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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

5000 ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS - Direito


tributário em exercícios

Olá, prezado (a) amigo (a) concursando (a)!

Bem-vindo (a) à aula demonstrativa do nosso Curso “5000

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ENUNCIADOS DA ESAF COMENTADOS”.

99
99
Meu nome é EDVALDO NILO.

99
99
Sou Procurador do Distrito Federal, Professor de Direito

o9
Tributário e Direito Financeiro em cursos preparatórios para

un
Al
concursos públicos, Professor da Faculdade de Direito do UniCEUB,

99
Mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito

99
Público (IDP), Sócio-administrador do escritório Edvaldo Nilo

99
Advogados Associados (OAB/DF 1.703), tendo sido aprovado em

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diversos concursos e seleções públicas, a saber: Procurador do

99
Distrito Federal (ESAF), Procurador do Município de Recife (FCC),

o9
Ministério Público de Contas do Mato Grosso (FMP/RS), Procurador do
Município de Belo Horizonte (FUNDEP/UFMG), Técnico de Nível un
Al
Superior do Ministério da Saúde (CESPE/UNB); Técnico de Nível
99
99

Superior do Ministério das Comunicações (CESPE/UNB); Técnico de


99

Nível Superior do Ministério do Turismo (ESAF); Professor Substituto


99

de Ética Geral e Profissional da Faculdade de Direito da Universidade


99

Federal da Bahia (UFBA); Professor de Direito Tributário do Centro


o9

Universitário da Bahia (CUB/FIB) e Mestrado Acadêmico em Direito


un

Constitucional do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).


Al
99

Possuo três pós-graduações e um curso de extensão na área do


9 99

Direito: Especialização em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro


99

de Estudos Tributários (IBET); Especialização em Direito Tributário


99

pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Especialização em


9
o9

Planejamento Tributário pela Faculdade de Tecnologia Empresarial


un

(FTE); Curso de Extensão Universitária em Prática Processual


Al

Tributária pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).


9
99
99

Sou autor do livro “Direito Tributário”, da editora Juspodivm,


99

2011, voltado especialmente para concursos públicos.


9 99
o9

Nesse rumo, no que diz respeito à apresentação do nosso


un

curso, vamos trabalhar com base no programa completo da matéria


Al

Direito Tributário.

www.pontodosconcursos.com.br

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Aluno99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

Vamos comentar mais de 1000 questões objetivas da


ESAF, o que equivale a 5000 enunciados, incluindo todas as
provas da ESAF dos últimos cinco anos.

Sem sombra de dúvidas, é o maior acervo de questões


comentadas de Direito Tributário até hoje existente.

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99
Nesse rumo, por exemplo, o nosso curso inclui todas as

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questões do ISS/RJ, SUSEP, APO/União, AFRFB, ATRFB, SEFAZ/SP,

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Ministério da Fazenda, dentre outras provas mais recentes.

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o9
Com efeito, o curso terá dez aulas e será iniciado com a “Aula

un
Al
1” no dia 15 de abril 2011 e a “Aula 5” será postada no dia 02 de

99
junho de 2011.

99
99
Logo, o nosso curso ocorrerá semanalmente e as aulas serão

99
realizadas às sextas.

99
o9
A seguir, a sequência e os tópicos que serão estudados:
un
Al
Aula 0 – Competência Tributária. Limitações Constitucionais do
99
99

Poder de Tributar. Imunidades. Princípios Constitucionais Tributários


99

(parte 1).
99
99

Aula 1 – Competência Tributária. Limitações Constitucionais do


o9

Poder de Tributar. Imunidades. Princípios Constitucionais Tributários


un

(parte 2). Conceito e Classificação dos Tributos. Tributos de


Al

Competência da União. Imposto sobre a Importação. Imposto sobre a


99

Exportação. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Imposto


9 99

sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Imposto sobre


99

Produtos Industrializados. Imposto sobre Operações Financeiras -


99

(15/04).
9
o9
un

Aula 2 – Contribuições Sociais. Contribuição para o PIS/PASEP.


Al

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.


9
99

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Contribuições sociais


99

previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo único do art. 11 da


99

Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, e as instituídas a título de


99

substituição. 5.5. Contribuições por lei devidas a terceiros (art.3º, §


9
o9

1º, da Lei n. 11.457, de 16 de março de 2007). Contribuições de


un

Intervenção no Domínio Econômico. Tributos de Competência dos


Al

Estados. Tributos de Competência dos Municípios. Simples -


(29/04).

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

Aula 3 – Obrigação Tributária Principal e Acessória. Fato


Gerador da Obrigação Tributária. Sujeição Ativa e Passiva.
Solidariedade. Capacidade Tributária. Domicílio Tributário.
Responsabilidade Tributária. Conceito. Responsabilidade dos
Sucessores. Responsabilidade de Terceiros. Responsabilidade por
Infrações. Crédito Tributário. Conceito. Constituição do Crédito

99
Tributário. Lançamento. Modalidades de Lançamento. Hipóteses de

99
alteração do lançamento - (13/05).

99
99
Aula 4 – Legislação Tributária. Constituição Emendas à

99
Constituição. Leis Complementares. Leis Ordinárias. Leis Delegadas.

o9
Medidas Provisórias. Tratados Internacionais. Decretos. Resoluções.

un
Al
Decretos Legislativos. Convênios. Normas Complementares. Vigência

99
da Legislação Tributária. Aplicação da Legislação Tributária.

99
Interpretação e Integração da Legislação Tributária. - (27/05).

99
99
Aula 5 – Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário.

99
Modalidades. Extinção do Crédito Tributário. Modalidades. Exclusão

o9
do Crédito Tributário. Modalidades. Pagamento Indevido. Garantias e
Privilégios do Crédito Tributário. Administração un
Tributária.
Al
Fiscalização. Dívida Ativa. Certidões Negativas. - (09/06).
99
99
99

Com efeito, pretendemos ser direto e claro na explicação.


99

Teremos igualmente um importantíssimo fórum de dúvidas, onde


99

serão respondidas todas as perguntas a respeito do conteúdo


o9

ministrado.
un
Al

Ao fim de cada aula, será apresentada a lista com os exercícios


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comentados na respectiva aula e os respectivos gabaritos.


9 99
99

Então, vamos juntos iniciar a jornada rumo à aprovação.


999
o9

Boa sorte, bons estudos e que Deus abençoe a todos.


un
Al

A seguir, uma pequena demonstração do nosso curso.


9
99
99

AULA DEMONSTRATIVA - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA.


99

LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS DO PODER DE TRIBUTAR.


99

IMUNIDADES. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS


9
o9

(PARTE 1)
un
Al

Sumário:
1.1 Competência tributária (questões 1 a 13);
1.2 Imunidade tributária (questões 14 a 30);
1.3 Princípios constitucionais (questões 31 a 44).

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

1.1 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA (QUESTÕES 1 A 13)

1. (ATRFB/2010) O art. 154, inciso I, da Constituição Federal,


outorga à União o que se costuma chamar de competência tributária
residual, permitindo que institua outros impostos que não os

99
previstos no art. 153. Sobre estes impostos, é incorreto afirmar que:

99
a) Estados e Municípios não possuem competência tributária residual.

99
b) Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos.

99
c) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos

99
impostos já discriminados na Constituição Federal.

o9
d) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, esta deverá

un
Al
ser convertida em lei até o último dia útil do exercício financeiro

99
anterior ao de início de sua cobrança.

99
e) Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o princípio

99
da anterioridade.

99
99
De início, destaca-se que o enunciado cita o art. 154, I: a

o9
União poderá instituir mediante lei complementar, impostos não
un
previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e
Al
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
99
99

discriminados nesta Constituição.


99
99

Assim, o candidato deve seguir a linha da literalidade deste


99

dispositivo.
o9
un

Letra (A). Somente a União possui a competência tributária


Al

residual. Logo, correta.


99
9 99

Letra (B). O texto constitucional exige que os impostos


99

residuais sejam não-cumulativos. Logo, correta.


999
o9

Letra (C). O texto constitucional exige que os impostos


un

residuais não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos


Al

impostos discriminados na Constituição. Portanto, correta.


9
99
99

Letra (D). Os impostos residuais devem ser instituídos apenas


99

por lei complementar. Logo, incorreta.


9 99
o9

Letra (E). Os impostos residuais devem respeitar os princípios


un

da anterioridade genérica e da anterioridade nonagesimal. Logo,


Al

correta.

2. (AFRFB/2005) Competência tributária é o poder que a


Constituição Federal atribui a determinado ente político para que este

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de incidência, o


sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota.
Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações
adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em
seguida, marque a opção correta.
( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das

99
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis,

99
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária,

99
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

99
( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa

99
política autoriza a União a exercitar tal competência, com base no

o9
princípio da isonomia.

un
Al
( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir

99
o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou

99
mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e

99
legais.

99
a) F, V, F.

99
b) F, F, V.

o9
c) F, V, V.
d) V, F, V. un
Al
e) V, V, V.
99
99
99

O primeiro item é verdadeiro, porque a competência tributária é


99

indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar


99

tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões


o9

administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa


un

jurídica de direito público a outra, conforme dispõe expressamente o


Al

art. 7°, caput, do CTN.


99
9 99

O segundo item é falso, porque o não-exercício da competência


99

tributária por determinada pessoa política não autoriza a União a


99

exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia. O CTN


9
o9

dispõe expressamente no art. 8°, caput, que o não-exercício da


un

competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito


Al

público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.


9
99
99

O terceiro item é verdadeiro, pois, em princípio, a pessoa


99

política que detém a competência tributária para instituir o imposto


99

também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo


9
o9

conceder isenções, observados os limites constitucionais e legais. Por


un

exemplo, o Município de Salvador é competente para estabelecer


Al

isenções referentes ao ISS de sua competência, observadas as


normas constitucionais (tal como o princípio da igualdade) e as
normas estabelecidas nos arts. 175 a 179 do CTN (normas atinentes
as isenções tributárias).

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PROFESSOR: EDVALDO NILO

Portanto, a resposta é letra “d” (V, F, V).

3. (PFN/2004) Considerados os temas competência tributária e


capacidade tributária ativa, marque com V a assertiva verdadeira e
com F a falsa, assinalando ao final a opção correspondente.

99
( ) A competência tributária é delegável.

99
( ) A capacidade tributária ativa é indelegável.

99
( ) A União é quem detém a competência tributária no que toca às

99
contribuições sociais para o financiamento da Seguridade Social.

99
( ) Lei complementar pode delegar a qualquer pessoa jurídica de

o9
direito público a competência tributária.

un
Al
a) V, F, V, V.

99
b) F, V, F, V.

99
c) F, F, V, F.

99
d) V, V, V, F.

99
e) F, V, F, F.

99
o9
O primeiro e quarto itens são falsos, porque há competência
tributária é indelegável, conforme o art. 7°, caput, do CTN. un
Al
99
99

O segundo item é falso, porque a capacidade tributária ativa é


99

delegável. Por outro lado, de forma mais técnica, existem autores


99

que afirmam corretamente que a atribuição da capacidade tributária


99

dá-se por outorga, por lei. Decerto, a capacidade tributária ativa


o9

significa a possibilidade de determinada pessoa figurar como sujeito


un

ativo (credor) da relação tributária, sendo a pessoa competente para


Al

exigir o cumprimento da obrigação tributária. Assim, o próprio art. 7°


99

dispõe sobre esta possibilidade, quando dispõe que as atribuições de


9 99

fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões


99

administrativas em matéria tributária pode ser conferida por uma


99

pessoa jurídica de direito público a outra.


9
o9
un

O terceiro item é verdadeiro, pois, segundo o art. 149, da CF,


Al

em regra, compete exclusivamente à União instituir contribuições


9
99

sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das


99

categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua


99

atuação nas respectivas áreas. Contudo, registramos que a


99

possibilidade dos Estados, o Distrito Federal e os Municípios


9
o9

instituírem contribuição, cobrada de seus servidores públicos de


un

carreira (estatutários), para o custeio, em benefício destes, do regime


Al

previdenciário, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos


servidores titulares de cargos efetivos da União, de acordo com o art.
149, §1°, da CF, que não se aplica aos servidores comissionados ou
celetistas.

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Portanto, a resposta é letra “c” (F, F, V, F).

4. (Procurador do DF/2007.1) Assinale a opção correta. O Distrito


Federal, entidade integrante da República Federativa do Brasil, pode
instituir:

99
a) imposto sobre propriedade territorial rural; imposto sobre

99
transmissão causa mortis de quaisquer bens ou direitos, contribuição

99
de melhoria e contribuições sociais de quaisquer espécies.

99
b) impostos extraordinários, taxas e empréstimos compulsórios.

99
c) imposto sobre doação de quaisquer bens ou direitos; taxas pela

o9
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e

un
Al
divisíveis; contribuições de interesse de categorias econômicas.

99
d) contribuição para o custeio de sistemas de previdência e

99
assistência social de seus servidores; imposto sobre serviços de

99
qualquer natureza; taxas, em razão do exercício do poder de polícia.

99
e) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana;

99
contribuição de melhoria; contribuições sociais e contribuição de

o9
intervenção no domínio econômico.
un
Al
O Distrito Federal, entidade integrante da República Federativa
99
99

do Brasil, detêm competência estadual e municipal (arts. 147, 149,


99

155 e 156, CF). Desta forma, o DF pode instituir: contribuição para o


99

custeio de sistemas de previdência e assistência social de seus


99

servidores (art. 149, §1°, da CF/88); imposto sobre serviços de


o9

qualquer natureza (art. 156, III, da CF/88); taxas, em razão do


un

exercício do poder de polícia (art. 145, II, da CF/88).


Al
99

Vejamos os seguintes quadros para decorar as competências


9 99

tributárias:
99
99

Competência exclusiva ou privativa da União


9
o9

(i) Impostos: a) imposto sobre importação de produtos


un

estrangeiros (II) – art. 153, I; b) imposto sobre exportação, para o


Al

exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE) – art. 153, II;


9
99

c) imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) – art.


99

153, III; d) imposto sobre produtos industrializados (IPI) – art. 153,


99

IV; e) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou


99

relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) – art. 153, V; f)


9
o9

imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) – art. 153, VI; g)


un

imposto sobre grandes fortunas (IGF) – art. 153, VII.


Al

(ii) Empréstimos Compulsórios (art. 148): a) empréstimo por


calamidade ou guerra externa (art. 148, I); b) empréstimo por
investimento público urgente e de relevância nacional (art. 148, II);
(iii) Contribuições especiais ou parafiscais: a) contribuições de

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seguridade social (art. 195, art. 239; ADCT, art. 74, 75, 84 e 90); b)
contribuições sociais (art. 212, § 5º e art. 240); c) contribuições de
interesse das categorias profissionais ou econômicas, também
denominadas de corporativas (art. 149); d) contribuições de
intervenção no domínio econômico (CIDE) – art. 149 e art. 177, §
4º.

99
99
Competência exclusiva ou privativa dos Estados e do Distrito

99
Federal

99
(i) Impostos (CF, art. 155): a) impostos sobre transmissão causa

99
o9
mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) – art. 155,

un
I; b) impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias

Al
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e

99
intermunicipal e de comunicação (ICMS) – art. 155, II; c) imposto

99
sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) – art. 155, III.

99
99
Competência exclusiva ou privativa dos Municípios e do

99
o9
Distrito Federal
un
(i) Impostos (CF, art. 156): a) imposto sobre propriedade predial
Al
e territorial urbana (IPTU) art. 156, I; b) impostos sobre transmissão
99

inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais


99

sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a


99

sua aquisição (ITBI) – art. 156, II; c) imposto sobre serviços de


99

qualquer natureza (ISS), não compreendidos no ICMS, definidos em


99
o9

lei complementar – art. 156, III;


un

(ii) Contribuição para o custeio do serviço de iluminação


Al

pública (COSIP ou CIP) - art. 149-A.


99
99

Competência comum ou concorrente da União, Estados-


9
99

membros, DF e Municípios
99

(i) Taxas (art. 145, II): a) taxas de polícia; b) taxas de serviço.


9
o9

(ii) Contribuições de Melhoria (art. 145, III. da CF/88)


un

(iii) Contribuição previdenciária (art. 149, §1º).


Al
9
99

Portanto, a resposta é a letra “d”.


99
99

5. (ATN/Recife/2003) Avalie as formulações seguintes, observadas as


99

disposições pertinentes ao tema "competência tributária", constantes


9
o9

do Código Tributário Nacional, e, ao final, assinale a opção que


un

corresponde à resposta correta.


Al

I - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos


Municípios o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo
ou da função de arrecadar tributos.

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

II - Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a


outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência
legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
III - A atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos,
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, pode ser
revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de

99
direito público que a tenha conferido.

99
IV - A atribuição das funções de executar leis, serviços, atos ou

99
decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma

99
pessoa jurídica de direito público a outra, compreende as garantias e

99
os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito

o9
público que a conferir.

un
Al
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas.

99
b) Apenas as formulações II, III e IV são corretas.

99
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas.

99
d) Apenas as formulações II e IV são corretas.

99
e) Todas as formulações são corretas.

99
o9
O primeiro item é incorreto, porque é permitido à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o cometimento, aun
Al
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar
99
99

tributos (art. 7°, §3°, do CTN).


99
99

O segundo item é correto, porque Os tributos cuja receita seja


99

distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito


o9

público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham


un

sido atribuídos (parágrafo único, do art. 6°, do CTN).


Al
99

O terceiro item é correto, eis que a atribuição das funções de


9 99

arrecadar ou fiscalizar tributos, conferida por uma pessoa jurídica de


99

direito público a outra, pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato
99

unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido,


9
o9

segundo o art. 7°, §2°, do CTN.


un
Al

O quarto item é correto, uma vez que a atribuição das funções


9
99

de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em


99

matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito


99

público a outra, compreende as garantias e os privilégios processuais


99

que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir, de


9
o9

acordo com o art. 7°, §1°, do CTN.


un
Al

Decerto, a resposta é letra “b”. Apenas as formulações II, III e


IV são corretas.

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

6. (ATN/Fortaleza/2003) A respeito do tema competência para


instituir impostos, é correto afirmar:
a) aos Estados e ao Distrito Federal compete instituir, entre outros
impostos que a Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre
propriedade de veículos automotores e o imposto sobre transmissão
inter vivos de bens imóveis situados em seus territórios.

99
b) o imposto sobre serviços de transportes intermunicipais é de

99
competência do Município em que se iniciarem as prestações dos

99
serviços.

99
c) os impostos sobre propriedade predial e territorial urbana e sobre

99
vendas a varejo de

o9
combustíveis líquidos e gasosos são de competência dos Municípios.

un
Al
d) compete ao Distrito Federal instituir os impostos que cabem aos

99
Municípios, sem prejuízo da competência que a Constituição Federal

99
lhe assegura para instituir outros impostos expressamente indicados.

99
e) por força de emenda constitucional promulgada recentemente, a

99
competência para instituir o imposto sobre propriedade territorial

99
rural foi transferida da União para os Estados e o Distrito Federal.

o9
un
A letra “a” é incorreta, uma vez que aos Municípios e ao
Al
Distrito Federal compete instituir, entre outros impostos que a
99
99

Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre transmissão inter


99

vivos de bens imóveis situados em seus territórios (ITBI).


99
99

A letra “b” é incorreta, uma vez que o imposto sobre serviços


o9

de transportes intermunicipais é de competência dos Estados-


un

membros e do Distrito Federal. A competência dos Municípios e


Al

também do DF é para instituir imposto sobre serviços de transportes


99

intramunicipais (dentro dos limites do seu próprio território).


9 99
99

A letra “c” é incorreta, pois o imposto sobre propriedade predial


99

e territorial urbana (IPTU) é de competência dos Municípios e do DF,


9
o9

mas o imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e


un

gasosos foi extinto pela Emenda Constitucional n. 3/93.


Al
9
99

A resposta é letra “d”, uma vez compete ao Distrito Federal


99

instituir os impostos que cabem aos Municípios (art. 147 da CF/88),


99

sem prejuízo da competência que a Constituição Federal lhe assegura


99

para instituir outros impostos expressamente indicados.


9
o9
un

A letra “e” é incorreta, eis que a competência para instituir o


Al

imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) continua a ser da


União.

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PROFESSOR: EDVALDO NILO

7. (ATE/MS/2001) Em tema de competência legislativa sobre matéria


de Direito Tributário, é correta a afirmação de que:
a) Os Estados têm competência para legislar suplementarmente
sobre normas gerais de Direito Tributário.
b) Mesmo na ausência de lei federal sobre normas gerais de Direito
Tributário, é vedado aos Estados exercer essa competência

99
legislativa.

99
c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito Tributário

99
fica mantida ante a superveniência de lei federal da mesma natureza,

99
mesmo no que lhe for contrário.

99
d) No âmbito da competência concorrente para legislar sobre Direito

o9
Tributário os Estados só podem legislar sobre normas gerais.

un
Al
e) A legislação tributária dos Estados é aplicada nos respectivos

99
Municípios, em virtude de estes não terem competência para legislar

99
sobre Direito Tributário.

99
99
A resposta é letra “a”, porque, em tema de competência

99
legislativa sobre matéria de Direito Tributário, é correta a afirmação

o9
de que os Estados têm competência para legislar suplementarmente
un
sobre normas gerais de Direito Tributário, de acordo com o §2°, do
Al
art. 24, da CF/88.
99
99
99

A letra “b” é incorreta, uma vez que na ausência de lei federal


99

sobre normas gerais de Direito Tributário, não é proibido aos Estados


99

exercer a competência legislativa plena, para atender as suas


o9

particularidades, segundo o §3°, do art. 24, da CF/88.


un
Al

As letras “c” e “d” são incorretas, pois, no âmbito da


99

competência concorrente, o Estado legisla para tender as suas


9 99

particularidades (§3°, do art. 24, da CF/88) e a superveniência de lei


99

federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no


99

que lhe for contrário, conforme art. 24, I e §4°, da CF/88.


9
o9
un

A letra “e” é incorreta, eis que a doutrina e a jurisprudência


Al

dominante entendem que os Municípios possuem competência para


9
99

legislar sobre Direito Tributário, conforme os arts. 30, III c/c 156, I a
99

III, da CF/88. Estabelece o art. 30, III, da CF/88: compete aos


99

Municípios instituir e arrecadar os tributos de sua competência.


9 99
o9

8. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que, inexistindo lei


un

federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência


Al

legislativa plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º).


Tendo em vista isto e, quando for o caso, o disposto no Código
Tributário Nacional, é razoável dizer que

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a) o não-exercício, pela União, da competência para legislar sobre


normas gerais de direito tributário, a defere aos Estados, para
atender a suas peculiaridades.
b) o não-exercício da competência para instituir tributos a defere a
pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que tal
competência cabia originalmente.

99
c) a competência da União para legislar sobre normas de direito

99
tributário exclui a competência suplementar dos Estados.

99
d) em matéria de direito tributário a competência da União, além de

99
legislar sobre seus próprios tributos e sobre normas gerais, poderá

99
fazê-lo em relação à competência não exercida pelos Estados e

o9
Municípios

un
Al
e) faltando norma geral sobre o encargo ou a função de arrecadar

99
tributo municipal, o Estado poderá supletivamente cometer um e

99
outro a pessoas de direito privado.

99
99
A Constituição da República prevê que, inexistindo lei federal

99
sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa

o9
plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º). Tendo em
un
vista isto e, quando for o caso, o disposto no Código Tributário
Al
Nacional (CTN), é razoável dizer que o não-exercício, pela União, da
99
99

competência para legislar sobre normas gerais de direito tributário, a


99

defere aos Estados, para atender a suas peculiaridades. Portanto, a


99

resposta correta é a letra “a”.


99
o9

A letra “b” é incorreta, uma vez que o não-exercício da


un

competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito


Al

público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído (art.


99

8°, do CTN). É a característica da competência tributária denominada


9 99

de incaducabilidade ou imprescritibilidade ou, ainda, não sujeita a


99

decadência, que, significa, em outros termos, a possibilidade da


99

pessoa política exercer a competência tributária estabelecida no texto


9
o9

constitucional a qualquer tempo.


un
Al

A letra “c” é incorreta, uma vez que a competência da União


9
99

para legislar sobre normas de direito tributário não exclui a


99

competência suplementar dos Estados, segundo o §2°, do art. 24, da


99

CF/88.
9 99
o9

A letra “d” é incorreta, pois, em matéria de direito tributário, a


un

competência da União é para legislar sobre seus próprios tributos e


Al

sobre normas gerais (art. 24, I, da CF/88). Isto é, não pode, por
exemplo, a União instituir o IPTU de competência dos Municípios.
Ressalta-se novamente do art. 8° do CTN, dispondo que o não-

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exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de


direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

A letra “e” é incorreta, eis que o Estado-membro não pode


legislar sobre matéria de competência dos Municípios.

99
9. (AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal

99
a) podem delegar capacidade para instituir, arrecadar e fiscalizar um

99
tributo.

99
b) podem delegar capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo.

99
c) podem delegar capacidade para instituir e arrecadar um tributo.

o9
d) podem delegar capacidade para instituir e fiscalizar um tributo.

un
Al
e) não podem delegar capacidade tributária ativa.

99
99
A União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem delegar

99
capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo (capacidade

99
ativa), de acordo com o art. 7°, do CTN. Portanto, a resposta é letra

99
“b”. Por outro lado, a competência tributária é indelegável, ou seja, a

o9
competência para instituir o tributo,
un
Al
10. (AFTE/PI/2001/Adaptada) Assinale a opção correta.
99
99

a) A competência tributária consiste na faculdade de que dispõem os


99

entes políticos para instituir tributos em relação às pessoas


99

submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária ativa consiste


99

na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo ativo de uma


o9

relação jurídico-tributária.
un

b) A competência tributária é a aptidão para arrecadar tributos,


Al

obedecidos os requisitos legais, e a capacidade tributária ativa é a


99

aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei.


9 99

c) A competência tributária e a capacidade tributária ativa são


99

indelegáveis, ainda que por meio de lei.


99

d) A competência tributária é, em determinadas situações, delegável,


9
o9

por meio de lei, mas a capacidade tributária ativa é indelegável.


un

e) A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa diferente


Al

daquela que dispõe da competência tributária só pode ser revogada


9
99

de comum acordo entre ao titular da competência tributária e a


99

pessoa jurídica a quem foi delegada a capacidade tributária ativa.


99
99

A resposta é letra “a”, que dispõe sobre as definições


9
o9

adequadas de competência tributária e capacidade tributária ativa, a


un

saber: “A competência tributária consiste na faculdade de que


Al

dispõem os entes políticos para instituir tributos em relação às


pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária
ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo
ativo de uma relação jurídico-tributária”.
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A letra “b” é incorreta, uma vez que a competência tributária é


a aptidão para instituir (criar) e não arrecadar tributos.

As letras “c” e “d” são incorretas, uma vez que a competência


tributária é indelegável, ainda que por meio de lei e a capacidade

99
tributária ativa é delegável por meio de lei. Registra-se, todavia, que

99
a competência tributária pode ser alterada por meio de emenda a

99
Constitucional, desde que tal modificação pelo poder constituinte

99
derivada não seja tendente a abolir a autonomia financeira do ente

99
federado, o que acarretaria violação a forma federativa de Estado

o9
(art. 60, §4°, I, da CF/88).

un
Al
99
A letra “e” é incorreta, eis que a atribuição da capacidade

99
tributária ativa a pessoa diferente daquela que dispõe da

99
competência tributária pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato

99
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido,

99
conforme §2°, do art. 7°, do CTN.

o9
11. (AFPS/2002) Em relação ao tema competência tributária, é un
Al
correto afirmar que:
99
99

a) a Constituição atribui à União competência residual para instituir


99

impostos, contribuições para a seguridade social e taxas.


99

b) a instituição de empréstimos compulsórios requer lei


99

complementar da União, dos Estados ou do Distrito Federal, conforme


o9

competência que a Constituição confere a cada um desses entes da


un

Federação.
Al

c) para instituir impostos com fundamento na competência residual, é


99

imprescindível, além da competência tributária, veiculação da matéria


9 99

por lei complementar e observância dos princípios constitucionais da


99

não-cumulatividade e da identidade plena com outros impostos


99

discriminados na Constituição, no que se refere a fato gerador e base


9
o9

de cálculo.
un

d) somente a União tem competência residual para instituir impostos.


Al

e) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência


9
99

para instituir impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuição


99

de intervenção no domínio econômico, que a Constituição lhes


99

reserva.
9 99
o9

A resposta certa é letra “d”, conforme o art. 154, I, da CF/88,


un

estabelecendo que a União poderá instituir, mediante lei


Al

complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que


sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo
próprios dos discriminados nesta Constituição.

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Destacamos também que União tem competência residual para


instituir contribuições para garantir a manutenção ou expansão da
seguridade social (§4°, do art. 195 da CF/88). Neste caso, a
contribuição residual ou nova contribuição social (art. 154, I, da
CF/88) não pode ter base de cálculo ou fato gerador igual à de
qualquer contribuição social já discriminada na CF/88 (por exemplo,

99
COFINS, CSLL etc.), mas pode ter base de cálculo igual ou fato

99
gerador semelhante à de imposto já descrito na CF/88(por exemplo,

99
IR, IPI, II, IE, IOF etc.), conforme interpretação do STF.

99
99
A letra “a” é incorreta, uma vez que a Constituição não atribui à

o9
União competência residual para instituir taxas.

un
Al
99
A letra “b” é incorreta, uma vez que os Estados e o Distrito

99
Federal não têm competência para a instituição de empréstimos

99
compulsórios.

99
99
A letra “c” é incorreta, pois na competência residual da União

o9
para instituir impostos não deve existir identidade com outros
un
impostos discriminados na Constituição, no que se refere a fato
Al
gerador e base de cálculo, mas sim o contrário.
99
99
99

A letra “e” é incorreta, eis que os Estados, o Distrito Federal e


99

os Municípios não têm competência para instituir contribuição de


99

intervenção no domínio econômico.


o9
un

12. (Analista/SUSEP/2010) A Constituição Federal, em seu art.


Al

154, inciso I, prevê a criação de impostos que não os previstos no


99

art. 153 (que enumera aqueles de competência da União). Sobre esta


9 99

competência, usualmente denominada na doutrina “competência


99

residual”, é incorreto afirmar-se que:


99

a) o exercício da competência residual é reservado ao legislador


9
o9

ordinário, e não ao constituinte derivado.


un

b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo Tribunal


Al

Federal, a não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser


9
99

observados quando da criação de um novo imposto por meio de


99

emenda constitucional.
99

c) a exigência de lei complementar é inafastável e, diferentemente do


99

que ocorre para os impostos discriminados, que têm apenas os seus


9
o9

fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos em lei


un

complementar, no caso da instituição de novo imposto pela União, no


Al

exercício de sua competência residual, exige-se que também a


alíquota seja prevista em lei complementar.
d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos impostos, no
exercício da competência residual, por meio de medida provisória.
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e) a criação de novo imposto, no exercício da competência residual,


fica sujeita ao princípio da anterioridade.

Letra (A). O exercício da competência residual é reservado à lei


complementar, por conseguinte, ao legislador ordinário e não ao
constituinte derivado. Logo, correta.

99
99
Letra (B). Verifica-se que o examinador requer do candidato o

99
conhecimento do entendimento do STF na ADIN 939/DF. Neste caso,

99
o STF firmou posicionamento no sentido de que a “técnica da

99
competência residual é para o legislador ordinário e não para o

o9
constituinte derivado e a não cumulatividade e o não bis in

un
Al
idem não precisam ser observados quando da criação de um novo

99
imposto através de emenda constitucional”. Em síntese, o STF

99
entende que as restrições estabelecidas no art. 154, I, da CF, não

99
podem ser opostas a emenda a constituição, mas sim ao legislador

99
ordinário na criação do imposto por meio da lei complementar. Logo,

99
correta.

o9
un
Letra (C). O texto constitucional exige lei complementar para os
Al
impostos residuais e, por conseguinte, fato gerador, bases de cálculo,
99
99

contribuintes e alíquotas previstas em lei complementar, conforme


99

entendimento doutrinário amplamente dominante. Portanto, correta.


99
99

Letra (D). Os impostos residuais devem ser instituídos por lei


o9

complementar. Neste sentido, verifica-se a proibição constitucional da


un

edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei


Al

complementar (art. 62, §1°, III, CF). Logo, incorreta.


99
9 99

Letra (E). Os impostos residuais devem respeitar os princípios


99

da anterioridade genérica e da anterioridade nonagesimal, pois o art.


99

150, §1°, da CF, não excepciona este imposto. Logo, correta.


9
o9
un

13. (ISS/RJ/2010) Compete à União, aos estados e ao Distrito


Al

Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário. Com base


9
99

nessa afirmativa, julgue os itens a seguir:


99

I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem


99

apenados e egressos é de natureza tributária, sendo, portanto,


99

constitucional lei estadual com tal conteúdo;


9
o9

II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão do


un

tipo do veículo, já que os estados-membros estão legitimados a


Al

editar normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência


concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição;

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III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de


sua competência, visto que está atuando nos limites de sua
autonomia.
Estão corretos:
a) apenas o item I.
b) apenas os itens I e II.

99
c) apenas os itens I e III.

99
d) apenas os itens II e III.

99
e) todos os itens estão corretos.

99
99
A competência legislativa concorrente é aquela que pode

o9
ser exercida por mais de uma pessoa política. Portanto, a

un
Al
Constituição Federal estabelece, por exemplo, que compete à União,

99
aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

99
direito tributário (art. 24, I).

99
99
Deste modo, no âmbito da legislação concorrente no sistema

99
jurídico brasileiro, a competência da União limitar-se-á a estabelecer

o9
normas gerais.
un
Al
Assim, a competência da União para legislar sobre normas
99
99

gerais de direito tributário não exclui a competência suplementar


99

dos Estados e do Distrito Federal, eis que inexistindo lei federal


99

(União) sobre normas gerais de direito tributário, os Estados e o


99

Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, para


o9

atender a suas peculiaridades. Por sua vez, a superveniência de lei


un

federal sobre normas gerais de direito tributário suspende a eficácia


Al

da lei estadual, no que lhe for contrário, de acordo com o que está
99

estabelecido nos §§1° a 4°, do art. 24, da CF/88.


9 99
99

Item I. A questão cobra entendimento do STF. Nesse rumo, o


99

STF analisando a Lei 8.366/20006, do Estado do Espírito Santo,


9
o9

compreendeu que a citada Lei que institui incentivo fiscal para as


un

empresas que contratarem apenados e egressos é matéria de índole


Al

tributária e não orçamentária (ADI 3.809, Rel. Min. Eros Grau, DJ de


9
99

14-9-2007). Logo, correta.


99
99

Item II. Este item copiou também decisão do STF, que se


99

equivocou, segundo a doutrina majoritária, ao afirmar que os


9
o9

estados-membros estão legitimados a editar normas gerais referentes


un

ao IPVA. Na verdade, a União estabelece normas gerais no exercício


Al

da competência concorrente e não os estados-membros. Vejamos a


decisão do STF: “IPVA. Lei estadual. Alíquotas diferenciadas em razão
do tipo do veículo. Os Estados-membros estão legitimados a editar
normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência

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concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição do Brasil. Não


há tributo progressivo quando as alíquotas são diferenciadas segundo
critérios que não levam em consideração a capacidade contributiva”
(RE 414.259-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE de 15-8-
2008). Logo, correta.

99
Item III. A pessoa política que detém a competência tributária

99
para instituir o tributo também é competente para aumentá-lo,

99
diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites

99
constitucionais e legais. Deste modo, é correto afirmar que é possível

99
ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua

o9
competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia.

un
Logo, correta. Destaca-se, contudo, que na hipótese do ICMS, a

Al
competência é exercida mediante a deliberação dos Estados e do

99
Distrito Federal, de acordo com os convênios interestaduais do

99
ICMS celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política

99
Fazendária (CONFAZ). O fundamento legal é o art. 155, §2°, XII,

99
99
“g”, e a Lei Complementar 24/75.

o9
un
Assim, todos os itens estão corretos. Logo, deve-se marcar a
Al
letra “e”.
99
99

1.2 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA (QUESTÕES 14 A 30)


99
99

14. (ISS/RJ/2010) Sobre a imunidade constitucional recíproca, que


99

veda a instituição e a cobrança de impostos pelos entes tributantes


o9
un

sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, uns dos outros, é


Al

incorreto afirmar que:


99

a) a imunidade tributária recíproca alcança apenas as finalidades


99

essenciais da entidade protegida. O reconhecimento da imunidade


9
99

tributária às operações financeiras não impede a autoridade fiscal de


99

examinar a correção do procedimento adotado pela entidade imune.


9

Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o poder-


o9

dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais medidas


un
Al

legais cabíveis.
9

b) a imunidade tributária recíproca é extensiva às autarquias, no que


99

se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas


99

finalidades essenciais ou às delas decorrentes.


99
99

c) a imunidade constitucional recíproca alcança as empresas públicas


9

prestadoras de serviço público, bem como as empresas públicas que


o9

exercem atividade econômica em sentido estrito.


un

d) a imunidade tributária recíproca diz respeito aos impostos, não


Al

alcançando as contribuições.
e) a imunidade tributária recíproca aplica-se às operações de
importação de bens realizadas por municípios, quando o ente público

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for o importador do bem (identidade entre o ‘contribuinte de direito’ e


o ‘contribuinte de fato’).

Letra (A). O enunciado cobrou entendimento literal do STF, que


afirmou: “A imunidade tributária gozada pela Ordem dos Advogados
do Brasil é da espécie recíproca (art. 150, VI, a, da Constituição), na

99
medida em que a OAB desempenha atividade própria de Estado

99
(defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de

99
direito, dos direitos humanos, da justiça social, bem como a seleção e

99
controle disciplinar dos advogados). A imunidade tributária

99
recíproca alcança apenas as finalidades essenciais da entidade

o9
protegida. O reconhecimento da imunidade tributária às

un
operações financeiras não impede a autoridade fiscal de

Al
examinar a correção do procedimento adotado pela entidade

99
imune. Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o

99
poder-dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais

99
99
medidas legais cabíveis. Natureza plenamente vinculada do

99
lançamento tributário, que não admite excesso de carga.” (RE

o9
259.976-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJE de
30-4-2010) Logo, correta. un
Al
99

Letra (B). Segundo o art. 150, VI, “a” e §2°, da CF, a


99

imunidade recíproca, refere-se à proibição da União, dos Estados, do


99

Distrito Federal e dos Municípios de instituir impostos sobre


99

patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, bem como é extensiva


99
o9

às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder


un

Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços,


Al

vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.


99

Logo, correta.
9 99
99

Letra (C). Segundo jurisprudência consolidada do STF, a


99

imunidade constitucional recíproca alcança as empresas públicas


9

prestadoras de serviço público, mas não as empresas públicas que


o9

exercem atividade econômica em sentido estrito (ACO 959, Rel. Min.


un
Al

Menezes Direito, Plenário, DJE de 16-5-2008; RE 552.736-AgR, Rel.


9

Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJE de 20-11-2009; AI 690.242-


99

AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJE de 17-4-


99

2009). Portanto, incorreta.


99
9 99

Letra (D). A imunidade tributária recíproca apenas alcança aos


o9

impostos e não as contribuições, as taxas ou os empréstimos


un

compulsórios (art. 150, VI, “a”, CF). Logo, correta.


Al

Letra (E). A questão cobrou entendimento recente do STF.


Senão, vejamos: “A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a,

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da Constituição, aplica-se às operações de importação de bens


realizadas por municípios, quando o ente público for o importador do
bem (identidade entre o ‘contribuinte de direito’ e o ‘contribuinte de
fato’). Compete ao ente tributante provar que as operações de
importação desoneradas estão influindo negativamente no mercado,
a ponto de violar o art. 170 da Constituição. Impossibilidade de

99
presumir risco à livre-iniciativa e à concorrência” (AI 518.325-AgR,

99
Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 6-4-2010, Segunda

99
Turma, DJE de 30-4-2010). Logo, correta.

99
99
15. (TRF/2005/Adaptada) Em relação às imunidades, avalie as

o9
afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta.

un
Al
I. A diferença básica entre imunidade e isenção está em que a

99
primeira atua no plano da definição da competência, e a segunda no

99
plano do exercício da competência.

99
II. As imunidades podem ser definidas em função de condições

99
pessoais de quem venha a vincular-se às situações materiais que

99
ensejariam a tributação.

o9
III. As imunidades podem ser definidas em função do objeto
suscetível de ser tributado. un
Al
IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona
99
99

determinadas situações que, não fosse a imunidade, estariam dentro


99

do campo da competência, mas por força da norma de imunidade,


99

permanecem fora do alcance do poder de tributar.


99

a) Todos os itens estão corretos.


o9

b) Há apenas um item correto.


un

c) Há dois itens corretos.


Al

d) Há três itens corretos.


99

e) Todos os itens estão errados.


9 99
99

Item I. A diferença básica ou principal entre imunidade e


99

isenção é realmente que a imunidade atua no plano da definição da


9
o9

competência, e a isenção no plano do exercício da competência. A


un

imunidade pode ser conceituada como uma delimitação negativa de


Al

competência tributária, ou seja, não há competência tributária. A


9
99

isenção é a dispensa legal de pagamento de um tributo devido, isto é,


99

a autoridade não pode cobrar o tributo, eis que, mesmo acontecendo


99

à incidência tributária (ocorre o fato gerador), está impedido de


99

realizar o lançamento tributário. Logo, correto.


9
o9
un

Item II. As imunidades podem ser definidas em função de


Al

condições pessoais de quem venha a vincular-se às situações


materiais que ensejariam a tributação. Este tipo de imunidade é a
denominada de subjetiva ou pessoal, pois leva em consideração o
sujeito imunizado. Por exemplo, a imunidade referente ao patrimônio,
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renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações


(art. 150, VI, “c”, CF). Logo, correto.

Item III. As imunidades podem ser definidas em função do


objeto suscetível de ser tributado. Este tipo de imunidade é a
denominada de objetiva ou real, sendo concedida em virtude da

99
qualidade da coisa, do objeto ou da mercadoria. Por exemplo, a

99
imunidade dos livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua

99
impressão (art. 150, VI, “d”, CF). Logo, correto.

99
99
Item IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona

o9
determinadas situações que, não fosse a imunidade, estariam dentro

un
Al
do campo da competência, mas por força da norma de imunidade,

99
permanecem fora do alcance do poder de tributar. É verdade, uma

99
vez que a competência tributária é a aptidão para determinado ente

99
criar o tributo e a imunidade traduz um elemento de incompetência

99
tributária, sendo considerada uma “zona” na qual não poderá haver

99
tributação e consequentemente incidência tributária. Portanto, a

o9
imunidade tem sede na CF/88, materializando uma dispensa
constitucional de pagamento de tributo. Logo, correto. un
Al
99
99

Portanto, a questão é letra “a”. Todos os itens estão corretos.


99
99

16. (AFRFB/2010) Diversos fatos podem resultar na desoneração


99

tributária. Assinale, entre as que se seguem, a forma de desoneração


o9

tributária pela qual não nascem nem a obrigação tributária, nem o


un

respectivo crédito por força do não-exercício da competência a que


Al

tem direito o poder tributante.


99

a) Imunidade.
9 99

b) Não-incidência.
99

c) Isenção.
99

d) Alíquota zero.
9
o9

e) Remissão.
un
Al

Inicialmente, registra-se o seguinte quadro elucidativo:


9
99
99

Imunidade Isenção Não- Alíquota


99

incidência zero
99

Quanto à lei Constituição Em regra, Falta de Em regra,


9
o9

criadora lei previsão. lei


un

ordinária. ordinária.
Al

Quanto ao Não há. Existe. Não há. Existe.


exercício da
competência
tributária.
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Quanto à Não há. Existe. Não há. Existe.


obrigação
tributária
Quanto ao Não há. Não há. Não há. Em regra,
crédito não há,
tributário salvo

99
dispositivo

99
de lei em

99
contrário.

99
99
o9
Letra (A). Na imunidade tributária o ente federativo não tem o

un
direito de tributar. Logo, incorreta.

Al
99
Letra (B). Na não-incidência não nasce a obrigação e nem o

99
crédito tributário por força do não-exercício da competência a que

99
tem direito o ente federativo. Logo, correta.

99
99
Letra (C). Na isenção (art. 175, CTN) nasce a obrigação

o9
un
tributária. Contudo, o crédito tributário é excluído. Logo, incorreta.
Al
99

Letra (D). Na alíquota zero há obrigação tributária. Entretanto,


99

o tributo não é recolhido porque o valor do tributo é inexistente


99

(aspecto quantitativo). Isto é, a multiplicação da base de cálculo por


99

zero é igual a zero (BC x AL = 0). Então, o valor do tributo a ser pago
99

é nulo. Logo, incorreta.


o9
un

Letra (E). Na remissão (art. 172, CTN) há obrigação e crédito


Al
99

tributário, que é extinto por força do perdão legal da dívida. Logo,


99

incorreta.
9
99

17. (FTE/PA/2002) A não-incidência de impostos sobre as autarquias


999

e as fundações públicas, no que se refere ao patrimônio, à renda e


o9

aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas


un

decorrentes, resulta de:


Al

a) remissão.
9
99

b) anistia.
99

c) isenção.
99

d) imunidade.
99

e) moratória.
9
o9
un

A questão diz respeito expressamente ao art. 150, §2°, da


Al

CF/88. Portanto, sem sombra de dúvidas, refere-se a imunidade


tributária. Portanto, a resposta é a letra “d”.

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A remissão, modalidade de extinção do crédito tributário, é o


perdão da dívida pelo credor, dependendo sempre de lei específica
(art. 150, §6º, da CF/88). Isto significa dizer que a remissão é a
liberação graciosa da dívida pelo Fisco, tal como o perdão de resíduos
ínfimos quanto ao pagamento de tributo (art. 172, III, do CTN). Logo,
incorreta a letra “a”.

99
99
A anistia e a isenção são as causas de exclusão do crédito

99
tributário. Exclusão do crédito tributário quer dizer impedir ou evitar

99
a sua constituição. Como a constituição do crédito tributário ocorre

99
com o lançamento, afirma-se que as hipóteses de anistia e de isenção

o9
são situações ou causas inibitórias do lançamento tributário,

un
Al
impedindo a sua existência. A anistia exclui a multa tributária (arts.

99
180 a 182 do CTN) e a isenção exclui o pagamento do tributo (arts.

99
175 a 179 do CTN). Logo, incorretas as letra “b” e “c”.

99
99
A moratória, modalidade de suspensão do crédito tributário, é a

99
dilação ou prorrogação do prazo legal para o pagamento do tributo

o9
(arts. 152 a 155 do CTN). Com efeito, a moratória é um favor legal
un
ou benefício fiscal de prorrogação de pagamento, isto é, o fisco
Al
estabelece novo prazo para pagamento do tributo. Logo, incorreta a
99
99

letra “e”.
99
99

18. (SEFAZ/CE/2007) A norma que impede que a União, os


99

estados, o Distrito Federal e os municípios tributem, reciprocamente,


o9

seus patrimônios, rendas ou serviços, denomina-se


un

a) imunidade.
Al

b) isenção.
99

c) norma geral anti-elisiva.


9 99

d) anistia.
99

e) não-incidência.
999
o9

A questão diz respeito expressamente ao art. 150, VI, “a”, da


un

CF/88. Portanto, deve-se marcar a hipótese mais adequada, que é a


Al

imunidade tributária. Portanto, a resposta é a letra “a”.


9
99
99

A norma geral anti-elisiva, segundo doutrina amplamente


99

dominante, está prevista no art. 116, parágrafo único, do CTN, que


99

dispõe que a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou


9
o9

negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a


un

ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos


Al

constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a


serem estabelecidos em lei ordinária

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Neste sentido, tal regra é chamada de “norma antielisão” ou


“norma geral anti-elisiva”, pois busca combater os procedimentos de
planejamento tributário praticados pelo contribuinte com abuso de
forma ou/e abuso de direito. registra-se que a doutrina minoritária
denomina o art. 116, parágrafo único, do CTN, de norma geral
“antievasiva” ou “anti-simulação”. Logo, incorreta a letra “c”.

99
99
A não-incidência é o acontecimento no mundo dos fatos que

99
não corresponde à descrição legal tributária. Assim, na não-incidência

99
faltam elementos para enquadrar determinado fato na hipótese de

99
incidência, ou seja, é a não previsão do fato na hipótese de

o9
incidência.

un
Al
99
Com efeito, não há obrigação tributária e, por conseguinte, não

99
há crédito tributário. Ressalta-se que a imunidade tributária não

99
deixa de ser uma hipótese de não-incidência estabelecida pela CF.

99
Contudo, como a questão na letra “a” se refere explicitamente a

99
imunidade, deve-se considerar inadequada a letra “e” no caso.

o9
un
19. (SEFAZ/SP/2009) As imunidades tributárias são classificadas
Al
em:
99
99

a) ontológicas e políticas.
99

b) proporcionais e progressivas.
99

c) diretas e indiretas.
99

d) cumulativas e não cumulativas.


o9

e) vinculadas e não vinculadas.


un
Al

As imunidades tributárias podem ser classificadas nas seguintes


99

categorias: (i) subjetivas ou pessoais, objetivas ou reais e mistas


9 99

(subjetiva e objetiva); (ii) ontológicas e políticas; (iii) gerais ou


99

genéricas e tópicas ou especiais; (iv) condicionadas ou


99

incondicionadas; (v) explícitas ou implícitas.


9
o9
un

Classificações das imunidades tributárias


Al

(i) subjetivas, objetivas e mistas;


9
99

(ii) ontológicas e políticas;


99

(iii) gerais e tópicas;


99

(iv) condicionadas e incondicionadas;


9 99

(v) explícitas e implícitas.


o9
un

Portanto, a resposta é a letra “a”. Por sua vez, passamos a


Al

explicar cada uma das classificações.

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A primeira classificação considera a forma de previsão da


norma imunizante. A imunidade subjetiva ou pessoal é aquela que
leva em consideração o sujeito. Por exemplo, a imunidade das
entidades sindicais dos trabalhadores (art. 150, VI, “c”). A imunidade
objetiva ou real é concedida em virtude da qualidade da coisa, do
objeto ou da mercadoria. Por exemplo, a imunidade dos livros,

99
jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI,

99
“d”). Por sua vez, a imunidade mista (subjetiva e objetiva) envolve

99
aspectos pessoais e reais. Como exemplo, a imunidade concernente

99
ao ITR no que se refere às “pequenas glebas rurais, definidas em lei,

99
quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel”.

o9
un
Al
A segunda classificação considera o aspecto de a imunidade

99
tributária ser ou não ser consequência direta de princípio

99
constitucional fundamental. A imunidade ontológica é consequência

99
necessária do princípio da igualdade, sendo seu exemplo clássico a

99
imunidade recíproca disposta no art. 150, VI, “a”, da CF/88. É

99
característica básica da imunidade ontológica a qualidade de ser

o9
clausula pétrea. Já a imunidade política deve ser reconhecida
expressamente pelo texto constitucional, eis que não decorre un
Al
necessariamente de princípio constitucional fundamental, podendo,
99
99

portanto, ser alterado pelo exercício do poder constituinte derivado.


99

Por exemplo, a imunidade referente aos impostos incidentes sobre


99

operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de


99

reforma agrária (art. 184, §5°).


o9
un

A terceira classificação considera o alcance das normas


Al

constitucionais imunizantes. A imunidade geral é dirigida a todos os


99

entes federativos e alcançam os impostos de forma genérica, estando


9 99

prevista no art. 150, VI, da CF/88. A imunidade tópica ou específica


99

se dirige a um único tributo, podendo ser, por exemplo, um imposto


99

ou uma taxa, tais como o IPI que não pode incidir sobre a exportação
9
o9

de produtos industrializados (art. 153, §3°, III, da CF/88) e a taxa


un

que não pode incidir na obtenção de certidões em repartições


Al

públicas, para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações de


9
99

interesse pessoal (art. 5°, XXXIV, “b”, da CF/88).


99
99

A quarta classificação considera a existência ou não de


99

autorização na norma constitucional imunizante para que as normas


9
o9

infraconstitucionais fixem requisitos para a concessão da imunidade.


un

Neste sentido, a imunidade condicionada é aquela que depende da


Al

observância de requisitos legais para a sua implementação. Por


exemplo, a imunidade estabelecida para as instituições de educação e
de assistência social, sem fins lucrativos, que devem atender os
requisitos da lei, de acordo com o art. 150, VI, “c”, da CF/88. Por
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outro lado, a imunidade incondicionada independe de qualquer


condição estabelecida pela legislação infraconstitucional para operar
sua eficácia plena e aplicabilidade imediata. Por exemplo, a
imunidade recíproca (CF, art. 150, VI, “a”).

A quinta classificação considera o texto expresso ou não da

99
norma constitucional. A imunidade explícita está expressamente

99
prevista no texto constitucional, tal como as dispostas nas alíneas “a”

99
a “d”, do inc. VI, do art. 150. A imunidade implícita decorre da

99
interpretação sistemática do texto constitucional, tal como a

99
imunidade que garante o mínimo existencial, que são as condições

o9
mínimas para a sobrevivência digna do ser humano.

un
Al
99
20. (AFTN/96) Quanto às imunidades tributárias, é procedente

99
afirmar que:

99
a) são reguladas exclusivamente mediante lei ordinária federal.

99
b) não se aplicam às taxas e contribuições sociais.

99
c) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar.

o9
d) são extensivas aos partidos políticos, no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados ou não às suas un
Al
atividades essenciais.
99
99

e) são normas constitucionais que colaboram no desenho das


99

competências impositivas.
99
99

A letra “a” é incorreta, uma vez que as imunidades tributárias


o9

são instituídas pela CF/88 e podem ser reguladas pela lei


un

complementar, que cabe regular as limitações constitucionais ao


Al

poder de tributar (imunidades tributárias e princípios constitucionais


99

tributários), segundo o art. 146, II, da CF/88.


9 99
99

A letra “b” é incorreta, pois as imunidades tributárias também


99

se aplicam as taxas e contribuições sociais. São as chamadas


9
o9

imunidades tópicas. Por exemplo, são a todos assegurados,


un

independentemente do pagamento de taxas: (a) o direito de petição


Al

aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou


9
99

abuso de poder; (b) a obtenção de certidões em repartições públicas,


99

para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse


99

pessoal (art. 5°, XXXIV, CF). Noutro exemplo, a contribuição


99

previdenciária não incide sobre aposentadoria e pensão concedidas


9
o9

pelo regime geral de previdência social (art. 195, II, CF).


un
Al

A letra “c” é incorreta, eis que as imunidades tributárias são


instituídas pelo texto constitucional

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A letra “d” é incorreta, uma vez que a imunidade tributária


concernente aos impostos é extensiva aos partidos políticos, no que
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas
atividades essenciais, conforme §4° do art. 150 da CF/88.

Nesse rumo, a resposta é a letra “e”, pois realmente as

99
imunidades são normas constitucionais que colaboram no desenho

99
das competências impositivas, uma vez que impedem a incidência

99
tributária.

99
99
21. (AFTN/94) Sobre as imunidades tributárias, podemos afirmar que

o9
a) não se aplicam às taxas e aos impostos sobre o comércio exterior.

un
Al
b) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar.

99
c) são extensivas às autarquias e às fundações instituídas e mantidas

99
pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos

99
serviços, vinculados ou não a suas finalidades essenciais.

99
d) impossibilitam sejam previstos fatos geradores da obrigação

99
tributária para os casos por ela abrangidos.

o9
e) são hipóteses de não-incidência legalmente qualificada.
un
Al
A letra “a” é incorreta, uma vez que as imunidades tributárias
99
99

se aplicam também às taxas e aos impostos sobre o comércio


99

exterior (II e IE).


99
99

A letra “b” é incorreta, eis que as imunidades tributárias só


o9

podem ser instituídas pelo texto constitucional.


un
Al

A letra “c” é incorreta, uma vez que a imunidade tributária


99

concernente aos impostos é extensiva às autarquias e às fundações


9 99

instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao


99

patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades


99

essenciais ou às delas decorrentes, de acordo com o §2° do art. 150


9
o9

da CF/88.
un
Al

Por sua vez, as imunidades tributárias impossibilitam que sejam


9
99

previstos fatos geradores da obrigação tributária para os casos por


99

ela abrangidos, eis que falta competência tributária para os entes


99

federativos no caso. Logo, a resposta é a letra “d”.


9 99
o9

A letra “e” é incorreta, pois a imunidade tributária é hipótese de


un

não-incidência constitucionalmente qualificada.


Al

22. (TRF/2002.2) Assinale a opção correta.

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

a) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas


subsidiárias gozarão dos privilégios tributários estabelecidos em lei
complementar.
b) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas
subsidiárias gozarão dos privilégios fiscais estabelecidos em lei
complementar.

99
c) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas

99
subsidiárias gozarão dos privilégios tributários estabelecidos em lei,

99
desde que extensivos às do setor privado.

99
d) As autarquias federais, municipais e estaduais gozam de

99
imunidade quanto aos tributos dos outros entes políticos em

o9
decorrência da imunidade recíproca.

un
Al
e) O regime jurídico tributário das empresas públicas e das

99
sociedades de economia mista que explorem atividade econômica de

99
produção ou de comercialização de bens é estabelecido em norma

99
complementar da legislação tributária.

99
99
A questão cobra o art. 173, §2°, da CF/88, dispondo que “as

o9
empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão
gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor un
Al
privado”. Portanto, se as empresas do setor privado gozam de
99
99

privilégios fiscais, as empresas públicas e as sociedades de economia


99

mista também poderão gozar dos mesmos privilégios, obedecendo-se


99

o princípio da isonomia.
99
o9

E também cobra o art. 173, §1°, II, afirmando que a lei (não
un

necessariamente lei complementar) estabelecerá o estatuto jurídico


Al

da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas


99

subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou


9 99

comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre


99

a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas,


99

inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,


9
o9

trabalhistas e tributários.
un
Al

Portanto, a resposta é a letra “c”.


9
99
99

23. (AFRFB/2005) No tocante às imunidades tributárias conferidas


99

às instituições de assistência social sem fins lucrativos, só uma


99

afirmação não pode ser feita:


9
o9

a) É subordinada, entre outros, ao requisito de que apliquem


un

integralmente no País os seus recursos na manutenção de seus


Al

objetivos institucionais, ou de outros que com estes guardem


semelhança.
b) Somente alcançam as entidades fechadas de previdência social
privada se não houver contribuição dos beneficiários.
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c) Não excluem a atribuição, por lei, às instituições de assistência


social, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba
reter na fonte.
d) Não dispensa tais entidades do cumprimento de obrigações
tributárias acessórias, como a de manterem escrituração de suas
receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de

99
assegurar sua exatidão.

99
e) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o

99
imóvel pertencente a tais instituições, desde que o valor dos aluguéis

99
seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

99
o9
É letra “a”, porque o CTN dispõe “aplicarem integralmente, no

un
Al
País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos

99
institucionais” (art. 14, II) e não tem qualquer referência a parte final

99
do que está expresso nesta letra (“ou de outros que com estes

99
guardem semelhança”).

99
99
A letra “b” é correta, de acordo com a súmula 730 do STF.

o9
un
As letras “c” e “d” são corretas, segundo o art. 9°, §1°, c/c art.
Al
14, III, do CTN.
99
99
99

A letra “e” é correta, de acordo com a súmula 724 do STF.


99
99

24. (ATN/Recife/2003) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito


o9

Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou


un

serviços das instituições de educação e de assistência social, sem fins


Al

lucrativos. No entanto, de acordo com o Código Tributário Nacional,


99

tal imunidade tributária é subordinada à observância, pelas referidas


9 99

instituições, do seguinte requisito, entre outros:


99

a) aplicarem integralmente, no Brasil ou em suas controladas no


99

exterior, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos


9
o9

institucionais.
un

b) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas


Al

rendas, a qualquer título.


9
99

c) no caso de instituições de educação, oferecerem gratuitamente


99

pelo menos 50% das vagas de seus cursos regulares a alunos


99

carentes.
99

d) não remunerarem seus empregados com salários superiores aos


9
o9

pagos por empresas públicas, em se tratando de cargos de iguais


un

atribuições.
Al

e) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas


rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado.

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O art. 14 do CTN estabelece os seguintes requisitos: (i) não


distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a
qualquer título; (ii) aplicar integralmente, no País, os seus recursos
na manutenção dos seus objetivos institucionais e (iii) manterem
escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar a sua exatidão. Portanto, a

99
resposta é a letra “b”.

99
99
25. (AFTE/RN/2004) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque

99
com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a

99
resposta correta.

o9
( ) A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a

un
Al
instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança

99
as entidades fechadas de previdência social privada se não houver

99
contribuição dos beneficiários.

99
( ) É permitido à União exigir imposto sobre a renda auferida por

99
Municípios que provenha de aluguel de imóveis a eles pertencentes.

99
( ) O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, ainda

o9
quando alugado a terceiros, permanece imune ao imposto sobre
un
propriedade predial e territorial urbana (IPTU), desde que o valor dos
Al
aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal entidade.
99
99

a) V, V, V.
99

b) V, V, F.
99

c) V, F, V.
99

d) F, F, V.
o9

e) F, V, F.
un
Al

A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a


99

instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança


9 99

as entidades fechadas de previdência social privada se não houver


99

contribuição dos beneficiários, segundo a súmula 730 do STF.


999
o9

Não é permitido à União exigir IR auferida por Municípios que


un

provenha de aluguel de imóveis a eles pertencentes, eis que esta


Al

renda está abrangida pela imunidade recíproca disposta no art. 150,


9
99

VI, “a”, da CF/88.


99
99

O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores,


99

ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao imposto


9
o9

sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU), desde que o


un

valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal


Al

entidade, de acordo com a súmula 724 do STF.

Portanto, é a letra “c” (V, F, V).

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26. (Procurador do TCE/GO/2007) Entre as afirmativas abaixo,


relativas à imunidade e isenções tributárias, assinale a correta.
a) Os partidos políticos são entidades imunes, benefício que não se
estende às suas fundações.
b) A imunidade de entidade educacional sem fins lucrativos não é
extensiva aos aluguéis de apartamento de sua propriedade revertidos

99
às suas finalidades institucionais.

99
c) A imunidade tributária incidente sobre livros só é extensível ao

99
papel nele utilizado se a obra tiver fins didático-educacionais.

99
d) A isenção por prazo certo e em função de determinadas condições

99
atendidas pelo sujeito passivo gera direito adquirido.

o9
e) A empresa pública Caixa Econômica Federal, que exerce atividade

un
Al
econômica, é abrangida pela imunidade tributária recíproca, não se

99
sujeitando ao pagamento de imposto sobre propriedade de veículos

99
automotores incidentes sobre seus carros.

99
99
A letra “a” é incorreta, pois os partidos políticos são entidades

99
imunes, benefício que se estende às suas fundações, conforme art.

o9
150, VI, “c”, da CF/88.
un
Al
A letra “b” é incorreta, pois a imunidade de entidade
99
99

educacional sem fins lucrativos é extensiva aos aluguéis de


99

apartamento de sua propriedade revertidos às suas finalidades


99

institucionais, de acordo com súmula 724 do STF.


99
o9

A letra “c” é incorreta, pois segundo jurisprudência do STF o


un

poder constituinte, “ao instituir esta benesse, não fez ressalvas


Al

quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das


99

informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma


9 99

publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela


99

afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão


99

importante ao exercício da democracia, por força de um juízo


9
o9

subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma


un

publicação destinada ao público infanto-juvenil.” (RE 221.239, Rel.


Al

Min. Ellen Gracie, DJ de 6-8-04; RE 179.893, Rel. Min. Menezes


9
99

Direito, DJE de 30-5-08).


99
99

Por outro lado, a letra “d” é correta, uma vez que a isenção por
99

prazo certo e em função de determinadas condições atendidas pelo


9
o9

sujeito passivo gera direito adquirido. De acordo com o art. 178 do


un

CTN, as isenções podem revogadas a qualquer tempo, salvo as


Al

isenções condicionais (onerosas) e por prazo certo. Assim, conforme


o entendimento sumulado 544 do STF: “Isenção tributária concedida
sob condição onerosa não pode ser livremente suprimida”.

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A letra “e” é incorreta, pois a empresa pública Caixa Econômica


Federal exerce atividade econômica, não estando abrangida pela
imunidade tributária recíproca, sujeitando-se ao pagamento de
imposto sobre propriedade de veículos automotores incidentes sobre
seus carros, conforme §3°, do art. 150, da CF/88.

99
27. (AFRF/2003) · Entidade fechada de previdência privada, que só

99
confere benefícios aos seus filiados desde que eles recolham as

99
contribuições pactuadas, goza de imunidade tributária?

99
· Segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal,

99
filmes fotográficos destinados à composição de livros, jornais e

o9
periódicos estão abrangidos por imunidade tributária?

un
Al
· A Constituição Federal veda a instituição de contribuição social para

99
a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas jurídicas, que

99
decorra de comercialização de livros, jornais, periódicos e papel

99
destinado a sua impressão?

99
a) Não, sim, não.

99
b) Não, não, sim.

o9
c) Não, não, não.
d) Sim, sim, não. un
Al
e) Sim, não, sim.
99
99
99

Entidade fechada de previdência privada, que só confere


99

benefícios aos seus filiados desde que eles recolham as contribuições


99

pactuadas, não goza de imunidade tributária, segundo a súmula 730


o9

do STF.
un
Al

Segundo entendimento firmado pelo STF, filmes fotográficos


99

destinados à composição de livros, jornais e periódicos estão


9 99

abrangidos por imunidade tributária, de acordo com a súmula 657 do


99

STF.
999
o9

A Constituição Federal não veda a instituição de contribuição


un

social para a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas


Al

jurídicas, que decorra de comercialização de livros, jornais, periódicos


9
99

e papel destinado a sua impressão. Lembre que a imunidade cultural


99

(art. 150, VI, “d”) é objetiva ou real, referindo-se apenas aos


99

impostos sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua


99

impressão.
9
o9
un

Logo, a questão é a letra “a” (Não, sim, não).


Al

28. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que sobre a energia


elétrica podem incidir somente
a) dois impostos.
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b) três impostos.
c) os impostos de importação e de exportação.
d) imposto único sobre energia elétrica.
e) impostos estaduais e municipais.

A questão é letra “b”, porque à exceção do II, IE e ICMS,

99
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a

99
energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,

99
combustíveis e minerais do País, de acordo com o art. 155, §3°, da

99
CF/88.

99
o9
29. (AFTN/94) Quando atendam os requisitos estabelecidos na lei,

un
Al
não podem ser cobrados impostos que incidam sobre a renda,

99
serviços e patrimônio, bem como a contribuição para a seguridade

99
social, das seguintes espécies de entidades:

99
a) partidos políticos.

99
b) instituições beneficentes de educação.

99
c) fundações dos partidos políticos.

o9
d) instituições beneficentes de assistência social.
e) entidades sindicais dos trabalhadores. un
Al
99
99

A questão é letra “d”, segundo expressamente disposto no art.


99

150, VI, “c” c/c §7°, do art. 195 da CF/88, a saber: (i) é vedado
99

(proibição) criar impostos sobre patrimônio, renda ou serviços das


99

instituições de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os


o9

requisitos da lei (art. 150, VI, “c”); (ii) são isentas (diga-se
un

tecnicamente imune) de contribuição para a seguridade social as


Al

entidades beneficentes de assistência social que atendam às


99

exigências estabelecidas em lei (art. 195, §7°).


9 99
99

Ressalta-se que a imunidade tem sede na CF/88,


99

materializando uma dispensa constitucional de pagamento de tributo.


9
o9

Sendo assim, há dispositivos constitucionais que transmitem o teor


un

de “falsas” isenções, representando nítidas “imunidades”, existindo


Al

equívoco por parte do legislador constitucional. Por exemplo, o citado


9
99

art. 195, §7°, da CF.


99
99

30. (ISS/RJ/2010) Sobre as limitações constitucionais ao poder de


99

tributar, é correto afirmar que:


9
o9

a) apenas mediante lei é possível instituir ou aumentar tributo.


un

b) nos tributos de competência da União, não se admitem


Al

discriminações regionais ou locais com relação aos mesmos fatos


geradores ou bases de cálculo.
c) as fundações públicas instituídas pela União são imunes de
impostos estaduais.
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d) a imunidade recíproca de impostos entre os entes da federação


brasileira abrange todas as rendas de todos eles, salvo se
decorrentes de ganhos em aplicações financeiras.
e) inclusive conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
a imunidade dos “templos de qualquer culto” tem interpretação
ampla e finalística.

99
99
Letra (A). O art. 150, I, da CF, dispõe sobre o princípio da

99
legalidade tributária, que afirma que não pode exigir ou aumentar

99
tributo sem lei que o estabeleça. Todavia, há uma flexibilização, por

99
exemplo, com o art. 153, §1°, da CF, prescrevendo que é facultado

o9
ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos

un
Al
em lei, alterar as alíquotas do imposto de importação (II), imposto de

99
exportação (IE), imposto sobre produtos industrializados (IPI) e o

99
imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a

99
títulos ou valores mobiliários (IOF). Assim sendo, o termo “apenas”

99
torna a alternativa incorreta.

99
o9
Letra (B). O art. 151, I, da CF, permite a União conceder
incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do un
Al
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.
99
99

Ou seja, a União pode tributar de forma diferente as diversas regiões


99

do Brasil, desde que seja para a promoção do equilíbrio do


99

desenvolvimento sócio-econômico do País. Por exemplo, em princípio,


99

a tributação dos impostos da União pode ser mais gravosa nas


o9

regiões mais ricas e menos gravosas nas regiões mais pobres. Logo,
un

incorreta.
Al
99

Letra (C). Segundo os termos literais do § 2°, do art. 150, da


9 99

CF, a imunidade recíproca abarca as fundações instituídas e mantidas


99

pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos


99

serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas


9
o9

decorrentes. Noutro ponto, segundo o entendimento dominante, a


un

imunidade recíproca não abrange o ICMS, ou seja, não são todos os


Al

impostos estaduais. Neste sentido, a jurisprudência do STF firmou-se


9
99

no sentido de que a imunidade recíproca somente se aplica a imposto


99

incidente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio Município (AI


99

671.412-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE de 25-4-


99

2008; AI 518.325-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma,


9
o9

DJE de 30-4-2010; AI 634.050-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,


un

Primeira Turma, DJE de 14-8-2009). Logo, incorreta.


Al

Letra (D). A imunidade recíproca de impostos entre os entes da


federação brasileira alcança as rendas decorrentes de ganhos em
aplicações financeiras. Neste sentido, segundo o STF, a garantia
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constitucional da imunidade recíproca impede a incidência de tributos


sobre o patrimônio e a renda dos entes federados, inclusive os
valores investidos e a renda auferida pelo membro da federação (AI
174.808-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa, Segunda Turma, DJ de 01-
07-1996). Logo, incorreta.

99
Letra (E). Segundo o STF, a imunidade dos “templos de

99
qualquer culto” tem interpretação ampla e finalística (RE 578.562,

99
Rel. Min. Eros Grau, Plenário, DJE de 12-9-2008; AI 690.712-AgR,

99
Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJE de 14-8-2009).

99
Logo, correta.

o9
un
Al
1.3 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS (QUESTÕES 31 A 44)

99
99
31. (ISS/RJ/2010) O princípio da isonomia tributária, previsto no

99
art. 150, inciso II, da Constituição, proíbe o tratamento desigual

99
entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente.

99
Entretanto, tal princípio exige a sua leitura em harmonia com os

o9
demais princípios constitucionais. Destarte, pode-se concluir, exceto,
que: un
Al
a) em matéria tributária, as distinções podem se dar em função da
99
99

capacidade contributiva ou por razões extrafiscais que estejam


99

alicerçadas no interesse público.


99

b) relativamente às microempresas e empresas de pequeno porte, a


99

Constituição prevê que lhes seja dado tratamento diferenciado e


o9

favorecido, por lei complementar, inclusive com regimes especiais ou


un

simplificados.
Al

c) a sobrecarga imposta aos bancos comerciais e às entidades


99

financeiras, no tocante à contribuição previdenciária sobre a folha de


9 99

salários, não fere o princípio da isonomia tributária, ante a expressa


99

previsão constitucional.
99

d) determinado segmento econômico prejudicado por crise


9
o9

internacional que tenha fortemente atingido o setor não permite


un

tratamento tributário diferenciado sem ofensa ao princípio da


Al

isonomia.
9
99

e) a proibição de importação de veículos usados não configura


99

afronta ao princípio da isonomia.


99
99

Segundo a doutrina, pode-se distinguir em dois sentidos a


9
o9

igualdade tributária: (a) igualdade no sentido jurídico, que exige


un

igual regime fiscal a contribuintes que estejam em idênticas


Al

situações; (b) igualdade no sentido econômico, que significa dever


de contribuir em igual medida, com a graduação dos impostos de
acordo com a capacidade contributiva dos indivíduos.

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Acrescenta-se, neste ponto, a relativização e a não ofensa da


igualdade tributária por motivos extrafiscais, no sentido de proteção
de interesse constitucionalmente protegido. Por exemplo, na
tributação ambiental, que visa a proteção dos recursos ambientais e a
diminuição da poluição ambiental, o que necessariamente não
desobedece ao princípio da igualdade.

99
99
Letra (A). Sem ferir a igualdade, é verdade dizer que as

99
distinções podem acontecer em função da capacidade contributiva ou

99
por razões extrafiscais que estejam alicerçadas no interesse público.

99
Neste sentido, por exemplo, o STF entende que não há ofensa ao

o9
princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos extrafiscais,

un
imprime tratamento desigual a contribuintes de capacidade

Al
contributiva distinta (ADI 1.643, Rel. Min. Maurício Corrêa, Plenário,

99
99
DJ de 14-3-2003). Logo, correta.

99
99
Letra (B). O art. 146, “d”, parágrafo único, I a IV, da CF,

99
permite tratamento diferenciado e favorecido, por lei complementar,

o9
às microempresas e empresas de pequeno porte, inclusive com
regimes especiais ou simplificados. Logo, correta. un
Al
99

Letra (C). O § 9º no art. 195 do texto constitucional autoriza a


99

sobrecarga imposta aos bancos comerciais e às entidades financeiras,


99
99

no tocante à contribuição previdenciária sobre a folha de salários.


99

Portanto, segundo interpretação do STF, não fere, à primeira vista, o


o9

princípio da isonomia tributária, ante a expressa previsão


un

constitucional (AC 1.109-MC, Rel. p/ o ac. Min. Ayres Britto, Plenário,


Al

DJ de 19-10-2007). Logo, correta.


99
99

Letra (D). Em face da proteção a igualdade tributária no sentido


9
99

econômico, é possível o tratamento tributário diferenciado de


99

determinado segmento econômico prejudicado por crise internacional


9
o9

que tenha fortemente atingido o setor. Logo, incorreta.


un
Al

Letra (E). Segundo o STF, a proibição de importação de veículos


9
99

usados não desobedece ao princípio da isonomia. Neste sentido, o


99

STF firmou o entendimento de que é “inaceitável a orientação no


99

sentido de que a vedação da importação de automóveis usados


99

afronte o princípio constitucional da isonomia, sob a alegação de


9
o9

atuar contra as pessoas de menor capacidade econômica, porquanto,


un

além de não haver a propalada discriminação, a diferença de


Al

tratamento é consentânea com os interesses fazendários nacionais


que o artigo 237 da Constituição Federal teve em mira proteger, ao
investir as autoridades do Ministério da Fazenda no poder de fiscalizar

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e controlar o comércio exterior” (RE 221061/CE, DJ 29-05-1998; RE


215228/CE, DJ 19-12-1997). Logo, correta.

32. (ESAF/APO/União/2010) De acordo com a Constituição


Federal, não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores
ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou

99
aumentado. Trata-se do princípio da anterioridade tributária.

99
Entretanto, a própria Constituição estabelece que ato do Poder

99
Executivo pode elevar alíquotas de determinados tributos, como, por

99
exemplo:

99
a) Imposto sobre a renda, imposto sobre produtos industrializados e

o9
contribuição social sobre o lucro líquido.

un
Al
b) Imposto sobre produtos industrializados, contribuição de

99
intervenção no domínio econômico sobre combustíveis e imposto

99
sobre importações.

99
c) Imposto sobre importações, imposto sobre exportações e imposto

99
sobre a renda.

99
d) Imposto sobre importações, imposto sobre a renda e imposto

o9
sobre produtos industrializados.
e) Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre un
Al
combustíveis, imposto sobre a renda e imposto sobre exportações.
99
99
99

O enunciado da questão tem um erro “grotesco”, pois afirma


99

que o princípio da anterioridade estabelece que não se pode cobrar


99

tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da


o9

vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (art. 150, III,


un

“a”, CF). Na verdade, trata-se do princípio da irretroatividade e não


Al

da anterioridade tributária.
99
9 99

Por sua vez, a questão cobra as exceções ou mitigações ao


99

princípio da legalidade tributária.


999
o9

Decerto, esclarece-se que existem tributos que poderão ter


un

suas alíquotas majoradas ou reduzidas por ato do Poder Executivo


Al

federal, por meio de decreto, atendidas as condições e os limites


9
99

estabelecidos em lei, a saber: imposto de importação (II); imposto


99

de exportação (IE); imposto sobre produtos industrializados (IPI);


99

impostos sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a


99

títulos ou valores mobiliários (IOF). É o que dispõe o art. 153, §1º,


9
o9

da CF.
un
Al

Quanto a CIDE – Combustíveis (art. 177, §4°, I alínea “b”, da


CF) e o ICMS – Combustíveis e Lubrificantes (art. 155, §4°, IV, da
CF), as alíquotas poderão somente ser reduzidas e restabelecidas, ou
seja, o Poder Executivo reduz a alíquota e, uma vez reduzida, pode
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restabelecê-la, tendo, como teto, a alíquota, prevista anteriormente


em lei.

Poder Executivo Federal (competência para alterar a alíquota)


Imposto de importação de produtos estrangeiros (II)
Imposto de importação de produtos estrangeiros (II)

99
Imposto de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

99
nacionalizados (IE)

99
Imposto sobre produtos industrializados (IPI)

99
99
Impostos sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas

o9
a títulos ou valores mobiliários (IOF)

un
Restabelecimento da alíquota da Contribuição de Intervenção no

Al
Domínio Econômico - Petróleo e seus derivados, gás natural e seus

99
derivados e álcool combustível (CIDE – Combustíveis)

99
99
99
Poder Executivo (alíquotas definidas nacionalmente por

99
convênio)

o9
ICMS – Combustíveis e Lubrificantes
un
Al
Poder Executivo (benefícios fiscais definidos nacionalmente
99

por convênio)
99
99

ICMS
99
99

Deste modo, vamos analisar as alternativas.


o9
un

Letra (A). O imposto sobre a renda (IR) e contribuição social


Al

sobre o lucro líquido (CSLL) não são exceções ao princípio da


99

legalidade tributária. Logo, incorreta.


9 99
99

Letra (B). O imposto sobre produtos industrializados (IPI), a


99

contribuição de intervenção no domínio econômico sobre


9
o9

combustíveis (CIDE – Combustíveis) e o imposto sobre importações


un

(II) são exemplos concretos de mitigação do princípio da legalidade


Al

tributária. Logo, correta.


9
99
99

Letras (C), (D) e (E). O imposto sobre a renda (IR) não é


99

exceção ao princípio da legalidade tributária. Portanto, incorretas as


99

alternativas.
9
o9
un

33. (ESAF/APO/União/2008) A competência tributária, assim


Al

entendida como o poder que os entes políticos – União, Estados-


Membros, Distrito Federal e Municípios – têm para instituir tributos,
não é ilimitada. Ao contrário, encontra limites na Constituição
Federal, entre os quais destacamos o princípio da legalidade
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tributária, segundo o qual nenhum tributo poderá ser instituído ou


majorado a não ser por lei. Porém, a própria Constituição Federal
excetua da obrigatoriedade de ser majorados por lei (podendo sê-lo
por ato do Poder Executivo) alguns tributos. São exemplos desses
tributos:
a) imposto sobre renda e proventos / imposto sobre importação de

99
produtos estrangeiros / contribuição para o PIS/PASEP.

99
b) imposto sobre produtos industrializados / CIDE combustível /

99
contribuição para o PIS/PASEP.

99
c) imposto sobre importação de produtos estrangeiros / imposto

99
sobre exportação de produtos nacionais ou nacionalizados / imposto

o9
sobre renda e proventos.

un
Al
d) CIDE combustível / imposto sobre produtos industrializados /

99
imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros.

99
e) contribuição para o PIS/PASEP / imposto sobre operações de

99
crédito, câmbio e seguros/ imposto sobre produtos industrializados.

99
99
Letra (A). O imposto sobre a renda (IR) e a contribuição para o

o9
PIS/PASEP não são exceções ao princípio da legalidade tributária.
Logo, incorreta. un
Al
99
99

Letras (B) e (E). A contribuição para o PIS/PASEP não é


99

exemplo de mitigação do princípio da legalidade tributária. Logo,


99

incorretas.
99
o9

Letra (C). O imposto sobre a renda não é exceção ao princípio


un

da legalidade tributária. Portanto, incorretas as alternativas.


Al
99

Letra (D). A CIDE-combustível, o IPI e o IOF são exceções.


9 99

Logo, correta.
99
99

34. (Analista Jurídico/2007/CE) O princípio constitucional da


9
o9

legalidade preceitua que a instituição ou a majoração de tributos


un

deverá ser estabelecida por lei. Com relação à majoração de


Al

alíquotas, porém, a própria Constituição Federal prevê que alguns


9
99

tributos poderão tê-la por meio de decreto presidencial. Entre estes,


99

não se inclui:
99

a) Imposto de Importação.
99

b) Imposto Territorial Rural.


9
o9

c) Imposto sobre Operações Financeiras.


un

d) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Sobre


Al

Combustíveis.
e) Imposto Sobre Produtos Industrializados.

Segundo o art. 153, §1º, da CF, atendida as condições e os


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limites legais, o decreto presidencial poderá majorar o imposto de


importação (II); imposto de exportação (IE); imposto sobre produtos
industrializados (IPI); impostos sobre operações de crédito, câmbio e
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF). No que se
refere a CIDE – Combustíveis (art. 177, §4°, I alínea “b”, da CF), o
decreto presidencial poderá reduzir e restabelecer a alíquota.

99
99
Portanto, a resposta é a letra “b” (ITR).

99
99
35. (AFRFB/2005) Ainda que atendidas as condições e os limites

99
estabelecidos em lei, é vedado ao Poder Executivo alterar as

o9
alíquotas do imposto sobre

un
Al
a) importação de produtos estrangeiros.

99
b) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

99
nacionalizados.

99
c) propriedade territorial rural.

99
d) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou

99
valores mobiliários.

o9
e) produtos industrializados.
un
Al
Ainda que atendidas as condições e os limites estabelecidos em
99
99

lei, o Poder Executivo poderá alterar as alíquotas do II, IE, IPI e IOF
99

(art. 153, §1º, CF).


99
99

Portanto, a resposta é a letra “c” (ITR).


o9
un

36. (Analista Contábil-Financeiro/2007/CE) O princípio


Al

constitucional da anterioridade, corolário da segurança jurídica,


99

estabelece que os entes tributantes – União, Estados, Distrito Federal


9 99

e Municípios – não poderão exigir tributo no mesmo exercício


99

financeiro em que tenha sido publicada a lei que o tenha instituído ou


99

aumentado. No tocante à possibilidade de majoração de tributos no


9
o9

mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os


un

tenha aumentado, porém, a própria Constituição Federal estabeleceu


Al

algumas exceções. Entre os itens a seguir, assinale aquele que não


9
99

constitui exceção ao referido princípio.


99

a) Imposto sobre produtos industrializados.


99

b) Contribuição de intervenção no domínio econômico, cobrada sobre


99

combustíveis.
9
o9

c) Imposto de exportação.
un

d) Empréstimo compulsório para despesas extraordinárias


Al

decorrentes de calamidade pública.


e) Empréstimo compulsório para despesas de investimento público de
caráter urgente e relevante interesse nacional.

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A questão se refere a anterioridade genérica ou anual, que


é a proibição do poder estatal fiscal cobrar tributos no mesmo
exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que tenha
instituído ou majorado o tributo. Portanto, todos os tributos devem
observar a anterioridade, porque a regra é a observância ao princípio.

99
Entretanto, por motivos de política econômica ou de urgência, o

99
princípio da anterioridade anual, segundo a CF, não se aplica ao

99
empréstimo compulsório para atender despesas de calamidade

99
pública ou despesas decorrentes de guerra externa (art. 148, I), ao

99
imposto de importação de produtos estrangeiros (II – art. 153, I), ao

o9
imposto de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

un
Al
nacionalizados (IE – art. 153, II), ao imposto sobre produtos

99
industrializados (IPI – art. 153, IV), ao imposto sobre operações de

99
crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários

99
(IOF – art. 153, V), ao imposto extraordinário por motivo de guerra

99
externa (IEG – art. 154, II), e as contribuições para a seguridade

99
social (art. 195, §6°).

o9
Do mesmo modo, existem mais duas importantes normas que un
Al
atenuam a aplicação da anterioridade anual, que são as seguintes:
99
99

(i) o imposto sobre circulação de mercadorias incidente em etapa


99

única sobre combustíveis e lubrificantes (ICMS – Combustíveis) que


99

pode ter suas alíquotas reduzidas e restabelecidas mediante


99

deliberação dos Estados e Distrito Federal; e a (ii) alíquota da


o9

contribuição de intervenção no domínio econômico relativas à


un

importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás


Al

natural e seus derivados e álcool combustível (CIDE – Combustíveis)


99

que poderá ser reduzida e restabelecida por ato de competência do


9 99

Poder Executivo Federal.


99
99

Com efeito, nestes dois últimos casos criados pela EC n.°


9
o9

33/2001, deve-se afirmar que a interpretação é que o Poder


un

Executivo poderá reduzir e restabelecer a alíquota do ICMS –


Al

Combustíveis e da CIDE – Combustíveis, mas não poderá ultrapassar


9
99

o teto da alíquota prevista anteriormente a redução e que não se


99

deve observar o princípio da anterioridade.


99
99

Assim, a tabela das exceções ao princípio da anterioridade é a


9
o9

que segue. Importante: se é exceção é porque não deve observar o


un

princípio.
Al

Anterioridade
anual
II
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IE
IPI
IOF
Imposto
extraordinário por
motivo de guerra

99
externa (IEG)

99
Empréstimo

99
compulsório por

99
99
motivo de guerra

o9
externa ou de

un
calamidade pública

Al
Restabelecimento

99
de alíquotas do

99
ICMS –

99
Combustíveis e da

99
CIDE –

99
o9
Combustíveis
Contribuições para un
Al
a seguridade social
99
99

Portanto, a resposta é a letra “e”, que é o empréstimo


99

compulsório para despesas de investimento público de caráter


99

urgente e relevante interesse nacional.


99
o9
un

37. (Auditor Fiscal/Natal/2008) O Governador do Estado de


Al

Minas Gerais fez publicar, em 6 de novembro de 2007, em atenção às


99

Constituições Estadual e Federal, medida provisória visando à


99

majoração de imposto estadual. A norma entrou em vigor na data de


9
99

sua publicação. O Poder Legislativo Estadual, porém, somente


99

converteu a medida provisória em lei no dia 20 de fevereiro de 2008.


9

Em face da situação hipotética e considerando os parâmetros de


o9
un

vigência e aplicação da legislação tributária, aponte em que data o


Al

aumento poderá ser efetivamente cobrado.


9

a) 1º de janeiro de 2008.
99

b) 4 de fevereiro de 2008.
99
99

c) 20 de maio de 2008.
99

d) 1º de janeiro de 2009.
9

e) 31 de março de 2009.
o9
un
Al

De início, anota-se que, segundo entendimento do STF, é


possível a edição de medida provisória (MP) por Governador do
Estado desde que haja previsão na Constituição Estadual e haja
estrita observância dos princípios e limitações impostos pelo modelo

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federal estabelecido no art. 62 da CF (ADI 2.391, DJ de 16-3-2007,


ADI 425, DJ de 19-12-2003).

Deste modo, o art. 62, §2°, da CF, dispõe que MP que implique
instituição ou majoração de impostos só produzirá efeitos no
exercício financeiro seguinte (anterioridade genérica) se

99
houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que

99
foi editada, exceto nos casos do imposto de importação (II),

99
imposto de exportação (IE), imposto sobre produtos industrializados

99
(IPI), imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou

99
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e o imposto

o9
extraordinário de guerra (IEG).

un
Al
99
Ou seja, não há qualquer exceção aos impostos de competência

99
estadual (ITCMD, ICMS e IPVA). Portanto, se a MP do Estado de

99
Minas Gerais majorou um imposto estadual, entrou em vigor em 6 de

99
novembro de 2007 e foi convertida em lei no dia 20 de fevereiro de

99
2008, apenas produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte ao da

o9
sua conversão (1º de janeiro de 2009).
un
Al
Logo, a resposta é a letra “d”.
99
99
99

38. (Auditor Fiscal/2005/MG) Assinale a opção correta. O


99

princípio segundo o qual é vedado cobrar tributos em relação a fatos


99

geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver


o9

instituído ou aumentado (art. 150,III, ‘a’ da CRFB/88) é o da:


un

a) anterioridade.
Al

b) irretroatividade.
99

c) anualidade.
9 99

d) imunidade recíproca.
99

e) legalidade.
999
o9

O princípio da irretroatividade é que veda cobrar tributos em


un

relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei


Al

que os houver instituído ou aumentado. Logo, a resposta é a letra


9
99

“b”.
99
99

O princípio anterioridade genérica estabelece que a norma


99

jurídica criadora ou majoradora do tributo apenas irá incidir sobre os


9
o9

fatos jurídicos ocorridos no exercício financeiro subseqüente ao de


un

sua publicação (art. 150, III, “b”, CF). Logo, incorreta a letra “a”.
Al

O princípio da anualidade tributária estabelece que para criação


ou majoração de tributo é necessária a prévia autorização em lei
orçamentária. Tal princípio não é mais vigente no ordenamento
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jurídico atual, segundo doutrina amplamente majoritário. Logo,


incorreta a letra “c”.

A imunidade recíproca é a proibição da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios de instituir impostos sobre
patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (art. 150, VI, “a”, CF).

99
Logo, incorreta a letra “d”.

99
99
O princípio da legalidade, segundo o art. 150, I, da CF, dispõe

99
que os tributos devem ser criados ou aumentados por lei prévia,

99
buscando excluir o arbítrio do poder estatal. Logo, incorreta a letra

o9
“e”.

un
Al
99
39. (ESAF/PFN/2007.2) Das formulações abaixo, assinale a que

99
não se inclui entre os conteúdos normativos que a Constituição

99
considera, relaciona e tipifica, na Seção II, do Capítulo I, do seu

99
Título VI, como “Limitações do Poder de Tributar”.

99
a) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

o9
Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.
b) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos un
Al
Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns
99
99

dos outros.
99

c) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir


99

isenções de tributos da competência da União, bem como da


99

competência de uns e outros.


o9

d) A lei determinará medidas para que os consumidores sejam


un

esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e


Al

serviços.
99

e) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios


9 99

estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer


99

natureza, em razão de sua procedência ou destino.


999
o9

De início, registra-se que o examinador requer do candidato o


un

conhecimento dos artigos constitucionais dispostos na Seção II, do


Al

Capítulo I, do Título VI, da CF, estabelecido como “Limitações do


9
99

Poder de Tributar”. Ou seja, o examinador requer do candidato o


99

conhecimento do disposto explicitamente nos arts. 150 a 152 da CF.


99
99

Letra (A). Segundo o art. 150, I, da CF, é vedado à União, aos


9
o9

Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar


un

tributo sem lei que o estabeleça. Logo, correta.


Al

Letra (B). Conforme o art. 150, VI, “a”, da CF, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir

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impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. Logo,


correta.

Letra (C). Segundo o art. 151, III, da CF, é vedado à União


instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios. Logo, incorreta, por falta de tipificação

99
expressa na Seção II, do Capítulo I, do Título VI, da CF.

99
99
Letra (D). De acordo com o art. 150, §5°, da CF, a lei

99
determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos

99
acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. Logo,

o9
correta.

un
Al
99
Letra (E). Segundo o art. 152, da CF, é vedado aos Estados, ao

99
Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre

99
bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência

99
ou destino. Logo, correta.

99
o9
40. (ESAF/ATRFB/2010) A Constituição Federal, entre outras
un
limitações ao poder de tributar, estabelece a isonomia, vale dizer,
Al
veda o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em
99
99

situação equivalente. Sobre a isonomia, é correto afirmar que:


99

a) diante da regra mencionada, o tratamento tributário diferenciado


99

dado às microempresas e empresas de pequeno porte, por exemplo,


99

deve ser considerado inconstitucional.


o9

b) não se permite a distinção, para fins tributários, entre empresas


un

comerciais e prestadoras de serviços, bem como entre diferentes


Al

ramos da economia.
99

c) para que um tratamento tributário diferenciado (isenção, por


9 99

exemplo) seja justificado, não é necessário haver correlação lógica


99

entre este e o elemento de discriminação tributária.


99

d) em razão do princípio constitucional da isonomia, não deve ser


9
o9

diferenciado, por meio de isenções ou incidência tributária menos


un

gravosa, o tratamento de situações que não revelem capacidade


Al

contributiva ou que mereçam um tratamento fiscal ajustado à sua


9
99

menor expressão econômica.


99

e) a isenção, como causa de exclusão do crédito tributário, é, por sua


99

própria natureza, fator de desigualação e discriminação entre


99

pessoas, coisas e situações. Nem por isso, no entanto, as isenções


9
o9

são inconstitucionais, desde que reste demonstrado que se teve em


un

mira o interesse ou a conveniência pública na aplicação da regra da


Al

capacidade contributiva ou no incentivo de determinadas atividades


de interesse do Estado.

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

A questão exige conhecimento das decisões do Supremo


Tribunal Federal (STF) sobre o princípio da igualdade.

Letra (A). Segundo o STF, não há ofensa a isonomia tributária


se a lei, por motivos extrafiscais, imprime tratamento desigual a
microempresas e empresas de pequeno porte de capacidade

99
contributiva distinta, afastando, por exemplo, do regime do Simples

99
aquelas cujos sócios têm condição de disputar o mercado de trabalho

99
sem assistência do Estado (ADI 1.643). Logo, incorreta.

99
99
Letra (B). O STF permite a distinção, para fins tributários, entre

o9
empresas comerciais e prestadoras de serviços, bem como entre

un
Al
diferentes ramos da economia. Por exemplo, a sobrecarga imposta

99
aos bancos comerciais e às entidades financeiras, no tocante à

99
contribuição previdenciária sobre a folha de salários, não fere o

99
princípio da isonomia tributária, ante a expressa previsão

99
constitucional (§ 9º do art. 195; AC 1.109-MC). Logo, incorreta.

99
o9
Letra (C). É necessário haver correlação lógica entre o
un
tratamento tributário diferenciado e o elemento de discriminação
Al
tributária, para que se fundamente a isenção ou qualquer outro tipo
99
99

de discriminação tributária. Portanto, incorreta.


99
99

Letra (D). Em razão da isonomia, deve ser diferenciado, por


99

meio de isenções ou incidência tributária menos gravosa, o


o9

tratamento de situações que não revelem capacidade contributiva ou


un

que mereçam um tratamento fiscal ajustado à sua menor expressão


Al

econômica. É a concretização da isonomia com base na capacidade


99

contributiva. Por exemplo, obedece ao princípio da isonomia o


9 99

diploma legal que estabelece valores específicos para cada faixa de


99

contribuintes, sendo estes fixados segundo a capacidade contributiva


99

de cada profissional (ADI 453). Logo, incorreta.


9
o9
un

Letra (E). Segundo o STF, a isenção traduz ato discricionário


Al

que, fundado em juízo de conveniência e oportunidade do Poder


9
99

Público, destina-se, a partir de critérios racionais, lógicos e


99

impessoais estabelecidos de modo legítimo em norma legal, a


99

implementar objetivos estatais qualificados pela extrafiscalidade (AI


99

142.348-AgR). Logo, correta.


9
o9
un

41. (APOF/SP/2009) O princípio da capacidade contributiva:


Al

a) não se aplica às penalidades tributárias.


b) aplica-se somente às contribuições.
c) aplica-se somente aos impostos.
d) aplica-se indistintamente a todas as espécies tributárias.
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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

e) é atendido pela progressividade dos impostos reais.

Apesar da literalidade do art. 145, §1°, da CF, que dispõe


sobre a aplicação da capacidade contributiva apenas aos impostos, a
jurisprudência do STF firmou orientação no sentido da aplicação às
taxas, especialmente quando fato gerador é o exercício do poder de

99
polícia como fato gerador (RE 216.259-AgR, RE 177.835). Logo,

99
incorretas as letras “b” e “c”.

99
99
No que diz respeito a contribuição social do empregador, da

99
empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei (art. 195, I,

o9
“a”, “b” e “c”), a CF também deixou caminho aberto para aplicação

un
Al
da capacidade contributiva, pois tais contribuições poderão ter

99
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade

99
econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da

99
empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

99
99
Por outro lado, segundo interpretação STF anterior a EC n.°

o9
29/2000, no sistema tributário nacional, não é admitida a
un
progressividade fiscal do IPTU, com base exclusivamente no artigo
Al
145, § 1º, da CF, porque esse imposto tem caráter real que é
99
99

incompatível com a progressividade decorrente da capacidade


99

econômica do contribuinte (RE 153.771, julgamento em 20/11/96).


99

Decerto, conforme tal entendimento antigo do STF, a capacidade


99

contributiva não possui relevante significado para o IPTU, podendo


o9

ser atendida com a proporcionalidade da alíquota (percentual


un

constante). Logo, incorretas as letras “d” e “e”.


Al
99

Assim sendo, o entendimento da ESAF nesta questão foi que a


9 99

capacidade contributiva não se aplica as multas tributárias, em face


99

da ausência explícita de previsão constitucional nesse sentido. Este é


99

um entendimento doutrinário. Logo, a resposta é a letra “a”.


9
o9

Ressalta-se que segundo o STF o princípio do não-confisco se aplica


un

as multas tributárias. Portanto, não se confunda no momento da sua


Al

prova.
9
99
99

42. (ESAF/AFRFB/2010) Entre as limitações constitucionais ao


99

poder de tributar, que constituem garantias dos contribuintes em


99

relação ao fisco, é incorreto afirmar que:


9
o9

a) os impostos sobre o patrimônio podem ser confiscatórios, quando


un

considerados em sua perspectiva estática.


Al

b) uma alíquota do imposto sobre produtos industrializados de 150%,


por exemplo, não significa necessariamente confisco.
c) o imposto de transmissão causa mortis, na sua perspectiva
dinâmica, pode ser confiscatório.
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d) o princípio do não-confisco ajuda a dimensionar o alcance do


princípio da progressividade, já que exige equilíbrio, moderação e
medida na quantificação dos tributos.
e) a identificação do efeito confiscatório não deve ser feita em função
da totalidade da carga tributária, mas sim em cada tributo
isoladamente.

99
99
Letras (A e C). Segundo entendimento doutrinário (Aires F.

99
Barreto, ISS na Constituição e na Lei, São Paulo: Dialética, 2003, pp.

99
21-22), os impostos sobre o patrimônio podem ser confiscatórios,

99
quer considerados em sua perspectiva estática (propriedade

o9
imobiliária– IPTU e ITR), quer em sua perspectiva dinâmica

un
Al
(transmissão de propriedade imobiliária – ITCMD e ITBI). Logo,

99
corretas.

99
99
Assim, o imposto incide numa perspectiva estática quando

99
considera apenas o patrimônio em si mesmo, isto é, a pura

99
manutenção do patrimônio é adotada como índice de capacidade

o9
contributiva. Assim, o ITR, o IPTU, o IGF e o IPVA são exemplos
un
característicos de impostos que tomam o patrimônio, a partir de uma
Al
perspectiva estática.
99
99
99

Por sua vez, o imposto incide numa perspectiva dinâmica


99

quando considera possíveis modificações patrimoniais (riqueza


99

renovável), ou seja, as mutações dos elementos patrimoniais são


o9

adotadas como índice de capacidade contributiva. Isto é, a saída e a


un

entrada (“movimentações”: ingresso, circulação, transferência,


Al

transmissão e doação) de riqueza relevam a possibilidade de suportar


99

o ônus tributário. Decerto, o II, IE, IR, IPI, IOF, ITCMD, ICMS e ITBI
9 99

oneram o patrimônio, a partir de uma perspectiva dinâmica.


99
99

No mundo da realidade, os tributos podem ser confiscatórios


9
o9

(mundo do ser). Contudo, de acordo com o nosso ordenamento


un

jurídico, sobretudo, em razão do art. 150, IV, da CF, os tributos não


Al

devem ser confiscatórios (mundo do Direito).


9
99
99

Por outro lado, registramos o entendimento doutrinário de que


99

a perspectiva dinâmica e a perspectiva estática de incidência do


99

princípio do não confisco é uma distinção que analisa a aplicação da


9
o9

proibição de tributo com efeito de confisco sob a ótica temporal das


un

normas tributárias.
Al

Assim, conforme afirmamos em estudos publicados


periodicamente no site <www.pontodosconcursos.com.br>, a
perspectiva estática diz respeito à análise do princípio do não-
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confisco em razão do valor dos tributos vigentes no ordenamento


jurídico (“quantum do tributo”) e a perspectiva dinâmica avalia o
efeito do princípio do não-confisco na alteração ou mutação ocorrida
na legislação tributária (“quantum do aumento dos tributos”).

Letra (B). A alíquota do IPI de 150% não significa

99
necessariamente confisco, eis que o IPI é um tributo extrafiscal, o

99
que possibilita um lastro maior para majoração deste tributo (v.g., II,

99
IE e IOF). Logo, correta.

99
99
Letra (D). O princípio da progressividade representa o aumento

o9
da alíquota do tributo à medida que a base de cálculo do respectivo

un
Al
tributo igualmente aumente. Assim, o princípio do não-confisco que é

99
um limite máximo a tributação contribui para estabelecer o alcance

99
da progressividade, eis que esta não pode tornar a exigência

99
tributária confiscatória. Logo, correta.

99
99
Letra (E). Segundo entendimento do STF (ADC 8-MC, ADI

o9
2.551-MC-QO), a identificação do efeito confiscatório é feito em
un
função da totalidade da carga tributária e não em relação a cada
Al
tributo isoladamente. Logo, incorreta.
99
99
99

43. (ESAF/AFRFB/2010) Analise os itens a seguir, classificando-os


99

como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opção


99

adequada às suas respostas:


o9

I. de acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre a renda e


un

proventos de qualquer natureza será informado pela generalidade,


Al

universalidade e progressividade, na forma da lei. Pode-se afirmar


99

que o critério da progressividade decorre dos princípios da igualdade


9 99

e da capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com


99

maiores rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que


99

aqueles com menores rendimentos;


9
o9

II. a Constituição estabelece expressamente que o imposto sobre a


un

renda será progressivo, enquanto o imposto sobre a propriedade


Al

imobiliária poderá ser progressivo;


9
99

III. a Constituição traça uma dupla progressividade para o IPTU,


99

quais sejam, progressividade em razão do imóvel e em razão do


99

tempo;
99

IV. o princípio da capacidade contributiva não possui significado


9
o9

muito importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza


un

por ser um imposto real, sem relação com as características pessoais


Al

do sujeito passivo.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e IV.
c) Estão corretos somente os itens I e II.
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d) Estão corretos somente os itens II e IV.


e) Todos os itens estão corretos.

Item I. O IR será informado pela generalidade, universalidade e


progressividade, na forma da lei (art. 153, §2°, I, CF). E segundo
doutrina majoritária, a progressividade decorre e harmoniza-se com

99
os princípios da igualdade tributária e da capacidade contributiva.

99
Logo, correta.

99
99
Item II. Segundo a CF/88, o IR será progressivo (art. 153, §2°,

99
I) e o imposto sobre propriedade imobiliária (considerado como IPTU

o9
pelo examinador!) poderá ser progressivo em razão do valor do

un
Al
imóvel (art. 156, §1°, I). Logo, correta.

99
99
Item III. Segundo a CF/88, há progressividade do IPTU em

99
razão do valor do imóvel (sinônimo de “razão do imóvel”, segundo o

99
examinador!) e em razão do tempo (art. 182, § 4º). Logo, correta.

99
o9
Item IV. O IPTU é um imposto real e não um imposto pessoal.
Deste modo, segundo interpretação antiga do STF, no sistema un
Al
tributário nacional, não é admitida a progressividade fiscal do IPTU
99
99

(imposto real), com base exclusivamente no seu artigo 145, § 1º,


99

porque esse imposto tem caráter real que é incompatível com a


99

progressividade decorrente da capacidade econômica do contribuinte


99

(RE 153.771, julgamento em 20/11/96). Decerto, conforme tal


o9

entendimento do STF, a capacidade contributiva não possui grande


un

significado para o IPTU. Logo, correta.


Al
99

Os impostos reais incidem sobre a coisa (res), o bem ou a


99

operação realizada, desconsiderando as características pessoais do


9
99

contribuinte. São exemplos: o ITR, o IPTU, o ITCMD, o ITBI, IOF,


99

entre outros. Já os impostos pessoais consideram e valorizam as


9
o9

características pessoais do contribuinte, de acordo com o postulado


un

da pessoalidade estabelecido no art. 145, §1º, da CF. Por exemplo, o


Al

IR.
9
99
99

Portanto, a alternativa “e” deve ser marcada.


99
99

44. (ESAF/ATRFB/2010) “A redução do Imposto sobre Produtos


9

Industrializados − IPI para geladeiras, fogões, máquinas de lavar e


o9
un

tanquinhos, produtos da linha branca, que encerraria no próximo dia


Al

31, foi prorrogada por mais três meses. A partir de 10 de novembro


entra em vigor uma nova tabela cujas alíquotas passam a ser
estabelecidas com base na eficiência energética dos produtos, de
acordo com a classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem,
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coordenado pelo Inmetro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo


ministro da Fazenda Guido Mantega. “Nós estamos desonerando mais
os produtos que consomem menos energia”, explicou. A medida vale
até 31 de janeiro de 2010. Segundo ele, as geladeiras, que antes do
IPI baixo tinham uma alíquota de 15%, e recuou para 5%, poderão
manter essa mesma alíquota reduzida, mas somente para os

99
produtos da chamada classe “A”, ou seja, com menor consumo de

99
energia. As geladeiras da classe “B” passarão a ter uma alíquota de

99
10% e o restante voltará a ter um IPI de 15%.” (Extraído do site

99
www.fazenda.gov.br, notícia de 29.10.2009). Na notícia acima,

99
identificamos um importante aspecto do IPI – Imposto sobre

o9
Produtos Industrializados. Assinale, entre as opções que se seguem,

un
Al
aquela que explica e justifica tal aspecto, isto é, somente aquele que

99
a notícia mencionada destacou.

99
a) Por meio da seletividade, pode-se tributar com alíquotas

99
diferenciadas produtos de acordo com o seu grau de essencialidade.

99
b) A notícia demonstra a aplicabilidade do princípio constitucional da

99
capacidade tributária, pois estabelece alíquotas diferenciadas para as

o9
diversas categorias de geladeiras existentes no mercado.
un
c) O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já que o
Al
Poder Executivo pode, a qualquer momento, baixar ou restabelecer
99
99

as suas alíquotas.
99

d) A não-cumulatividade, outra característica do IPI, visa impedir que


99

as incidências sucessivas nas diversas operações da cadeia


99

econômica de um produto impliquem um ônus tributário muito


o9

elevado, decorrente da múltipla tributação da mesma base


un

econômica.
Al

e) A extrafiscalidade consiste na possibilidade de, por meio de


99

alíquotas diferenciadas, estimular-se determinado comportamento


9 99

por parte da indústria e, consequentemente, dos consumidores.


99
99

Letra (A). O IPI será seletivo, em função da essencialidade do


9
o9

produto (art. 153, §3°, I, CF). Contudo, a notícia não traz exemplo de
un

seletividade, até porque explicitamente enuncia que a alíquota


Al

reduzida de 5% abrange somente os produtos da chamada classe ‘A’.


9
99

Logo, incorreta.
99
99

Letra (B). A notícia não demonstra a aplicabilidade do princípio


99

da capacidade tributária (art. 145, §1°), pois examina situação em


9
o9

que a tributação sobre produtos das classes mais pobres possuem


un

carga tributária maior. Logo, incorreta.


Al

Letra (C). O IPI constitui uma exceção à regra geral da


legalidade, já que o Poder Executivo pode baixar ou restabelecer as

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suas alíquotas. Contudo, esta flexibilidade não justifica a notícia.


Portanto, incorreta.

Letra (D). A não-cumulatividade é característica obrigatória do


IPI. Todavia, a notícia não diz respeito a não-cumulatividade. Logo,
incorreta.

99
99
Letra (E). A extrafiscalidade tributária interfere diretamente no

99
domínio econômico, buscando um efeito diverso da exclusiva

99
arrecadação de recursos financeiros, podendo ter como função o

99
desenvolvimento de determinadas atividades ou setores específicos

o9
da economia. Desta forma, a extrafiscalidade explica e justifica a

un
Al
notícia, pois o ministro da Fazenda Guido Mantega afirma literalmente

99
que pretende desonerar mais os produtos que consomem menos

99
energia, aumentando, por conseguinte, o consumo destes bens ou

99
produtos. Portanto, correta.

99
99
QUESTÕES TRATADAS NA AULA DEMONSTRATIVA

o9
1. (ATRFB/2010) O art. 154, inciso I, da Constituição Federal,un
Al
outorga à União o que se costuma chamar de competência tributária
99
99

residual, permitindo que institua outros impostos que não os


99

previstos no art. 153. Sobre estes impostos, é incorreto afirmar que:


99

a) Estados e Municípios não possuem competência tributária residual.


99

b) Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos.


o9

c) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos


un

impostos já discriminados na Constituição Federal.


Al

d) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, esta deverá


99

ser convertida em lei até o último dia útil do exercício financeiro


9 99

anterior ao de início de sua cobrança.


99

e) Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o princípio


99

da anterioridade.
9
o9
un

2. (AFRFB/2005) Competência tributária é o poder que a


Al

Constituição Federal atribui a determinado ente político para que este


9
99

institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de incidência, o


99

sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota.


99

Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações


99

adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em


9
o9

seguida, marque a opção correta.


un

( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das


Al

funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis,


serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária,
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

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( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa


política autoriza a União a exercitar tal competência, com base no
princípio da isonomia.
( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir
o imposto também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou
mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e

99
legais.

99
a) F, V, F.

99
b) F, F, V.

99
c) F, V, V.

99
d) V, F, V.

o9
e) V, V, V.

un
Al
99
3. (PFN/2004) Considerados os temas competência tributária e

99
capacidade tributária ativa, marque com V a assertiva verdadeira e

99
com F a falsa, assinalando ao final a opção correspondente.

99
( ) A competência tributária é delegável.

99
( ) A capacidade tributária ativa é indelegável.

o9
( ) A União é quem detém a competência tributária no que toca às
un
contribuições sociais para o financiamento da Seguridade Social.
Al
( ) Lei complementar pode delegar a qualquer pessoa jurídica de
99
99

direito público a competência tributária.


99

a) V, F, V, V.
99

b) F, V, F, V.
99

c) F, F, V, F.
o9

d) V, V, V, F.
un

e) F, V, F, F.
Al
99

4. (Procurador do DF/2007.1) Assinale a opção correta. O Distrito


9 99

Federal, entidade integrante da República Federativa do Brasil, pode


99

instituir:
99

a) imposto sobre propriedade territorial rural; imposto sobre


9
o9

transmissão causa mortis de quaisquer bens ou direitos, contribuição


un

de melhoria e contribuições sociais de quaisquer espécies.


Al

b) impostos extraordinários, taxas e empréstimos compulsórios.


9
99

c) imposto sobre doação de quaisquer bens ou direitos; taxas pela


99

utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e


99

divisíveis; contribuições de interesse de categorias econômicas.


99

d) contribuição para o custeio de sistemas de previdência e


9
o9

assistência social de seus servidores; imposto sobre serviços de


un

qualquer natureza; taxas, em razão do exercício do poder de polícia.


Al

e) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana;


contribuição de melhoria; contribuições sociais e contribuição de
intervenção no domínio econômico.

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

5. (ATN/Recife/2003) Avalie as formulações seguintes, observadas as


disposições pertinentes ao tema "competência tributária", constantes
do Código Tributário Nacional, e, ao final, assinale a opção que
corresponde à resposta correta.
I - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo

99
ou da função de arrecadar tributos.

99
II - Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a

99
outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência

99
legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.

99
III - A atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos,

o9
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, pode ser

un
Al
revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de

99
direito público que a tenha conferido.

99
IV - A atribuição das funções de executar leis, serviços, atos ou

99
decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma

99
pessoa jurídica de direito público a outra, compreende as garantias e

99
os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito

o9
público que a conferir.
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas. un
Al
b) Apenas as formulações II, III e IV são corretas.
99
99

c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas.


99

d) Apenas as formulações II e IV são corretas.


99

e) Todas as formulações são corretas.


99
o9

6. (ATN/Fortaleza/2003) A respeito do tema competência para


un

instituir impostos, é correto afirmar:


Al

a) aos Estados e ao Distrito Federal compete instituir, entre outros


99

impostos que a Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre


9 99

propriedade de veículos automotores e o imposto sobre transmissão


99

inter vivos de bens imóveis situados em seus territórios.


99

b) o imposto sobre serviços de transportes intermunicipais é de


9
o9

competência do Município em que se iniciarem as prestações dos


un

serviços.
Al

c) os impostos sobre propriedade predial e territorial urbana e sobre


9
99

vendas a varejo de
99

combustíveis líquidos e gasosos são de competência dos Municípios.


99

d) compete ao Distrito Federal instituir os impostos que cabem aos


99

Municípios, sem prejuízo da competência que a Constituição Federal


9
o9

lhe assegura para instituir outros impostos expressamente indicados.


un

e) por força de emenda constitucional promulgada recentemente, a


Al

competência para instituir o imposto sobre propriedade territorial


rural foi transferida da União para os Estados e o Distrito Federal.

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7. (ATE/MS/2001) Em tema de competência legislativa sobre matéria


de Direito Tributário, é correta a afirmação de que:
a) Os Estados têm competência para legislar suplementarmente
sobre normas gerais de Direito Tributário.
b) Mesmo na ausência de lei federal sobre normas gerais de Direito
Tributário, é vedado aos Estados exercer essa competência

99
legislativa.

99
c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito Tributário

99
fica mantida ante a superveniência de lei federal da mesma natureza,

99
mesmo no que lhe for contrário.

99
d) No âmbito da competência concorrente para legislar sobre Direito

o9
Tributário os Estados só podem legislar sobre normas gerais.

un
Al
e) A legislação tributária dos Estados é aplicada nos respectivos

99
Municípios, em virtude de estes não terem competência para legislar

99
sobre Direito Tributário.

99
99
8. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que, inexistindo lei

99
federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência

o9
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º).
Tendo em vista isto e, quando for o caso, o disposto no Códigoun
Al
Tributário Nacional, é razoável dizer que
99
99

a) o não-exercício, pela União, da competência para legislar sobre


99

normas gerais de direito tributário, a defere aos Estados, para


99

atender a suas peculiaridades.


99

b) o não-exercício da competência para instituir tributos a defere a


o9

pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que tal


un

competência cabia originalmente.


Al

c) a competência da União para legislar sobre normas de direito


99

tributário exclui a competência suplementar dos Estados.


9 99

d) em matéria de direito tributário a competência da União, além de


99

legislar sobre seus próprios tributos e sobre normas gerais, poderá


99

fazê-lo em relação à competência não exercida pelos Estados e


9
o9

Municípios
un

e) faltando norma geral sobre o encargo ou a função de arrecadar


Al

tributo municipal, o Estado poderá supletivamente cometer um e


9
99

outro a pessoas de direito privado.


99
99

9. (AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal


99

a) podem delegar capacidade para instituir, arrecadar e fiscalizar um


9
o9

tributo.
un

b) podem delegar capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo.


Al

c) podem delegar capacidade para instituir e arrecadar um tributo.


d) podem delegar capacidade para instituir e fiscalizar um tributo.
e) não podem delegar capacidade tributária ativa.

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10. (AFTE/PI/2001/Adaptada) Assinale a opção correta.


a) A competência tributária consiste na faculdade de que dispõem os
entes políticos para instituir tributos em relação às pessoas
submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária ativa consiste
na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo ativo de uma
relação jurídico-tributária.

99
b) A competência tributária é a aptidão para arrecadar tributos,

99
obedecidos os requisitos legais, e a capacidade tributária ativa é a

99
aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei.

99
c) A competência tributária e a capacidade tributária ativa são

99
indelegáveis, ainda que por meio de lei.

o9
d) A competência tributária é, em determinadas situações, delegável,

un
Al
por meio de lei, mas a capacidade tributária ativa é indelegável.

99
e) A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa diferente

99
daquela que dispõe da competência tributária só pode ser revogada

99
de comum acordo entre ao titular da competência tributária e a

99
pessoa jurídica a quem foi delegada a capacidade tributária ativa.

99
o9
11. (AFPS/2002) Em relação ao tema competência tributária, é
correto afirmar que: un
Al
a) a Constituição atribui à União competência residual para instituir
99
99

impostos, contribuições para a seguridade social e taxas.


99

b) a instituição de empréstimos compulsórios requer lei


99

complementar da União, dos Estados ou do Distrito Federal, conforme


99

competência que a Constituição confere a cada um desses entes da


o9

Federação.
un

c) para instituir impostos com fundamento na competência residual, é


Al

imprescindível, além da competência tributária, veiculação da matéria


99

por lei complementar e observância dos princípios constitucionais da


9 99

não-cumulatividade e da identidade plena com outros impostos


99

discriminados na Constituição, no que se refere a fato gerador e base


99

de cálculo.
9
o9

d) somente a União tem competência residual para instituir impostos.


un

e) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência


Al

para instituir impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuição


9
99

de intervenção no domínio econômico, que a Constituição lhes


99

reserva.
99
99

12. (Analista/SUSEP/2010) A Constituição Federal, em seu art.


9
o9

154, inciso I, prevê a criação de impostos que não os previstos no


un

art. 153 (que enumera aqueles de competência da União). Sobre esta


Al

competência, usualmente denominada na doutrina “competência


residual”, é incorreto afirmar-se que:
a) o exercício da competência residual é reservado ao legislador
ordinário, e não ao constituinte derivado.
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b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo Tribunal


Federal, a não-cumulatividade e o não bis-in-idem não precisam ser
observados quando da criação de um novo imposto por meio de
emenda constitucional.
c) a exigência de lei complementar é inafastável e, diferentemente do
que ocorre para os impostos discriminados, que têm apenas os seus

99
fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes previstos em lei

99
complementar, no caso da instituição de novo imposto pela União, no

99
exercício de sua competência residual, exige-se que também a

99
alíquota seja prevista em lei complementar.

99
d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos impostos, no

o9
exercício da competência residual, por meio de medida provisória.

un
Al
e) a criação de novo imposto, no exercício da competência residual,

99
fica sujeita ao princípio da anterioridade.

99
99
13. (ISS/RJ/2010) Compete à União, aos estados e ao Distrito

99
Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário. Com base

99
nessa afirmativa, julgue os itens a seguir:

o9
I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que contratarem
apenados e egressos é de natureza tributária, sendo, portanto,un
Al
constitucional lei estadual com tal conteúdo;
99
99

II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em razão do


99

tipo do veículo, já que os estados-membros estão legitimados a


99

editar normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência


99

concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição;


o9

III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de


un

sua competência, visto que está atuando nos limites de sua


Al

autonomia.
99

Estão corretos:
9 99

a) apenas o item I.
99

b) apenas os itens I e II.


99

c) apenas os itens I e III.


9
o9

d) apenas os itens II e III.


un

e) todos os itens estão corretos.


Al
9
99

14. (ISS/RJ/2010) Sobre a imunidade constitucional recíproca, que


99

veda a instituição e a cobrança de impostos pelos entes tributantes


99

sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, uns dos outros, é


99

incorreto afirmar que:


9
o9

a) a imunidade tributária recíproca alcança apenas as finalidades


un

essenciais da entidade protegida. O reconhecimento da imunidade


Al

tributária às operações financeiras não impede a autoridade fiscal de


examinar a correção do procedimento adotado pela entidade imune.
Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o poder-

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dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais medidas


legais cabíveis.
b) a imunidade tributária recíproca é extensiva às autarquias, no que
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
c) a imunidade constitucional recíproca alcança as empresas públicas

99
prestadoras de serviço público, bem como as empresas públicas que

99
exercem atividade econômica em sentido estrito.

99
d) a imunidade tributária recíproca diz respeito aos impostos, não

99
alcançando as contribuições.

99
e) a imunidade tributária recíproca aplica-se às operações de

o9
importação de bens realizadas por municípios, quando o ente público

un
Al
for o importador do bem (identidade entre o ‘contribuinte de direito’ e

99
o ‘contribuinte de fato’).

99
99
15. (TRF/2005/Adaptada) Em relação às imunidades, avalie as

99
afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta.

99
I. A diferença básica entre imunidade e isenção está em que a

o9
primeira atua no plano da definição da competência, e a segunda no
plano do exercício da competência. un
Al
II. As imunidades podem ser definidas em função de condições
99
99

pessoais de quem venha a vincular-se às situações materiais que


99

ensejariam a tributação.
99

III. As imunidades podem ser definidas em função do objeto


99

suscetível de ser tributado.


o9

IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona


un

determinadas situações que, não fosse a imunidade, estariam dentro


Al

do campo da competência, mas por força da norma de imunidade,


99

permanecem fora do alcance do poder de tributar.


9 99

a) Todos os itens estão corretos.


99

b) Há apenas um item correto.


99

c) Há dois itens corretos.


9
o9

d) Há três itens corretos.


un

e) Todos os itens estão errados.


Al
9
99

16. (AFRFB/2010) Diversos fatos podem resultar na desoneração


99

tributária. Assinale, entre as que se seguem, a forma de desoneração


99

tributária pela qual não nascem nem a obrigação tributária, nem o


99

respectivo crédito por força do não-exercício da competência a que


9
o9

tem direito o poder tributante.


un

a) Imunidade.
Al

b) Não-incidência.
c) Isenção.
d) Alíquota zero.
e) Remissão.
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17. (FTE/PA/2002) A não-incidência de impostos sobre as autarquias


e as fundações públicas, no que se refere ao patrimônio, à renda e
aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas
decorrentes, resulta de:
a) remissão.

99
b) anistia.

99
c) isenção.

99
d) imunidade.

99
e) moratória.

99
o9
18. (SEFAZ/CE/2007) A norma que impede que a União, os

un
Al
estados, o Distrito Federal e os municípios tributem, reciprocamente,

99
seus patrimônios, rendas ou serviços, denomina-se

99
a) imunidade.

99
b) isenção.

99
c) norma geral anti-elisiva.

99
d) anistia.

o9
e) não-incidência.
un
Al
19. (SEFAZ/SP/2009) As imunidades tributárias são classificadas
99
99

em:
99

a) ontológicas e políticas.
99

b) proporcionais e progressivas.
99

c) diretas e indiretas.
o9

d) cumulativas e não cumulativas.


un

e) vinculadas e não vinculadas.


Al
99

20. (AFTN/96) Quanto às imunidades tributárias, é procedente


9 99

afirmar que:
99

a) são reguladas exclusivamente mediante lei ordinária federal.


99

b) não se aplicam às taxas e contribuições sociais.


9
o9

c) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar.


un

d) são extensivas aos partidos políticos, no que se refere ao


Al

patrimônio, à renda e aos serviços vinculados ou não às suas


9
99

atividades essenciais.
99

e) são normas constitucionais que colaboram no desenho das


99

competências impositivas.
9 99
o9

21. (AFTN/94) Sobre as imunidades tributárias, podemos afirmar que


un

a) não se aplicam às taxas e aos impostos sobre o comércio exterior.


Al

b) podem ser instituídas por intermédio de lei complementar.


c) são extensivas às autarquias e às fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos
serviços, vinculados ou não a suas finalidades essenciais.
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d) impossibilitam sejam previstos fatos geradores da obrigação


tributária para os casos por ela abrangidos.
e) são hipóteses de não-incidência legalmente qualificada.

22. (TRF/2002.2) Assinale a opção correta.


a) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas

99
subsidiárias gozarão dos privilégios tributários estabelecidos em lei

99
complementar.

99
b) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas

99
subsidiárias gozarão dos privilégios fiscais estabelecidos em lei

99
complementar.

o9
c) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas

un
Al
subsidiárias gozarão dos privilégios tributários estabelecidos em lei,

99
desde que extensivos às do setor privado.

99
d) As autarquias federais, municipais e estaduais gozam de

99
imunidade quanto aos tributos dos outros entes políticos em

99
decorrência da imunidade recíproca.

99
e) O regime jurídico tributário das empresas públicas e das

o9
sociedades de economia mista que explorem atividade econômica de
produção ou de comercialização de bens é estabelecido em normaun
Al
complementar da legislação tributária.
99
99
99

23. (AFRFB/2005) No tocante às imunidades tributárias conferidas


99

às instituições de assistência social sem fins lucrativos, só uma


99

afirmação não pode ser feita:


o9

a) É subordinada, entre outros, ao requisito de que apliquem


un

integralmente no País os seus recursos na manutenção de seus


Al

objetivos institucionais, ou de outros que com estes guardem


99

semelhança.
9 99

b) Somente alcançam as entidades fechadas de previdência social


99

privada se não houver contribuição dos beneficiários.


99

c) Não excluem a atribuição, por lei, às instituições de assistência


9
o9

social, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba


un

reter na fonte.
Al

d) Não dispensa tais entidades do cumprimento de obrigações


9
99

tributárias acessórias, como a de manterem escrituração de suas


99

receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de


99

assegurar sua exatidão.


99

e) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o


9
o9

imóvel pertencente a tais instituições, desde que o valor dos aluguéis


un

seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.


Al

24. (ATN/Recife/2003) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito


Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou
serviços das instituições de educação e de assistência social, sem fins
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lucrativos. No entanto, de acordo com o Código Tributário Nacional,


tal imunidade tributária é subordinada à observância, pelas referidas
instituições, do seguinte requisito, entre outros:
a) aplicarem integralmente, no Brasil ou em suas controladas no
exterior, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais.

99
b) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas

99
rendas, a qualquer título.

99
c) no caso de instituições de educação, oferecerem gratuitamente

99
pelo menos 50% das vagas de seus cursos regulares a alunos

99
carentes.

o9
d) não remunerarem seus empregados com salários superiores aos

un
Al
pagos por empresas públicas, em se tratando de cargos de iguais

99
atribuições.

99
e) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas

99
rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado.

99
99
25. (AFTE/RN/2004) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque

o9
com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a
resposta correta. un
Al
( ) A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a
99
99

instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança


99

as entidades fechadas de previdência social privada se não houver


99

contribuição dos beneficiários.


99

( ) É permitido à União exigir imposto sobre a renda auferida por


o9

Municípios que provenha de aluguel de imóveis a eles pertencentes.


un

( ) O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, ainda


Al

quando alugado a terceiros, permanece imune ao imposto sobre


99

propriedade predial e territorial urbana (IPTU), desde que o valor dos


9 99

aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal entidade.


99

a) V, V, V.
99

b) V, V, F.
9
o9

c) V, F, V.
un

d) F, F, V.
Al

e) F, V, F.
9
99
99

26. (Procurador do TCE/GO/2007) Entre as afirmativas abaixo,


99

relativas à imunidade e isenções tributárias, assinale a correta.


99

a) Os partidos políticos são entidades imunes, benefício que não se


9
o9

estende às suas fundações.


un

b) A imunidade de entidade educacional sem fins lucrativos não é


Al

extensiva aos aluguéis de apartamento de sua propriedade revertidos


às suas finalidades institucionais.
c) A imunidade tributária incidente sobre livros só é extensível ao
papel nele utilizado se a obra tiver fins didático-educacionais.
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d) A isenção por prazo certo e em função de determinadas condições


atendidas pelo sujeito passivo gera direito adquirido.
e) A empresa pública Caixa Econômica Federal, que exerce atividade
econômica, é abrangida pela imunidade tributária recíproca, não se
sujeitando ao pagamento de imposto sobre propriedade de veículos
automotores incidentes sobre seus carros.

99
99
27. (AFRF/2003) · Entidade fechada de previdência privada, que só

99
confere benefícios aos seus filiados desde que eles recolham as

99
contribuições pactuadas, goza de imunidade tributária?

99
· Segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal,

o9
filmes fotográficos destinados à composição de livros, jornais e

un
Al
periódicos estão abrangidos por imunidade tributária?

99
· A Constituição Federal veda a instituição de contribuição social para

99
a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas jurídicas, que

99
decorra de comercialização de livros, jornais, periódicos e papel

99
destinado a sua impressão?

99
a) Não, sim, não.

o9
b) Não, não, sim.
c) Não, não, não. un
Al
d) Sim, sim, não.
99
99

e) Sim, não, sim.


99
99

28. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que sobre a energia


99

elétrica podem incidir somente


o9

a) dois impostos.
un

b) três impostos.
Al

c) os impostos de importação e de exportação.


99

d) imposto único sobre energia elétrica.


9 99

e) impostos estaduais e municipais.


99
99

29. (AFTN/94) Quando atendam os requisitos estabelecidos na lei,


9
o9

não podem ser cobrados impostos que incidam sobre a renda,


un

serviços e patrimônio, bem como a contribuição para a seguridade


Al

social, das seguintes espécies de entidades:


9
99

a) partidos políticos.
99

b) instituições beneficentes de educação.


99

c) fundações dos partidos políticos.


99

d) instituições beneficentes de assistência social.


9
o9

e) entidades sindicais dos trabalhadores.


un
Al

30. (ISS/RJ/2010) Sobre as limitações constitucionais ao poder de


tributar, é correto afirmar que:
a) apenas mediante lei é possível instituir ou aumentar tributo.

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5000 QUESTÕES DA ESAF COMENTADAS - DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS


PROFESSOR: EDVALDO NILO

b) nos tributos de competência da União, não se admitem


discriminações regionais ou locais com relação aos mesmos fatos
geradores ou bases de cálculo.
c) as fundações públicas instituídas pela União são imunes de
impostos estaduais.
d) a imunidade recíproca de impostos entre os entes da federação

99
brasileira abrange todas as rendas de todos eles, salvo se

99
decorrentes de ganhos em aplicações financeiras.

99
e) inclusive conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

99
a imunidade dos “templos de qualquer culto” tem interpretação

99
ampla e finalística.

o9
un
Al
31. (ISS/RJ/2010) O princípio da isonomia tributária, previsto no

99
art. 150, inciso II, da Constituição, proíbe o tratamento desigual

99
entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente.

99
Entretanto, tal princípio exige a sua leitura em harmonia com os

99
demais princípios constitucionais. Destarte, pode-se concluir, exceto,

99
que:

o9
a) em matéria tributária, as distinções podem se dar em função da
capacidade contributiva ou por razões extrafiscais que estejamun
Al
alicerçadas no interesse público.
99
99

b) relativamente às microempresas e empresas de pequeno porte, a


99

Constituição prevê que lhes seja dado tratamento diferenciado e


99

favorecido, por lei complementar, inclusive com regimes especiais ou


99

simplificados.
o9

c) a sobrecarga imposta aos bancos comerciais e às entidades


un

financeiras, no tocante à contribuição previdenciária sobre a folha de


Al

salários, não fere o princípio da isonomia tributária, ante a expressa


99

previsão constitucional.
9 99

d) determinado segmento econômico prejudicado por crise


99

internacional que tenha fortemente atingido o setor não permite


99

tratamento tributário diferenciado sem ofensa ao princípio da


9
o9

isonomia.
un

e) a proibição de importação de veículos usados não configura


Al

afronta ao princípio da isonomia.


9
99
99

32. (ESAF/APO/União/2010) De acordo com a Constituição


99

Federal, não se pode cobrar tributos em relação a fatos geradores


99

ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou


9
o9

aumentado. Trata-se do princípio da anterioridade tributária.


un

Entretanto, a própria Constituição estabelece que ato do Poder


Al

Executivo pode elevar alíquotas de determinados tributos, como, por


exemplo:
a) Imposto sobre a renda, imposto sobre produtos industrializados e
contribuição social sobre o lucro líquido.
63 

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PROFESSOR: EDVALDO NILO

b) Imposto sobre produtos industrializados, contribuição de


intervenção no domínio econômico sobre combustíveis e imposto
sobre importações.
c) Imposto sobre importações, imposto sobre exportações e imposto
sobre a renda.
d) Imposto sobre importações, imposto sobre a renda e imposto

99
sobre produtos industrializados.

99
e) Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre

99
combustíveis, imposto sobre a renda e imposto sobre exportações.

99
99
33. (ESAF/APO/União/2008) A competência tributária, assim

o9
entendida como o poder que os entes políticos – União, Estados-

un
Al
Membros, Distrito Federal e Municípios – têm para instituir tributos,

99
não é ilimitada. Ao contrário, encontra limites na Constituição

99
Federal, entre os quais destacamos o princípio da legalidade

99
tributária, segundo o qual nenhum tributo poderá ser instituído ou

99
majorado a não ser por lei. Porém, a própria Constituição Federal

99
excetua da obrigatoriedade de ser majorados por lei (podendo sê-lo

o9
por ato do Poder Executivo) alguns tributos. São exemplos desses
tributos: un
Al
a) imposto sobre renda e proventos / imposto sobre importação de
99
99

produtos estrangeiros / contribuição para o PIS/PASEP.


99

b) imposto sobre produtos industrializados / CIDE combustível /


99

contribuição para o PIS/PASEP.


99

c) imposto sobre importação de produtos estrangeiros / imposto


o9

sobre exportação de produtos nacionais ou nacionalizados / imposto


un

sobre renda e proventos.


Al

d) CIDE combustível / imposto sobre produtos industrializados /


99

imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros.


9 99

e) contribuição para o PIS/PASEP / imposto sobre operações de


99

crédito, câmbio e seguros/ imposto sobre produtos industrializados.


999
o9

34. (Analista Jurídico/2007/CE) O princípio constitucional da


un

legalidade preceitua que a instituição ou a majoração de tributos


Al

deverá ser estabelecida por lei. Com relação à majoração de


9
99

alíquotas, porém, a própria Constituição Federal prevê que alguns


99

tributos poderão tê-la por meio de decreto presidencial. Entre estes,


99

não se inclui:
99

a) Imposto de Importação.
9
o9

b) Imposto Territorial Rural.


un

c) Imposto sobre Operações Financeiras.


Al

d) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Sobre


Combustíveis.
e) Imposto Sobre Produtos Industrializados.

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35. (AFRFB/2005) Ainda que atendidas as condições e os limites


estabelecidos em lei, é vedado ao Poder Executivo alterar as
alíquotas do imposto sobre
a) importação de produtos estrangeiros.
b) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados.

99
c) propriedade territorial rural.

99
d) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou

99
valores mobiliários.

99
e) produtos industrializados.

99
o9
36. (Analista Contábil-Financeiro/2007/CE) O princípio

un
Al
constitucional da anterioridade, corolário da segurança jurídica,

99
estabelece que os entes tributantes – União, Estados, Distrito Federal

99
e Municípios – não poderão exigir tributo no mesmo exercício

99
financeiro em que tenha sido publicada a lei que o tenha instituído ou

99
aumentado. No tocante à possibilidade de majoração de tributos no

99
mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os

o9
tenha aumentado, porém, a própria Constituição Federal estabeleceu
un
algumas exceções. Entre os itens a seguir, assinale aquele que não
Al
constitui exceção ao referido princípio.
99
99

a) Imposto sobre produtos industrializados.


99

b) Contribuição de intervenção no domínio econômico, cobrada sobre


99

combustíveis.
99

c) Imposto de exportação.
o9

d) Empréstimo compulsório para despesas extraordinárias


un

decorrentes de calamidade pública.


Al

e) Empréstimo compulsório para despesas de investimento público de


99

caráter urgente e relevante interesse nacional.


9 99
99

37. (Auditor Fiscal/Natal/2008) O Governador do Estado de


99

Minas Gerais fez publicar, em 6 de novembro de 2007, em atenção às


9
o9

Constituições Estadual e Federal, medida provisória visando à


un

majoração de imposto estadual. A norma entrou em vigor na data de


Al

sua publicação. O Poder Legislativo Estadual, porém, somente


9
99

converteu a medida provisória em lei no dia 20 de fevereiro de 2008.


99

Em face da situação hipotética e considerando os parâmetros de


99

vigência e aplicação da legislação tributária, aponte em que data o


99

aumento poderá ser efetivamente cobrado.


9
o9

a) 1º de janeiro de 2008.
un

b) 4 de fevereiro de 2008.
Al

c) 20 de maio de 2008.
d) 1º de janeiro de 2009.
e) 31 de março de 2009.

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38. (Auditor Fiscal/2005/MG) Assinale a opção correta. O


princípio segundo o qual é vedado cobrar tributos em relação a fatos
geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado (art. 150,III, ‘a’ da CRFB/88) é o da:
a) anterioridade.
b) irretroatividade.

99
c) anualidade.

99
d) imunidade recíproca.

99
e) legalidade.

99
99
39. (ESAF/PFN/2007.2) Das formulações abaixo, assinale a que

o9
não se inclui entre os conteúdos normativos que a Constituição

un
Al
considera, relaciona e tipifica, na Seção II, do Capítulo I, do seu

99
Título VI, como “Limitações do Poder de Tributar”.

99
a) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

99
Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

99
b) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

99
Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns

o9
dos outros.
un
c) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir
Al
isenções de tributos da competência da União, bem como da
99
99

competência de uns e outros.


99

d) A lei determinará medidas para que os consumidores sejam


99

esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e


99

serviços.
o9

e) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios


un

estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer


Al

natureza, em razão de sua procedência ou destino.


99
9 99

40. (ESAF/ATRFB/2010) A Constituição Federal, entre outras


99

limitações ao poder de tributar, estabelece a isonomia, vale dizer,


99

veda o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em


9
o9

situação equivalente. Sobre a isonomia, é correto afirmar que:


un

a) diante da regra mencionada, o tratamento tributário diferenciado


Al

dado às microempresas e empresas de pequeno porte, por exemplo,


9
99

deve ser considerado inconstitucional.


99

b) não se permite a distinção, para fins tributários, entre empresas


99

comerciais e prestadoras de serviços, bem como entre diferentes


99

ramos da economia.
9
o9

c) para que um tratamento tributário diferenciado (isenção, por


un

exemplo) seja justificado, não é necessário haver correlação lógica


Al

entre este e o elemento de discriminação tributária.


d) em razão do princípio constitucional da isonomia, não deve ser
diferenciado, por meio de isenções ou incidência tributária menos
gravosa, o tratamento de situações que não revelem capacidade
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contributiva ou que mereçam um tratamento fiscal ajustado à sua


menor expressão econômica.
e) a isenção, como causa de exclusão do crédito tributário, é, por sua
própria natureza, fator de desigualação e discriminação entre
pessoas, coisas e situações. Nem por isso, no entanto, as isenções
são inconstitucionais, desde que reste demonstrado que se teve em

99
mira o interesse ou a conveniência pública na aplicação da regra da

99
capacidade contributiva ou no incentivo de determinadas atividades

99
de interesse do Estado.

99
99
41. (APOF/SP/2009) O princípio da capacidade contributiva:

o9
a) não se aplica às penalidades tributárias.

un
Al
b) aplica-se somente às contribuições.

99
c) aplica-se somente aos impostos.

99
d) aplica-se indistintamente a todas as espécies tributárias.

99
e) é atendido pela progressividade dos impostos reais.

99
99
42. (ESAF/AFRFB/2010) Entre as limitações constitucionais ao

o9
poder de tributar, que constituem garantias dos contribuintes em
relação ao fisco, é incorreto afirmar que: un
Al
a) os impostos sobre o patrimônio podem ser confiscatórios, quando
99
99

considerados em sua perspectiva estática.


99

b) uma alíquota do imposto sobre produtos industrializados de 150%,


99

por exemplo, não significa necessariamente confisco.


99

c) o imposto de transmissão causa mortis, na sua perspectiva


o9

dinâmica, pode ser confiscatório.


un

d) o princípio do não-confisco ajuda a dimensionar o alcance do


Al

princípio da progressividade, já que exige equilíbrio, moderação e


99

medida na quantificação dos tributos.


9 99

e) a identificação do efeito confiscatório não deve ser feita em função


99

da totalidade da carga tributária, mas sim em cada tributo


99

isoladamente.
9
o9
un

43. (ESAF/AFRFB/2010) Analise os itens a seguir, classificando-os


Al

como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opção


9
99

adequada às suas respostas:


99

I. de acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre a renda e


99

proventos de qualquer natureza será informado pela generalidade,


99

universalidade e progressividade, na forma da lei. Pode-se afirmar


9
o9

que o critério da progressividade decorre dos princípios da igualdade


un

e da capacidade contributiva, na medida em que contribuintes com


Al

maiores rendimentos sejam tributados de modo mais gravoso do que


aqueles com menores rendimentos;

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II. a Constituição estabelece expressamente que o imposto sobre a


renda será progressivo, enquanto o imposto sobre a propriedade
imobiliária poderá ser progressivo;
III. a Constituição traça uma dupla progressividade para o IPTU,
quais sejam, progressividade em razão do imóvel e em razão do
tempo;

99
IV. o princípio da capacidade contributiva não possui significado

99
muito importante para o IPTU, visto que este tributo se caracteriza

99
por ser um imposto real, sem relação com as características pessoais

99
do sujeito passivo.

99
a) Estão corretos somente os itens I e III.

o9
b) Estão corretos somente os itens I, II e IV.

un
Al
c) Estão corretos somente os itens I e II.

99
d) Estão corretos somente os itens II e IV.

99
e) Todos os itens estão corretos.

99
99
44. (ESAF/ATRFB/2010) “A redução do Imposto sobre Produtos

99
Industrializados − IPI para geladeiras, fogões, máquinas de lavar e

o9
tanquinhos, produtos da linha branca, que encerraria no próximo dia
un
31, foi prorrogada por mais três meses. A partir de 10 de novembro
Al
entra em vigor uma nova tabela cujas alíquotas passam a ser
99
99

estabelecidas com base na eficiência energética dos produtos, de


99

acordo com a classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem,


99

coordenado pelo Inmetro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo


99

ministro da Fazenda Guido Mantega. “Nós estamos desonerando mais


o9

os produtos que consomem menos energia”, explicou. A medida vale


un

até 31 de janeiro de 2010. Segundo ele, as geladeiras, que antes do


Al

IPI baixo tinham uma alíquota de 15%, e recuou para 5%, poderão
99

manter essa mesma alíquota reduzida, mas somente para os


9 99

produtos da chamada classe “A”, ou seja, com menor consumo de


99

energia. As geladeiras da classe “B” passarão a ter uma alíquota de


99

10% e o restante voltará a ter um IPI de 15%.” (Extraído do site


9
o9

www.fazenda.gov.br, notícia de 29.10.2009). Na notícia acima,


un

identificamos um importante aspecto do IPI – Imposto sobre


Al

Produtos Industrializados. Assinale, entre as opções que se seguem,


9
99

aquela que explica e justifica tal aspecto, isto é, somente aquele que
99

a notícia mencionada destacou.


99

a) Por meio da seletividade, pode-se tributar com alíquotas


99

diferenciadas produtos de acordo com o seu grau de essencialidade.


9
o9

b) A notícia demonstra a aplicabilidade do princípio constitucional da


un

capacidade tributária, pois estabelece alíquotas diferenciadas para as


Al

diversas categorias de geladeiras existentes no mercado.


c) O IPI constitui uma exceção à regra geral da legalidade, já que o
Poder Executivo pode, a qualquer momento, baixar ou restabelecer
as suas alíquotas.
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d) A não-cumulatividade, outra característica do IPI, visa impedir que


as incidências sucessivas nas diversas operações da cadeia
econômica de um produto impliquem um ônus tributário muito
elevado, decorrente da múltipla tributação da mesma base
econômica.
e) A extrafiscalidade consiste na possibilidade de, por meio de

99
alíquotas diferenciadas, estimular-se determinado comportamento

99
por parte da indústria e, consequentemente, dos consumidores.

99
99
GABARITO

99
o9
1. D 2. D 3. C 4. D 5. B 6. D 7. A 8. A 9. B 10. A

un
Al
99
11. D 12. D 13. E 14. C 15. A 16. B 17. D 18. A 19. A 20. E

99
99
21. D 22. C 23. A 24. B 25. C 26. D 27. A 28. B 29. D 30. E

99
99
31. D 32. B 33. D 34. B 35. C 36. E 37. D 38. B 39. C 40. E

o9
41. A 42. E 43. E 44. E un
Al
99
99
99
99
99
o9
un
Al
99
9 99
99
999
o9
un
Al
9
99
99
99
9 99
o9
un
Al

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