Вы находитесь на странице: 1из 2

Disciplina : Processo Civil

Professora : Taís Schilling Ferraz

COGNIÇÃO, DECISÃO JUDICIAL E LIQUIDAÇÃO

COGNIÇÃO

1. Definição
a. Considerar, analisar e valorar as alegações e as provas produzidas pelas partes, ou seja,
as questões de fato e de direito deduzidas no processo. Ato de inteligência (Kazuo
Watanabe)
b. Cognição como toda a atividade de acertamento ; cognição como atribuição do juiz
2. Efeitos do paradigma racionalista sobre a cognição
a. Segurança jurídica, verdade, certeza
b. Cognição e procedimento ordinário
c. Separação entre cognição e execução
3. Objeto da cognição
a. Questões processuais, condições da ação e mérito
b. Cognição e princípio dispositivo
c. Alegação, ponto, questão
d. Exceção, objeção, questão preliminar, fatos constitutivos, extintivos, impeditivos,
modificativos
e. Fato superveniente
f. Abusividade de cláusulas e conhecimento de ofício (STJ, súmula 381)
g. Prescrição, exceção de pré-executividade e conhecimento de ofício na execução fiscal
(STJ, súmulas 409 e 393)
4. Limites à cognição. Técnicas de sumarização horizontal e vertical
a. Cognição plena e cognição limitada
b. Cognição exauriente, cognição sumária e cognição superficial
5. Cognição, recurso e reexame necessário
6. Cognição e eficácia preclusiva
7. Reformas processuais e busca do sincretismo

DECISÃO JUDICIAL

1. Decisão judicial e sentença


2. Evolução no conceito de sentença
a. Ato que extingue o processo
b. Ato que implica em uma das situações dos arts. 267 e 269 do CPC
c. A sentença encerra a atividade jurisdicional ?
d. Sentença parcial e sentença final
3. Estrutura e requisitos da decisão judicial
a. Relatório, fundamentação e dispositivo
b. Decisões interlocutórias – dispensa-se o relatório ?
c. Certeza, determinação, clareza, precisão, objetividade
d. Congruência – fatos (vinculação); pedido (adstrição)
4. Provimentos não decisórios
5. Os requisitos e a interpretação da sentença no projeto de novo CPC
 Art. 499: São elementos essenciais da sentença: I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a
identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, bem como registro das principais
ocorrências havidas no andamento do processo; II – os fundamentos, em que o juiz analisará as
questões de fato e de direito; III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais
que as partes lhe submeterem.
 § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou
acórdão, que: I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II – empregar conceitos jurídicos
indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III – invocar motivos
que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV – não enfrentar todos os argumentos
deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V – se
limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI –
deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
 § 2º No caso de colisão entre normas, o órgão jurisdicional deve justificar o objeto e os critérios
gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma
afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
 § 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e
em conformidade com o princípio da boa-fé.

LIQUIDAÇÃO

1. Espécies
a. Liquidação por artigos – necessidade de alegação e prova de « fato novo » (fato não
necessariamente posterior à sentença, relacionado unicamente à determinação do valor
da condenação)
b. Liquidação por arbitramento – necessidade de profissional especializado para a
determinação do montante da condenação
2. Determinação do valor da condenação e cálculos aritméticos
a. Iniciativa do autor
b. O fim da liquidação por cálculo do contador e o beneficiário da AJG
c. Dados em poder do devedor ou de terceiro
3. Autonomia ?
4. Rito, espécie de decisão e recursos aplicáveis
a. Artigos : rito comum
b. Arbitramento : procedimento da prova pericial no rito ordinário
c. Intimação na pessoa do advogado
d. Decisão de liquidação e agravo.
5. Liquidação na pendência de recurso com ou sem efeito suspensivo.
6. Sentença ilíquida e reexame necessário (STJ Súmula 490)
7. Liquidação no caso de sentença penal condenatória, sentença estrangeira, TAC, transação e de
sentença proferida por juízo arbitral – necessidade de ajuizamento de ação própria e de citação.
8. A liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença – STJ súmula 344

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAPTISTA DA SILVA, Ovídio A. Processo e Ideologia. Reio de Janeiro: Forense, 2006.

BAPTISTA DA SILVA, Ovídio. Curso de Processo Civil, v. 1 e 2. Rio de Janeiro : Forense, 2005

MARINONI, Luiz Guilherme. Manual do Processo de Conhecimento 5. ed. São Paulo : Revista dos
Tribunais, 2006.

MARINONI, Luiz Guilherme ; MITIDIERO, Daniel. Código de Processo Civil comentado artigo por
artigo. 5. ed. Sâo Paulo, Revista dos Tribunais, 2013.

SILVA, Jaqueline Mielke ; Xavier, José Tadeu Neves. Reforma do Processo Civil. Porto alegre : Verbo
Jurídico, 2006.

WATANABE, Kazuo. Da cognição no Processo Civil. 3. ed. São Paulo: DPJ Editora, 2005.

Вам также может понравиться