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Fortaleza-Ce
Novembro, 2010
FAECE
RAIMUNDO RODRIGUES DA ROCHA FILHO
FORTALEZA – CE
2010
Agradecimentos
A Deus.
Desde o início de minha vida tu estavas
comigo. Dias e noites se passaram, vitórias
foram conquistadas. Derrotas foram
superadas, conhecimentos foram
adquiridos... e agora que alcancei meu
objetivo, te louvo... te agradeço e te ofereço
humildemente a vitória deste momento.
Agradeço!
DATA DA APROVAÇÃO:___/___/_____
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Profª Esp. RobertaFarias Cyrino
Orientadora/FAECE
__________________________________________
Profª Me. Silvia Paula de Alencar Diniz
Membro/ FAECE
__________________________________________
Prof. Dr. Frederico Jorge da Costa
Membro/ FAECE
Sumário
INTRODUÇÃO 11
1. Os Transgênicos 13
1.1. Conceito 13
1.2. Curiosidades 15
2. Aspectos ambientais 20
2.1. Conceito de meio ambiente 20
2.2. Princípios do Direito Ambiental 23
2.3. O Princípio de Precaução e os Transgênicos 28
2.4. Estudo de Impacto Ambiental e os transgênicos 31
3. Aspectos Legais 35
3.1. Os direitos da personalidade 41
3.1.1. Os Direitos à informação como direito da personalidade 43
3.2. Legislações sobre Direito ambiental 45
4. A polêmica em torno dos transgênicos 46
4.1. A posição da comunidade científica. 47
4.2. Aspectos negativos e positivos dos transgênicos 49
CONCLUSÃO 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 53
Resumo
A ciência evoluiu e com elas surgiram novas tecnologias, e uma dessas novas
técnicas científicas tem causado grande polemica entre nós: os alimentos
transgênicos. As discussões sobre sua segurança, seus riscos e benefícios,
bem como os aspectos éticos envolvidos na liberação comercial de cada
espécie de transgênico ocupam espaços importantes na imprensa, nas
universidades e no meio científico, nos parlamentos e, aos poucos, no
cotidiano da população. De repente o que parecia ficção virou realidade, agora
podemos modificar as espécies, através da manipulação dos seus códigos
genéticos, criando, assim, novos organismos ou novos seres e, por
conseguinte, novos produtos. Nesse contexto o principio da precaução é de
vital importância, pois ele norteará as discussões sobre o assunto, não
impedindo o avanço da biotecnologia, mais determinado parâmetros para o uso
dela em beneficio das pessoas. A grande questão é saber se há efeitos
negativos possíveis, o que a ciência atual não pode responder com absoluta
certeza. Isso tem gerado grandes polêmicas nos mais diversos setores da
sociedade, pois envolve interesses políticos, econômicos e jurídicos,
principalmente no que tange aos aspectos fundamentais da personalidade,
como é o caso à informação ao consumidor. Os que são a favor dizem que
esta tecnologia resolverá os problemas na agricultura criando espécies mais
resistentes, aumentando a produtividade e diminuindo, em conseqüência, a
fome no mundo. Os que são contra alegam que os impactos ambientais
advindos dessa nova tecnologia perda da biodiversidade, aparecimento de
super pragas etc. A posição da comunidade científica tem-se sido de cautela e
não tem uma opinião única a respeito do tema. No Brasil, marco inicial da
regulamentação dos organismos geneticamente modificados foi estabelecido
pela Constituição Federal (CF) de 1988. Em resumo, para o consumidor e para
as autoridades dos órgãos regulatórios, os Organismos Geneticamente
Modificados, (OGM) devem ser seguros, a informação deve ser adequada, o
monitoramento do ambiente e da saúde deve ser cuidadoso, as autorizações
de liberação comercial devem ser limitadas no tempo, às preocupações dos
consumidores devem ser levadas em conta, devendo estes devem ter livre
escolha sobre os produtos que desejam consumir.
1.1. Conceito
De acordo com a definição legal, trazida pelo art. 3º, IV da Lei número 8.974 de
05 de janeiro de 1995, “organismo geneticamente modificado é o organismo cujo
material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de
engenharia genética”).
Segundo definição da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -
EMPRAPA,
plantas transgênicas são plantas que contém um ou mais genes
introduzidos por meio da técnica de transformação genética. Através
desta técnica, um ou mais genes são isolados bioquimicamente e
inseridos numa célula. Em seguida, esta célula se multiplica e origina
uma nova planta, carregando cópias idênticas do gene. As plantas
transgênicas são também chamadas de organismos geneticamente
modificados (OGM) (EMPRAPA, 2001).
Aluízio Borém (2003, p.12) conceitua os Organismos geneticamente
modificado, conhecido como OGM ou transgênico assim: “é aquele cuja genética
foi aprimorada pela inclusão entre seus milhares de genes, de um ou mais
genes copiados de outro organismo, o que faz com que ele ganhe novas
características.”
1.2. Curiosidades
Art. 225.
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais
e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção.
(...)
Ainda citando Edis Milaré (2009, p. 831) quando este fala da função
social da propriedade, explica que as duas, tanto a rural como a urbana tem a
sua função social.
Pelo Princípio da participação comunitária e cooperação temos que
todos devem participar tanto o poder público quanto a coletividade. Todos
devem primar pela construção de valores sociais e iniciativas voltadas para o
meio ambiente.
Segundo Edis Milaré (2009, pág. 833):
o principio da participação comunitária, que não é exclusivo do
Direito Ambiental, expressa a idéia de que para a resolução dos
problemas do ambiente deve ser dada especial ênfase à cooperação
entre o Estado e a sociedade, através da participação dos diferentes
grupos sociais na formulação e na execução da política ambiental.
Este principio ainda é tutelado na Declaração do Rio, de 1922 como o
Princípio 10.
Princípio 10 - O melhor modo de tratar as questões ambientais é
com a participação de todos os cidadãos interessados, em vários
níveis No plano nacional, toda pessoa deverá ter acesso adequado à
informação sobre o ambiente de que dispõem as autoridades
públicas incluídas a informação sobre os materiais e as atividades
que oferecem perigo em suas comunidades, assim como a
oportunidade de participar dos processos de adoção de decisões Os
Estados deverão facilitar e fomentar a sensibilização e a participação
do público, colocando a informação à disposição de todos Deverá
ser proporcionado acesso efetivo aos procedimentos judiciais e
administrativos, entre os quais o ressarcimento dos danos c os
recursos pertinentes.
Pelo Princípio da participação comunitária e cooperação temos que
todos devem participar tanto o poder público quanto a coletividade. Todos
devem primar pela construção de valores sociais e iniciativas voltadas para o
meio ambiente.
De acordo com o Princípio do desenvolvimento sustentável, o
desenvolvimento econômico e meio ambiente devem se compatibilizar a
preservação e meio ambiente explorá-lo forma equilibrada, para que não ocorra
o esgotamento dos recursos naturais existentes, e isso é que encontramos na
legislação que se segue:
Constituição Federal:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os
seguintes princípios:
I - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços
e de seus processos de elaboração e prestação;
Lei nº 9.638/1981
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico;
Este principio tem por objetivo principal a adoção de medidas para evitar
a destruição do meio ambiente no futuro, sendo considerado por muitos
autores como um dos mais importantes princípios relacionados à
biossegurança. Ele veda intervenções no meio ambiente, salvo se houver a
certeza que as alterações não causaram reações adversas, pois a ciência pode
dar as respostas conclusivas sobre a tecnologia ou produto se é prejudicial ao
meio ambiente e conseqüentemente as pessoas.
No Novo dispositivo legal de Biossegurança (Lei n° 11.105 de 24 de
março de 2005), no artigo 1°, há a previsão do princípio da precaução
relacionada com os transgênicos, como vemos a seguir:
3. Aspectos Legais
http://ciencia.hsw.uol.com.br/transgenicos5.htm
http://www.direito2.com.br/acam/2003/mai/8/seminario
debate-pros-e-contras dos transgênicos