Вы находитесь на странице: 1из 3

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul TJ-

RS – Recurso Cível: 71005985973 RS

2016/Cível
recurso inominado, consumidor, compra de
chuteiras pela internet. negócio desfeito pelo
vendedor. erro grosseiro. oferta de produto pela
internet por valor ínfimo (12 chuteiras por valor
total de R$1,08), muito abaixo do mercado,
princípio da boa fé contratual e vedação de
enriquecimento ilícito. dano moral não
configurado. recurso desprovido

RECURSO INOMINADO: QUARTA TURMA RECURSAL CÍVEL


RECORRENTE: RIBERSON SILVA DOS SANTOS
RECORRIDO: NOVA PONTOCOM COMERCIO ELETRONICO
S/A

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.

Acordam os Juízes de Direito integrantes da Quarta Turma Recursal


Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, à
unanimidade, em negar provimento ao recurso.

Participaram do julgamento, além do signatário, as eminentes Dra.


Glaucia Dipp Dreher (Presidente) e Dra. Gisele Anne Vieira.

Porto Alegre, 29 de Julho de 2006


DR. LUIS ANTONIO BEHRENSDORF GOMES DA SILVA,

Relator.

RELATÓRIO

Trata-se de ação ordinária ajuizada por RIBERSON SILVA DOS


SANTOS em face de NOVA PONTOCOM COMERCIO
ELETRONICO S.A

Em síntese, o autor alega ter adquirido 12 pares de chuteira de campo da


marca Penalty Brasil 70 RL V FG-41, pela quantia total de R$1,08
através do site da loja requerida. Afirma que, mesmo após o prazo
estipulado, não foram entregues as mercadorias em sua residência.
Contatou várias vezes a ré para obter uma resolução para o problema,
sem lograr êxito. No mérito, requereu a devolução dos valores atuais das
chuteiras (R$139,99 cada) e indenização por danos morais.

Na contestação (fls.28/37) a ré defende que não houve falha na prestação


de serviço, nem prática de um ato ilícito, o que não gera o dever de
indenizar. Aduz ser comum problemas operacionais em grandes
empresas, principalmente no comércio eletrônico.

Sobreveio a sentença que julgou improcedentes os pedidos do autor, sob


o fundamento de o valor do produto estava equivocado, o que era
perceptível a qualquer consumidor, não podendo o autor tentar se
beneficiar disso objetivando obter vantagem ilícita, beirando a boa-fé
contratual.

Inconformado com a decisão proferida, o autor interpôs recurso


inominado reiterando o ressarcimento do valor atual do produto e
indenização por danos morais.

Foram apresentadas contrarrazões

Vieram os autos conclusos para julgamento.

É o relatório
VOTOS

Dr. Luis Antonio Behrensdorf Gomes da Silva (RELATOR)

Eminentes colegas.

Deve a decisão recorrida ser mantida.

Вам также может понравиться