificultam a sua utilização, como o tempo de
aplicação e a forma de avaliar que é demasiadamente desconfortável para os clientes
que sentem-se testados. Além disso, outros exames atuais de diagnóstico exigem que o
paciente use um computador, o que pode adicionar elevado nível de ansiedade para
alguns adultos mais velhos, que podem ser usuários ocasionais da tecnologia.

Dr. Scharre defende que as avaliações cognitivas devem estar e serem eficazes
em contexto de cuidados primários, como é o caso do SAGE. O SAGE é um
instrumento de auto-avaliação prático paraatendimento primário”, acrescentou Scharre,
que faz os testes disponíveis, gratuitamente, ao pessoal de saúde em
www.sagetest.osu.edu.

Leva apenas um papel, caneta e alguns minutos para fazer o teste e porque ele é auto-
administrado, o que não necessariamente ocupa tanto tempo. ”Eles podem fazer o teste
na sala de espera enquanto aguarda o médico”, disse Scharre.

Os resultados fora da faixa de “normalidade” solicitam também uma busca precoce de


condições reversíveis e tratáveis que podem estar causando o déficit cognitivo. Muitas
condições além da doença de Alzheimer, tais como algumas condições de tireóide,
pode também ter impacto na memória, de acordo com Scharre.

Scharre disse que há uma potencial redução de custos ao usar testes em ambiente de
cuidados primários. Ele raciocina que uma pessoa que se sai mal em seu auto-exame
provavelmente será mais complacente a tomar medicamentos ou seguir outras
recomendações, como manter uma alimentação saudável.

Em relação à familiares e cuidadores, Scharre acrescenta que ”Os resultados dos testes
anormais podem servir como um alerta para a família do paciente”; ”Os resultados
podem ser um sinal de que os cuidadores podem precisar começar a serem mais
atenciosos quanto ao cotidiano desses clientes, inclusive no que concerne a questão
financeira.” Scharre defende que os resultados desse novo teste (SAGE) se comparam
favoravelmente com os atuais padrões avaliações cognitivas que não são auto-
administrados.
Para validar os resultados do exame, Scharre e outros pesquisadores da Ohio State
avaliaram os participantes do estudo utilizando SAGE, e, em seguida, avaliarams os
mesmos temas com uma bateria de outros instrumentos de avaliação. O estudo envolveu
254 participantes com a idade igual ou superior a 59 anos. Sessenta e três (63)
indivíduos foram selecionados aleatoriamente para ter uma avaliação clínica de um dia,
utilizando uma bateria de exame físico, neurológico e cognitivo.

O SAGE foi comparado favoravelmente com o mini exame do estado mental (MMSE),
que é comumente utilizado na medicina para triagem de alterações cognitivas e
demência.

Ambos os testes foram capazes de diferenciar clientes clinicamente normal e com


melhora cognitiva. No entanto tanto o MMSE quanto o SAGE não foram capazes de
distinguir entre os grupos clinicamente normal e com discreta melhora cognitiva.

Para fazer DOWNLOAD do manual, do teste e do escore – clique aqui

Fonte: Alzheimer’s Reading Room

Avaliando clientes: o que fazer na 1ª


entrevista?
10/02/2010 por Ana Paula Mendes 13

Vou começar esse post falando um pouco sobre a nossa história.

Há cerca de 3 anos, eu e Ana Katharina (que já haviamos tido algumas experiências de


trabalho juntas) resolvemos montar uma equipe (uma dupla, na verdade) para atender
clientes com disfunção cognitiva.

Por que eu escrevi isso? Para dar a primeira dica.

Não sei quantas de vocês trabalham juntas, dividem o mesmo consultório, mas a nossa
parceria, na minha opinião, é fundamental para esse processo de avaliação.

1. Todos os clientes novos são avaliados por nós duas. Isso mesmo. Na 1ª entrevista eu
e Ana estamos sempre juntas.

Posso dizer que essa experiência é maravilhosa. Somos diferentes, temos visões
diferentes, mas pensamos juntas. Não há nada melhor, para traçar um plano de
tratamento, do que duas cabeças que pensam juntas e se entendem.

2. Conquistar a simpatia do cliente e da família é outra tarefa que deve ser bastante
trabalhada no 1ª dia. Sorrir, elogiar, passar segurança no que fala são pontos que devem
ser seguidos.

3. Entender a rotina do cliente, do cuidador e da residência. Esses três pontos precisam


ser harmonizados para que haja tempo suficiente para o cliente ser estimulado.
4. Aplicando testes. Não acho interessante aplicar testes no primeiro dia. Muitos clientes
não se sentem bem quando são testados e isso pode quebrar o processo da nossa
segunda dica. Deixe claro no primeiro dia que no segundo encontro será necessário
avaliar as funções, explique a importância disso para o processo. Fale um pouco sobre
como vai ser.

Abrindo um parêntese!!!!!

Obs.: Algumas vezes senti rejeição do cliente (principalmente aqueles em fase inicial de
demência) ao aplicar algumas avaliações por considerarem o teste ¨fácil¨(mesmo
pontuando super baixo). Os mais inteligentes até brincadeiras fazem.. Então, o que
resolvi fazer caso isso aconteça? Para clientes que acessam a internet, ótimo!!! Dou o
nome do teste, explico o objetivo, a grande usabilidade pelos profissionais e, caso ele
ache interessante, sugiro uma pesquisa bem direcionada na internet sobre o mesmo. Para
aqueles que não acessam a internet, preparo um material explicativo e entrego. E ai vai
a quinta dica:

5. Explique sempre ao cliente e a família porque está perguntando, porque está


observando, porque está fazendo. Mostre segurança no que faz.

6. Em dupla, fica mais fácil fazer isso. Enquanto uma pessoa fica com o cliente a outra
conversa com o cuidador. O cuidador tem informações valiosas que, muitas vezes, não
podem ser passadas na frente dos clientes. Uma conversa particular com o cuidador é
fundamental.

7. Nunca esqueça de perguntar que atividades o cliente gosta de realizar e que


atividades ele gostava de realizar e não realiza mais. Daqui pra frente a reabilitação
deve se basear aqui.

8. Um pouco de memória episódica faz bem. Estimule o cliente a falar um pouco sobre
sua vida. Nesse primeiro dia, se concentre nos momentos felizes.

9. Pagamento. Se existe um parente/cuidador que tem o papel de intermediar a relação


cliente-terapeuta pergunte a ele antes da primeira sessão se esse assunto pode ser tratado
na frente do cliente. Para alguns clientes esse é um assunto bastante delicado. Tome
cuidado!!!

10. O MAIS IMPORTANTE: Diga pra que veio!!!! Explique quem você é, fale sobre
sua profissão, sobre sua experiência, sobre seus objetivos.

TEST YOUR MEMORY: o novo Mini


Mental??
05/11/2009 por Ana Paula Mendes 5

Tendo em vista a popularidade de uso e de superficialidade do Mini Mental (MEEM),


outros testes estão surgindo e tentando ocupar esse trono. Desta vez, o site Alzheimer’s
Reading Room apresentou um novo teste, o TEST YOUR MEMORY, que foi
desenvolvido por pesquisadores do Hospital Addenbrooke em Cambridge, Inglaterra.

Esse teste objetiva ser um instrumento para detectar demências na fase inicial, como a
de Alzheimer. Test Your Memory (TYM) trata-se de um questionário que leva cerca de
5 minutos para aplicação. É composto de dez tarefas simples, incluindo: a capacidade de
copiar uma frase (praxia), cálculo simples, conhecimento semântico, fluência verbal e
memória (isso tá lembrando algum teste?).

Em um teste clínico envolvendo 679 pessoas, o TYM detectou 93% das pessoas com
Alzheimer, afirma Bob Demarco, o autor do post do Alzheimer’s Reading Room. O
autor comparou esse número a porcentagem detectada pelo MEEM que foi de 52% (tá
vendo que todo mundo que achar algo melhor que MEEM?).

Em comparação com o MEEM, o TYM leva menos tempo para administrar e testa de
uma vasta gama de domínios cognitivos.

Os participantes controle do teste referido acima levaram um tempo médio de cinco


minutos (menos que o MEEM) e obtiveram uma pontuação média de 47. Pacientes com
doença de Alzheimer conseguiram uma pontuação média de 33 . Pacientes com
transtorno cognitivo leve teve uma média de 45 . A pontuação TYM média manteve-se
constante entre as idades de 18 e 70 anos, com uma pequena queda na performance após
essa idade. Não foram encontradas diferenças significativas entre homens e mulheres ou
de acordo com a localização geográfica. Segundo os autores do estudo, a educação e a
classe social teria apenas efeitos ligeiros na pontuação TYM.

A pontuação máxima do teste é 50 e pelo o que pude perceber ele é auto-aplicável, com
setas indicando qual a próxima questão a ser resolvida.

Só para finalizer, existe um outro teste famoso fora do Brasil que é Addenbrooke, mas
até esse aí está sendo ameaçado pelo TYM, acredita? Acho que vale a pena conferir.

Estão curiosos para ver o TYM?? também fiquei e muito!!! Sendo assim, achei um link
onde vocês podem fazer o download.

A folha de escore também foi fornecida pelo autor do site Scoring TYM Folha (esse
mérito é dele!) e aí está (infelizmente em inglês, mas…):
Não sei se vocês perceberam, mas no final da folha de escore é dado um endereço
(www.tymtest.com). Infelizmente, não consegui acessar, mas pode ser problema do meu
navegador, tentem!!

Se vocês não têm nada contra ler em inglês, busquei também um site que traz diversos
artigos com o TYM.

Sabe o que achei uma graça? A questão onde o examinado tem que nomear as partes de
uma camisa masculina! Gente, isso é o máximo!!!! Super direcionado para o cotidiano.
Amei!

Teste da chaleira: um teste rápido e


funcional das habilidades cognitivas
23/10/2009 por Ana Leite 6

Ouvi falar pela primeira vez do “teste da chaleira” no final de Agosto deste ano, e no
número de setembro/outubro do Jornal Americano de Terapia Ocupacional quem
aparece? Uau! Pois é, a confiabilidade e a validade desse teste foram postos à prova.

A amostra usada para este fim foi de 21 pessoas em processo de reabilitação (pós AVC)
e 4 terapeutas ocupacionais para a análise de confiabilidade, e 36 pessoas no momento
da alta da reabilitação e 36 participantes saudáveis de idade comparável aos controle
para as análises de validade.
Os resultados foram positivos, apoiaram a confiabilidade e a validade do teste como um
instrumento de avaliação cognitiva funcional, ou seja, é o tipo de teste que vai “dizer”
aos terapeutas os impactos funcionais das disfunções cognitivas.

Um trecho do artigo traz o seguinte:

“As medidas tradicionais de cognição são valiosas para diagnóstico, mas têm validade
ecológica limitada e não esclarecem completamente as implicações funcionais dos
déficits cognitivos (Burgess et al., 2006). Além disso, a comunidade interdisciplinar de
reabilitação tem enfatizado a necessidade de medidas ecologicamente válidas em função
da cognição (Burgess et al., 2006).

Esta ênfase atual é um marco importante no desenvolvimento de instrumentos em


profissões relacionadas com a saúde. Instrumentos que seguem essas diretrizes são
essenciais e fazem parte da filosofia e prática de Terapia Ocupacional (American
Occupational Therapy Association, 2008). A Terapia Ocupacional tem um papel
relevante nesse desenvolvimento e tem contribuído no desenvolvimento de avaliações
top-down (Hartman-Maeir, Katz, & Baum, 2009; Lei, Baum, & Dunn, 2005).”

Bem, o teste da chaleira corresponde a esta “expectativa” por ser uma medida de
desempenho breve, baseada em uma tarefa diária que exige habilidades cognitivas
complexas. Trocando em muídos, o objetivo do teste é avaliar a capacidade para a vida
independente em comunidade das pessoas identificadas ou com suspeita de deficiências
cognitivas.

Gostou? Bem… isso sim é ser funcional e pensar em participação social enquanto

LOTCA – Loewestein Occupational


avalia.

Therapy Cognitive Assessment


25/09/2009 por Ana Leite 4

O LOTCA é uma avaliação com o propósito de determinar o perfil das capacidades


cognitivas do examinado, o que servirá como base para planejar o programa de
tratamento, bem como para avaliar a eficácia das intervenções.

Essa avaliação foi inicialmente desenvolvida para adultos com déficits cognitivos
decorrentes de AVC ou lesão cerebral. Atualmente, crianças e idosos também podem
ser avaliados. Além da adaptação para as diversas faixas etárias, o LOTCA atualmente
possui versões dinâmicas: o D-LOTCA, segunda versão para adultos, e o D-LOTCA –
G, uma versão dinâmica para idosos.

O LOTCA é composto por 26 subtestes que avaliam orientação, percepção visual e


espacial, práxis, organização visuomotora e operação de pensamento.

A orientação é avaliada em 2 subtestes, o espacial e o temporal. Questões como, “Onde


você está agora?” e “Qual a data de hoje?” fazem parte dessa etapa.
O teste de percepção visual é realizado por 4 subtestes: identificação de objetos; formas;
figuras sobrepostas e constância perceptual. Como essa etapa do teste foi formulada
pensando em avaliar a percepção e não a linguagem, existem cartões com figuras
similares ou idênticas, de forma que os examinados com afasia motora não são
prejudicados.

A percepção espacial é avaliada em 3 subtestes. No primeiro há identificação da


lateralidade do cliente e conceitos direita-esquerda, no seguinte a relação entre o cliente
e os objetos no espaço são avaliados, e o último subteste dessa etapa é realizado com
uma ilustração, onde o examinado deve responder questões espaciais relacionadas a um
homem presente na fotografia.

A praxis também é testada em 3 subetapas, onde os teste consistem em imitar os


movimentos do examinador, gesticular como determinados objetos são utilizados e
mostrar ao examinador como usar lápis e borracha, um envelope e uma carta, dentre
outros.

A organização visuomotora consiste em 7 subtestes no LOTCA: cópia de formas


geométricas; reprodução de um modelo com formas geométricas; reprodução de um
“pegboard”; reprodução de um quebra cabeça; desenho de um relógio e duas tarefas
com blocos.

A operação do pensamento é avaliada por meio: da categorização de figuras em um


grande e um pequeno grupo; do uso do Riska Object Classification (ROC); da
sequência de figuras; da sequência de figuras geométricas.

O tempo de aplicação varia entre 30 e 45 minutos.

Um vídeo retirado do youtube mostra brevemente algumas etapas de aplicação do


LOTCA.
Teste de cancelamento
13/08/2009 por Ana Leite 1

O teste de atenção por cancelamento foi desenvolvido por Montiel e Capovilla (2007) e
consiste em 3 etapas nas quais o examinado vai ter que assinalar os estímulos iguais ao
estímulo-alvo indicado em cada fase.

Na primeira fase é avaliada a atenção seletiva, responsável por permitir que um estímulo
seja reconhecido estando junto a outros. Nesta etapa, uma figura é dada para que seja
reconhecida dentre outros 6 tipos diferentes (círculo, quadrado, triângulo, cruz, estrela e
traço).

Segundo Tortella (2008), “os estímulos são de cor preta em fundo branco, distribuídos
em 18 linhas, sendo que cada linha é composta por 20 figuras resultando na
apresentação de cada estímulo 60 vezes, dispostos em uma freqüência de 15 estímulos
por quadrante da folha de resposta, totalizando 360 figuras“.

O exemplo acima mostra uma das sequências da primeira parte do teste, como se os
estímulos iguais ao estímulo-alvo estivessem marcados. O tempo para execução desta
tarefa da primeira parte é de 1 minuto.
Na segunda parte do teste a atenção seletiva ainda é avaliada, sendo que o grau de
dificuldade aumenta, pois o estímulo-alvo é composto por duas figuras, que só devem
ser marcadas se estiverem juntas e na mesma posição, como mostra a figura abaixo.

O tempo para execução é o mesmo, 1 minuto.

Tortela (2008) afirma que nesta etapa “A configuração estrutural da matriz não se
modifica, sendo composta por 18 linhas com 20 figuras em cada linha, totalizando 360
figuras distribuídas em ordem diferente da parte anterior, onde o estímulo-alvo ocorre
12 vezes, sendo três vezes em cada quadrante da folha de resposta.”

Na terceira e última etapa, o tipo de atenção avaliado é outro, a atenção alternada ou


dividida. Este tipo de atenção consiste na capacidade do indivíduo mudar o foco. O
tempo de realização e o número de tipos diferentes de estímulos, de números de linhas e
de figuras é o mesmo das etapas anteriores, a diferença é que o estímulo-alvo muda a
cada linha, aparecendo no mínimo duas e no máximo 6 vezes. Para Tortella (2008) o
teste é realizado “de modo que os estímulos se encontrem distribuídos com uma
freqüência de 15 estímulos por quadrante da folha de resposta”, como nas fases
anteriores.

Um exemplo da terceira etapa retirado da autora supracitada:

Em relação aos escores, o primeiro corresponde ao número total de acertos (itens


marcados adequadamente), o segundo diz respeito ao número de erros (itens marcados
inadequadamente) e o terceiro escore corresponde ao número de ausências, ou seja, o
número de itens que deveriam ter sido marcados, mas não o foram.

E ainda tem mais….

Um teste de cancelamento comum é o que pede-se ao paciente que marque todas as


letras A, o mais rápido possível e cronometra-se. A matriz do teste está exemplificada
abaixo.

Leia uma das referências usadas. Aí está: Tortella (2008). Teste de atenção por
cancelamento: avaliação da atenção de estudantes em ensino fundamental.

IQCODE- Informant Questionnarie on


Cognitive Decline in the Elderly
10/08/2009 por Ana Leite 0
IQCODE- INFORMANT QUESTIONNARIE ON COGNITIVE DECLINE IN THE
ELDERLY

Comando:

“Agora nós queremos que você lembre como seu amigo ou familiar estava a 10 anos
atrás e compare com o estado que vc6e está agora. 10 anos atrás era 19__. Abaixo são
situações em que esta pessoa usa sua memória ou inteligência e nós queremos que você
indique se estas situações melhoraram, permaneceram do mesmo jeito ou pioraram nos
últimos 10 anos. Observe a importância de comparar a sua performance presente com a
de 10 anos atras. Então, se há 10 anos esta pessoa sempre esquecia onde ela guardava as
coisas, e ela ainda se esquece, então isto deve ser considerado ‘não muito alterado’. Por
favor, indique as alterações que você observou, marcando um ‘X’ na resposta
apropriada.”
Quer baixar essa avaliação, saber mais sobre ela? Aqui está a fonte usada!

FULD OU FOME – Fuld Object


Memory Evaluation
06/08/2009 por admin 4
O FULD permite ao examinador avaliar memória e aprendizagem sob condições que
garantem a atenção e minimizam a ansiedade. Além disto, a forma de aplicação elimina
problemas que muitas vezes prejudicam ou impedem a realização de testes cognitivos,
como o déficit visual, auditivo, diferenças culturais ou desatenção.

Esse teste foi desenvolvido com centenas de idosos em instituições e na


comunidade. Também foi aprovado e mostrou-se efetivo com crianças em idade
escolar.

As habilidades que podem ser observadas com a aplicação do FULD são: nomeação,
discriminação direita-esquerda, estereognosia e fluência verbal.

O teste consiste em 10 objetos comuns colocados em um saco liso (opaco): xícara, bola,
pente, escova de dente, caixa de fósforo, pregador, cjupeta, lápis, botão e colher.

Na primeira tarefa do teste o examinado deve reconhecer os objetos enquanto sente-os


dentro do saco (estereognosia). Ao examinado é requerido usar as mãos direita e
esquerda alternadamente, começa-se pela direita. O exame desta forma permite observar
a discriminação direita-esquerda. A partir de cada resposta, que pode ser o nome
apropriado do objeto, e sua descrição (material, função), o objeto é retirado do saco e o
examinado pode conferir se sua resposta foi adequada. Na aplicação não é dito ao
examinado que sua memória será testada.

A outra tarefa é de fluência verbal, que serve como distrator, evitando o treino
fonológico. Nesta etapa pede-se ao examinado que diga quantos nomes puder de
pessoas do mesmo sexo que ele. Em seguida, o paciente é pedido para lembrar os itens
da sacola. Os que não foram lembrados, são ditos pelo examinador lentamente, a cada
cinco segundos. Essa fase refere-se ao primeira evocação e o primeiro distrator. As
próximas quatro evocações são precedidas dos seguintes distratores: nomes de comida;
“o que faz as pessoas felizes”; vegetais; “o que faz as pessoas tristes” . Para cada um
desses distratores é dado 1 minuto.

A partir dessas tarefas vários escores de memória podem ser fornecidos:


Total Recall (Total): Soma dos itens nomeados corretamente nas cinco tentativas.
Storage (Estocagem): Número total de itens que foram evocados ao menos uma vez
durante as cinco tentativas. Não se deve somar as tentativas, ams verificar quantos
objetos o sujeito foi capaz recordar ao menos uma vez.
Repeated Retrival (Evocação Repetida): Essa é a medida da eficiência da recuperação.
É a soma dos itens nomeados sem que o examinador relembrar ao paciente. A primeira
evocação não tem pontuação, pois é necessário que o examinado lembre o item pelo
menos duas vezes seguida. Ou seja, sem contar a primeira evocação, conta-se como 1
evocação repetida cada duas vezes que o objeto for lembrado na tentativa seguinte. Se
na segunda e na terceira evocação ele lembrar da xícara, vai ser pontuada uma evocação
repetida para a xícara.
Inefective Reminder (Recordação Inefetiva): Essa é a soma das vezes que o a lembrança
pelo examinador não foi seguida de evocação na tentativa seguinte. Percebe-se neste
item a extensão na qual o examinado não usa feedback. Na hora de pontuar a primeira
evocação não conta, pois é necessário que ele esqueça o item e seja lembrado pelo
examinador.

Essa avaliação pode ser comprada e para sua utilização deve ser lido o manual, para que
os resultados sejam interpretados da melhor forma possível.

Uma avaliação como esta ajuda o terapeuta a perceber o quanto o examinado é capaz de
aprender (obter novas aquisições) e memorizar no cotidiano, informação que é
importante para o processo de terapia, incluindo a orientação ao familiar/cuidador.

Quer ler mais nas fontes usadas para este post?


LEZAK, M. A Compendium os tests ans assessement techiniques. 1980. p. 728.
Disponível no google books.

Stoeting (de onde foi retirada a imagem. Também para ler e adquirir o teste).

Teste do relógio
04/08/2009 por Ana Leite 6

O teste do relógio é uma avaliação usada em diversas línguas e


contextos. Compreensão, memória, noção espacial, abstração, planejamento,
concentração e habilidades visuoconstrutivas são domínios avaliados.
As vantagens do uso desse teste: é simples, rápido e dificilmente soará ofensivo para o
examinado, pois alguns exames de cognição consistem na realização de tarefas que
podem soar como “bobas”.
Existe uma considerável variedade de características para aplicação e metódos para a
pontuação, como pode-se observar na figura retirada do artigo de Pinto e Peters (2009).
Dois dos testes listados na tabela acima são discutidos abaixo e refletem a diferença na
aplicação e ponuação.

O primeiro é o Teste do Relógio de Shulman (1996), que consiste em pedir ao


examinado que “Desenhe um relógio com todos os números marcando 11:10″. A ordem
é dada e é oferecido um círculo desenhado. Para a pontuação o examinado utiliza os
seguintes critérios:

0- Inabilidade absoluta de representar um relógio;


1- O desenho tem algo a ver com o relógio, mas com desorganização espacial grave;
2- Desorganização visuoespacial moderada que leva a uma marcação de hora incorreta,
perseveração, confusão esquerda-direita, números faltando, números repetidos, sem
ponteiros, componteiros em excesso;
3- Distribuição visuoespacial correta com marcação errada da hora;
4- Pequenos erros espaciais com dígitos e horas corretos;
5- Relógio perfeito.

O CLOX (ROYALL, 1998) é uma outro tipo de teste do relógio, no entanto este
apresenta 2 etapas, a primeira mais relacionada a função executiva e a segunda a praxia.

A primeira etapa (Clox 1) consiste em pedir que o examinado “Desenhe um relógio com
os ponteiros marcando 1:45 de forma que uma criança consiga ler”. Não devendo ser
apresentada a circunferência.
Na segunda etapa (Clox 2), o examinador desenha o relógio, iniciando os números por
12,6, 3, 9, 1, 2…). Em seguida, pede ao examinado que copie o relógio.
Para pontuação uma tabela como a mostrada abaixo é usada.
Como pode-se perceber existem vários autores, diferentes instruções e métodos para
administrar o teste do relógio. Segundo Pinto e Peters (2009) a instrução mais comum é
“Por favor desenhe um relógio com todos os números. Agora marque 11:10″. Alguns
autores admitem que seja dado ao examinado uma circunferência, outros defendem que
ver os pacientes desenhando suas próprias circunferências ajuda a perceber prejuízos
encontrados em níveis de acometimentos diferentes. A grande desvantagem de não
apresentar a circunferência já feita é que condições como tremor podem interferir no
resultado do teste.
A maioria dos autores usa como hora 11:10. Esse horário permite a detecção de
problemas como o de abstração, pois nestes casos o examinado tender a colocar o
ponteiro dos minutos direcionado ao número 10 e não ao 2, como deveria ser.
A inclusão de cópia (como no CLOX), de pedir determinado horário, dentre outras
tarefas que podem estar inclusas, diminue uma das melhores características do teste, a
rápida administração. Sendo assim, ao usá-lo deve-se saber ao certo o que se quer
avaliar, usando o tempo do examinado de forma produtiva.

A relação do teste do relógio com outros instrumentos, a sensibilidade deste para


condições como a Demência e a influência da escolaridade pode ser lido no artigo de
Pinto e Peters (2009) intitulado Literature Review of the Clock Drawing Test as a Tool
for Cognitive Screening, que está presente na sessão de artigos deste site. Bom estudo!

Fluência verbal – animais e F.A.S


27/07/2009 por Ana Leite 4

O teste de fluência verbal faz parte dos testes básicos aplicados na avaliação de clientes
com suspeita de disfunção cognitiva. É um teste simples, requerendo somente o uso de
um timer.

O uso de avaliações da linguagem é comum na prática dos profissionais que lidam com
Reabilitação Cognitiva. O teste de fluência verbal é usado de forma pontual ou faz parte
de baterias, como o CERAD, tendo em vista a fácil aplicação e a sensibilidade ao que se
propõe avaliar.

Os testes de fluência mais citados na literatura é o teste de fluência de animais e o


F.A.S. Embora ambas sejam avaliações de linguagem ,elas não são equivalentes. A
fluência de animais tem sido mais pesquisada e a literatura especializada sugere que
esse teste sofre influência da idade e da escolaridade, não havendo interferência de
outras variáveis como gênero e depressão.

Para adultos saudáveis e crianças o teste de fluência com categorias, como animais, é
um tanto mais fácil que o de letras, como é o caso de F.A.S. Esta questão pode ser
explicada tendo em vista que ao testar a fluência para categorias há naturalmente uma
delimitação (animais) e essa pressupõe subcategorias (ex. animais da fazenda, animais
do zoológico), o que pode ser observado com frequência na aplicação do teste quando o
examinado elimina todas as possibilidades de uma subcategoria antes de iniciar outra,
embora não verbalize isso.

O F.A.S por sua vez tem uso já estabelecido em avaliações de idosos e com afásicos. É
útil na pesquisa de disfunção executiva e de memória semântica. Regiões como o lobo
frontal e as estruturas temporais estão envolvidas na execução deste tipo de tarefa,
podendo dar indícios de disfunção ou preservações dessas áreas.

O FAS pode ser aplicado em crianças, adultos e idosos. Estudos sugerem que com o
aumento da idade há um decréscimo no desempenho do teste (SCHAIE; PARHAM,
1977; BENTON et al., 1981).

Deve-se salientar que embora estes testes forneçam informações adicionais para o
diagnóstico de distúrbios focais ou suaves, outros testes de linguagem devem ser
aplicados para uma avaliação mais profunda.
Confira abaixo as sugestões para aplicação e as tabelas de pontuação.

F.A.S

“Vou dizer uma letra do alfabeto. Quero que você me fale quantas palavras puder que
comecem com aquela letra. Diga o mais rápido possível. Por exemplo, se eu disser
“B”você poderá falar “boi, batalha, bengala…” Não quero que use nomes próprios
como Bruno ou Belém. Não fale também nomes com sufixos diferentes, como beijar,
beijando. Alguma pergunta? Comece quando eu disser a letra. A primeira letra é “F”.
Pode começar” (quando finalizada a ordem para iniciar comece a cronometrar)

Tempo: 1 minuto para cada letra. Procure dizer palavars de incentivo, como “muito
bem”ao final de cada minuto. Se o examinado tender a parar antes do final do tempo
encoraje-o. Se houver passa de 15 segundos repetir as instruções básicas e a letra.
Realizar o mesmo procedimento com as letras “A” e “S”.

FLUÊNCIA ANIMAIS (SEMÂNTICA)

“Fale todos os animais que conseguir lembrar. Vale qualquer tipo de bicho”. Após o
comando é cronometrado um minuto e todos os animais mencionados são anotados pelo
terapeuta. O escore corresponde ao número de animais lembrados nesse período. Os
animais citados que só diferem devido ao gênero, como gato e gata, recebem apenas um
ponto. Palavras distintas quanto a semântica, como boi e vaca, são consideradas duas,
valendo assim dois pontos. Também valem pontos as categorias, exemplo: pássaros.
Indivíduos sem disfunção cognitiva com escolaridade de oito anos ou mais são capazes
de evocar pelo menos 13 animais, enquanto os com escolaridade menor que oito anos
evocam pelo menos nove animais.

SEMPRE PROCURE ADAPTAR A ORDEM DO TESTE A LINGUAGEM DO


CLIENTE, isso garantirá a validade do teste.

Outra questão relevante é a importância qualitativa do teste, essa sim vai demnstrar o
efeito da terapia.

Fonte:

STRAUSS; SHERMAN; SPREEN. A Compendium os Neuropsychological Tests.


2006. Disponível no google books.

Figura Complexa de Rey


22/07/2009 por Ana Leite 0
A Figura Complexa de Rey é um teste bastante utilizado. O objetivo básico é a
compreensão da memória não-verbal (visual) e da habilidade visuo-espacial do
cliente. A aplicação é individual, a partir dos quatros anos de idade e seu tempo de
aplicação é variável (entre 5 e 25 minutos).

A aplicação do teste é mais simples que a interpretação dos seus resultados, sendo
necessário conhecimento prévio das instruções do Manual.

A aplicação consiste basicamente em três fases. A primeira é apresentar a figura , como


é dito nas normas do teste, pedir que o cliente copie, informando-o que não é necessária
uma cópia exata, mas prestar atenção as proporções e, acima de tudo, não ter pressa.

Fonte: JAMUS, 2005.

Alguns autores recomendam o uso de lápis de cor, evidenciando a sequência copiada.


Mas qual o momento para o troca de lápis? O sugerido é que essa troca seja realizada
nos possíveis momentos de dúvida do exame do documento. A intenção é deixar claro
qual a sequência das partes que foram copiadas. Por exemplo, a maioria das pessoas
sem déficits inicia pelo retângulo central e, em seguida, passa a copiar as estruturas
internas ou externas dessa armação. Crianças, em geral, iniciam a cópia por um detalhe,
então o momento da troca, neste caso, é quando um outro detalhe for copiado.

Terminada a cópia do desenho, é iniciada a segunda etapa, cujo intervalo não deve ser
maior que três minutos. A segunda etapa é a da memória imediata, na qual o
examinado deve reproduzir de memória a figura copiada. Se houver pressa, apenas um
lápis pode ser utilizado, mas o lápis de cor também pode ser útil nessa segunda fase. O
tempo de reprodução é livre, o examinado é que indica quando considera a figura
finalizada.

Após um intervalo de trinta minutos, pede-se ao examinado que reproduza mais uma
vez a figura. Deve-se salientar que, o examinador deve estar atento para não usar outros
testes de memorização de figuras durante esse intervalo.

O gráfico abaixo representa as populações que utilizaram a Figura Complexa de Rey, de


acordo com pesquisa realizada em 193 artigos por Jamus e Mader (2005).

Percebe-se que das populações estudadas, a doença mais investigada com a Figura
Complexa de Rey é a com Demência, seguida pela a de Esquizofrênia e com Transtorno
Obcessivo-compulsivo.

Apesar de existir uma adaptação desse teste para o Brasil, os autores supracitados
referem que o Conselho Federal de Psicologia alega que esta versão não atende aos
requisitos mínimos quanto a fundamentação teórica e estudos de validade e precisão.

Para os profissionais que trabalham com idosos, os mesmos devem procurar uma versão
específica da Figura Complexa de Rey para a avaliação dessa população.

Quer ler mais sobre a Figura Complexa de Rey? Abaixo seguem os dois artigos usados
como fonte:

OLIVEIRA, et al. Validação do Teste Figuras Complexas de Rey na população


brasileira. 2004.

JAMUS; MADER. A Figura Complexa de Rey e seu papel na avaliação


neuropsicológica. 2005. (Fonte da figura usada acima).

Outra fonte utilizada foi o Compendium of Neuropsychological Tests: administration,


norms and commentary. Disponível na biblioteca do google (books.google.com.br).

E lembre-se: para aplicação do teste é necessário a aquisição do mesmo, com leitura do


manual. As informações aqui disponibilizadas não substituem o manual, são somente
informações trazidas pelas fontes citadas, ou seja, o objetivo é levar ao conhecimento de
muitos profissionais e estudantes a existência do teste, a facilidade ou não do uso e as
fontes onde podem obter mais informações.

Trail Making Test: Teste De Trilhas A E


B
20/07/2009 por admin 6

TESTE DAS TRILHAS

Teste aplicado nas formas A e B. Em ambas é apresentado um treino curto. Na forma A


o treino consiste em 8 círculos com numeros cardinais. O teste em si possui 25 círculos,
numerados de 1 a 25, distribuídos ao acaso, que devem ser unidos em uma linha
contínua, ou seja, sem o examinado tirar o lápis do papel. Ou seja, deve-se pedir ao
examinado que ligue os números na ordem crescente sem tirar o lápis do papel. Na
forma B 13 números e 12 letras, devem ser unidos alternadamente (1-A; 2-B, etc). A
forma B também possui um treino que tem início com 1-A e segue até 4-B, ou seja, é
pedido ao examinado que faça os pares número e letra, seguindo a sequência. É
relevante que ambos os testes tenham as indicações de início e fim nos círculos
correspondentes. O teste é encerrado após 3 erros ou cinco minutos (STRAUSS;
SHERMAN; SPREEN, 2006).

TRILHA A

EXEMPLO DA DISPOSIÇÃO DOS NÚMEROS NO TESTE


TRILHA B

EXEMPLO DA DISPOSIÇÃO DOS NÚMEROS NO TESTE

(Vale salientar que as imagens são meramente ilustrativas. Um site em inglês


disponibiliza os exemplos do treino, das folhas de testes e outras informações.)

Além das formas A e B, existem ainda outros testes de trilhas. Se quer saber mais sobre
estas e as outras formas, acesse o google books. Bom estudo!

Fonte: STRAUSS; SHERMAN; SPREEN. Compendium of Neuropshychological Tests.


2006. Disponível no google books.
CERAD – Consortium To Establish A
Registry For Alzheimer’s Disease
17/07/2009 por admin 1

O CERAD foi uma proposta para padronizar os métodos de avaliação de pessoas com
indícios de Doença de Alzheimer. O estudo com essa bateria em pessoas idosas
brasileiras foi feito por Bertolucci e cols. em 1998. A bateria é composta por:

1- FLUÊNCIA VERBAL (Isaacs e Kennie, 1973).

O comando: “Fale todos os animais que conseguir lembrar. Vale qualquer tipo de
bicho”. Após o comando é cronometrado um minuto e todos os animais mencionados
são anotados pelo terapeuta. O escore corresponde ao número de animais lembrados
nesse período. Os animais citados que só diferem devido ao gênero, como gato e gata,
recebem apenas um ponto. Palavras distintas quanto a semântica, como boi e vaca, são
consideradas duas, valendo assim dois pontos. Também valem pontos as categorias,
exemplo: pássaros. Indivíduos sem disfunção cognitiva com escolaridade de oito anos
ou mais são capazes de evocar pelo menos 13 animais, enquanto os com escolaridade
menor que oito anos evocam pelo menos nove animais.

2- TESTE DE NOMEAÇÃO DE BOSTON (VERSÃO RESUMIDA)

São apresentadas 15 pranchas do referido teste de Kaplan e Goodglass (1983) com as


seguintes figuras: árvore, cama, apito, flor, casa, canoa, pegador de gelo, escova de
dentes, vulcão, máscara, camelo, gaita, rede, funil e dominó. O escore máximo é de 15
pontos e não são consideradas respostas auxiliadas de pistas semânticas ou fonêmicas.

3- MINIEXAME DO ESTADO MENTAL

Versão e normas publicadas por Bertolucci e cols. (1994), O escore máximo é de 30


pontos.

4- MEMÓRIA DA LISTA DE PALAVRAS (Atkinson e Shiffirin, 1971)

São apresentadas 10 palavras, uma a uma, com tempo de 2 segundos de apresentação. A


palavra deve ser lida pelo examinado ou pelo examinador,quando este estiver
impossibilitado. Ao fim das palavras o examinado tem 90 segundos para evocar o maior
número de palavras possível. as palavras são apresentadas mais duas vezes, em ordem
distintas, com o mesmo tempo para evocação. A pontuação é obtida pela soma das
palavras evocadas nas três tentativas, com um escore máximo de 30.

PALAVRAS: MANTEIGA, BRAÇO, PRAIA, CARTA, RAINHA, CABANA, POSTE,


BILHETE, MOTOR, ERVA.

5- PRAXIA CONSTRUTIVA (Rosen e cols. , 1984)


Quatro desenhos (círculo, losango, retângulos superpostos e cubo) devem ser copiados,
com o máximo de dois minutos para cópia de cada um. A avaliação é feita para cada
desenho e a soma de escores é de no máximo 11 pontos.

6- EVOCAÇÃO DA LISTA DE PALAVRAS

É dado um período de 90 segundos para que o examinado evoque o maior número de


palavras apresentadas anteriormente.

7- RECONHECIMENTO DA LISTA DE PALAVRAS

É apresentada uma lista com as 10 palavras apresentadas misturadas a mais 10 palavras


que servem como distratores. O escore é calculado pela subtração de 10 do número de
respostas corretas.

Lista de palavras para reconhecimento: IGREJA, CAFÉ, MANTEIGA, DÓLAR,


BRAÇO, PRAIA, CINCO, CARTA, HOTEL, MONTANHA, RAINHA, CABANA,
CHINELO, POSTE, ALDEIA, CORDA, BILHETE, TROPA, ERVA, MOTOR.

8- EVOCAÇÃO DAS PRAXIAS

Dos desenhos feitos anteriormente, os quatro devem ser reproduzidos, com um escore
máximo de 11 pontos.

9- TESTE DAS TRILHAS

Teste aplicado nas formas A e B. Em ambas é apresentado um treino curto. Na forma A


25 círculos, numerados de 1 a 25, distribuídos ao acaso, devem ser unidos em uma linha
contínua, ou seja, sem o examinado tirar o lápis do papel. Na forma B 13 números e 12
letras, devem ser unidos alternadamente (1-A; 2-B, etc). O teste é encerrado após 3
erros ou cinco minutos.

CERAD – Consortium to Establish a Registry for Alzheimer’s Disease (CERAD).


Revista de Psiquiatria Clínica, 1998; 2: 80-83.

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