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FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MONTES CLAROS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

QUIMICA ANALITICA EXPERIMENTAL I/ 6º PERÍODO

Gessiele Rocha Vieira

PRÁTICA 8: Padronização de Ácidos e Bases

Montes Claros/MG
Novembro/2019
INTRODUÇÃO

Padronizar uma solução significa determinar sua concentração exata. Quando


preparamos uma solução de um soluto comum, estaremos sujeitos a erros tais como: o
soluto apresenta impurezas; o soluto é higroscópico; erros de pesagem; erros de paraláx.

A titulação consiste em determinar quantidades de substancias desconhecidas por


meio de medidas volumétricas, fazendo reagir com solução de concentração conhecida
ou padrão para que seja descoberta a concentração da solução desconhecida. Para que o
desconhecido possa ser determinado, é preciso ser possível reconhecer em que ponto a
reação termina, e saber exatamente o volume da solução padrão que foi utilizado.

Figura 1. Processo de Titulação

Fonte: http://www.quimicasuprema.com/2015/05/preparacao-e-padronizacao-
de-solucoes.html

Várias reações, porém, não envolvem mudanças perceptíveis. Nesses casos,


temos que adicionar um reagente auxiliar, ou indicador, que muda de cor no momento da
reação termina. Através do processo de padronização é possível verificar o quanto a
concentração da solução preparada aproxima-se da concentração da solução desejada.

Existem substâncias com características bem definidas, conhecidas como padrões


primários, que são utilizadas como referência na correção da concentração das soluções
através do procedimento denominado padronização ou fatoração. Tal procedimento
consiste na titulação da solução de concentração a ser determinada com uma massa
definida do padrão primário adequado.

As características principais de uma substância para ser empregada como padrão


primário são: ser um composto estável, ou seja, não ser higroscópico, oxidável ou sujeito
à carbonização; ser sólido e não sublimar; ser de fácil obtenção, purificação, dessecação
e conservação.

São bons exemplos de padrões primários para padronização de ácidos e bases:


carbonato de sódio (Na2CO3) (PM=105,9 889), biftalato de potássio ou hidrogeno ftalato
de potássio (KHC8H4O4) (PM=2042279), hidrogeno iodato de potássio (KH (IO3)2)
(PM=389,9151). Portanto, se queremos determinar a concentração de uma solução,
usando um padrão primário (PP), a solução preparada ou massa pesada deste PP deve ser
o máximo exata possível.

São consideradas padrão secundário aquelas cujo conteúdo de substância ativa foi
estabelecido por comparação com uma substância padrão primário. Podem ser usadas
para padronização. A volumetria de neutralização ou volumetria ácido-base é um método
de análise baseado na reação entre os íons H3O+ e OH-. Uma das maneiras usadas para
detectar o ponto final de titulações baseia-se no uso da variação de cor de algumas
substâncias chamadas indicadores. No caso particular das titulações ácido-base, os
indicadores são ácidos ou bases orgânicas (fracos) que apresentam colorações diferentes,
dependendo da forma que se encontram em solução (forma ácida ou forma básica).
Abaixo vemos dois exemplos de curvas típicas de titulação de ácido forte com base forte:

Figura 2- Gráfico de exemplos de curvas típicas de titulação de ácido forte com base
forte.

Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/5008071.

OBJETIVO

• Conhecer e realizar o processo de padronização de soluções.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

• Espátula
• Solução de Na2CO3
• Béquer de 250 ml
• Chapa aquecedora
• Bureta
• Hidroxido de sódio em pastilhas (NaOH)
• Erlenmeyer
• Hidrogenoftalato de potássio (KHC8H4O4)
• Balão volumetrico de 250 mL
• Fenoftaleina
• Balança vermelho de metila

PROCEDIMENTOS

Preparação de Solução de NaOH 0,1 mol/L.

Ferveu-se cerca de 350 mL de água destilada durante 5 minutos para eliminar o


CO2 dissolvido e, em seguida, deixou resfriar.

Com o auxílio de um béquer, pesou-se em uma balança aproximadamente 1,0 g


de hidróxido de sódio em pastilhas. Solubilizou-se o hidróxido no menor volume de água
e transferiu-se quantitativamente para um balão volumétrico de 250 mL. Lavou-se o
béquer e o bastão de vidro utilizado com um pequeno volume de água e transferiu-se a
água de lavagem para o balão. Repetiu este procedimento pelo menos 4 vezes.
Completou-se o volume do balão com água destilada. Agitou-se para homogeneizar.

Transferiu-se a solução para um frasco plástico, previamente lavado e enxaguado


com a água destilada isenta de CO2. Rotulou-o e identificou-o adequadamente.

Padronização da solução de NaOH

OBS: O padrão primário a ser utilizado para padronizar soluções alcalinas será o
hidrogenoftalato de potássio (KHC8H4O4). O hidrogenoftalato de potássio é um ácido
relativamente fraco, assim, na titulação com soluções alcalinas é preciso fazer uso de um
indicador como a fenolftaleína ou azul de timol. A sua massa molar é 204,23 g/mol.

Pesou-se aproximadamente 0,10 g de hidrogenoftalato de potássio diretamente em


um erlenmeyer de 125 mL e adicionou-se aproximadamente 20 mL de água destilada,
isenta de CO2, e agitou-se até dissolver todo o precipitado.

Na solução do padrão primário adicionou-se 3 gotas de solução de fenolftaleína e


titulou-se com a solução de hidróxido de sódio até a viragem do indicador. Repetiu o
procedimento com uma nova solução do padrão primário

Os resultados de duas determinações, expressos em molaridade, não devem ser


mais de 3: 1000 (0,3 %). Caso o erro seja maior, repetir a padronização.

Preparação de Solução de HCl 0,1 mol/L.

-A solução de HCl é preparada utilizando-se a equação M = m / (MM*V)


lembrando que d = m / V. Para o HCl temos que M = N (Molaridade = Normalidade). Por
exemplo, queremos preparar 1L de HCl 1,0M (1N), qual o volume necessário de HCl
para preparar esta solução?

Como M = m / (MM / V) temos que, m = M * MM * V, ou seja, m = 1,0M*


36,5g/mol * 1L, m =36,5g HCl.

Nota: o HCl é apresentado em solução a 36,5%, portanto m = 100g

Assim d = m / V (dHCl= 1,19g/ml), 1,19 =100 /V, então V = 84ml

OBS: Adicionou-se lentamente sob constante agitação em béquer contendo cerca


de 700ml de água, transferiu-se para balão volumétrico de 1000ml e avolumar até o
menisco.

Padronização da solução de HCl

Em um erlenmeyer de 250ml, previamente limpo e seco, pesou-se analiticamente


uma massa de 0,22g de carbonato de sódio tratado anotando-a com 4 casas decimais;

Neste Erlenmeyer adicionou-se 20 mL de água destilada, adicionou-se 3 gotas de


solução de vermelho de metila.

Titulou-se com solução de ácido clorídrico até a viragem do indicador.

Determinou-se a concentração de ácido clorídrico tal que os resultados de duas


determinações, expressos em mol/L, não devem diferir em mais de 3:1000. Caso o erro
fosse maior, era preciso repetir a padronização.

Em seguida, rotulou-se devidamente a solução de ácido clorídrico preparada.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A equação da reação envolvendo a padronização da solução de NaOH utilizando


o ftalato ácido de potássio é:

A tabela 1 mostra os valores encontrados em cada experimento.

Experimentos Massa de Ftalato Volume de NaOH (ml)


Grupo 1 0,100 5,5
Grupo 2 0,100 5,8
Grupo 3 0,105 5,8
Sabendo que o número de mols de NaOH é igual ao número de mols de ftalato ou
então o número de mols de OH - é igual ao número de mols de H+, ou seja, NNaOH = Nftalato,
temos que:

A partir daí, foi calculada a concentração (M) do NaOH em cada uma das
experiências, como mostra a Tabela 2:

Experimentos M NaOH (mol/L)


Grupo 1 0,0890
Grupo 2 0,0844
Grupo 3 0,0844

• Depois das concentrações de NaOH, de cada experimento, calculamos a média:

Média Aritmética = 0,0890 mol/L + 0,0844 mol/L + 0,0844 mol/L


3

Média Aritmética = 0,2578 mol/L


3
Média Aritmética = 0,08593 mol/L de NaOH

• Foi calculado o erro absoluto, da seguinte forma:

Erro absoluto = 0,08593 mol/L – 0,100 mol/L de NaOH

Erro absoluto = - 0,01407 mol/L de NaOH

• Dessa forma, a partir dos dados coletados, é necessário fazer o cálculo da


concentração real da solução comum de NaOH que preparamos. Entretanto, foi
anotado, pela leitura da bureta, que 8,3 mL da solução de NaOH foi utilizada até
que a solução do erlenmeyer se tornou rosa.
M1 * 8,3 = 0,1 * 10

M1 = 0,1204 mol/L

• E, para finalizar, calculou-se o fator de correção das concentrações de NaOH


utilizando a seguinte formula:

Fc = 0,1204 mol/L
0,100 mol/L

Fc = 1,204

Padronização da solução de HCl 0,100 M

A equação da reação envolvendo a padronização da solução de HCl utilizando a


solução de NaOH já padronizada é

A padronização da solução de HCl foi realizada utilizando uma solução


padronizada de NaOH, (neste caso usa - se fenolftaleína como indicador).

A tabela 3 mostra os valores encontrados em cada experimento:

Experimentos Volume de NaOH (mL)


Grupo 1 4,7
Grupo 2 9,5
Grupo 3 14,3

Tabela 3 – Valores utilizados de volume do NaOH por grupo.

• Depois dos volumes do NaOH, de cada experimento, encontrados, calculamos a


média:
Média Aritmética = 4,7 mL + 9,5 mL + 14,3 mL
3

Média Aritmética = 28,5 mL


3
Média Aritmética = 9,5 mL de NaOH

• Para calcular a concentração real da solução, considerando que o número de mols


de NaOH é igual ao número de mols do HCl ou então o número de mols de OH é
igual ao número de mols de H+, temos que:

0,08593 mol/L * 9,5 mL = M * 15 mL

M = 0,0544 mol/L de HCl

• Foi calculado o erro absoluto, da seguinte forma:

Erro absoluto = 0,0544 mol/L – 0,100 mol/L de HCl

Erro absoluto = - 0,0456 mol/L de HCl

CONCLUSÃO

A partir deste experimento, pode-se concluir que, ao padronizar uma solução,


estará se determinando sua concentração real (ou pelo menos um valor muito próximo do
real), que pode ser identificado este valor com um fator de correção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª edição. Editora Mestre Jou, São Paulo,
1981.

(http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/D/DIAS_Silvio_Luis_Pereira/
Quimica_Analitica/Lib/Amostra.pdf).

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