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APOGEU E DECLÍNIO DA INFLUÊNCIA EUROPEIA

Supremacia europeia sobre o mundo


Ao começar o século XX a Europa é…
A fábrica do mundo
O maior banqueiro mundial
O principal centro do comércio
O mais activo foco cultural
a supremacia europeia justifica-se pelos progressos técnicos e a expansão de
capitalismo industrial e financeiro, ocorridos ao do século XIX.

A concorrência americana e japonesa


Estados Unidos da América
ricos em matérias-primas e em mão de obra
burguesia dinâmica e empreendedora
mercado vasto para colocar os produtos transformados
Japão
técnicas importadas da Europa
mão de obra barata

Interesse pelos territórios da África, Ásia e América do Sul


Os países mais desenvolvidos procuram alargar os seus territórios devido:
à necessidade de procurar novas novas fontes de matérias primas a baixos
preços
à possibilidade de alargar mercados
à exploração de novos produtos
à existência de capitais disponíveis para investir
Colonialismo – sistema de dominação politica, económica e cultural exercida
por um estado (metrópole) sobre um ou mais territórios (as colónias) cujo
principal objetivo é a exploração económica.
Imperialismo – politica de expansão e domínio territorial efetivo, civilizacional
e / ou económico de uma nação sobre outras.

Clima de tensão entre os países europeus


Os países mais industrializados entraram em competição pelos territórios ricos
em matérias primas, criando-se assim rivalidades entre eles. Para além destas
rivalidades económicas e de disputas territoriais havia tensões nacionalistas
em que vários povos na região dos Balcãs estavam contra o domínio do
império Austro-Húngaro.
Nacionalismo – atitude e prática politica, de alguns Estados, de exaltação
patriótica. Geralmente, esse patriotismo glorifica o passado e os valores
nacionais com vista a garantir a unidade nacional.
As viagens de exploração
A Europa possuía vastos domínios coloniais e algumas dessas áreas eram ainda
pouco conhecidas, sobretudo as do interior do continente africano. Com o
objetivo de explorar e efetivar a posse dessas regiões, foram organizadas
várias expedições.

Conferência de Berlim
Para resolver a partilha de África realizou-se a conferência de Berlim onde
ficou estabelecido que os territórios africanos pertencessem aos países que
demonstrassem capacidade para os ocupar. (principio da ocupação efetiva)

Mapa cor-de-rosa
Após a conferência de Berlim, Portugal apresentou o mapa cor-de-rosa, que
consistia na pretensão de unir os territórios de Angola a Moçambique.

Ultimato Inglês
O projeto português colidia com os interesses ingleses que pretendiam juntar
os territórios que iam do Cairo (Egipto) ao Cabo (África do Sul). Sendo assim, a
Inglaterra fez um ultimato exigindo a retirada das tropas portuguesas dos
territórios entre Angola e Moçambique. Portugal, sem possibilidade de
enfrentar a mais forte das potencias coloniais da época, cedeu ás suas
exigências.

Os antecedentes da 1ª Guerra Mundial


A rivalidade económica e os nacionalismos
O desejo de exercer influência e dominar os mais ricos territórios mundiais
criou rivalidades entre os países da Europa e intensificou o orgulho patriótico
de algumas nações:
a Alemanha, a França e a Inglaterra, disputavam os territórios coloniais mais
ricos ou estrategicamente situados;
a França queria recuperar os territórios da Alsácia e da Lorena, anexados pela
Alemanha;
na Alemanha crescia um movimento politico que defendia a união de todos os
povos germânicos e proclamava a superioridade da sua raça;
a região dos Balcãs era constituída por povos que desejam tornar-se
independentes dos Impérios Austro-Húngaro e Otomano (Turco);
a Itália reclamava alguns territórios a norte da Península Itálica que se
encontravam integrados no Império Austro-Húngaro;
a Polónia, dividida pela Áustria, Rússia e Alemanha, ambicionava tornar-se
unida e autónoma.
A Política das Alianças
Perante este contexto de rivalidades económicas e políticas, os países
europeus formaram duas alianças:
a Tríplice Aliança, em 1882, e que integrava a Alemanha, o Império Austro-
Húngaro e a Itália;
a Tríplice Entente, em 1907, composta pela Inglaterra, a França e a Rússia.
Qualquer situação conflituosa ocorrida entre dois países adversários arrastaria
os seus aliados, obrigados a prestar-lhes apoio militar. Devido a esta
instabilidade, as grandes potências procuram armar-se, apesar de ainda se
manterem em paz. A Europa viveu, assim, nos primeiros anos do século XX,
um clima de paz armada.

O que despoletou a Guerra


No dia 28 de Junho de 1914, o herdeiro do Império Austro-Húngaro, o
arquiduque Francisco Fernando, é assassinado em Sarajevo, por um estudante
sérvio.
O Império Austro-Húngaro responsabilizou a Sérvia pelo atentado e, com o
apoio da Alemanha, declara guerra á Sérvia, aliada da Rússia, o que
desencadeia o sistema das alianças. As sucessivas declarações de guerra, entre
países das duas alianças, deram origem ao início da 1ª Guerra Mundial.
Na Europa, o conflito desenrolou-se em três frentes:
na frente ocidental, do mar do Norte à fronteira da Suiça e desta ao mar
Adriático;
na frente oriental, do mar Báltico ao mar Negro;
na frente balcânica, do mar Adriático à Turquia.

As Fases da Guerra
1ª Fase – Guerra de movimentos (1914)
A 1ª Fase da Guerra foi caracterizada pelos movimentos ofensivos rápidos;
A Alemanha invadiu a Bélgica (país neutro) e entrou no Norte de França. Com
algum êxito; desejava chegar rapidamente a Paris.
Em Novembro de 1914, o exercito Francês deteve o avanço dos alemães (1ª
batalha de Marne), impedindo-os de tomar Paris.
Na frente oriental os exércitos alemães conseguiram grandes vitórias sobre os
Russos.

2ª Fase – Guerra de defesa de posições (1915 – 1918)


Para conservar as regiões ocupadas, as tropas em confronto escavaram uma
extensa rede de valas e abrigos.
Ao longo desta etapa a situação militar é marcada por vários
acontecimentos:
Adesão de outros países à guerra.
do lado dos Aliados: Itália, China, Brasil e Portugal
do lado das Potencias Centrais: Bulgária
Aperfeiçoamento dos meios de ataque que se tornaram cada vez mais
mortíferos:
Canhões de longo alcance
morteiros
carros blindados
granadas de mão
metralhadoras
zepelins
aviões
submarinos
gás de cloro
Travaram-se grandes batalhas, das quais se destacam:
Batalha de Verdun – ofensiva alemã (1916)
Batalha de Somme – iniciativa franco-britânica (1916)
Batalha da Jutlândia – no mar do Norte, entre a armada inglesa e a alemã
(1916)

Novos fatores alteravam a situação de conflito:


Entrada dos americanos na guerra ao lado dos Aliados (Abril de 1917) – apoio
económico e bélico e participação de cerca de um milhão de militares à
Europa.
A Rússia abandonou a guerra assinando o armistício de Brest-Litovsk com a
Alemanha (Dezembro de 1917)
Os Alemães uma vez libertos da frente oriental, lançaram uma ofensiva no
norte da França para ocuparem Paris antes da chegada das tropas americanas.
Recomeçava a guerra de movimentos.

3ª Fase – O retorno à guerra de movimentos (1915 – 1918)


A vitória dos Aliados
As crescentes dificuldades dos alemães devido ao bloqueio económico que os
privou de alimentos e matérias-primas.
Na frente Balcânica os exércitos das potências centrais sofreram pesadas
derrotas, a Bulgária (28 de Setembro) e a Turquia (30 de Outubro) renderam-
se, solicitando o fim das hostilidades.
na Itália, o exército Austro-Húngaro foi derrotado e rendeu-se.
A Alemanha, face a esta situação sentiu-se isolada e impotente. A 11 de
Novembro de 1918, o governo Alemão assinou o Armistício em Rethondes
(França) que terminava a 1ª Guerra Mundial.
TRATADO DE VERSALHES (junho de 1919):

 Uma conferência de Paz realizada em Paris preparou acordos de paz com os


países derrotados. A Alemanha, em junho de 1919, assinou o tratado de
Versalhes, através do qual foi abrigada a:
 Restituir a Alsácia e a Lorena à França e entregar territórios à Polónia;
 Reduzir forças militares a cem mil homens, sem artilharia pesada, carros de
combate, submarinos e aviões
 Pagar pesadas indemnizações aos aliados.
 Alterações no mapa politico da Europa – os impérios foram desmembrados
dando origem a novos países, outros países viram as respetivas fronteiras serem
alteradas
 1919 – Criação da Sociedade das Nações (SDN) por proposta do Presidente
Americano Wilson – esta organização tinha por missão assegurar a paz no
mundo, e nela deveriam ter assento todas as nações.

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