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JULIANA ZACHER

MÁRCIO

LAÍS

RAUL

LARISSA

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA


MATÉRIA ORGÂNICA, BORRA DE CAFÉ, GERADA NA CIDADE DE
PELOTAS.

PELOTAS

2019
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JULIANA ZACHER

MÁRCIO

LAÍS

RAUL

LARISSA

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA


MATÉRIA ORGÂNICA, BORRA DE CAFÉ, GERADA NA CIDADE DE
PELOTAS.

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito para aprovação na disciplina de
Metodologia Científica no Curso de
Engenharia Química do IFSUL – Campus
Pelotas.

Orientadora: Prof.ª. Márcia Froehlich

PELOTAS

2019
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SUMÁRIO

1. TEMA .......................................................................................................... 4
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 4
3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .............................................................. 4
4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 4
5. OBJETIVOS................................................................................................ 5
5.1. OBJETIVO GERAL ............................................................................. 5
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................... 5
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................. 5
6.1. ORIGEM DO CAFÉ ............................................................................. 5
6.2. REUTILIZAÇÃO DA BORRA DO CAFÉ ............................................ 6
6.3. ÓLEO ESSENCIAL ............................................................................. 8
6.4. DEFINIÇÃO BIODIESEL .................................................................... 9
6.4.1. REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO ................................... 9
6.5. IMPACTOS AMBIENTAIS E INOVAÇÕES ...................................... 10
7. METODOLOGIA ......................................................................................... 11
7.1. MATÉRIA PRIMA.............................................................................. 11
7.2. EXTRAÇÃO DO ÓLEO ..................................................................... 11
7.3. PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL ................................ 12
8. CRONOGRAMA ....................................................................................... 12
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................... 13
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1 TEMA
Produção de biodiesel a partir da extração do óleo da matéria orgânica
borra de café, descartada na cidade de Pelotas.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Extração do óleo da borra do café, análise do biodiesel e a relação com
os dadoscientíficos encontrados na literatura.

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Por ser uma matéria orgânica de fácil acesso, a borra de café se não for
adequadamente reutilizada, poderá acarretar em danos ambientais. Se o
resíduo gerado pelas borras de todo o café consumido fosse destinado à
compostagem, produção de biodiesel, dentre outras reutilizações, ao invés de
ao aterro sanitário, seria evitada a emissão de toneladas de CO 2, um dos maiores
gases responsáveis pelo efeito estufa.
O que podemos fazer como consumidores conscientes para reaproveitar
esse material sempre que possível?

4 JUSTIFICATIVA
A busca por soluções que minimizem os impactos ambientais gerados
pela população é constante, por isso, a reutilização da borra do café nos mostra
um quadro alternativo de ideias, menos poluente para o meio ambiente.
O café é um dos produtos primários mais consumidos e
consequentemente a geração de resíduos do processamento de café solúvel é
bastante alta.
Depois de jogada ao lixo, a borra de café se decompõe e libera gases
tóxicos que sobem direto para a atmosfera. Um deles é o metano, vinte vezes
mais potente que o CO2. O efeito deste é uma alteração na camada de ozônio,
dentre outros males ao meio ambiente.
Uma alternativa para a utilização do resíduo é a produção de biodiesel,
combustível biodegradável, produzido a partir da transesterificação de
triacilglicerídeos presentes em óleos ou gorduras de origem animal ou vegetal.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), em 2017
consumimos 1,29 milhões de toneladas deste produto no país e, com isso,
5

geramos 838 mil toneladas de borra. É uma enorme quantidade de resíduos que
ocupa espaço nos aterros, mas que poderia ter sua geração facilmente evitada.

5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
O presente trabalho propõe avaliar o resíduo gerado do café para após
realizar a extração do óleo da matéria orgânica, borra do café, para produção
debiodiesel, combustível biodegradável, diminuindo o resíduo gerado, evitando
assim menores danos ao meio ambiente.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


a) Avaliar a geração e reutilização do resíduo de borra de café na cidade de
Pelotas- RS.
b) Aprofundar a literatura científica sobre extração de óleo e a produção de
biodiesel.
c) Obter o óleo, o biodiesel e determinar algumas propriedades.
d) Observar as questões ambientais.

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PALAVRAS CHAVE: Borra de café, biodiesel, extração, transesterificação.

6.1 ORIGEM DO CAFÉ


A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje
faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da
cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta,
e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era
conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV. Os
manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no
Yêmen, onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente
no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se
transformar na bebida que hoje conhecemos.
As primeiras tentativas para se obter um extrato seco de café solúvel
foram feitas no século XIX nos Estados Unidos. O produto era caro, de baixa
qualidade e altamente higroscópico. Em 1930, o governo brasileiro incentivou a
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produção de um café solúvel para absorver o excesso de café na safra. O


processo foi desenvolvido pela Nestlé que, em 1938, obteve um produto de sabor
mais agradável, cor clara, composto de 50% de sólidos solúveis de café e 50%
de maltodextrina. Em 1950 a General Foods aperfeiçoou o processo tecnológico
e obteve um produto com 100% de sólidos solúveis de café (ADANS &
DOUGAN, 1985).
O processo de preparação do café solúvel gera uma quantidade
substancial de resíduos (borra). Em média, para cada tonelada de café verde
obtém-se 480 kg da borra. Enquanto o café solúvel possui 0,1% de lipídios, em
base seca, a borra possui cerca de 20% de óleo. Uma estimativa feita em 1977
mostrou que as plantas de produção de café solúvel no Brasil geravam,
aproximadamente, 34 toneladas de borra por dia, o que representa um potencial
para a produção diária de 1,5 toneladas do óleo de café (ADANS & DOUGAN,
1985).

6.2 - REUTILIZAÇÃO DA BORRA DO CAFÉ


A borra de café é um resíduo orgânico repleto de nutrientes que pode ser
reaproveitada de várias formas:

Prevenção contra o mosquito da dengue:


De acordo com dados de uma pesquisa realizada pela NCBI Resources,
em 2015, o pó de café é composto por substâncias que bloqueiam a reprodução
dos ovos do mosquito da dengue e, por isso, é possível usá-lo para prevenir o
desenvolvimento de focos da doença em residências ou em outros ambientes.
Para isso, é recomendável que se espalhe o pó (integralmente ou misturando
com areia) em locais que acumulem água, como pratinhos de vasos de plantas
ou até mesmo em poças que se formam com o acúmulo da água da chuva.

Remoção de odor:
A borra de café é capaz de atrair e reter odores ruins, removendo o mau
cheiro de ambientes. Para isso, basta secar o resíduo ao sol e, em seguida,
aplicar de duas a três colheres de sopa em recipientes abertos no ambiente
desejado, onde deve permanecer por, pelo menos, 48 horas. Se o cheiro
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persistir, substitua o pó e repita a operação até que desapareça totalmente. O


método é válido para locais como armários, geladeiras e freezers.
Quando o cheiro ruim estiver vindo de algum ralo ou pia de sua casa,
basta aplicar meia xícara de borra de café no local e, depois de 15 a 20 minutos,
despeje cerca de cinco xícaras de água fervente por cima do resíduo e repita a
operação caso o odor persista. Isso ocorre porque a borra do café contém
nitrogênio (N), elemento que, quando combinado com carbono (C), auxilia na
eliminação de gás sulfídrico (H2S), responsável pelo mau odor.

Produção de adubo orgânico caseiro:


O café é um produto orgânico cujo resíduo contém diversos nutrientes
importantes para o solo e para as plantas. Portanto, pode ser utilizado como
adubo caseiro para abastecer pequenas hortinhas domésticas. O processo é
bem simples e consiste na chamada “compostagem”, no qual os resíduos
orgânicos são submetidos à degradação por meio de micro-organismos.

Tingimento de roupas:
A cor marrom do café pode servir como um belo corante de tecidos. Para
quem gosta de inovar e recriar peças exclusivas, a partir de roupas usadas, o pó
de café serve como um dos ingredientes para tal. Basta diluir meia xícara de
borra de café em um recipiente com água quente até que se forme um líquido
pastoso, deixa-lo descansar por dez minutos e pronto.

Proteção para o jardim:


O cheiro do café pode incomodar alguns animais como gatos e mantê-los
longe de hortas ou jardins que precisam ser preservados. Essa tática exige que
seja espalhada na terra uma mistura feita com borra de café e pedaços de
cascas cítricas como laranja ou limão, que potencializam o aroma do café. Essa
mesma mistura também pode servir como repelente para formigas e outras
pragas que insistem em atacar plantas e móveis de madeira. Neste último caso,
basta espalhar a mistura no local, deixar perdurar por 48 horas, e então remover
com uma escova ou pano seco.

Limpeza doméstica:
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As cinzas que ficam nas lareiras e churrasqueiras são um problema na


hora de limpar, pois criam poeira e se espalham pelo ar, fazendo uma enorme
sujeira. A sua limpeza pode ser facilitada com resíduos da borra de café que,
quando aplicados sobre as cinzas, se grudam a elas e, assim, evitam sua
dispersão facilitando a limpeza.
Você pode ainda utilizar a borra para lavar galheteiros e vidros de azeite,
pois ela retira a oleosidade desses utensílios, ou também para lavar e clarear
pias de cozinha ou banheiro. Para isso, basta esfregar um pouco da borra no
local desejado e depois repassar com água.

Uso do resíduo industrial:


Além do uso doméstico, o potencial da borra do café já está sendo
explorado em larga escala pela indústria. Pesquisadores do mundo todo vêm
descobrindo o potencial da utilização do resíduo na produção de biocombustível,
como o biodiesel. Na Universidade de Nevada (Estados Unidos), por exemplo,
foi comprovado que a borra de café possui de 11% a 20% de óleo que pode ser
convertido em combustível.
Por ser rica em antioxidantes naturais e grande fonte de fibras, a borra de
café pode ser utilizada na produção de suplementos naturais, cosméticos e até
mesmo alimentos como biscoitos, por exemplo.
Por fim, segundo a Associação Italiana de Engenharia Química (AIDIC),
a borra também pode ser usada na agroindústria como ração animal, quando
complementada por outros tipos e como adubo nas plantações, por ser grande
fonte de potássio.

6.3 ÓLEO ESSENCIAL


O óleo essencial, responsável pelo aroma do café, já é utilizado em
química fina, mas sua extração diretamente de grãos de alta qualidade é muito
cara.
A borra do café também contém óleos essenciais, que podem contaminar
o solo quando o resíduo é descartado no meio ambiente.
O processo de obtenção do biodiesel é o mesmo adotado com outras
matérias-primas.
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"O óleo essencial é extraído da borra de café por meio da utilização de


etanol como solvente. Após a extração, o óleo é posto em contato com um
catalisador alcalino, que realiza uma reação de transesterificação com a qual se
obtém o biodiesel."

6.4 DEFINIÇÃO BIODIESEL


O biodiesel é um biocombustível líquido considerado uma fonte de energia
renovável, que substitui o uso de combustíveis fósseis.
É produzido a partir de fontes vegetais ou animais. Por isso, é um produto
natural e biodegradável com baixo teor poluente. Representa uma alternativa
para substituir os combustíveis derivados do petróleo, os quais são poluentes.

6.4.1 REAÇÃO DE TRANSESTERIFICAÇÃO


O biodiesel é composto por ésteres e óleos de origem vegetal, como o
óleo de girassol, soja, canola, mamona, algodão, dentre outros.
A produção de biodiesel é realizada mediante a mistura de óleo vegetal
ou gordura animal em metanol ou etanol, na presença de um catalisador. Esse
processo é chamado de transesterificação.
Os óleos e as gorduras são constituídos, principalmente, por
triglicerídeos. Os triglicerídeos possuem três longas cadeias de ácidos graxos
ligados a uma molécula de glicerina.
Ao reagir com o álcool (metanol ou etanol), as três cadeias de ácidos
graxos desligam-se da glicerina e dão origem a uma molécula de biodiesel.
Podemos descrever a obtenção de um biodiesel por meio da seguinte
reação química, conforme apresentada na Figura 1:
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Figura 1: Reação da obtenção de um biodiesel

Pelo processo de decantação, a glicerina é separada e o biodiesel é


purificado e filtrado.
A glicerina é, portanto, um subproduto do processo. Ela é usada pela
indústria de cosméticos, de alimentos e farmacêutica.

6.5 IMPACTOS AMBIENTAIS E INOVAÇÕES


Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
 Reduz a emissão de gases poluentes
 Diminuição do efeito estufa e da poluição atmosférica
 Fonte de energia renovável, considerada uma forma de energia limpa
 Substitui o uso de combustíveis fósseis
 Aumenta vida útil dos motores
 Facilidade de armazenamento e transporte
 Geração de emprego e renda
 Menores custos que o petróleo (alternativa econômica)
 Baixo risco de explosão
 Não é tóxico, nem corrosivo

Desvantagens:
 Aumento do desmatamento
 Elevação nos custos dos insumos
 Produção mais baixa de energia
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 Mais caro que o diesel


 Poucos postos de abastecimento

Biodiesel no Brasil
O Brasil é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo. Isso resulta
em diminuição da poluição e ainda gera mais empregos e renda, favorecendo o
desenvolvimento econômico e social.
Nesse caso, é vantajoso posto que o país apresenta grandes extensões
de terras cultiváveis, as quais podem produzir uma enorme variedade de
oleaginosas com baixo custo de produção.
A soja é a espécie cultivada no Brasil em escala suficiente para a
produção e comercialização do biodiesel.
A Petrobras é a empresa brasileira que produz o biodiesel. Os principais
estados produtores são: São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás e Rio Grande do Sul.

7 METODOLOGIA
7.1 MATÉRIA-PRIMA
No processo de obtenção da bebida de café é gerado um segundo
resíduo, a borra de café, pó úmido, cor marrom e cheiro característico. Estes
resíduos contêm elevadas concentrações de açúcares, matéria orgânica,
compostos orgânicos e inorgânicos. Para a extração do óleo e produção do
biodiesel em laboratório, a matéria orgânica será coletada em pontos
estratégicos, na cidade de Pelotas-RS.

7.2 EXTRAÇÃO DO ÓLEO


O método escolhido para realizar a obtenção é o método de Extração de
Óleo com Solvente com extrator por percolação Soxhlet. A borra será colocada
para secar na estufa por um período de 48 horas, para que possa perder a
umidade. Após a borra estar seca será feita a pesagem da mesma em um
béquer,obtendo 100g de borra,que em seguida será colocada no balão
volumétrico no qual será adicionado 180mL solvente éter de petróleo, na
sequência acoplado ao Extrator Soxhlet por um período equivalente ao processo
inicial de ebulição da mistura contida no balão volumétrico que foi de 75°C, por
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se tratar de uma substancia inflamável. Após a completa evaporação do líquido,


o resultado obtido será o óleo extraído da borra de café.

7.3 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL


Essa borra possui quantidades apreciáveis de material lipídico, sendo
descrito na literatura em diversos trabalhos com grande potencial para a
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produção de biodiesel (KONDAMUDI; MOHAPATRA; MISRA, 2008; MATOS et


al, 2009; SANTOS, 2010; MARÍN, 2012; ZANELLA et al., 2015).
Para a obtenção dos ésteres metílicos dos ácidos graxos será conduzida
a reação de transesterificação em escala de bancada.

8 CRONOGRAMA
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Aprofundamento x x
teórico

Obtenção da x x
matéria-prima

Extração do óleo x x

Transisterificação x x

Análise do dados x x
obtidos

Relatório x x

Apresentação x x

9 REFERÊNCIAS
ABIC. Associação Brasileira da Indústria do Café. Disponível em: <
www.abic.com.br>. Acesso em 27/11/19

ADANS, M.R. & DOUGAN, Waste Products In: CLARKE, R.J. & MACRAE, R.
Coffee: Technology, v.2, Elsevier Applied Science, London, p. 282-291, 1985.
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Cientistas da USP produzem biodiesel da borra de café. Inovação tecnológica,


1999-2019. Disponível em: <
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=biodiesel-
borra-cafe&id=010115110216#.XeRn6INKi1t>. Acesso em 27/11/19

Extração do óleo da borra de café visando a produção de biodiesel. ABQ -


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA. Disponível em:
<http://www.abq.org.br/biocom/2016/trabalhos/70/8617-20360.html>. Acesso
em 27/11/19

Resíduos: sete dicas para reutilizar a borra de café e evitar a geração de mais
lixo. Akatu: Por um consumo consciente, 2019. Disponível em
<https://www.akatu.org.br/noticia/residuos-sete-dicas-para-reutilizar-a-borra-de-
cafe-e-evitar-a-geracao-de-mais-lixo/>. Acesso em 27/11/19

Toda Matéria: conteúdos escolares, 2011-2019. Disponível em: <


https://www.todamateria.com.br/>. Acesso em 27/11/19

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