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Abordagem ergonómica de sistemas de

trabalho

Abordagem ergonómica de sistemas de trabalho


Ergonomia

ambiente

espaço de trabalho

máquina
interface

HOMEM
Interface

Neologismo utilizado para designar o conjunto dos diversos dispositivos


através dos quais se pode processar a interacção Homem-Máquina.

A forma como for concebida e construída essa interface irá condicionar


em grande parte a facilidade com que o operador ou utilizador do
sistema aprenderá a utilizá-lo de uma forma segura, eficaz e
confortável.
Interação entre o homem e a máquina

Na grande maioria dos sistemas a interacção Homem-Máquina (H-M)


dá-se em dois sentidos:

Da máquina para o operador:

– a máquina comunica ao operador (ou utilizador) os resultados do


seu trabalho ou dá indicações acerca do seu estado de
funcionamento podendo utilizar, para isso, várias tipos de
dispositivos, genericamente designados por indicadores.
Interação entre o homem e a máquina (cont)

Do operador para a máquina:

– o operador exerce o controlo sobre a máquina ou introduz nela


informação utilizando, também, vários tipos de dispositivos,
designados genericamente por controlos.
INDICADORES
COMUNICAÇÃO NO SENTIDO MÁQUINA-HOMEM

Seleção da via de comunicação

– A comunicação visa fornecer ao operador informação acerca da


situação funcional do equipamento ou do processo de que faz
parte.
Principais qualidades do indicador

Ser facilmente detetável;


Principais qualidades do indicador

Indicar claramente as ações necessárias a realizar pelo operador.


COMUNICAÇÃO NO SENTIDO MÁQUINA-HOMEM

Tipos de indicadores

– existem diversos tipos de indicadores consoante a modalidade


sensorial que utilizam e o tipo de informação veiculada.
COMUNICAÇÃO NO SENTIDO MÁQUINA-HOMEM

A informação fornecida através dos indicadores pode ser considerada


dinâmica ou estática:

– A informação dinâmica muda constantemente, ou está sujeita a


mudar, ao longo do tempo.
COMUNICAÇÃO NO SENTIDO MÁQUINA-HOMEM

– A informação estática permanece imutável ou, pelo menos,


mantém-se inalterada durante períodos de tempo relativamente
longos.
COMUNICAÇÃO NO SENTIDO MÁQUINA-HOMEM

A informação pode ser caraterizada em função do seu conteúdo:


– Informação quantitativa. Apresentação do valor instantâneo de
uma variável;
A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação qualitativa. Apresentação do valor aproximado de


uma variável, de modo a mostrar uma tendência ou uma taxa de
variação, ou uma direcção, ou outra qualidade de uma variável
em processo de evolução;

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A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação de estado. Apresentação indicando a condição ou


estado de um sistema, tal como as indicações on/off, ou
indicação de uma entre várias possíveis condições, ou indicação
de condições independentes de uma certa categoria;
A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação de aviso e sinalização. Apresentação utilizada para


indicar situações de emergência ou de perigo, ou para indicar a
presença ou ausência de um dado objeto ou condição. Este tipo
de informação tanto pode ser estática como dinâmica;
A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação representativa. Representação pictórica ou gráfica


de objetos, áreas ou outras configurações. Alguns indicadores
podem apresentar imagens dinâmicas, tais como a televisão ou o
cinema, ou simbólicas, tais como as pulsações cardíacas num
osciloscópio;
A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação identificativa. Apresentações usadas para identificar


algumas condições, situações ou objetos habitualmente estáticos,
tais como na identificação de perigos, na sinalização de trânsito,
diferentes cores das tubagens, etc. A informação deste tipo é
habitualmente codificada.
A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação alfanumérica e simbólica. Apresentação de


informação verbal numérica ou codificada de muitas formas. A
informação deste tipo é habitualmente estática mas em certas
circunstâncias pode ser dinâmica, como as fitas de luzes móveis
dando notícias na fachada de edifícios.
A informação pode ser caraterizada em função do seu
conteúdo (cont.):

– Informação com base temporal. Apresentação de sinais


pulsatórios ou com variação temporal cuja interpretação é feita
em função da sua própria duração ou dos intervalos entre si ou
da combinação de ambos os parâmetros, tal como o código de
Morse.
COMUNICAÇÃO NO SENTIDO MÁQUINA-HOMEM

Seleção do tipo de indicador.


– O tipo de indicador a utilizar depende muito da natureza da
informação a apresentar e das condições existentes no local em
que será colocado;

– A apresentação da informação pode ser visual (utilizando luzes


ou mostradores ou écrans de diversos tipos), acústica ou tátil.
Mostradores

A finalidade de um mostrador é transmitir a informação de um modo


adequado às finalidades do sistema.

Sob o ponto de vista da funcionalidade, um bom mostrador deve


proporcionara melhor combinação de rapidez, precisão e sensibilidade
na transferência da necessária informação da máquina para o operador.
MEIOS DE CONTROLO
SOBRE A MÁQUINA
As ações de controlo do operador sobre as máquinas são exercidas por
meio de dispositivos de diversos tipos, consoante as caraterísticas das
máquinas e as funções específicas a efetuar.
Controlos

Devem ser concebidos de modo a realizarem dois objetivos


relacionados entre si:
– realizar eficientemente a sua função quando usados
corretamente;
– ser adequados à utilização humana, quer em termos das
capacidades sensoriais e psicomotoras, quer das caraterísticas
anatómicas e da capacidade muscular dos seus utilizadores.
Adequação dos controlos à função a que se destinam

A escolha dos controlos deve ser feita tendo em consideração as


dimensões antropométricas e a amplitude de movimentos dos membros
e das articulações.
Adequação dos controlos à função a que se destinam
(cont.)

Os botões e interruptores, são adequados para operações que


necessitem de pequena amplitude de movimento, pouco esforço
muscular e elevada precisão;
Adequação dos controlos à função a que se destinam
(cont.)

Alavancas, manivelas, volantes e pedais são apropriados para


operações que requeiram maiores esforços musculares e menor
precisão.
Principais tipos de dispositivos de controlo

Classificação baseada:

– no tipo de informação que eles podem transmitir com maior


eficiência (discreta ou contínua);
Principais tipos de dispositivos de controlo

Classificação baseada:

– na força habitualmente necessária para os operar (elevada ou


pequena).
Localização

Usar o número mínimo de controlos.

Os movimentos necessários para os ativar devem ser o mais fáceis


possível, exceto quando houver que usar resistência para evitar a
utilização acidental.

Dispor os controlos de modo que o operador possa ajustar a sua


postura frequentemente, em especial se a tarefa for de longa duração.
Localização

De qualquer modo, os controlos de emergência devem ser de fácil


acesso e estar situados no interior de um ângulo de 30º da linha normal
de visão do operador.
Codificação

Arranjo espacial:
– Por exemplo, dispor os manípulos segundo a sequência normal
de operação.
Codificação

Forma, dimensão e textura:


– Para além da forma, também a textura ou o acabamento
superficial podem contribuir para diferenciar os manípulos entre
si.
Codificação

Cor e etiquetagem:
– Estas soluções não favorecem a identificação táctil mas podem
facilitar muito a identificação com um simples olhar de relance.
Contudo, como se trata de identificação visual, só são eficazes se
forem bem visíveis, isto é, em boas condições de iluminação.
INTEGRAÇÃO DOS
COMPONENTES DA INTERFACE
RELAÇÕES ENTRE OS INDICADORES E OS
DISPOSITIVOS DE CONTROLO

Cada componente tem o seu lugar óptimo na interface a fim de que


possa servir o melhor possível a sua função.

Esse óptimo é determinado pelas caraterísticas sensoriais,


antropométricas e biomecânicas do ser humano e pelas exigências
do desempenho de uma tarefa que lhe é atribuída.
Princípios para o design da interface

Princípio da importância:
– Importância operacional, ou seja, na medida em que a boa
utilização do componente seja vital para o desempenho do
sistema.
Princípios para o design da interface (cont.)

Princípio da frequência de utilização:


– Neste caso o que vai definir quer a localização, quer a
importância da configuração dos componentes será a maior ou
menor utilização desses mesmos componentes.
Princípios para o design da interface (cont.)

Princípio da funcionalidade:
– Este princípio confere destaque ao agrupamento de componentes
de acordo com a sua função.
Princípios para o design da interface (cont.)

Princípio da utilização sequencial:


– Quando na operação dos componentes de uma interface houver
habitualmente algum padrão sequencial, pode ser aconselhável
que a implantação desses componentes se faça de acordo com
esse padrão, a fim de tirar partido dessa caraterística.
Princípios para o design da interface (cont.)

Princípio de compatibilidade com os estereótipos dos utilizadores:


– Quando o sistema responde de acordo com a expetativa do
utilizador, diz-se que respeita o seu estereótipo.
Origens dos estereótipos e das relações de
compatibilidade

Contextual. Algumas relações de compatibilidade são intrínsecas a


uma dada situação.
Origens dos estereótipos e das relações de
compatibilidade

Cultural. Outras relações de compatibilidade são adquiridas


culturalmente pois resultam de uma aprendizagem – muitas vezes
inconsciente – adquirida pelas pessoas ao longo dos anos.
Tipos de compatibilidade

Compatibilidade conceptual.
Trata-se da correspondência entre os códigos, símbolos ou cores e as
associações conceptuais feitas pelas pessoas.
Essencialmente, a compatibilidade conceptual consiste no grau de
significância que esses códigos, símbolos ou cores têm para as
pessoas que os devem utilizar.
Tipos de compatibilidade

Compatibilidade entre indicadores e controlos.


Consiste na relação entre o movimento que é imprimido pelo operador
aos manípulos e outros dispositivos de controlo e o movimento que é
visível nos mostradores ou indicadores com eles relacionados.
Tipos de compatibilidade

Compatibilidade entre controlos e a resposta do sistema.


Trata-se aqui da relação entre o efeito resultante por uma determinada
ação efetuada sobre um sistema (por exemplo o acionamento de um
manípulo de uma máquina) e o efeito esperado pelo operador.
• Compatibilidade com o movimento;
• Compatibilidade com a modificação do estado do sistema.
Tipos de compatibilidade

Compatibilidade espacial.
Este tipo de compatibilidade refere-se ao arranjo físico dos manípulos e
dos mostradores que lhe estão associados num painel de controlo de
uma máquina ou de um sistema mais complexo.
Tipos de compatibilidade

Compatibilidade formal.
Reside no facto de algumas formas de combinação estímulo-resposta
serem mais compatíveis com algumas tarefas do que com outras.
PROJETO PRÁTICO #2

Escolher uma situação (objeto, edifício, posto de trabalho, veículo, etc.)


com um ERRO de interface.

Apresentar o projeto de forma visual (slides do PowerPoint):


• Referindo a situação escolhida e explicando o contexto da mesma;
• Identificando e justificando o ERRO existente;
• Propondo soluções para eliminar ou minimizar o ERRO.

Tempo total de apresentação: 4 minutos.

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