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A Esperança que Nasce em Tempos de Crise

Isaías 43: 18-19

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei uma coisa
nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto
e rios, no ermo”.

Isaías foi um profeta chamado a profetizar ao Reino do Sul, contudo sua mensagem
alcança ambos os Reinos, isto é, Judá e Israel. Judá enfrentava momentos difíceis devido à
rebeldia e pecado do povo, mas, ao mesmo tempo, desfrutava de um momento de renovo
espiritual. A nação de Judá havia sido ameaçada de destruição pela Assíria e pelo Egito, todavia
foi poupada por causa da misericórdia de Deus. É nesse contexto que Isaías começa a
proclamar a mensagem de arrependimento do pecado e de esperança motivada pela
expectativa do livramento vindo de Javé no futuro. Assim, a principal mensagem que se pode
depreender do livro de Isaías traduz-se no estabelecimento de um fundamento firmado na
promessa de esperança destinada ao remanescente fiel do povo de Deus.

O capítulo em questão nos permite entender que Deus, por cuidar do seu povo,
estabelece a redenção do cativeiro, utiliza o que pode ser aparentemente desfavorável para
cumprir seus desígnios e convida o seu povo a apegar-se ao novo destino que Ele irá
proporcionar.

Como povo de Deus e Igreja do Senhor, podemos estar reféns das intempéries da vida
que se traduzem como produto da caminhada e do nosso afastamento em relação aos
projetos de Deus. Tal situação pode nos levar para um cativeiro histórico, existencial e até
mesmo pessoal, mas podemos olhar e perceber que Deus, o SENHOR, por zelar por aqueles
que são chamados pelo Seu nome, nos fornece a redenção condicionada ao retorno aos
padrões estabelecidos em Sua Palavra.

Sabemos que na história de ambos os Reinos, Israel e Judá, ecoou, em diversos


momentos, um alarido de derrota e os diversos cativeiros, pareciam apontar para o fim.
Contudo, Deus usou os diversos momentos de oposição e dificuldade para organizar a nação e
trazer a juízo todo o pecado que estava oculto, fazendo com que ambos os Reinos se
voltassem para o Seu integral governo e Sua completa dependência.

Observemos a ação de Deus através da exortação feita a Judá, no tocante ao fato de


esquecer-se do tempo em que lutava para ser uma nação em meio a tantas outras, pois Deus
lhe tem apresentado um novo destino, um novo propósito que contempla, dentre muitas
coisas, o desfrutar da sua plena e graciosa presença no cotidiano.

Diante disso, entendemos que, embora Judá ainda não houvesse sido completamente
restaurada, Deus traz a segurança de que as transgressões seriam apagadas e o futuro da
nação seria completamente diferente do passado. “Uma coisa nova” é esse povo que estava
florescendo através do processo de cativeiro e retorno, através do processo de pecado e
perdão, de afastamento e reconciliação.

Igreja do Nazareno, irmãos em Cristo, o SENHOR te diz: “Não vos lembreis das coisas
passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz;
porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo”.

Pr. Marcio Amaral

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