Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Déficit Cognitivo
03/05/2010 por Ana Leite 4
Lendo sobre uma lista de avaliações que podem ser usadas no processo de avaliação
de clientes com suspeita de déficit cognitivo, encontrei o Mini-Cog. Na hora que li
sobre ele até pensei que já tivéssemos apresentado à vocês, mas procurei e não achei.
Sendo assim, vamos lá…
Primeiro, diz-se o nome de três objetos e, em seguida, a pessoa que está sendo testada
deve repeti-las de volta para o examinador (por exemplo: cadeira, casa e maçã). Se a
pessoa não pode repetir os três objetos depois de algumas tentativas, não é possível
aprendê-los.
Se a pessoa é incapaz de repetir qualquer uma das palavras, elas podem ser
classificadas com prejuízo cognitivo leve ou com provável demência. Se a pessoa
puder repetir as três palavras, provavelmente não está em um processo de disfunção
cognitiva.
A pessoa que está sendo testada pode estar sofrendo de outras condições que têm
repercussão no desempenho cogitivo, como depressão ou hipotireoidismo. Por isso, é
necessário uma avaliação completa e detalhada de um profissional médico antes de
qualquer “diagnóstico”.
Umas das nossas preocupações quando atendemos os nossos clientes é tentar recolher o
máximo de informações possíveis que possam ser utilizadas em estimulações futuras, de
acordo com a progressão da doença.
Isso! Acreditamos que todo conteúdo (novo, significativo) evocado pelo cliente durante
as sessões de reabilitação deve ser guardado.
Usando esses nomes, colhidos durante a avaliação, já temos um primeiro material para
estimularmos o cliente a não esquecer o nome daquelas pessoas que, vocês vão
perceber, vão muito além das pessoas que convivem com ele no momento ou estiveram
muito próximos durante a vida.
Vamos pensar no futuro e antes que percebamos que ele esqueceu vamos tentar manter
a memória viva.
Scharre, que é especialista em tratar clientes com a doença de Alzheimer, disse que os
tratamentos para essa e outras demências são mais eficazes quando são iniciados na
primeira fase. No entanto, segundo ele, infelizmente muitas vezes esses pacientes só
procuram ajuda com três ou quatro anos depois dos primeiros sintomas de um
transtorno cognitivo.
“É um problema recorrente”, disse Scharre. ”As pessoas não são auto-suficientes para
um diagnóstico, e/ou as famílias tendem a resistir porque não querem a confirmação
“dos seus piores medos”. Para o Dr. Scharre seja qual for a razão do diagnóstico tardio,
é lamentável, porque as drogas que estão usando atualmente funcionam melhor quanto
mais cedo forem iniciadas”.
Para o Dr. Scharre muitos dos instrumentos de avaliação de distúrbios cognitivos que
estão sendo usados hoje têm aspectos que dificultam a sua utilização, como o tempo de
aplicação e a forma de avaliar que é demasiadamente desconfortável para os clientes
que sentem-se testados. Além disso, outros exames atuais de diagnóstico exigem que o
paciente use um computador, o que pode adicionar elevado nível de ansiedade para
alguns adultos mais velhos, que podem ser usuários ocasionais da tecnologia.
Dr. Scharre defende que as avaliações cognitivas devem estar e serem eficazes
em contexto de cuidados primários, como é o caso do SAGE. O SAGE é um
instrumento de auto-avaliação prático paraatendimento primário”, acrescentou Scharre,
que faz os testes disponíveis, gratuitamente, ao pessoal de saúde em
www.sagetest.osu.edu.
Leva apenas um papel, caneta e alguns minutos para fazer o teste e porque ele é auto-
administrado, o que não necessariamente ocupa tanto tempo. ”Eles podem fazer o teste
na sala de espera enquanto aguarda o médico”, disse Scharre.
Scharre disse que há uma potencial redução de custos ao usar testes em ambiente de
cuidados primários. Ele raciocina que uma pessoa que se sai mal em seu auto-exame
provavelmente será mais complacente a tomar medicamentos ou seguir outras
recomendações, como manter uma alimentação saudável.
Em relação à familiares e cuidadores, Scharre acrescenta que ”Os resultados dos testes
anormais podem servir como um alerta para a família do paciente”; ”Os resultados
podem ser um sinal de que os cuidadores podem precisar começar a serem mais
atenciosos quanto ao cotidiano desses clientes, inclusive no que concerne a questão
financeira.” Scharre defende que os resultados desse novo teste (SAGE) se comparam
favoravelmente com os atuais padrões avaliações cognitivas que não são auto-
administrados.
Para validar os resultados do exame, Scharre e outros pesquisadores da Ohio State
avaliaram os participantes do estudo utilizando SAGE, e, em seguida, avaliarams os
mesmos temas com uma bateria de outros instrumentos de avaliação. O estudo envolveu
254 participantes com a idade igual ou superior a 59 anos. Sessenta e três (63)
indivíduos foram selecionados aleatoriamente para ter uma avaliação clínica de um dia,
utilizando uma bateria de exame físico, neurológico e cognitivo.
O SAGE foi comparado favoravelmente com o mini exame do estado mental (MMSE),
que é comumente utilizado na medicina para triagem de alterações cognitivas e
demência.
Não sei quantas de vocês trabalham juntas, dividem o mesmo consultório, mas a nossa
parceria, na minha opinião, é fundamental para esse processo de avaliação.
1. Todos os clientes novos são avaliados por nós duas. Isso mesmo. Na 1ª entrevista eu
e Ana estamos sempre juntas.
Posso dizer que essa experiência é maravilhosa. Somos diferentes, temos visões
diferentes, mas pensamos juntas. Não há nada melhor, para traçar um plano de
tratamento, do que duas cabeças que pensam juntas e se entendem.
2. Conquistar a simpatia do cliente e da família é outra tarefa que deve ser bastante
trabalhada no 1ª dia. Sorrir, elogiar, passar segurança no que fala são pontos que devem
ser seguidos.
Abrindo um parêntese!!!!!
Obs.: Algumas vezes senti rejeição do cliente (principalmente aqueles em fase inicial de
demência) ao aplicar algumas avaliações por considerarem o teste ¨fácil¨(mesmo
pontuando super baixo). Os mais inteligentes até brincadeiras fazem.. Então, o que
resolvi fazer caso isso aconteça? Para clientes que acessam a internet, ótimo!!! Dou o
nome do teste, explico o objetivo, a grande usabilidade pelos profissionais e, caso ele
ache interessante, sugiro uma pesquisa bem direcionada na internet sobre o mesmo. Para
aqueles que não acessam a internet, preparo um material explicativo e entrego. E ai vai
a quinta dica:
6. Em dupla, fica mais fácil fazer isso. Enquanto uma pessoa fica com o cliente a outra
conversa com o cuidador. O cuidador tem informações valiosas que, muitas vezes, não
podem ser passadas na frente dos clientes. Uma conversa particular com o cuidador é
fundamental.
8. Um pouco de memória episódica faz bem. Estimule o cliente a falar um pouco sobre
sua vida. Nesse primeiro dia, se concentre nos momentos felizes.
10. O MAIS IMPORTANTE: Diga pra que veio!!!! Explique quem você é, fale sobre
sua profissão, sobre sua experiência, sobre seus objetivos.
Esse teste objetiva ser um instrumento para detectar demências na fase inicial, como a
de Alzheimer. Test Your Memory (TYM) trata-se de um questionário que leva cerca de
5 minutos para aplicação. É composto de dez tarefas simples, incluindo: a capacidade de
copiar uma frase (praxia), cálculo simples, conhecimento semântico, fluência verbal e
memória (isso tá lembrando algum teste?).
Em um teste clínico envolvendo 679 pessoas, o TYM detectou 93% das pessoas com
Alzheimer, afirma Bob Demarco, o autor do post do Alzheimer’s Reading Room. O
autor comparou esse número a porcentagem detectada pelo MEEM que foi de 52% (tá
vendo que todo mundo que achar algo melhor que MEEM?).
Em comparação com o MEEM, o TYM leva menos tempo para administrar e testa de
uma vasta gama de domínios cognitivos.
A pontuação máxima do teste é 50 e pelo o que pude perceber ele é auto-aplicável, com
setas indicando qual a próxima questão a ser resolvida.
Só para finalizer, existe um outro teste famoso fora do Brasil que é Addenbrooke, mas
até esse aí está sendo ameaçado pelo TYM, acredita? Acho que vale a pena conferir.
Estão curiosos para ver o TYM?? também fiquei e muito!!! Sendo assim, achei um link
onde vocês podem fazer o download.
A folha de escore também foi fornecida pelo autor do site Scoring TYM Folha (esse
mérito é dele!) e aí está (infelizmente em inglês, mas…):
Não sei se vocês perceberam, mas no final da folha de escore é dado um endereço
(www.tymtest.com). Infelizmente, não consegui acessar, mas pode ser problema do meu
navegador, tentem!!
Se vocês não têm nada contra ler em inglês, busquei também um site que traz diversos
artigos com o TYM.
Sabe o que achei uma graça? A questão onde o examinado tem que nomear as partes de
uma camisa masculina! Gente, isso é o máximo!!!! Super direcionado para o cotidiano.
Amei!
Ouvi falar pela primeira vez do “teste da chaleira” no final de Agosto deste ano, e no
número de setembro/outubro do Jornal Americano de Terapia Ocupacional quem
aparece? Uau! Pois é, a confiabilidade e a validade desse teste foram postos à prova.
A amostra usada para este fim foi de 21 pessoas em processo de reabilitação (pós AVC)
e 4 terapeutas ocupacionais para a análise de confiabilidade, e 36 pessoas no momento
da alta da reabilitação e 36 participantes saudáveis de idade comparável aos controle
para as análises de validade.
Os resultados foram positivos, apoiaram a confiabilidade e a validade do teste como um
instrumento de avaliação cognitiva funcional, ou seja, é o tipo de teste que vai “dizer”
aos terapeutas os impactos funcionais das disfunções cognitivas.
“As medidas tradicionais de cognição são valiosas para diagnóstico, mas têm validade
ecológica limitada e não esclarecem completamente as implicações funcionais dos
déficits cognitivos (Burgess et al., 2006). Além disso, a comunidade interdisciplinar de
reabilitação tem enfatizado a necessidade de medidas ecologicamente válidas em função
da cognição (Burgess et al., 2006).
Bem, o teste da chaleira corresponde a esta “expectativa” por ser uma medida de
desempenho breve, baseada em uma tarefa diária que exige habilidades cognitivas
complexas. Trocando em muídos, o objetivo do teste é avaliar a capacidade para a vida
independente em comunidade das pessoas identificadas ou com suspeita de deficiências
cognitivas.
Gostou? Bem… isso sim é ser funcional e pensar em participação social enquanto
Essa avaliação foi inicialmente desenvolvida para adultos com déficits cognitivos
decorrentes de AVC ou lesão cerebral. Atualmente, crianças e idosos também podem
ser avaliados. Além da adaptação para as diversas faixas etárias, o LOTCA atualmente
possui versões dinâmicas: o D-LOTCA, segunda versão para adultos, e o D-LOTCA –
G, uma versão dinâmica para idosos.
O teste de atenção por cancelamento foi desenvolvido por Montiel e Capovilla (2007) e
consiste em 3 etapas nas quais o examinado vai ter que assinalar os estímulos iguais ao
estímulo-alvo indicado em cada fase.
Na primeira fase é avaliada a atenção seletiva, responsável por permitir que um estímulo
seja reconhecido estando junto a outros. Nesta etapa, uma figura é dada para que seja
reconhecida dentre outros 6 tipos diferentes (círculo, quadrado, triângulo, cruz, estrela e
traço).
Segundo Tortella (2008), “os estímulos são de cor preta em fundo branco, distribuídos
em 18 linhas, sendo que cada linha é composta por 20 figuras resultando na
apresentação de cada estímulo 60 vezes, dispostos em uma freqüência de 15 estímulos
por quadrante da folha de resposta, totalizando 360 figuras“.
O exemplo acima mostra uma das sequências da primeira parte do teste, como se os
estímulos iguais ao estímulo-alvo estivessem marcados. O tempo para execução desta
tarefa da primeira parte é de 1 minuto.
Na segunda parte do teste a atenção seletiva ainda é avaliada, sendo que o grau de
dificuldade aumenta, pois o estímulo-alvo é composto por duas figuras, que só devem
ser marcadas se estiverem juntas e na mesma posição, como mostra a figura abaixo.
Tortela (2008) afirma que nesta etapa “A configuração estrutural da matriz não se
modifica, sendo composta por 18 linhas com 20 figuras em cada linha, totalizando 360
figuras distribuídas em ordem diferente da parte anterior, onde o estímulo-alvo ocorre
12 vezes, sendo três vezes em cada quadrante da folha de resposta.”
Leia uma das referências usadas. Aí está: Tortella (2008). Teste de atenção por
cancelamento: avaliação da atenção de estudantes em ensino fundamental.
Comando:
“Agora nós queremos que você lembre como seu amigo ou familiar estava a 10 anos
atrás e compare com o estado que vc6e está agora. 10 anos atrás era 19__. Abaixo são
situações em que esta pessoa usa sua memória ou inteligência e nós queremos que você
indique se estas situações melhoraram, permaneceram do mesmo jeito ou pioraram nos
últimos 10 anos. Observe a importância de comparar a sua performance presente com a
de 10 anos atras. Então, se há 10 anos esta pessoa sempre esquecia onde ela guardava as
coisas, e ela ainda se esquece, então isto deve ser considerado ‘não muito alterado’. Por
favor, indique as alterações que você observou, marcando um ‘X’ na resposta
apropriada.”
Quer baixar essa avaliação, saber mais sobre ela? Aqui está a fonte usada!
As habilidades que podem ser observadas com a aplicação do FULD são: nomeação,
discriminação direita-esquerda, estereognosia e fluência verbal.
O teste consiste em 10 objetos comuns colocados em um saco liso (opaco): xícara, bola,
pente, escova de dente, caixa de fósforo, pregador, cjupeta, lápis, botão e colher.
A outra tarefa é de fluência verbal, que serve como distrator, evitando o treino
fonológico. Nesta etapa pede-se ao examinado que diga quantos nomes puder de
pessoas do mesmo sexo que ele. Em seguida, o paciente é pedido para lembrar os itens
da sacola. Os que não foram lembrados, são ditos pelo examinador lentamente, a cada
cinco segundos. Essa fase refere-se ao primeira evocação e o primeiro distrator. As
próximas quatro evocações são precedidas dos seguintes distratores: nomes de comida;
“o que faz as pessoas felizes”; vegetais; “o que faz as pessoas tristes” . Para cada um
desses distratores é dado 1 minuto.
Essa avaliação pode ser comprada e para sua utilização deve ser lido o manual, para que
os resultados sejam interpretados da melhor forma possível.
Uma avaliação como esta ajuda o terapeuta a perceber o quanto o examinado é capaz de
aprender (obter novas aquisições) e memorizar no cotidiano, informação que é
importante para o processo de terapia, incluindo a orientação ao familiar/cuidador.
Stoeting (de onde foi retirada a imagem. Também para ler e adquirir o teste).
Teste do relógio
04/08/2009 por Ana Leite 6
O CLOX (ROYALL, 1998) é uma outro tipo de teste do relógio, no entanto este
apresenta 2 etapas, a primeira mais relacionada a função executiva e a segunda a praxia.
A primeira etapa (Clox 1) consiste em pedir que o examinado “Desenhe um relógio com
os ponteiros marcando 1:45 de forma que uma criança consiga ler”. Não devendo ser
apresentada a circunferência.
Na segunda etapa (Clox 2), o examinador desenha o relógio, iniciando os números por
12,6, 3, 9, 1, 2…). Em seguida, pede ao examinado que copie o relógio.
Para pontuação uma tabela como a mostrada abaixo é usada.
Como pode-se perceber existem vários autores, diferentes instruções e métodos para
administrar o teste do relógio. Segundo Pinto e Peters (2009) a instrução mais comum é
“Por favor desenhe um relógio com todos os números. Agora marque 11:10″. Alguns
autores admitem que seja dado ao examinado uma circunferência, outros defendem que
ver os pacientes desenhando suas próprias circunferências ajuda a perceber prejuízos
encontrados em níveis de acometimentos diferentes. A grande desvantagem de não
apresentar a circunferência já feita é que condições como tremor podem interferir no
resultado do teste.
A maioria dos autores usa como hora 11:10. Esse horário permite a detecção de
problemas como o de abstração, pois nestes casos o examinado tender a colocar o
ponteiro dos minutos direcionado ao número 10 e não ao 2, como deveria ser.
A inclusão de cópia (como no CLOX), de pedir determinado horário, dentre outras
tarefas que podem estar inclusas, diminue uma das melhores características do teste, a
rápida administração. Sendo assim, ao usá-lo deve-se saber ao certo o que se quer
avaliar, usando o tempo do examinado de forma produtiva.
O teste de fluência verbal faz parte dos testes básicos aplicados na avaliação de clientes
com suspeita de disfunção cognitiva. É um teste simples, requerendo somente o uso de
um timer.
O uso de avaliações da linguagem é comum na prática dos profissionais que lidam com
Reabilitação Cognitiva. O teste de fluência verbal é usado de forma pontual ou faz parte
de baterias, como o CERAD, tendo em vista a fácil aplicação e a sensibilidade ao que se
propõe avaliar.
Para adultos saudáveis e crianças o teste de fluência com categorias, como animais, é
um tanto mais fácil que o de letras, como é o caso de F.A.S. Esta questão pode ser
explicada tendo em vista que ao testar a fluência para categorias há naturalmente uma
delimitação (animais) e essa pressupõe subcategorias (ex. animais da fazenda, animais
do zoológico), o que pode ser observado com frequência na aplicação do teste quando o
examinado elimina todas as possibilidades de uma subcategoria antes de iniciar outra,
embora não verbalize isso.
O F.A.S por sua vez tem uso já estabelecido em avaliações de idosos e com afásicos. É
útil na pesquisa de disfunção executiva e de memória semântica. Regiões como o lobo
frontal e as estruturas temporais estão envolvidas na execução deste tipo de tarefa,
podendo dar indícios de disfunção ou preservações dessas áreas.
O FAS pode ser aplicado em crianças, adultos e idosos. Estudos sugerem que com o
aumento da idade há um decréscimo no desempenho do teste (SCHAIE; PARHAM,
1977; BENTON et al., 1981).
Deve-se salientar que embora estes testes forneçam informações adicionais para o
diagnóstico de distúrbios focais ou suaves, outros testes de linguagem devem ser
aplicados para uma avaliação mais profunda.
Confira abaixo as sugestões para aplicação e as tabelas de pontuação.
F.A.S
“Vou dizer uma letra do alfabeto. Quero que você me fale quantas palavras puder que
comecem com aquela letra. Diga o mais rápido possível. Por exemplo, se eu disser
“B”você poderá falar “boi, batalha, bengala…” Não quero que use nomes próprios
como Bruno ou Belém. Não fale também nomes com sufixos diferentes, como beijar,
beijando. Alguma pergunta? Comece quando eu disser a letra. A primeira letra é “F”.
Pode começar” (quando finalizada a ordem para iniciar comece a cronometrar)
Tempo: 1 minuto para cada letra. Procure dizer palavars de incentivo, como “muito
bem”ao final de cada minuto. Se o examinado tender a parar antes do final do tempo
encoraje-o. Se houver passa de 15 segundos repetir as instruções básicas e a letra.
Realizar o mesmo procedimento com as letras “A” e “S”.
“Fale todos os animais que conseguir lembrar. Vale qualquer tipo de bicho”. Após o
comando é cronometrado um minuto e todos os animais mencionados são anotados pelo
terapeuta. O escore corresponde ao número de animais lembrados nesse período. Os
animais citados que só diferem devido ao gênero, como gato e gata, recebem apenas um
ponto. Palavras distintas quanto a semântica, como boi e vaca, são consideradas duas,
valendo assim dois pontos. Também valem pontos as categorias, exemplo: pássaros.
Indivíduos sem disfunção cognitiva com escolaridade de oito anos ou mais são capazes
de evocar pelo menos 13 animais, enquanto os com escolaridade menor que oito anos
evocam pelo menos nove animais.
Outra questão relevante é a importância qualitativa do teste, essa sim vai demnstrar o
efeito da terapia.
Fonte:
A aplicação do teste é mais simples que a interpretação dos seus resultados, sendo
necessário conhecimento prévio das instruções do Manual.
Terminada a cópia do desenho, é iniciada a segunda etapa, cujo intervalo não deve ser
maior que três minutos. A segunda etapa é a da memória imediata, na qual o
examinado deve reproduzir de memória a figura copiada. Se houver pressa, apenas um
lápis pode ser utilizado, mas o lápis de cor também pode ser útil nessa segunda fase. O
tempo de reprodução é livre, o examinado é que indica quando considera a figura
finalizada.
Após um intervalo de trinta minutos, pede-se ao examinado que reproduza mais uma
vez a figura. Deve-se salientar que, o examinador deve estar atento para não usar outros
testes de memorização de figuras durante esse intervalo.
Percebe-se que das populações estudadas, a doença mais investigada com a Figura
Complexa de Rey é a com Demência, seguida pela a de Esquizofrênia e com Transtorno
Obcessivo-compulsivo.
Apesar de existir uma adaptação desse teste para o Brasil, os autores supracitados
referem que o Conselho Federal de Psicologia alega que esta versão não atende aos
requisitos mínimos quanto a fundamentação teórica e estudos de validade e precisão.
Para os profissionais que trabalham com idosos, os mesmos devem procurar uma versão
específica da Figura Complexa de Rey para a avaliação dessa população.
Quer ler mais sobre a Figura Complexa de Rey? Abaixo seguem os dois artigos usados
como fonte:
TRILHA A
Além das formas A e B, existem ainda outros testes de trilhas. Se quer saber mais sobre
estas e as outras formas, acesse o google books. Bom estudo!
O CERAD foi uma proposta para padronizar os métodos de avaliação de pessoas com
indícios de Doença de Alzheimer. O estudo com essa bateria em pessoas idosas
brasileiras foi feito por Bertolucci e cols. em 1998. A bateria é composta por:
O comando: “Fale todos os animais que conseguir lembrar. Vale qualquer tipo de
bicho”. Após o comando é cronometrado um minuto e todos os animais mencionados
são anotados pelo terapeuta. O escore corresponde ao número de animais lembrados
nesse período. Os animais citados que só diferem devido ao gênero, como gato e gata,
recebem apenas um ponto. Palavras distintas quanto a semântica, como boi e vaca, são
consideradas duas, valendo assim dois pontos. Também valem pontos as categorias,
exemplo: pássaros. Indivíduos sem disfunção cognitiva com escolaridade de oito anos
ou mais são capazes de evocar pelo menos 13 animais, enquanto os com escolaridade
menor que oito anos evocam pelo menos nove animais.
Dos desenhos feitos anteriormente, os quatro devem ser reproduzidos, com um escore
máximo de 11 pontos.