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UFRN/CCHLA/DEPARTAMENTO DE LETRAS

DISCIPLINA: LET2006 FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA I


ALUNO(A):___________________________________________________________________________

EXERCÍCIO 8

1. Em que posições as consoantes podem ocorrer?

As consoantes podem ocorrer


1. na sílaba:
 consoante prevocálica (posição explosiva) – antes de vogal. (Ex.: ro-ta)
 consoante posvocálica (posição implosiva) – depois de vogal. (Ex.: car-ta)

2. no vocábulo:
 posição inicial (Ex.: porta)
 posição medial - intervocálica (Ex.: caro, azul)
não-intervocálica (Ex.: verde, astro)
 posição final (ex.: lápis)

2. Em quais contextos o ‘s’ implosivo (posvocálico) pode ocorrer?


Ele pode ocorrer nas seguintes posições:
 em posição final absoluta: luz
 em final de palavra, diante de consoante: ás de espada
 em final de sílaba, no interior da palavra: espada
 em final de palavra diante de vogal: lápis azul

3. Quais as possibilidades de realização do ‘s’ em posição medial na palavra?


Em posição medial, o ‘s’ realiza-se como
 uma fricativa alveolar desvozeada quando está antes de uma consoante desvozeada - e/s/quilo
 uma fricativa alveolar vozeada quando está antes de uma consoante vozeada - a/z/no
 uma fricativa palatal desvozeada quando está antes de uma consoante desvozeada - ago/∫/to (predomina
no Rio de Janeiro)
 uma fricativa palatal vozeada quando está antes de uma consoante vozeada - ci/ /ne (predomina no Rio
de Janeiro)
 um zero fonético - ca/O/tiçal – não se pronuncia o -s

4. Preencha o quadro a seguir de acordo com a classificação de Callou & Leite dos fonemas consonânticos,
colocando [+] ou [-] para indicar presença ou ausência do traço.

p b t d k g f v s z m n l ɾ R

Soante - - - - - - - - - - - - + + + + + + +
Contínuo - - - - - - + + + + + + - - - + + + +
Anterior + + + + - - + + + + - - + + - + - + -
Coronal - - + + - - - - + + + + - + + + + + -
Sonoro - + - + - + - + - + - + + + + + + + +
Nasal - - - - - - - - - - - - + + + - - - -
Lateral - - - - - - - - - - - - - - - + + - -
5. Quais as consoantes que podem ocorrer em posição posvocálica?
 uma líquida lateral que apresenta, em certos dialetos, uma variante posicional velarizada ou tende a
vocalizar-se, anulando a oposição [l] e [w] - Ex: mal e mau/ vil e viu. A mudança de [l] para [w] faz surgir
um ditongo [ów] em sol e [ôw] em soldado, que geralmente sofre monotongação.
 uma nasal - um arquifonema nasal - cuja existência está diretamente relacionada à interpretação
fonológica das vogais nasais e cuja realização fonética depende da consoante subsequente, ou seja, há uma
assimilação do ponto de articulação da consoante seguinte pela nasal. Ex: labial em campo; alveolar em
canto; velar em canga; palatal em gancho.
 uma líquida vibrante cuja realização varia.
 uma fricativa não labial - um arquifonema sibilante resultante da neutralização entre a fricativa anterior
/s/ (alveolar) e posterior / / (palatalizada) e entre as respectivas sonoras /z/ e / /. Em 84,5 % dos casos,
há a palatização, exceto na posição final seguida de palavra iniciada por vogal quando ocorre sempre um
/z/ - doizolhos.

6. O que levou as autoras a afirmarem que as líquidas se relacionam com as vogais assilábicas?
Elas (o ‘r’ forte e a lateral ‘l’) estão relacionadas com as semivogais ou vogais assilábicas (= glides) pelo fato de
aparecerem nas mesmas posições que estas:
 depois de vogal - mal/ mar (mais/mau)
 entre consoante que precede a vogal que se segue - cravo/clave (quyeto/igual)
 entre duas vogais - raro/ralo (rayo)

7. De que forma as autoras interpretam a oposição entre o “r” fraco e o “r” forte?
A oposição entre o “r” fraco e o “r” forte era na quantidade de vibrações. Hoje é uma oposição qualitativa, já
que houve uma mudança do ponto de articulação de anterior para posterior e de vibrante forte para fricativa.
A causa dessa mudança: o caráter consonântico do som fricativo (um reforço do caráter consonântico), uma
vez que ele estabelece um intenso contraste fônico com sons vocálicos em contato na sílaba.

8. Segundo Callou, quais os motivos para que o ‘r’ não se realize em final de vocábulo?
De acordo com ela, ele não se realiza nessa posição por três motivos:
 devido à simplificação da estrutura silábica;
 devido à debilidade da posição implosiva;
 devido à natureza articulatória: a realização predominante neste contexto é a aspiração.

9. Quantos fonemas vocálicos existem no português?


No português do Brasil, existem sete fonemas vocálicos, depreendidos em sílaba tônica.

10. Em quais posições ocorre a neutralização das vogais?

a) Em posição átona final (atonicidade máxima), desaparece a oposição entre as três vogais da
série anterior (ê, é, i) e as três da série posterior (ô, ó ,u), ficando o sistema reduzido a três
vogais: i, a, u (I U).
b) Em posição átona não-final (pretônica), desaparece a oposição entre [ê] e [é], [ô] e [ó],
reduzindo-se o sistema vocálico a cinco vogais ([a, e, i, o, u]) .
OBS: Esse sistema de cinco pode ser reduzido ainda para três vogais quando se pode ter, nas
palavras “menino”, “gordura”, “feliz” e “costura”, a seguinte realização: m[i]nino, g[u]rdura,
f[i]liz, c[u]stura etc.

11. A que conclusões Bisol chegou ao observar as variantes ‘e’ ~ ‘i’ e ‘o’ ~ ‘u’ pretônicas?
a) as vogais e e o da escrita se realizam como médias [e] [o] e também como altas [i] [u].
b) a mudança ei e ou é uma regra variável, condicionada por vários fatores, o mais forte dos quais é a
vogal alta da sílaba imediatamente seguinte (s[i]rviço, c[u]ruja, p[i]rigo)
c) a variação da pretônica não parece apresentar estigmatização social, pois ocorre tanto na fala popular
como na culta.

12. Quais os fatores linguísticos mais favoráveis à elevação das vogais médias pretônicas?

A elevação dessas vogais, ou seja, a realização do ‘e’ e do ‘o’ como ‘i’ e ‘u’, respectivamente, ocorre nos
seguintes contextos:

 Contexto inicial de palavra, seguido de palatal – estante>istante


 Posição em hiato – ameaçador>amiaçador; moedor>muedor
 Vogal alta contígua – posição>pusição

13. Como Mattoso analisa a vogal nasal?


De acordo com esse autor, do ponto de vista fonológico, as vogais nasais são variantes não distintas das suas
correspondentes orais, ou seja, a vogal não é nasal. Dessa forma, não há sete fonemas orais e cinco fonemas
nasais. Para ele, a nasalização é decorrente da presença de um arquifonema nasal que acompanha a vogal oral
na sílaba como, por exemplo, na palavra canta, que será transcrita fonologicamente como /kaNta/ e não como
/kãta/.

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