Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, a partir da
vivência de acadêmicas de enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA) na
prática hospitalar em centro cirúrgico, no ano de 2012, no Hospital Estadual Ophir Loyola, de
referência em oncologia, doenças crônicas degenerativas e transplantes, na cidade de Belém –
PA.
Para a sistematização da assistência de enfermagem ao paciente utilizamos
como fonte de dados a anamnese, o exame físico, a leitura sistemática do prontuário e as
informações obtidas no acompanhamento do período no intra e pós – operatório do paciente.
O processo de Enfermagem se operacionaliza em etapas: Investigação ou Histórico,
Diagnóstico, Intervenção ou Implementação e Evolução ou Avaliação de Enfermagem (SAE,
pag. 19 ; 2010).
O histórico é o primeiro passo para a determinação do estado de saúde do
cliente (SAE, pag. 23; 2010). Segue o histórico da paciente: C.A.B, sexo feminino, 62 anos,
negra, solteira, testemunha de Jeová, nega vícios, alérgica a buscopan e penicilina, procedente
de Barcarena (PA), foi submetida a retosigmoidectomia + colostomia em 08 de novembro de
2010, após diagnóstico de adenocarcinoma de reto grau I. Após a cirurgia realizou
quimioterapia. Internou-se novamente em março de 2012, no hospital Ophir Loyola para a
realização da reconstrução do trânsito intestinal. Paciente evolui no pós-operatório com hérnia
em região mesogástrica, no geral evolui com bom prognóstico.
Os diagnósticos de enfermagem traçados foram:
Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos (Sonda de Folley e Incisão
cirúrgica para a reconstrução do trânsito intestinal);
Risco de nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais, relacionada às
exigências aumentadas de proteínas/vitaminas para a cicatrização da ferida operatória e à
ingestão alimentar diminuída secundaria a cirurgia, vômitos e restrições alimentares devido
a reconstrução do trânsito intestinal;
Risco a hipotensão relacionado à temperatura da sala de cirurgia e a anestesia;
Ansiedade relacionada ao ambiente hospitalar e às incertezas quanto aos resultados;
Risco de volume de líquidos deficiente relacionado com perdas cirúrgicas;
Limitação na habilidade para movimentos físicos independentes, relacionada à imobilidade
pós-operatória;
Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à imobilização física, idade avançada e
proeminências ósseas;
Padrão de sono perturbado relacionado à freqüência urinária noturna;
Baixa Auto–estima situacional relacionada à mudança na aparência, secundária à perda de
funções do corpo.
Ações prescritas e necessárias à obtenção dos resultados esperados (SAE, pag.
77; 2010).
Avaliar a presença de sinais flogísticos;
Avaliar a presença de secreções no local da incisão cirúrgica;
Observar o processo cicatricional da ferida operatória;
Incentivar a deambulação tão logo seja compatível com o plano de cuidados;
Auxiliar a cliente a se reposicionar, virando frequentemente de um lado para outro;
Realizar exercícios de respiração profunda de hora em hora;
Explicar a importância da nutrição adequada;
Pesar diariamente a paciente, e monitorar os resultados laboratoriais;
Proporcionar tranquilidade e conforto a paciente;
Explicar a paciente os procedimentos a qual será submetida, assim como os possíveis riscos;
Avaliar constantemente a sonda;
Manter lençóis sempre secos e esticados, a fim de evitar o surgimento de ulceras de pressão;
Monitorizar os padrões respiratórios;
Realizar e fazer as trocas de curativos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10) Stumm EMF, Oliveira ERA, Kirschner RM. Perfil de pacientes ostomizados. Scientia
Medica. 2008; 18(1)26-30.