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FACULDADE ESAMC UBERLÂNDIA

ESTUDO DIRIGIDO – ESTRADAS II


ALUNO (A): _________________________________________ RA:_________
DATA DE ENTREGA: 06/12/2019

Curso Engenharia Civil Turno:N


Paula de Carvalho Palma
Disciplina Estradas II Professor (a): Vitor
Nome do
Nota atribuida:
acadêmico

1.0 Introdução:
A história dos Transportes no Brasil tem mostrado a hegemonia do modo rodoviário na matriz
modal de deslocamentos de pessoas e de mercadorias em território nacional (COSTA; FIGUEIREIRO,
2007).
Neste contexto brasileiro, em que o percentual de viagens que ocorre com o modo rodoviário é
consideravelmente maior, há uma necessidade maior de capacitar técnicos para o correto planejamento
e execução da infraestrutura de rodovias. Sendo assim, o objetivo deste estudo dirigido é que o aluno
tenha conhecimento a respeito dos materiais de revestimento asfáltico, para a correta execução, o
entendimento dos parâmetros de projeto para dimensionamento de rodovias, assim como a
compreensão sobre as principais características geométricas de vias e suas relações com o projeto
final.
O estudo dirigido está dividido em três partes conforme pode ser visto na Tabela 1. Cada parte
possui um conjunto de exercícios que devem ser resolvidos pelo aluno (cada exercício tem uma
pontuação). A nota final do estudo dirigido será a soma da pontuação obtida nos exercícios. É essencial
o estudo sobre o tema prévio a realização do exercício.

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Tabela 1: Divisão do Estudo Dirigido

Parte 1 Parte 2 Parte 3


Movimento de Terra Drenagem de Estradas Pista de Rolamento

- Determinação de volumes de - Princípios de hidrologia - Conceitos e parâmetros básicos em


terra e compensação de aplicados ao estudo de pavimentação;
volumes; drenagem de estradas; - Mecânica dos solos aplicada à
- Distâncias de transporte. - Obras de Drenagem e pavimentação e estudos geotécnicos para
Drenagem superficial; o projeto de pavimentos;
- Drenagem subterrânea - Materiais usados em pavimentação;
- Projeto e construção de pavimentos
flexíveis;
- Projeto e construção de pavimentos
rígidos;
- Manutenção de pavimentos.

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2.0 Parte 1: Movimento de Terra
O traçado de uma rodovia precisa ser definido de tal forma que permita que os veículos possam
utilizá-la de forma segura. As condições de relevo (geológicas e geotécnicas) da região onde a estrada
será construída terão grande influência na determinação do perfil da rodovia, sendo muitas vezes
necessário fazer algumas movimentações de terra para conseguir um perfil mais seguro. Esse processo
de nivelamento do solo para poder implantar a rodovia é chamado de terraplenagem. Ela pode
contemplar aterros e escavações (cortes). Como a rodovia será construída sobre essa base de solo
nivelado, é extremamente importante que o processo de terraplenagem atenda aos parâmetros
previstos em projeto.
Percebe-se que durante a elaboração do projeto do perfil longitudinal de uma rodovia, o
engenheiro se depara com a necessidade de mudar o terreno, indicando o corte em alguns pontos e
tendo que aterrar em outros. O custo do movimento de terra, definido no projeto de terraplenagem, é
significativo em relação ao custo total da rodovia. Por esse motivo, no projeto, deve-se priorizar, sempre
que possível, o equilíbrio entre os volumes de corte e aterro, e evitar operações de empréstimos e/ou
bota-foras.
2.1 Exercícios Parte 1
Questão 1 ( 5 pontos)
Calcular a distância econômica de transporte conhecendo-se:
- custo de escavação: R$3,20/m3
- custo de transporte: R$1,60/m3
- distância média para bota fora: 300 m
- distância média para empréstimo: 400 m

Questão 2 ( 5 pontos)
A partir dos dados das áreas das seções transversais apresentados na Tabela 2, determine os volumes
acumulados de materiais, considere o fator de redução f r =1,1.

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Tabela 2: Questão 2
Área (m2)
Transporte
Aterro Longitudinal
Estaca Corte Aterro Compesação
Corte Aterro corrigido Acumulado
(+) (-) lateral Corte Aterro
(-)
(+) (-)
0 10,15 17,15
1 27,50 6,00
2 78,98 0,00
3 63,10 0,00
4 36,65 3,25
4+8,60 9,10 12,95

Questão 3 ( 10 pontos)
A Tabela 3 representa os volumes acumulados dos materiais de um pequeno trecho de estrada. Com
os dados desta tabela, desenhe o diagrama de Bruckner. Após traçar o diagrama, escolha a linha de
distribuição mais econômica.

Tabela 3: Questão 3
Área (m2)
Transporte
Aterro Longitudinal
Estaca Corte Aterro Compesação
Corte Aterro corrigido Acumulado
(+) (-) lateral Corte Aterro
(-)
(+) (-)
0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0,00
1 16,00 0,00 160,00 0,00 0,00 0,00 160,00 160,00
2 30,00 0,00 460,00 0,00 0,00 0,00 460,00 620,00
3 32,00 0,00 620,00 0,00 0,00 0,00 620,00 1240,00
4 20,00 0,00 520,00 0,00 0,00 0,00 520,00 1760,00
5 12,00 10,00 320,00 100,00 120,00 120,00 200,00 1960,00
6 0,00 14,00 120,00 240,00 288,00 120,00 168,00 1792,00
7 0,00 20,00 0,00 340,00 408,00 0,00 408,00 1384,00
8 0,00 28,00 0,00 480,00 576,00 0,00 576,00 808,00
9 0,00 32,00 0,00 600,00 720,00 0,00 720,00 88,00
10 0,00 24,00 0,00 560,00 672,00 0,00 672,00 -584,00
11 0,00 18,00 0,00 420,00 504,00 0,00 504,00 -1088,00
12 10,00 14,00 100,00 320,00 384,00 100,00 284,00 -1372,00
13 46,00 0,00 560,00 140,00 168,00 168,00 392,00 -980,00
14 58,00 0,00 1040,00 0,00 0,00 0,00 1040,00 60,00
15 24,00 0,00 820,00 0,00 0,00 0,00 820,00 880,00
16 0,00 0,00 240,00 0,00 0,00 0,00 240,00 1120,00

Questão 4 ( 10 pontos)

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No diagrama de massas da figura a seguir, escolher a linha de distribuição mais econômica e calcular
o momento de transporte ( aproximado).
Dados: Distância média de bota fora=200 m
Distância média para empréstimo=300 m
Distância econômica de transporte: 2500 m
Figura 1 – Questão 4

3.0 Parte 2: Drenagem de Estradas


Segundo o DNIT (2006a), o principal objetivo da drenagem de uma rodovia é eliminar a água
que, sob qualquer forma, possa atingir a via, captando-a e conduzindo-a para locais que não afetem a
segurança e durabilidade do pavimento. De forma geral, “um sistema de drenagem consiste de um
conjunto de operações e instalações destinadas a remover os excessos de água das superfícies e do
solo” (DER, 2008, p. 3).
A drenagem inicia-se na definição de alguns elementos do projeto geométrico, tais como a
declividade transversal das pistas, e a declividade longitudinal mínima nos trechos de corte. A drenagem
compreende três aspectos: superficial, subterrânea ou profunda e transversal.
O avanço da técnica da drenagem dos pavimentos, tem sido grande nas últimas décadas e os
técnicos vem reconhecendo cada vez mais a sua importância. De um modo geral, essa drenagem se
faz necessária, no Brasil, nas regiões onde anualmente se verifica uma altura pluviométrica maior do
que 1.500 milímetros e nas estradas com um TMD ( tráfego médio diário) de 500 veículos comerciais.

3.1 Exercícios Parte 2

Questão 1 ( 5 pontos)
A falta de um sistema de drenagem eficiente pode provocar quais efeitos prejudiciais ao
pavimento?

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Questão 2 ( 5 pontos)
Acessem Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT (2006) no link:
http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf. Baseando-se nas
informações do Manual citem e expliquem 2 tipos de dispositivos de drenagem superficial e subterrânea.

Questão 3 ( 5 pontos)
A água é considerada o principal inimigo do pavimento, devendo ser eliminada para fora o mais rápido
possível. No entanto, dependendo do tipo de revestimento e da estrutura do pavimento, a água pode
infiltrar para camadas inferiores. Quando isso acontece é fundamental que o sistema de drenagem
subterrâneo funcione. Quais dispositivos têm por objetivo interceptar o fluxo da água subterrânea,
impedindo-o de atingir o subleito?
Selecione a alternativa com a resposta correta ( explique sua escolha).
a) Valetões laterais.
b) Drenos espinhas de peixe.
c) Drenos profundos.
d) Caixas coletoras.
e) Sarjetas laterais.

4.0 Parte 3: Pistas de rolamento


O pavimento é uma estrutura em camadas de espessuras finitas construída sobre o terreno
natural, denominado de subleito. Portanto, é fundamental conhecer as características do material do
subleito para entender seu comportamento, o que deve ser feito através de estudos geotécnicos, que
incluem também a análise de ocorrência de materiais para outras camadas do pavimento. Segundo o
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2006a), o estudo do subleito tem como
objetivo o reconhecimento dos solos visando a caracterização das diversas camadas e o posterior
traçado dos perfis dos solos para efeito do projeto de pavimentação.
Geralmente, os materiais que compõem as camadas têm diferentes características (de
resistência e deformabilidade), apresentando comportamentos distintos quanto às tensões e
deformações resultantes das cargas impostas pelo tráfego (DNIT, 2006). De forma geral, os pavimentos
são classificados, em função da rigidez do conjunto, em flexível e rígido. O termo rígido refere-se a
pavimentos com a camada superior feita de concreto de cimento Portland; o termo flexível é associado
a pavimentos com concreto asfáltico na camada superficial. No entanto, uma estrutura de pavimento
flexível composta por uma camada estabilizada quimicamente (base ou sub-base) é denominada de
pavimento semirrígido.

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3.1 Exercícios Parte 3

Questão 1 ( 5 pontos)
Cite e explique as três fases do reconhecimento do subleito.

Questão 2 ( 5 pontos)
Para o projeto de uma rodovia foi realizado o reconhecimento do subleito. Os resultados deste
reconhecimento podem ser visualizados na Tabela 4. Com base nos dados desta tabela, calcule o IG (
índice de grupo) da amostra 1 e 5. Qual destes solos é mais indicado para reforço de subleito? Explique
sua resposta.

Tabela 4: Dados Questão2, parte 3

Questão 3 ( 5 pontos)
Os pavimentos devem ser dimensionados considerando as características do subleito e dos
materiais disponíveis para a construção das outras camadas. Qual é o principal ensaio que deve ser
realizado para determinar a capacidade de suporte desses materiais? Explique como ele é executado.

Questão 4 ( 5 pontos)
Os resultados dos ensaios de índice de suporte Califórnia (ISC) das 10 amostras coletadas nos
pontos de sondagens do subleito apresentaram os seguintes valores: ISC1=5%; ISC2=3%; ISC3=7%;
ISC4=5%; ISC5=9%; ISC6 =7%; ISC8=3%; ISC9=5% e ISC10=4%. Se tivesse que escolher apenas um
valor, qual você definiria como ISC do subleito ( subleito ISC ) e quanto deveria ser o ISC do material
para reforço do subleito ( reforço ISC )? Explique sua escolha.
a) subleito ISC =3% e reforço ISC .=3%
b) subleito ISC =3% e reforço ISC = 4%
c) subleito ISC =5% e reforço ISC = 2%
d) subleito ISC =9% e reforço ISC = 3%
e) subleito ISC =5% e reforço ISC = 3%

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Questão 5 ( 5 pontos)
Os agregados podem ser empregados em qualquer camada da estrutura do pavimento, desde o reforço
do subleito, assim como na sub-base, na base e no revestimento. Para isso é necessário fazer uma
análise a partir da caracterização por ensaios em laboratório, determinando se os materiais atendem às
especificações técnicas. Quais são as principais características dos agregados que devem ser
consideradas na seleção do material para emprego em camadas do pavimento?

Questão 6 ( 5 pontos)
O asfalto é um dos mais antigos materiais da natureza, sendo usado desde o raiar da civilização.
Atualmente, a principal aplicação do asfalto é em obras de pavimentação, principalmente em camadas
de revestimentos de pavimentos flexíveis. Com o passar dos anos, o aumento das cargas de tráfego e
o surgimento de defeitos tem levado ao desenvolvimento de produtos como os asfaltos modificados por
polímeros ou borracha de pneus moída. Quais são as principais razões que levaram ao desenvolvimento
de asfaltos modificados?

Questão 7 ( 5 pontos)
O pavimento é uma estrutura em camadas constituída por diferentes materiais. De forma geral, os
pavimentos são classificados em: flexíveis, semirrígidos e rígidos. Para selecionar o tipo de pavimento
mais adequado devem ser considerados alguns parâmetros do local em que será construído. Quais os
parâmetros que devem ser considerados na seleção do tipo de pavimento?

Questão 8 ( 5 pontos)
O pavimento semirrígido, composto por revestimento asfáltico, base cimentada, sub-base de material
granular e reforço do subleito de solo, apresenta uma deformabilidade maior que o pavimento rígido e
menor que o flexível. O pavimento semirrígido pode ser do tipo direto, quando a camada de revestimento
asfáltico é executada sobre camada de base cimentada, ou do tipo invertido, quando a camada de
revestimento é executada sobre uma camada de material granular. Qual é a função da camada de
material granular construída entre o revestimento asfáltico e a base cimentada no pavimento semirrígido
invertido?

Questão 9 ( 5 pontos)
O revestimento de um pavimento é a camada superficial (de rolamento) que fica em contato direto com
as rodas dos veículos. Qualquer tipo de problema, seja funcional ou estrutural, é refletido na camada
de rolamento. Infelizmente, é muito comum encontrarmos buracos, trincas e deformações nos

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pavimentos das vias em que circulamos, seja urbano ou em rodovias. Alguns desses defeitos ficam
mais evidentes em dias de chuva, principalmente em decorrência da ineficiência do sistema de
drenagem, como, por exemplo, a formação de uma película de água na superfície de rolamento, que
pode provocar o fenômeno de aquaplanagem e provocar acidentes. Que tipo de revestimento deve ser
executado para evitar problemas de aquaplanagem em dias de chuva?

Questão 10 (10 pontos)


No Brasil, mais de 90% dos pavimentos são flexíveis, sendo que o dimensionamento dessas estruturas
é realizado empregando o método de projeto de pavimentos flexíveis desenvolvido pelo engenheiro
Murilo Lopes de Souza, em 1981 (SOUZA, 1981), do antigo Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem, DNER, mais conhecido como Método do CBR, que tem como base o método americano que
foi desenvolvido a partir dos resultados dos estudos realizados na pista experimental da AASHO
(AASHO Road Test), construída em 1960, nos Estados Unidos.
O método é baseado na classificação de solos do TRB (Transportation Research Board), no ensaio de
índice de suporte Califórnia, ISC, mais conhecido como CBR (California Bearing Ratio) e no tráfego, N,
que solicitará o pavimento.
Você é responsável pelos projetos da área de infraestrutura na sua empresa e agora vai iniciar o
desenvolvimento do projeto do pavimento. A partir dos dados abaixo determine as espessuras das
camadas deste pavimento utilizando o método do CBR. Represente os valores encontrados na Figura
2.
𝑁 = 3,0 𝑥 106
Material para base: brita graduada com CBR = 80%, Kb=1
Material para sub-base: material granular com CBR = 40%, Ks=1
Material para reforço do subleito: solo local, com CBR = 12%, K,ref=1
Material do subleito: solo, com CBR = 4%
Figura 2

Quadros e gráficos úteis

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Quadro 1 – Espessura mínima do revestimento asfáltico

Fonte: Souza (1981)

Figura 3 – Gráfico de dimensionamento de pavimentos do Método do CBR

Fonte: Souza (1981)

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Referências
COSTA, Pedro Segundo; FIGUEREIDO, Wellington C. Estradas: estudos e projetos. 3. Ed. Salvador:
EDUFBA, 2007. 444 p.

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM (DER). Programa de Integração e Capacitação.


DER/PR – 2008. Disponível em: http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/RHTemp/
ProjetodeDrenagem_Oscar.pdf. Acesso em: 10 nov. 2019.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de


Drenagem de Rodovias. Rio de Janeiro. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Publicação IPR, 2. ed.,
304 p., 2006a. Disponível em: http://www1.dnit.gov.br/normas/
download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf. Acesso em: 10 nov. 2019.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Pavimentos


flexíveis - Concreto asfáltico - Especificação de serviço. Norma 031/2006-ES. Rio de Janeiro. IPR,
2006. Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/especificacao- de-servicos-
es/dnit031_2006_es.pdf. Acesso em: 10 nov. 2019.

SOUZA, M. L. Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis. Departamento Nacional de Estradas de


Rodagem. Publicação 667, 3. ed. Rio de Janeiro, IPR, 1981. Disponível em: http://ipr.dnit.gov.
br/normas-e-manuais/manuais/documentos/667_metodo_de_projeto_de_pavimentos_flexiveis. pdf.
Acesso em: 10 nov. 2019.

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