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TESTE 1
GRUPO I GRUPO II
A 1. (B)
2. (D)
1. Os mais nítidos traços de autocaracterização do sujeito poético são
3. (B)
os seguintes: a incompreensão de si mesmo («Não sei porque é que sou
assim.»); a incapacidade de sentir sem pensar («Sentir foi sempre para 4. (C)
mim / Uma maneira de pensar.»); a inquietação interior, representada 5. (C)
pelo «rodopio / Das folhas secas», que impedem o encontro consigo 6. (B)
mesmo («Não consigo ser eu a fio»). 7. (C)
2. A recordação de uma velha canção entristece o sujeito poético, no 8.1 Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
entanto, ele não sabe determinar, com exactidão, o motivo da tristeza. 8.2 Embora só reconhecesse direitos às pessoas.
Essa tristeza advém do facto de a cantiga ser antiga e, por isso, remeter
para um passado distante, que já não existe? Ou é o sujeito poético que 9. Ambas têm a função sintática de modificadores verbais.
é antigo, condição de que a cantiga o faz tomar consciência e, logo, tem GRUPO III
o efeito de o deixar triste? Seja como for, na base da tristeza do sujeito
poético está a memória nostálgica de um passado distante e 1. O texto de opinião deve ser organizado, segundo um plano prévio,
irrecuperável, despoletada pela lembrança de uma cantiga que pertence em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão.
a esse passado. 2. O texto deve:
3. As duas linhas temáticas pessoanas que melhor se evidenciam no – respeitar o tema;
poema são: a dor de pensar, provocada pela incapacidade de sentir – mobilizar informação adequada;
sem a interferência do pensamento («Sentir foi sempre para mim / Uma – explicitar um ponto de vista sustentado em argumentos e respetivos
maneira de pensar.») e a nostalgia da infância, patente na segunda exemplos;
estrofe.
– usar um discurso valorativo (juízo de valor implícito ou explícito);
B – apresentar coerência, coesão, clareza e concisão.
4. É através das sensações captadas pelos cinco sentidos (visão, 3. Ao nível da correção linguística e da organização lógico-conceptual,
ouvido, tato, olfato, gosto – vv. 4-6) , que o poeta estabelece a relação deve apresentar:
com a realidade, seja ela flor, fruto ou dia de calor. Essa forma de – correta marcação e proporcionalidade dos parágrafos (introdução e
relação sensacionista com o real basta-lhe, pois é a que lhe traz a conclusão muito breves, desenvolvimento mais extenso);
verdade desse real. Ao afirmar a sensação como fonte única do – encadeamento lógico das ideias, com uso dos conectores;
conhecimento do real, o poeta nega o pensamento, submetendo-o à – adequação do vocabulário;
sensação. Caeiro consegue, assim, unir o pensar ao sentir, afirmando,
– correção ortográfica e sintática;
por exemplo, «Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la / E comer um fruto é
saber-lhe o sentido.» – pontuação adequada.
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