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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

CONVECÇÃO - SUPERFÍCIE PLANA

Ana Clara Ferreira Fraga


Iago Resende de Oliveira
Laura Neves Teixeira
Maria Eduarda Ferrari Varella
Rodrigo Henrique Ceconelli P. Neves

São João del Rei, novembro de 2019

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Sumário
1. RESUMO 3
2. INTRODUÇÃO 4
3. OBJETIVO 5
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
5. MATERIAIS E METODOLOGIA 6
5.1 Materiais 6
5.2 Metodologia 9
6. RESULTADOS 9
6.1 Cálculo do Calor por radiação 10
6.2 Cálculo do Calor por convecção 11
6.3 Cálculo do Coeficiente convectivo 11
7. DISCUSSÃO 12
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12

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1. RESUMO

A convecção é a maneira mais comum de transferência de


calor de uma superfície aquecida para um determinado fluido,
que pode ser líquido ou gás. A transferência de calor por
convecção pode ocorrer em dois modos, natural ou forçada. Na
natural, a transferência de calor é devido à troca de calor com o
meio sem nenhum tipo de movimentação de fluido (que seja
forçado a fazer tal movimentação). Nessa prática em laboratório,
uma placa plana de metal de dimensões conhecidas foi aquecida
por uma resistência, sendo sobre esta estabelecido nada além
do meio em sua volta, (sem qualquer escoamento de fluido
forçado) assim teremos a possibilidade de calcular o coeficiente
de transferência de calor por convecção.

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2. INTRODUÇÃO

A transferência de calor por convecção ocorre quando há


transmissão ou transferência de energia de um lugar para outro
pelo deslocamento de meio material através de correntes que se
estabelecem no interior do meio. Dois exemplos são o
refrigerador e o aquecedor de água. A teoria matemática de
convecção de calor é bastante complexa. Não há uma equação
simples para a convecção, como a que existe para condução.
Isto é devido ao fato do calor perdido ou ganho por uma
superfície a uma temperatura, em contato com um fluido a outra
temperatura, depende de vários fatores, tais como se a
superfície é plana ou curva, se a superfície é horizontal ou
vertical, se o fluído em contato com a superfície é um líquido ou
um gás, a densidade, viscosidade, calor específico,
condutividade térmica do fluido, entre outros. A convecção
natural ocorre quando todo o fluxo de ar é originado por efeitos
naturais como o empuxo, já a convecção forçada ocorre quando
o fluxo de fluido que é agente na troca de calor é gerado por
algum tipo de equipamento tal ventilador ou bomba. As trocas
de calor que envolvem fluidos que se realizam no meio ambiente
são todas através de convecção natural e são responsáveis
pelas correntes de ar (ventos) e pelas correntes marítimas, e
podem depender simplesmente da diferença de pressão entre
um local e outro. Sistemas de arrefecimento também utilizam
muito a convecção forçada para realizar o resfriamento de
sistemas através de fluidos como o ar e a água. Muitas vezes
sistemas de convecção forçada são combinados a aletas para
aumentar a área de troca de calor e a eficiência do sistema, mas
é necessário estar atento à geometria das aletas para que elas
não prejudiquem o fluxo de fluído.

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3. OBJETIVO

Obter uma análise das trocas térmicas do equipamento com


o meio (radiação e convecção), utilizando as medidas de
temperatura média de uma placa de alumínio com geração de
calor interna, de potência conhecida. A partir de cálculos,
chegaremos nos coeficientes convectivos teórico e prático.

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A fim de representar a transferência de calor por convecção,


foi formulada a lei de Newton do resfriamento:

Q = ℎA(Ts − T∞ )

Onde 𝐴 é a área de transferência de calor, Ts é a temperatura


de superfície, 𝑇 é a temperatura do fluido em movimento e h é
o coeficiente de transferência de calor por convecção que
depende da viscosidade dinâmica do fluido, condutividade
térmica, densidade, calor especifico e da velocidade do fluido,
além do tipo de escoamento (laminar ou turbulento). (ÇENGEL,
4ª)

Para radiação usaremos a equação:

Q = E5,67x108 (Ts4-T∞ 4)W

em que E é a emissividade, Ts a temperatura da superfície


corporal; 5,65x!0^8 é a constante de Stefan Boltzmann e T∞ a
temperatura radiante média do ambiente.

Para o total de calor trocado, teremos a soma das duas


parcelas:

Qtotal = Qconv + Qrad

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5. Materiais e Metodologia

Com o auxílio do técnico Mickayl e explicação prévia do


Professor Dr. José Antônio realizou-se a aula prática no
laboratório de Energia da Universidade Federal de São João
del-Rei, na qual foram necessários alguns equipamentos
específicos.

5.1 Materiais

Os equipamentos e materiais utilizados na aula prática


foram:

- Modulo Thermal Convection Experiment Mode TH-2;


- Placa de Metal (10,16cm X 20,32cm) com aquecedor elétrico;

Figura 1: Modulo Thermal Convection Experiment Mode TH-2

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- Alicate Amperímetro;

Figura 2: Exemplo de Alicate Amperímetro

- Termômetros;

Figura 3: Exemplo de termômetro

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- Câmera Termográfica;

Figura 4: Exemplo de Câmera Termográfica

- Termômetro digital (para medir a temperatura e umidade


relativa do ar).

Figura 5: Exemplo de termômetro digital

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5.2 Metodologia

Primeiramente a placa metálica foi ligada a um gerador de


calor. Assim, a placa aqueceu-se. Posteriormente, com o
auxílio de um termômetro, foram medidas as temperaturas de
entrada e saída do ar.
Em antemão, pelo termômetro digital, sabia-se a
temperatura ambiente (28ºC) e a umidade relativa do ar (39%).
Já utilizando o alicate amperímetro foi medida a corrente do
LED (20mA), em todos os casos a tensão do equipamento era
131,5V.
Finalizando o experimento, a câmera termográfica foi
utilizada para tirar uma fotografia térmica da placa metálica à
distância de um metro com o objetivo de analisar as
temperaturas ao longo da placa e realizar os cálculos de
convecção e radiação.

6. Resultados

O experimento ocorreu às 15:00 da segunda-feira 04 de


novembro de 2019, no
Laboratório de energia da UFSJ. Foram coletados os seguintes
dados para que ocorresse o experimento:
• Temperatura ambiente (T∞) de 28°C ou 301 K.
• Dimensões da placa: 0,2032m (comprimento) X 0,1016m
(largura)
• Área da placa (Ap):0,02064m²
Para encontrar as temperaturas na superfície da placa foi
usada a câmera de fotografia térmica e um software para
tratamento da imagem e obtenção da temperatura nos pontos
escolhidos. Através do cálculo da média aritmética da maior e
menor temperatura, admitimos a temperatura média da placa
(Ts) por: 83,85°C ou 356,85 K
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• Temperatura mínima na placa: 81,7°C
• Temperatura máxima na placa: 86,0°C

• Tensão de alimentação do aparelho (v): 131,5V


• Corrente de alimentação do aparelho: 0,220 A
• Corrente de alimentação do LED: 0,020 A
• Umidade do ar: 39%
• Emissividade (ɛ): 0,95

6.1 Cálculo do Calor por radiação

Foi possível calcular o Calor por radiação através da


equação:
𝑄𝑟𝑎𝑑 = 𝜎 × 𝜀 × 2 × 𝐴 × (𝑇𝑠 4 − 𝑇∞4 )
Considerando, temos que
𝑄𝑟𝑎𝑑 = 5,6697 × 10−8 × 0,95 × 2 × 0,02064 × (356,854 − 3014 )
𝑄𝑟𝑎𝑑 = 17,8039𝑊
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6.2 Cálculo do Calor por convecção
Para o cálculo do 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙, utilizamos a equação da potência,
já que tínhamos previamente obtido a tensão do aparelho
(131,5V) e a corrente (200mA):
𝑃𝑜𝑡 = 𝑉 × 𝑖
𝑃𝑜𝑡 = 131,5 × 0,2
𝑃𝑜𝑡 = 26,3𝑊 = 𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Dessa forma, foi possível calcular o Calor por convecção pela
fórmula:
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄𝑟𝑎𝑑 + 𝑄𝑐𝑜𝑛𝑣
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑣 = 26,3 − 17,8039
𝑄𝑐𝑜𝑛𝑣 = 8,4961𝑊

6.3 Cálculo do coeficiente convectivo

Com todos os dados já obtidos, foi possível calcular o


coeficiente convectivo prático (ℎ𝑝 ), através da equação 𝑄 = ℎ ×
𝐴 × (𝑇𝑠 − 𝑇∞ )
8,4961 = ℎ × 0,04128 × (356,85 − 301)
𝑊
ℎ𝑝 = 3,6851
𝑚𝑥𝐾

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7. DISCUSSÃO

O calor fornecido à placa foi calculado por meio da potência


elétrica da resistência. Em regime estacionário, a placa dissipará
todo esse calor por convecção e radiação. O calor por radiação
é obtido por meio da expressão do fluxo de calor transferido por
esse mecanismo. Dessa forma, a partir do calor total absorvido
e por esse último valor, calcula-se o calor por convecção.
Determinado o calor transferido por convecção, pode-se
determinar o coeficiente convectivo da placa e do ar pela
equação de fluxo de calor transferido por convecção.
Percebe-se que o valor do fluxo de calor por radiação é maior
que o fluxo por convecção. Essa diferença se deve à convecção
livre, o que reduz o calor trocado por esse mecanismo. Sendo
assim, a maior parte do calor dissipado se dá pela radiação.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este experimento foi possível avaliar e aplicar os


conceitos estudados em sala de aula, além de aprofundar os
conhecimentos acerca da transferência de calor. O estudo de
convecção livre se mostrou complexo e pudemos observar a
grande influência e importância que o ajuste do equipamento e
as condições do ambiente tem na realização de um projeto. Além
disso, percebe-se um grande aumento da transferência de calor
por convecção quando esta é forçada.

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