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Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Física Geral III
Professor:

14 de junho de 2017

1
Sumário
1 Título do Experimento 5
2 Introdução Teórica 5
3 Objetivo Geral 7
4 Materiais Utilizados 7
5 Ilustração da Instalação Experimental 7
6 Procedimento Experimental - Primeira Parte 8
7 Procedimento Experimental - Segunda Parte 11
7.1 Dependência da resistência R do comprimento L . . . . . . . . . . . . . . . 11
7.2 Dependência da resistência R da seção transversal S . . . . . . . . . . . . . 14
8 Análise dos Resultados 15
9 Conclusões 17
10 Referências bibliográficas 18
11 Anexos - Gráficos 19

2
1 Título do Experimento
Lei de Ohm

2 Introdução Teórica
A Georg Simon Ohm (1787-1854), um físico alemão, e creditada a formulação da
relação tensão-corrente para o resistor, baseada em experimentos desenvolvidos em
1826. Em 1827 ele publicou seus resultados em um artigo “A Corrente Galvânica,
Tratada Matematicamente”. Como resultado de seu trabalho, a unidade de resistência
é chamada ohm. A lei de Ohm estabelece que a tensão sobre um resistor é
diretamente proporcional a corrente que o atravessa. A constante de
proporcionalidade é o valor da resistência do resistor, em ohms. O símbolo que
representa um resistor em um circuito é mostrado na Fig. 1.

Figura 1: Representação esquemática de um resistor em um dado circuito

Para a tensão e a corrente indicadas, a lei de Ohm ´e

v = Ri (1)

onde R ≥ 0 é a resistência em ohms.


O símbolo usado para representar o ohm é a letra grega maiúscula (Ω). Deste modo,
de (1) temos R = v/i, então
1Ω = 1V/A

Em algumas aplicações, como em circuitos eletrônicos, ohm é uma unidade


inconvenientemente pequena, e unidades como quilo-ohms (kΩ) e mega-ohms (MΩ)
são comuns. Como R é constante, (1) é a equação de uma linha reta. Por causa disto
o resistor é dito linear. Um gráfico de v versus i é mostrado na Fig. 2, que é uma reta
passando pela origem com uma inclinação de valor R. Obviamente, uma linha reta é
a única solução possível para que a relação entre v e i seja constante, para todos
valores de i.
Resistores cuja resistência não se mantém constante para diferentes valores são
chamados resistores não-lineares. Para tal resistor, a resistência é função da corrente
que percorre o componente. Uma curva característica tensão-corrente para um
elemento deste tipo é mostrada na Fig. 3, onde vemos que o gráfico não é mais
parecido com uma reta. Visto que R não é constante, a análise de circuitos que contém
resistores não-lineares é bem mais difícil.

3
Figura 2: Característica tensão-corrente para um resistor linear

Figura 3: Característica tensão-corrente para um resistor não-linear

Na realidade, todos os resistores práticos são não-lineares, porque as características


elétricas de todos os condutores são afetadas por fatores ambientais, tais como a
temperatura. Muitos materiais, entretanto, em determinadas regiões de operações, se
aproximam de um resistor linear ideal.

4
3 Objetivo Geral
𝑉 𝐿
Verificar experimentalmente a Lei de Ohm (𝑅 = 𝐼 ) e a lei𝑅 = 𝜌 𝑆.

4 Materiais Utilizados
• Resistências;

• Voltímetro;

• Amperímetro;

• Fonte de tensão DC;

• Régua de 30 cm = (30,00 ± 0,05) cm;

• Fios de ligação.

5 Ilustração da Instalação Experimental

Figura 4: Circuito elétrico experimental

5
Primeira Parte

6 Procedimento Experimental - Primeira Parte


1. Montar o circuito elétrico da Fig. 4;

2. Determinar a intensidade da corrente I(A) para diferentes valores da tensão da


fonte.

3. Determinar os valores de d.d.p.(V ) nos extremos de R.

4. Com os valores tabelados nas tabelas 1 e 2, construir o gráfico V = f(I).

5. Calcular o valor de R(Ω) pelo coeficiente angular da reta R = ∆V/∆I.

6. Calcular a resistividade do material (ρ) para o primeiro material utilizado e


identificar seu material.

7. Calcular o erro dos resultados para a resistividade (ρ) e para a resistência (R).

Resultados Obtidos:
Primeiro Material
Dados teóricos:

• Material: Ferro

• Diâmetro da seção transversal (d): 0,51 mm

• Comprimento (L): 100,00 ± 0,25 cm


k VR(V ) IR(A) R(Ω)
1 0,62 0,10 6,20
2 1,37 0,22 6,23
3 1,97 0,32 6,16
4 2,62 0,42 6,24
5 3,19 0,51 6,25
Tabela 1: Dados obtidos de tensão e corrente do primeiro material

6
Cálculos:
1. Valor prático da resistência R obtido através do valor médio das medições:
5
1
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖1 = ∑ 𝑅𝑘
𝑘
𝑘=1

1
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖1 = . (6,20 + 6,23 + 6,16 + 6,24 + 6,25)
5

𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖1 = 6,22Ω

2. Valor prático da resistência R obtido através do coeficiente da reta do gráfico


levantado:

∆𝑉
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖2 =
∆𝐼

3,19 − 0,62
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖2 =
0,51 − 0,10

𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖2 = 6,27 Ω

3. Cálculo da resistividade do material Resistividade 1 utilizando o valor médio das


resistências:

𝜋𝑑 2
𝑅. 𝑆 𝑅( )
𝜌= = 4
𝐿 𝐿

𝜋𝑅𝑑²
𝜌=
4𝐿

𝜋. 6.22. (0,51𝑥10−3 )²
𝜌=
4.1

𝜌 = 1,27𝑥10−6 Ω. 𝑚

7
4. Calculo da resistividade do material Resistividade 2 utilizando o valor da
resistência obtido graficamente:

𝜋𝑅𝑑²
𝜌=
4𝐿

𝜋. 6,27(0,51𝑥10−3 )²
𝜌=
4.1

𝜌 = 1,28𝑥10−6 Ω. 𝑚

5. Cálculo do erro:
Devido à resistência encontrada no experimento, nos levou a desconsiderar que o
material de teste utilizado era o Fe (Ferro), e sim uma liga metálica conhecida como
Liga Kanthal D (Liga FeAlCr) tendo sua resistividade definida como1,35 𝑥10−6.

|𝑅𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜−𝑅𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖 |
𝜀 (%) = x 100
𝑅𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜
Para a Resistividade 1:

|1,35−1,27|
𝜀 (%) = x100 = 5,93%
1,35

Para a Resistividade 2:

|1,35−1,28|
𝜀 (%) = x100 = 5,19%
1,35

8
Segundo Material
Dados teóricos:

• Material utilizado: Níquel-Cromo (Nicromo)

• Diâmetro da seção transversal (d): 0,51 mm

• Comprimento (L): 100,00 ± 0,25 cm

k VR(V iR(A) R(Ω) ε(%)


)
1 0,27 0,11 2,45 9,15
2 0,54 0,21 2,57 4,82
3 0,75 0,30 2,50 7,47
4 1,03 0,41 2,51 7,02
5 1,30 0,52 2,50 7,47
Tabela 2: Dados obtidos com o material Níquel-Cromo

Cálculos:

1. Valor teórico da resistência R, onde ρNiCr = 1,1 × 10−6Ω.m:

𝐿
𝑅𝑡𝑒𝑜 = 𝜌 𝑁𝑖𝐶𝑟
𝑆

4
𝑅𝑡𝑒𝑜 = 1,10 𝑥 10−6
𝜋(0,72 𝑥 10−3 )2

4,400 𝑥 10−6
𝑅𝑡𝑒𝑜 =
1,629 𝑥 10−6

𝑅𝑡𝑒𝑜 = 2,70 Ω

9
2. Valor prático da resistência R obtido através do valor medito das medições:
5
1
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖 = ∑ 𝑅𝑘
𝑘
𝑘=1
1
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖 = 5.( 2,45+2,57+2,50+2,51+2,50)
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖 = 2,51 Ω

3. Valor prático da resistência R obtido através do coeficiente da reta do gráfico


levantado:

∆𝑉
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖 =
∆𝐼

1,30 − 0,27
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖 =
0,52 − 0,11

𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖 = 2,51 Ω

4. Cálculo do erro (pratico versus teórico):

|𝑅𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜−𝑅𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖|
𝜀 (%) = x100
𝑅𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜
Através da média aritmética das grandezas medidas:
|2,70−2,51|
𝜀 (%) = x100
2,70
ε(%) = 7,03 %

Através do coeficiente da reta do gráfico levantado:


|2,70−2,51|
𝜀 (%) = x100
2,70
ε(%) = 7,03 %

10
Segunda Parte (32)

7 Procedimento Experimental - Segunda Parte


7.1 Dependência da resistência R do comprimento L
1. Montar o circuito elétrico da Fig. 4;
2. Anotar o diâmetro de cada fio utilizado e calcular a área de secção por S = πd2/4;

3. Variar o comprimento do fio L e ler os valores de tensão (V) e corrente (I);

4. Calcular a resistência através de ;

5. Calcular o valor de resistividade ;


6. Calcular o valor da resistência através de ;

7. Calcular o erro em relação ao valor nominal;

Resultados Obtidos
Primeiro Material
Dados teóricos

• Material: Liga Kanthal D (FeAlCr)

• Diâmetro da seção transversal (φ): 0,51 mm

• Resistividade do material (ρ): 1,35×10−6 Ω.m

k L VR IR Rprat Rteo ρprat Ε

(cm) (V ) (A) (Ω) (Ω) (×10−6Ω.m) (%)

1 20 0,96 0,76 1,263 1,32 1,29 4,43%


2 40 0,97 0,40 2,425 2,64 1,23 8,26%
3 60 0,98 0,27 3,6296 3,97 1,23 8,46%
4 80 0,98 0,20 4,9
5,29 1,25 7,32%
Tabela 3: Dados coletados com ferro de seção (φ = 0,51 mm)

11
Cálculos:

1. Área da seção transversal do fio:

𝑆 = 𝜋𝑑2 /4(33)

𝜋(0,36 ∗ 10−3 )2
S=
4

𝑆 = 1,2 ∗ 10−7 𝑚2

2. Valor prático da resistência R:


𝑉𝑅𝑘
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡 =
𝐼𝑅𝑘

3. Valor prático da resistividade ρ:

𝜌 𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡 𝑆
𝑝𝑟𝑎𝑡= 𝐿
𝑘

4. Valor teórico da resistência R:


𝐿𝑘
𝑅𝑡𝑒𝑜𝑘 = 𝜌𝑡𝑒𝑜
𝑆

Segundo Material
Dados teóricos:

• Material: Níquel-Cromo (Nicromo)

• Diâmetro da seção transversal (φ): 0,51 mm

• Resistividade do material (ρ): 1,1 × 10−6 Ω.m

L VR IR Rprat Rteo ρprat ε

(cm) (V ) (A) (Ω) (Ω) (×10−6Ω.m) (%)

20 0,95 0,86 1,104 1,07 1,12 2,57

40 0,96 0,45 2,133 2,15 1,08 0,95

60 0,97 0,30 3,233 3,232 1,1001 0,08

80 0,97 0,23 4,217 4,310 1,076 2,10


Tabela 4: Dados coletados com Nicromo de seção (φ = 0,51 mm)

12
1. Área da secção transversal do fio:

𝑆 = 𝜋𝑑 2 /4

𝜋(0,36 ∗ 10−3 )2
S=
4

𝑆 = 1,2 ∗ 10−7 𝑚2

2. Valor prático da resistência R:


𝑉𝑅𝑘
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡 = 𝐼𝑅𝑘

3. Valor prático da resistividade ρ:

𝜌 𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡 𝑆
𝑝𝑟𝑎𝑡=
𝐿𝑘

4. Valor teórico da resistência R:

𝐿𝑘
𝑅𝑡𝑒𝑜𝑘 = 𝜌𝑡𝑒𝑜
𝑆

Com o uso das fórmulas 42, 43 e 44 preenchemos a tabela 4.

7.2 Dependência da resistência R da seção transversal S


1. Montar o circuito elétrico da Fig. 4;

2. Escolher vários fios do mesmo material, com igual comprimento L e diferentes


seções transversais S;

3. Medir o comprimento do fio com auxílio de uma régua e a seções transversais


usando o Palmer e a equação S = πd2/4;

4. Variando a tensão da fonte, medir os valores de V e de I;


𝑉.𝑆
5. Calcular o valor de resistividade 𝜌 = ;
𝐼.𝐿
𝐿
6. Calcular o valor da resistência através de 𝑅 = 𝜌 𝑆;

7. Construir o gráfico R = f(S);

13
Dados Coletados
• Material: Níquel-Cromo (Nicromo) para os itens 1 e 2;

Liga Kanthal D para o item 3;

• Resistividade teórica: 1,1 × 10−6Ω.m

k VR IR L Φ Seção ρprat Rprat Rteo ε

(V ) (A) (cm) (mm) (×10−7m2) (×10−6Ω.m) (Ω) (Ω) (%)

1 1,02 0,16 60 0,36 1,018 1,081 6,38 6,48 1,68

2 1,01 0,31 60 0,51 2,043 1,109 3,26 3,23 0,84

3 0,98 0,20 60 0,51 2,04 1,668 4,90 3,23 6,04


Tabela 5: Dados coletados para material de mesmo comprimento e seções
diferentes

1. Área da secção transversal do fio:

𝑆𝑘 = 𝜋𝑑 2 /4

2. Valor prático da resistência R:


𝑉𝑅𝑘
𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑘 =
𝐼𝑅𝑘
3. Valor prático da resistividade ρ:

𝑅𝑝𝑟𝑎𝑡𝑘 𝑆
𝜌𝑝𝑟𝑎𝑡𝑘 =
𝐿𝑘

4. Valor teórico da resistência R:


𝐿𝑘
𝑅𝑇𝑒𝑜𝑘 = 𝜌𝑡𝑒𝑜
𝑆

5. Cálculo do erro entre dados teóricos e práticos:


|𝑅𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜−𝑅𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖|
𝜀 (%) = x100
𝑅𝑡𝑒𝑜𝑟𝑖𝑐𝑜

14
8 Análise dos Resultados
Primeira Parte
Foram medidos valores de tensão e corrente para o circuito (Fig.4) e preenchemos a
tabela 1. A coluna com os valores da resistência prática (Rprat) foi obtida através da
fórmula R = V/I.
Com os valores de resistências calculadas nas tabelas calculamos o seu valor médio
para assim termos um valor único.
Com os valores de tensão e corrente da tabela levantamos o gráfico da Fig.5, desta
forma obtivemos outro valor prático para a resistência através do coeficiente angular
da reta, 6,27 Ω.
Inicialmente, estávamos trabalhando com a informação de que o material da
resistência fosse o ferro, porém devido a dispersão entre valor teórico e o valor pratico
(0,48 Ω e 6,27 Ω, respectivamente), obrigou-nos a desconsiderar essa informação e
daí o nosso propósito passou a ser descobrirmos qual é o material da resistência com
a qual trabalhamos. Com isto, então nosso foco passou a ser calcular o valor da
resistividade do material. Fizemos isso nos itens 3 e 4 da seção 6.
Em seguida, buscamos tabelas de resistividade elétrica disponíveis na internet e
verificamos que o valor obtido mais se aproxima de um material denominado de Liga
Kanthal D composto de 20% de Cromo, 4,8% de Alumínio e 75,2% de Ferro, que
também é chamada de Nicromo devido as diversas semelhanças que possui com a
liga de Níquel-Cromo, sendo uma delas a aplicação destes materiais na construção
de resistores. Além disso, a liga de Níquel-Cromo é composta da seguinte forma: 15%
a 25% de Cromo, 19% a 80% de Níquel e o restante preenchido de Ferro.
Portanto, temos a intuição de que o material utilizado seja a Liga de FeAlCr de
características muito semelhantes aos utilizados nas outras partes do experimento.
Níquel-Cromo (ou Nicromo)
Foram medidos valores de tensão e corrente para o circuito (Fig.4) e preenchemos a
tabela

2. A coluna com os valores da resistência prática (Rprat) foi obtida através da formula
R = V/I.
Com os dados de comprimento do fio obtido com auxílio de uma régua, diâmetro da
seção transversal do fio fornecido no próprio kit experimental, calculamos o valor da
resistência teórica 2,70 Ω.
Calculamos o erro de cada medição, obtivemos valores de erro abaixo de 10%,
portanto podemos considerar que tivemos resultados bem satisfatórios. Calculamos a
resistência pratica (Rprat) também através do gráfico levantado, onde o coeficiente
angular da reta obtida é exatamente o valor da resistência pratica (Rprat), 2,51 Ω.

15
O gráfico levantado com os dados da tabela 2 está mostrado na figura 5. Como era
esperado, obtivemos uma reta (função linear) crescente, mostrando que ao aumentar
a corrente, a o aumento da tensão, sendo a resistência um valor praticamente
constante nessa condição.

Segunda Parte
Dependência da resistência com o comprimento:
Foram medidos valores de tensão e corrente para o circuito proposto (Fig.4) de
matérias diferentes, o primeiro Liga Kanthal D (FeAlCr), e o segundo NIcromo, sendo
mesma área da seção transversal e comprimento variável. Com os dados obtidos
preenchemos as tabelas 3 e 4, as demais colunas da tabela foram preenchidas com
o uso das fórmulas a baixos descritas.
Analisando a tabela 3 e 4 verificamos que as medições apresentaram erro abaixo de
10%, mostrando que como um todo o experimento foi satisfatório. Podemos verificar
isso com o gráfico levantado (Fig. 7), a resistência do fio aumentando linearmente com
o aumento do comprimento. Isso fica mais fácil de ser entendido analisando a fórmula
que descreve a função da resistência.

Como o fator ρ/S é constante, concluímos que o gráfico da resistência será uma reta
(função linear) em função do comprimento.
Os resultados da tabela 4 apresentam resultados mais coesos que os resultados da
tabela anterior, pois verificamos valores de erros muito satisfatórios, abaixo de 5%. A
análise da tabela 4 é similar a anterior. Obtivemos um gráfico (Fig. 8) que é uma reta
(função linear) crescente, mostrando que a resistência do fio aumenta com o aumento
do comprimento do fio.
Dependência da resistência com a seção transversal:
Foram medidos valores de tensão e corrente para o circuito proposto (Fig.4) de um
mesmo material (nicromo), com mesmo comprimento e áreas das seções transversais
diferentes.

Com os dados obtidos preenchemos a tabela 5. Utilizamos as fórmulas citadas abaixo


da tabela para preencher as demais colunas da referida tabela.

Quanto ao erro comparativo entre teórico e prático para o resultado da resistência


obtivemos valores dentro do aceitável, pois foi bem abaixo de 10%. Desta forma,
podemos verificar que o experimento apresentou resultados muito satisfatórios.
Quanto ao gráfico levantado (Fig. 9), devido ao número de medições ser baixo, ou
seja, devido a limitação do kit experimental, só podíamos ter três medições, devido a
isto, o gráfico levantado apresenta determinadas conclusões e limitações.
A conclusão é que a resistência do fio diminui com o aumento de sua área da seção
transversal.
Já a limitação é quanto a forma do gráfico, o baixo número de medições não permite
o esboço adequado de sua forma, para isto analisamos a sua fórmula mais

16
detalhadamente e levantamos o gráfico fornecendo valores diferentes de diâmetro do
fio e valor da resistividade do material.

(51)

Verificamos que o fator 4ρL/π é constante, portanto a resistência é função do inverso


do quadrado do diâmetro, desta forma o gráfico deve apresentar uma concavidade
para cima, conforme podemos ver no gráfico da Fig. 10.

9 Conclusões
De acordo com os resultados obtidos através dos cálculos realizados e gráficos
levantados percebemos que as grandezas elétricas envolvidas dos fios metálicos
utilizados neste experimento apresentam comportamento linear, ou seja, a corrente e
a tensão são diretamente proporcionais, além disso verificamos a comprovação da Lei
de Ohm (V = R.I), onde o coeficiente angular das retas obtidos pelos gráficos
levantados é equivalente as resistências dos fios, comparando-se com os valores
teóricos obtidos através dos cálculos realizados, tudo isso bem reforçado, pois
obtivemos valores de erros baixos.
Além da verificação da Lei de Ohm, podemos também verificar o comportamento da
resistência dos fios de acordo com a variação de seu comprimento e de seu diâmetro
da seção transversal, consequentemente da sua área da seção transversal. Para o
primeiro caso, através dos gráficos levantados, vimos que a resistência é uma função
linear do comprimento, ou seja, o aumento do comprimento, proporciona o aumento
da resistência. Já para o segundo caso, a resistência é uma função do inverso do
quadrado do diâmetro, ou seja, ao passo que o diâmetro aumenta, a sua resistência
diminui inversamente proporcional ao diâmetro. Portanto, observamos a comprovação
da equação .

10 Referencias Bibliográficas
JOHNSON, David E.; HILBURN, John L.; JOHNSON, David E.. Fundamentos de
Análise de Circuitos Elétricos. 4a Edição. Rio de Janeiro. Prentice-Hall do Brasil. 1994.
p. 15-18.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.. Fundamentos de Física 3,
Eletromagnetismo. 9a Edição. Rio de Janeiro. LTC. 2012.

17
11 Anexos - Gráficos
Grafico de Tensão (V) vs Corrente (I)
90
80
Valores de Corrente 70
60
50
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
Valores de tensão

Figura 5: Gráfico obtido para o fio da liga FeAlCr

Grafico de Tensão (V) vs Corrente (I)


90
80
Valores de Corrente

70
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5
Valores de tensão

Figura 6: Gráfico obtido para o fio de Níquel-cromo

18
Gráfico de Resistência vs Comprimento
90
80
70

Valores de L (cm) 60
50
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
Valores R ( Ohms)

Figura 7: Gráfico obtido para o fio de Liga Kanthal D (FeAlCr) de 0,51mm

19
Gráfico de Resistência vs Comprimento
90
80
70

Valores de L (cm) 60
50
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
Valores R ( Ohms)

Figura 8: Gráfico obtido para o fio de níquel-cromo de 0.51 mm

20
Figura 9: Gráfico levantado com os dados experimentais - Material Nicromo

21
Figura 10: Gráfico levantado com dados teóricos - Material: Nicromo

22

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