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03/12/2019 Radiação infravermelha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Radiação infravermelha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A radiação infravermelha (IV) é uma radiação
não ionizante na porção invisível do espectro Ciclos por segundo: 300 GHz a 400 THz
eletromagnético que está adjacente aos Infravermelho Comprimento de onda: 700 nm a 1 mm
comprimentos de ondas longos, ou final vermelho do
espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não
seja percebida na forma de luz, a radiação IV pode ser percebida como
calor, por terminações nervosas especializadas da pele, conhecidas como
termorreceptores. Esta radiação é muito utilizada nas trocas de
informações entre computadores, celulares e outros eletrônicos, através do
uso de um adaptador USB IrDA.[1]

Cão visto com infravermelho.

Índice
Descoberta
Efeitos biológicos
Ver também
Referências
Ligações externas

Descoberta
A radiação infravermelha foi descoberta em 1800 por William Herschel, um astrônomo inglês de origem alemã.
Herschel colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de
medir o calor emitido por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando
que ali não havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou que o calor pode ser captado em forma de
imagem, como acontece com a luz visível.

Efeitos biológicos
A radiação IV está dividida segundo seus efeitos biológicos, de forma arbitrária, em três categorias: radiação
infravermelha curta (0,8-1,5 µm), média (1,5-5,6 µm) e longa (5,6-1.000 µm). Os primeiros trabalhos com os
diferentes tipos de radiação IV, relatavam diferenças entre as formas de ação biológicas do infravermelho curto e
médio/longo (Dover et al., 1989). Acreditava-se que a radiação curta penetrava igualmente na porção profunda da pele
sem causar aumento marcante na temperatura da superfície do epitélio, enquanto que a maior parte da energia do
infravermelho médio/longo era absorvida pela camada superior da pele e frequentemente causasse efeitos térmicos
danosos, como queimaduras térmicas ou a sensação de queimação (relato de pacientes). Alguns anos mais tarde,
contudo, uma nova visão do infravermelho médio/longo foi apresentada demonstrando que todas as faixas da
radiação infravermelha possuem efeitos biológicos de regeneração celular.[2][3][4]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação_infravermelha 1/3
03/12/2019 Radiação infravermelha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estudos in vitro com infravermelho curto, em células humanas endoteliais e queratinócitos demonstraram aumento
na produção de TGF-β1 (fator de transformação- β1) após uma única irradiação (36-108J/cm2) e de forma tempo-
dependente para o conteúdo de MMP-2 (matriz metaloproteínase-2), sendo este último tanto ao nível proteico quanto
transcricional. Essas duas proteínas estão envolvidas na fase de remodelação do reparo de lesões. E esses efeitos foram
considerados atérmicos em sua natureza, já que os modelos usados como controle térmico não apresentaram aumento
na sua expressão proteica.[1]

Experimentos com ratos diabéticos, demonstraram uma aceleração na taxa de fechamento da ferida com exposições
diárias de infravermelho curto em relação aos grupos controle, apresentando um aumento de temperatura de
aproximadamente 3,6 °C após 30 minutos de exposição.[1]

A utilização de LEDs (Light Emitting Diode – diodos emissores de luz) de infravermelho curto demonstrou reversão
dos efeitos do TTX (tetrodotoxina), um bloqueador dos canais dependentes de sódio, e portanto, um bloqueador de
impulso nervoso; assim como a redução nos danos causados à retina por exposição ao metanol em camundongos[5][6]

Já experimentos com o IV longo demonstraram inibição do crescimento tumoral em camundongos e melhoria no


tratamento de escaras em situações clínicas.[7] Também foi demonstrado aumento do processo regenerativo em
camundongos sem que houvesse aumento da circulação sanguínea durante os períodos de irradiação ou aumento na
temperatura do epitélio. Outros dados demonstram um aumento das infiltrações de fibroblastos no tecido subcutâneo,
em camundongos tratados com o infravermelho longo, em relação aos animais controle e uma maior regeneração de
colágeno na região lesada, assim como na expressão de TGF- β1. Da mesma forma, a radiação IV foi capaz de provocar
aumento na angiogênese no local das lesões e aumento na força tênsil do epitélio em regeneração[8][9][10]

Lasers de baixa potência, (comprimento de onda variando de 630-890 nm) como os de hélio-néon e argônio
demonstraram, in vivo, a ativação de uma ampla gama de processos de cura de feridas, tais como a síntese de
colágeno, proliferação celular[11] e motilidade de queratinócitos.[12]

Ainda que haja diferenças entre as fontes de radiação IV; (lasers, raio coerente de comprimento de onda específico e
lâmpadas, raios aleatórios de luz não polarizada), seus efeitos bioestimulatórios são os mesmos em se tratando do
infravermelho curto.[1] Contrariando a ideia inicial de que o IV longo possuísse efeitos deletérios, atualmente acredita-
se que sua forma de ação bioestimulatória seja semelhante as dos lasers de baixa potência e a radiação IV curta.[13]

Experimentos utilizando LED de IV, os quais trabalham com geração praticamente zero de calor, levam a acreditar
que além do efeito regenerativo provocado pelo calor existe ainda um efeito bioestimulatório regenerativo decorrente
de um processo não-térmico. Contudo, esse processo ainda não é bem compreendido.[14]

A premissa básica é que as radiações eletromagnéticas de comprimentos de onda longos estimulam o metabolismo
energético das células, assim como a produção de energia. Dessas moléculas fotoaceptoras, acredita-se que os
cromóforos mitocondriais sejam responsáveis pela absorção de 50% do infravermelho curto, através do citocromo c
oxidase[14][15][16]

Ver também
Espectroscopia de infravermelho
Efeito Estufa

Referências
1. Danno, K.; Mori, N.; Toda, K-I.; Kobayashi, T.; Utani, A. 2001: Near-infrared irradiation stimulates cutaneous
wound repair: laboratory experiments on possible mechanisms. Photodermatol. Photoimmunol. Photomed. 17:
261-265
2. Honda, K.; Inoue, S. 1988. Sleeping effects of far-infrared in rats. Int. J. Biometeorol. 32(2):92-94.
3. Inoue, S.; Kabaya, M. 1989. Biological activities caused by far-infrared radiation. Int. J. Biometeorol. 33:145-150.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação_infravermelha 2/3
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4. Udagawa, Y.; Nagasawa, H. 2000. Effects of far-infrared Ray on reproduction, growth, behaviour and some
physiological parameters in mice. In Vivo 14:321-326.
5. Wong-Riley, M.T.; Bai, X.; Buchmann, E.; Whelan, H.T. 2001. Light-emitting diode treatment reverses the effect of
TTX on cytochrome oxidase in neurons. Neuroreport 12 (14), 3033-3037
6. Eells, J.T.; Henry, M.M.; Summerfelt, P.; Wong-Riley, M.T.; Buchmann, E.V.; Kane, N.; Whelan, N.T.; Whelan, H.T.
2003. Therapeutic photobiomodulation for methanol-induced retinal toxicity Proc. Natl. Acad. Sci. USA. 100 (6),
3439-3444
7. Nagasawa, 1999
8. Schindl, A.; Schindl, M.; Schindl, L. 1997. Successful treatment of a persistent radiation ulcer by low power laser
therapy. J. Am. Acad. Dermatol. 37: 646
9. Schindl, A.; Schindl, M.; Schindl, L. et al. 1999. Increased dermal angiogenesis after low-intensity laser therapy for
a chronic radiation ulcer determined by a vídeo measuring system. J. Am. Acad. Dermatol. 40: 481
10. Schramm, J.M; Warner, D.; Hardesty, R.A.; Oberg, K.C. 2003. A unique combination of infrared and microwave
radiation accelerates wound healing. Plast. Reconstr. Surg. 111(1): 258-266
11. Steinlechner, CWB; Dyson, M. 1993. The effects of low level laser therapy on the proliferation of keratinocytes.
Laser Ther. 5: 65-73
12. Haas, A.F.; Isseroff, R.; Wheeland, R.G.; Rood, P.A.; Graves, P.J. 1990. Low energy helium neon laser irradiation
increases the motility of cultured human keratinocytes. J. Invest. Dermatol. 94(6): 822-826
13. Toyokawa, H.; Matsui, Y.; Uhara, J.; Tsuchiya, H.; Teshima, S.; Nakanishi, H.; Kwon, A-H.; Azuma, Y.; Nagaoka,
T.; Ogawa, T.; Kamiyama, Y. 2003. Promotive effects of far-infrared Ray on full-thickness skin wound healing in
rats. Exp. Biol. Med. 228: 721-729
14. Karu, T. 1999. Primary and secondary mechanisms of action of visible to near-IR radiation on cells. J. Photochem.
Photobiol. B. Biol. 49(1), 1-17
15. Beauvoit, B.; Kitai, T.; Chance, B. 1994. Contribution of the mitochondrial compartment to the optical properties of
the rat liver: a theoretical and practical approach. Biophys. J. 67(6), 2501-2510
16. Wong-Riley, M.T.T.; Liang, H.L.; Eells, J.T.; Chancel, B.; Henry, M.M.; Buchmann, E.; Kane, M.; Whelan, H.T.
2005. Photobiomodulation Directly Benefits Primary Neurons Functionally Inactivated by Toxins – Role of
Cytochrome c Oxidase. J. Biol. Chem. 280 (6): 4761-4771

Ligações externas
IPAC (NASA) (http://www.ipac.caltech.edu/) (em inglês)

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