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MÓDULO

5
FOLHA DE PAGAMENTO

FOLHA DE
5.1
PAGAMENTO
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

SUMÁRIO
ASSUNTO PÁGINA

5.1. FOLHA DE PAGAMENTO ....................................................................................................................................................... 3


5.1.1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................................... 3
5.1.2. OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO........................................................................................................................... 3
5.1.3. REMUNERAÇÃO .................................................................................................................................................................. 3
5.1.3.1. PARCELAS INTEGRANTES .................................................................................................................................. 3
5.1.3.1.1. Disposição da CLT ............................................................................................................................... 3
5.1.3.1.2. Entendimento Jurisprudencial............................................................................................................ 3
5.1.3.2. PARCELAS EXCLUÍDAS ....................................................................................................................................... 3
5.1.4. SALÁRIO COMPLESSIVO ................................................................................................................................................... 4
5.1.5. PARCELAS MAIS COMUNS ................................................................................................................................................ 4
5.1.5.1. HORAS EXTRAS.................................................................................................................................................... 4
5.1.5.2. ADICIONAL NOTURNO ......................................................................................................................................... 4
5.1.5.3. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO ................................................................................................................ 4
5.1.6. PAGAMENTO DOS SALÁRIOS ........................................................................................................................................... 4
5.1.6.1. PROCEDIMENTOS................................................................................................................................................. 4
5.1.6.2. PRAZO.................................................................................................................................................................... 4
5.1.6.3. CONTAGEM DO PRAZO PARA PAGAMENTO .................................................................................................... 4
5.1.6.4. QUINZENALISTA E SEMANALISTA ..................................................................................................................... 5
5.1.6.5. UTILIZAÇÃO DE VIA BANCÁRIA ......................................................................................................................... 5
5.1.6.5.1. Condições Essenciais.......................................................................................................................... 5
5.1.7. DESCONTOS NOS SALÁRIOS............................................................................................................................................ 5
5.1.7.1. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS ................................................................................................................ 5
5.1.7.1.1. Salário-de-Contribuição....................................................................................................................... 5
5.1.7.1.2. Recolhimento........................................................................................................................................ 7
5.1.7.2. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE......................................................................................................................... 7
5.1.7.2.1. Deduções Permitidas ........................................................................................................................... 7
5.1.7.2.2. Tabela .................................................................................................................................................... 7
5.1.7.2.3. Recolhimento........................................................................................................................................ 7
5.1.7.3. OUTROS DESCONTOS ......................................................................................................................................... 7
5.1.7.3.1. Contribuição Sindical........................................................................................................................... 7
5.1.7.3.2. Pensão Alimentícia............................................................................................................................... 7
5.1.7.3.3. Vale-Transporte .................................................................................................................................... 8
5.1.7.3.3.1. Empregado com Salário Variável.................................................................................... 8
5.1.7.3.3.2. Empregados com Despesa Inferior a 6% do Salário..................................................... 8
5.1.7.3.4. Habitação e Alimentação ..................................................................................................................... 8
5.1.8. PARCELAS ADICIONAIS ..................................................................................................................................................... 8
5.1.8.1. SALÁRIO-FAMÍLIA ................................................................................................................................................ 8
5.1.8.2. DEPÓSITO DO FGTS............................................................................................................................................. 8
5.1.8.2.1. Contribuição Social.............................................................................................................................. 9
5.1.9. PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR..................................................................................................... 9
5.1.10. SALÁRIO-UTILIDADE ........................................................................................................................................................ 9
5.1.10.1. ASSISTÊNCIA MÉDICA ....................................................................................................................................... 9
5.1.11. FÉRIAS................................................................................................................................................................................ 9
5.1.12. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO.......................................................................................................................................... 9
5.1.13. RESCISÃO DE CONTRATO............................................................................................................................................... 10
5.1.14. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ...................................................................................................................... 10
5.1.15. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO.......................................................................................................................... 10
5.1.16. ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO ................................................................................................................. 10
5.1.16.1. ANÁLISE PRÉVIA ................................................................................................................................................ 10
5.1.17. EXEMPLOS PRÁTICOS ..................................................................................................................................................... 10
5.1.17.1. RECIBO DE PAGAMENTO .................................................................................................................................. 15
5.1.18. FOLHA COMPUTADORIZADA .......................................................................................................................................... 15
5.1.19. CONTABILIZAÇÃO............................................................................................................................................................. 16
5.1.19.1. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ....................................................................................................................... 16
5.1.19.2. DISPENSA DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL .................................................................................................... 16
5.1.19.3. FISCALIZAÇÃO.................................................................................................................................................... 16
5.1.19.4. LEGISLAÇÃO DO SALÁRIO-EDUCAÇÃO ......................................................................................................... 16
5.1.19.5. LEGISLAÇÃO CONCERNENTE AO SALÁRIO-MATERNIDADE....................................................................... 16
5.1.19.6. LEGISLAÇÕES TRABALHISTA E DO IMPOSTO DE RENDA ........................................................................... 16
5.1.19.7. REGIME DE COMPETÊNCIA............................................................................................................................... 16
5.1.19.8. EXEMPLO PRÁTICO............................................................................................................................................ 17

2 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

5.1. FOLHA DE PAGAMENTO


5.1.1. INTRODUÇÃO
Antes mesmo de a legislação exigir, a maioria das empresas, por uma questão de organização e controle, já elabo-
rava a folha de pagamento. Na elaboração, as empresas utilizavam critérios próprios, inserindo somente aquilo
que achavam necessário. A partir do momento em que a legislação passou a exigir a elaboração da mesma, houve
uma padronização, definindo-se o mínimo de informações que a folha deve conter.
5.1.2. OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO
A obrigatoriedade de elaboração da folha de pagamento é decorrente da legislação previdenciária. A legislação do
trabalho não exige tal procedimento.
A empresa é obrigada a preparar folha de pagamento da remuneração paga, devuda ou creditada a todos os segu-
rados a seu serviço, relacionados coletivamente por estabelecimento, ou por obras de construção civil devendo
manter, em cada estabelecimento, uma cópia da respectiva folha.
A folha de pagamento, elaborada mensalmente, deve discriminar os nomes dos segurados empregados, trabalha-
dor avulso e contribuintes individuais (autônomos e empresários), bem como o cargo, função ou serviço prestado,
parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais.
A empresa não está obrigada a inserir todos os segurados na mesma folha de pagamento.
Portanto, a empresa poderá elaborar folhas em separado para os empregados, empresários e autônomos. Caso
opte por elaborar uma única folha, deverá agrupar os segurados por categoria.
A folha de pagamento elaborada manualmente deve ser composta de duas partes, uma analítica e a outra sintéti-
ca. A analítica deve conter de forma discriminada a memória de cálculo de todas as parcelas pagas ao empregado
e da retenção dos encargos sociais. A sintética deve ser composta de mapa demonstrando os valores totais pagos
e os totais descontados.
5.1.3. REMUNERAÇÃO
Considera-se remuneração do trabalho assalariado todas as importâncias pagas em contraprestação dos servi-
ços realizados, em que haja relação de emprego entre as partes.
5.1.3.1. PARCELAS INTEGRANTES
Além do salário pago em dinheiro compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais as gorjetas, a alimentação, a habitação ou outras prestações in natura que a empresa, por
força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Os valores das prestações in
natura devem ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os valores dos percentuais
das parcelas componentes do Salário Mínimo.
A integração de determinadas parcelas ao salário do empregado ocorre em virtude de disposição da
CLT ou de entendimento dominante dos Tribunais do Trabalho, como examinaremos a seguir.
5.1.3.1.1. Disposição da CLT
A CLT determina que integram o salário a importância fixa estipulada, as comissões, per-
centagens, gratificações ajustadas, abonos pagos pelo empregador, e as diárias para via-
gens que excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.
5.1.3.1.2. Entendimento Jurisprudencial
Os Tribunais Trabalhistas mantêm o entendimento de que as parcelas pagas com habituali-
dade integram a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, inclusive para o
cálculo do 13º Salário, férias e parcelas rescisórias.
Dentre as principais parcelas pagas com habitualidade que, segundo a jurisprudência tra-
balhista, integram a remuneração, destacam-se as horas extras, gratificações e adicional
noturno.
5.1.3.2. PARCELAS EXCLUÍDAS
A CLT estabelece que não se incluem nos salários as ajudas de custo, bem como as diárias para via-
gem que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.
Também não são considerados como salários:
a) vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de
trabalho, para prestação de serviço;
b) educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relati-
vos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
c) transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por
transporte público;
d) assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
e) seguros de vida e de acidentes pessoais; e
f) previdência privada

FASCÍCULO 5.1 3
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

A legislação dispõe que não serão consideradas de natureza salarial as diárias de viagem quando sujei-
tas à prestação de contas, mesmo se o total dos gastos efetivamente incorridos exceder 50% do salário
do empregado, no mês respectivo.
Quando as diárias excederem 50% do salário, e não houver prestação de contas, as mesmas terão na-
tureza salarial, devendo ser computadas na remuneração pelo seu valor total.
5.1.4. SALÁRIO COMPLESSIVO
Salário complessivo é aquele que engloba uma série de parcelas, sem que haja discriminação das mesmas. A ju-
risprudência considera nulo este tipo de pagamento, considerando que as parcelas embutidas não foram pagas.
Portanto é necessário que todas as parcelas que componham a remuneração do empregado sejam devidamente
discriminadas quando da elaboração da folha de pagamento, de forma que fique evidenciado o que está sendo
pago ao empregado.
5.1.5. PARCELAS MAIS COMUNS
Podem ser inúmeras as parcelas que compõem a remuneração do empregado, sendo que algumas previstas e re-
gulamentadas pela legislação e outras que são instituídas por norma interna da empresa. Como exemplo, pode-
mos citar os prêmios pagos habitualmente aos empregados, que não estão regulamentados pela legislação, tendo
suas regras definidas pela própria empresa ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Apesar de não estar
prevista na legislação, a parcela paga a título de prêmio integra a remuneração do empregado para todos os fins, e
deve ser discriminada na folha de pagamento.
A seguir, comentamos as parcelas mais comuns que são pagas aos empregados e que se encontram regulamentadas
na legislação.
5.1.5.1. HORAS EXTRAS
Hora extraordinária é aquela que ultrapassa o limite legal ou contratual da jornada diária ou semanal.
A remuneração da hora extraordinária deve ser, pelo menos, 50% superior à da hora normal, salvo se
acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa estabelecer limite superior, quando en-
tão prevalecerá o maior.
5.1.5.2. ADICIONAL NOTURNO
Considera-se trabalho noturno, na atividade urbana, aquele executado das 22 horas de um dia às 5 ho-
ras do dia seguinte. A hora de trabalho noturno corresponde a 52 minutos e 30 segundos. O trabalho
noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, a remuneração terá um acréscimo
de 20%, pelo menos, sobre a hora diurna.
5.1.5.3. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado, que consiste em um dia de descanso
semanal de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos limites das exigências téc-
nicas das empresas, também nos feriados civis e religiosos.
O cálculo do repouso remunerado depende da forma como é estabelecido o salário do empregado.
Os mensalistas e quinzenalistas já têm assegurado, no salário convencionado, o valor do repouso re-
munerado.
Os semanalistas, diaristas ou horistas têm o repouso calculado com base na remuneração de um dia de
trabalho.
Para os tarefeiros, o repouso será calculado tomando-se o total dos salários recebidos no decurso da
semana, durante seu horário de trabalho, e dividindo-se pelo número de dias de trabalho efetivo. O va-
lor encontrado corresponde ao repouso a ser pago na semana.
O comissionista terá seu repouso apurado da mesma forma que o tarefeiro.
5.1.6. PAGAMENTO DOS SALÁRIOS
O pagamento dos salários, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período supe-
rior a 1 mês, a não ser no caso de comissões, percentagens e gratificações.
5.1.6.1. PROCEDIMENTOS
O pagamento dos salários deve ser efetuado contra-recibo, assinado pelo empregado, e em se tratan-
do de analfabeto, deve ser aposta a sua impressão digital no documento, ou, não sendo esta possível,
poderá ser o recibo assinado por outra pessoa, a rogo do interessado. O pagamento deve ser efetuado
em dia útil e no local de trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento
da jornada de trabalho, sendo, também, permitida à empresa a utilização de via bancária, como vere-
mos no presente trabalho.
5.1.6.2. PRAZO
Quando o pagamento dos salários tiver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até
o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido.
5.1.6.3. CONTAGEM DO PRAZO PARA PAGAMENTO
Na contagem do quinto dia útil deve ser incluído o sábado, que é considerado dia útil, e excluídos tão-
somente domingos e feriados, inclusive os municipais. Quando o quinto dia útil for sábado, as empre-
sas que não têm expediente neste dia e aquelas que se utilizam de via bancária para efetuar pagamen-
to de salários, devem antecipar o referido pagamento para o dia útil imediatamente anterior.
O pagamento do salário no sábado será admitido quando for realizado em espécie.

4 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

5.1.6.4. QUINZENALISTA E SEMANALISTA


O pagamento dos salários dos empregados que recebem por quinzena ou semana deve ser efetuado
até o quinto dia da semana ou quinzena vencida.
Quando nessa contagem o quinto dia não for útil, ou não houver expediente na empresa, o pagamento
deve ser antecipado.
5.1.6.5. UTILIZAÇÃO DE VIA BANCÁRIA
As empresas situadas em perímetro urbano poderão efetuar o pagamento dos salários de seus empre-
gados através de conta bancária, aberta para esse fim, em nome de cada empregado, desde que com o
consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho, ou por intermédio de
cheque emitido pelo empregador em favor do empregado.
5.1.6.5.1. Condições Essenciais
Os pagamentos de salários efetuados através de via bancária obrigam o empregador a pro-
porcionar ao empregado:
a) horário que permita o desconto do cheque imediatamente após a sua emissão;
b) condições que evitem qualquer prejuízo, inclusive em conseqüência de pagamento de
transporte;
c) condição que impeça qualquer atraso no recebimento do salário.
5.1.7. DESCONTOS NOS SALÁRIOS
Ao empregador é proibido efetuar qualquer desconto nos salários dos empregados, a não ser quando o desconto
resultar de adiantamento, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
Todavia, em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será considerado lícito, desde que o fato decorra
de dolo do empregado ou que a possibilidade do desconto tenha sido ajustada entre empregador e empregado.
Também poderão ser objeto de desconto mediante autorização por escrito do empregado, valores referentes a:
a) planos de saúde, inclusive odontológico;
b) seguro;
c) previdência privada;
d) entidade cooperativo-cultural ou recreativa-associativa dos empregados.
Esses descontos não serão admitidos quando ocorrer coação ou outro defeito que vicie o ato jurídico.
O Decreto 4.840/2003 regulamentou os procedimentos para autorização de desconto em folha de pagamento dos valo-
res referentes ao pagamento das prestações de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil
concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil a empregados regidos pela CLT.
Dentre outras normas, a autorização para a efetivação dos descontos permitidos neste Decreto observará, para
cada mutuário, que a soma dos descontos em folha de pagamento dos valores referentes ao pagamento das pres-
tações de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil não poderá exceder a 30% da re-
muneração disponível. Considera-se remuneração disponível a parcela remanescente da remuneração básica
após a dedução das consignações compulsórias, efetuadas a título de:
I – contribuição para a Previdência Social oficial;
II – pensão alimentícia judicial;
III – imposto sobre rendimentos do trabalho;
IV – decisão judicial ou administrativa;
V – mensalidade e contribuição em favor de entidades sindicais;
VI – outros descontos compulsórios instituídos por lei ou decorrentes de contrato de trabalho.
Além dos descontos citados anteriormente, o Decreto 5.892/2006 dispôs que, sobre o desconto na folha de paga-
mento dos empregados de empréstimo ou financiamento imobiliário no âmbito do Sistema Financeiro da Habita-
ção ou de outros sistemas ou programas destinados à aquisição de imóveis residenciais, as prestações e seus rea-
justamentos obedecerão às disposições contratuais celebradas entre as partes, sendo permitida a estipulação de
prestações variáveis.
As empresas devem, ainda, em caso de solicitação do INSS, descontar, na folha de pagamento dos seus empregados,
importâncias provenientes de dívida ou responsabilidade para com a Seguridade Social.
5.1.7.1. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
As empresas ou empregadores devem descontar, no ato do pagamento da remuneração dos emprega-
dos, trabalhadores avulsos ou temporários, as contribuições e outras importâncias por eles devidas à
Previdência Social.
A Previdência Social considera salário-de-contribuição do empregado e trabalhador avulso a remune-
ração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devi-
dos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a
sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos de-
correntes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposi-
ção do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção
ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa, observado o limite máximo previdenciário.
Caso ocorra no curso do mês admissão, dispensa, afastamento ou falta do empregado ao serviço, o salá-
rio-de-contribuição será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados. Assim, se o emprega-
do mensalista faltar cinco dias no mês, o salário-de-contribuição corresponderá a 25 dias de salário.

FASCÍCULO 5.1 5
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

5.1.7.1.1. Salário-de-Contribuição
Além do salário contratual, outras parcelas integram o salário-de-contribuição do emprega-
do. Em princípio, todas as parcelas que não estejam excluídas da incidência da contribui-
ção pela legislação previdenciária integram o salário-de-contribuição.
Dentre as parcelas que não integram o salário-de-contribuição, e que podem constar da fo-
lha de pagamento, destacamos as seguintes:
a) a quota de salário-família;
b) a parcela in natura recebida de acordo com o Programa de Alimentação ao Trabalhador – PAT;
c) o abono de férias que não exceda os limites previstos na legislação trabalhista;
d) a parcela recebida a título de vale-transporte na forma da legislação própria;
e) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudan-
ça de local de trabalho do empregado;
f) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal do em-
pregado;
g) a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário;
h) a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou cre-
ditada de acordo com lei específica;
i) o abono do Programa PIS-PASEP;
j) os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela em-
presa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residên-
cia, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada,
observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
l) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxí-
lio-doença, desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;
m) a dobra das férias;
n) o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo à programa de
previdência complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes;
o) valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da em-
presa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, ócu-
los, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a
cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
p) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao
empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
q) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente
comprovadas;
r) o reembolso-creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite
máximo de seis anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas;
s) o reembolso-babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à
comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da empregada, do pa-
gamento da remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em confor-
midade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da
criança;
t) o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de se-
guro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e
disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes;
u) recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do sa-
lário por força de Lei;
v) os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais;
x) o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica e a cursos de capacita-
ção e qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, des-
de que não seja utilizada em substituição de parcela salarial e que todos os empregados e
dirigentes tenham acesso ao mesmo;
z) parcelas indenizatórias, que são habitualmente pagas em rescisão de contrato:
1. recebidas a título de licença-prêmio indenizada;
2. indenização de 40 ou 20% sobre o montante do FGTS;
3. indenização por tempo de serviço do período em que o empregado não era optante pelo
FGTS inclusive a em dobro;
4. indenização por rescisão antecipada do contrato de trabalho por prazo determinado;
5. importância recebida a título de incentivo à demissão;
6. indenização por término do contrato de safra do trabalhador rural;
7. indenização paga ao empregado demitido sem justa causa nos 30 dias que antecede a
data-base de reajuste
8. férias indenizadas com mais 1/3;
9. aviso prévio indenizado;
10. licença-prêmio indenizada;
11. outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei;
12. valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas
constantes do instrumento de rescisão do contrato de trabalho.

6 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

As parcelas relacionadas anteriormente, quando pagas ou creditadas em desacordo com a


legislação pertinente, integram o salário-de-contribuição para todos os fins e efeitos.
No Fascículo 5.5, Você encontra a tabela com os percentuais para determinação da contribui-
ção previdenciária devida pelo empregado.
5.1.7.1.2. Recolhimento
As contribuições previdenciárias descontadas dos segurados empregados e trabalhadores
avulsos, assim como as contribuições a cargo da empresa incidentes sobre as remunera-
ções pagas ou creditadas aos segurados empregados, empresários, trabalhadores avul-
sos e autônomos a seu serviço, devem ser recolhidas, desde a competência janeiro/2007,
no dia 10 do mês seguinte àquele a que se referirem as remunerações, prorrogando-se o
vencimento para o dia subseqüente, quando não houver expediente bancário neste dia.
5.1.7.2. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
As remunerações pagas aos empregados estão sujeitas ao desconto do Imposto de Renda na fonte, me-
diante aplicação de alíquotas progressivas, observado o limite de isenção fixado na Tabela Progressiva.
No caso de empregados, são considerados rendimentos do trabalho assalariado os valores relativos a todas
as espécies de remuneração por trabalho ou serviços prestados no exercício de empregos, cargos e funções.
No Fascículo 5.3 deste Manual, encontram-se as Tabelas Progressivas do Imposto de Renda retido na
Fonte incidentes sobre os rendimentos do trabalho assalariado, bem como os valores das deduções de
encargos de família para os anos-calendário de 2007 a 2010.
5.1.7.2.1. Deduções Permitidas
Para determinação da renda líquida, sobre a qual será calculado o Imposto de Renda na
fonte, são permitidas, desde 1-2-2006 a 31-12-2006, as seguintes deduções:
a) encargos de família, cujo valor por dependente corresponde a R$ 126,36;
b) contribuições previdenciárias pagas no mês para a Previdência Social da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
c) pensões alimentícias pagas em virtude de acordo ou decisão judicial, inclusive a presta-
ção de alimentos provisionais;
d) contribuições para entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo ônus tenha
sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos de
Previdência Social, no caso de trabalhador com vínculo empregatício ou de administradores.
5.1.7.2.2. Tabela
Os rendimentos do trabalho assalariado sofrem incidência do IR/Fonte com base na Tabela vi-
gente no mês do pagamento, independentemente do mês em que os serviços forem prestados.
Para o cálculo do IR/Fonte incidente sobre os rendimentos do trabalho assalariado, deverá
ser utilizada, desde 1-2-2006 a 31-12-2006, a Tabela reproduzida a seguir:
Base de Cálculo Mensal em Alíquota Parcela a Deduzir do Imposto em
R$ (%) R$
Até 1.257,12 isento –
Acima de 1.257,12 até 2.512,08 15,0 188,57
Acima de 2.512,08 27,5 502,58

Está dispensada a retenção do imposto de valor igual ou inferior a R$ 10,00.


Essa dispensa não se aplica no caso de retenção na fonte sobre o 13º salário.
5.1.7.2.3. Recolhimento
O Imposto de Renda retido na fonte incidente sobre os rendimentos do trabalho assalariado
deve ser recolhido, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1-2-2006, até o últi-
mo dia útil do 1º decêndio do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador.
Para fins de recolhimento, o fato gerador ocorre no dia do pagamento da remuneração.
5.1.7.3. OUTROS DESCONTOS
Além do desconto das contribuições previdenciárias e do IR/Fonte, existem casos em que a empresa fi-
cará obrigada a efetuar outros descontos nos salários pagos, como veremos a seguir.
5.1.7.3.1. Contribuição Sindical
Os empregadores são obrigados a descontar na folha de pagamento de seus empregados, rela-
tiva ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por eles devida ao respectivo sindicato.
O valor da contribuição sindical dos empregados corresponde a 1/30 da remuneração mensal.
Os empregados que não estiverem trabalhando no mês de março serão descontados no
primeiro mês subseqüente ao do reinício do trabalho.
Esse procedimento será também adotado com os empregados que forem admitidos após o
mês de março, que não tiverem trabalhado anteriormente ou não tenham apresentado a
comprovação do desconto da contribuição.
O recolhimento das contribuições sindicais descontadas no mês de março de cada ano
será realizado até o último dia do mês de abril.
Tratando-se de contribuição descontada em mês diferente de março, o recolhimento terá
de ser efetuado até o último dia do mês subseqüente ao do desconto.

FASCÍCULO 5.1 7
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

5.1.7.3.2. Pensão Alimentícia


Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de pensão de alimentos
aos seus dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar o desconto em
conformidade com o percentual estabelecido no Ofício a ela endereçado pelo Juiz da ação.
Os critérios para cálculo da Pensão Alimentícia foram analisados no Fascículo 5.3 do Mó-
dulo 5 – Folha de Pagamento.
5.1.7.3.3. Vale-Transporte
Vale-Transporte é o benefício pelo qual o empregador antecipa e custeia parte das despe-
sas de seus empregados realizadas com o deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
A concessão do Vale-Transporte autoriza o empregador a descontar mensalmente do em-
pregado beneficiado a parcela correspondente a 6% do seu salário-base.
Para fins de aplicação dos 6%, não se incorporam ao salário-base do empregado quaisquer
vantagens ou adicionais, como o de insalubridade, periculosidade e por tempo de serviço,
dentre outros.
O valor da parcela do Vale-Transporte custeado pelo empregado deve ser descontado pro-
porcionalmente à quantidade de vale concedida para o período a que se refere o salário e
por ocasião do seu pagamento, salvo disposição em contrário, que favoreça ao emprega-
do, decorrente de convenção ou acordo coletivo.
O empregado tem o ônus de responder com a parcela de 6% do seu salário básico ou venci-
mento, independente dos dias trabalhados.
Assim, a proporcionalidade não se vincula a dias úteis do mês. A proporcionalidade se refe-
re à redução salarial motivada, por exemplo, no caso de falta não justificada, oportunidade
em que deve ser verificado o período a que se refere o salário, desprezando-se o seu valor
mensal total.
As normas para concessão do Vale-Transporte foram analisadas no Fascículo 9.3 deste
Manual.
5.1.7.3.3.1. Empregado com Salário Variável
Na hipótese de empregados que percebem remuneração por tarefa, servi-
ços, ou quando se tratar de remuneração exclusivamente de comissões, per-
centagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes, a parcela equivalente a
6% deve ser calculada sobre o total da remuneração percebida no mês.
5.1.7.3.3.2. Empregados com Despesa Inferior a 6% do Salário
O empregado cuja despesa com o seu deslocamento residência-trabalho e
vice-versa seja inferior a 6% do seu salário-base pode optar pelo recebimento
antecipado do Vale-Transporte.
O valor a ser descontado do salário do empregado nesta situação será o equi-
valente ao total dos Vales concedidos.
5.1.7.3.4. Habitação e Alimentação
Os descontos por fornecimento de habitação e alimentação para atender aos fins que se
destinam, não poderão exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salário contratual, sen-
do que no caso da alimentação o desconto fica limitado ao custo da alimentação.
Tratando-se de habitação coletiva, o valor será obtido mediante a divisão do justo valor da
habitação pelo número de co-ocupantes.
Quando a alimentação for preparada pelo próprio empregador, o seu valor será apurado na
base de até 25% do Salário-Mínimo.
5.1.8. PARCELAS ADICIONAIS
Além dos valores que integram a remuneração, existem parcelas que deverão ser pagas ou creditadas ao empre-
gado, como examinado a seguir.
5.1.8.1. SALÁRIO-FAMÍLIA
O salário-família é devido ao segurado da Previdência Social de baixa renda, que sustenta filho, de
qualquer condição, de até 14 anos ou inválido com qualquer idade.
No Fascículo 7.3, Você encontra as normas que devem ser observadas para o pagamento do Salá-
rio-Família.
5.1.8.2. DEPÓSITO DO FGTS
As empresas e empregadores são obrigados a depositar, até o dia 7 de cada mês, em conta bancária
vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a
cada trabalhador, inclusive, sobre o 13º salário.
Em se tratando de empregados contratados com base na Lei 9.601/98 e os contratos de trabalho do
menor aprendiz, o depósito do FGTS corresponde a 2% da remuneração.

8 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

A empresa deve informar, mensalmente, aos empregados os valores dos depósitos a serem efetuados
em suas contas vinculadas.
Essa informação poderá ser prestada através do Recibo de Pagamento em espaço criado pela empre-
sa, para esse fim.
Para fins de depósitos do FGTS, podem-se excluir da remuneração do empregado, as mesmas parce-
las que são excluídas do salário-de-contribuição, como analisamos no item 5.1.7.1.1.
5.1.8.2.1. Contribuição Social
Considerando que a parcela de 0,5%, prevista na Lei Complementar 110/2001, foi
considerada inconstitucional no período de outubro/2001 a dezembro/2001, o depósito
mensal do FGTS das empresas não isentas desta contribuição passou a ser devido a partir
da competência janeiro/2002 tendo como termo final a competência dezembro/2006.
Assim, o último recolhimento do FGTS com a alíquota de 8,5% ou 2,5%, conforme o caso,
vigorou até o mês de competência dezembro/2006, com recolhimento até 5-1-2007,
deixando de ser incluída a parcela de 0,5% a partir da competência janeiro/2007.
No Fascículo 5.4, Você encontra as normas a serem observadas no recolhimento da
Contribuição Social.
5.1.9. PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR3
O objetivo do PAT é o de proporcionar ao trabalhador de baixa renda, assim considerado aquele que perceba até 5
salários mínimos mensais, alimentação adequada à preservação de sua saúde.
Os trabalhadores de renda mais elevada também podem ser incluídos no PAT, desde que esteja garantido o aten-
dimento da totalidade dos trabalhadores de baixa renda.
A participação dos trabalhadores no PAT está limitada a 20% do custo direto da refeição, ou seja, o empregador
poderá descontar do salário do empregado até 20% do custo da alimentação.
Assim, como a maioria das empresas que fornecem alimentação aos seus empregados o fazem através do PAT,
elas deverão lançar na folha de pagamento os valores que cabem aos empregados.
As normas para adesão ao PAT foram analisadas no Fascículo 9.2 deste Manual.
5.1.10. SALÁRIO-UTILIDADE
Salário-utilidade, também denominado salário in natura, é o pagamento que a empresa faz em bens ou serviços a
seus empregados pela contraprestação dos serviços.
A incorporação da utilidade na remuneração do empregado vai repercutir diretamente nos direitos decorrentes do
contrato de trabalho. A incorporação será com base no valor da utilidade.
O salário-utilidade está sujeito à incidência dos encargos sociais, como contribuição para o INSS, o FGTS e inci-
dência do IR/Fonte.
Apesar de o salário-utilidade não ser pago em espécie, ele deverá constar da folha de pagamento, já que sobre o
mesmo incidem os encargos sociais. A empresa pode ajustar com o empregado o desconto, sobre o salário pago
em espécie, de parte do valor da utilidade que ele irá custear. Se o empregado custear parte da utilidade, somente
a parte que a empresa custear é que será incorporada à remuneração para fins de encargos sociais e direitos tra-
balhistas.
Assim, por exemplo, se o aluguel do imóvel fornecido ao empregado custa R$ 450,00, e dele somente é desconta-
do R$ 130,00, a diferença, R$ 320,00, deve ser incorporada à remuneração do empregado.
Os R$ 320,00 devem ser lançados na folha de pagamento somente para fins de encargos sociais, não sendo so-
mados aos rendimentos que serão pagos em espécie.
5.1.10.1. ASSISTÊNCIA MÉDICA
Apesar de não haver previsão na legislação para que a empresa seja obrigada a conceder assistência
médica aos seus empregados, o fornecimento deste benefício não se constitui em salário-utilidade,
não integrando a remuneração para fins de direitos trabalhistas.
A assistência médica não incorpora a remuneração para fins de incidência de INSS, FGTS e IR/Fonte.
5.1.11. FÉRIAS
Apesar de as férias serem pagas em recibo antes do período de gozo, diferentemente dos salários que são sempre
pagos após o mês trabalhado, o valor das férias deve ser lançado na folha de pagamento, para que se possa visua-
lizar a base de cálculo da incidência dos encargos sociais, principalmente quando elas sejam concedidas somente
em parte do mês, havendo um período restante de saldo de salário.
O cálculo das férias e da retenção dos encargos sociais foram analisados, com exemplos práticos, no Fascículo
6.1 deste Manual.
5.1.12. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
O 13º Salário, que deve ser pago em duas parcelas, é na verdade mais um salário que o empregado percebe, sen-
do que possui regras diferentes do salário normal pago pela prestação dos serviços. Ele, também, deve constar da
folha de pagamento. Entretanto, para o 13º Salário que é pago no mês de dezembro de cada ano, que envolve cál-
culo mais detalhados e sofre a retenção dos encargos sociais, é conveniente que a empresa prepare a folha de pa-

FASCÍCULO 5.1 9
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

gamento em separado do salário normal, ou seja, no mês de dezembro devem ser feitas duas folhas de pagamen-
to, uma para o salário normal e outra para o 13º Salário.
Com relação ao pagamento da primeira parcela e, quando for o caso, do valor pago na rescisão do contrato de tra-
balho, estes por normalmente não atingirem todos os empregados, podem ser pagos de forma discriminada na fo-
lha de pagamento dos salários do mês.
O cálculo do 13º Salário e da retenção dos encargos sociais foram analisados, com exemplos práticos, no Fascícu-
lo 6.2 deste Manual.
5.1.13. RESCISÃO DE CONTRATO
Os valores pagos na rescisão do contrato de trabalho devem constar da folha de pagamento, mesmo que a maioria
de suas parcelas não sofram incidência de encargos sociais. O lançamento é necessário para que a empresa te-
nha controle de tudo que foi pago aos empregados, e para que seja feita de forma correta a retenção dos encargos
sociais, principalmente no caso da contribuição previdenciária que é apurada considerando o mês de competência
e não por pagamento.
As normas sobre rescisão de contrato de trabalho foram analisadas nos Fascículos 10.1 e 10.2 deste Manual.
5.1.14. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO
Os empregados contratados por prazo determinado com base na Lei 9.601/98, devem ser discriminados em sepa-
rado na folha de pagamento. Portanto, para as empresas que tenham empregados contratados nesta situação, é
mais conveniente que seja elaborada uma folha de pagamento em separado da dos demais empregados.
A Lei 9.601/98 autoriza a contratação por prazo determinado quando houver acréscimo de pessoal.
5.1.15. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO
A empresa de cessão de mão-de-obra deve elaborar folhas de pagamento distintas para cada estabelecimento ou
obra de construção do contratante.
Além disso, deve ser elaborada em separado, folha de pagamento do pessoal administrativo da empresa de ces-
são de mão-de-obra.
5.1.16. ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
Para a elaboração da folha de pagamento, a empresa deve fazer uma análise prévia das situações relativas aos
respectivos empregados no mês correspondente.
5.1.16.1. ANÁLISE PRÉVIA
A análise prévia das situações dos empregados deve ser realizada notadamente em relação aos se-
guintes aspectos:
– tipo e valor da remuneração;
– forma de pagamento;
– horas extras trabalhadas;
– adicionais devidos;
– repouso remunerado;
– quotas do salário-família;
– outras remunerações classificadas como rendimentos do trabalho assalariado;
– descontos por faltas não justificadas;
– descontos para o INSS, observado o limite previdenciário no respectivo mês;
– número de dependentes para fins de dedução dos encargos de família, para o cálculo do IR/Fonte;
– desconto relativo à contribuição sindical, se for o caso;
– outros descontos estabelecidos legalmente ou admitidos pela legislação vigente.
5.1.17. EXEMPLOS PRÁTICOS
Demonstramos, a seguir, a folha de pagamento analítica e sintética dos empregados, no mês de abril/2006, de
uma empresa que apresenta seus empregados em situações distintas:
DADOS PARA REALIZAÇÃO DA FOLHA:
a) Tabela de Salário-de-contribuição do empregado vigente no mês da folha:
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO Alíquota para fins de recolhimento ao INSS
R$ (%)
Até 840,47 7,65
De 840,48 até 1.050,00 8,65
De 1.050,01 até 1.400,77 9,00
De 1.400,78 até 2.801,56 11,00

b) Valor da Quota do Salário-Família, vigente no mês da folha:


REMUNERAÇÃO VALOR UNITÁRIO
(R$) (R$)
até 435,52 22,33
De 435,52 a 654,61 15,74

10 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

Nº 01 – ALBERTO LIMA
Este empregado, contratado na função de almoxarife, é mensalista com salário de R$ 1.430,00 tendo efetuado 20 horas
extras dentro do mês, sendo estas remuneradas com 50%. Ele tem 2 dependentes menores de 14 anos.
– Salário mensal ................................................................................................................................R$ 1.430,00
– Horas extras: 20 h x R$ 9,75 (R$ 1.430,00 ÷ 220 x 1,50) ..............................................................R$ 195,00
– Repouso Remunerado (R$ 195,00 x 1/6) .......................................................................................R$ 32,50
Valor Bruto .........................................................................................................................................R$ 1.657,50
Descontos:
– INSS (11% de R$ 1.657,50)......................................................................................................(–) R$ 182,33
– Vale-Transporte (6% de R$ 1.430,00) ......................................................................................(–) R$ 85,80
– Vale-Refeição [ 20% de R$ 175,00 (Valor de custo dos Vales)]...............................................(–) R$ 35,00
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
IR/FONTE
Dedução dos dependentes = R$ 252,72 (R$ 126,36 x 2)
Dedução do INSS – R$ 182,33
Renda Líquida = R$ 1.222,45 (R$ 1.657,50 – R$ 182,33 – R$ 252,72)
O rendimento é isento, pois ficou abaixo de R$ 1.257,12
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 1.279,37
Nº 02 – MAURO FRAZÃO
Empregado, contratado na função de operador de telemarketing, que percebe R$ 350,00 de salário fixo mais co-
missões sobre vendas, com 2 dependentes, sendo um menor de 14 anos.
– Salário fixo ......................................................................................................................................R$ 350,00
– Comissões no mês .........................................................................................................................R$ 3.016,00
– Repouso Remunerado sobre as Comissões (R$ 3.016,00 ÷ 23 x 7) .............................................R$ 917,91
– Valor Bruto .....................................................................................................................................R$ 4.283,91
Descontos:
– INSS [11% de R$ 2.801,56 (limite máximo previdenciário)] .....................................................(–) R$ 308,17
– Vale-Transporte (6% de R$ 350,00) .........................................................................................(–) R$ 21,00
– Vale-Refeição (20% de R$ 175,00)...........................................................................................(–) R$ 35,00
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
IR/FONTE
– Dedução dos dependentes – R$ 252,72 (R$ 126,36 x 2)
– Dedução do INSS = R$ 308,17
– Renda Líquida – R$ 3.723,02 (R$ 4.283,91 – R$ 252,72 – R$ 308,17)
– Alíquota = 27,5%
– Parcela a deduzir do imposto – R$ 502,58
Cálculo do Imposto
R$ 3.723,02 x 27,5 = R$ 1.023,83 – R$ 502,58 = .......................................................................(–) R$ 521,25
100
VALOR LÍQUIDO A RECEBER....................................................................................................R$ 3.323,49
Nº 03 – GEORGETTE ARCANJA
A empregada, na função de recepcionista, tem o seu salário fixado em R$ 14,00 por dia, sendo que possui um de-
pendente menor de 14 anos.
– Salário mensal = (R$ 14,00 x 23 dias úteis) ...................................................................................R$ 322,00
– Repouso Remunerado (R$ 14,00 x 7) ............................................................................................R$ 98,00
– Valor Bruto ......................................................................................................................................R$ 420,00
Descontos:
– INSS (R$ 420,00 x 7,65%) ........................................................................................................(–) R$ 32,13
– Vale-Transporte (6% de R$ 420,00) .........................................................................................(–) R$ 25,20
– Vale-Refeição (20% de R$ 175,00)...........................................................................................(–) R$ 35,00
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
– Salário-Família................................................................................................................................R$ 22,33
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 275,00
Nº 04 – FRANQUELINO DEUSALENE
O empregado foi contratado, na função de guarda de segurança, para trabalhar das 22:00 às 5:00 horas, sendo
seu salário de R$ 920,00 por mês. Neste mês foi pago a ele o adiantamento da primeira parcela do 13º Salário.
– Salário mensal ................................................................................................................................R$ 920,00
– Adicional noturno (20% de R$ 920,00) ...........................................................................................R$ 184,00
– Primeira parcela do 13º Salário ......................................................................................................R$ 552,00
– Valor Bruto ......................................................................................................................................R$ 1.656,00
Descontos:
– INSS (9% de R$ 1.104,00)........................................................................................................(–) R$ 99,36
– Vale-Transporte (6% de R$ 920,00) .........................................................................................(–) R$ 55,20
– Vale-Refeição (20% de R$ 175,00)...........................................................................................(–) R$ 35,00
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 1.391,44

FASCÍCULO 5.1 11
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Nº 05 – LINDAURA FRANCA
A empregada, com salário de R$ 450,00, contratada na função de frentista, desenvolve atividade perigosa, tendo
dois dependentes menores de 14 anos.
– Salário.............................................................................................................................................R$ 450,00
– Adicional de Periculosidade (30% de R$ 450,00)...........................................................................R$ 135,00
– Salário-Família (2 x R$ 15,74) ........................................................................................................R$ 31,48
– Valor Bruto ......................................................................................................................................R$ 616,48
Descontos:
– INSS (7,65% de R$ 585,00)......................................................................................................(–) R$ 44,75
– Vale-Transporte (6% de R$ 450,00) .........................................................................................(–) R$ 27,00
– Vale-Refeição (20% de R$ 175,00)...........................................................................................(–) R$ 35,00
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 434,73
Nº 06 – NIVALDO LENUZA
O empregado, contratado na função de chefe de portaria, recebe R$ 410,00 de salário fixo mensal, e o forneci-
mento de moradia no valor de R$ 280,00, sendo que, para o custeio da mesma, é descontado em 25% do seu
salário. Assim, o salário-utilidade é de somente R$ 177,50 [R$ 280,00 – R$ 102,50 (25% x R$ 410,00)]
– Salário mensal...........................................................................................................................R$ 410,00
– Salário-utilidade.........................................................................................................................R$ 177,50
–Valor Bruto para fins de encargos..............................................................................................R$ 587,50
Descontos:
– INSS (7,65% de R$ 587,50)......................................................................................................(–) R$ 44,94
– Utilidade ....................................................................................................................................(–) R$ 177,50
– Utilidade custeada pelo empregado..........................................................................................(–) R$ 102,50
– Vale-Transporte (6% de R$ 410,00) .........................................................................................(–) R$ 24,60
– Vale-Refeição (20% de R$ 175,00)...........................................................................................(–) R$ 35,00
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 127,96
Nº 07 – JOVAL LEOBONS
O empregado, que tem o sábado como dia normal de trabalho, contratado na função de analista de crédito, gozou
30 dias de férias, do dia 1 a 30/4, com salário de R$ 2.820,00 e um dependente menor de 14 anos. Além dos encar-
gos, ele sofrerá o desconto da assistência médica.
– Valor das férias ...............................................................................................................................R$ 2.820,00
– Adicional de 1/3 (R$ 2.820,00 x 1/3)..............................................................................................R$ 940,00
– Valor total das férias .......................................................................................................................R$ 3.760,00
Descontos:
– INSS (11% de 2.801,56) ...........................................................................................................(–) R$ 308,17
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
IR/FONTE
Dedução do dependente = R$ 126,36
Dedução do INSS – R$ 308,17
Renda Líquida = R$ 3.325,47 (R$ 3.760,00 – R$ 126,36 – R$ 308,17)
Alíquota – 27,5%
Parcela a deduzir do imposto = R$ 502,58
Cálculo do Imposto
R$ 3.325,47 x 27,5 = R$ 914,50 – R$ 502,58 = ..........................................................................(–) R$ 411,92
100
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 2.964,91
Nº 08 – SANDRA OBERTI
A empregada, contratada na função de copeira, foi demitida sem justa causa em 22-4-2006, tendo sido contratada
em 1-11-2005. Sabendo-se que seu salário mensal era de R$ 450,00, e que ela não possui dependentes, na resci-
são de contrato foram pagos os seguintes valores:
– Saldo de Salário – 22 dias (R$ 450,00 ÷ 30 x 22) ..........................................................................R$ 330,00
– 13º Salário (5/12 de R$ 450,00) .....................................................................................................R$ 187,50
– Férias proporcionais (7/12 de R$ 450,00) ......................................................................................R$ 262,50
– Adicional de 1/3 sobre as férias......................................................................................................R$ 87,50
– Aviso prévio indenizado ..................................................................................................................R$ 450,00
TOTAL BRUTO..................................................................................................................................R$ 1.317,50
Descontos:
– INSS (7,65% de R$ 330,00)......................................................................................................(–) R$ 25,25
– INSS sobre 13º Salário (7,65% de 4/12 de R$ 450,00) ............................................................(–) R$ 11,48
– Vale-Transporte (6% de R$ 330,00) .........................................................................................(–) R$ 19,80
– Vale-Refeição [20% de R$ 93,28 (Vales proporcionais)] ..........................................................(–) R$ 18,66
– Assistência Médica....................................................................................................................(–) R$ 75,00
VALOR LÍQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 1.167,31

12 FASCÍCULO 5.1
Preenchimento da Folha de Pagamento

FOLHA DE PAGAMENTO SINTÉTICA

FASCÍCULO 5.1
EMPRESA: ALMEIDA COMERCIAL LTDA.

ENDEREÇO: RUA DO ALTO, 78 – SALVADOR-BA PERÍODO 1 A 30 DE ABRIL DE 2006


MANUAL DE PROCEDIMENTOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Horas Extras
Nº de ordem Nome do Empregado Adicional
Rescisão de
de Adicional Salário- Repouso
Salário Comissões Férias Contrato de Total
Periculo- Noturno Utilidade Remunerado
R$ R$ R$ Trabalho R$
sidade R$ R$ R$
Valor R$
Quant. R$
R$

1 Alberto Lima 1.430,00 – 20 195,00 – – – 32,50 – – 1.657,50

2 Mauro Frazão 350,00 3.016,00 – – – – – 917,91 – – 4.283,91

3 Georgette Arcanja 322,00 – – – – – – 98,00 – – 420,00

4 Franquelino Deusalene 920,00 – – – – 184,00 – – – – 1.104,00

5 Lindaura Franca 450,00 – – – 135,00 – – – – – 585,00

6 Nivaldo Lenuza 410,00 – – – – – 177,50 – – – 587,50

7 Joval Leobons – – – – – – – – 3.760,00 – 3.760,00

8 Sandra Oberti – – – – – – – – – 1.317,50 1.317,50

TOTAL 3.882,00 3.016,00 20 195,00 135,00 184,00 177,50 1.048,41 3.760,00 1.317,50 13.715,41

13
DEPARTAMENTO DE PESSOAL
14
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Salário-Família
R$
13º Salário
Assistência Líquido a
INSS IR/Fonte Vale- Refeição Vale-Transporte Salário-Utilidade Total Primeira
Médica Receber
R$ R$ R$ R$ R$ R$ Parcela
R$ R$
R$
DEPARTAMENTO DE PESSOAL

QUOTAS VALOR

182,33 – 35,00 85,80 – 75,00 378,13 – – – 1.279,37

308,17 521,25 35,00 21,00 – 75,00 960,42 – – – 3.323,49

32,13 – 35,00 25,20 – 75,00 167,33 1 22,33 – 275,00

99,36 – 35,00 55,20 – 75,00 264,56 – – 552,00 1.391,44

44,75 – 35,00 27,00 – 75,00 181,75 2 31,48 – 434,73

44,94 – 35,00 24,60 280,00 75,00 459,54 – – – 127,96

308,17 411,92 – – – 75,00 795,09 – – – 2.964,91

36,73 – 18,66 19,80 – 75,00 150,19 – – – 1.167,31

1.056,58 933,17 228,66 258,60 280,00 600,00 3.357,01 3 53,81 552,00 10.964,21

FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

5.1.17.1. RECIBO DE PAGAMENTO


A seguir exemplificamos o recibo de pagamento de um dos empregados relacionados na folha de paga-
mento. A legislação do trabalho não obriga a entrega de recibo ao empregado, quando a empresa efe-
tua o pagamento do salário através de depósito bancário em conta corrente. Entretanto, a legislação
previdenciária determina que a empresa, além da folha de pagamento, deve manter no estabelecimen-
to os recibos de pagamento.
Assim, é conveniente, não só para o cumprimento da legislação previdenciária, mas também para que
sejam comprovados os rendimentos recebidos e os descontos efetuados, que a empresa elabore o re-
cibo de pagamento, entregando uma via ao empregado.
Preenchimento do Recibo de Pagamento

Recibo de Pagamento
ALMEIDA COMERCIAL LTDA.

DECLARO TER RECEBIDO A IMPORTÂNCIA LÍQUIDA DISCRIMINADA NESTE RECIBO


Rua do Alto, nº 78 – Salvador– BA
Código Nome do Funcionário CBO Emp. Local Depto. Setor Seção Fl.
0845 ALBERTO LIMA 4-22.20 CP 1 A

____________________________________
CTPS: 23458-032 CIC: 245678986-45:

ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO
Cód. Descrição Referência Vencimentos Descontos

01 SALÁRIO FIXO 30 1.430,00

02 HORAS EXTRAS 18H 195,00

03 REPOUSO REMUNERADO 1/6 32,50

18 INSS 182,33

32 VALE-REFEIÇÃO 35,00

34 VALE-TRANSPORTE 85,80

35 ASSISTÊNCIA MÉDICA 75,00

_________
DATA
Total de Vencimentos Total de Descontos

1.657,50 378,13

Valor Líquido ¡¡‘ 1.279,37

Salário-Base Sal. Contr. INSS Base Calc. FGTS FGTS Do Mês(*) Base Calc. IRRF Faixa IRRF

1.430,00 1.657,50 1.657,50 132,60 0 0

(*) No recibo de pagamento está sendo informado o valor depositado a que o empregado tem direito, ou seja, 8%. Cabe à empresa
depositar, também, a contribuição social de 0,5%, instituída pela Lei Complementar 110, de 29-6-2001, se for o caso.
5.1.18. FOLHA COMPUTADORIZADA
A empresa pode adotar sistema informatizado na elaboração da folha de pagamento.
Na confecção da folha computadorizada, apesar da sofisticação tecnológica, deve-se observar todos os procedi-
mentos inerentes à folha manual.
A empresa deve ter um programa ajustado às suas necessidades, o qual conterá todas as informações para a exe-
cução da folha como, por exemplo, o código identificador de cada empregado, os salários, adicionais de horas ex-
tras, gratificações, prêmios, etc. bem como, as informações das tabelas progressivas referentes aos descontos do
INSS e IRRF.
Mediante um programa adequado deve-se preencher a planilha de folha, que será enviada ao Centro de Processa-
mento de Dados da empresa para ser confeccionada, com as informações inerentes à cada empregado, codifican-
do os rendimentos devidos e os descontos necessários. No caso do Departamento Pessoal ser informatizado, os
dados poderão ser remetidos para o CPD através de rede.

FASCÍCULO 5.1 15
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

As empresas que não disponham de CPD poderão contratar os serviços de empresa especializada em prestação
de serviços na área de informática, para elaboração da folha de pagamento.
Para as empresas que possuam microcomputadores e não vão processar um volume grande de informações, a fo-
lha de pagamento poderá ser feita através de programas disponíveis no mercado, ou através de programa elabo-
rado por empresa especializada para atender as particularidades da empresa contratante.
5.1.19. CONTABILIZAÇÃO
As pessoas jurídicas obrigadas à escrituração comercial devem observar algumas exigências legais na contabili-
zação da folha de pagamento. Considerando que a folha de pagamento tem caráter confidencial, é conveniente
que o próprio departamento pessoal proceda à sua contabilização, de forma que o setor contábil processe somen-
te os lançamentos já realizados.
5.1.19.1. LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A legislação previdenciária determina que as empresas estão obrigadas a lançar mensalmente em títu-
los próprios de sua contabilidade de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições,
o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos.
Os lançamentos referentes às contribuições, escriturados nos livros Diário e Razão, serão exigidos
pela fiscalização após 90 dias contados da ocorrência dos fatos geradores das contribuições, devendo
obrigatoriamente:
a) atender ao princípio contábil do regime de competência;
b) registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições previdenciárias de
forma a identificar, clara e precisamente, as rubricas integrantes e não integrantes do salário-de-contri-
buição, bem como as contribuições descontadas do segurado, as da empresa e os totais recolhidos,
por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços;
c) manter à disposição da fiscalização os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubri-
cas utilizadas na elaboração da folha de pagamento, bem como os utilizados na escrituração contábil.
5.1.19.2. DISPENSA DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Não estão obrigados a cumprir o exposto no subitem anterior, por estarem dispensados da escrituração
contábil:
a) o pequeno comerciante, que exerce em um só estabelecimento atividade artesanal ou outra ativida-
de em que predomine o seu próprio trabalho ou de pessoa da família, sendo amparado pelo Decreto-
Lei 486, de 3-3-69 (DO-U de 4-3-69);
b) a microempresa e a empresa de pequeno porte, inscritas no SIMPLES, desde que mantenham escri-
turação do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário;
c) a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, desde que mantenha a escrituração do Li-
vro Caixa e Livro de Registro de Inventário.
5.1.19.3. FISCALIZAÇÃO
É prerrogativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o exame da contabilidade da empresa, fican-
do obrigados a empresa e o segurado a prestar todos os esclarecimentos e informações solicitadas.
5.1.19.4. LEGISLAÇÃO DO SALÁRIO-EDUCAÇÃO
As operações concernentes à receita e à despesa com o recolhimento do Salário-Educação e com a
manutenção direta ou indireta de ensino deverão ser lançadas sob o título “Salário-Educação”, tanto na
escrituração da empresa quanto na da escola.
5.1.19.5. LEGISLAÇÃO CONCERNENTE AO SALÁRIO-MATERNIDADE
As operações relativas ao pagamento do Salário-Maternidade e à contribuição previdenciária respectiva
devem ser lançadas na escrituração da empresa sob o título específico de “Salário-Maternidade”. Isto so-
mente prevalecerá se a empresa mantiver convênio com o INSS para pagamento do Salário-Maternidade.
5.1.19.6. LEGISLAÇÕES TRABALHISTA E DO IMPOSTO DE RENDA
As legislações trabalhista e do imposto de Renda não interferem na forma de contabilização dos valo-
res constantes das folhas de pagamento das empresas. Portanto, a empresa utilizará títulos próprios
que identifiquem as operações realizadas, de acordo com o Plano de Contas respectivo, obedecidas as
normas de contabilidade vigentes.
5.1.19.7. REGIME DE COMPETÊNCIA
O regime de competência costuma ser definido, em linhas gerais, como aquele em que as receitas ou
despesas são computadas, respectivamente, em função do momento em que nasce o direito ao rendi-
mento ou à obrigação de pagar a despesa.
Em obediência ao Regime de Competência, as despesas pagas ou incorridas em determinado período
nele devem ser consideradas para efeitos de dedutibilidade.
Portanto, a fim de que seja observado o regime de competência, os valores relativos à folha de paga-
mento pagos no mês seguinte ao da prestação dos serviços deverão ser contabilizados no mês a que
se referirem.

16 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

5.1.19.8. EXEMPLO PRÁTICO


A seguir, exemplificaremos os lançamentos contábeis relativos apenas aos valores que foram pagos
na folha de pagamento da Empresa Almeida Comercial LTDA. Os valores das férias e da rescisão do
contrato de trabalho, embora constem da folha de pagamento já foram, contabilizados anteriormente
quando de seus pagamentos. Para isso, resumimos os dados necessários à contabilização extraídos
da folha de pagamento elaborada em abril/2006.
I – RESUMO DOS DADOS
a) Rendimentos dos empregados na folha de abril/2006
– Salários .........................................................................................................................R$ 3.882,00
– Comissões.....................................................................................................................R$ 3.016,00
– Horas Extras..................................................................................................................R$ 195,00
– Adicional de Periculosidade ..........................................................................................R$ 135,00
– Adicional Noturno ..........................................................................................................R$ 184,00
– Repouso Remunerado ..................................................................................................R$ 1.048,41
– 13º Salário (1ª Parcela) .................................................................................................R$ 552,00
– Salário-Família ..............................................................................................................R$ 53,81
Subtotal ............................................................................................................................R$ 9.066,22
b) Descontos
– INSS (Descontados dos empregados na folha de
pagamento)..............................................................................(–) R$ 711,68
– IR/Fonte ................................................................................(–) R$ 521,25
–Vale-Transporte .....................................................................(–) R$ 238,80
– Assistência Médica ...............................................................(–) R$ 450,00
– Salário-Utilidade....................................................................(–) R$ 280,00
– Vale-Refeição (–) R$ 210,00 (–) R$ 2.411,73
Valor Líquido ....................................................................................................................R$ 6.654,49
II – CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A contribuição previdenciária a ser recolhida na GPS será de R$ 3.059,21, correspondendo a parte
descontada dos empregados e a parte que será custeada pela empresa. Na base de cálculo da contri-
buição custeada pela empresa deve ser incluído o valor de R$ 177,50 correspondente ao salário-utili-
dade fornecido ao empregado e excluído o valor de R$ 552,00 correspondente ao adiantamento da pri-
meira parcela do 13º Salário.
– Segurados .....................................................................................................................R$ 711,68
– Contribuições do FPAS
[22% de R$ 8.637,91 (R$ 9.066,22 – R$ 552,00 – R$ 53,81 + R$ 177,50)]....................R$ 1.900,34
– Salário-Educação
(2,5% de R$ 8.637,91) .....................................................................................................R$ 215,95
– Contribuições de terceiros
(INCRA, SENAC, SESC e SEBRAE)
(3,30% de R$ 8.637,91) ...................................................................................................R$ 285,05
– Salário-Família .........................................................................................................(–) R$ 53,81
– Valor a Recolher............................................................................................................R$ 3.059,21
III – FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO
Os depósitos do FGTS sobre a folha de pagamento seram recolhidos em 5-5-2006 na guia própria, con-
forme as especificações a seguir:

REMUNERAÇÃO- FGTS E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL


EMPREGADOS BASE (8,5 %)
(R$) (R$)
ALBERTO LIMA 1.657,50 140,89
MAURO FRAZÃO 4.283,91 364,13
GEORGETTE ARCANJA 420,00 35,70
FRANQUELINO DEUSALENE 1.656,00 140,76
LINDAURA FRANCA 585,00 49,73
NIVALDO LENUZA 587,50 49,94
TOTAL 9.189,91 781,15

IV – PLANO DE CONTAS
A fim que sejam procedidos os lançamentos contábeis respectivos, a empresa Almeida Comercial
Ltda. trabalhou com as seguintes contas constantes do seu Plano de Contas:

FASCÍCULO 5.1 17
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

– CONTAS DE RESULTADO
Despesas com Pessoal
Salários
Comissões
Horas Extras
Adicional Noturno
Adicional de Periculosidade
Repouso Remunerado
Vale-Transporte
Vale-Refeição
Assistência Médica
Encargos Previdenciários e Trabalhistas
FGTS
INSS
Salário-Educação
Seguro de Acidentes do Trabalho
Contribuições de Terceiros
Salário-Utilidade
– ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades
Caixa
Bancos c/Movimento
Adiantamentos
Salário-Família
Adiantamento de 13º Salário
– PASSIVO CIRCULANTE
Folhas a Pagar
INSS a Recolher
IR/Fonte a Recolher
FGTS a Recolher
V – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
A empresa Almeida Comercial Ltda., apesar de poder efetuar o pagamento da folha de abril/2006 aos
seus empregados somente em maio/2006, dentro do prazo legal, contabilizou os valores relativos à
referida folha em 28-4-2006, obedecendo, conseqüentemente, ao Regime de Competência. Como já
dissemos, as férias e a rescisão de contrato foram contabilizadas quando do pagamento.
Além disso contabilizou, também, separadamente os encargos sociais respectivos.
a) Contabilização da Folha de Pagamento em 28-4-2006.
Considerando os dados das letras “a” e “b” do inciso I deste exemplo, os lançamentos foram efetuados
da seguinte maneira:

DIVERSOS
a FOLHAS A PAGAR
SALÁRIOS
Vr. Bruto devido aos n/empregados n/mês 3.882,00
COMISSÕES
Idem, idem 3.016,00
HORAS EXTRAS
Idem, idem 195,00
REPOUSO REMUNERADO
Idem, idem 1.048,41
ADICIONAL NOTURNO
Idem, idem 184,00
SALÁRIO-FAMÍLIA
Idem, idem 53,81
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Idem, idem 135,00
ADIANTAMENTO DE 13º SALÁRIO
Pagamento da 1ª parcela 552,00 9.066,22
_________________ / / _________________

18 FASCÍCULO 5.1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

FOLHAS A PAGAR
a DIVERSOS
a INSS A RECOLHER
Vr. Descontado dos n/empregados n/mês 711,68
a VALE-TRANSPORTE
Idem, idem 238,80
a VALE-REFEIÇÃO
Idem, idem 210,00
a SALÁRIO-UTILIDADE
Idem, idem 280,00
a ASSISTÊNCIA MÉDICA 450,00 1.890,48
Idem, idem
_________________ / / _________________
b) Contabilização, em 28-4-2006, das contribuições previdenciárias devidas pela empresa sobre a fo-
lha de salário:
DIVERSOS
a INSS A RECOLHER
INSS
Valor da contribuição para o INSS, parte
da empresa c/acidente de trabalho 1.900,34
CONTRIBUIÇÕES DE TERCEIROS
Valor relativo à contribuição devida ao 285,05
INCRA, SENAC, SESC e SEBRAE
SALÁRIO-EDUCAÇÃO
Valor referente ao Salário-Educação 215,95 2.401,34
_________________ / / _________________
INSS A RECOLHER
a SALÁRIO-FAMÍLIA
Vr. Deduzido da contribuição devida ao INSS 53,81
_________________ / / _________________
c) Contabilização do FGTS devido
FGTS
a FGTS A RECOLHER
Valor devido no mês, correspondente a
8,5% aplicado sobre a remuneração dos empregados 734,23
Valor devido do mês, correspondente a
8,5% aplicado sobre a 1ª parcela do 13º Salário 46,92 781,15
_________________ / / _________________
d) Movimentação das contas em 28-4-2006
Para uma melhor visualização dos saldos das contas em 28-4-2006, demonstraremos a seguir os lan-
çamentos a débito ou a crédito ocorridos em cada uma das contas anteriormente utilizadas.
MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS EM ABRIL/2006
CONTAS DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C
Folhas a Pagar 1.890,48 9.066,22 7175,74 C
Salários 3.882,00 – 3.882,00 D
Comissões 3.016,00 – 3.016,00 D
Horas Extras 195,00 – 195,00 D
Adicional Noturno 184,00 – 184,00 D
Adiantamento de 13º Salário 552,00 – 552,00 D
Salário-Família 53,81 53,81 – –
Adicional de Periculosidade 135,00 – 135,00 –
Repouso Remunerado 1.048,41 – 1.048,41 D
INSS a Recolher 53,81 2.401,34 2.347,53 C
Vale-Transporte 569,00(*) 238,80 330,20 D
Vale-Refeição 1.750,00 (*) 210,00 1.540,00 D
Assistência Médica 1.365,00 (*) 450,00 915,00 D
Salário-Utilidade 280,00 (*) 102,50 177,50 D
INSS 1.900,34 – 1.900,34 D
Salário-Educação 215,95 – 215,95 D
Contribuição de Terceiros 285,05 – 285,05 D
FGTS 781,15 – 781,15 D
FGTS a Recolher – 781,15 781,15 C

(*) Esses valores correspondem à despesa da empresa com Vale-Transporte, Vale-Refeição, Assis-
tência Médica e Salário-Utilidade em relação a folha-de-pagamento.

FASCÍCULO 5.1 19
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

e) Pagamento em abril/2006 dos Salários, e em maio/2006 do INSS, FGTS e IR/Fonte.


Por ocasião do pagamento dos salários relativos à folha de pagamento do mês de abril/2006, bem
como das contribuições para o INSS, FGTS e do IR/Fonte, foram procedidos os lançamentos a seguir:
FOLHAS A PAGAR
a DIVERSOS
a IR/FONTE A RECOLHER
Vr. Descontado dos n/empregados n/mês 521,25
a CAIXA ou BANCO C/MOVIMENTO
Vr. líquido pago aos n/empregados relativo à folha de abril/2006 6.654,49 7.175,74
_________________ / / _________________

INSS A RECOLHER
a CAIXA ou BANCOS C/MOVIMENTO
Vr. relativo à contribuição previdenciária do mês de abril/2006 3.059,21
_________________ / / _________________

FGTS A RECOLHER
a CAIXA ou BANCOS C/MOVIMENTO
Vr. pago relativo aos depósitos de competência abril/2006 781,15
_________________ / / _________________

IR/FONTE A RECOLHER
a CAIXA ou BANCOS C/MOVIMENTO
Vr. relativo aos salários pagos em abril/2006 521,25
_________________ / / _________________

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Complentar 110, de 29-6-2001 (Informativo 27/2001); Lei 6.404, de 15-12-76 – Lei das
Sociedades por Ações – artigos 178 ao 180 (Portal COAD); Lei 7.418, de 16-12-85 (DO-U de 17-12-85); Lei 8.981, de 20-1-95
(Informativo 04/95); Lei 9.317, de 5-12-96 (Informativo 49/96); Lei 9.528, de 10-12-97 (Informativo 50/97); Lei 9.601, de 21-1-98
(Informativo 5/98); Lei 10.097, de 19-12-2000 (Informativo 51/2000); Lei 10.243, de 19-6-2001 (Informativo 25/2001); Lei 10.820,
de 17-12-2003 (Informativo 51/2003); Lei 11.196, de 21-11-2005 (Informativo 47/2005); Lei 11.482, de 31-5-2007 (Fascículo
23/2007); Lei 11.488, de 15-6-2007 (Fascículo 25/2007); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), artigos 457, 458, 459, 462, 464, 465, 580, 583 e 602 (Portal COAD); Decreto 3.048, de 6-5-99 (Portal COAD); Decreto
4.840, de 17-9-2003 (Informativo 38/2003); Decreto 5.892, de 12-9-2006 (Informativo 37/2006); Decreto 64.567, de 22-5-69 –
artigo 1º (DO-U de 26-5-69); Decreto 75.207, de 10-1-75 – artigo 8º (DO-U de 10-1-75 c/Retif. no DO-U de 15-1-75); Decreto
87.043, de 22-3-82 – artigo 9º, § 1º (DO-U de 23-3-82); Decreto 88.374, de 7-6-83 – artigo 1º (DO-U de 9-6-83); Decreto 95.247, de
17-11-87 (DO-U de 18-11-87); Decreto 99.684, de 8-11-90 – artigo 27 (Portal COAD); Portaria 119 MPS, de 18-4-2006
(Informativo 16/2006); Portaria 3.281 MTb, de 7-12-84 (DO-U de 12-12-84); Instrução Normativa 1 SRT, de 7-11-89 (DO-U de
13-11-89); Instrução Normativa 15 SRF, de 6-2-2001 (Informativo 06/2001); Instrução Normativa 19 SRP, de 26-12-2006
(Fascículo 01/2007); Parecer Normativo 26 CST, de 9-12-82 – itens 4.1 e 4.2 (DO-U de 13-12-82); Parecer Normativo 58 CST, de
2-9-77 (DO-U de 12-9-77); Súmula 60 TST; Súmula 258 TST; Súmula 342 TST.

20 FASCÍCULO 5.1

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