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21/05/2018 Análise do comportamento do regulador de velocidade de gerador síncrono

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Análise do comportamento do regulador de Você teria ido longe se só fizesse o


velocidade de gerador síncrono básico?

Enviado por: Renato Gibson | comentários

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FERNANDO NUNES BELCHIOR e GERALDO CAIXETA GUIMARÃES1

RESUMO Este artigo visa contribuir para o desenvolvimento de um material didático para analisar a eficiência de um
dado sistema de controle automático de velocidade de um gerador síncrono. Para tanto, utiliza-se a ferramenta auxiliar
de simulação “Simulink” do pacote computacional “MatLab”. Este material pretende ser empregado na disciplina
denominada Sistemas de Energia Elétrica I, do curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de
Uberlândia. PALAVRAS-CHAVE: Regulador de Velocidade, Gerador Síncrono, Matlab.

This article aims to contribute for the development of a didactic material to analyze the efficiency of a given automatic
speed regulator system of a synchronous generator. To do so, it is used the auxiliary simulation tool “Simulink” of the
computational package “MATLAB”. This material is intended to be used in the subject called Electrical Energy System I
of the undergraduate Electrical Engineering course of Federal University of Uberlândia.

KEYWORDS: Speed Regulator, Synchronous Generator, Matlab.

1. INTRODUÇÃO

A principal função de um sistema de controle da velocidade, popularmente referido por regulador automático de
velocidade, é controlar a velocidade pelo ajuste do suprimento de potência ao gerador. Em outras palavras, o regulador
de velocidade deve acompanhar a variação de velocidade do gerador durante todo o tempo e em qualquer condição de
carga, agindo no sentido de mantê-la na condição especificada. Em conseqüência disso, pode-se dizer que o regulador
de velocidade também controla a potência ativa gerada, desde que esta é dependente da potência (ou do torque) de
acionamento imprimido pela máquina primária no eixo do gerador.
DESCRIÇÃO

A ação do regulador de velocidade fornece uma rotação constante (na velocidade síncrona) durante a operação em
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE UM
regime permanente de um gerador síncrono. Durante o regime transitório, este atua no sentido de minimizar as
SISTEMA DE CONTROLE DA VELOCIDADE DE
variações de velocidade e freqüência, melhorando desta forma a estabilidade global de um sistema elétrico. É, no
GERADOR SÍNCRONOATRAVÉS DO
entanto, importante enfatizar que um bom projeto de um regulador de velocidade, associado aos ajustes adequados de
PROGRAMA ?MATLAB? Este artigo visa contribuir
seus controles, são fatores imprescindíveis para alcançar esta estabilidade. Neste sentido, este trabalho busca
para o desenvolvimento de um material didático
desenvolver um programa de auxílio a análise de um regulador de velocidade, que permita discutir os parâmetros
para analisar a eficiência de um dado sistema de
empregados para ajustá-
controle automático de velocidade de um gerador
síncrono. Para tanto, utiliza-se a ferramenta auxiliar
de simula ção ?Simulink? do pacote computacional
?MatLab?. Este material pretende ser empregado
lo, de acordo com sua representação na forma de diagrama de blocos, verificando seus efeitos sobre a performance de
na disciplina denominada Sistemas de Energia
um gerador elétrico.
Elétrica II, do curso de Graduação em...

Deve-se enfatizar que até o presente momento, não se tem nenhum programa específico, simples e didático, ao nível da
TAGS
graduação, para analisar a performance desses tipos de sistemas, pois, em geral, as representações que têm sido
empregadas para cada regulador de velocidade estão normalmente implementadas dentro de programas mais extensos
Gerador Síncrono Matlab
destinados a estudar a estabilidade de sistemas elétricos de potência de grande porte. Devido a complexidade inerente
a estes programas, as alterações necessárias nas rotinas que representam o regulador de velocidade, para analisar o Regulador de Velocidade
efeito deste controle no gerador elétrico a ele associado, são bastante difíceis de implementar. Desta constatação
surgiu a idéia deste trabalho.
ESTATÍSTICAS

2. SISTEMA DE CONTROLE DE VELOCIDADE


16384 visitas
956 downloads
2.1. Considerações iniciais comentários

Por vezes, a potência de entrada do gerador síncrono é assumida constante. Esta aproximação pode ser admitida
ARQUIVOS SEMELHANTES

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAW4UAF/analise-comportamento-regulador-velocidade-gerador-sincrono 1/4
21/05/2018 Análise do comportamento do regulador de velocidade de gerador síncrono
quando a resposta da malha de controle de velocidade é muito lenta. Se isto não for o caso, ou se a análise de Análise comportamento do
estabilidade transitória precisar ser estendida por um período de tempo prolongado, então a dinâmica da máquina sujeito virtual em laboratório
ANÁLISE COMPORTAMENTO DO SUJEITO
primária/regulador de velocidade deve ser considerada.
VIRTUAL EM LABORATÓRIO- Rato
laboratório

2.2. Funções da máquina primária e do regulador de velocidade


vocabulario comportamental
Vocabulário
Denominamos por máquina primária como qualquer unidade responsável pelo acionamento mecânico de um gerador de
energia elétrica. Esta por sua vez, vem normalmente associada com uma unidade de controle (regulador de velocidade)
responsável pelo ajuste do suprimento de potência mecânica no eixo do grupo gerador-máquina primária de acordo com
a necessidade da carga elétrica nos terminais do gerador. Em outras palavras, este mecanismo de regulação Behaviorismo
automática de velocidade atua no sentido de elevar ou reduzir a potência do grupo de geração, quando sua velocidade Apostila de Behaviorismo

(ou frequência) se afasta da velocidade de referência.

Em adição à sua principal função de controle da potência de acionamento do gerador, o regulador de velocidade é behaviorismo
também encarregado da correta distribuição de potência cap. 2

("load sharing") entre as máquinas de um sistema multi-máquinas.

PROJETO INSTRUMENTAÇÃO-
2.3. Tipos de máquinas primárias
2010-henrique
PROPOSTA DE CONTROLE DE PROCESSOS
Os tipos de máquinas primárias normalmente empregadas para prover potência motriz em sistemas de geração de PARA UM SISTEMA DE TANQUES DE ÁGUA
QUENTE PARA AQUECIMENTO.
energia elétrica são: as turbinas hidráulica, a vapor e a gás, e os motores diesel. Os dois primeiros tipos (turbinas
hidráulicas e a vapor) são as máquinas mais utilizadas em gerações de potência em grande escala (sistemas behaviorismo
interligados). Já, os dois últimos tipos (turbinas a gás e motores diesel), são aquelas máquinas de emprego mais cap.7
freqüente em sistemas industriais e/ou isolados, citando-se como exemplo os sistemas de plataformas marítimas de
prospecção de petróleo, de ilhas, de navios, entre outros.

Conceitos Básicos de Controle


2.4. Operação em paralelo de geradores
Pequena apresentação em Pow er Point
convertida em PDF que apresenta conceitos
básicos de Sistemas de...
A operação em paralelo define a prática de operar dois ou mais geradores CA alimentando uma mesma carga. O
controle preciso de velocidade é requerido desde que seja necessário casar a velocidade e o deslocamento elétrico de
fase de uma unidade que está entrando em operação com aqueles que já estão suprindo potência. Em adição, a tensão Geradores
terminal dessa unidade deve também igualar com a do barramento. Quando ambas a velocidade e tensão são Geradores
satisfatórias, um sincronizador é usado para comparar a fase sendo o disjuntor fechado quando os sistemas estiverem
“em fase”. Isto completa o processo de sincronização. A máquina que está entrando em operação é então carregada ao
nível requerido pelo ajuste do regulador de velocidade.
Geradores
Geradores

Apostila-MS gerador SINCRONO


Apostila_MS gerador SINCRONO

Para garantir uma boa divisão de carga entre as unidades geradoras operando em paralelo, os reguladores devem
incorporar uma característica denominada em inglês por
LIVROS RELACIONADOS

“droop”, isto é, “inclinação” ou “queda de velocidade”, como mostra a figura 1. Esta característica é uma realimentação
Curso de Falência e Recuperação
para dar uma mudança de velocidade nominal assim que a carga aumenta. No Brasil (e EUA) esta é usualmente fixada de Empresa
em 5%. Isto significa que para carregar um gerador desde vazio até plena carga (100% de mudança de carga) haverá Fruto da grande experiência de Amador
uma queda de velocidade de 5%, supondo a característica linear. Na Europa o valor normalmente empregado é 4%. Paes De Almeida, esta obra oferece uma
rica análise...

Figura 1 – Característica ”droop” de um gerador operando em um sistema Físico-química - Atkins: Volume 2


O desenvolvimento dos estudos sobre
distúrbios climáticos e ambientais,
A figura 2 ilustra o caso de 2 máquinas com características tipo “droop”, suprindo uma carga comum. Como as duas nanociência,...
máquinas estão operando na mesma velocidade, é obvio que as máquinas primárias irão compartilhar desigualmente a
carga total.
Baccan - Química Analítica
Quantitativa Elementar
São apresentados conceitos básicos da
química analítica clássica: gravimetria e
volumetria. O...

Figura 2 – Diagrama esquemático para 2 máquinas operando em paralelo com características “droop” distintas suprindo
uma carga comum.

Para garantir um compartilhamento igual de carga em proporção às especificações nominais das máquinas, é evidente
que a característica “droop” de cada máquina e seu regulador devem ser idênticas.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAW4UAF/analise-comportamento-regulador-velocidade-gerador-sincrono 2/4
21/05/2018 Análise do comportamento do regulador de velocidade de gerador síncrono

Com regulação de velocidade convencional normal, é essencial que as máquinas primárias e reguladores de todas
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Volkswagen.
unidades, ou pelo menos uma unidade, de um sistema interligado opere com um “droop”. Quando uma máquina opera
sem “droop”, ela usa uma característica chamada de “isócrona”, conforme mostra a figura 3.

C li que e conheça

Figura 3 – Característica isócrona de uma unidade geradora

Para explicar a diferença operativa entre as duas características citadas, considere, por exemplo, um sistema
constituído de duas unidades, uma operando com “droop” e a outra operando com característica isócrona. Isto está
ilustrado na figura 4.

Figura 4 – Diagrama esquemático para 2 máquinas operando em paralelo, uma com característica “droop” e a outra
isócrona

Desde que a unidade isócrona opera numa mesma velocidade para todas as cargas para um dado ajuste de velocidade,
e quando a demanda de carga varia, a segunda unidade, que opera com “droop”, porém acoplada à primeira unidade,
somente pode operar em um valor de velocidade. Portanto, a segunda unidade com “droop” deve operar em uma única
velocidade e carga, e a variação de carga pode somente ser atendida pela primeira unidade que opera isocronamente.

Se as duas máquinas estivessem operando isocronamente, ambas tentariam suprir a demanda total de carga e o
resultado líquido seria que uma prevaleceria (funcionando como gerador) e a outra iria motorizar. Isto acontece porque
não há ponto de cruzamento quando as duas características tem inclinação nula ou são isócronas.

O caso particular de uma máquina operando isocronamente e uma outra com um “droop” é frequentemente empregado
por grupos geradores operando em paralelo com o suprimento da concessionária de energia elétrica. Na figura 4, o
sistema da concessionária é efetivamente sem “droop”, portanto se o grupo gerador local é operado com “droop”, ele
fornecerá uma potência de saída constante enquanto a freqüência da rede permanecer constante, e quaisquer variações
de carga serão supridas pela concessionária. Em geral, os ajustes em “droop” para máquinas acopladas não são
normalmente menores que 3% da velocidade de plena carga, para evitar que ocorra instabilidade ou compartilhamento
inaceitável de carga pelos unidades. Os valores mais utilizados para esses ajustes situam-se geralmente entre 3% e
5%.

3. MODELAGEM COMPUTACIONAL DE REGULADOR DE VELOCIDADE

A figura 5 apresenta o diagrama de blocos empregado para representar um modelo simples de um regulador de
velocidade associado a turbina térmica a vapor (se T4 = 0) ou a turbina hidráulica (se T4 ¹ 0), implementado em um
programa de análise de estabilidade transitória existente, batizado de TRANSUFU.

Figura 5 – Modelo de um regulador de velocidade de turbina térmica/hidráulica

Os valores de H (constante de inércia) são dados na tabela 1 em MW.s/MVA ou segundos, e representam a inércia do
gerador e a turbina. Estes valores são definidos na construção da unidade geradora, e portanto, após a unidade
construída, estes não podem ser mudados.

Tabela 1 – Constantes de inércia típicos Tipo de Unidade

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21/05/2018 Análise do comportamento do regulador de velocidade de gerador síncrono
Geradora H

Unidade Térmica 3600 rpm (2 pólos) 1800 rpm (4 pólos) 2,5 a 6,0 4,0 a 10,0

Unidade Hidráulica 2,0 a 4,0

Utilizou-se os seguintes valores para as constantes acima:

fo = 60 Hz, R = 0,05 pu, Tfb = 0,20 s, T1 = 0,30 s, T2 = 1,0 s, T3 = 1,0 s, T5 = 0,10 s, D = 1, H = 3 s

O ganho (G) e o tempo (T4) foram variados para obter os “melhores” resultados, analisados através dos gráficos obtidos,
para dois casos ou condições de acionamento do gerador: com turbina térmica (turbogerador) ou com turbina hidráulica.

4. RESULTADOS OBTIDOS 4.1. Caso 1: Gerador com turbina térmica

Fez-se a simulação com uma turbina térmica, com T4 = 0, para vários valores do ganho G (G = 0,1 pu; G = 1 pu; G = 5
pu).

a) Resultado da variação da velocidade quando se faz uma perturbação na velocidade de referência, para G = 0,1 pu:

Figura 6 – Resposta w (pu) x t (s) da turbina térmica da figura 1 com Ganho = 0,1 pu

Pode-se observar que como a regulação está fixada em 5%, a velocidade deveria chegar próximo de 0,95 pu, ou seja, a
máquina voltaria a operar à 95% da sua velocidade nominal.

b) Resultado da variação da velocidade quando se faz uma perturbação na velocidade de referência, para G = 1 pu:

(Parte 1 de 3)

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