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(Controle e Acionamento)
Instituto Federal - PE
Campus Ipojuca
Prof(s).: Flávio Áureo e Hildemar Rocha
16/09/11 1d
1
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
• A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser
usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos
eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A
simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e
outros onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados
graficamente.
da área de eletricidade.
NORMAS TÉCNICAS
Ao tratarmos de assuntos técnicos, como no presente caso, é de
fundamental importância que o futuro profissional seja orientado no
sentido de saber que o atendimento às Normas Técnicas é condição
primeira e básica para o correto desempenho de suas atividades. Em
outras palavras, não atender a norma nos seus projetos, construção de
componentes , instalação de sistemas e sua manutenção, leva a soluções
inadmissíveis no meio técnico e vão prejudicar a confiabilidade da
atuação
desse profissional. Consequêntemente, todo aquele que exerce ou vai
exercer uma atividade técnica, deve estar atualizado no que diz respeito às
normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, analisar e aplicar seus conteúdos, ficando o profissional com a
liberdade de utilizar soluções comprovadamente melhores do que as
definidas nessas normas. Portanto, as condições citadas nas normas são
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NORMAS TÉCNICAS
Elementos da Instalação
A instalação elétrica pode ser separada em blocos para fins de
análise, de acordo com a função que exerce. Assim sendo temos:
Entrada de Força;
Alimentador Geral;
Quadro Geral de Distribuição;
Subalimentadores;
Quadro Terminal;
Circuitos Terminais;
Entrada de Força:
Seção destinada a receber a energia elétrica da concessionária, ou
seja, é o ponto de entrega de energia. Também é o ponto onde é
feita a medição do consumo de energia elétrica para fins de
faturamento.
A entrega de energia pode ser feita em duas categoria de tensão, ditas:
Tensão Secundária;
Tensão Primária
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
A entrada em tensão secundária, são tensões de baixo
valor, ou seja, na faixa da tensão dos equipamentos de
uso, isto é, aquelas em que a tensão de fornecimento de
fase e de linha são respectivamente iguais à 127V/220V ou
220V/380V. Dependendo da região pode-se ainda ter
tensão de 115V/230V ou 110V/220V ou ainda apenas 220V.
o fornecimento pode ainda ser monofásico, bifásico ou
trifásico conforme a faixa de potência a ser atendida.
Normalmente as residências e o comércio recebem
monofásico e bifásico, enquanto que no setor industrial
praticamente só recebe em trifásico devido a potência ser
muito maior.
Nos sistemas trifásicos até 100 amperes por fase, a medição
é do tipo direta, onde a corrente de toda a instalação
passa pelo medidor. Para correntes acima disto, a
medição é do tipo indireta, ou seja, a medição é feita
através do uso de transformadores de corrente ou TC’s.
Instalações Elétricas Industriais
• No caso de instalações de controle e acionamento
de motores elétricos na indústria, atenção especial
é dada aos dispositivos de manobra, controle e
proteção.
• Entre esses dispositivos temos contatos de
diversos tipos, relés de comando (contatores) e
proteção, disjuntores, sensores, fusíveis, etc.
• A NBR 12523 trata dos símbolos que representam
esses dispositivos.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
Cont.
Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Planejamento da rede de eletroduto
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Instalações Elétricas industriais
• Cont.
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Instalações Elétricas Industriais
• Entretanto para planejamento da colocação dos eletrodutos deve-se observa:
1. Colocar primeiramente o quadro de distribuição.
2. Parti do quadro de distribuição, com os eletrodutos, aos locais necessario
utilizando o menor caminho possivel.
3. Utilizar a simbologia gráfica para representar, na planta residencial, o caminho
do eletroduto
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Desenho esquematico de um quadro de distribuição, com
interruptor DR na geral ou por circuito
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Instalações Elétricas industriais
• Determinar o local do quadro de distribuição.
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Instalações Elétricas industriais
• Cont.:
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Instalações Elétricas industriais
• Uma vez representados os eletrodutos , e sendo através dels que os fios
dos circuitos irão passar pode-se fazer o mesmo com a fiação
representando-a graficamente, através de uma simbologia propria .
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Instalações Elétricas Industriais
• Esquemas de ligações mais utilizados em residências
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Instalações Elétricas Industriais
• Sabendo-se como as ligações eléricas são feitas pode-se então
representa-las graficamente na planta, devendo sempre:
– Representar os fios que passam dentro de cada eletroduto, através da simbologia
propria;
– Identificar a que circuito pertencem.
Recomendações
Na prática, não se recomenda instalar mais do que 6 ou 7 condutores por
eletroduto, visando facilitar a enfiação e/ou retirada dos mesmos, além
de evitar a aplicação de fatores de correção por agrupamento muito
rigirosos
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Calculo da Corrente
– A formula P = V x I permite o calculo da
corrente desde que os valores da potência e da
tensão sejam conhecidos.
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Instalações Elétricas Industriais
• Exemplo:
Distribuição de
potência Iluninação
e tomadas.
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Instalações Elétricas Industriais
• Calculo da Potência do Circuito de Distribuição
– Somam-se os valores das potências ativas de iluminação e tomadas de uso geral
(TUG’s)
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Instalações Elétricas Industriais
• Somam-se os valores das potências ativas de iluminaçao, de TUG`s e de
TUE`s ja corrigidos pelos respectivos fatores de demanda.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• O maior número de circuitos agrupado para cada circuito do projeto está
relacionado abaixo.
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Instalações Elétricas Industriais
• Exemplos:
• Circuito 3, Corrente = 7,1 A, 3
circuitos agrupados por
eletroduto, entretanto na tabela 1
na coluna de 3 circuitos por
eletroduto o valor de 7,1 A é
menor do que 10A e portanto, a
seção adequada para o circuito 3 é
1,5 mm² e o dinjutor apropriado e
10A.
• Circuito 12, Corrente = 22,7 A, 3
circuito agrupados por eletrodos:
entretanto na tabela 1 na coluna
de 3 circuitos por eletrodo, o
valor de 22,7A é maior do que 20
e, portanto, a seção adequada para
o circuito 12 e 6 mm² o disjuntor
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apropriado é 25A
Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Aplicando o que rege a NBR 5410 estabelece as
seções mínimas dos condutores para cada um dos
circuitos do projeto são:
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Instalações Elétricas Industriais
• A tabela abaixo mostra as bitolas encontradas para cada circuito
após termos feito os calculos e termos seguido os criterios da
NBR 5410.
• Exemplos:
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Instalações Elétricas Industriais
• Dimensionamento do Disjuntor Aplicado no Quadro do Medidor
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Instalações Elétricas Industriais
Exemplificando o dimensionamento do dijuntor aplicado no quadro do
medidor.
– Potencia total instalada = 18,7kW
– Sistema de distribuição: estrela com neutro aterrado.
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Instalações Elétricas Industriais
• Dimensionamento do dispositivos DR
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Instalações Elétricas Industriais
• Dimensionamento dos eletrodutos.
– O tamanho dos eletrodutos deve ser de um diâmentro
tal que os condutores possam ser facilmente instalados
ou retirados;
– Para tanto é obrigatório que os condutores não ocupem
mais que 40% da área útil dos eletrodos.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Fator de
potência em
instalações
residênciais:
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Instalações Elétricas Industriais
• Calculo da carga de iluminação de acordo com a
NBR5410:
– Condições para quantidade minima para pontos de luz.
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Instalações Elétricas Industriais
Exemplo de
dimensionamento:
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Instalações Elétricas Industriais
Condições para se
estabelecer a quantidade
mínima de tomadas de uso
Geral (TUG`s)
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Dispositivos DR
• A NBR 5410 utiliza a expressão “dispositivos de
proteção a corrente diferencial-residual” ou a
forma abreviada “dispositivos DR”, para se referir
à proteção diferencial-residual.
• Existe uma certa variedade de dispositivos de
proteção diferencial-residual:
• Interruptores diferenciais-residuais;
• Disjuntores com proteção diferencial-residual
incorporada;
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Dispositivos DR
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Dispositivos DR
• O dispositivo DR mede continuamente a soma
vetorial das correntes que percorrem os condutores
de um circuito.
• Com o circuito em operação normal, a soma
vetorial das correntes é praticamente nula.
• Na ocorrência de uma falha de isolamento que
resulte numa corrente de falta à terra, a soma
vetorial das corrente será diferente de zero.
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Dispositivos DR
• O dispositivo detecta essa diferença de corrente e
atua o relé do próprio dispositivo ou do disjuntor
ou contator associado.
• Se uma pessoa toca alguma parte energizada do
circuito, a corrente que atravessa seu corpo
provoca um desequilíbrio na soma vetorial de
correntes, de forma semelhante a uma falta à terra.
• Logo o dispositivo DR serve à segurança pessoal.
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Dispositivos DR
• No caso de contato com parte energizada, temos
duas classificações.
• Contato direto:
– Contato feito com uma parte do circuito que é
normalmente energizada, tais como os pinos do plugue
ou as barras de um quadro de distribuição.
• Contato indireto:
– Contato feito com parte do circuito que não é
normalmente energizada.
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Dispositivos DR
• Um dos fatores que diferenciam os dispositivos
DR é a necessidade ou não de fonte de energia
auxiliar para o funcionamento do dispositivo.
• Os dispositivos puramente eletromagnéticos
dispensam a energia auxiliar.
• Os dispositivos eletrônicos ou mistos, necessitam
de energia auxiliar, a qual pode ser a própria rede
de energia.
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Dispositivos DR
• Os dispositivos que independem de fonte auxiliar
de energia podem ser utilizados, sem restrições, na
proteção contra contatos indiretos, na proteção
complementar contra contatos (quando de alta
sensibilidade) e na proteção contra riscos de
incêndios.
• Aos dispositivos que necessitam de fonte auxiliar,
as normas de instalação impõe algumas restrições
ou condições para o seu uso.
66
Dispositivos DR
• Como exemplo temos a NBR 5410, que admite o
uso tanto de dispositivos DR tanto do tipo sem
fonte auxiliar como o do tipo que necessita de
fonte auxiliar.
• Mas a norma ressalva que, no caso de dispositivos
que não atuem automaticamente no caso de falha
da fonte de alimentação, o uso só é permitido sob
certas condições:
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Dispositivos DR
• A proteção contra contatos indiretos deve ser
assegurada por outros meios no caso de falha da
fonte auxiliar;
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Dispositivos DR
• Os dispositivos com abertura automática em caso
de falha da fonte auxiliar são denominados de
dispositivos de “abertura forçada” ou “segurança
positiva” (fail safe).
• Essas classificações não é exclusiva dos
dispositivos DR, mas de qualquer dispositivo de
comando, manobra e/ou proteção que
automaticamente comuta para uma positiva segura
na ocorrência de falha que possa comprometer seu
desempenho.
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Dispositivos DR
• Uma característica importante dos dispositivos DR
é quanto a sensibilidade do dispositivo, que é o
valor mínimo da corrente diferencial-residual
nominal de atuação.
• Dispositivos com corrente de atuação igual ou
inferior a 30 mA são classificados como de alta
sensibilidade.
• Dispositivos com atuação acima de 30 mA são
considerados de baixa sensibilidade.
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Dispositivos DR
• Os dispositivos de DR de alta sensibilidade podem
ser utilizados tanto na proteção contra contatos
indiretos e quanto na proteção complementar
contra contatos diretos.
• Os dispositivos DR de baixa sensibilidade só são
admitidos na proteção contra contatos indiretos.
• Temos a seguir um trecho da NBR 5410 com
referência à sensibilidade dos dispositivos DR:
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Dispositivos DR
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Dispositivos DR
• O limite de 30 mA é baseado no efeito da corrente
no corpo humano. No caso não há efeito no corpo
se a corrente for desligada rapidamente.
• Há também um limite máximo para a corrente de
atuação do dispositivo DR, na outra aplicação
prescrita para o seu uso, que é na proteção contra
incêndios.
• O limite máximo é de 500 mA, sendo todavia
recomendado um limite de 300 mA.
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Dispositivos DR
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Dispositivos DR
• O DR é previsto para limitar a corrente de fuga de
locais classificados como BE2, que são locais que
processam ou armazenam produtos inflamáveis,
como papel, palha, farinha, lascas de madeira,
hidrocarbonetos, plásticos, etc.
• Assim o dispositivo DR monitora as correntes de
fuga da instalação para evitar que estas atinjam um
valor capaz de provocar uma ignição do material.
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PLUGS E TOMADAS
Voltagem Côr
20 a 25V Violeta
40 a 50V Branca
Exemplos.
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de comando:
– São os dispositivos responsáveis pela comutação dos
circuitos, i.e., permitir ou não a passagem de corrente
elétrica entre um ou mais pontos do circuito. Os mais
comuns são:
• Chave sem retenção ou de impulso:
– É um dispositivo que só permanece acionado mediante
aplicação de uma força externa. Cessada a força, o
dispositivo volta à situação anterior. Este tipo de chave
pode ter, construtivamente, contatos normalmente
abertos (NA) ou normalmente fechados (NF).
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Instalações Elétricas Industriais
• Os diagramas elétricos podem ser feitos de acordo
com o modelo unifilar ou multifilar.
• O modelo unifilar mostra o diagrama do circuito
sem mostrar detalhes das ligações elétricas.
• No modelo multifilar o diagrama do circuito
mostra todos os condutores elétricos da instalação.
Num circuito trifásico, por exemplo, os condutores
das três fases serão mostrados, assim como, se
houverem, o neutro e o condutor de proteção.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
Simbologia:
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Os circuitos de comando para acionamento de
motores elétricos são representados por dois
diagramas:
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Instalações Elétricas Industriais
• Em ambos os diagramas encontramos dispositivos
responsáveis pelo comando, proteção, regulação e
sinalização do sistema de acionamento.
• Analisaremos de forma simplificada alguns desses
dispositivos empregados em sistemas de
acionamento.
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Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de comando:
– São os dispositivos responsáveis pela comutação dos
circuitos, i.e., permitir ou não a passagem de corrente
elétrica entre um ou mais pontos do circuito. Os mais
comuns são:
• Chave sem retenção ou de impulso:
– É um dispositivo que só permanece acionado mediante
aplicação de uma força externa. Cessada a força, o
dispositivo volta à situação anterior. Este tipo de chave
pode ter, construtivamente, contatos normalmente
abertos (NA) ou normalmente fechados (NF).
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Instalações Elétricas Industriais
• Por razão de segurança de operação e de
padronização dos sistemas de comando de
acionamento, os botões seguem normas a respeito
das cores empregadas.
• Basicamente há uma cor determinada para cada
tipo de operação do sistema.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• O modelo mais usual deste tipo
de chave são as botoeiras.
• As botoeiras normalmente são
construídas com contatos
normalmente abertos (NA ou
NO), e normalmente fechados
(NF ou NC).
• Pressionando-se o botão, o
contato NA fecha, enquanto o
NF abre. Liberando-se o botão
uma mola faz os contatos
voltarem à posição inicial.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Chave com retenção ou trava:
– É um dispositivo que uma vez acionado, seu retorno à
situação anterior acontece somente através de um novo
acionamento. Construtivamente pode ter contatos
normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado
(NF).
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Chave seletora:
– É um dispositivo que possui duas ou mais posições
podendo selecionar uma ou várias funções em um
determinado processo. Este tipo de chave apresenta um
ponto de contato comum (C) em relação aos demais
contatos.
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Instalações Elétricas Industriais
• Chave magnética ou contator magnético:
– Usualmente chamado apenas de contator, esse
dispositivo permite que um circuito de comando de
baixa potência possa comandar uma carga muito maior.
– Consiste essencialmente de um conjunto de contatos
operados por um eletroímã. A bobina do eletroímã é
alimentada pelo circuito de comando.
– A bobina pode ser alimentada em CC ou CA,
dependendo do modelo de contator.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Contator:
– Assim como o relé, o contator é uma chave de
comutação eletromagnética. Normalmente destinado
para carga de maior potência que o relé.
– O contator possui contatos principais, os quais são
destinados para a alimentação da carga, e contatos
auxiliares NA e NF com menor capacidade de corrente.
– Os contatos auxiliares são utilizados no circuito de
comando e sinalização do sistema de acionamento.
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Instalações Elétricas Industriais
• Os contatos principais são sempre do tipo NA e
numerados de 1 a 6.
• A identificação dos contatos auxiliares se faz com
dezenas de final 3 e 4 para os NA e com 1 e 2 para
os do tipo NF. O primeiro número da dezena
indica a seqüência dos contatos.
• Os terminais da bobina do contator são
normalmente marcados A1 e A2.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Existem também contatores de contatos auxiliares. São usados quando
o número de contatos auxiliares do contator de força não é suficiente
para formar o circuito de comando.
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Instalações Elétricas Industriais
• Certas aplicações, tais como, pontes rolantes,
guindastes e elevadores exigem um chaveamento
constante.
• O chaveamento constante impõe um desgaste
acentuado aos contatos mecânicos do contator,
resultando numa vida útil menor dos mesmos.
• Além dos custos de reparo dos equipamentos, há o
problema da indisponibilidade do equipamento.
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Instalações Elétricas Industriais
• Para as aplicações que exijam chaveamentos
constantes recomenda-se o uso dos chamados
contatores de estado sólido.
• Também conhecidos como chaves estáticas, são
dispositivos com semicondutores de potência em
substituição aos contatos mecânicos.
• Como não há partes móveis, esses dispositivos não
apresentam desgastes em função das operações de
chaveamentos constantes.
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
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Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de proteção:
– São elementos com a função de interromper a passagem
da corrente elétrica sob condições anormais de
funcionamento do circuito, tais como curto-circuitos e
sobrecargas.
• Fusíveis:
– Elemento básico para a proteção de circuitos contra
curto-circuitos. O princípio de funcionamento do
fusível baseia-se no rompimento de um elemento
fusível quando por este passa uma corrente elétrica
superior ao valor de sua especificação.
111
Instalações Elétricas Industriais
➢ Funcionamento
✓O funcionamento de um fusível é baseado no princípio
segundo o qual a corrente que passa por um condutor gera
calor que é proporcional ao quadrado da intensidade da
corrente. Quando a corrente ultrapassa um determinado
valor, o calor gerado no elemento fusível não se dissipa para
o ambiente com o mesmo gradiente que é gerado e este se
aquece até atingir o ponto de fusão. Decorrido um tempo
determinado ocorre a fusão do elemento fusível com a
consequente interrupção da corrente no circuito.
SIMBOLOGIA:
ABNT/DIN/IEC: ANSI:
112
Instalações Elétricas Industriais
• Os fusíveis geralmente são dimensionados 20%
acima da corrente nominal do circuito.
• São classificados em retardados e rápidos. O fusível
de ação retardada é usado em circuitos nos quais a
corrente de partida é muitas vezes superior à
corrente nominal. É o caso dos motores elétricos e
cargas capacitivas.
• O fusível de ação rápida é utilizado em cargas
resistivas e na proteção de componentes
semicondutores, como o diodo e o tiristor em
conversores estáticos de potência.
113
Instalações Elétricas Industriais
• Os fusíveis usados em circuitos de força são os do
tipo “D” (Diazed ou diametral) e os de alta
capacidade (NH).
• Os fusíveis tipo D são construídos para correntes
de 2 a 63A. Com capacidade de ruptura de até 50
kA e tensão máxima de 500V.
• Os do tipo NH são fabricados para correntes de 4 a
630A. Com capacidade de ruptura de até 120 kA e
tensão máxima de até 500V.
114
✓O fusível, geralmente, constitui-se em uma excelente
proteção contra curtos-circuitos e contra sobrecargas
elevadas (proteção de motores) devido a sua alta
capacidade de interrupção e a sua capacidade limitadora
(interrompem as correntes de curto-circuito antes que elas
atinjam seu valor de crista)
115
➢ Tipos de Fusíveis
✓ Os principais tipos de fusíveis utilizados nas instalações prediais e
industriais são:
Nota:
Os fusíveis tipo ROLHA
foram muito utilizados em
instalações prediais,
entretanto com o advento
dos disjuntores
Diazed Cartucho TERMOMAGNÉTICOS, estes
cairam em DESUSO.
116
➢ Classificação / Denominação
▪ Conforme o tempo de atuação e a utilização os fusíveis
são designados popularmente por:
Diazed Cartucho
✓ Notas:
▪ Os fusíveis cartucho cobertos pelas normas
citadas, nada têm a ver com os antigos fusíveis
cartucho.
▪ Da mesma forma, os fusíveis tipo D que possuem
componentes roscáveis (tampa e base, conforme Fusivel Rolha Diazed
Fig. 3.25 – Fusível Rolha e Diazed
as normas mencionadas, não devem ser 12
confundidos com os antigos fusíveis rolha. 3
➢ Classificação / Denominação - Fusível Diazed
125
*Fonte: Catálogo WEG.
Fusível DIAZED – Exemplo de Utilização
129
*Fonte: Catálogo WEG.
Fusível NH – Exemplo de Utilização
✓Exemplo:
Um fusível gM com identificação (ou marcação)16M32
significa:
•Fusível cuja corrente permanente máxima, CORRENTE
NOMINAL, é de 16 A;
•Característica tempo x corrente é a mesma de um
fusível gG de 32 A.
▪ Na realidade seria como se tivesse um fusível gG com
corrente nominal (corrente térmica, de regime
permanente) de 16 A, mas com característica tempo
corrente correspondente à de um gG de 32 A. Por isso
o tipo gM ser indicado para circuitos de motores, pois
suporta transitoriamente as altas correntes de partida,
sem se fundir. 135
✓ Característica Tempo X Corrente – Fusíveis aM
▪ O dispositivo fusível tipo aM tem a mesma aplicação do gM
(circuitos de motores, assegurando apenas proteção contra
correntes de curto–circuito) e é caracterizado,
essencialmente, por uma corrente nominal (In) e pela zona
tempo x corrente mostrada na figura 5.28.
✓ O elemento fusível de um fusível aM:
Fig. 3.33 - Curvas TEMPPO X CORRENTE - Fusíveis DIAZED (Fusível D) – SIEMENS.* 138
*Fonte: http://www.siemens.com.br
➢ Curva Tempo X Corrente - Exemplo
Fig. 3.34- TEMPO X CORRENTE MÉDIAS para fusíveis D partindo de um estado não préaquecido por carga.* 139
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Curva Tempo X Corrente - Exemplo
140
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor
143
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor
Tabela VIII (cont.)- MOTORES WEG*
144
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor
Fig. 3.33 - TEMPO X CORRENTE MÉDIAS para fusíveis D partindo de um estado não préaquecido por carga.* 145
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor
146
Instalações Elétricas Industriais
147
COMANDOS ELÉTRICOS
CARACTERÍSTICAS COMPARATIVAS FUSÍVEL-
DISJUNTOR.
150
COMANDOS ELÉTRICOS
Também quanto as
condições de operação e
controle, podemos traçar um
paralelo entre disjuntor e
fusível, como segue:
151
Instalações Elétricas Industriais
• Relé de sobrecarga ou térmico:
– O princípio de funcionamento do relé de sobrecarga
baseia-se na dilatação linear de duas lâminas metálicas
com coeficientes de dilatação térmicas diferentes,
acopladas rigidamente (bimetal).
– A corrente de sobrecarga provoca um aquecimento que
provoca uma dilatação da lâmina bimetálica, o que
provoca a interrupção da passagem de corrente pela
bobina do contator.
152
- Relé Térmico
➢ Introdução
➢ O relé térmico (bimetálico ou de sobrecarga) é um dispositivo
que protege o equipamento (ou circuito) contra danos
térmicos que possam ser causados pela corrente elétrica.
Atua conforme uma curva característica tempo x corrente
inversa (fig. 5.32), que simula o comportamento térmico do
circuito (NBR 5465).
154
➢ Princípio de funcionamento
▪ O funcionamento dos relés térmicos é baseado num dispositivo
bimetálico, confeccionado com duas lâminas de metais de
coeficientes de dilatação diferentes, afixadas geralmente por um
processo de soldagem. Essas são isoladas e por sobre as
mesmas montado um resistor que aquece ao ser percorrido pela
corrente elétrica do circuito ou equipamento.
Fig. 3.37 – Representação esquemática do Relé Bimetálicos Fig. 3.38– Relés de sobrecarga -WEG
155
Instalações Elétricas Industriais
156
Relés de Sobrecarga
• O relé de sobrecarga opera pelo princípio do par
bimetálico, onde uma barra formada por dois
metais com coeficientes de dilatação diferentes se
deformam com o aumento da temperatura.
• Se o valor da corrente ultrapassar um certo valor,
ajustado no relé, a deformação do par bimetálico
(ou bimetal) é grande o suficiente para provocar o
desarme do relé.
157
Relés de Sobrecarga
158
Relés de Sobrecarga
• Os relés de sobrecarga protegem equipamentos elétricos,
tais como motores e transformadores, de um possível
superaquecimento.
• Num motor, o superaquecimento pode ser causado por:
160
Relés de Sobrecarga
161
Relés de Sobrecarga
162
Relés de Sobrecarga
163
Relés de Sobrecarga
164
Instalações Elétricas Industriais
• O relé térmico é intercalado nas fases do motor
para detectar a intensidade de corrente solicitada
pelo motor. As correntes do motor atravessam os
três elementos térmicos dentro do relé.
• A corrente de sobrecarga para a qual o relé atua é
normalmente regulada de 15 a 25% superior à
corrente nominal do motor.
• Os fabricantes costumam construir relés de
sobrecarga para serem encaixados diretamente nos
contatores de sua fabricação.
165
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de regulação:
– São elementos destinados a regular o valor de
variáveis de um processo automatizado, tais
como: velocidade, tempo, temperatura, pressão,
vazão, etc.
• Reostato:
– É um resistor variável de potência, usado para se
regular a corrente da uma carga. Um uso do
reostato é controlar a velocidade de motores CC.
– O potenciômetro é um resistor variável usado como
divisor de tensão. Usado basicamente em circuitos
eletrônicos.
166
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de sinalização:
– Para a sinalização de eventos são usados indicadores
visuais e acústicos.
– As lâmpadas e LEDs são usados como indicadores
visuais, tanto no próprio quadro de comando local
como em estações de controle remotas.
– Os indicadores acústicos, buzinas e sirenes, são usados
em locais de difícil visualização dos indicadores
visuais,ou em situações onde se deseja alertar um
grande número de pessoas em diferentes locais.
167
Instalações Elétricas Industriais
168
Instalações Elétricas Industriais
169
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
• As sondas térmicas são usadas para proteger os motores
elétricos de temperaturas excessivas. Normalmente são
aplicados em motores:
– À prova de explosão (sem ventilador);
– Com freqüência de manobras elevadas;
– Com tempo de partida longo (partida lenta);
– Instalados em ambientes quentes.
• As sondas são determinadas em função da classe de
isolamento dos motores.
170
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
• A classe de isolamento refere-se à temperatura que
a isolação dos enrolamentos do motor é capaz de
suportar.
• Os condutores usados em instalações e máquinas
elétricas se aquecem por efeito joule quando da
passagem da corrente elétrica.
• A corrente máxima de um condutor depende
primordialmente do aquecimento que o seu
isolamento suporta.
171
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
172
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
• Na prática a utilização de material isolante capaz
de suportar uma temperatura mais elevada num
equipamento elétrico permite que este suporte uma
maior corrente elétrica.
• Num motor elétrico, por exemplo, pode-se aplicar
uma corrente maior, com o conseqüente maior
torque e potência desenvolvidos.
• É comum nos motores destinados a serviços
pesados, tais como britadores de pedras.
173
Sondas térmicas - Termostatos
174
Sondas térmicas - Termostatos
175
Sondas térmicas - Termostatos
176
Sondas térmicas - Termostatos
177
Sondas térmicas - Termostatos
178
Sondas térmicas – Termistores PTC
179
Sondas térmicas - Termistores PTC
180
Sondas térmicas - Termistores PTC
181
Sondas térmicas – Termoresistências PT100
182
Sondas térmicas – Termoresistências PT100
183
Sondas térmicas – Termoresistências PT100
184
Relés de Tempo
185
Instalações Elétricas Industriais
• Relé de tempo com retardo na ligação:
– Este relé comuta seus contatos após um determinado
tempo, regulável em escala própria. O início da
contagem do tempo ocorre quando energizamos os
terminais de alimentação do relé de tempo.
• Relé de tempo com retardo no desligamento:
– Este relé mantém os contatos comutados por um
determinado tempo, regulável em escala própria, após a
desenergização dos terminais de alimentação.
186
Instalações Elétricas Industriais
187
Instalações Elétricas Industriais
188
Instalações Elétricas Industriais
• Contador de impulsos elétricos:
– Este dispositivo realiza a contagem progressiva,
mediante a ação de impulsos elétricos, na bobina
contadora.
– Estes impulsos são provenientes de relés, contadores,
chaves, sensores elétricos etc. A programação é
realizada pelo usuário através de chaves do tipo
impulso localizadas no painel deste dispositivo.
– O acionamento dos contatos do contator ocorre quando
o número de impulsos elétricos na bobina contadora for
igual ao valor programado pelo usuário.
189
Instalações Elétricas Industriais
190
Relés de Tempo
Retardo na Energização
191
Relés de Tempo
Retardo na Energização
192
Relés de Tempo
Retardo na Energização
193
Relés de Tempo
194
Relés de Tempo
Bloco Temporizador Pneumático
196
Relés de Tempo
Bloco Temporizador Pneumático
197
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo
198
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo
199
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo
200
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo
201
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo
202
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo
203
Programador Eletrônico
204
Relé de Seqüência de Fase
• Este relé é usado para monitorar a seqüência
de fase de circuitos trifásicos.
• Tem a função de elemento de proteção para
motores trifásicos, painéis de comando, etc.
• O relé funciona bloqueando o acionamento
do dispositivo protegido na caso ocorrer a
inversão na seqüência de fases.
205
Relé de Seqüência de Fase
• Atenção especial no caso dos motores, pois
a inversão na seqüência de fases causa a
inversão da rotação do motor trifásico.
• Dependendo da máquina que o motor
trifásico aciona, a inversão de rotação pode
causar sérios problemas ou até mesmo
representar um perigo para a instalação e
para os operadores.
206
Relé de Seqüência de Fase
207
Relé de Seqüência de Fase
208
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)
209
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)
211
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)
212
Relé de Falta de Fase
(sem neutro na instalação)
213
Relé de Falta de Fase
(sem neutro na instalação)
214
Relé de Falta de Fase
(sem neutro na instalação)
215
Relés de Proteção
(Falta e Seqüência de Fase)
216
PARTIDA DE MOTORES
TRIFASICOS
• Já vimos anteriormente que motores
absorvem da rede uma potência maior na
fase de partida. Esse fato pode levar a
flutuações inadmissíveis na própria rede e
no circuito do motor, que a concessionária
de energia limita, para não prejudicar outros
consumidores.
217
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Observe :
• 1. Na partida direta, a corrente de partida tem uma intensidade
da ordem de até 8 . In.
• 2. No mesmo período da sobrecorrente, tem-se um impacto de
conjugado médio que atinge até 3 . Mn, e conseqüente rápida
fadiga mecânica do material;
• 3. Já na partida estrela-triângulo, o pico de corrente na ligação
estrela ( que é o primeiro ), se reduz a 1/3 do valor anterior, e
parcialmente, o conjugado nesse instante. Passada a fase de
partida, aparece um pico de corrente quando o dispositivo de
partida é comutado para triângulo, mas o correspondente pico
de conjugado é de quantidade de energia mecânica bem menor.
• 4. Usando a partida suave, todo esse processo se distribui ao
longo do tempo de partida, evitando as inconveniências 218
anteriores.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
223
PARTIDA DE MOTORES
TRIFASICOS
Pelo visto, a escolha por uma partida direta ou não,
depende de:
Característica da máquina a ser acionada;
Circunstância de disponibilidade da potência de
alimentação;
Confiabilidade de serviço, e
Distância da fonte de alimentação, devido a condição de
queda de tensão ( norma )
224
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
No caso de ser permitida a partida direta, a plena tensão, as
curvas características do motor a ela ligado assim se
apresentam:
PARTIDA DIRETA ( plena tensão ).
Características básicas
225
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• A composição de uma partida direta podem ser de seis
formas diferentes.
• Porém, dessas, as três mais usadas são as representadas a
seguir.
226
PARTIDA DE MOTORES
TRIFASICOS
Não sendo possível a partida direta, outros métodos de
partida são utilizados:
• Partida estrela-triângulo;
• Partida por auto-transformador ( também chamada
de compensadora )
• Partida suave ( soft-starter ), por meio de eletrônica
de potência.
227
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Na seqüência indicada, estão também os custos do
dispositivo de partida: uma estrela-triângulo é mais
barata do que uma partida suave ( soft-starter ), para
mesma potência de motor. E é necessário associar o
investimento no motor com o dispositivo de partida.
• Por essa razão, máquinas pequenas ( acima de 5 cv ou
eventualmente maiores de acordo com determinações da
Concessionária de Energia, pelo que vimos), usam uma
partida estrela-triângulo; as máquinas maiores,
passando pelas compensadoras ( com auto-
transformador ), usam, no outro extremo das potências,
a partida suave ( soft-starter ).
228
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO.
Princípio de funcionamento.
• Motores capazes de terem sua partida através de uma partida estrela-
triângulo, tem que ser do tipo trifásico, com as 3 entradas e 3 saídas
dos rolamentos, acessíveis, para fazer a mudança de uma ligação
estrela para triângulo.
Esse princípio de funcionamento se baseia em:
Designando :
-U n ........ tensão nominal
-Uf ........ tensão de fase
-In........... corrente nominal de alimentação
-k ............ constante do motor
-Ip........... corrente de partida por fase
-X ........... reatância por fase
229
-M .......... momento ou conjugado de partida, proporcional ao quadrado de Uf
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
E baseado no esquema de ligação dos enrolamentos,
abaixo,
230
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Relacionando entre si a corrente de alimentação e os momentos de
partida, resulta que, passando da ligação estrela para a triângulo,
temos a relação de 1:3, como segue:
231
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Esquema de ligação.
Segue o esquema de ligação respectivo, na forma completa, a saber:
• Unifilar
Definição dos valores de corrente para especificação dos componentes
232
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
233
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• PARTIDA POR AUTO-TRANSFORMADOR ( COMPENSADORA ).
Esse método de partida atende melhor potências de carga superiores àquelas
atendidas pela partida estrela-triângulo
234
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
235
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Partida Compensadora
Nesse caso, o controle da potência ou da corrente é feito, mediante o ajuste de
derivações na saída do autotransformador, em porcentagens normalmente de
65% e 80%; porém, mais outras derivações podem ser previstas, contanto que
as condições de utilização o necessitem . Também nesse sentido, quanto maior o
numero de derivações, menor o desnível de uma derivação à outra quando da
comutação e menor o impacto que a carga mecânica sofre, o que virá em
benefício da vida útil do Equipamento.
236
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
As características de corrente e conjugado ou momento nesse
caso são:
• Aplicada no acionamento de máquinas de grande porte
que partem com carga parcial
• Alivia o conjugado (torque) de aceleração em base a tensão
inicial (reduzida), e conseqüente redução da
disponibilidade de potência para alimentação
• Para permitir melhor adequação a partida no acionamento
da máquina é parametrizável em tensão inicial (dois níveis
a escolher) e em tempo para execução da partida
• Em base a sua composição exige melhor qualidade de
supervisão para se obter confiabilidade de serviço
• Aplicável em motores a serem acionados à grande 237
distância, otimizando em especial os condutores.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Partida Compensadora.
238
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Diagrama trifilar do circuito de potência:
239
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Circuito de Comando Chave Compensada
240
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
PARTIDA SUAVE ( SOFT-STARTER ).
É um dispositivo de manobra ( em base eletrônica ), adequado
para partida e parada suave, e frenagem onde não se admitem
“trancos” mecânicos. É atualmente mais utilizado em cargas
acionadas por motores de potências superiores, operando em
categoria de emprego AC-2 e AC-3. Assim, sua aplicação é mais
encontrada em ventiladores de grande porte, esteiras
transportadoras, bombas, compressores, máquinas com grande
momento de inércia de modo geral, e outros semelhantes.
Suas características para especificação são definidas em um
programa de simulação em PC e um programa de comunicação
para colocação em operação, gerenciamento e manobra em PC.
.
Obs.: Cargas Motoras em corrente alternadas:
AC-2 Motores do tipo trifasico indução bobinado ou anel;
AC-3 Motores trisasicos de indução do tipo gaiola, que são a grande maioria dos
motores encontrados nas industrias por serem mais robustos e mais baratos. 241
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Dispositivo de manobra estática para partida e parada
suave – SIKOSTART
• Dispositivo e seus componentes.
242
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
243
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Princípio de funcionamento.
• Neste método de partida, o controle da potência fornecida na fase
de partida é feita mediante um escalonamento da fração da tensão
de alimentação fornecida a cada instante, em um dado número de
semicíclos de tensão, que pode ser ajustado às características
desejadas, até o seu valor pleno. Esse programa de escalonamento
é executado por meio de um par de tiristores por fase, ligados em
anti-paralelo, e que atuam em função de um programa previamente
estipulado.
• Com esse procedimento, tem-se a possibilidade de partir do estado
de repouso e chegar ao de rotação plena, através de uma série de
degraus, cuja variação atende plenamente à própria curva de carga.
O que é feito na aceleração, pode ser feito, no sentido inverso, na
desaceleração, partindo-se da onda de tensão plena e chegando-se,
passo a passo, a interrupção total da ondas de tensão. 244
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• As figuras abaixo ilustram o principio de funcionamento
do Solf-starter:
245
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Assim segue seguintes as suas características básicas:
• Aplicada no acionamento de máquinas que partem em
vazio e com carga ;
• Permite parametrização de tensão oferecendo uma
aceleração progressiva e uniforme da máquina, o que
possibilita a redução da potência necessária ;
• A qualidade de supervisão precisa ser de nível mais
sofisticado;
• Pela ausência de choques mecânicos ( trancos ), na
aceleração da máquina, aumentam consideravelmente os
intervalos de manutenção, o que contribui para uma maior
VIDA ÚTIL do equipamento.
• Pelas características básicas, tem substituído a partida por246
auto-transformador ( compensadora ) com vantagens.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
247
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
248
Partidas Eletrônicas Soft-Stater
Topicos:
• Historico e necessidade
• Principio de Funcionamento
• Caracteristicas Basicas
• Instalação
• Considerações Práticas.
249
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• O desenvolvimento da eletrônica, e em
particular da eletrônica de potência,
permitiu a criação da chave de partida a
estado sólido.
• Na chave de partida soft-starter temos um
par de tiristores, normalmente SCRs, para
cada um dos bornes de potência do motor.
250
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• O ângulo de disparo de cada par de tiristores é
controlado de forma a gerar uma tensão ascendente
durante a aceleração do motor.
• A aceleração do motor é determinada pela “rampa”
de aceleração, que é a taxa de subida da tensão
aplicada ao motor.
• Após o período de partida, ajustado conforme a
aplicação, o motor atinge sua tensão nominal.
251
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
252
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
253
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
256
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• As chaves de partida soft-starters apresentam um conjunto
de funções programáveis pelo usuário de forma a
configurar o acionamento de máquinas conforme a
aplicação.
• Algumas dessas funções são:
• Rampa de tensão na aceleração:
– O ângulo de disparo dos tiristores é variado de
forma a gerar uma tensão gradual e
continuamente crescente até a tensão nominal.
257
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
258
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• O valor da tensão de partida (Up) e o tempo
de rampa de aceleração são ajustáveis numa
faixa que varia de fabricante a fabricante.
• O valor da tensão de partida e o tempo de
aceleração são ajustados conforme a carga e
a aplicação da máquina.
• Up é também conhecida como tensão de
pedestal.
259
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
260
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
– Na parada controlada, a soft-starter diminui
gradualmente a tensão aplicada ao motor até
um valor mínimo num tempo pré-definido.
– O resultado é que o motor vai reduzindo de
velocidade aos poucos, resultando numa parada
de forma suave.
– A parada controlada é usada, por exemplo, em
esteiras transportadoras, onde uma parada
“brusca” não é desejada.
261
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
262
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• Kick Start:
– Esta função consiste na aplicação de um pulso
de tensão de amplitude e duração controlada na
partida do motor.
– Esta função é usada em condições de partida
severa, onde o motor precisa de um alto torque
inicial para vencer a inércia da carga.
– Deve ser usada apenas quando estritamente
necessária.
263
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
264
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• Limitação de corrente:
– Essa função faz com que a soft-starter forneça
ao motor somente a corrente necessária para a
aceleração da carga.
– É utilizada nos casos em que a carga possui
uma inércia elevada.
265
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
266
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• Proteções:
– A utilização das soft-starters não se restringe às
partidas de motores, pois também podem
prover os motores de proteções variadas.
• Sobrecorrente imediata na saída:
– Ajusta o máximo valor de corrente que a soft-
starter permite fluir para o motor por um tempo
pré-ajustado.
267
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
268
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• Subcorrente imediata:
– Permite ajustar um um valor mínimo de
corrente que a soft-starter permite fluir para o
motor por um tempo pré-ajustado.
– Serve para proteger cargas que não devem
operar em vazio, tais como sistemas de
bombeamento.
269
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
270
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• As proteções disponíveis dependem do tipo e
fabricante da soft-starter.
• Entre outras proteções podemos ter:
• Sobre-temperatura nos tiristores;
• Falta de fase na rede;
• Seqüência de fase invertida, etc.
271
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
(Acionamentos típicos)
272
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
(Acionamentos típicos)
273
Conjugado Resistente da Carga
• É o conjugado (torque) requerido pela carga.
• O tipo de conjugado depende do tipo da carga, sendo
descrito genericamente pela expressão:
274
1º Grupo: Conjugado Linear
275
2º Grupo: Conjugado Quadrático
276
3º Grupo: Conjugado Hiperbólico
277
3º Grupo: Conjugado Hiperbólico
278
Conjugados Não Definidos
• Neste grupo o conjugado da carga não pode ser precisamente
descrito pela equação.
• Na prática analisa-se como conjugado constante pelo máximo
valor do torque absorvido.
279
Principais Aplicações das
Soft-Starters
• As chaves soft-starters são cada vez mais usadas no
acionamento de motores elétricos aplicados em:
• Bombas centrífugas;
• Compressores;
• Ventiladores;
• Misturadores (pulpers);
• Moinhos;
• Centrífugas, transportadores, etc.
280
Bombas Centrífugas
281
Compressores
282
Ventiladores
283
Ventiladores
284
Moinho
285
Transportadores
286
Critérios Básicos para a Soft-Starter
287
Critérios Básicos para a Soft-Starter
290
Configuração – Soft-Starter (WEG)
291
Configuração – Soft-Starter (WEG)
292
Configuração – Soft-Starter (WEG)
293
Configuração – Soft-Starter (WEG)
294
Configuração – Soft-Starter (WEG)
295
Configuração – Soft-Starter (WEG)
296
Configuração – Soft-Starter (WEG)
297
Configuração – Soft-Starter (WEG)
298
Inversores de Frequências
Topicos:
• Motor de Indução
• Principio de controle velocidade
• Inversor de frequência principio
funcionamento
• Tipos de controle do Inversor.
299
Inversores de Frequências
Motor de Indução
• O motor de indução trifásico é o mais usado na
indústria. É considerado confiável e muito
robusto.
• Normalmente os motores são alimentados pela
rede elétrica trifásica padrão, com tensão de 220
ou 380V (entre fases) e freqüência de 60 Hz.
• Em alguns casos podem ser alimentados com
outros valores de tensão, 440V, por exemplo.
300
Inversores de Frequências
301
Inversores de Frequências
302
Inversores de Frequências
303
Controle do Motor de Indução
• Quando se desejava uma maior variação de
velocidade, recorria-se a dispositivos
secundários, como transmissões mecânicas
ou hidráulicas, por exemplo.
• A partir dos anos 80, o desenvolvimento de
semicondutores de potência tornou possível
o uso de métodos eletrônicos de variação de
velocidade de motores.
304
Controle do Motor de Indução
• Entre as vantagens desses dispositivos eletrônicos temos:
1. Economia de energia;
2. Melhoramento do desempenho de máquinas e
equipamentos, devido à adaptação da velocidade
aos requisitos do processo;
3. Elimina o pico de corrente na partida do motor;
4. Reduz o desgaste dos equipamentos, reduzindo a
necessidade de manutenção.
305
Controle do Motor de Indução
• No Brasil os dispositivos eletrônicos para
controle de velocidade de motores AC são
conhecidos como inversores de freqüência.
• O equipamento consiste de um circuito
retificador, que transforma a tensão
alternada (AC) em contínua (CC).
306
Controle do Motor de Indução
• Essa tensão CC alimenta um circuito
inversor que transforma a tensão contínua
novamente em tensão alternada, que
alimenta o motor.
• Variando-se a freqüência dessa tensão de
alimentação, varia-se também a velocidade
do campo girante e conseqüentemente a
velocidade de rotação do motor.
307
Esquema do Inversor
308
Controle do Motor de Indução
• No circuito inversor são usados IGBTs
como elemento de chaveamento.
• Os IGBTs são controlados por um circuito
eletrônico microprocessado, o controle do
chaveamento permite que o valor da
freqüência (entre outros parâmetros) seja
variada dentro de uma ampla faixa.
309
Controle do Motor de Indução
• O princípio de funcionamento do inversor pode ser mais
facilmente entendido considerando-se o circuito
monofásico abaixo:
310
Controle do Motor de Indução
311
Controle do Motor de Indução
• Aumentando-se a freqüência de chaveamento dos
transistores, aumentamos a freqüência de inversão
da corrente no motor, e vice-versa.
• Com a inversão da corrente, a tensão no motor
torna-se alternada, mesmo estando ligada a uma
fonte CC.
• Como os transistores operam no corte e na
saturação a tensão no motor resultaria numa onda
quadrada.
312
Controle do Motor de Indução
• Na prática os transistores são chaveados por modulação de
largura de pulsos (PWM), de forma a obter uma forma de
onda de tensão mais próxima de uma senóide.
313
Controle do Motor de Indução
• Os inversores são na maioria trifásicos. Apresentam um
conjunto de 6 IGBTs que são chaveados (PWM) de modo a
formar uma tensão de saída trifásica senoidal defasada de
120°.
314
Formas de Controle
• Há duas formas básicas de operação dos
inversores de freqüência:
1.Controle Escalar;
2.Controle Vetorial.
315
Controle Escalar
• No controle escalar o inversor trabalha com uma
relação “V/f (tensão/freqüência) constante”, que
mantém o torque do motor constante, igual ao
nominal, para qualquer velocidade (até a nominal)
de funcionamento do motor.
• A característica de torque constante pode ser
observada a partir da equação do torque
desenvolvido pelo motor de indução.
316
317
Controle Escalar
• A corrente no motor depende da carga, logo se
esta é constante, a corrente será constante.
• Variando-se proporcionalmente a amplitude e a
freqüência da tensão de alimentação, a relação V/f,
o fluxo e em conseqüência o torque serão
constantes.
• O motor se ajusta continuamente às condições de
velocidade e torque com relação à carga.
318
Controle Escalar
319
Controle Escalar
320
321
Controle Escalar
• O controle escalar é utilizado em aplicações
normais que não requerem grande dinâmica
(grandes acelerações e frenagens).
• Os inversores WEG têm possuem ainda uma
opção de curva V/f quadrática. Esta opção permite
economizar energia no acionamento de cargas com
característica torque x velocidade quadrática, tais
como: bombas, centrifugas e ventiladores.
322
Controle Escalar
323
Controle Vetorial
324
Programação
• Quase todos os inversores disponíveis no
mercado possuem parâmetros programáveis
similares. Estes parâmetros são acessíveis
através de uma interface composta por um
mostrador digital (display) e um teclado,
chamado de Interface Homem-Máquina
(IHM).
325
Programação
326
Instalações Elétricas Industriais
Parte II
1.1.Surtos de Tensão
• O surto de tensão - Spike é caracterizado pelo
drástico aumento instantâneo da tensão da rede
elétrica.
• É gerado no retorno da energia elétrica,
principalmente após um apagão, ou por descargas
elétricas ou atmosféricas.
Pode provocar a queima de placas de computadores
e de rede, HD, fontes de alimentação, hubs, fiação de
rede, telefones, modems, etc.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
1.2. Ruídos de Linha
• Caracterizado pela interferência eletromagnética (EMI) e de
rádio freqüência (RFI) que poluem a rede elétrica.
• Causadas pela comutação de cargas indutivas (motores,
etc) ou capacitivas (fontes chaveadas) na rede elétrica.
Redes de alta impendância ou com cabeação extensa
também costumam apresentar este problema.
• Esta anomalia pode causar a redução na performance de
equipamentos que possuam motores elétricos,
desligamento ou mau funcionamento de equipamentos
eletrônicos, etc. Em computadores, os efeitos podem
variar, provocando desde um travamento do teclado, perda
de dados, até a queima de um HD.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
1.2. Rede elétrica com ruídos de linha
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
1.2.Rede elétrica após filtro de linha de boa
qualidade
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
1.3. Sub-tensão e Sobre-tensão de Rede
• Um dos tipos de anomalias mais comum, a sobre-tensão é
caracterizada pelo ligeiro aumento da tensão eficaz da
rede elétrica.
• Problemas no fornecimento da concessionária ou redes
elétricas inadequadamente dimensionadas.
• Esta anomalia pode causar a redução na performance de
equipamentos que possuam motores elétricos,
desligamento, mau funcionamento ou até mesmo queima
de equipamentos eletrônicos, etc. Em computadores, os
efeitos podem variar, provocando desde um travamento do
teclado, perda de dados, até a queima de um HD.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
.
339 de 35
Exemplo de Dimensionamento de
um Estabilizador
Passo 1: Equipamento A possui a indicação: 300W;
Equipamento B possui a indicação: 100VA (que é igual a
100W)
Passos 1.2 e 1.3:
Potência Total = Equipamento A + B = 300 + 100 = 400W*;
Passo 1.4: Adquirir um estabilizador, por exemplo, de 500 VA.
* Nota: Os estabilizadores normatizados (até 3 kVA) utilizam
fator de potência 1. Isto significa que Watts será igual a VA.
Portanto, tanto faz a medida que o fabricante da carga utilizar,
você não precisa fazer a conversão. Considere tudo como
Watts.
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Funcionamento do Estabilizador
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Problemas de um estabilizador de
baixa qualidade
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Problemas de um estabilizador de
baixa qualidade
• Falta de capacidade de carga
A combinação de fatores como micro mais carregado,
consumo extra durante o power-up e boot e
temperatura ambiente elevada provocam um
aumento na demanda de corrente. Na hora em que
esta corrente extra é necessária, muitas vezes o
estabilizador não suporta a carga.
• Proteção deficiente
O tempo de resposta excessivamente longo do
estabilizador também pode causar problemas. O
estabilizador chega a chavear mas não a tempo de
impedir que o microcomputador seja reiniciado.
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Dicas relativas a Estabilizadores
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Itens a serem observados quando
da compra de um estabilizador
• Potência Máxima fornecida: A partir de 300VA. O
consumo da carga não deve ser superior a 90% da
potência do estabilizador (ideal 70%);
• Tensão de entrada: 220/115 VAC, de acordo com o
fornecimento da sua cidade ou empresa.
Recomenda-se o tipo bivolt;
• Tensão de saída: Normalmente é 115 volts. O
estabilizador não deve ser ligado na saída do No-
break;
• Número de tomadas de saída de tensão:
recomenda-se quatro ou mais;
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Itens a serem observados quando
da compra de um estabilizador
• Filtro de linha embutido: verifique a sua existência e
tipo de proteção EMI e RFI;
• Rendimento: todo aparelho, para funcionar, consome
energia, consumo este que deve ser o mais baixo
possível. Exemplo: consumo 5 % e fornecimento de
95 % de potência para o equipamento;
• Tempo de resposta: tempo que o estabilizador leva
para comutar a saída, mantendo a tensão
estabilizada. Exemplo: 16,6ms. Quanto menor, melhor.
• Tipo de dispositivo de comutação: a relé ou a
semicondutor. O sistema a semicondutor permite
melhor tempo de resposta e sincronismo.
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Características de um estabilizador comercial
Vista traseira
de um
estabilizador
comercial
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No-breaks
(Uninterruptible Power Supply - UPS)
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O que é um no-break e sua utilidade
De uma forma geral, os sistemas ininterruptos de energia,
conhecidos popularmente no Brasil como No-Breaks,
possuem como função principal fornecer à carga crítica
energia condicionada (estabilizada e filtrada) e sem
interrupção, mesmo durante uma falha da rede comercial.
Ao receber a energia elétrica da concessionária, o No-
Break transforma esta energia não condicionada, isto é,
abundante em flutuações, transitórios de tensão e de
freqüência, em energia condicionada, onde as
características de tensão e freqüência são rigorosamente
controladas. Desta forma oferece parâmetros ideais, o que
é fundamental para o bom desempenho das cargas críticas
(sensíveis).
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O que é um no-break e sua utilidade
Transitórios e deformações da forma de onda de tensão,
variações de freqüência e mini-interrupções (duração de
até 0,1 segundo) dependem de uma série de fatores, tais
como:
• proximidades de cargas reativas ou não lineares
(retificadores controlados);
• comutação de cargas na rede;
• descargas atmosféricas;
• ruídos
Estes fenômenos perturbam a operação e comprometem a
confiabilidade dos sistemas computacionais. De acordo
com sua magnitude podem afetar até o hardware pela
danificação de semicondutores, discos rígidos, cabeças de
gravação, entre outros.
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Componentes de um No-break
Um sistema No-Break é composto por:
• circuito retificador/carregador de baterias: converte
tensão alternada em contínua, mantendo o banco de
baterias carregado e alimentando o inversor;
• banco de baterias: armazena energia para alimentar a
carga durante falhas da rede elétrica e atua como
filtro;
• circuito inversor de tensão: converte tensão contínua
(proveniente do banco de baterias) em tensão
alternada para alimentar a carga;
• chave estática ou bypass automático: transfere a
carga para a rede em caso de falha no sistema
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O que é um no-break e sua utilidade
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Tipos de No-breaks
1. Off-Line
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Tipos de No-breaks
2. Line-Interactive
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Tipos de No-breaks
3. On-line
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Características de um No-Break Comercial
Parte I
o Nobreak interativo e regulação on-line;
o Microprocessado (Microprocessador RISC de alta
velocidade, integrando diversas funções periféricas
aumentando a confiabilidade e o desempenho do
circuito eletrônico);
o Protetor telefônico com conectores padrão RJ-11 para
FAX, modem ou internet DSL (acompanha cabo
telefônico);
o Estabilizador interno com 4 estágios de regulação de
tensão de saída, pois o circuito leva em consideração
as distorções harmônicas existentes na rede elétrica;
o EXTENSION CORD: Extensão com 3 (três) tomadas de
saída auxiliares que facilitam a conexão de
equipamentos periféricos ao nobreak;
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Características de um No-Break Comercial
Parte II
o Modelos Bi-Volt automático (entrada em 115V ou 220V e
saída em 115V);
o Modelos S (entrada em 115V e saída em 115V);
o SELF FUNCIONAL TEST: ao ser ligado, o equipamento
auto-executa uma rotina de testes em seus circuitos
internos;
o BATTERY MANAGEMENT (Gerenciador de Baterias):
informa quando a bateria precisa ser substituída;
o Filtro de linha interno (modo diferencial);
o Recarregador "Strong Charger", permite a recarga das
baterias mesmo com níveis muito baixos de carga;
o Recarga automática das baterias (mesmo com o no-break
desligado);
o Forma de onda SENOIDAL POR APROXIMAÇÃO
(Retangular PWM - controle de largura e amplitude);
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Características de um No-Break Comercial
Parte III
o Permite ser ligado na ausência de rede elétrica (DC
Start);
o Led que indica as condições (status) do nobreak:
modo inversor/bateria, final de autonomia, subtensão,
sobretensão, bateria em cargas etc;
o Proteção em 4 níveis:
-Contra sobrecarga e curto circuito;
-Contra surtos de tensão entre fase e neutro;
-Contra sub/sobretensão de rede com retorno e
desligamento automático;
-Contra descarga total das baterias;
o Função mute (inibidor de alarme sonoro).
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Filtros de Linha
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Filtros de Linha
Esquema elétrico de um filtro de linha:
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Filtros de Linha
Supressores de transientes existentes nos filtros
de linha:
• São usados basicamente três tipos principais de
protetores: centelhadores a gás, varistores e diodos zenner
ou de avalanche. Podem ser utilizados isoladamente ou em
conjunto, formando protetores híbridos.
Os centelhadores a gás funcionam pela disrupção do gás em
seu interior quando a tensão entre seus terminais atinge
um determinado valor definido pelo produto.
O varistor é um dispositivo composto de grãos de óxido
metálico polarizados, que ao ser atingida a sua tensão
nominal de grampeamento, passa a alinhar os grãos de
forma a permitir a passagem da corrente. Este alinhamento
tem um comportamento não linear, dividido em três
estágios, como pode ser visto na figura a seguir:
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Filtros de Linha
Curva característica do
Varistor:
Na fase A o varistor tem uma
resistência muito alta e de
valor praticamente constante.
Quando é atingida a fase B o
varistor tem uma abrupta
queda de sua resistência,
fazendo com que a tensão
entre seus terminais
permaneça constante. Se a
fase B for ultrapassada, então
o varistor passará a ter
novamente uma resistência
constante e muito baixa.
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Filtros de Linha
O diodo zener é um dispositivo de estado sólido que passa a
conduzir a partir de uma determinada tensão, mantendo então
a tensão em seus terminais praticamente constante.
Nas tabelas a seguir são feitas comparações entre os tipos de
supressores e suas principais vantagens e limitações:
Dispositivos de Linhas Telecomunicaçõe Telecomunicaçõe Energia Energia
Supressão aos de s (primário) s (secundário) CA CC
Transientes Dados
Varistor X X X X X
Diodo Zener X X X
Centelhador a X
Gás
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Filtros de Linha
Dispositivos Vantagens Limitações
de Supressão
aos
Transientes
Centelhador a Gás - Largamente utilizado na proteção - Tempo de resposta menor que 5 µs;
primária de telefonia; - Modo de falha do elemento com
- Alta capacidade de absorção: > 20 kA; circuito aberto entre seus terminais;
- Corrente de fuga abaixo de 10-9 A; - Tensão de disparo muda com o
- Capacitância própria menor que 1 pF; tempo;
- Vida útil de até 200 surtos para onda - Vida limitada.
padrão de corrente 8 x 20 µs de 500 A;
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Como o ruído de linha passa pela
fonte chaveada
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Funcionamento de um filtro de linha típico
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Resumo
• Introdução:
Muitas vezes, o desconhecimento das
técnicas para realizar um aterramento
eficiente, ocasiona a queima de
equipamentos, ou pior, o choque elétrico
nos operadores desses equipamentos.
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Aterramento elétrico
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Aterramento elétrico
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Aterramento elétrico
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Aterramento elétrico na indústria
(NBR5410)
1) Sistema TN-S (Intermediário):
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Aterramento elétrico na indústria
(NBR5410)
2) Sistema TN-C (Não deve ser usado!!):
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Aterramento elétrico residencial TN-C
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Aterramento elétrico na indústria
(NBR5410)
3) Sistema TT: O melhor!!
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Aterramento elétrico
Hastes de aterramento:
• 1,0 a 5,0m (as de 2,5m são as mais comuns);
• Alma de aço recoberta com cobre (copperweld) ou cantoneira
zincada;
• Valor ideal para um bom aterramento: <= 5 ohms;
• Caso R>5 ohms, recomenda-se mais hastes e/ou tratamento
químico do solo.
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Aterramento elétrico
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Aterramento elétrico
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Aterramento elétrico
Tratamento químico do solo:
• Bentonita ou Erico-Gel
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Aterramento elétrico
Conexão do fio com a haste de aterramento:
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Aterramento elétrico
EMI na conexão entre um robô e um PC:
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Aterramento elétrico
Não deve ser
feito o
compartilha-
mento do
TERRA!!
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Instalações Elétricas e Aterramento
Exercícios:
1) Qual o valor máximo de resistência de aterramento, medido com
o terrômetro, para que se considere que o aterramento é de boa
qualidade ?
2) Por que não devemos compartilhar o terra de computadores
com o terra do pára-raios ?
3) Numa medida indireta de qualidade do aterramento, feita com
um multímetro na escala de tensão AC, qual a tensão máxima
entre Neutro e Terra para que se considere que o aterramento é
de boa qualidade ?
4) Para que serve o tratamento químico do solo no caso de
instalação de um aterramento elétrico ?
5) Por que o uso de mais hastes melhora a qualidade do
aterramento elétrico ?
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Aterramento Elétrico
Exercícios:
1) Explique por que o Sistema TT é o melhor entre os sistemas de
aterramento apresentados.
2) Por que não devemos compartilhar a mesma haste de terra para
diversos equipamentos eletrônicos ?
3) Por que o funcionamento do filtro de linha depende de um bom
aterramento elétrico ?
4) Qual a importância do aterramento elétrico na conexão entre
equipamentos industriais (CLP´s, robôs, computadores
industriais) ?
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Instalações Elétricas e Aterramento
Exercícios:
10) Identifique os problemas que atingem a rede elétrica
mostrados no gráfico abaixo.
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SPDA (cont.)