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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA 

DE CAPINZAL – ESTADO DE SANTA CATARINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUIOMAR DAMBROS & CIA LTDA ‐ ME, pessoa jurídica de direito privado, CPNJ nº 
02.287.998/0001‐82, com sede no Acesso a Cidade Alta, nº 415, Loteamento Jardim da Serra, município 
de Capinzal – Santa Catarina, CEP: 89665‐000, neste ato representado por seu sócio gerente GUIOMAR 
DAMBROS, brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF sob o n° 494.163.599‐04, portador do RG nº 
1.701.265, residente no município de Capinzal – Santa Catarina, CEP: 89665‐000, vem à presença de 
Vossa Excelência, propor a presente 
 
 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL 
 
 
Em  desfavor  de  DIONE  RODRIGO  FERRARI,  brasileira,  inscrita  no  CPF  sob  o  nº 
097.639.879‐62, residente na Rua José Vilar Pereira, nº 86, Loteamento Colina, Município de Capinzal 
– Santa Catarina, CEP 89665‐000, pelas razões de fato e de direito que passa a expor. 
 
I – DOS FATOS 
 
A  Executada  no  dia  15  de  maio  de  2016  emitiu  em  favor  da  Exequente  uma  nota 
promissória, no valor de R$ 1.450,00 (um mil quatrocentos e cinquenta reais), com vencimento em 
15 de setembro de 2016, a qual segue anexa.  
 
Em que pese à data aprazoada para pagamento do montante suso mencionado, tem‐
se  que  a  Executada  não  efetuou  o  pagamento,  estando  inadimplente  em  relação  à  totalidade  do 
débito. 
 
Em razão da inadimplência, e a fim de amenizar os prejuízos sofridos, o sócio gerente 
da  Exequente  diligenciou  para  que  a  Executada,  amigavelmente,  regularizasse  o  débito  no  prazo 
determinado, sob pena de serem tomadas as medidas legais cabíveis. Porém nenhuma providência 
foi tomada por ela nesse sentido. 

Assim, ante as tentativas de solução amigável resultarem frustradas, pois a Executada 
de forma evasiva e premeditada, num primeiro momento se comprometeu com o pagamento em 
certa data, mas no dia do aludido vencimento não cumpriu com a sua promessa, sempre solicitando 
que  o  sócio  gerente  da  Exequente  aguardasse  mais  tempo,  alternativa  não  restou  senão  buscar  a 
satisfação do crédito pela via judicial. 
 
Por tudo isto e de acordo com o demonstrativo de atualização do débito incluso, está 
a Executada em débito para com a empresa Exequente, de capital e encargos financeiros exigidos, na 
importância de R$ 1.874,41 (um mil, oitocentos e setenta e quatro reais e quarenta e um centavos). 
 
II – DO DIREITO 
 
Em decorrência do acima exposto, cabe o Exequente segundo o disposto no Código 
de Processo Civil, promover a execução para a cobrança de seu título contra a Executada, vejamos: 
 
Art. 778 ‐ Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título 
executivo. 
Art. 779 – A execução pode ser provida contra: 
I – O devedor, reconhecido com tal no título executivo; 
(...) 
Art.  783.  A  Execução  para  cobrança  de  crédito  fundar‐se‐á  sempre  em  título  de 
obrigação certa, líquida e exigível. 
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: 
I ‐ a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque.  
(...) 
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação 
certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. (grifo nosso) 

Assim,  faz  jus  o  Exequente  ao  recebimento  do  valor  expresso  na  nota  promissória 
com a devida correção monetária, juros e demais encargos legais calculados até a data do efetivo e 
integral pagamento. 

III – DOS PEDIDOS 

III.I)  A  citação  da  Executada  via  oficial  de  justiça,  no  endereço  indicado 
preambularmente, para, em 03 (três) dias, pague o valor do débito no total de R$ 1.874,41 (um mil, 
oitocentos e setenta e quatro reais e quarenta e um centavos), mais correção monetária, juros de 
mora, despesas processuais e honorários advocatícios de 20%, bem como, a intimação da devedora, 
no mesmo ato, para, em 5 (cinco) dias, indicar bens à penhora (art. 848, §1º, CPC), na ordem do artigo 
842 do CPC;  
  
III.II)  Que  conste no respectivo mandado, que a  não indicação, quais são e  onde se 
encontram os bens sujeitos à penhora e seus valores serão considerados ato atentatório à dignidade 
da Justiça (art. 774, V, do CPC), com incidência de multa de até 20% (vinte por cento) sobre o valor 
atualizado da execução;  
  
III.III)  Não  efetuado  o  pagamento,  que  se  proceda  à  indisponibilidade  de  eventuais 
ativos de movimentação bancária da Executada através do sistema BACEN JUD, até o valor indicado 
na  execução,  competindo  a  esta  comprovar  que  as  quantias  referem‐se  à  hipótese  do  inciso  IV  do 
caput do art. 833 do CPC ou que estão revestidos de outra forma de impenhorabilidade; 
  
III.IV) Não sendo possível a indisponibilidade, requer a V. Exa., determine a remessa de 
ofício ao DETRAN/SC para que informe se há veículos em nome da Executada, e se houver, se proceda 
de  imediato  à  penhora  de  bens  e  sua  avaliação,  lavrando‐se  o  respectivo  auto,  intimando‐se  a 
Executada,  na  mesma  oportunidade,  de  tais  atos.  Recaindo  a  penhora  sobre  bem  imóvel,  seja 
intimado, também, o cônjuge;  
  
III.V)  Caso  o  bem  encontrado,  esteja  arrendado  ou  alienado  fiduciariamente,  seja 
expedido mandado de penhora para que se proceda à constrição judicial sobre os direitos de crédito 
que  a  Executada  possui  sobre  o  veículo,  oficiando‐se  o  DETRAN/SC  para  que  proceda  às  restrições 
necessárias, para impedir, desta forma, uma futura transferência dos veículos para terceiros de boa‐
fé,  oficiando‐se  também  o  credor  fiduciário/arrendatário,  para  que  informe  sobre  o  contrato  de 
alienação, inclusive sobre os valores já quitados pela Executada;  
  
Dá‐se à causa o valor de R$ 1.874,41 (um mil, oitocentos e setenta e quatro reais e 
quarenta e um centavos). 
 
 
 
Nesses termos, 
Espera deferimento. 
Capinzal – SC, 03 de agosto de 2018. 
 
 
BRUNA MASSON DAMBROS 
OAB/SC – 49.541 
 

 
DEMONSTRATIVO DE DÉBITO: 
 
Resultado do Cálculo de Atualização Monetária
Valor R$ 1.450,00
Data inicial 15/09/2016
Data final 30/06/2018
Valor atualizado R$ 1.529,05
Juros mensal Juros de 1% de 15/09/2016 até 03/08/2018.
Valor dos juros R$ 345,36
SELIC R$ 0,00
Subtotal R$ 1.874,41
Honorários advocatícios (0,00%) R$ 0,00
Total R$ 1.874,41
Multa (10,00%) R$ 0,00
Total geral R$ 1.874,41
Cálculo efetuado em 03/08/2018 14:34
 

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