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Instalações Elétricas Industriais

(Controle e Acionamento)

Instituto Federal - PE
Campus Ipojuca
Prof(s).: Flávio Áureo e Hildemar Rocha

16/09/11 1d
1
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

A parte responsável pela distribuição da energia elétrica


desde o ponto de entrega pela concessionária de energia
local até os pontos de uso(tomadas, motores, etc..) é
chamado de instalação elétrica.
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
• O trabalho relaciona as normas nacionais e internacionais dos símbolos de
maior uso, comparado a simbologia brasileira (ABNT) com a internacional
(IEC), com a alemã (DIN) , e com a norte-americana (ANSI) visando facilitar
a modificação de diagramas esquemáticos, segundo as normas estrangeiras,
para as normas brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia correta
em uso no território nacional.

• A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser
usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos
eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A
simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e
outros onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados
graficamente.

• O significado e a simbologia estão de acordo com as abreviaturas das


principais normas nacionais e internacionais adotadas na construção e
instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos
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SIMBOLOGIA ELÉTRICA
SIGLA SIGNIFICADO E NATUREZA
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Atua em todas as áreas técnicas do país. Os textos de normas são adotados
pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e pelas
firmas. Compõem-se de Normas (NB), Terminologia (TB), Simbologia
(SB), Especificações (EB), Método de ensaio e Padronização. (PB).
ANSI American National Standards Institute
Instituto de Normas dos Estados Unidos, que publica recomendações e
normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos
de comando de baixa tensão tem adotado freqüentemente especificações
da UL e da NEMA.
CEE International Comission on Rules of the approval of
EletricalEquipment
Especificações internacionais, destinadas sobretudo ao material de
instalação.
CEMA Canadian Eletrical Manufctures Association 4
Associação Canadense dos Fabricantes de Material Elétrico.
SIMBOLOGIA ELÉTRICA
CSA Canadian Standards Association
Entidade Canadense de Normas Técnicas, que publica as normas e
concede certificado de conformidade.
DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol
Autoridade Dinamarquesa de Controle dos Materiais Elétricos que publica
normas e concede certificados de conformidade.
DIN Deutsche Industrie Normen
Associação de Normas Industriais Alemãs. Suas publicações são
devidamente coordenadas com as da VDE.
IEC International Electrotechinical Comission
Esta comissão é formada por representantes de todos os paísesindustrializados.
Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão, já são parcialmente
adotadas e caminham para uma adoção na íntegra pelos diversos países ou,
em outros casos, está se procedendo a uma aproximação ou adaptação das
normas nacionais ao texto dessas normas internacionais.
JEC Japanese Electrotechinical Committee 5

Comissão Japonesa de Eletrotécnica.


SIMBOLOGIA ELÉTRICA
JEM The Standards of Japan Electrical Manufactures Association
Normas da Associação de Fabricantes de Material Elétrico do Japão.
KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen
Associação Holandesa de ensaio de Materiais Elétricos.
NEMA National Electrical Manufactures Association
Associação Nacional dos Fabricantes de Material Elétrico (E.U.A.).
SEN Svensk Standard
Associação Sueca de Normas Técnicas.
UL Underwriters Laboratories Inc
Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndio, nos Estados
Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentos elétricos e publica
as suas prescrições.
UTE Union Tecnique de l’Electricité
Associação Francesa de Normas Técnicas.
VDE Verband Deutscher Elektrotechniker
Associação de Normas Técnicas alemãs, que publica normas e recomendações 6

da área de eletricidade.
NORMAS TÉCNICAS
Ao tratarmos de assuntos técnicos, como no presente caso, é de
fundamental importância que o futuro profissional seja orientado no
sentido de saber que o atendimento às Normas Técnicas é condição
primeira e básica para o correto desempenho de suas atividades. Em
outras palavras, não atender a norma nos seus projetos, construção de
componentes , instalação de sistemas e sua manutenção, leva a soluções
inadmissíveis no meio técnico e vão prejudicar a confiabilidade da
atuação
desse profissional. Consequêntemente, todo aquele que exerce ou vai
exercer uma atividade técnica, deve estar atualizado no que diz respeito às
normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, analisar e aplicar seus conteúdos, ficando o profissional com a
liberdade de utilizar soluções comprovadamente melhores do que as
definidas nessas normas. Portanto, as condições citadas nas normas são

CONDIÇÕES MÍNIMAS a serem atendidas . 7


NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas brasileiras , de acordo com a regra básica estabelecida
dentro da ABNT, devem estar coerentes com as normas internacionais da
Comissão Eletrotécnica Internacional – IEC, que engloba todas as normas
da área elétrica com exceção das ligadas a transmissão de pulsos, como é
o caso das de telecomunicações no seu todo. Isso, para que não hajam
conflitos em termos internacionais, seja dos produtos aqui produzidos,
seja de tecnologias importadas. Entretanto, em algumas áreas de produtos,
como é o caso de transformadores de distribuição, e como conseqüência
da tradição que foi implantada há muito tempo por fabricantes, outras
normas poderão excepcionalmente ser a referência.
As normas da ABNT vem caracterizadas por um conjunto de letras (NBR)
e números que as identificam.As letras NBR significam Normas
Brasileiras de Referência; Ex:
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO –NBR 5410

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NORMAS TÉCNICAS

As normas da ABNT seguem basicamente as normas da IEC,


salvo algumas exceções. Vimos também que os conteúdos são
periodicamente atualizados, de modo que cada vez que a
norma IEC é atualizada, segue-se, após algum tempo, a
atualização da norma brasileira. Como , por outro lado, os
fabricantes devem apresentar aos seus consumidores, sempre
produtos de acordo com as últimas condições normativas
existentes, a indústria opta, por exemplo, em indicar as
normas IEC atualizadas como referência de seus produtos,
que sempre antecedem às normas regionais, como as da
ABNT
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NORMAS TÉCNICAS
Por essa razão, as normas citada no presente caso são:
IEC 60947-1 Equipamentos de manobra e de proteção em baixa
tensão – Especificações
IEC 60947-2 Disjuntores
IEC 60947-3 Seccionadores e seccionadores fusível
IEC 60947-4 Contactores de potência, relés de sobrecarga e
conjuntos de partida.
IEC 60947-5 Contactores auxiliares, botões de comando e
auxiliares de comando.
IEC 60947-7 Conectores e equipamentos auxiliares
IEC 60269-1 Fusíveis para baixa tensão
IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e comando em baixa tensão
NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR 5280 Símbolos Literais de Eletricidade Símbolos Gráficos ( 10
normas IEC / DIN / NBR )
Instalações Elétricas Industriais
• Na diagramação dos circuitos elétricos são
utilizados uma ampla variedade de símbolos
gráficos.
• Os símbolos representam os componentes que
formam o circuito elétrico. Por exemplo, no
projeto de instalação elétrica de uma residência, há
símbolos que representam os pontos de luz, as
tomadas, localização dos quadros de distribuição,
interruptores, etc.
11 d 11
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
Conceitos Fundamentais:
Para analisar instalações elétricas, deve-se conhecer alguns parâmetros
fundamentais, dentre eles:
􀀀 Carga Instalada: É a soma das potências ativas de cada equipamento
conectado à instalação ou que possa vir a ser conectado. No caso de
tomada de uso geral, pode-se especificar uma potência máxima por
tomada para fins de levantamento da carga instalada.
􀀀 Potência Demandada: Potência máxima registrada por uma instalação ao
longo de período de tempo que pode ser um dia, um mês, ou um ano.
Para fins de cálculo, faz-se uma atualização da potência demandada a
cada 15 minutos, normalmente.
􀀀 Fator de demanda: É a razão entre a potência máxima registrada por uma
instalação e a carga instalada. É sempre menor ou igual a 1.
􀀀 Potência reativa: É a potência reativa drenada por uma instalação.
Normalmente é levantada para fins de correção de fator de potência.
􀀀 Fator de Potência: Razão entre a potência ativa e a Potência aparente de
uma instalação. Pode estar entre 0 e 1.
􀀀 Consumo: Energia ativa total “consumida” por uma instalação ao longo de
um período de tempo, normalmente um mês.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

Elementos da Instalação
A instalação elétrica pode ser separada em blocos para fins de
análise, de acordo com a função que exerce. Assim sendo temos:
􀀀 Entrada de Força;
􀀀 Alimentador Geral;
􀀀 Quadro Geral de Distribuição;
􀀀 Subalimentadores;
􀀀 Quadro Terminal;
􀀀 Circuitos Terminais;
Entrada de Força:
Seção destinada a receber a energia elétrica da concessionária, ou
seja, é o ponto de entrega de energia. Também é o ponto onde é
feita a medição do consumo de energia elétrica para fins de
faturamento.
A entrega de energia pode ser feita em duas categoria de tensão, ditas:
􀀀 Tensão Secundária;
􀀀 Tensão Primária
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
A entrada em tensão secundária, são tensões de baixo
valor, ou seja, na faixa da tensão dos equipamentos de
uso, isto é, aquelas em que a tensão de fornecimento de
fase e de linha são respectivamente iguais à 127V/220V ou
220V/380V. Dependendo da região pode-se ainda ter
tensão de 115V/230V ou 110V/220V ou ainda apenas 220V.
o fornecimento pode ainda ser monofásico, bifásico ou
trifásico conforme a faixa de potência a ser atendida.
Normalmente as residências e o comércio recebem
monofásico e bifásico, enquanto que no setor industrial
praticamente só recebe em trifásico devido a potência ser
muito maior.
Nos sistemas trifásicos até 100 amperes por fase, a medição
é do tipo direta, onde a corrente de toda a instalação
passa pelo medidor. Para correntes acima disto, a
medição é do tipo indireta, ou seja, a medição é feita
através do uso de transformadores de corrente ou TC’s.
Instalações Elétricas Industriais
• No caso de instalações de controle e acionamento
de motores elétricos na indústria, atenção especial
é dada aos dispositivos de manobra, controle e
proteção.
• Entre esses dispositivos temos contatos de
diversos tipos, relés de comando (contatores) e
proteção, disjuntores, sensores, fusíveis, etc.
• A NBR 12523 trata dos símbolos que representam
esses dispositivos.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

Quando a potência instalada excede a 75kW e até 2500kW, solicita-se


que o atendimento seja feito em tensão primária. Isto quer dizer que a
empresa deve comprar seu próprio transformador(trafo) e a
concessionária fornecerá em tensão de distribuição ou tensão primária.
Valores típicos de tensão primária são 11900V ou 13800V de linha.

A forma como a entrada será feita depende da classe de potência, mas


do ponto de vista de medição, existem basicamente existem duas
classificações:
􀀀 Até 225 kVa Onde a medição é feita na baixa tensão com TC’s
􀀀 Acima de 225 kVa Onde a medição é feita na alta tensão com
TC’s e TP’s
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

Do ponto de vista de construção, as entradas de


força primária classificam-se em:
􀀀 Poste singelo: Onde o transfo é fixado em um
poste simplesmente. Até 150kVa.
􀀀 Plataforma: Onde o trafo é fixado em uma cruzeta
presa a dois postes. Até 225kVa. Também é
conhecida como estaleiro.
􀀀 Cabina: Casa de alvenaria e cimento própria p/ o
trafo. Até 2500kVa.
􀀀 Subestação de Solo: Local cercado por
alambrado e ao tempo, destinado ao trafo.Até
2500kVa
􀀀 Cubículo Blindado: Compartimento metálico
destinado abrigar o trafo. É uma forma compacta.
Até 2500kVa
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

Com a relação ao tipo de entrada, este pode ser de


dois tipos:

􀀀 Ramal Aéreo: Feita por cabos de alumínio nus;

􀀀 Ramal Subterrâneo: Feita por cabos isolados para


tensões elevadas.
.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
Com relação à proteção de alta tensão, podemos encontrar os
seguintes componentes:
✓ Elo Fusível: Elemento do tipo fusível que é utilizado na
proteção de transformadores. Seu princípio de
funcionamento é o de fusão de um elemento metálico
quando a corrente de um transformador excede certo valor.
É montado ao tempo, junto de chaves adequadas para este
tipo de função. Por ser barata, é a proteção mais usada em
redes distribuição e trafos pequenos de até 150kVa.
✓ Fusíveis Primários: Similares ao elo fusíveis, só que devem ser
usadas em instalações abrigadas e em bases apropriadas.
Não são utilizadas junto com chaves. Normalmente são
restritas à cabinas.
✓ Disjuntores: São caros e portanto utilizados em unidades de
grande porte. São obrigatórios em trafos de potência maior
que 225kVa. São utilizados em conjuntos com relés que
detectam as correntes excessivas e comandam o
desligamento do disjuntor. São usados tanto para manobra
quanto para proteção de transformadores.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
Grandes indústrias, podem Ter vários transformadores instalados
próximos de centros de consumo dentro da própria planta da
indústria. Normalmente nestes casos utiliza-se cabinas.
Abaixo, temos a ilustração de alguns tipos de entrada primária
muito usados nas industrias.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS

Cont.
Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
• Planejamento da rede de eletroduto

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Instalações Elétricas industriais
• Cont.

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Instalações Elétricas Industriais
• Entretanto para planejamento da colocação dos eletrodutos deve-se observa:
1. Colocar primeiramente o quadro de distribuição.
2. Parti do quadro de distribuição, com os eletrodutos, aos locais necessario
utilizando o menor caminho possivel.
3. Utilizar a simbologia gráfica para representar, na planta residencial, o caminho
do eletroduto

1. Fazer uma legenda da simbologia empregada.


2. Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada comodo.

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
• Desenho esquematico de um quadro de distribuição, com
interruptor DR na geral ou por circuito

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Instalações Elétricas industriais
• Determinar o local do quadro de distribuição.

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Instalações Elétricas industriais

• Cont.:

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Instalações Elétricas industriais
• Uma vez representados os eletrodutos , e sendo através dels que os fios
dos circuitos irão passar pode-se fazer o mesmo com a fiação
representando-a graficamente, através de uma simbologia propria .

• Entretanto para empregá-la primeiramente necessita identificar, quais


fios estão passando dentro de cada eletroduto representando.

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Instalações Elétricas Industriais
• Esquemas de ligações mais utilizados em residências

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Instalações Elétricas Industriais
• Sabendo-se como as ligações eléricas são feitas pode-se então
representa-las graficamente na planta, devendo sempre:
– Representar os fios que passam dentro de cada eletroduto, através da simbologia
propria;
– Identificar a que circuito pertencem.

Recomendações
Na prática, não se recomenda instalar mais do que 6 ou 7 condutores por
eletroduto, visando facilitar a enfiação e/ou retirada dos mesmos, além
de evitar a aplicação de fatores de correção por agrupamento muito
rigirosos
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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
• Calculo da Corrente
– A formula P = V x I permite o calculo da
corrente desde que os valores da potência e da
tensão sejam conhecidos.

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Instalações Elétricas Industriais

• Exemplo:
Distribuição de
potência Iluninação
e tomadas.

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Instalações Elétricas Industriais
• Calculo da Potência do Circuito de Distribuição
– Somam-se os valores das potências ativas de iluminação e tomadas de uso geral
(TUG’s)

– Multiplica-se o valor calculado pelo fator de demanda correspondente a esta


potência.

– Fator de demanda: representa uma porcentagem do quadro das potências previstas


serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação.
Isto e feito para não surdimensinar os componentes dos circuitos de distribuição,
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tendo em vista que numa residência nem todas as lâmpadas e tomadas são
utilizadas simultaneamente.
Instalações Elétricas Industriais
• Multiplicam-se as
potências de tomadas de
uso especifico (TUE`s)
pelo fator de demanda
correspondente..

• O fator de demanda para


as TUE`s é obtido en
função do número de
circuitos de TUE`s
previstos no projeto

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Instalações Elétricas Industriais
• Somam-se os valores das potências ativas de iluminaçao, de TUG`s e de
TUE`s ja corrigidos pelos respectivos fatores de demanda.

• Divide-se o valor obtido pelo fator de potência medio de 0,95, obtendo-se


assim o valor da potência do circuito de distribuição.

• Uma vez obtida a potência do circuito de distribuição, pode-se efetuar o:

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
• O maior número de circuitos agrupado para cada circuito do projeto está
relacionado abaixo.

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Instalações Elétricas Industriais
• Exemplos:
• Circuito 3, Corrente = 7,1 A, 3
circuitos agrupados por
eletroduto, entretanto na tabela 1
na coluna de 3 circuitos por
eletroduto o valor de 7,1 A é
menor do que 10A e portanto, a
seção adequada para o circuito 3 é
1,5 mm² e o dinjutor apropriado e
10A.
• Circuito 12, Corrente = 22,7 A, 3
circuito agrupados por eletrodos:
entretanto na tabela 1 na coluna
de 3 circuitos por eletrodo, o
valor de 22,7A é maior do que 20
e, portanto, a seção adequada para
o circuito 12 e 6 mm² o disjuntor
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apropriado é 25A
Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
• Aplicando o que rege a NBR 5410 estabelece as
seções mínimas dos condutores para cada um dos
circuitos do projeto são:

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Instalações Elétricas Industriais
• A tabela abaixo mostra as bitolas encontradas para cada circuito
após termos feito os calculos e termos seguido os criterios da
NBR 5410.

• Exemplos:

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Instalações Elétricas Industriais
• Dimensionamento do Disjuntor Aplicado no Quadro do Medidor

• De posse desses dados consulta-se a norma de fornecimento da


compahia de eletricidade local para se obter a corrente nominal do
disjuntor a ser empregado.
• Nota: no caso da ELEKTRO, a norma de fornecimneto e a NTU - 1

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Instalações Elétricas Industriais
Exemplificando o dimensionamento do dijuntor aplicado no quadro do
medidor.
– Potencia total instalada = 18,7kW
– Sistema de distribuição: estrela com neutro aterrado.

• Consultando a NTU-1 – Dimensionamento do ramal de entrada –


Tensão de fornecimento 127/220 V (1)

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Instalações Elétricas Industriais
• Dimensionamento do dispositivos DR

• Quando for necessario a utilização de DR abaixo


de 25 A, utiliza-se em conjunto com o DR um
dijuntor termomagnético
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Instalações Elétricas Industriais
• Observação: Normalmente em uma instalação, todos os condutores de
cada circuito têm a mesma seção, entretanto a NBR 5410 permite a
utilizaçao de condutores de proteção com seção menor, conforme a
tabela:

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Instalações Elétricas Industriais
• Dimensionamento dos eletrodutos.
– O tamanho dos eletrodutos deve ser de um diâmentro
tal que os condutores possam ser facilmente instalados
ou retirados;
– Para tanto é obrigatório que os condutores não ocupem
mais que 40% da área útil dos eletrodos.

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais

• Fator de
potência em
instalações
residênciais:

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Instalações Elétricas Industriais
• Calculo da carga de iluminação de acordo com a
NBR5410:
– Condições para quantidade minima para pontos de luz.

– Condições para se estabelecer a potência minima de


iluminação:
•A carga de iluminação e feita de acordo com a área do
comodo

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Instalações Elétricas Industriais

Exemplo de
dimensionamento:

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Instalações Elétricas Industriais
Condições para se
estabelecer a quantidade
mínima de tomadas de uso
Geral (TUG`s)

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Dispositivos DR
• A NBR 5410 utiliza a expressão “dispositivos de
proteção a corrente diferencial-residual” ou a
forma abreviada “dispositivos DR”, para se referir
à proteção diferencial-residual.
• Existe uma certa variedade de dispositivos de
proteção diferencial-residual:
• Interruptores diferenciais-residuais;
• Disjuntores com proteção diferencial-residual
incorporada;

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Dispositivos DR

• Tomadas com interruptor DR incorporado;


• Blocos diferenciais acopláveis em disjuntores;
• Peças avulsas (relé DR e transformador de
corrente toroidal), que são associadas ao
disparador de um disjuntor ou contator, ou
apenas a elemento de sinalização.
• No caso do DR ser ligado apenas para sinalização,
temos a detecção diferencial-residual.

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Dispositivos DR
• O dispositivo DR mede continuamente a soma
vetorial das correntes que percorrem os condutores
de um circuito.
• Com o circuito em operação normal, a soma
vetorial das correntes é praticamente nula.
• Na ocorrência de uma falha de isolamento que
resulte numa corrente de falta à terra, a soma
vetorial das corrente será diferente de zero.

59
Dispositivos DR
• O dispositivo detecta essa diferença de corrente e
atua o relé do próprio dispositivo ou do disjuntor
ou contator associado.
• Se uma pessoa toca alguma parte energizada do
circuito, a corrente que atravessa seu corpo
provoca um desequilíbrio na soma vetorial de
correntes, de forma semelhante a uma falta à terra.
• Logo o dispositivo DR serve à segurança pessoal.

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Dispositivos DR
• No caso de contato com parte energizada, temos
duas classificações.
• Contato direto:
– Contato feito com uma parte do circuito que é
normalmente energizada, tais como os pinos do plugue
ou as barras de um quadro de distribuição.
• Contato indireto:
– Contato feito com parte do circuito que não é
normalmente energizada.

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63
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Dispositivos DR
• Um dos fatores que diferenciam os dispositivos
DR é a necessidade ou não de fonte de energia
auxiliar para o funcionamento do dispositivo.
• Os dispositivos puramente eletromagnéticos
dispensam a energia auxiliar.
• Os dispositivos eletrônicos ou mistos, necessitam
de energia auxiliar, a qual pode ser a própria rede
de energia.

65
Dispositivos DR
• Os dispositivos que independem de fonte auxiliar
de energia podem ser utilizados, sem restrições, na
proteção contra contatos indiretos, na proteção
complementar contra contatos (quando de alta
sensibilidade) e na proteção contra riscos de
incêndios.
• Aos dispositivos que necessitam de fonte auxiliar,
as normas de instalação impõe algumas restrições
ou condições para o seu uso.
66
Dispositivos DR
• Como exemplo temos a NBR 5410, que admite o
uso tanto de dispositivos DR tanto do tipo sem
fonte auxiliar como o do tipo que necessita de
fonte auxiliar.
• Mas a norma ressalva que, no caso de dispositivos
que não atuem automaticamente no caso de falha
da fonte de alimentação, o uso só é permitido sob
certas condições:

67
Dispositivos DR
• A proteção contra contatos indiretos deve ser
assegurada por outros meios no caso de falha da
fonte auxiliar;

• Os dispositivos forem utilizados em instalações


operadas, ensaiadas e mantidas por pessoas
advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5).

68
Dispositivos DR
• Os dispositivos com abertura automática em caso
de falha da fonte auxiliar são denominados de
dispositivos de “abertura forçada” ou “segurança
positiva” (fail safe).
• Essas classificações não é exclusiva dos
dispositivos DR, mas de qualquer dispositivo de
comando, manobra e/ou proteção que
automaticamente comuta para uma positiva segura
na ocorrência de falha que possa comprometer seu
desempenho.

69
Dispositivos DR
• Uma característica importante dos dispositivos DR
é quanto a sensibilidade do dispositivo, que é o
valor mínimo da corrente diferencial-residual
nominal de atuação.
• Dispositivos com corrente de atuação igual ou
inferior a 30 mA são classificados como de alta
sensibilidade.
• Dispositivos com atuação acima de 30 mA são
considerados de baixa sensibilidade.
70
Dispositivos DR
• Os dispositivos de DR de alta sensibilidade podem
ser utilizados tanto na proteção contra contatos
indiretos e quanto na proteção complementar
contra contatos diretos.
• Os dispositivos DR de baixa sensibilidade só são
admitidos na proteção contra contatos indiretos.
• Temos a seguir um trecho da NBR 5410 com
referência à sensibilidade dos dispositivos DR:

71
Dispositivos DR

72
Dispositivos DR
• O limite de 30 mA é baseado no efeito da corrente
no corpo humano. No caso não há efeito no corpo
se a corrente for desligada rapidamente.
• Há também um limite máximo para a corrente de
atuação do dispositivo DR, na outra aplicação
prescrita para o seu uso, que é na proteção contra
incêndios.
• O limite máximo é de 500 mA, sendo todavia
recomendado um limite de 300 mA.
73
Dispositivos DR

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Dispositivos DR
• O DR é previsto para limitar a corrente de fuga de
locais classificados como BE2, que são locais que
processam ou armazenam produtos inflamáveis,
como papel, palha, farinha, lascas de madeira,
hidrocarbonetos, plásticos, etc.
• Assim o dispositivo DR monitora as correntes de
fuga da instalação para evitar que estas atinjam um
valor capaz de provocar uma ignição do material.

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PLUGS E TOMADAS

• Protegidas contra penetração de umidade ou água

• É obrigatório o uso para ligação dos equipamentos elétricos ao circuito de


alimentação.

• Não ligar mais de um equipamento a mesma tomada, a menos que o circuito


de derivação tenha sido projetado para tal.

• Quadros de distribuição móveis - a ligação se dará através de conjuntos plug-


tomadas.
PLUGS e TOMADAS BLINDADAS
Tabela para Baixa Tensão: 16A – 32A – 63A – 125A
– 200A

Voltagem Côr

20 a 25V Violeta

40 a 50V Branca

110 a 130V Amarela

220 a 240V Azul

380 a 440V Vermelha


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS
▪ Dimensionamento de condutores
 Métodos:

▪ Dimensionamento pela capacidade de condução de


corrente.
▪ Dimensionamento pelo critério da queda de tensão.
▪ Dimensionamento pelo método do Watt . Metro.

 Exemplos.
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de comando:
– São os dispositivos responsáveis pela comutação dos
circuitos, i.e., permitir ou não a passagem de corrente
elétrica entre um ou mais pontos do circuito. Os mais
comuns são:
• Chave sem retenção ou de impulso:
– É um dispositivo que só permanece acionado mediante
aplicação de uma força externa. Cessada a força, o
dispositivo volta à situação anterior. Este tipo de chave
pode ter, construtivamente, contatos normalmente
abertos (NA) ou normalmente fechados (NF).

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Instalações Elétricas Industriais
• Os diagramas elétricos podem ser feitos de acordo
com o modelo unifilar ou multifilar.
• O modelo unifilar mostra o diagrama do circuito
sem mostrar detalhes das ligações elétricas.
• No modelo multifilar o diagrama do circuito
mostra todos os condutores elétricos da instalação.
Num circuito trifásico, por exemplo, os condutores
das três fases serão mostrados, assim como, se
houverem, o neutro e o condutor de proteção.
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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
Simbologia:

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais

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Instalações Elétricas Industriais
• Os circuitos de comando para acionamento de
motores elétricos são representados por dois
diagramas:

1. Diagrama de comando: representa a lógica de


operação do motor.
2. Diagrama de força: representa a forma de
ligação do motor à fonte de energia.

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Instalações Elétricas Industriais
• Em ambos os diagramas encontramos dispositivos
responsáveis pelo comando, proteção, regulação e
sinalização do sistema de acionamento.
• Analisaremos de forma simplificada alguns desses
dispositivos empregados em sistemas de
acionamento.

89
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de comando:
– São os dispositivos responsáveis pela comutação dos
circuitos, i.e., permitir ou não a passagem de corrente
elétrica entre um ou mais pontos do circuito. Os mais
comuns são:
• Chave sem retenção ou de impulso:
– É um dispositivo que só permanece acionado mediante
aplicação de uma força externa. Cessada a força, o
dispositivo volta à situação anterior. Este tipo de chave
pode ter, construtivamente, contatos normalmente
abertos (NA) ou normalmente fechados (NF).

90
Instalações Elétricas Industriais
• Por razão de segurança de operação e de
padronização dos sistemas de comando de
acionamento, os botões seguem normas a respeito
das cores empregadas.
• Basicamente há uma cor determinada para cada
tipo de operação do sistema.

91
Instalações Elétricas Industriais

92
Instalações Elétricas Industriais
• O modelo mais usual deste tipo
de chave são as botoeiras.
• As botoeiras normalmente são
construídas com contatos
normalmente abertos (NA ou
NO), e normalmente fechados
(NF ou NC).
• Pressionando-se o botão, o
contato NA fecha, enquanto o
NF abre. Liberando-se o botão
uma mola faz os contatos
voltarem à posição inicial.

93
Instalações Elétricas Industriais

94
Instalações Elétricas Industriais
• Chave com retenção ou trava:
– É um dispositivo que uma vez acionado, seu retorno à
situação anterior acontece somente através de um novo
acionamento. Construtivamente pode ter contatos
normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado
(NF).

95
Instalações Elétricas Industriais

96
Instalações Elétricas Industriais
• Chave seletora:
– É um dispositivo que possui duas ou mais posições
podendo selecionar uma ou várias funções em um
determinado processo. Este tipo de chave apresenta um
ponto de contato comum (C) em relação aos demais
contatos.

97
Instalações Elétricas Industriais
• Chave magnética ou contator magnético:
– Usualmente chamado apenas de contator, esse
dispositivo permite que um circuito de comando de
baixa potência possa comandar uma carga muito maior.
– Consiste essencialmente de um conjunto de contatos
operados por um eletroímã. A bobina do eletroímã é
alimentada pelo circuito de comando.
– A bobina pode ser alimentada em CC ou CA,
dependendo do modelo de contator.

98
Instalações Elétricas Industriais

99
Instalações Elétricas Industriais

100
Instalações Elétricas Industriais
• Contator:
– Assim como o relé, o contator é uma chave de
comutação eletromagnética. Normalmente destinado
para carga de maior potência que o relé.
– O contator possui contatos principais, os quais são
destinados para a alimentação da carga, e contatos
auxiliares NA e NF com menor capacidade de corrente.
– Os contatos auxiliares são utilizados no circuito de
comando e sinalização do sistema de acionamento.

101
Instalações Elétricas Industriais
• Os contatos principais são sempre do tipo NA e
numerados de 1 a 6.
• A identificação dos contatos auxiliares se faz com
dezenas de final 3 e 4 para os NA e com 1 e 2 para
os do tipo NF. O primeiro número da dezena
indica a seqüência dos contatos.
• Os terminais da bobina do contator são
normalmente marcados A1 e A2.

102
Instalações Elétricas Industriais

103
Instalações Elétricas Industriais
• Existem também contatores de contatos auxiliares. São usados quando
o número de contatos auxiliares do contator de força não é suficiente
para formar o circuito de comando.

104
Instalações Elétricas Industriais
• Certas aplicações, tais como, pontes rolantes,
guindastes e elevadores exigem um chaveamento
constante.
• O chaveamento constante impõe um desgaste
acentuado aos contatos mecânicos do contator,
resultando numa vida útil menor dos mesmos.
• Além dos custos de reparo dos equipamentos, há o
problema da indisponibilidade do equipamento.

105
Instalações Elétricas Industriais
• Para as aplicações que exijam chaveamentos
constantes recomenda-se o uso dos chamados
contatores de estado sólido.
• Também conhecidos como chaves estáticas, são
dispositivos com semicondutores de potência em
substituição aos contatos mecânicos.
• Como não há partes móveis, esses dispositivos não
apresentam desgastes em função das operações de
chaveamentos constantes.
106
Instalações Elétricas Industriais

107
Instalações Elétricas Industriais

108
Instalações Elétricas Industriais

109
Instalações Elétricas Industriais

110
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de proteção:
– São elementos com a função de interromper a passagem
da corrente elétrica sob condições anormais de
funcionamento do circuito, tais como curto-circuitos e
sobrecargas.
• Fusíveis:
– Elemento básico para a proteção de circuitos contra
curto-circuitos. O princípio de funcionamento do
fusível baseia-se no rompimento de um elemento
fusível quando por este passa uma corrente elétrica
superior ao valor de sua especificação.
111
Instalações Elétricas Industriais
➢ Funcionamento
✓O funcionamento de um fusível é baseado no princípio
segundo o qual a corrente que passa por um condutor gera
calor que é proporcional ao quadrado da intensidade da
corrente. Quando a corrente ultrapassa um determinado
valor, o calor gerado no elemento fusível não se dissipa para
o ambiente com o mesmo gradiente que é gerado e este se
aquece até atingir o ponto de fusão. Decorrido um tempo
determinado ocorre a fusão do elemento fusível com a
consequente interrupção da corrente no circuito.
SIMBOLOGIA:

ABNT/DIN/IEC: ANSI:

112
Instalações Elétricas Industriais
• Os fusíveis geralmente são dimensionados 20%
acima da corrente nominal do circuito.
• São classificados em retardados e rápidos. O fusível
de ação retardada é usado em circuitos nos quais a
corrente de partida é muitas vezes superior à
corrente nominal. É o caso dos motores elétricos e
cargas capacitivas.
• O fusível de ação rápida é utilizado em cargas
resistivas e na proteção de componentes
semicondutores, como o diodo e o tiristor em
conversores estáticos de potência.
113
Instalações Elétricas Industriais
• Os fusíveis usados em circuitos de força são os do
tipo “D” (Diazed ou diametral) e os de alta
capacidade (NH).
• Os fusíveis tipo D são construídos para correntes
de 2 a 63A. Com capacidade de ruptura de até 50
kA e tensão máxima de 500V.
• Os do tipo NH são fabricados para correntes de 4 a
630A. Com capacidade de ruptura de até 120 kA e
tensão máxima de até 500V.
114
✓O fusível, geralmente, constitui-se em uma excelente
proteção contra curtos-circuitos e contra sobrecargas
elevadas (proteção de motores) devido a sua alta
capacidade de interrupção e a sua capacidade limitadora
(interrompem as correntes de curto-circuito antes que elas
atinjam seu valor de crista)

✓A utilização de fusíveis não é recomendada para proteção


contra sobrecargas leves e moderadas, pois possuem
característica de atuação tempo x corrente não ajustável.

115
➢ Tipos de Fusíveis
✓ Os principais tipos de fusíveis utilizados nas instalações prediais e
industriais são:
Nota:
Os fusíveis tipo ROLHA
foram muito utilizados em
instalações prediais,
entretanto com o advento
dos disjuntores
Diazed Cartucho TERMOMAGNÉTICOS, estes
cairam em DESUSO.

NH Contato parafusado Rolha

Tipos de fuzíveis utilizados nas instalações de BT ( Prediais e Industriais)

116
➢ Classificação / Denominação
▪ Conforme o tempo de atuação e a utilização os fusíveis
são designados popularmente por:

• Rápido – Proteção contra sobrecarga e curto-circuito;


• Retardado – Sobrecarga, Curto-circuito e Motores;
• Ultra Rápido – Proteção decircuitos com semicondutores.

▪ De acordo com a IEC 60269 e as NBRs 11840 a 11849 os


fusíveis recebem as seguintes denominações:
• gL e gG - proporcionam proteção de circuitos contra
correntes de sobrecarga e correntes de curto-circuito;
• gM e aM - proporcionam proteção apenas contra
curto-circuito;
• "aR" -Fusível para proteção de semicondutores. 117
➢ Classificação / Denominação

▪ A primeira letra, está relacionada à "Faixa de


Interrupção“, ou seja, em que tipo de sobrecorrente
o fusível irá atuar:

• "g" - Atuação para sobrecarga e curto;


• "a" - Atuação apenas para curto-circuito.

▪ A segunda letra, denomina a "Categoria de


Utilização", ou seja, que tipo de equipamento o
fusível irá proteger:

• "L/G" - Proteção de circuitos em geral;


• "M" - Proteção de Motores ;
• "R“ - Proteção de circuitos com semicondutores. 118
➢ Classificação / Denominação
▪ Assim, tem-se para os principais fusíveis utilizados no
mercado:
"gL/gG"- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação
para sobrecarga e curto) – “Rápidos”
"aM" - Fusível para proteção de motores (atuação em curto-
circuito). “Retardado”
Obs.: Tem-se ainda os fusíveis "aR" - para proteção de
semicondutores - “Ultra Rápidos”
▪ Existe outra distinção dos fusíveis referente à instalação elétrica
ao qual se destina:
• Fusíveis destinados ao uso doméstico ou similar, desinados :
“Para uso por pessoas não qualificadas”, são do tipo gL/gG e In até 100A.
• Fusíveis destinados ao uso industrial, designados: “Para uso por
pessoas não qualificadas”, podem ser gG, gM ou aM. 119
➢ Classificação / Denominação
✓ As principais diferenças entre os dispositivos fusíveis
“industriais” e “domésticos” referem-se:
▪ às tensões nominais;
▪ à faixa de correntes nominais (que vai além de 1000
A nos industriais, o que faz do tamanho uma outra
diferença importante entre as duas categorias);
▪ à capacidade de interrupção e
▪ às exigências impostas pela proteção contra
choques, isto é, contra o risco de contatos
acidentais com partes vivas — naturalmente, as
exigências são maiores no caso dos dispositivos
“domésticos”. 120
✓ Classificação / Denominação
▪ Do ponto de vista da forma construtiva, os
fusíveis “industriais” são disponíveis, tipicamente:

• com contatos cilíndricos (usualmente


chamados de “cartuchos tipo industrial”);

• com contatos tipo faca (correspondendo


ao tipo conhecido como NH); e

• com contatos aparafusados.


Fig.– Fuzíveis para instalações industriais:
NH, CARTUCHO e CONTATO PARAFUSADO
121
➢ Classificação / Denominação
✓ Os fusíveis “domésticos”, popularmente denominados
fusíveis “prediais”, em contraposição aos destinado a
uso industrial, são disponíveis, tipicamente, nos
formatos:
• cartucho; e
• tipo D (também referidos comumente como
“diazed”,que é a marca de um fabricante).

Diazed Cartucho

Fig. – Fuzíveis utilizados nas instalações prediais – Tipo D e Cartucho.


122
➢ Classificação / Denominação
✓Observações:
▪ Os dispositivo fusível “prediais” podem ser utilizados em
uma instalação industrial, devendo , de fato, em certos
casos, serem utilizados. Um exemplo é quando a instalação
não for servida permanentemente por pessoas BA4 ou BA5;
▪ Os dispositivos fusíveis “industrias”, ou para uso por pessoas
autorizadas, não pode, em absoluto, ser utilizado numa
instalação residencial ou predial.

✓ Notas:
▪ Os fusíveis cartucho cobertos pelas normas
citadas, nada têm a ver com os antigos fusíveis
cartucho.
▪ Da mesma forma, os fusíveis tipo D que possuem
componentes roscáveis (tampa e base, conforme Fusivel Rolha Diazed
Fig. 3.25 – Fusível Rolha e Diazed
as normas mencionadas, não devem ser 12
confundidos com os antigos fusíveis rolha. 3
➢ Classificação / Denominação - Fusível Diazed

➢Diazed é um dos modelos de fusível utilizado em


instalações elétricas, principalmente nas instalações
industriais nos circuitos com motores.
▪ É do tipo retardado e fabricado para correntes de 2 a 63 A (Vmax = 500V
e Icc = 50 kA).

▪ O conjunto Diazed é formado por: tampa, anel de proteção, fusível,


parafuso de ajuste e base unipolar ou tripolar (com fixação rápida ou
por parafusos).

Fig. 3.26 – Componentes de um fusível DIAZED


➢ Classificação / Denominação - Fusível Diazed
▪ O fusível DIAZED possui na extremidade um indicador
que tem a cor correspondente à sua corrente nominal,
sendo o parafuso de ajuste da mesma cor.
Tabela V – Fusíveis DIAZED - WEG*

125
*Fonte: Catálogo WEG.
Fusível DIAZED – Exemplo de Utilização

Fig. 3.27 – Fusível DIAZED – Quadro de Distribuição do LAT/UFCG


126
➢ Classificação / Denominação – Fusível NH

▪ O fusível NH (N-baixa tensão; H-alta capacidade) é


usado nos mesmos casos do Diazed, porém é fabricado
para correntes de 4 a 630 A (Vmax = 500V e Icc = 120 kA).
• O conjunto é formado por fusível e base. A colocação
e/ou retirada do fusível é feita com o punho saca-
fusível.
• Existe nele um sinalizador de estado (bom/queimado),
porém não em cores diferentes, como no Diazed.

Fig. 3.28 – Componentes de um fusível DIAZED


127
➢ Classificação / Denominação – Fusível NH
Tabela VI - Fusíveis NH - WEG*

*Fonte: Catálogo WEG.


128
➢ Classificação / Denominação – Fusível NH
Tabela VII - Fusíveis NH - WEG*

129
*Fonte: Catálogo WEG.
Fusível NH – Exemplo de Utilização

Fig. 3.29 – Fusível NH – Quadro Geral do LAT/UFCG


130
➢ Característica Tempo X Corrente

✓ As normas estabelecem zonas tempo x corrente para os


dispositivos fusíveis. Na fig. 5.26 tem-se, como exemplo, as
fixadas para alguns fusíveis do tipo gG.

✓ Nas normas são conceituados


e padronizados dois
parâmetros fundamentais
referentes à composição das
zonas tempo x corrente dos
fusíveis, conforme mostra a
figura 5.27. São estes tempo
mínimo de fusão–corrente,
*Fonte: Guia EM da NBR5410

curva à esquerda, e tempo


máximo de interrupção–
corrente, curva à direita.
Fig. 3.30- Zonas tempo-corrente para fusíveis gG de 4, 10, 20, 32, 63 e 100 A* 131
➢ Característica Tempo X Corrente - Fusíveis gG e gM

✓ Nas normas são conceituados e padronizados dois


parâmetros fundamentais referentes à composição das zonas
tempo x corrente dos fusíveis, conforme mostra a figura 5.27.
São estes tempo mínimo de fusão–corrente, curva à
esquerda, e tempo máximo de interrupção–corrente, à direita:

▪ a corrente convencional de não–


fusão Inf , que é o valor da corrente
que o elemento fusível pode suportar,
durante um tempo especificado
(tempo convencional), sem se fundir;
e
▪ a corrente convencional de fusão
I2 , que é o valor da corrente que
assegura a fusão do elemento fusível
antes de decorrido o tempo
Fig. 3.31-Zonas de fusão e de não-fusão para fusíveis gG e gM*
convencional. *Fonte: Guia EM da NBR5410
132
➢ Característica Tempo X Corrente - Fusíveis gG e gM
✓ A tabela V reproduz os valores de Inf e de I2 , bem como os
tempos convencionais respectivos, normalizados pela IEC
60269-1 e IEC 60269-2, em função da corrente nominal (In)
do fusível.
Tabela V - Zonas tempo-corrente para fusíveis gG de 4, 10, 20, 32, 63 e 100 A* Exemplo:
Considere que um
fusível de 16A venha a
conduzir uma corrente
igual a 1,5In, ou seja,
24A. Nesta condição o
fusível não deverá
fundir antes de
decorrido o tempo de
1h. Entretanto se este
vier a conduzir uma
corrente igual a 1,9In,
ou seja 30,4A, o mesmo
deverá fundir no
máximo em 1h. 133
*Fonte: Guia EM da NBR5410
➢ Característica Tempo X Corrente - Fusíveis aM
✓ A tabela V, de Inf , I2 e respectivos tempos convencionais,
é aplicável também aos fusíveis aM.
Mas, nesse caso, os valores de Inf e de I2,i é, a característica
tempo–corrente, não estão atrelados à grandeza corrente
nominal, mas sim ao que a normalização do produto chama
de Ich , que não tem denominação expressa.

▪ Os dispositivos fusíveis gM são caracterizados,por dois valores


de corrente de referência:
• o primeiro, In , representa a corrente nominal do fusível e de
suas respectivas partes condutoras;
• o segundo, Ich (sendo Ich > In), refere-se à característica
tempo–corrente.
▪ A identificação de um fusível gM é feita por InMIch.
134
➢ Característica Tempo X Corrente – Fusíveis gM

✓Exemplo:
Um fusível gM com identificação (ou marcação)16M32
significa:
•Fusível cuja corrente permanente máxima, CORRENTE
NOMINAL, é de 16 A;
•Característica tempo x corrente é a mesma de um
fusível gG de 32 A.
▪ Na realidade seria como se tivesse um fusível gG com
corrente nominal (corrente térmica, de regime
permanente) de 16 A, mas com característica tempo
corrente correspondente à de um gG de 32 A. Por isso
o tipo gM ser indicado para circuitos de motores, pois
suporta transitoriamente as altas correntes de partida,
sem se fundir. 135
✓ Característica Tempo X Corrente – Fusíveis aM
▪ O dispositivo fusível tipo aM tem a mesma aplicação do gM
(circuitos de motores, assegurando apenas proteção contra
correntes de curto–circuito) e é caracterizado,
essencialmente, por uma corrente nominal (In) e pela zona
tempo x corrente mostrada na figura 5.28.
✓ O elemento fusível de um fusível aM:

a) não deve fundir para correntes menores


ou iguais a K1In;
b) pode fundir para correntes entre K1In e
K2In, desde que o tempo de fusão seja
maior que o indicado na curva tempo
mínimo de fusão-corrente;
c) Deve fundir para correntes maiores que
K2In , com os respectivos tempos de
fusão caindo dentro da zona tempo x
Fig. 3.32- Características tempo-corrente dos fusíveis tipo aM* 136
✓ Característica Tempo X Corrente – Fusíveis aM
▪ A curva de sobrecarga, também mostrada na figura 5.28,
indica que para as correntes superiores a In mas inferiores
a K1In (ou seja, entre K0In e K1In), a duração máxima da
corrente que o fusível suporta sem se deteriorar.
Essa corresponde à curva de suportabilidade térmica das
partes condutoras do fusível. A curva de atuação do
dispositivo que será responsável pela proteção contra
sobrecargas deve se situar, portanto, abaixo dessa curva,
como também mostra a figura. Na prática essa
verificação é quase sempre dispensável, uma vez que os
fabricantes costumam dimensionar o fusível aM de forma
compatível com o dispositivo de proteção contra
sobrecargas que será este associado, seja outro fusível ou
um relé térmico.
137
➢ Caracterítica Tempo X Corrente - Exemplo
DIAZED SIEMENS*
✓Os fusíveis DIAZED são utilizados na proteção de
curto-circuito em instalações elétricas
residenciais, comerciais e industriais, quando
corretamente instalados, permitem o seu
manuseio sem riscos de toque acidental.
✓Possuem categoria de utilização gL/gG, em três
tamanhos (DI, DII e DIII) atendem as correntes
nominais de 2 a 100A
✓Limitadores de corrente, possuem capacidades
de interrupção:
- até 20A - 100kA
- 25 a 63A- 70kA
-80 e 100A - 50k em até 500VCA .

Fig. 3.33 - Curvas TEMPPO X CORRENTE - Fusíveis DIAZED (Fusível D) – SIEMENS.* 138
*Fonte: http://www.siemens.com.br
➢ Curva Tempo X Corrente - Exemplo

Corrente em A (valor eficaz).

Fig. 3.34- TEMPO X CORRENTE MÉDIAS para fusíveis D partindo de um estado não préaquecido por carga.* 139
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Curva Tempo X Corrente - Exemplo

Corrente em A (valor eficaz).


Fig. 3.35- TEMPO X CORRENTE MÉDIAS para fusíveis NH partindo de um estado não préaquecido por carga.*

140
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor

✓ No dimensionamento dos fusíveis retardados para


proteção de motores deve-se levar em consideração os
seguintes aspectos:

1. Tempo de fusão virtual X (Tempo e corrente de


partida): Os fusíveis devem suportar, sem fundir, o pico
de corrente de partida (Ip) durante o tempo de partida
do motor (Tp).

2. Ifusivel >= 1,2*Inominal da Carga: deve-se dimensionar


o fusível para uma corrente no mínimo 20% superior a
corrente nominal (In) do motor.
141
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor
EXEMPLO:
✓ Dimensionar o fusível para proteger um motor de 5cv,
220V/60Hz, IV pólos, supondo que o seu tempo de partida
seja de 5s (partida direta).
▪Pelo catálogo WEG de motores tem-se:
In = 14A; Ip/In = 7,2 logo: Ip = 7,2*14 = 100,8A.

a) Os fusíveis D e NH, de 35A atendem ao critério de não


fundir em 5s com uma corrente de 100,8A
b) Segundo o critério If >= 1,2*In, tem-se If>= 16,8A .
Conforme as curvas tempo corrente dos fusíveis D e NH,
o de In=35A também atendem a este critério.
142
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor

Tabela VIII - MOTORES WEG*

143
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor
Tabela VIII (cont.)- MOTORES WEG*

144
*Fonte: Catálogo WEG.
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor

Corrente em A (valor eficaz).

Fig. 3.33 - TEMPO X CORRENTE MÉDIAS para fusíveis D partindo de um estado não préaquecido por carga.* 145
➢ Dimensionamento de Fusíveis – Proteção de Motor

Corrente em A (valor eficaz).


Fig. 3.35 - TEMPO X CORRENTE MÉDIAS para fusíveis NH partindo de um estado não préaquecido por carga.*

146
Instalações Elétricas Industriais

• No lado esquerdo da figura, um fusível do tipo NH; na direita um


fusível tipo D (Diazed). Por motivo econômico, normalmente usam-se
fusíveis tipo D para correntes nominais de até 63A.

147
COMANDOS ELÉTRICOS
CARACTERÍSTICAS COMPARATIVAS FUSÍVEL-
DISJUNTOR.

• Disjuntor e fusível exercem basicamente a mesma função:


ambos tem como maior e mais difícil tarefa, interromper a
circulação da corrente de curto-circuito, mediante a
extinção do arco que se forma. Esse arco se estabelece
entre as peças de contato do disjuntor ou entre as
extremidades internas do elemento fusível. Em ambos os
casos, a elevada temperatura que se faz presente leva a
uma situação de risco que podemos caracterizar como
veremos a seguir:
148
COMANDOS ELÉTRICOS
• A corrente de curto-circuito ( Ik ) é a mais elevada das correntes que
pode vir a circular no circuito, e como é bem superior à corrente
nominal, só pode ser mantida por um tempo muito curto, sob pena de
danificar ou mesmo destruir componentes de um circuito. Portanto, o
seu tempo de desligamento deve ser extremamente curto.
• Essa corrente tem influência tanto térmica ( perda joule ) quanto
eletrodinâmica, pelas forças de repulsão que se originam quando essa
corrente circula entre condutores dispostos em paralelo, sendo por isso
mesmo, fator de dimensionamento da seção condutora de cabos.
• O seu valor é calculado em função das condições de impedância do
sistema, e é por isso variável nos diversos pontos de um circuito. De
qualquer modo, representa em diversos casos até algumas dezenas de
quilo-ampéres que precisam ser manobrados, seja pela atuação de um
fusível, seja pelo disparo por um relé de curto-circuito que ativa o
mecanismo de abertura dos contatos do disjuntor.
• Entretanto, existem algumas vantagens no uso do fusível, e outras
usando disjuntor.. 149
COMANDOS ELÉTRICOS
Tabela comparativa entre o Disjuntor e Fusivel com relação a
corrente curto-circuito.

150
COMANDOS ELÉTRICOS

Também quanto as
condições de operação e
controle, podemos traçar um
paralelo entre disjuntor e
fusível, como segue:

151
Instalações Elétricas Industriais
• Relé de sobrecarga ou térmico:
– O princípio de funcionamento do relé de sobrecarga
baseia-se na dilatação linear de duas lâminas metálicas
com coeficientes de dilatação térmicas diferentes,
acopladas rigidamente (bimetal).
– A corrente de sobrecarga provoca um aquecimento que
provoca uma dilatação da lâmina bimetálica, o que
provoca a interrupção da passagem de corrente pela
bobina do contator.

152
- Relé Térmico
➢ Introdução
➢ O relé térmico (bimetálico ou de sobrecarga) é um dispositivo
que protege o equipamento (ou circuito) contra danos
térmicos que possam ser causados pela corrente elétrica.
Atua conforme uma curva característica tempo x corrente
inversa (fig. 5.32), que simula o comportamento térmico do
circuito (NBR 5465).

▪ São utilizados na proteção contra correntes de


sobrecarga nos circuitos monofásicos, bifásicos e
trifásicos. Não atendem à proteção contra curto-circuitos,
pois tem tempo de atuação que não atende a esta
necessidade.
153
(Relé Térmico)

Figura – Curvas características do relé térmico

154
➢ Princípio de funcionamento
▪ O funcionamento dos relés térmicos é baseado num dispositivo
bimetálico, confeccionado com duas lâminas de metais de
coeficientes de dilatação diferentes, afixadas geralmente por um
processo de soldagem. Essas são isoladas e por sobre as
mesmas montado um resistor que aquece ao ser percorrido pela
corrente elétrica do circuito ou equipamento.

Fig. 3.37 – Representação esquemática do Relé Bimetálicos Fig. 3.38– Relés de sobrecarga -WEG
155
Instalações Elétricas Industriais

156
Relés de Sobrecarga
• O relé de sobrecarga opera pelo princípio do par
bimetálico, onde uma barra formada por dois
metais com coeficientes de dilatação diferentes se
deformam com o aumento da temperatura.
• Se o valor da corrente ultrapassar um certo valor,
ajustado no relé, a deformação do par bimetálico
(ou bimetal) é grande o suficiente para provocar o
desarme do relé.

157
Relés de Sobrecarga

158
Relés de Sobrecarga
• Os relés de sobrecarga protegem equipamentos elétricos,
tais como motores e transformadores, de um possível
superaquecimento.
• Num motor, o superaquecimento pode ser causado por:

– Sobrecarga mecânica no eixo do motor;


– Tempo de partida muito alto;
– Falta de uma fase;
– Desvios excessivos de tensão e freqüência da rede.
• Os casos acima provocam uma sobrecorrente que é
“sentida” pelo relé de sobrecarga.
159
Relés de Sobrecarga
• Os relés de sobrecarga são normalmente construídos para
circuitos trifásicos, porém é possível empregá-los em
circuitos monofásicos e bifásicos:

160
Relés de Sobrecarga

161
Relés de Sobrecarga

162
Relés de Sobrecarga

163
Relés de Sobrecarga

164
Instalações Elétricas Industriais
• O relé térmico é intercalado nas fases do motor
para detectar a intensidade de corrente solicitada
pelo motor. As correntes do motor atravessam os
três elementos térmicos dentro do relé.
• A corrente de sobrecarga para a qual o relé atua é
normalmente regulada de 15 a 25% superior à
corrente nominal do motor.
• Os fabricantes costumam construir relés de
sobrecarga para serem encaixados diretamente nos
contatores de sua fabricação.
165
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de regulação:
– São elementos destinados a regular o valor de
variáveis de um processo automatizado, tais
como: velocidade, tempo, temperatura, pressão,
vazão, etc.
• Reostato:
– É um resistor variável de potência, usado para se
regular a corrente da uma carga. Um uso do
reostato é controlar a velocidade de motores CC.
– O potenciômetro é um resistor variável usado como
divisor de tensão. Usado basicamente em circuitos
eletrônicos.
166
Instalações Elétricas Industriais
• Dispositivos de sinalização:
– Para a sinalização de eventos são usados indicadores
visuais e acústicos.
– As lâmpadas e LEDs são usados como indicadores
visuais, tanto no próprio quadro de comando local
como em estações de controle remotas.
– Os indicadores acústicos, buzinas e sirenes, são usados
em locais de difícil visualização dos indicadores
visuais,ou em situações onde se deseja alertar um
grande número de pessoas em diferentes locais.
167
Instalações Elétricas Industriais

168
Instalações Elétricas Industriais

169
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
• As sondas térmicas são usadas para proteger os motores
elétricos de temperaturas excessivas. Normalmente são
aplicados em motores:
– À prova de explosão (sem ventilador);
– Com freqüência de manobras elevadas;
– Com tempo de partida longo (partida lenta);
– Instalados em ambientes quentes.
• As sondas são determinadas em função da classe de
isolamento dos motores.

170
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
• A classe de isolamento refere-se à temperatura que
a isolação dos enrolamentos do motor é capaz de
suportar.
• Os condutores usados em instalações e máquinas
elétricas se aquecem por efeito joule quando da
passagem da corrente elétrica.
• A corrente máxima de um condutor depende
primordialmente do aquecimento que o seu
isolamento suporta.
171
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos

172
Protetores térmicos (sondas térmicas)
para motores elétricos
• Na prática a utilização de material isolante capaz
de suportar uma temperatura mais elevada num
equipamento elétrico permite que este suporte uma
maior corrente elétrica.
• Num motor elétrico, por exemplo, pode-se aplicar
uma corrente maior, com o conseqüente maior
torque e potência desenvolvidos.
• É comum nos motores destinados a serviços
pesados, tais como britadores de pedras.
173
Sondas térmicas - Termostatos

• Os termostatos funcionam pelo princípio da deformação do


par bimetálico com a temperatura.
• Possuem contatos auxiliares NF que se abrem quando é
atingida uma determinada temperatura. Esta definida pela
classe de isolamento do motor.
• Os termostatos são colocados entre as espiras, nas cabeças
de bobina do motor, sempre do lado oposto ao do
ventilador.
• São ligados em série com a bobina do contator principal.
Assim quando o termostato atua, o motor desliga.

174
Sondas térmicas - Termostatos

175
Sondas térmicas - Termostatos

176
Sondas térmicas - Termostatos

• O termostato atua quando a temperatura no motor


ultrapassa a temperatura da classe de isolamento do motor.
• O poderá ser religado tão logo a temperatura do motor
retorne ao valor nominal.
• Em motores trifásicos utiliza-se um termostato por fase,
podendo ser usado dois termostatos por fase, sendo um
para alarme e outro para o desligamento.
• Os termostatos de alarme atuam na temperatura nominal
do motor, enquanto que os termostatos de desligamento
atuam na temperatura da classe de isolamento do motor.

177
Sondas térmicas - Termostatos

178
Sondas térmicas – Termistores PTC

• Termistores são dispositivos semicondutores que sofrem


uma variação brusca do valor da resistência elétrica para
uma determinada temperatura.
• O uso dos termistores exigem o uso de relé externo que
recebe os sinais dos termistores. Com base nestes sinais, o
relé atua desligando os contatores de alimentação do
motor.
• No termistor PTC (positive temperature coeficient), a
resistência elétrica aumenta bruscamente para um valor
bem definido de temperatura.

179
Sondas térmicas - Termistores PTC

• Normalmente é instalado um termistor em cada fase,


ligados em série e colocado entre as espiras do motor.
• Quando a temperatura do motor ultrapassa o valor da
classe de isolamento, a resistência do termistor PTC varia
bruscamente, sensibilizando o relé que desliga a bobina do
contator, protegendo o motor.
• O religamento do motor será possível quando a
temperatura do enrolamento volta à temperatura normal,
usualmente 5°C abaixo da temperatura de atuação.

180
Sondas térmicas - Termistores PTC

181
Sondas térmicas – Termoresistências PT100

• São elementos baseados na variação linear da resistência


elétrica com a temperatura apresentada por certos
materiais, platina e níquel, por exemplo.
• A variação linear das termoresistências possibilita o
acompanhamento contínuo do processo de aquecimento do
motor pelo display do controlador. O acompanhamento
contínuo permite ainda a sinalização antes que o motor
atinja uma temperatura crítica.
• O uso das termoresistências exige o uso de um relé
especial, denominado relé para PT 100.

182
Sondas térmicas – Termoresistências PT100

183
Sondas térmicas – Termoresistências PT100

184
Relés de Tempo

• Os relés de tempo são temporizadores para


controle de tempos de curta duração.
• São utilizados na automação de máquinas e
processos industriais, especialmente em
interrupção de comandos, seqüenciamentos
e em chaves de partida.

185
Instalações Elétricas Industriais
• Relé de tempo com retardo na ligação:
– Este relé comuta seus contatos após um determinado
tempo, regulável em escala própria. O início da
contagem do tempo ocorre quando energizamos os
terminais de alimentação do relé de tempo.
• Relé de tempo com retardo no desligamento:
– Este relé mantém os contatos comutados por um
determinado tempo, regulável em escala própria, após a
desenergização dos terminais de alimentação.

186
Instalações Elétricas Industriais

187
Instalações Elétricas Industriais

188
Instalações Elétricas Industriais
• Contador de impulsos elétricos:
– Este dispositivo realiza a contagem progressiva,
mediante a ação de impulsos elétricos, na bobina
contadora.
– Estes impulsos são provenientes de relés, contadores,
chaves, sensores elétricos etc. A programação é
realizada pelo usuário através de chaves do tipo
impulso localizadas no painel deste dispositivo.
– O acionamento dos contatos do contator ocorre quando
o número de impulsos elétricos na bobina contadora for
igual ao valor programado pelo usuário.
189
Instalações Elétricas Industriais

190
Relés de Tempo
Retardo na Energização

191
Relés de Tempo
Retardo na Energização

192
Relés de Tempo
Retardo na Energização

• Os relés de tempo fabricados pela Weg são especificados pela escala de


tempo, pela tensão de comando e pelo número de contatos:

193
Relés de Tempo

194
Relés de Tempo
Bloco Temporizador Pneumático

• É um relé mecânico, cujo princípio de funcionamento é


uma membrana pneumática.
• Por ser totalmente mecânico, o bloco temporizador
pneumático dispensa a alimentação necessária num relé
temporizador eletrônico.
• Este bloco é montado diretamente sobre os contatores,
reduzindo o espaço ocupado no quadro de comando.
• Pode ter retardo tanto na energização quanto na
desenergização, possibilitando várias aplicações.
• É considerado um dispositivo muito confiável.
195
Relés de Tempo
Bloco Temporizador Pneumático

196
Relés de Tempo
Bloco Temporizador Pneumático

197
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo

• É um relé de tempo feito especificamente para uso


em chaves de partida estrela-triângulo (Y-Δ).
• O relé possui dois circuitos de temporização em
separado, um dos circuitos é ajustável e controla o
contator que faz a ligação em estrela.
• O outro circuito opera com um tempo fixo (em
torno de 100 ms), e comanda o relé que faz a
ligação em triângulo.

198
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo

• O relé opera da seguinte forma:


– Ao ser energizado, o relé ativa o contator da ligação em
estrela do motor.
– Após transcorrido o tempo ajustado (de 0 a 30 seg.), o
relé desativa o contator da ligação estrela.
– O relé inicia então a contagem do tempo fixo, ao fim do
qual o relé ativa o contator da ligação em triângulo do
motor, completando o ciclo de partida da chave estrela-
triângulo.

199
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo

200
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo

201
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo

202
Relés de Tempo
Relé para Chave de Partida Estrela-Triângulo

203
Programador Eletrônico

204
Relé de Seqüência de Fase
• Este relé é usado para monitorar a seqüência
de fase de circuitos trifásicos.
• Tem a função de elemento de proteção para
motores trifásicos, painéis de comando, etc.
• O relé funciona bloqueando o acionamento
do dispositivo protegido na caso ocorrer a
inversão na seqüência de fases.

205
Relé de Seqüência de Fase
• Atenção especial no caso dos motores, pois
a inversão na seqüência de fases causa a
inversão da rotação do motor trifásico.
• Dependendo da máquina que o motor
trifásico aciona, a inversão de rotação pode
causar sérios problemas ou até mesmo
representar um perigo para a instalação e
para os operadores.
206
Relé de Seqüência de Fase

207
Relé de Seqüência de Fase

208
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)

• Este tipo de relé monitora as três fases mais


o neutro do circuito trifásico.
• Caso ocorra a falta de uma ou mais fases ou
a falta do neutro, o relé comanda o
desligamento da carga.
• O relé de falta de fase é normalmente usado
para a proteção de motores trifásicos.

209
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)

• A partida de um motor elétrico pode causar


uma queda de tensão maior do que a que
provoca a atuação do relé.
• Para evitar o risco do relé atuar de forma
desnecessária na partida de um motor, há
normalmente um retardo de até 5 seg. na
atuação do relé após este “sentir” a falta da
fase.
210
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)

211
Relé de Falta de Fase
(com neutro na instalação)

212
Relé de Falta de Fase
(sem neutro na instalação)

• Apresenta as mesmas características do relé


anterior, porém não necessita da ligação do
neutro ao relé.
• O relé desliga a carga caso ocorra a falta de
uma ou mais fases.

213
Relé de Falta de Fase
(sem neutro na instalação)

214
Relé de Falta de Fase
(sem neutro na instalação)

215
Relés de Proteção
(Falta e Seqüência de Fase)

216
PARTIDA DE MOTORES
TRIFASICOS
• Já vimos anteriormente que motores
absorvem da rede uma potência maior na
fase de partida. Esse fato pode levar a
flutuações inadmissíveis na própria rede e
no circuito do motor, que a concessionária
de energia limita, para não prejudicar outros
consumidores.

217
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Observe :
• 1. Na partida direta, a corrente de partida tem uma intensidade
da ordem de até 8 . In.
• 2. No mesmo período da sobrecorrente, tem-se um impacto de
conjugado médio que atinge até 3 . Mn, e conseqüente rápida
fadiga mecânica do material;
• 3. Já na partida estrela-triângulo, o pico de corrente na ligação
estrela ( que é o primeiro ), se reduz a 1/3 do valor anterior, e
parcialmente, o conjugado nesse instante. Passada a fase de
partida, aparece um pico de corrente quando o dispositivo de
partida é comutado para triângulo, mas o correspondente pico
de conjugado é de quantidade de energia mecânica bem menor.
• 4. Usando a partida suave, todo esse processo se distribui ao
longo do tempo de partida, evitando as inconveniências 218
anteriores.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

Então, reportando-nos a norma NBR 5410 edição de 1997,


que está em vigor na época da redação desse texto, e no seu
item 6.5.3 – Motores, temos:
6.5.3.1“ As cargas constituídas por motores elétricos
apresentam peculiaridades que as distinguem das demais:
a) A corrente absorvida durante a partida é muito maior que
a de funcionamento normal em carga:
b) A potência absorvida em funcionamento é determinada
pela potência mecânica no eixo solicitada pela carga
acionada, o que pode resultar em sobrecarga na rede de
alimentação, se o motor não for protegido adequadamente.
219
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
6.5.3.2.Limitação das perturbações devidas a partida de motores.
Para evitar perturbações inaceitáveis na rede de
distribuição, na própria instalação e nas demais cargas
ligadas, na instalação de motores deve-se:
a) Observar as limitações impostas pela Concessionária local
referente a partida de motores:
• Nota: Para a partida direta de motores com potência acima de
3,7 kW (5cv), [supostamente em U = 220V] em instalações
alimentadas por rede de distribuição pública em baixa tensão,
deve ser consultada a Concessionária local.
b) Limitar a queda de tensão nos demais pontos de utilização,
durante a partida do motor, aos valores estipulados em 6.2 220
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

• Portanto, para potências acima de 5 cv, é necessário verificar se


há necessidade de serem usados métodos de partida, que podem
ser de várias formas, cada um com recomendações próprias de
acordo com a potência dos motores a eles ligada. Aplicando-se
a todas eles, a IEC 60 947 faz recomendações de coordenação
de proteção, e que assim se definem:
1. Um dispositivo de partida, além de atender a capacidade de
carga ( p.ex. motor trifásico, AC-3 ) é orientada por norma a
obedecer determinados resultados quando sujeita a
anormalidades de pior caso, ou seja, um curto-circuito pleno.
2. Um curto-circuito pleno é dado como uma fatalidade. A
experiência tem demonstrado que um curto-circuito de ordem
221
prática é de menos de 50% do pleno ( pior caso ).
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Pela IEC 60 947 a coordenação de proteção é dividida em
tipo 1 e tipo 2, que assim se definem:
Coordenação tipo 1.
Sem risco para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento
seguro da corrente de curto-circuito. Porém, o dispositivo de
partida não estará em condições de continuar funcionando
após o desligamento, permitindo danos ao contator e ao relé
de sobrecarga.
Coordenação tipo 2.
Sem riscos para as pessoas e instalações, ou seja, desligamento
seguro da corrente de curto-circuito. Não pode haver danos ao
relé de sobrecarga ou em outras partes com exceção de leve
fusão dos contatos do contator e estes permitam fácil 222
separação sem deformação significativa.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Pela IEC 60 947, são definidos os seguintes valores de
corrente de curto-circuito prático, em kA :
Critérios de escolha do método de partida.

223
PARTIDA DE MOTORES
TRIFASICOS
Pelo visto, a escolha por uma partida direta ou não,
depende de:
Característica da máquina a ser acionada;
Circunstância de disponibilidade da potência de
alimentação;
Confiabilidade de serviço, e
Distância da fonte de alimentação, devido a condição de
queda de tensão ( norma )

224
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
No caso de ser permitida a partida direta, a plena tensão, as
curvas características do motor a ela ligado assim se
apresentam:
PARTIDA DIRETA ( plena tensão ).
Características básicas

225
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• A composição de uma partida direta podem ser de seis
formas diferentes.
• Porém, dessas, as três mais usadas são as representadas a
seguir.

226
PARTIDA DE MOTORES
TRIFASICOS
Não sendo possível a partida direta, outros métodos de
partida são utilizados:
• Partida estrela-triângulo;
• Partida por auto-transformador ( também chamada
de compensadora )
• Partida suave ( soft-starter ), por meio de eletrônica
de potência.

227
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Na seqüência indicada, estão também os custos do
dispositivo de partida: uma estrela-triângulo é mais
barata do que uma partida suave ( soft-starter ), para
mesma potência de motor. E é necessário associar o
investimento no motor com o dispositivo de partida.
• Por essa razão, máquinas pequenas ( acima de 5 cv ou
eventualmente maiores de acordo com determinações da
Concessionária de Energia, pelo que vimos), usam uma
partida estrela-triângulo; as máquinas maiores,
passando pelas compensadoras ( com auto-
transformador ), usam, no outro extremo das potências,
a partida suave ( soft-starter ).
228
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO.
Princípio de funcionamento.
• Motores capazes de terem sua partida através de uma partida estrela-
triângulo, tem que ser do tipo trifásico, com as 3 entradas e 3 saídas
dos rolamentos, acessíveis, para fazer a mudança de uma ligação
estrela para triângulo.
Esse princípio de funcionamento se baseia em:
Designando :
-U n ........ tensão nominal
-Uf ........ tensão de fase
-In........... corrente nominal de alimentação
-k ............ constante do motor
-Ip........... corrente de partida por fase
-X ........... reatância por fase
229
-M .......... momento ou conjugado de partida, proporcional ao quadrado de Uf
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
E baseado no esquema de ligação dos enrolamentos,
abaixo,

230
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Relacionando entre si a corrente de alimentação e os momentos de
partida, resulta que, passando da ligação estrela para a triângulo,
temos a relação de 1:3, como segue:

231
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Esquema de ligação.
Segue o esquema de ligação respectivo, na forma completa, a saber:
• Unifilar
Definição dos valores de corrente para especificação dos componentes

232
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

233
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• PARTIDA POR AUTO-TRANSFORMADOR ( COMPENSADORA ).
Esse método de partida atende melhor potências de carga superiores àquelas
atendidas pela partida estrela-triângulo

234
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

• Partida por Compensadora.

235
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Partida Compensadora
Nesse caso, o controle da potência ou da corrente é feito, mediante o ajuste de
derivações na saída do autotransformador, em porcentagens normalmente de
65% e 80%; porém, mais outras derivações podem ser previstas, contanto que
as condições de utilização o necessitem . Também nesse sentido, quanto maior o
numero de derivações, menor o desnível de uma derivação à outra quando da
comutação e menor o impacto que a carga mecânica sofre, o que virá em
benefício da vida útil do Equipamento.

236
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
As características de corrente e conjugado ou momento nesse
caso são:
• Aplicada no acionamento de máquinas de grande porte
que partem com carga parcial
• Alivia o conjugado (torque) de aceleração em base a tensão
inicial (reduzida), e conseqüente redução da
disponibilidade de potência para alimentação
• Para permitir melhor adequação a partida no acionamento
da máquina é parametrizável em tensão inicial (dois níveis
a escolher) e em tempo para execução da partida
• Em base a sua composição exige melhor qualidade de
supervisão para se obter confiabilidade de serviço
• Aplicável em motores a serem acionados à grande 237
distância, otimizando em especial os condutores.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Partida Compensadora.

238
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Diagrama trifilar do circuito de potência:

239
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• Circuito de Comando Chave Compensada

240
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
PARTIDA SUAVE ( SOFT-STARTER ).
É um dispositivo de manobra ( em base eletrônica ), adequado
para partida e parada suave, e frenagem onde não se admitem
“trancos” mecânicos. É atualmente mais utilizado em cargas
acionadas por motores de potências superiores, operando em
categoria de emprego AC-2 e AC-3. Assim, sua aplicação é mais
encontrada em ventiladores de grande porte, esteiras
transportadoras, bombas, compressores, máquinas com grande
momento de inércia de modo geral, e outros semelhantes.
Suas características para especificação são definidas em um
programa de simulação em PC e um programa de comunicação
para colocação em operação, gerenciamento e manobra em PC.
.
Obs.: Cargas Motoras em corrente alternadas:
AC-2 Motores do tipo trifasico indução bobinado ou anel;
AC-3 Motores trisasicos de indução do tipo gaiola, que são a grande maioria dos
motores encontrados nas industrias por serem mais robustos e mais baratos. 241
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Dispositivo de manobra estática para partida e parada
suave – SIKOSTART
• Dispositivo e seus componentes.

242
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

243
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Princípio de funcionamento.
• Neste método de partida, o controle da potência fornecida na fase
de partida é feita mediante um escalonamento da fração da tensão
de alimentação fornecida a cada instante, em um dado número de
semicíclos de tensão, que pode ser ajustado às características
desejadas, até o seu valor pleno. Esse programa de escalonamento
é executado por meio de um par de tiristores por fase, ligados em
anti-paralelo, e que atuam em função de um programa previamente
estipulado.
• Com esse procedimento, tem-se a possibilidade de partir do estado
de repouso e chegar ao de rotação plena, através de uma série de
degraus, cuja variação atende plenamente à própria curva de carga.
O que é feito na aceleração, pode ser feito, no sentido inverso, na
desaceleração, partindo-se da onda de tensão plena e chegando-se,
passo a passo, a interrupção total da ondas de tensão. 244
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
• As figuras abaixo ilustram o principio de funcionamento
do Solf-starter:

• Variação na tensão de alimentação do motor:

245
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS
Assim segue seguintes as suas características básicas:
• Aplicada no acionamento de máquinas que partem em
vazio e com carga ;
• Permite parametrização de tensão oferecendo uma
aceleração progressiva e uniforme da máquina, o que
possibilita a redução da potência necessária ;
• A qualidade de supervisão precisa ser de nível mais
sofisticado;
• Pela ausência de choques mecânicos ( trancos ), na
aceleração da máquina, aumentam consideravelmente os
intervalos de manutenção, o que contribui para uma maior
VIDA ÚTIL do equipamento.
• Pelas características básicas, tem substituído a partida por246
auto-transformador ( compensadora ) com vantagens.
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

247
PARTIDA DE MOTORES TRIFASICOS

248
Partidas Eletrônicas Soft-Stater
Topicos:
• Historico e necessidade
• Principio de Funcionamento
• Caracteristicas Basicas
• Instalação
• Considerações Práticas.

249
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• O desenvolvimento da eletrônica, e em
particular da eletrônica de potência,
permitiu a criação da chave de partida a
estado sólido.
• Na chave de partida soft-starter temos um
par de tiristores, normalmente SCRs, para
cada um dos bornes de potência do motor.

250
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• O ângulo de disparo de cada par de tiristores é
controlado de forma a gerar uma tensão ascendente
durante a aceleração do motor.
• A aceleração do motor é determinada pela “rampa”
de aceleração, que é a taxa de subida da tensão
aplicada ao motor.
• Após o período de partida, ajustado conforme a
aplicação, o motor atinge sua tensão nominal.

251
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• O resultado é que o motor acelera de forma


suave – daí o termo “soft-starter, ao invés de
ser submetido aos “saltos” de tensão, como
os que ocorrem com a chave de partida
estrela-triângulo e compensadora.
• Com isso mantém-se a corrente próxima ao
valor nominal e com variação suave.

252
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

253
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• Outra grande vantagem da chave de partida


soft-starter é a ausência de partes móveis ou
que possam gerar arcos elétricos.
• Por conseqüência as chaves eletrônicas
possuem uma vida útil muito superior em
comparação com as chaves eletromecânicas,
chegando à ordem de centenas de milhões
de manobras.
254
255
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• O circuito de potência é por onde circula a
corrente fornecida ao motor.
• O circuito RC é conhecido como snubber, e
tem a função de diminuir a variação da
tensão no tempo (dv/dt) sobre os SCRs.
• Os transformadores de corrente (TCs)
permitem que o circuito eletrônico monitore
a corrente fornecida ao motor.

256
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• As chaves de partida soft-starters apresentam um conjunto
de funções programáveis pelo usuário de forma a
configurar o acionamento de máquinas conforme a
aplicação.
• Algumas dessas funções são:
• Rampa de tensão na aceleração:
– O ângulo de disparo dos tiristores é variado de
forma a gerar uma tensão gradual e
continuamente crescente até a tensão nominal.
257
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

258
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• O valor da tensão de partida (Up) e o tempo
de rampa de aceleração são ajustáveis numa
faixa que varia de fabricante a fabricante.
• O valor da tensão de partida e o tempo de
aceleração são ajustados conforme a carga e
a aplicação da máquina.
• Up é também conhecida como tensão de
pedestal.

259
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• Rampa de tensão na desaceleração:


– A parada do motor pode ser executada de duas
formas, a parada por inércia e a parada
controlada.
– Na parada por inércia, a tensão no motor é
levada a zero de forma instantânea.
– O motor então vai perdendo velocidade até que
toda a sua energia cinética se esgote.

260
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
– Na parada controlada, a soft-starter diminui
gradualmente a tensão aplicada ao motor até
um valor mínimo num tempo pré-definido.
– O resultado é que o motor vai reduzindo de
velocidade aos poucos, resultando numa parada
de forma suave.
– A parada controlada é usada, por exemplo, em
esteiras transportadoras, onde uma parada
“brusca” não é desejada.
261
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

262
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• Kick Start:
– Esta função consiste na aplicação de um pulso
de tensão de amplitude e duração controlada na
partida do motor.
– Esta função é usada em condições de partida
severa, onde o motor precisa de um alto torque
inicial para vencer a inércia da carga.
– Deve ser usada apenas quando estritamente
necessária.

263
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

264
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• Limitação de corrente:
– Essa função faz com que a soft-starter forneça
ao motor somente a corrente necessária para a
aceleração da carga.
– É utilizada nos casos em que a carga possui
uma inércia elevada.

265
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

266
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• Proteções:
– A utilização das soft-starters não se restringe às
partidas de motores, pois também podem
prover os motores de proteções variadas.
• Sobrecorrente imediata na saída:
– Ajusta o máximo valor de corrente que a soft-
starter permite fluir para o motor por um tempo
pré-ajustado.

267
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

268
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

• Subcorrente imediata:
– Permite ajustar um um valor mínimo de
corrente que a soft-starter permite fluir para o
motor por um tempo pré-ajustado.
– Serve para proteger cargas que não devem
operar em vazio, tais como sistemas de
bombeamento.

269
Partidas eletrônicas – Soft-Starter

270
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
• As proteções disponíveis dependem do tipo e
fabricante da soft-starter.
• Entre outras proteções podemos ter:
• Sobre-temperatura nos tiristores;
• Falta de fase na rede;
• Seqüência de fase invertida, etc.

271
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
(Acionamentos típicos)

272
Partidas eletrônicas – Soft-Starter
(Acionamentos típicos)

273
Conjugado Resistente da Carga
• É o conjugado (torque) requerido pela carga.
• O tipo de conjugado depende do tipo da carga, sendo
descrito genericamente pela expressão:

274
1º Grupo: Conjugado Linear

275
2º Grupo: Conjugado Quadrático

276
3º Grupo: Conjugado Hiperbólico

277
3º Grupo: Conjugado Hiperbólico

278
Conjugados Não Definidos
• Neste grupo o conjugado da carga não pode ser precisamente
descrito pela equação.
• Na prática analisa-se como conjugado constante pelo máximo
valor do torque absorvido.

279
Principais Aplicações das
Soft-Starters
• As chaves soft-starters são cada vez mais usadas no
acionamento de motores elétricos aplicados em:
• Bombas centrífugas;
• Compressores;
• Ventiladores;
• Misturadores (pulpers);
• Moinhos;
• Centrífugas, transportadores, etc.
280
Bombas Centrífugas

281
Compressores

282
Ventiladores

283
Ventiladores

284
Moinho

285
Transportadores

286
Critérios Básicos para a Soft-Starter

• Em todas as aplicações com soft-starters são


necessários alguns critérios básicos:
• O motor deve produzir um conjugado tal passa
vencer o conjugado da carga e a inércia no eixo do
motor.
• Calculando e considerando o tipo de conjugado da
carga é possível determinar a potência adequada
do motor para a aplicação em vista.

287
Critérios Básicos para a Soft-Starter

• Escolhido o motor, a chave de partida deve


suportar corrente igual ou maior do que a corrente
nominal do motor.
• Idealmente o tempo de partida do motor, isto é, do
motor parado à velocidade nominal, deve ser o
menor possível.
• Não sendo possível, o tempo de partida não deve
passar de 80% do tempo máximo de rotor
bloqueado.
288
Configuração – Soft-Starter (WEG)

• A fabricante WEG possui


uma linha de soft-starters
micro-processadas que
podem ser configuradas
para várias aplicações.
• A configuração é feita
através da programação
de vários parâmetros da
soft-starter.
289
Configuração – Soft-Starter (WEG)

• Tem-se, por exemplo:


• Parâmetros de regulação:
– permitem a definição da tensão de partida (ou de
pedestal), o tempo da rampa de aceleração, da corrente
limite de partida, etc.
• Parâmetros de configuração:
– Definem, por exemplo, a função de cada entrada digital
da chave.

290
Configuração – Soft-Starter (WEG)

291
Configuração – Soft-Starter (WEG)

292
Configuração – Soft-Starter (WEG)

293
Configuração – Soft-Starter (WEG)

294
Configuração – Soft-Starter (WEG)

295
Configuração – Soft-Starter (WEG)

296
Configuração – Soft-Starter (WEG)

297
Configuração – Soft-Starter (WEG)

298
Inversores de Frequências
Topicos:
• Motor de Indução
• Principio de controle velocidade
• Inversor de frequência principio
funcionamento
• Tipos de controle do Inversor.

299
Inversores de Frequências
Motor de Indução
• O motor de indução trifásico é o mais usado na
indústria. É considerado confiável e muito
robusto.
• Normalmente os motores são alimentados pela
rede elétrica trifásica padrão, com tensão de 220
ou 380V (entre fases) e freqüência de 60 Hz.
• Em alguns casos podem ser alimentados com
outros valores de tensão, 440V, por exemplo.
300
Inversores de Frequências

301
Inversores de Frequências

• A velocidade de rotação do motor é dada pela


seguinte fórmula:

302
Inversores de Frequências

• Os parâmetros para a determinação da velocidade


do motor são o número de pólos do motor, a
freqüência da rede e o escorregamento.
• Usualmente o número de pólos é fixo ou no
máximo há duas opções para o número de pólos.
• A alteração do escorregamento não permite uma
variação muito grande da velocidade. Além disso
aumentam as perdas rotóricas do motor.

303
Controle do Motor de Indução
• Quando se desejava uma maior variação de
velocidade, recorria-se a dispositivos
secundários, como transmissões mecânicas
ou hidráulicas, por exemplo.
• A partir dos anos 80, o desenvolvimento de
semicondutores de potência tornou possível
o uso de métodos eletrônicos de variação de
velocidade de motores.
304
Controle do Motor de Indução
• Entre as vantagens desses dispositivos eletrônicos temos:
1. Economia de energia;
2. Melhoramento do desempenho de máquinas e
equipamentos, devido à adaptação da velocidade
aos requisitos do processo;
3. Elimina o pico de corrente na partida do motor;
4. Reduz o desgaste dos equipamentos, reduzindo a
necessidade de manutenção.

305
Controle do Motor de Indução
• No Brasil os dispositivos eletrônicos para
controle de velocidade de motores AC são
conhecidos como inversores de freqüência.
• O equipamento consiste de um circuito
retificador, que transforma a tensão
alternada (AC) em contínua (CC).

306
Controle do Motor de Indução
• Essa tensão CC alimenta um circuito
inversor que transforma a tensão contínua
novamente em tensão alternada, que
alimenta o motor.
• Variando-se a freqüência dessa tensão de
alimentação, varia-se também a velocidade
do campo girante e conseqüentemente a
velocidade de rotação do motor.
307
Esquema do Inversor

308
Controle do Motor de Indução
• No circuito inversor são usados IGBTs
como elemento de chaveamento.
• Os IGBTs são controlados por um circuito
eletrônico microprocessado, o controle do
chaveamento permite que o valor da
freqüência (entre outros parâmetros) seja
variada dentro de uma ampla faixa.

309
Controle do Motor de Indução
• O princípio de funcionamento do inversor pode ser mais
facilmente entendido considerando-se o circuito
monofásico abaixo:

310
Controle do Motor de Indução

311
Controle do Motor de Indução
• Aumentando-se a freqüência de chaveamento dos
transistores, aumentamos a freqüência de inversão
da corrente no motor, e vice-versa.
• Com a inversão da corrente, a tensão no motor
torna-se alternada, mesmo estando ligada a uma
fonte CC.
• Como os transistores operam no corte e na
saturação a tensão no motor resultaria numa onda
quadrada.
312
Controle do Motor de Indução
• Na prática os transistores são chaveados por modulação de
largura de pulsos (PWM), de forma a obter uma forma de
onda de tensão mais próxima de uma senóide.

313
Controle do Motor de Indução
• Os inversores são na maioria trifásicos. Apresentam um
conjunto de 6 IGBTs que são chaveados (PWM) de modo a
formar uma tensão de saída trifásica senoidal defasada de
120°.

314
Formas de Controle
• Há duas formas básicas de operação dos
inversores de freqüência:

1.Controle Escalar;
2.Controle Vetorial.

315
Controle Escalar
• No controle escalar o inversor trabalha com uma
relação “V/f (tensão/freqüência) constante”, que
mantém o torque do motor constante, igual ao
nominal, para qualquer velocidade (até a nominal)
de funcionamento do motor.
• A característica de torque constante pode ser
observada a partir da equação do torque
desenvolvido pelo motor de indução.

316
317
Controle Escalar
• A corrente no motor depende da carga, logo se
esta é constante, a corrente será constante.
• Variando-se proporcionalmente a amplitude e a
freqüência da tensão de alimentação, a relação V/f,
o fluxo e em conseqüência o torque serão
constantes.
• O motor se ajusta continuamente às condições de
velocidade e torque com relação à carga.

318
Controle Escalar

319
Controle Escalar

320
321
Controle Escalar
• O controle escalar é utilizado em aplicações
normais que não requerem grande dinâmica
(grandes acelerações e frenagens).
• Os inversores WEG têm possuem ainda uma
opção de curva V/f quadrática. Esta opção permite
economizar energia no acionamento de cargas com
característica torque x velocidade quadrática, tais
como: bombas, centrifugas e ventiladores.

322
Controle Escalar

323
Controle Vetorial

• O modo de controle vetorial decompõe a corrente


em dois vetores: um produz o fluxo magnetizante
e outro que produz o torque, os quais são
regulados separadamente .
• Usa-se o controle vetorial de velocidade em
aplicações onde se faz necessidade de um alto
desempenho de dinâmica, respostas rápidas e alta
precisão de regulação de velocidade.

324
Programação
• Quase todos os inversores disponíveis no
mercado possuem parâmetros programáveis
similares. Estes parâmetros são acessíveis
através de uma interface composta por um
mostrador digital (display) e um teclado,
chamado de Interface Homem-Máquina
(IHM).

325
Programação

326
Instalações Elétricas Industriais
Parte II

✓ Principais problemas que


atingem a rede elétrica
✓ Aterramento
✓ SPDA
327
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE ATINGEM A
REDE ELÉTRICA

• 1.1. Surtos de Tensão


• 1.2. Ruídos de Linha
• 1.3. Sub e Sobretensão de Rede
• 1.4. Distorção Harmônica
• 1.5. Grandes Interrupções (black-out)
• 1.6. Variação da Freqüência
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA

 1.1.Surtos de Tensão
• O surto de tensão - Spike é caracterizado pelo
drástico aumento instantâneo da tensão da rede
elétrica.
• É gerado no retorno da energia elétrica,
principalmente após um apagão, ou por descargas
elétricas ou atmosféricas.
Pode provocar a queima de placas de computadores
e de rede, HD, fontes de alimentação, hubs, fiação de
rede, telefones, modems, etc.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
 1.2. Ruídos de Linha
• Caracterizado pela interferência eletromagnética (EMI) e de
rádio freqüência (RFI) que poluem a rede elétrica.
• Causadas pela comutação de cargas indutivas (motores,
etc) ou capacitivas (fontes chaveadas) na rede elétrica.
Redes de alta impendância ou com cabeação extensa
também costumam apresentar este problema.
• Esta anomalia pode causar a redução na performance de
equipamentos que possuam motores elétricos,
desligamento ou mau funcionamento de equipamentos
eletrônicos, etc. Em computadores, os efeitos podem
variar, provocando desde um travamento do teclado, perda
de dados, até a queima de um HD.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
 1.2. Rede elétrica com ruídos de linha
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
 1.2.Rede elétrica após filtro de linha de boa
qualidade
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
 1.3. Sub-tensão e Sobre-tensão de Rede
• Um dos tipos de anomalias mais comum, a sobre-tensão é
caracterizada pelo ligeiro aumento da tensão eficaz da
rede elétrica.
• Problemas no fornecimento da concessionária ou redes
elétricas inadequadamente dimensionadas.
• Esta anomalia pode causar a redução na performance de
equipamentos que possuam motores elétricos,
desligamento, mau funcionamento ou até mesmo queima
de equipamentos eletrônicos, etc. Em computadores, os
efeitos podem variar, provocando desde um travamento do
teclado, perda de dados, até a queima de um HD.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA

 1.4. Distorção harmônica

• É quando a rede elétrica sofre uma alteração da forma de


onda.
• São inúmeras as causas desta anomalia, porém as mais
comuns são redes sobrecarregadas por fontes chaveadas ou
então geradores de má qualidade ou inadequadamente
mantidos.
• Mau funcionamento de equipamentos que possuam fontes
lineares ou motores. Os PC´s suportam um maior nível de
distorção harmônica, enfrentando assim menores transtornos.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
 1.5. Grandes Interrupções (blackout)
• O apagão (blackout) é caracterizado pela
ausência total de energia elétrica.
• Este problema pode ser causado por diversos
fatores, como o excesso de carga ligada à rede
(sobrecarga), tempestades com raios, queda de
postes da rede elétrica, racionamento de energia,
etc.
• Completa inoperância da carga.
PROBLEMAS QUE ATINGEM A REDE
ELÉTRICA
 1.6. Variação da Freqüência
• Quando a freqüência sofre uma variação. Normalmente,
seu valor é de 60 Hz e é para esta frequência que as
máquinas e equipamentos foram projetados.
• Esta anomalia é muito mais comum em redes alimentadas
por geradores a diesel ou gasolina. Quando, por algum
motivo, o gerador tem sua rotação alterada, a freqüência se
altera também.
• Pode provocar desde um simples mau funcionamento até o
sobreaquecimento e conseqüentemente queima de
motores e equipamentos em geral.
Dispositivos de Proteção Elétrica
São dispositivos usados para proteger equipamentos
eletrônicos (computadores, impressoras, equipamentos de
áudio, vídeo e informática em geral) dos distúrbios e ruídos
provenientes da rede elétrica. Além disso, são também
utilizados para garantir o funcionamento destes
equipamentos na falta de energia, como é o caso do no-
break.

Os principais dispositivos de proteção usados são:


• Estabilizadores;
• Filtros de Linha;
• No-Breaks;
• Módulos Isoladores.
337 de 35
.
O que é o Estabilizador ?
O estabilizador corrige a
tensão que recebe da
rede elétrica e a fornece
estabilizada aos
equipamentos,
protegendo-os desta
forma contra
sub/sobretensão. Os
estabilizadores
normalmente
incorporam filtro de
linha e varistor,
tornando-os eficientes
também contra os
ruídos e surtos de
tensão.
338 de 35
.
Dimensionando um Estabilizador
Passo 1: Verificar na parte traseira de cada equipamento que
será conectado ao estabilizador o valor do consumo, em
Watts (W) ou VA;
Passo 2: Repetir o passo 1.1 para cada um dos
equipamentos que serão ligados ao estabilizador;
Passo 3: Somar as potências encontradas, para obter a
potência total;
Passo 4: Adquirir um estabilizador que forneça potência
superior à total do ítem 1.3. Colocar uma margem de
segurança de, no mínimo 30%, isto é, adquirir um
estabilizador cuja potência seja no mínimo 30% superior à
soma das potências dos equipamentos que neles serão
conectados.

.
339 de 35
Exemplo de Dimensionamento de
um Estabilizador
Passo 1: Equipamento A possui a indicação: 300W;
Equipamento B possui a indicação: 100VA (que é igual a
100W)
Passos 1.2 e 1.3:
Potência Total = Equipamento A + B = 300 + 100 = 400W*;
Passo 1.4: Adquirir um estabilizador, por exemplo, de 500 VA.
* Nota: Os estabilizadores normatizados (até 3 kVA) utilizam
fator de potência 1. Isto significa que Watts será igual a VA.
Portanto, tanto faz a medida que o fabricante da carga utilizar,
você não precisa fazer a conversão. Considere tudo como
Watts.

340 de 35
Funcionamento do Estabilizador

• Para manter a tensão de saída em uma faixa


especificada, o equipamento tenta
contrabalançar as variações da tensão de
entrada.

341 de 35
Problemas de um estabilizador de
baixa qualidade

As conseqüências do tipo de projeto


elaborado pelos fabricantes podem ser
vistas tanto pelos testes realizados pelo
INMETRO como também no uso diário.
Podemos identificar dois problemas básicos:
• Falta de capacidade de carga;
• Proteção deficiente.

342 de 35
Problemas de um estabilizador de
baixa qualidade
• Falta de capacidade de carga
A combinação de fatores como micro mais carregado,
consumo extra durante o power-up e boot e
temperatura ambiente elevada provocam um
aumento na demanda de corrente. Na hora em que
esta corrente extra é necessária, muitas vezes o
estabilizador não suporta a carga.
• Proteção deficiente
O tempo de resposta excessivamente longo do
estabilizador também pode causar problemas. O
estabilizador chega a chavear mas não a tempo de
impedir que o microcomputador seja reiniciado.
343 de 35
Dicas relativas a Estabilizadores

• Se você já tem um estabilizador instalado,


verifique se ele não está aquecendo em demasia.
• Se você reside em uma área onde a alimentação
é estável, não necessita de estabilizador. Neste
caso, o uso de um simples filtro de linha com um
fusível e chave liga-desliga será tão efetivo
quanto um estabilizador.
• Se a rede não é estável, não há outra saída.
Invista em um no-break de capacidade adequada
para o seu equipamento.

344 de 35
Itens a serem observados quando
da compra de um estabilizador
• Potência Máxima fornecida: A partir de 300VA. O
consumo da carga não deve ser superior a 90% da
potência do estabilizador (ideal 70%);
• Tensão de entrada: 220/115 VAC, de acordo com o
fornecimento da sua cidade ou empresa.
Recomenda-se o tipo bivolt;
• Tensão de saída: Normalmente é 115 volts. O
estabilizador não deve ser ligado na saída do No-
break;
• Número de tomadas de saída de tensão:
recomenda-se quatro ou mais;

345 de 35
Itens a serem observados quando
da compra de um estabilizador
• Filtro de linha embutido: verifique a sua existência e
tipo de proteção EMI e RFI;
• Rendimento: todo aparelho, para funcionar, consome
energia, consumo este que deve ser o mais baixo
possível. Exemplo: consumo 5 % e fornecimento de
95 % de potência para o equipamento;
• Tempo de resposta: tempo que o estabilizador leva
para comutar a saída, mantendo a tensão
estabilizada. Exemplo: 16,6ms. Quanto menor, melhor.
• Tipo de dispositivo de comutação: a relé ou a
semicondutor. O sistema a semicondutor permite
melhor tempo de resposta e sincronismo.

346 de 35
Características de um estabilizador comercial

• 3 estágios de estabilização (microprocessado);


• Entrada bivolt;
• Leds no painel frontal que fornecem as seguintes
indicações:rede normal; rede alta crítica; rede baixa
crítica;
• Chave liga/desliga embutida, evitando desligamento
acidental;
• Fabricado em plástico antichama e alto impacto.
• 04 tomadas de saída;
• Atende à Norma Brasileira NBR14373;
• Porta-fusível externo;
• Protetor telefônico em conformidade com a norma
K20
347 de 35
Características de um estabilizador comercial

Vista traseira
de um
estabilizador
comercial

348 de 35
No-breaks
(Uninterruptible Power Supply - UPS)

349 de 35
O que é um no-break e sua utilidade
De uma forma geral, os sistemas ininterruptos de energia,
conhecidos popularmente no Brasil como No-Breaks,
possuem como função principal fornecer à carga crítica
energia condicionada (estabilizada e filtrada) e sem
interrupção, mesmo durante uma falha da rede comercial.
Ao receber a energia elétrica da concessionária, o No-
Break transforma esta energia não condicionada, isto é,
abundante em flutuações, transitórios de tensão e de
freqüência, em energia condicionada, onde as
características de tensão e freqüência são rigorosamente
controladas. Desta forma oferece parâmetros ideais, o que
é fundamental para o bom desempenho das cargas críticas
(sensíveis).

350 de 35
O que é um no-break e sua utilidade
Transitórios e deformações da forma de onda de tensão,
variações de freqüência e mini-interrupções (duração de
até 0,1 segundo) dependem de uma série de fatores, tais
como:
• proximidades de cargas reativas ou não lineares
(retificadores controlados);
• comutação de cargas na rede;
• descargas atmosféricas;
• ruídos
Estes fenômenos perturbam a operação e comprometem a
confiabilidade dos sistemas computacionais. De acordo
com sua magnitude podem afetar até o hardware pela
danificação de semicondutores, discos rígidos, cabeças de
gravação, entre outros.
351 de 35
Componentes de um No-break
Um sistema No-Break é composto por:
• circuito retificador/carregador de baterias: converte
tensão alternada em contínua, mantendo o banco de
baterias carregado e alimentando o inversor;
• banco de baterias: armazena energia para alimentar a
carga durante falhas da rede elétrica e atua como
filtro;
• circuito inversor de tensão: converte tensão contínua
(proveniente do banco de baterias) em tensão
alternada para alimentar a carga;
• chave estática ou bypass automático: transfere a
carga para a rede em caso de falha no sistema

352 de 35
O que é um no-break e sua utilidade

353 de 35
Tipos de No-breaks
1. Off-Line

354 de 35
Tipos de No-breaks
2. Line-Interactive

355 de 35
Tipos de No-breaks
3. On-line

356 de 35
Características de um No-Break Comercial
Parte I
o Nobreak interativo e regulação on-line;
o Microprocessado (Microprocessador RISC de alta
velocidade, integrando diversas funções periféricas
aumentando a confiabilidade e o desempenho do
circuito eletrônico);
o Protetor telefônico com conectores padrão RJ-11 para
FAX, modem ou internet DSL (acompanha cabo
telefônico);
o Estabilizador interno com 4 estágios de regulação de
tensão de saída, pois o circuito leva em consideração
as distorções harmônicas existentes na rede elétrica;
o EXTENSION CORD: Extensão com 3 (três) tomadas de
saída auxiliares que facilitam a conexão de
equipamentos periféricos ao nobreak;

357 de 35
Características de um No-Break Comercial
Parte II
o Modelos Bi-Volt automático (entrada em 115V ou 220V e
saída em 115V);
o Modelos S (entrada em 115V e saída em 115V);
o SELF FUNCIONAL TEST: ao ser ligado, o equipamento
auto-executa uma rotina de testes em seus circuitos
internos;
o BATTERY MANAGEMENT (Gerenciador de Baterias):
informa quando a bateria precisa ser substituída;
o Filtro de linha interno (modo diferencial);
o Recarregador "Strong Charger", permite a recarga das
baterias mesmo com níveis muito baixos de carga;
o Recarga automática das baterias (mesmo com o no-break
desligado);
o Forma de onda SENOIDAL POR APROXIMAÇÃO
(Retangular PWM - controle de largura e amplitude);

358 de 35
Características de um No-Break Comercial
Parte III
o Permite ser ligado na ausência de rede elétrica (DC
Start);
o Led que indica as condições (status) do nobreak:
modo inversor/bateria, final de autonomia, subtensão,
sobretensão, bateria em cargas etc;
o Proteção em 4 níveis:
-Contra sobrecarga e curto circuito;
-Contra surtos de tensão entre fase e neutro;
-Contra sub/sobretensão de rede com retorno e
desligamento automático;
-Contra descarga total das baterias;
o Função mute (inibidor de alarme sonoro).

359 de 35
Filtros de Linha

O filtro de linha atenua as impurezas


provenientes da rede elétrica, tais como
interferência eletromagnética (EMI) e de rádio
frequência (RFI), protegendo os equipamentos
contra ruídos. Os filtros de linha normalmente
também apresentam proteção contra surtos de
tensão, pois possuem um componente chamado
"varistor", responsável por essa proteção.

360 de 35
Filtros de Linha
Esquema elétrico de um filtro de linha:

361 de 35
Filtros de Linha
Supressores de transientes existentes nos filtros
de linha:
• São usados basicamente três tipos principais de
protetores: centelhadores a gás, varistores e diodos zenner
ou de avalanche. Podem ser utilizados isoladamente ou em
conjunto, formando protetores híbridos.
Os centelhadores a gás funcionam pela disrupção do gás em
seu interior quando a tensão entre seus terminais atinge
um determinado valor definido pelo produto.
O varistor é um dispositivo composto de grãos de óxido
metálico polarizados, que ao ser atingida a sua tensão
nominal de grampeamento, passa a alinhar os grãos de
forma a permitir a passagem da corrente. Este alinhamento
tem um comportamento não linear, dividido em três
estágios, como pode ser visto na figura a seguir:

362 de 35
Filtros de Linha
Curva característica do
Varistor:
Na fase A o varistor tem uma
resistência muito alta e de
valor praticamente constante.
Quando é atingida a fase B o
varistor tem uma abrupta
queda de sua resistência,
fazendo com que a tensão
entre seus terminais
permaneça constante. Se a
fase B for ultrapassada, então
o varistor passará a ter
novamente uma resistência
constante e muito baixa.

363 de 35
Filtros de Linha
O diodo zener é um dispositivo de estado sólido que passa a
conduzir a partir de uma determinada tensão, mantendo então
a tensão em seus terminais praticamente constante.
Nas tabelas a seguir são feitas comparações entre os tipos de
supressores e suas principais vantagens e limitações:
Dispositivos de Linhas Telecomunicaçõe Telecomunicaçõe Energia Energia
Supressão aos de s (primário) s (secundário) CA CC
Transientes Dados

Varistor X X X X X

Diodo Zener X X X

Centelhador a X
Gás

364 de 35
Filtros de Linha
Dispositivos Vantagens Limitações
de Supressão
aos
Transientes

Varistor - Ideal para linhas de energia - Capacitância própria maior


em corrente alternada; que 500 pF;
- Resposta em tempo inferior - Corrente de fuga de
a 10-9 segundo; aproximadamente 10 µA;
- Utilizável em surtos de até 70 - Tensão de grampeamento
kA; cresce com a corrente.
- Vida útil de até 1000 surtos
para onda padrão de corrente
8 x 20 µs de 1000 A;
- Modo de falha do elemento
com curto-circuito entre seus
terminais.
365 de 35
Filtros de Linha
Dispositivos de Vantagens Limitações
Supressão aos
Transientes

Diodo Zenner - Ideal para proteção de sistemas de - Baixa capacidade de absorção: 50 A


baixa tensão; para onda padrão de corrente 8 x 20
- Resposta em tempo inferior a 10-9 µs;
segundo; - Corrente de fuga de
- Vida útil ilimitada para onda padrão de aproximadamente 10 µA;
corrente 8 x 20 µs de 50 A; - Tensão de grampeamento cresce
- Capacitância própria de 50 pF; com a corrente.
- Modo de falha do elemento com curto-
circuito entre seus terminais.

Centelhador a Gás - Largamente utilizado na proteção - Tempo de resposta menor que 5 µs;
primária de telefonia; - Modo de falha do elemento com
- Alta capacidade de absorção: > 20 kA; circuito aberto entre seus terminais;
- Corrente de fuga abaixo de 10-9 A; - Tensão de disparo muda com o
- Capacitância própria menor que 1 pF; tempo;
- Vida útil de até 200 surtos para onda - Vida limitada.
padrão de corrente 8 x 20 µs de 500 A;

366 de 35
Como o ruído de linha passa pela
fonte chaveada

367 de 35
Funcionamento de um filtro de linha típico

368 de 35
Resumo

Identifique os problemas que atingem a rede elétrica!


369 de 35
Dispositivos de Proteção Elétrica
Exercícios:
1) Você precisa decidir entre dois estabilizadores, com as mesmas
características técnicas, preço e potência, com a diferença de o
primeiro é mais pesado que o segundo. Qual você escolheria ?
Justifique sua resposta.
2) Visite 3 lojas de informática e anote as características técnicas e
preços de 1 estabilizador, 1 filtro de linha e 1 No-break em cada
loja. Elabore uma tabela comparativa destas características e
faça a escolha de cada um destes equipamentos, considerando
a melhor relação custo-benefício, ou seja, aqueles que você
considera que são a melhor opção de compra.
3) Qual o problema da rede elétrica que é minimizado com a
utilização de um filtro de linha ?
4) Quais os problemas da rede elétrica que são minimizados com
a utilização de bom estabilizador com bom filtro de linha
embutido ?
370 de 35
Dispositivos de Proteção Elétrica
Exercícios:
1) Quais os 3 tipos de No-breaks existentes no mercado ?
2) Qual dos tipos de No-break tem tempo de comutação zero ?
3) Dimensione estabilizadores para as seguintes situações:
a) Dois computadores com consumo de 3A (110V) e uma
impressora jato-de-tinta de 0,5A (110V);
b) Um computador com consumo de 2,5A (220V) e uma
impressora laser de 8A (110V);
c) Dez computadores com consumo de 2A (110V) cada, numa
sala de aula;
1) Para que serve o circuito inversor de tensão em um no-break ?
2) Qual a diferença fundamental entre um no-break off-line e um
no-break line-interactive ?
3) Pesquise e explique o que é e como funciona o VARISTOR.
371 de 320
Aterramento elétrico

• Introdução:
Muitas vezes, o desconhecimento das
técnicas para realizar um aterramento
eficiente, ocasiona a queima de
equipamentos, ou pior, o choque elétrico
nos operadores desses equipamentos.

372
Aterramento elétrico

1. Funções do aterramento elétrico:


a) Proteger o usuário do equipamento das
descargas atmosféricas, através da viabilização
de um caminho alternativo para a terra, de
descargas atmosféricas.
b) “Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas
carcaças das máquinas ou equipamentos para a
terra.
c) Facilitar o funcionamento dos dispositivos de
proteção ( fusíveis, disjuntores, etc. ), através da
corrente desviada para a terra.

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Aterramento elétrico

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Aterramento elétrico

Diferença entre Neutro e Terra:


A grande diferença entre terra e neutro é que, pelo
neutro há corrente circulando, e pelo terra, não.
Quando houver alguma corrente circulando pelo
terra, normalmente ela deverá ser transitória, isto
é, desviar uma descarga atmosférica para a terra,
por exemplo. O fio terra, por norma, vem
identificado pelas letras PE, e deve ser de cor
verde e amarela. Ele está ligado à carcaça do
micro. A carcaça do PC, ou de qualquer outro
equipamento é o que chamamos de “massa”.

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Aterramento elétrico na indústria
(NBR5410)
1) Sistema TN-S (Intermediário):

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Aterramento elétrico na indústria
(NBR5410)
2) Sistema TN-C (Não deve ser usado!!):

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Aterramento elétrico residencial TN-C

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Aterramento elétrico na indústria
(NBR5410)
3) Sistema TT: O melhor!!

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Aterramento elétrico
Hastes de aterramento:
• 1,0 a 5,0m (as de 2,5m são as mais comuns);
• Alma de aço recoberta com cobre (copperweld) ou cantoneira
zincada;
• Valor ideal para um bom aterramento: <= 5 ohms;
• Caso R>5 ohms, recomenda-se mais hastes e/ou tratamento
químico do solo.

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Aterramento elétrico

Medindo a qualidade do aterramento com o TERRÔMETRO:

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Aterramento elétrico

Não devemos compartilhar o TERRA dos equipamentos


eletrônicos com o PÁRA-RAIOS:

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Aterramento elétrico
Tratamento químico do solo:
• Bentonita ou Erico-Gel

Passos para tratamento com Erico-Gel:

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Aterramento elétrico
Conexão do fio com a haste de aterramento:

384 de 35
Aterramento elétrico
EMI na conexão entre um robô e um PC:

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Aterramento elétrico
Não deve ser
feito o
compartilha-
mento do
TERRA!!

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Instalações Elétricas e Aterramento
Exercícios:
1) Qual o valor máximo de resistência de aterramento, medido com
o terrômetro, para que se considere que o aterramento é de boa
qualidade ?
2) Por que não devemos compartilhar o terra de computadores
com o terra do pára-raios ?
3) Numa medida indireta de qualidade do aterramento, feita com
um multímetro na escala de tensão AC, qual a tensão máxima
entre Neutro e Terra para que se considere que o aterramento é
de boa qualidade ?
4) Para que serve o tratamento químico do solo no caso de
instalação de um aterramento elétrico ?
5) Por que o uso de mais hastes melhora a qualidade do
aterramento elétrico ?

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Aterramento Elétrico
Exercícios:
1) Explique por que o Sistema TT é o melhor entre os sistemas de
aterramento apresentados.
2) Por que não devemos compartilhar a mesma haste de terra para
diversos equipamentos eletrônicos ?
3) Por que o funcionamento do filtro de linha depende de um bom
aterramento elétrico ?
4) Qual a importância do aterramento elétrico na conexão entre
equipamentos industriais (CLP´s, robôs, computadores
industriais) ?

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Instalações Elétricas e Aterramento
Exercícios:
10) Identifique os problemas que atingem a rede elétrica
mostrados no gráfico abaixo.

389
SPDA (cont.)

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