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Histórico de alterações
O Comitê Gestor do Simples Nacional, no exercício das competências que lhe conferem a
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de
2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007,
resolve:
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre o Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples
Nacional), e dá outras providências. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
TÍTULO I
DA PARTE GERAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Das Definições
Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se:
I - microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada ou o empresário a que se
refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, devidamente registrados
no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, e a
sociedade de advogados registrada na forma prevista no art. 15 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de
1994, desde que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, caput; art. 18, § 5º-C, VII)
a) no caso da ME, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso I)
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§ 5º Não compõem a receita bruta de que trata este artigo: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º, e art. 3º, § 1º)
I - a venda de bens do ativo imobilizado;
II - os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência
do atraso no pagamento de operações ou prestações;
III - a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja
incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário;
IV - a remessa de amostra grátis;
V - os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde
que não corresponda à parte executada do contrato;
VI - para o salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, os
valores repassados ao profissional-parceiro, desde que este esteja devidamente inscrito no CNPJ;
VII - os rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável.
§ 6º Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Convênio ICMS nº 64, de 7 de julho de 2006; Resolução CFC nº
1.285, de 18 de junho de 2010)
I - que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços,
ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e
II – cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da respectiva
entrada.
§ 7º O adimplemento das obrigações comerciais por meio de troca de mercadorias,
prestação de serviços, compensação de créditos ou qualquer outra forma de contraprestação é
considerado receita bruta para as partes envolvidas. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º, e art. 3º, § 1º, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, art. 533, caput)
§ 8º As receitas decorrentes da venda de bens ou direitos ou da prestação de serviços
devem ser reconhecidas quando do faturamento, da entrega do bem ou do direito ou à proporção
em que os serviços forem efetivamente prestados, o que primeiro ocorrer. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º e art. 18, § 3º)
§ 9º Aplica-se o disposto no § 8º também na hipótese de valores recebidos
adiantadamente, ainda que no regime de caixa, e às vendas para entrega futura. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, e art. 18, § 3º)
Seção II
Das Empresas em Início de Atividade
Art. 3º No ano-calendário de início de atividade, cada um dos limites previstos no § 1º do
art. 2º será de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), multiplicados pelo número de meses
compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, considerada a
fração de mês como mês completo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 2º)
§ 1º Se a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado
interno ou em exportação para o exterior, for superior a qualquer um dos limites a que se refere o
caput, a empresa estará excluída do Simples Nacional e deverá pagar a totalidade ou a diferença
dos respectivos tributos devidos em conformidade com as normas gerais de incidência. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 10)
§ 2º Os efeitos da exclusão prevista no § 1º: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º,
§§ 10 e 12)
I - serão retroativos ao início de atividade se o excesso verificado em relação à receita
bruta acumulada for superior a 20% (vinte por cento) dos limites previstos no caput;
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§ 1º A opção de que trata o caput será formalizada até o último dia útil do mês de janeiro
e produzirá efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no §
5º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 2º)
§ 2º Enquanto não vencido o prazo para formalização da opção o contribuinte poderá: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
I - regularizar eventuais pendências impeditivas do ingresso no Simples Nacional, e, caso
não o faça até o término do prazo a que se refere o § 1º, o ingresso no Regime será indeferido;
II - cancelar o pedido de formalização da opção, salvo se este já houver sido deferido.
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica às empresas em início de atividade. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
§ 4º No momento da opção, o contribuinte deverá declarar expressamente que não se
enquadra nas vedações previstas no art. 15, independentemente das verificações realizadas pelos
entes federados. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
§ 5º No caso de opção pelo Simples Nacional feita por ME ou EPP no início de atividade,
deverá ser observado o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 3º)
§ 5º No caso de opção pelo Simples Nacional feita por ME ou EPP na condição de
empresa em início de atividade, deverá ser observado o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 16, § 3º) (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
I - depois de efetuar a inscrição no CNPJ, a inscrição municipal e, caso exigível, a
estadual, a ME ou a EPP terá um prazo de até 30 (trinta) dias, contado do último deferimento de
inscrição, para formalizar a opção pelo Simples Nacional;
I - depois de efetuar a inscrição no CNPJ, a ME ou a EPP deverá, para formalizar a opção
pelo Simples Nacional, observar o prazo de até 30 (trinta) dias, contado do último deferimento de
inscrição, seja ela a municipal ou, caso exigível, a estadual, desde que não ultrapasse 180 (cento e
oitenta) dias da data de abertura constante do CNPJ. (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº
145, de 11 de junho de 2019)
I - depois de efetuar a inscrição no CNPJ, a ME ou a EPP deverá, para formalizar a opção
pelo Simples Nacional, observar o prazo de até 30 (trinta) dias, contado do último deferimento de
inscrição, seja ela a municipal ou, caso exigível, a estadual, desde que não ultrapasse 60 (sessenta)
dias da data de abertura constante do CNPJ; (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 150, de
03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
II - depois de formalizada a opção pela ME ou pela EPP, a Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB) disponibilizará aos Estados, Distrito Federal e Municípios a relação de empresas
optantes para verificação da regularidade da inscrição municipal e, quando exigível, da estadual;
III - os entes federados deverão prestar informações à RFB sobre a regularidade da
inscrição municipal ou, quando exigível, da estadual:
a) até o dia 5 (cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela
RFB do dia 20 (vinte) ao dia 31 (trinta e um) do mês anterior;
b) até o dia 15 (quinze) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas pela
RFB do dia 1º (primeiro) ao dia 9 (nove) do mesmo mês; e
c) até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, relativamente às informações disponibilizadas
pela RFB do dia 10 (dez) ao dia 19 (dezenove) do mesmo mês;
IV - confirmada a regularidade da inscrição municipal e, quando exigível, da estadual, ou
ultrapassado o prazo a que se refere o inciso III sem manifestação por parte do ente federado, a
opção será deferida, observadas as demais disposições relativas à vedação para ingresso no
Simples Nacional e o disposto no § 7º; e
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b) poderá ser cancelado até o final do prazo previsto no inciso I. (Revogado(a) pelo(a)
Resolução CGSN nº 147, de 28 de junho de 2019)
§ 1º A confirmação do agendamento não dispensa a formalização da opção pelo Sistema
de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (Simei),
a qual deverá ser efetivada no prazo previsto no inciso II do art. 102. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 16, caput; art. 18-A, § 14) (Revogado(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 147, de 28 de junho
de 2019)
§ 2º Não caberá recurso contra a rejeição do agendamento de que trata este artigo. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput) (Revogado(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 147, de
28 de junho de 2019)
§ 3º O agendamento confirmado poderá ser cancelado até o final do prazo previsto no
inciso I do caput, caso tenha ocorrido erro no processamento das informações tempestivamente
transmitidas pelos entes federados nos termos do § 6º do art. 6º. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 16, caput) (Revogado(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 147, de 28 de junho de 2019)
§ 4º O cancelamento a que se refere o § 3º será comunicado ao sujeito passivo por meio
do sistema de comunicação eletrônica a que se refere o art. 122, hipótese em que a empresa poderá
solicitar novo agendamento de opção ou formalizar a opção no prazo e nas condições previstos no §
1º do art. 6º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput e § 1º-B) (Revogado(a) pelo(a)
Resolução CGSN nº 147, de 28 de junho de 2019)
Art. 8º Para fins de identificação de atividade cuja natureza impede o ingresso no Simples
Nacional, serão utilizados os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional
de Atividades Econômicas (CNAE) informados pela ME ou pela EPP no CNPJ. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 16, caput)
§ 1º O Anexo VI relaciona códigos da CNAE correspondentes a atividades impeditivas do
ingresso no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
§ 2º O Anexo VII relaciona códigos ambíguos da CNAE, ou seja, os que abrangem
concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao ingresso no Simples Nacional. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
§ 3º A ME ou a EPP que exerça atividade econômica cujo código da CNAE seja
considerado ambíguo poderá formalizar a opção de acordo com o art. 6º, desde que: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
I - exerça apenas atividade cuja opção seja permitida no Simples Nacional; e
II - declare expressamente que não se enquadra nas vedações previstas no art. 15, nos
termos do § 4º do art. 6º.
§ 4º Na hipótese de alteração da relação de códigos da CNAE correspondentes a
atividades impeditivas do ingresso no Simples Nacional e da relação de códigos ambíguos, serão
observadas as seguintes regras: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput)
I - se determinada atividade econômica deixar de ser considerada impedida do ingresso
no Simples Nacional, a ME ou a EPP que a exerce poderá optar pelo Simples Nacional a partir do
ano-calendário subsequente ao da alteração que afastou o impedimento, desde que não incorra em
nenhuma das vedações previstas no art. 15; e
I - se determinada atividade econômica deixar de ser considerada impeditiva do ingresso
no Simples Nacional, a ME ou a EPP que a exerce poderá optar pelo Simples Nacional a partir do
ano-calendário subsequente ao da alteração que afastou o impedimento, desde que não incorra em
nenhuma das vedações previstas no art. 15; e (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 142, de
21 de agosto de 2018)
II - se determinada atividade econômica passar a ser considerada impeditiva do ingresso
no Simples Nacional, a ME ou a EPP que a exerce deverá comunicar o fato à RFB e providenciar
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sua exclusão do Simples Nacional, cujos efeitos terão início no ano-calendário subsequente ao da
alteração que determinou o impedimento.
Subseção II
Dos Sublimites de Receita Bruta
Art. 9º O Distrito Federal e os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro seja de até 1% (um por cento) poderão optar pela aplicação de sublimite de receita bruta
anual de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) no mercado interno e, adicionalmente,
igual sublimite para exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, para efeito de
recolhimento do ICMS e do ISS relativos aos estabelecimentos localizados em seus respectivos
territórios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, caput; art. 20, caput)
§ 1º Para o Distrito Federal e os Estados que não tenham adotado sublimites na forma
prevista no caput e para aqueles cuja participação no PIB brasileiro seja superior a 1% (um por
cento), deverá ser observado, para fins de recolhimento do ICMS e do ISS, o sublimite no valor de
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) no mercado interno e, adicionalmente, igual
sublimite para exportação de mercadorias ou serviços para o exterior. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 13-A; art. 19, § 4º)
§ 2º Para fins do disposto no caput e no § 1º, a participação do ente federado no PIB
brasileiro será apurada levando-se em conta o último resultado anual divulgado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até o último dia útil de setembro de cada ano-calendário.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, § 1º)
§ 3º A opção prevista no caput e a obrigatoriedade do sublimite previsto no § 1º
produzirão efeitos a partir do ano-calendário subsequente, salvo se outro termo inicial for
determinado mediante deliberação do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 19, § 2º)
Art. 10. O sublimite em vigor no Estado ou no Distrito Federal aplicado na forma prevista
no art. 9º implicará a vigência do mesmo sublimite de receita bruta acumulada para efeito de
recolhimento do ISS devido por estabelecimentos localizados em seu respectivo território. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 20, caput)
Art. 11. Os Estados e o Distrito Federal deverão manifestar-se mediante Decreto do
respectivo Poder Executivo, sobre a adoção de sublimite de receita bruta acumulada para efeito de
recolhimento do ICMS em seus territórios, na forma prevista no caput do art. 9º, até o último dia útil
do mês de outubro do ano em que a adoção do sublimite se efetivar. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 20, § 4º)
§ 1º Os Estados e o Distrito Federal informarão ao CGSN a opção de adotar o sublimite a
que se refere o caput até o último dia útil do mês de novembro do ano em que a adoção do sublimite
se efetivar. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 4º)
§ 1º Os Estados e o Distrito Federal informarão ao CGSN a opção de adotar o sublimite a
que se refere o caput até o 10º (décimo) dia útil do mês de novembro do ano em que a adoção do
sublimite se efetivar. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 20, § 4º) (Redação dada pelo(a)
Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de
dezembro de 2019)
§ 2º O CGSN divulgará, mediante Resolução, a opção dos Estados e do Distrito Federal
de adotar o sublimite a que se refere o caput, durante o mês de dezembro do ano em que a adoção
do sublimite for publicada, com validade para o ano-calendário subsequente. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 20, § 4º)
Art. 12. Caso a receita bruta acumulada pela empresa no ano-calendário ultrapasse
quaisquer dos sublimites previstos no caput e § 1º do art. 9º, o estabelecimento da EPP localizado
na unidade da federação cujo sublimite for ultrapassado estará impedido de recolher o ICMS e o ISS
pelo Simples Nacional, ressalvado o disposto nos §§ 2º a 4º. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 3º, § 15, e art. 20, § 1º)
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Art. 14. Na hipótese de ser indeferido o pedido de formalização da opção a que se refere
o art. 6º, será expedido termo de indeferimento por autoridade fiscal integrante da estrutura
administrativa do respectivo ente federado que decidiu pelo indeferimento, inclusive na hipótese de
existência de débitos tributários. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 6º)
Parágrafo único. Será dada ciência do termo a que se refere o caput à ME ou à EPP pelo
ente federado que tenha indeferido o pedido de formalização da sua opção, segundo a sua
legislação, observado o disposto no art. 122. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, §§ 1º-A e
6º; art. 29, § 8º)
Seção III
Das Vedações ao Ingresso
Art. 15. Não poderá recolher os tributos pelo Simples Nacional a pessoa jurídica ou
entidade equiparada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput)
I - que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em
curso, receita bruta superior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) no mercado
interno ou superior ao mesmo limite em exportação para o exterior, observado o disposto no art. 3º;
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, inciso II e §§ 2º, 9º, 9º-A, 10, 12 e 14)
II - de cujo capital participe outra pessoa jurídica ou sociedade em conta de participação;
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso I)
III - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com
sede no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso II)
IV - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia
de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº
123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de que trata o
inciso I do caput; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso III, § 14)
V - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra
empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global
ultrapasse um dos limites máximos de que trata o inciso I do caput; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 3º, § 4º, inciso IV, § 14)
VI - cujo sócio ou titular exerça cargo de administrador ou equivalente em outra pessoa
jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos de
que trata o inciso I do caput; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso V, § 14)
VII - constituída sob a forma de cooperativa, salvo cooperativa de consumo; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso VI)
VIII - que participe do capital de outra pessoa jurídica ou de sociedade em conta de
participação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso VII)
IX - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de
caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de
corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento
mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso VIII)
X - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de
pessoa jurídica ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores; (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 3º, § 4º, inciso IX)
XI - constituída sob a forma de sociedade por ações; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 3º, § 4º, X)
XII - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber,
gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas
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mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
17, inciso I)
XIII - que tenha sócio domiciliado no exterior; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17,
inciso II)
XIV - de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta,
federal, estadual ou municipal; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso III)
XV - em débito perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou perante as
Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso V)
XVI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros,
exceto: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso VI)
a) na modalidade fluvial; ou
b) nas demais modalidades, quando:
1. o serviço caracterizar transporte urbano ou metropolitano; ou
2. o serviço realizar-se na modalidade de fretamento contínuo em área metropolitana para
o transporte de estudantes ou trabalhadores;
XVII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia
elétrica; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso VII)
XVIII - que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso VIII)
XIX - que exerça atividade de importação de combustíveis; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 17, inciso IX)
XX - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 17, inciso X, § 5º)
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e
pólvoras, explosivos e detonantes;
b) cervejas sem álcool; e
c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por ME ou por
EPP registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à
regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da RFB quanto à produção e à
comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguintes atividades:
1. micro e pequenas cervejarias;
2. micro e pequenas vinícolas;
3. produtores de licores; e
4. micro e pequenas destilarias;
XXI - que realize cessão ou locação de mão de obra; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 17, inciso XII)
XXII - que se dedique a atividades de loteamento e incorporação de imóveis; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XIV)
XXIII - que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a
prestação de serviços tributados pelo ISS; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XV)
XXIV - que não tenha feito inscrição em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual,
quando exigível, ou cujo cadastro esteja em situação irregular, observadas as disposições
específicas relativas ao MEI; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI e § 4º)
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das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos a razão a que se refere o § 2º
pela receita de cada estabelecimento, segregada na forma prevista no art. 25 e, ainda, pela
respectiva alíquota obtida na forma prevista no art. 21, observado o seguinte: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
I - na hipótese de o contribuinte auferir apenas um tipo de receita prevista no art. 25,
mediante a multiplicação de 1 (um) inteiro menos a razão a que se refere o § 2º pela respectiva
receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na forma prevista nos arts. 25 e 26; e
II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,
mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação de 1 (um) inteiro menos a razão a
que se refere o § 2º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma
prevista nos arts. 25 e 26.
§ 6º O valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder sublimite,
mas não o limite de que trata o § 1º do art. 2º, observado o disposto nos incisos I e II do § 1º deste
artigo, será o somatório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre as relações
a que se referem os §§ 2º e 4º pela receita de cada estabelecimento segregada na forma prevista no
art. 25 e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na forma prevista no inciso I do caput deste artigo,
observado o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art.
18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
I - na hipótese de o contribuinte auferir apenas um tipo de receita prevista no art. 25,
mediante a multiplicação da diferença entre as relações a que se referem os §§ 2º e 4º pela
respectiva receita bruta mensal e, ainda, pela alíquota obtida na forma prevista no inciso I do caput;
e
II - na hipótese de o contribuinte auferir mais de um tipo de receita prevista no art. 25,
mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da diferença entre as relações a
que se referem os §§ 2º e 4º pela receita correspondente e, ainda, pela respectiva alíquota obtida na
forma prevista no inciso I do caput.
§ 7º O valor devido em relação à parcela da receita bruta mensal que exceder o limite de
que trata o § 1º do art. 2º, observado o disposto no inciso II do § 1º deste artigo, será obtido
mediante o somatório das expressões formadas pela multiplicação da razão a que se refere o § 4º
pela receita de cada estabelecimento, segregada na forma prevista no art. 25 e, ainda, pela
respectiva alíquota obtida na forma prevista no inciso II do caput deste artigo. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 15; art. 18, §§ 16, 16-A, 17 e 17-A)
§ 8º Para fins do disposto neste artigo, serão consideradas, separadamente, as receitas
brutas auferidas no mercado interno e aquelas decorrentes da exportação para o exterior. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 15)
Subseção IV
Da Segregação de Receitas
Art. 25. O valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será
determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas calculadas na forma prevista nos arts. 21, 22
e 24 sobre a base de cálculo de que tratam os arts. 16 a 19. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
3º, § 15, art. 18)
§ 1º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de cálculo e pagamento,
as receitas decorrentes da:
I - revenda de mercadorias, que serão tributadas na forma prevista no Anexo I; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso I)
II - venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte, que serão tributadas na forma
do Anexo II; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 4º, inciso II)
III - prestação dos seguintes serviços tributados na forma prevista no Anexo III:
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forma prevista no Anexo V desta Resolução, quando o fator “r” for inferior a 0,28 (vinte e oito
centésimos): (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 5º-J, 5º-K e 5º-M)
a) administração e locação de imóveis de terceiros, assim entendidas a gestão e
administração de imóveis de terceiros para qualquer finalidade, incluída a cobrança de aluguéis de
imóveis de terceiros; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D, inciso I; Lei nº 6.530, de 12
de maio de 1978, art. 3º)
b) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 18, § 5º-D, inciso II)
c) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D, inciso III)
d) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que
desenvolvidos em estabelecimento da optante; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D,
inciso IV)
e) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D, inciso V)
f) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que
realizados em estabelecimento da optante; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D,
inciso VI)
g) empresas montadoras de estandes para feiras; (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § 5º-D, inciso IX)
h) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18, § 5º-D, inciso XII)
i) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos
óticos, bem como ressonância magnética; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D, inciso
XIII)
j) serviços de prótese em geral; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-D, inciso
XIV)
k) fisioterapia; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XVI)
l) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
18, § 5º-B, inciso XIX)
m) medicina veterinária; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso II)
n) odontologia e prótese dentária; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B,
inciso XX)
o) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia,
clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §
5º-B, inciso XXI)
p) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso V)
q) arquitetura e urbanismo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso
XVIII)
r) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e
análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XVIII, § 5º-I, inciso VI)
s) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços
de terceiros; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso VII)
t) perícia, leilão e avaliação; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-I, inciso VIII)
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não se aplica as disposições relativas ao recolhimento do referido imposto em valor fixo diretamente
ao Município pela empresa enquanto não optante pelo Simples Nacional, ressalvado o disposto no
art. 34 e observado o disposto no art. 33. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 5º-B a 5º-
D, 5º-I e 22-A)
§ 13. As receitas obtidas por agência de viagem e turismo optante pelo Simples Nacional,
relativas a transporte turístico com frota própria, nos termos da Lei nº 11.771, de 2008, quando
ocorrer dentro do Município, entre Municípios ou entre Estados, serão tributadas na forma prevista
no Anexo III. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso III)
§ 14. Não se aplica o disposto no § 13 quando caracterizado o transporte de passageiros,
em qualquer modalidade, mesmo que de forma eventual ou por fretamento, quando então as
receitas decorrentes do transporte:
I - municipal serão tributadas na forma prevista no Anexo III; e (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIII)
II - intermunicipal e interestadual observarão o disposto na alínea “b” do inciso IX do § 1º
deste artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-E)
§ 15. A receita auferida por agência de viagem e turismo: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º, art. 3º, § 1º)
I - corresponderá à comissão ou ao adicional percebido, quando houver somente a
intermediação de serviços turísticos prestados por conta e em nome de terceiros; e
II - incluirá a totalidade dos valores auferidos, nos demais casos.
§ 16. A receita auferida na venda de veículos em consignação: (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, art. 3º, § 1º)
I - mediante contrato de comissão previsto nos arts. 693 a 709 do Código Civil
corresponderá à comissão e será tributada na forma prevista no Anexo III;
II - mediante contrato estimatório previsto nos arts. 534 a 537 do Código Civil
corresponderá ao produto da venda e será tributada na forma prevista no Anexo I.
§ 17. No caso de prestação dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 2003, o valor: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § 23; Lei Complementar nº 116, de 2003, art. 7º, § 2º, inciso I, e Lista de Serviços, itens 7.02
e 7.05)
I - dos serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV desta Resolução,
conforme o caso, permitida a dedução, na base de cálculo do ISS, do valor dos materiais fornecidos
pelo prestador do serviço, observada a legislação do respectivo ente federado;
II - dos materiais produzidos pelo prestador dos serviços no local da prestação de
serviços será tributado de acordo com o Anexo III ou Anexo IV desta Resolução, conforme o caso; e
III - das mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação
dos serviços será tributado de acordo com o Anexo II desta Resolução.
§ 18. A receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissional-parceiro de que trata a Lei nº
12.592, de 2012, deverá ser tributada: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 1º e 16; art.
18, § 4º)
I - na forma prevista no Anexo III desta Resolução, quanto aos serviços e produtos neles
empregados; e
II - na forma prevista no Anexo I desta Resolução, quanto aos produtos e mercadorias
comercializados.
Art. 26. Na hipótese de a ME ou EPP optante pelo Simples Nacional obter receitas
decorrentes da prestação de serviços previstas no inciso V do § 1º do art. 25, deverá apurar o fator
“r”, que é a razão entre a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§ 5º-J, 5º-K e 5º-M)
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da exportação.
§ 6º Para o cálculo do fator “r” referente a período de apuração do mês de início de
atividades: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - se a FSPA for maior do que 0 (zero) e a RPA for igual a 0 (zero), o fator “r” será igual a
0,28 (vinte e oito centésimos);
I - se a FSPA for maior do que 0 (zero) e a RPAr for igual a 0 (zero), o fator "r" será igual a
0,28 (vinte e oito centésimos); (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de
2019)
II - se a FSPA for igual a 0 (zero) e a RPA for maior do que 0 (zero), o fator “r” será igual a
0,01 (um centésimo); e
II - se a FSPA for igual a 0 (zero) e a RPAr for maior do que 0 (zero), o fator "r" será igual
a 0,01 (um centésimo); e (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
III - se a FSPA e a RPA forem maiores do que 0 (zero), o fator “r” corresponderá à divisão
entre a FS12 e a RBT12r.
III - se a FSPA e a RPAr forem maiores do que 0 (zero), o fator "r" corresponderá à divisão
entre a FSPA e a RPAr. (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
§ 7º Para o cálculo do fator “r” referente a período de apuração posterior ao mês de início
de atividades: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - se FS12 e RBT12r forem iguais a 0 (zero), o fator “r” será igual a 0,01 (um centésimo);
II - se a FS12 for maior do que 0 (zero), e a RBT12r for igual a 0 (zero), o fator “r” será
igual a 0,28 (vinte e oito centésimos);
III - se a FS12 e a RBT12r forem maiores do que 0 (zero), o fator “r” corresponderá à
divisão entre a FS12 e a RBT12r; e
IV - se a FS12 for igual a 0 (zero) e a RBT12 for maior do que 0 (zero), o fator “r”
corresponderá a 0,01 (um centésimo).
IV - se a FS12 for igual a 0 (zero) e a RBT12r for maior do que 0 (zero), o fator "r"
corresponderá a 0,01 (um centésimo). (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de
junho de 2019)
Subseção V
Da Retenção na Fonte e da Substituição Tributária
Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,
somente será permitida nas hipóteses previstas no art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003,
observado cumulativamente o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º)
I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e
corresponderá ao percentual efetivo de ISS decorrente da aplicação das tabelas dos Anexos III, IV
ou V desta Resolução para a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês
anterior ao da prestação, assim considerada:
a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da
prestação; ou
b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao
da prestação, multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há
menos de 13 (treze) meses da prestação;
II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividade
da ME ou EPP, a alíquota aplicável será de 2% (dois por cento);
III - na hipótese prevista no inciso II, constatando-se que houve diferença entre a alíquota
utilizada e a efetivamente apurada, caberá à ME ou à EPP prestadora dos serviços efetuar o
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§ 3º Fica impedida de adotar os valores fixos mensais de que trata este artigo a ME que
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º):
I - possua mais de um estabelecimento;
II - esteja no ano-calendário de início de atividade;
III - exerça mais de um ramo de atividade:
a) com valores fixos distintos, para o mesmo imposto, estabelecidos pelo respectivo ente
federado; ou
b) quando pelo menos um dos ramos de atividade exercido não esteja sujeito ao valor
fixo, para o mesmo imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado.
§ 4º O limite de que trata o caput deverá ser proporcionalizado na hipótese de a ME ter
iniciado suas atividades no ano-calendário anterior, utilizando-se da média aritmética da receita bruta
total dos meses desse ano-calendário, multiplicada por 12 (doze). (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 5º O valor fixo apurado na forma prevista neste artigo será devido ainda que tenha
ocorrido retenção ou substituição tributária dos impostos a que se refere o caput, observado o
disposto no inciso IV do art. 27. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 6º Na hipótese de ISS devido a outro Município, o imposto deverá ser recolhido nos
termos dos arts. 21 a 26 e 148, sem prejuízo do recolhimento do valor fixo devido ao Município de
localização do estabelecimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 7º O valor fixo de que trata o caput deverá ser incluído no valor devido pela ME
relativamente ao Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 18)
§ 8º A empresa sujeita a valor fixo na forma prevista no inciso I do § 2º que, no ano-
calendário, auferir receita bruta acima de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) continuará a
recolher o valor fixo previsto naquele dispositivo, ressalvado o disposto no § 9º. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 18)
§ 9º A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta previsto no caput
fica impedida de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemática de valor fixo, a partir do mês
subsequente à ocorrência do excesso, sujeitando-se à apuração desses tributos pela sistemática
aplicável às demais empresas optantes pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18, § 18-A)
Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma
prevista na legislação municipal, observado o disposto no § 11 do art. 25. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18, § 22-A)
Art. 35. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam
isenção ou redução específica para as ME ou EPP, em relação ao ICMS ou ao ISS, será realizada a
redução proporcional, relativamente à receita do estabelecimento localizado no ente federado que
concedeu a isenção ou redução, da seguinte forma: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §§
20 e 21)
I - sobre a parcela das receitas sujeitas a isenção, serão desconsiderados os percentuais
do ICMS ou do ISS, conforme o caso;
II - sobre a parcela das receitas sujeitas a redução, será realizada a redução proporcional
dos percentuais do ICMS ou do ISS, conforme o caso.
Art. 36. Na hipótese em que a União, o Estado ou o Distrito Federal, em lei específica
destinada à ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, concedam isenção ou redução de Cofins,
Contribuição para o PIS/Pasep e ICMS para produtos da cesta básica, será realizada a redução
proporcional, relativamente à receita objeto da isenção ou redução concedida, da seguinte forma:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 20-B)
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Ativa da União (DAU), ou, com relação ao ICMS ou ao ISS, transferidos ao Estado ou Município que
tenha efetuado o convênio previsto no art. 139; ou
II - em relação aos quais a ME ou EPP tenha sido intimada sobre o início de procedimento
fiscal. (Revogado(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
§ 3º Na hipótese prevista no inciso I do § 2º, o ajuste dos valores dos débitos decorrentes
da retificação no PGDAS-D, nos sistemas de cobrança pertinentes, poderá ser efetuado: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - pelo Estado ou Município, com relação ao ICMS ou ISS, quando firmado o convênio
previsto no art. 139 e os débitos já tiverem sido transferidos;
II - pela RFB, nos demais casos.
§ 4º O ajuste a que se refere o § 3º dependerá de prova inequívoca da ocorrência de erro
de fato no preenchimento da declaração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º;
Lei nº 5.172, de 1966, art. 147, § 1º)
§ 5º O direito de a ME ou EPP retificar as informações prestadas no PGDAS-D extingue-
se em 5 (cinco) anos contados a partir do 1º (primeiro) dia do exercício seguinte àquele ao qual se
refere a declaração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
§ 6º Não se considera espontânea e não produzirá efeitos a declaração entregue após a
data da ciência de início de procedimento fiscal relativo às informações declaradas ou retificadas.
(Lei nº 5.172, de 1966, art. 138, parágrafo único) (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de
11 de junho de 2019)
Art. 39-A. As declarações retificadoras transmitidas pelo PGDAS-D poderão ser retidas
para análise com base na aplicação de parâmetros internos estabelecidos pela RFB, pelos Estados,
pelo Distrito Federal e pelos Municípios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
(Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN
nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
§ 1º A ME ou EPP responsável pelo envio da declaração será comunicada da retenção e,
se necessário, poderá ser intimada a prestar esclarecimentos ou apresentar documentos sobre as
possíveis inconsistências ou indícios de irregularidade detectados durante a análise. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º) (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 150,
de 03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
§ 2º A declaração retida poderá ser: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e
§ 6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 147, §§ 1º e 2º) (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 150, de 03
de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
I - liberada quando, de plano ou após análise das justificativas prestadas, a administração
tributária verificar que cessaram os motivos que determinaram sua retenção; (Incluído(a) pelo(a)
Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de
dezembro de 2019)
II - rejeitada: (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
(Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
a) quando a administração tributária, independentemente da intimação a que se refere o §
1º, já tiver elementos suficientes para confirmar as inconsistências ou indícios de irregularidade;
(Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN
nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
b) quando não atender à intimação a que se refere o § 1º; ou (Incluído(a) pelo(a)
Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019) (Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de
dezembro de 2019)
c) quando intimada nos termos do § 1º, a ME ou EPP não comprovar a correção das
informações prestadas. (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
(Vide Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019)
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IV - valor; e
V - identificação da máquina autenticadora.
§ 2º É vedada a reprodução de autenticação por meio de decalque a carbono ou por
qualquer outra forma. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)
§ 3º Em substituição à autenticação prevista no § 1º, o agente arrecadador poderá emitir
cupom bancário como comprovante de pagamento efetuado pelo contribuinte, conforme modelo
constante no Anexo VIII. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, inciso IV)
Seção VI
Do Parcelamento dos Débitos Tributários Apurados no Simples Nacional
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 46. Os débitos apurados na forma prevista no Simples Nacional poderão ser
parcelados, desde que respeitadas as disposições constantes desta Seção, observadas as
seguintes condições:
I - o prazo máximo será de até 60 (sessenta) parcelas mensais e sucessivas; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 16)
II - o valor de cada parcela mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos
federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até
o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o
pagamento estiver sendo efetuado; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 17)
III - o pedido de parcelamento deferido importa confissão irretratável do débito e configura
confissão extrajudicial; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 20)
IV - serão aplicadas na consolidação as reduções das multas de lançamento de ofício
previstas nos incisos II e IV do art. 6º da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, nos seguintes
percentuais: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 21)
a) 40% (quarenta por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de
trinta dias, contado da data em que foi notificado do lançamento; ou
b) 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de trinta
dias, contado da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância; e
V - no caso de parcelamento de débito inscrito em dívida ativa, o devedor pagará custas,
emolumentos e demais encargos legais. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 23)
§ 1º Somente serão parcelados débitos já vencidos e constituídos na data do pedido de
parcelamento, excetuadas as multas de ofício vinculadas a débitos já vencidos, que poderão ser
parceladas antes da data de vencimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 2º Somente poderão ser parcelados débitos que não se encontrem com exigibilidade
suspensa na forma prevista no art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código
Tributário Nacional (CTN). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 3º Os débitos constituídos por meio de Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF) de
que trata o art. 87 poderão ser parcelados desde a sua lavratura, observado o disposto no § 2º. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 4º É vedada a concessão de parcelamento para sujeitos passivos com falência
decretada. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
Subseção II
Dos Débitos Objeto do Parcelamento
Art. 47. O parcelamento dos tributos apurados na forma prevista no Simples Nacional não
se aplica:
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Subseção V
Do Deferimento
Art. 52. O órgão concessor definido no art. 48 poderá, em disciplinamento próprio: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
I - condicionar o deferimento do parcelamento à confirmação do pagamento tempestivo da
primeira parcela;
II - considerar o pedido deferido automaticamente após decorrido determinado período da
data do pedido sem manifestação da autoridade; e
III - estabelecer condições complementares, observadas as disposições desta Resolução.
§ 1º Caso a decisão do pedido de parcelamento não esteja condicionada à confirmação
do pagamento da primeira parcela, o deferimento do parcelamento se dará sob condição resolutória,
tornando-se sem efeito caso não seja efetuado o respectivo pagamento no prazo estipulado pelo
órgão concessor. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, tornando-se sem efeito o deferimento, o contribuinte
será excluído do Simples Nacional, com efeitos retroativos, caso o parcelamento tenha sido
solicitado para possibilitar o deferimento do pedido de opção ou a permanência da ME ou da EPP
como optante pelo Simples Nacional, na hipótese prevista no § 1º do art. 84. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º, e art. 21, § 15)
§ 3º É vedada a concessão de parcelamento enquanto não integralmente pago o
parcelamento anterior, salvo nas hipóteses de reparcelamento de que trata o art. 55 desta
Resolução e do parcelamento previsto no art. 9º da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de
2016. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
Subseção VI
Da Consolidação
Art. 53. Atendidos os requisitos para a concessão do parcelamento, será feita a
consolidação da dívida, considerando-se como data de consolidação a data do pedido. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 1º Compreende-se por dívida consolidada o somatório dos débitos parcelados,
acrescidos dos encargos, custas, emolumentos e acréscimos legais, devidos até a data do pedido
de parcelamento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 2º A multa de mora será aplicada no valor máximo fixado pela legislação do imposto
sobre a renda. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15, e art. 35)
Subseção VII
Das Prestações e de seu Pagamento
Art. 54. Quanto aos parcelamentos de competência da RFB e da PGFN:
I - o valor de cada parcela será obtido mediante a divisão do valor da dívida consolidada
pelo número de parcelas solicitadas, observado o limite mínimo de R$ 300,00 (trezentos reais),
exceto quanto aos débitos de responsabilidade do MEI, quando o valor mínimo será estipulado em
ato do órgão concessor; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
II - as prestações do parcelamento vencerão no último dia útil de cada mês; e (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
III - o repasse para os entes federados dos valores pagos e a amortização dos débitos
parcelados será efetuado proporcionalmente ao valor de cada tributo na composição da dívida
consolidada. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 22)
§ 1º O Estado, Distrito Federal ou Município, quando na condição de órgão concessor,
conforme definido no art. 48, poderá estabelecer a seu critério o valor mínimo e a data de
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vencimento das parcelas de que tratam os incisos I e II do caput. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 21, § 15)
§ 2º O valor de cada parcela, inclusive do valor mínimo previsto no inciso I do caput,
estará sujeito ao disposto no inciso II do art. 46. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
Subseção VIII
Do Reparcelamento
Art. 55. No âmbito de cada órgão concessor, serão admitidos até 2 (dois) reparcelamentos
de débitos no âmbito do Simples Nacional constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido
rescindido, podendo ser incluídos novos débitos, concedendo-se novo prazo observado o limite de
que trata o inciso I do art. 46. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 18)
Art. 55. No âmbito de cada órgão concessor, serão admitidos reparcelamentos de débitos
no âmbito do Simples Nacional constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido,
podendo ser incluídos novos débitos, concedendo-se novo prazo observado o limite de que trata o
inciso I do art. 46. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 18) (Redação dada pelo(a)
Resolução CGSN nº 142, de 21 de agosto de 2018)
§ 1º A formalização de reparcelamento de débitos fica condicionada ao recolhimento da
primeira parcela em valor correspondente a: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)
I - 10% (dez por cento) do total dos débitos consolidados; ou
II - 20% (vinte por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débito com histórico
de reparcelamento anterior.
§ 2º Para os débitos inscritos em DAU será verificado o histórico de parcelamento no
âmbito da RFB e da PGFN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)
§ 3º Para os débitos administrados pelo Estado, Distrito Federal ou Município, na forma
prevista no art. 48, será verificado o histórico de parcelamentos por ele concedidos. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)
§ 4º A desistência de parcelamento cujos débitos foram objeto do benefício previsto no
inciso IV do art. 46, com a finalidade de reparcelamento do saldo devedor, implica restabelecimento
do montante da multa proporcionalmente ao valor da receita não satisfeita e o benefício da redução
será aplicado ao reparcelamento caso a negociação deste ocorra nos prazos previstos nas alíneas
“a” e “b” do mesmo inciso. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §§ 15 e 18)
Subseção IX
Da Rescisão
Art. 56. Implicará rescisão do parcelamento: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21,
§ 24)
I - a falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não; ou
II - a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do
parcelamento.
§ 1º É considerada inadimplente a parcela parcialmente paga. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 21, § 15)
§ 2º Rescindido o parcelamento, apurar-se-á o saldo devedor, providenciando-se,
conforme o caso, o encaminhamento do débito para inscrição em dívida ativa ou o prosseguimento
da cobrança, se já realizada aquela, inclusive quando em execução fiscal. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 21, § 15)
§ 3º A rescisão do parcelamento motivada pelo descumprimento das normas que o
regulam implicará restabelecimento do montante das multas de que trata o inciso IV do art. 46
proporcionalmente ao valor da receita não satisfeita. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, §
15)
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Subseção X
Disposições Finais
Art. 57. A RFB, a PGFN, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar
normas complementares relativas ao parcelamento, observadas as disposições desta Seção. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 15)
Seção VII
Dos Créditos
Art. 58. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não fará jus à apropriação nem
transferirá créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 23)
§ 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária, não
optantes pelo Simples Nacional, terão direito ao crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as
suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, desde que
destinadas à comercialização ou à industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente
devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições, aplicando-se o
disposto nos arts. 60 a 62. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, §§ 1º e 6º)
§ 2º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poderá
ser concedido às pessoas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributária, não
optantes pelo Simples Nacional, crédito correspondente ao ICMS incidente sobre os insumos
utilizados nas mercadorias adquiridas de indústria optante pelo Simples Nacional, sendo vedado o
estabelecimento de diferenciação no valor do crédito em razão da procedência dessas mercadorias.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 23, § 5º)
§ 3º As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, observadas as vedações previstas e demais disposições da
legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e
serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
23, § 6º; Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 3º; Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de
2003, art. 3º)
Seção VIII
Das Obrigações Acessórias
Subseção I
Dos Documentos e Livros Fiscais e Contábeis
Art. 59. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional utilizará, conforme as operações e
prestações que realizar, os documentos fiscais: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 20;
art. 26, inciso I e § 8º)
I - autorizados pelos entes federados onde a empresa tiver estabelecimento, inclusive os
emitidos por meio eletrônico;
II - emitidos diretamente por sistema nacional informatizado, com autorização eletrônica,
sem custos para a ME ou EPP, quando houver sua disponibilização no Portal do Simples Nacional.
§ 1º Relativamente à prestação de serviços sujeita ao ISS, a ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional utilizará a Nota Fiscal de Serviços, conforme modelo aprovado e autorizado pelo
Município, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal autorizado conjuntamente pelo Estado e
pelo Município da sua circunscrição fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e §
4º)
§ 2º O salão-parceiro de que trata a Lei nº 12.592, de 2012 deverá emitir documento fiscal
para o consumidor com a indicação do total das receitas de serviços e produtos neles empregados e
a discriminação das cotas-parte do salão-parceiro e do profissional-parceiro, bem como o CNPJ
deste. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I)
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§ 4º A ME ou a EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D
da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá manter Escrituração Contábil Digital (ECD) e ficará
desobrigada de cumprir o disposto no inciso I do caput e no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, § 15; art. 27)
§ 5º O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou
recepção eletrônica de informações poderá exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples
Nacional, observados os prazos e formas previstos nas respectivas legislações, ressalvado o
disposto no art. 64. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, §§ 4º, 4º-A,
4º-B, 4º-C, 10 e 11)
§ 6º A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional fica obrigada ao cumprimento das
obrigações acessórias previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo
respectivo ente tributante, observado o disposto no art. 64. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º; art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)
§ 7º O Livro Caixa deverá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 2º; Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002, art. 1.182)
I - conter termos de abertura e de encerramento e ser assinado pelo representante legal
da empresa e, se houver na localidade, pelo responsável contábil legalmente habilitado; e
II - ser escriturado por estabelecimento.
Art. 64. A RFB, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão instituir
obrigações tributárias acessórias ou estabelecer exigências adicionais e unilaterais, relativamente à
prestação de informações e apresentação de declarações referentes aos tributos apurados na forma
prevista no Simples Nacional, além das estipuladas ou previstas nesta Resolução e atendidas por
meio do Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15)
§ 1º O disposto no caput não se aplica às obrigações e exigências decorrentes de:
I - programas de cidadania fiscal; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 4º e 15)
II - norma publicada até 31 de março de 2014 que tenha veiculado exigência vigente até
aquela data, observado o disposto no § 2º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)
III - procedimento administrativo fiscal, tais como a exibição de livros, documentos ou
arquivos eletrônicos e o fornecimento de informações fiscais, econômicas ou financeiras, previstos
ou autorizados nesta Resolução, bem como aqueles necessários à fundamentação dos atos
administrativos oriundos do procedimento; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e §
6º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 195, caput)
IV - informações apresentadas por meio do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos
de Combustíveis (SCANC), aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz); ou
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)
V - informações relativas ao Fundo de Combate à Pobreza constante do § 1º do art. 82 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
26, § 15)
§ 2º As obrigações a que se refere o inciso II do § 1º e as que vierem a ser instituídas na
forma prevista no caput, serão cumpridas por meio do Portal do Simples Nacional com base em
resolução do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 15)
§ 3º A exigência de apresentação de livros fiscais em meio eletrônico será aplicada
somente na hipótese de substituição da entrega em meio convencional, cuja obrigatoriedade tenha
sido prévia e especificamente estabelecida em resolução do CGSN. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 26, §§ 4º-B e 15)
§ 4º Na hipótese prevista no inciso II do § 1º: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26,
§§ 4º, 4º-A, inciso I, e 15)
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Art. 67. Os livros e documentos fiscais previstos nesta Resolução serão emitidos e
escriturados nos termos da legislação do ente tributante da circunscrição do contribuinte, com
observância do disposto nos Convênios e Ajustes SINIEF que tratam da matéria, especialmente os
Convênios SINIEF s/n, de 15 de dezembro de 1970, nº 6, de 21 de fevereiro de 1989, bem como o
Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005 (NF-e), observado o disposto no art. 64. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I; art. 26, §§ 4º, 4º-A, 4º-B, 4º-C, 10 e 11)
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos livros e documentos fiscais
relativos ao ISS. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I)
Art. 68. Será considerado inidôneo o documento fiscal utilizado pela ME ou EPP optante
pelo Simples Nacional em desacordo com o disposto nesta Resolução. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 26, inciso I)
Art. 68. Será considerado inidôneo o documento fiscal utilizado pela ME ou EPP optante
pelo Simples Nacional em desacordo com o disposto nesta Resolução ou na legislação de cada ente
federado. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I) (Redação dada pelo(a) Resolução
CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
Art. 69. O ato de emissão ou de recepção de documento fiscal por meio eletrônico
estabelecido pelas administrações tributárias, em qualquer modalidade, de entrada, de saída ou de
prestação, representa sua própria escrituração fiscal e elemento suficiente para a fundamentação e
a constituição do crédito tributário, ressalvado o disposto no inciso II do § 1º do art. 64. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 10 e 15)
Parágrafo único. Considera-se recepção de documento fiscal o ato de validação ou
confirmação eletrônica praticado pelo contribuinte na forma estipulada pela respectiva legislação
tributária. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 10 e 15)
Art. 70. Os dados dos documentos fiscais de qualquer espécie podem ser compartilhados
entre as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e,
quando emitidos por meio eletrônico, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional fica
desobrigada de transmitir seus dados às referidas administrações tributárias, ressalvado o disposto
no inciso II do § 1º do art. 64. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 11 e 15)
Art. 71. A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional poderá, opcionalmente, adotar
contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas, observadas as
disposições previstas no Código Civil e nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 27)
Parágrafo único. Aplica-se a dispensa prevista no § 2º do art. 1.179 do Código Civil ao
empresário individual com receita bruta anual de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais). (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 68)
Subseção II
Das Declarações
Art. 72. A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional apresentará a Declaração de
Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)
§ 1º A Defis será entregue à RFB por meio de módulo do aplicativo PGDAS-D, até 31 de
março do ano-calendário subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos
no Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A; art. 25, caput)
§ 2º Nas hipóteses em que a ME ou a EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou
parcialmente, extinta ou fundida, a Defis relativa à situação especial deverá ser entregue até: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 25, caput)
I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do
ano-calendário; ou
II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.
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Subseção III
Do Registro dos Valores a Receber no Regime de Caixa
Art. 77. A optante pelo regime de caixa deverá manter registro dos valores a receber, no
modelo constante do Anexo IX, no qual constarão, no mínimo, as seguintes informações, relativas a
cada prestação de serviço ou operação com mercadorias a prazo: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 3º; art. 26, § 4º)
I - número e data de emissão de cada documento fiscal;
II - valor da operação ou prestação;
III - quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dos respectivos vencimentos;
IV - data de recebimento e valor recebido;
V - saldo a receber; e
VI - créditos considerados não mais cobráveis.
§ 1º Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma
prestação de serviço ou operação com mercadoria, estes deverão ser registrados conjuntamente.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 3º; art. 26, § 4º)
§ 2º A adoção do regime de caixa pela ME ou EPP não a desobriga de manter em boa
ordem e guarda os documentos e livros previstos nesta Resolução, inclusive com a discriminação
completa de toda a sua movimentação financeira e bancária, constante do Livro Caixa, observado o
disposto no § 3º do art. 63. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 3º;
art. 26, inciso II e § 4º)
§ 3º Fica dispensado o registro na forma prevista neste artigo em relação às prestações e
operações realizadas por meio de administradoras de cartões, inclusive de crédito, desde que a ME
ou a EPP anexe ao respectivo registro os extratos emitidos pelas administradoras relativos às
vendas e aos créditos respectivos. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18,
§ 3º; art. 26, § 4º)
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo para os valores decorrentes das prestações e
operações realizadas por meio de cheques: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e §
6º; art. 18, § 3º; art. 26, § 4º)
I - quando emitidos para apresentação futura, mesmo quando houver parcela à vista;
II - quando emitidos para quitação da venda total, na ocorrência de cheques não
honrados;
III - não liquidados no próprio mês.
§ 5º A ME ou a EPP deverá apresentar à administração tributária, quando solicitados, os
documentos que comprovem a efetiva cobrança dos créditos considerados não mais cobráveis. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18, § 3º; art. 26, § 4º)
§ 6º São considerados meios de cobrança: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, §
3º; art. 26, § 4º)
I - notificação extrajudicial;
II - protesto;
III - cobrança judicial; e
IV - registro do débito em cadastro de proteção ao crédito.
Art. 78. Na hipótese de descumprimento do disposto no art. 77, será desconsiderada, de
ofício, a opção pelo regime de caixa, para os anos-calendário correspondentes ao período em que
tenha ocorrido o descumprimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 18,
§ 3º; art. 26, § 4º)
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ou se não tiver inscrita no cadastro fiscal, quando exigível, ou se o cadastro estiver em situação
irregular, observado o disposto nos incisos V e VI do caput e no § 1º, todos do art. 84. (Lei
Complementar nº 123, art. 29, §§ 3º e 5º; art. 33, § 4º)
Subseção III
Dos Efeitos da Exclusão de Ofício
Art. 84. A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos:
I - a partir das datas de efeitos previstas no inciso II do art. 81, quando verificada a falta
de comunicação de exclusão obrigatória; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, inciso I; art.
31, incisos II, III, IV, V e § 2º)
II - a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações a que se refere o
§ 8º do art. 6º, quando se tratar de escritórios de serviços contábeis; (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 18, § 22-C; art. 31, inciso II)
III - a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que:
a) for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou a EPP incorria
em alguma das hipóteses de vedação previstas no art. 15; ou (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º; art. 16, caput)
b) for constatada declaração inverídica prestada nas hipóteses do § 4º do art. 6º e do
inciso II do § 3º do art. 8º; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 16, caput)
IV - a partir do próprio mês em que incorridas, hipótese em que a empresa ficará impedida
de fazer nova opção pelo Simples Nacional nos 3 (três) anos-calendário subsequentes, nas
seguintes hipóteses: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, incisos II a XII e § 1º)
a) ter a empresa causado embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não
justificada de exibição de livros e documentos a que estiver obrigada, e não ter fornecido
informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiver intimada a
apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública;
b) ter a empresa resistido à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao
estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolva suas atividades ou se
encontrem bens de sua propriedade;
c) ter sido a empresa constituída por interpostas pessoas;
d) ter a empresa incorrido em práticas reiteradas de infração ao disposto na Lei
Complementar nº 123, de 2006;
e) ter sido a empresa declarada inapta, na forma prevista na Lei nº 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, e alterações posteriores;
f) se a empresa comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;
g) se for constatada:
1. a falta de ECD para a ME e a EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos
arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006; ou
2. a falta de escrituração do Livro Caixa ou a existência de escrituração do Livro Caixa
que não permita a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária, para a ME e a EPP
que não receber o aporte de capital a que se refere o item 1;
h) se for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em
20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início
de atividade;
i) se for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias
para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque,
foi superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano
de início de atividade;
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j) se for constatado que a empresa, de forma reiterada, não emite documento fiscal de
venda ou prestação de serviço, observado o disposto nos arts. 59 a 61 e ressalvadas as
prerrogativas do MEI nos termos da alínea "a" do inciso II do art. 106; e
k) se for constatado que a empresa, de forma reiterada, deixa de incluir na folha de
pagamento ou em documento de informações exigido pela legislação previdenciária, trabalhista ou
tributária, informações sobre o segurado empregado, o trabalhador avulso ou o contribuinte
individual que lhe presta serviço;
V - a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência, na hipótese de ausência ou
irregularidade no cadastro fiscal federal, municipal ou, quando exigível, estadual; e (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, inciso XVI; art. 31, inciso II)
VI - a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, se a
empresa estiver em débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 17, inciso V; art. 31, inciso IV)
§ 1º Na hipótese prevista nos incisos V e VI do caput, a comprovação da regularização do
débito ou do cadastro fiscal, no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da ciência da exclusão de
ofício, possibilitará a permanência da ME ou da EPP como optante pelo Simples Nacional. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 2º)
§ 2º O prazo a que se refere o inciso IV do caput será elevado para 10 (dez) anos caso
seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou
mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável
na forma do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, incisos II a XII e § 2º)
§ 3º A ME ou a EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em
que se processarem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas
jurídicas. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 32, caput)
§ 4º Para efeito do disposto no § 3º, nas hipóteses do inciso I do § 2º do art. 3º, a ME ou a
EPP excluída do Simples Nacional ficará sujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos
respectivos tributos, devidos em conformidade com as normas gerais de incidência, acrescidos
apenas de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento de ofício. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 32, § 1º)
§ 5º Na hipótese das vedações de que tratam os incisos II a XIV, XVI a XXIII e XXV do art.
15, uma vez que o motivo da exclusão deixe de existir, se houver a exclusão retroativa de ofício no
caso do inciso I do caput, o efeito desta dar-se-á a partir do mês seguinte ao da ocorrência da
situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em que a referida situação
deixou de existir. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 31, § 5º)
§ 6º Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nas alíneas “d”, “j” e “k” do inciso
IV do caput: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 29, § 9º)
I - a ocorrência, em 2 (dois) ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados,
de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos 5 (cinco)
anos-calendário, formalizadas por intermédio de auto de infração ou notificação de lançamento, em
um ou mais procedimentos fiscais; ou
II - a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de
artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro,
com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo.
§ 7º Para fins do disposto na alínea “h” do inciso IV do caput, consideram-se despesas
pagas as decorrentes de desembolsos financeiros relativos ao curso das atividades da empresa, e
inclui custos, salários e demais despesas operacionais e não operacionais. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
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referentes ao mesmo período e fato gerador. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-B e
4º)
§ 8º Na hipótese prevista no § 4º e de ação fiscal relativa a períodos já fiscalizados, a
autoridade fiscal deverá tomar conhecimento das ações já realizadas, dos valores já lançados e das
informações contidas no sistema eletrônico a que se refere o art. 86, observadas as limitações
práticas e legais dos procedimentos fiscalizatórios. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§
1º-B e 4º)
§ 9º A seleção, o preparo e a programação da ação fiscal serão realizadas de acordo com
os critérios e diretrizes das administrações tributárias de cada ente federado, no âmbito de suas
respectivas competências. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
§ 10. É permitida a prestação de assistência mútua e a permuta de informações entre a
RFB e as Fazendas Públicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativas às MEe às
EPP, para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 34, § 1º)
§ 11. Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão utilizar
procedimento de notificação prévia com o objetivo de incentivar a autorregularização, que, neste
caso, não constituirá início de procedimento fiscal. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 34, § 3º)
§ 12. As notificações para regularização prévia poderão ser feitas por meio do Portal do
Simples Nacional, facultada a utilização do Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional
(DTE-SN) de que trata o art. 122, e deverão estabelecer prazo de regularização de até 90 (noventa)
dias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 34, § 3º)
Subseção II
Do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização
Art. 86. As ações fiscais serão registradas no Sistema Único de Fiscalização, Lançamento
e Contencioso (Sefisc), disponibilizado no Portal do Simples Nacional, com acesso pelos entes
federados, e deverão conter, no mínimo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
I - data de início da fiscalização;
II - abrangência do período fiscalizado;
III - os estabelecimentos fiscalizados;
IV - informações sobre:
a) planejamento da ação fiscal, a critério de cada ente federado;
b) fato que caracterize embaraço ou resistência à fiscalização;
c) indício de que o contribuinte esteja praticando, em tese, crime contra a ordem tributária;
e
d) fato que implique hipótese de exclusão de ofício do Simples Nacional, nos termos do
art. 83;
V - prazo de duração e eventuais prorrogações;
VI - resultado, inclusive com indicação do valor do crédito tributário apurado, quando
houver;
VII - data de encerramento.
§ 1º A autoridade fiscal deverá registrar o início da ação fiscal no prazo de até 7 (sete)
dias. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
§ 2º O Sefisc conterá relatório gerencial com informações das ações fiscais em
determinado período. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
§ 3º O mesmo ente federado que abrir a ação fiscal deverá encerrá-la, observado o prazo
previsto em sua respectiva legislação. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
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Subseção III
Do Auto de Infração e Notificação Fiscal
Art. 87. Verificada infração à legislação tributária por ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional, deverá ser lavrado Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF), emitido por meio do
Sefisc. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 3º e 4º)
§ 1º O AINF é o documento único de autuação, a ser utilizado por todos os entes
federados, nos casos de inadimplemento da obrigação principal previstas na legislação do Simples
Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 3º e 4º)
§ 2º No caso de descumprimento de obrigações acessórias, deverão ser utilizados os
documentos de autuação e lançamento fiscal específicos de cada ente federado, observado o
disposto no § 5º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-D e 4º)
§ 3º A ação fiscal relativa ao Simples Nacional poderá ser realizada por estabelecimento,
porém o AINF deverá ser lavrado sempre com o CNPJ da matriz, observado o disposto no art. 85.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
§ 4º Para a apuração do crédito tributário, deverão ser consideradas as receitas de todos
os estabelecimentos da ME ou da EPP, ainda que a ação fiscal seja realizada por estabelecimento.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
§ 5º A competência para autuação por descumprimento de obrigação acessória é
privativa da administração tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cumprida. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 1º-D)
§ 6º A receita decorrente das autuações por descumprimento de obrigação acessória será
destinada ao ente federado responsável pela autuação a que se refere o § 5º, caso em que deverá
ser utilizado o documento de arrecadação específico do referido ente que promover a autuação e
lançamento fiscal, sujeitando-se o pagamento às normas previstas em sua respectiva legislação.
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 1º-D; art. 41, § 5º, inciso IV)§ 7º Não será exigido o
registro no Sefisc de lançamento fiscal que trate exclusivamente do disposto no § 5º.
§ 7º Não se exigirá o registro no Sefisc de lançamento fiscal que trate exclusivamente do
disposto no § 5º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-D e 4º)
§ 8º Estarão devidamente constituídos os débitos relativos aos impostos e contribuições
resultantes das informações prestadas na DASN ou no PGDAS-D, caso em que será vedado
lançamento de ofício por parte das administrações tributárias federal, estaduais ou municipais. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 15-A, inciso I; art. 25, § 1º; art. 41, § 4º)
Art. 88. O AINF será lavrado em 2 (duas) vias e deverá conter as seguintes informações:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
I - data, hora e local da lavratura;
II - identificação do autuado;
III - identificação do responsável solidário, quando cabível;
IV - período autuado;
V - descrição do fato;
VI - o dispositivo legal infringido e a penalidade aplicável;
VII - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la, no prazo
fixado na legislação do ente federado;
VIII - demonstrativo de cálculo dos tributos e multas devidos;
IX - identificação do autuante; e
X - hipóteses de redução de penalidades.
normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/imprimir.action?visao=anotado&idAto=92278&tamHA=21 55/82
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Parágrafo único. O documento de que trata o caput deverá contemplar todos os tributos
abrangidos pelo Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, §§ 1º-C e 4º)
Art. 89. Os documentos emitidos em procedimento fiscal podem ser entregues ao sujeito
passivo: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33, § 4º)
I - somente em meio impresso;
II - mediante utilização do sistema de comunicação eletrônica previsto no art. 122,
observado o disposto em seus §§ 3º e 4º; ou
III - em arquivos digitais e, neste caso, deverão ser entregues também em meio impresso:
a) os termos, as intimações, o relatório fiscal e a folha de rosto do AINF; ou
b) somente os termos e as intimações, desde que o relatório fiscal e a folha de rosto do
AINF sejam assinados com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira (ICP-Brasil) e possam ser validados em endereço eletrônico informado pelo autuante.
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas no inciso III do caput: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 33, § 4º)
I - os documentos serão entregues ao sujeito passivo por meio de mídia não regravável; e
II - a entrega dos documentos será feita com o respectivo termo de encerramento e
ciência do lançamento, no qual devem constar a descrição do conteúdo da mídia digital, o resumo
do crédito tributário lançado e demais informações pertinentes ao encerramento.
Art. 90. O valor apurado no AINF deverá ser pago por meio do DAS, gerado por meio de
aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21,
inciso I; art. 33, § 4º)
Subseção IV
Da Omissão de Receita
Art. 91. Aplicam-se à ME e à EPP optantes pelo Simples Nacional todas as presunções
de omissão de receita existentes nas legislações de regência dos tributos incluídos no Simples
Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 34)
Parágrafo único. A existência de tributação prévia por estimativa, estabelecida em
legislação do ente federado não desobrigará:
I - da apuração da base de cálculo real efetuada pelo contribuinte ou pelas administrações
tributárias; e (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput e § 3º)
II - da emissão de documento fiscal previsto no art. 59, ressalvadas as prerrogativas do
MEI, nos termos do inciso II do art. 106. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, inciso I e § 1º)
Art. 92. No caso em que a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional exerça atividades
incluídas no campo de incidência do ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de origem
não identificável, a autuação será feita com utilização da maior das alíquotas relativas à faixa de
receita bruta de enquadramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis às respectivas
atividades. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, § 2º)
§ 1º Na hipótese de as alíquotas das tabelas aplicáveis serem iguais, será utilizada a
tabela que tiver a maior alíquota na última faixa, para definir a alíquota a que se refere o caput. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 39, § 2º)
§ 2º A parcela autuada que não seja correspondente aos tributos federais será rateada
entre Estados, Distrito Federal e Municípios na proporção dos percentuais de ICMS e ISS relativos à
faixa de receita bruta de enquadramento do contribuinte, dentre as tabelas aplicáveis. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 39, § 2º)
Subseção V
Das Infrações e Penalidades
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Art. 93. Constitui infração, para os fins desta Resolução, toda ação ou omissão, voluntária
ou involuntária, da ME ou da EPP optante que importe em inobservância das normas do Simples
Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 33, § 4º)
Art. 94. Considera-se também ocorrida infração quando constatada: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 33, § 4º)
I - omissão de receitas;
II - diferença de base de cálculo; ou
III - insuficiência de recolhimento dos tributos do Simples Nacional.
Art. 95. Aplicam-se aos tributos devidos pela ME e pela EPP, optantes pelo Simples
Nacional, as normas relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para o imposto sobre a
renda, inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e ao ISS. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 35)
Art. 96. O descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional
sujeita o infrator às seguintes multas: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 35)
I - 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de
falta de pagamento ou recolhimento; (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I)
II - 150% (cento e cinquenta por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso
de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses previstas nos arts. 71 (sonegação), 72
(fraude) e 73 (conluio) da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, independentemente de outras
penalidades administrativas ou criminais cabíveis; (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I e § 1º)
III - 112,50% (cento e doze e meio por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo, no
caso de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de não atendimento pelo sujeito passivo,
no prazo fixado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou
documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados utilizados
para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar
documentos de natureza contábil ou fiscal; ou (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I e § 2º)
IV - 225% (duzentos e vinte e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença do tributo,
nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses previstas nos arts. 71 (sonegação),
72 (fraude) e 73 (conluio) da Lei nº 4.502, de 1964, e caso se trate ainda de não atendimento pelo
sujeito passivo, no prazo fixado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentar
arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados
utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou
elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal, independentemente de outras penalidades
administrativas ou criminais cabíveis. (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, inciso I e §§ 1º e 2º)
Parágrafo único. Aplicam-se às multas de que tratam os incisos do caput deste artigo as
seguintes reduções:
I - 50% (cinquenta por cento), na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do
débito no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que tiver sido notificado do lançamento; ou
(Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 3º; Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, art. 6º, inciso I)
II - 30% (trinta por cento), na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que tiver sido notificado:
a) da decisão administrativa de primeira instância à impugnação tempestiva; ou (Lei nº
9.430, de 1996, art. 44, § 3º; Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, inciso III)
b) da decisão do recurso de ofício interposto por autoridade julgadora de primeira
instância. (art. 44, § 3º, da Lei nº 9.430, de 1996, art. 44, § 3º; Lei nº 8.218, de 1991, art. 6º, § 1º)
Art. 97. A ME ou EPP que deixar de apresentar a DASN ou que a apresentar com
incorreções ou omissões ou, ainda, que a apresentar fora do prazo fixado, será intimada a
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I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer
procedimento de ofício; ou
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo
fixado em intimação.
§ 4º Serão consideradas não prestadas as informações que não atenderem às
especificações técnicas estabelecidas pelo CGSN, observado que a ME ou a EPP: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 38, §§ 4º e 5º; art. 38-A, § 3º)
I - será intimada a prestar novas informações, no prazo de 10 (dez) dias, contado da
ciência da intimação;
II - estará sujeita à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto
nos §§ 1º a 3º.
Art. 99. A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da ME ou EPP do
Simples Nacional, nos termos do art. 81, sujeitará a multa correspondente a 10% (dez por cento) do
total dos tributos devidos em conformidade com o Simples Nacional no mês que anteceder o início
dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00 (duzentos reais), insusceptível de redução. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 36)
TÍTULO II
DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
Art. 100. Considera-se MEI o empresário a que se refere o art. 966 do Código Civil ou o
empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de
serviços no âmbito rural, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada
nos anos-calendário anteriores e em curso de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) e que: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 1º e § 7º, inciso III)
I - exerça, de forma independente, apenas as ocupações constantes do Anexo XI desta
Resolução; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 17)
I - exerça, de forma independente, apenas as ocupações constantes do Anexo XI desta
Resolução; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 14) (Redação dada pelo(a)
Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
II - possua um único estabelecimento; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º,
inciso II)
III - não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; e(Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º, inciso III)
IV - não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 105. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C)
§ 1º No caso de início de atividade, o limite de que trata o caput será de R$ 6.750,00 (seis
mil setecentos e cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês
de início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, considerada a fração de mês como mês
completo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 2º)
§ 2º Observadas as demais condições deste artigo, e para efeito do disposto no inciso I
do caput, poderá enquadrar-se como MEI o empresário individual que exerça atividade de
comercialização e processamento de produtos de natureza extrativista. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 18-A, § 4º-A)
§ 3º Para fins do disposto neste Título, o tratamento diferenciado e favorecido previsto
para o MEI aplica-se exclusivamente na vigência do período de enquadramento no sistema de
recolhimento de que trata o art. 101, exceto na hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do
art. 116. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14)
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§ 2º O pagamento mensal deverá ser efetuado no prazo definido no art. 40, observado o
disposto no caput do art. 101. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 14; art. 21, inciso III)
Seção IV
Da Contratação de Empregado
Art. 105. O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um)
salário mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional,
definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18-C)
§ 1º Na hipótese referida no caput, o MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C,
§ 1º)
I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária devida pelo segurado a seu
serviço, na forma estabelecida pela lei, observados prazo e condições estabelecidos pela RFB;
II - ficará obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, e deve
cumprir o disposto no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991;
III - estará sujeito ao recolhimento da CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa
jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, calculada à alíquota de 3% (três por cento)
sobre o salário de contribuição previsto no caput.
§ 2º Nos casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a
contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do
afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. (Lei Complementar nº
123, de 2006. art. 18-C, § 2º)
§ 3º Não se incluem no limite de que trata o caput valores recebidos a título de horas
extras e adicionais de insalubridade, periculosidade e por trabalho noturno, bem como os
relacionados aos demais direitos constitucionais do trabalhador decorrentes da atividade laboral,
inerentes à jornada ou condições do trabalho, e que incidem sobre o salário. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 18-C)
§ 4º A percepção, pelo empregado, de valores a título de gratificações, gorjetas,
percentagens, abonos e demais remunerações de caráter variável é considerada hipótese de
descumprimento do limite de que trata o caput. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C)
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Seção I
Da Dispensa de Obrigações Acessórias
Art. 106. O MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, §§ 1º e 6º, inciso II)
I - deverá comprovar a receita bruta mediante apresentação do Relatório Mensal de
Receitas Brutas de que trata o Anexo X, que deverá ser preenchido até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;
II - em relação ao documento fiscal previsto no art. 59:
a) ficará dispensado da emissão:
1. nas operações com venda de mercadorias ou prestações de serviços para consumidor
final pessoa física; e
2. nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o
destinatário emitir nota fiscal de entrada; e
b) ficará obrigado à sua emissão:
1. nas prestações de serviços para tomador inscrito no CNPJ; e
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a) auferir receita que exceda, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no caput
ou no § 1º do art. 100, caso em que a comunicação deverá ser feita até o último dia útil do mês
subsequente àquele em que o excesso se verificou, e o desenquadramento produzirá efeitos: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 7º, incisos III e IV)
1. a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente àquele em que o excesso se
verificou, desde que este não tenha sido superior a 20% (vinte por cento) do limite previsto no caput
ou no § 1º do art. 100;
2. retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário em que o excesso se verificou, se
este foi superior a 20% (vinte por cento) do limite previsto no caput do art. 100; e
3. retroativamente ao início de atividade, se o excesso verificado tiver sido superior a 20%
(vinte por cento) do limite previsto no § 1º do art. 100;
b) deixar de atender a qualquer das condições previstas no art. 100, caso em que a
comunicação deverá ser feita até o último dia útil do mês subsequente àquele em que descumprida
a condição, hipótese em que o desenquadramento produzirá efeitos a partir do mês subsequente ao
da ocorrência do fato. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 7º, inciso II)
b) deixar de atender a qualquer das condições previstas no art. 100, caso em que a
comunicação deverá ser feita até o último dia útil do mês subsequente àquele em que descumprida
a condição, hipótese em que o desenquadramento produzirá efeitos a partir do mês subsequente ao
da ocorrência do fato; ou (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 7º, inciso II) (Redação
dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
c) exercer ocupação que deixou de ser permitida ao MEI, caso em que a comunicação
deverá ser feita até o último dia útil do mês em que verificado o impedimento, hipótese em que o
desenquadramento ocorrerá a partir do 1º dia do mês de início da produção de efeitos das
alterações do Anexo XI desta Resolução. (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de
junho de 2019)
§ 3º A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB equivalerá à
comunicação obrigatória de desenquadramento da condição de MEI, nas seguintes hipóteses: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 17)
I - se houver alteração para natureza jurídica distinta do empresário a que se refere o art.
966 do Código Civil; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 1º e 17)
II - se for incluída no CNPJ atividade não constante do Anexo XI desta Resolução; ou (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 17)
III - se a alteração tiver por objeto abertura de filial. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18-A, § 4º, inciso II)
§ 4º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando, ressalvado o disposto no § 4º do
art. 101: (Lei Complementar nº 123, de 2008, art. 18-A, § 8º):
§ 4º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando: (Lei Complementar nº 123, de 2008,
art. 18-A, § 8º): (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
I - for constatada falta da comunicação a que se refere o § 2º, com efeitos a partir da data
prevista nas alíneas “a” ou “b” do inciso II, conforme o caso;
I - for constatada falta da comunicação relativa às hipóteses previstas nas alíneas "a" a
"c" do inciso II do § 2º, observada a data de produção de efeitos nelas prevista, conforme o caso;
(Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
II - for constatado que o empresário não atendia às condições para ingresso no Simei,
previstas no art. 100, ou que ele tenha prestado declaração inverídica no momento da opção pelo
Simei, nos termos do § 2º do art. 102, hipótese em que os efeitos do desenquadramento retroagirão
à data de ingresso no Regime.
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caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento),
observado o disposto no § 3º deste artigo; ou
II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou
omitidas.
§ 1º Para efeitos da aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado
como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como
termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, da lavratura do auto de
infração. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38, § 1º)
§ 2º Observado o disposto no § 3º deste artigo, as multas serão reduzidas: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 38, § 2º)
I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer
procedimento de ofício; ou
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo
fixado em intimação.
§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais). (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 38, § 6º)
§ 4º Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações
técnicas estabelecidas pelo CGSN, caso em que o MEI: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 38,
§§ 4º e 5º)
I - será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contado da
ciência da intimação;
II - sujeitar-se-á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, observado o disposto
nos §§ 1º a 3º.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 119. Aplicam-se subsidiariamente ao MEI as demais regras previstas para o Simples
Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 1º e 14)
Art. 120. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder remissão de
débitos decorrentes do não recolhimento das parcelas em valores fixos previstas nos incisos II e III
do caput do art. 101, relativas a ICMS e ISS, respectivamente. (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 18-A, § 15-A)
TÍTULO III
DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E JUDICAIS
CAPÍTULO I
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL
Seção I
Do Contencioso Administrativo
Art. 121. O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional será de competência
do órgão julgador integrante da estrutura administrativa do ente federado que efetuar o lançamento
do crédito tributário, o indeferimento da opção ou a exclusão de ofício, observados os dispositivos
legais atinentes aos processos administrativos fiscais desse ente. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 39, caput)
§ 1º A impugnação relativa ao indeferimento da opção ou à exclusão poderá ser decidida
em órgão diverso do previsto no caput, na forma estabelecida pela respectiva administração
tributária. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 39, § 5º)
§ 2º O Município poderá, mediante convênio, transferir a atribuição de julgamento
exclusivamente ao respectivo Estado em que se localiza. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/imprimir.action?visao=anotado&idAto=92278&tamHA=21 69/82
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39, § 1º)
§ 3º No caso de o contribuinte do Simples Nacional exercer atividades sujeitas à
incidência do ICMS e do ISS e ser apurada omissão de receita cuja origem não se consiga
identificar, o julgamento caberá ao Estado do Município autuante, salvo na hipótese de o lançamento
ter sido efetuado pela RFB, caso em que o julgamento caberá à União. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 39, caput e §§ 2º e 3º)
§ 4º O ente federado que considerar procedente recurso administrativo do contribuinte
contra o indeferimento de sua opção deverá registrar a liberação da respectiva pendência em
aplicativo próprio, disponível no Portal do Simples Nacional. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
16, caput e § 6º; art. 39, §§ 5º e 6º)
§ 5º Na hipótese do § 4º, o deferimento da opção será efetuado automaticamente pelo
sistema do Simples Nacional caso não haja pendências perante outros entes federados, ou, se
houver, após a liberação da última pendência que tenha motivado o indeferimento. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 16, caput e § 6º; art. 39, §§ 5º e 6º)
§ 6º Na hipótese de provimento de recurso administrativo relativo à solicitação de opção
efetuada antes da implantação do aplicativo a que se referem os §§ 4º e 5º, o ente federado deverá
promover a inclusão do contribuinte no Simples Nacional pelo aplicativo de registro de eventos,
desde que não restem pendências perante outros entes federados. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 16, caput e § 6º; art. 39, §§ 5º e 6º)
§ 7º O ente federado, independentemente de registro em seus sistemas próprios, deverá
registrar, no sistema de controle do contencioso em nível nacional, as fases e os resultados do
processo administrativo fiscal relativo ao lançamento por meio do AINF, bem como qualquer outra
situação que altere a exigibilidade do crédito tributário por ele cobrado. (Lei Complementar nº 123,
de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
Seção II
Da Intimação Eletrônica
Art. 122. A opção pelo Simples Nacional implica aceitação do sistema de comunicação
eletrônica, denominado Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), destinado a:
(Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, §§ 1º-A a 1º-D)
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os
relativos ao indeferimento de opção, à exclusão do Regime e a ações fiscais;
II - encaminhar notificações e intimações; e
III - expedir avisos em geral.
§ 1º Relativamente ao DTE-SN, será observado o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 16, § 1º-B)
I - as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no Portal do Simples Nacional, e
será dispensada a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;
II - a comunicação será considerada pessoal para todos os efeitos legais;
III - terá validade a ciência com utilização de certificação digital ou de código de acesso;
IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetuar a
consulta eletrônica ao seu teor; e
V - na hipótese prevista no inciso IV, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a
comunicação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.
§ 2º O sujeito passivo deverá efetuar a consulta referida nos incisos IV e V do § 1º no
prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, contado da data da disponibilização da comunicação no
Portal a que se refere o inciso I do § 1º, sob pena de ser considerada automaticamente realizada na
data do término desse prazo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 16, § 1º-C)
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maior que o devido até o mês anterior ao da compensação ou restituição, e de 1% (um por cento),
relativamente ao mês em que for efetuada. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 6º)
II - observar-se-ão os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 12)
CAPÍTULO III
DOS PROCESSOS JUDICIAIS
Seção I
Da Legitimidade Passiva
Art. 133. Serão propostas em face da União, que será representada em juízo pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), as ações judiciais que tenham por objeto: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 41, caput)
I - ato do CGSN e o Simples Nacional; e
II - tributos abrangidos pelo Simples Nacional.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e Municípios prestarão auxílio à PGFN, em relação
aos tributos de sua competência, nos termos dos arts. 136 e 137. (Lei Complementar nº 123, de
2006, art. 41, § 1º)
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão atuar em conjunto com a
União na defesa dos processos em que houver impugnação relativa ao Simples Nacional, caso o
eventual provimento da ação gere impacto no recolhimento de seus respectivos tributos. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)
Art. 134. Excetuam-se ao disposto no art. 133:
I - informações em mandados de segurança impugnando atos de autoridade coatora
pertencente a Estado, ao Distrito Federal ou Município; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41,
§ 5º, inciso I)
II - ações que tratem exclusivamente de tributos dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, as quais serão propostas perante esses entes federados, cujas defesas incumbirão às
suas respectivas representações judiciais; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso II)
III - ações promovidas na hipótese de celebração do convênio previsto no art. 139; (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso III)
IV - ações que tenham por objeto o crédito tributário decorrente de auto de infração
lavrado exclusivamente em face de descumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso IV)
V - ações que tenham por objeto o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS de
responsabilidade do MEI. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso V)
Parágrafo único. O disposto no inciso III alcança todas as ações conexas com a cobrança
da dívida, desde que versem exclusivamente sobre tributos estaduais ou municipais. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º e § 5º, inciso III)
Art. 135. Na hipótese de ter sido celebrado o convênio previsto no art. 139 e ter sido
proposta ação contra a União, com a finalidade de discutir tributo da competência do outro ente
federado conveniado, deverá a PGFN, na qualidade de representante da União, requerer a citação
do Estado, do Distrito Federal ou Município conveniado, para que integre a lide. (Lei Complementar
nº 123, de 2006, art. 41, § 3º)
Seção II
Da Prestação de Auxílio à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
Art. 136. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio de suas administrações
tributárias ou outros órgãos de sua estrutura interna, quando assim determinado por ato competente,
prestarão auxílio à PGFN em relação aos tributos de suas respectivas competências,
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independentemente da celebração de convênio, em prazo não inferior à terça parte do prazo judicial
em curso. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)
§ 1º O requerimento feito pela PGFN e as informações a lhe serem prestadas pelo
respectivo ente federado serão, enviados, preferencialmente, por meio eletrônico ao órgão de
representação judicial do respectivo Estado, do Distrito Federal ou Município. (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 41, § 1º)
§ 2º A resposta será dirigida diretamente ao chefe da unidade solicitante seccional,
estadual, regional ou geral da PGFN. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)
§ 3º Transcorrido o prazo estabelecido sem que tenha sido prestado o auxílio solicitado
pela PGFN aos Estados, ao Distrito Federal ou Municípios, tal fato será informado ao ente federado
competente. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 1º)
Art. 137. As informações prestadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios em cumprimento ao § 1º do art. 136 deverão conter: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 41, § 1º)
I - descrição detalhada dos fundamentos fáticos que ensejaram o ato de lançamento, que
poderá ser representada por cópia do relatório fiscal relativo ao lançamento, desde que os contenha;
II - cópia da legislação e resoluções pertinentes, incluindo eventuais consultas e
pareceres existentes sobre a matéria, e indicação de sítio na Internet em que porventura esteja
disponibilizada a legislação;
III - cópia de documentos relacionados ao ato de fiscalização;
IV - data em que foi prestada a informação, o nome do informante, sua assinatura, e seu
endereço eletrônico e telefone para contato.
Seção III
Da Inscrição em Dívida Ativa e sua Cobrança Judicial
Art. 138. O créditos tributário gerado no âmbito do Simples Nacional será apurado, inscrito
em DAU e cobrado judicialmente pela PGFN, exceto: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §
2º)
Art. 138. O crédito tributário gerado no âmbito do Simples Nacional será apurado, inscrito
em DAU e cobrado judicialmente pela PGFN, exceto: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §
2º) (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 141, de 06 de julho de 2018)
I - a hipótese de convênio; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 3º)
II - o crédito tributário decorrente de auto de infração lavrado exclusivamente em face de
descumprimento de obrigação acessória; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso IV)
III - o crédito tributário relativo ao ICMS e ao ISS apurado no âmbito do Simei. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 41, § 5º, inciso V)
IV - crédito tributário relativo a ICMS ou ISS constituído por Estado, pelo Distrito Federal
ou Município, na forma prevista no art. 142. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 19; art.
41, §§ 1º e 5º, inciso II)
§ 1º O encaminhamento de crédito tributário para inscrição na DAU pelos Estados, pelo
Distrito Federal e Municípios será realizado com a observância dos requisitos previstos no art. 202
do CTN, no art. 2º da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, e, preferencialmente, por meio
eletrônico. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §§ 1º e 2º)
§ 2º A movimentação e o encaminhamento serão realizados via processo administrativo
em meio convencional, em caso de impossibilidade de sua realização por meio eletrônico. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 41, §§ 1º e 2º)
§ 3º A PGFN proporá a forma padronizada de encaminhamento eletrônico ou
convencional de crédito para inscrição na DAU, a ser aprovada em ato do CGSN. (Lei
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EPP optante pelo Simples Nacional deverá adotar as providências previstas na legislação dos entes
federados que jurisdicionarem o estabelecimento. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso
I e § 6º)
Seção V
Do Portal
Art. 149. O Portal do Simples Nacional na Internet contém as informações e os aplicativos
relacionados ao Simples Nacional e pode ser acessado por meio do endereço eletrônico
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/,
Art. 149. O Portal do Simples Nacional na Internet contém as informações e os aplicativos
relacionados ao Simples Nacional e pode ser acessado por meio do endereço eletrônico
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º,
inciso I e § 6º) (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 142, de 21 de agosto de 2018)
Parágrafo único. É facultada a disponibilização das informações e dos aplicativos a que
se refere o caput por meio de links nos endereços eletrônicos vinculados à União, Estados, Distrito
Federal, Municípios, ao Confaz, à Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais
(Abrasf) e à Confederação Nacional dos Municípios (CNM). (Lei Complementar nº 123, de 2006, art.
2º, inciso I e § 6º)
Seção VI
Da Certificação Digital dos Entes Federados
Art. 150. Os servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
deverão dispor de certificação digital para ter acesso à base de dados do Simples Nacional, no
âmbito de suas respectivas competências, em especial para: (Lei Complementar nº 123, de 2006,
art. 2º, inciso I e § 6º)
I - deferimento ou indeferimento de opções;
II - cadastramento de fiscalizações, lançamentos e contencioso administrativo;
III - inclusão, exclusão, alteração e consulta de informações; e
IV - importação e exportação de arquivos de dados.
Art. 151. A especificação dos perfis de acesso aos aplicativos e à base de dados do
Simples Nacional será estabelecida por meio de portaria da Secretaria-Executiva do CGSN. (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
Art. 152. O processo de cadastramento dos usuários dos entes federados para acesso ao
Simples Nacional dar-se-á da seguinte forma: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e
§ 6º)
I - o cadastramento do usuário-mestre será realizado por meio de aplicativo, disponível na
página de acesso para os entes federados, no Portal do Simples Nacional, observado o disposto nos
§§ 3º e 4º;
II - o usuário-mestre poderá cadastrar diretamente outros usuários ou, se preferir,
cadastrar usuários-cadastradores; e
III - os demais usuários serão cadastrados pelos usuários-cadastradores.
§ 1º A atribuição de perfis de acesso a cada tipo de usuário caberá: (Lei Complementar nº
123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º)
I - ao usuário-mestre, em relação aos usuários-cadastradores e outros usuários; e
II - aos usuários-cadastradores, em relação aos outros usuários.
§ 2º Todos os níveis de usuários, no âmbito da União, Estados, do Distrito Federal e
Municípios, deverão possuir certificação digital. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e
§ 6º)
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Anexo I .pdf
ANEXO II
ALÍQUOTAS E PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - INDÚSTRIA
Anexo II .pdf
ANEXO III
ALÍQUOTAS E PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - RECEITAS DE LOCAÇÃO DE BENS
MÓVEIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DESCRITOS NO INCISO III DO § 1º DO ART. 25, E
SERVIÇOS DESCRITOS NO INCISO V QUANDO O FATOR "R" FOR IGUAL OU SUPERIOR A 28%
Anexo IV .pdf
ANEXO V
ALÍQUOTAS E PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DESCRITOS NO INCISO V DO § 1º DO ART. 25, QUANDO O FATOR "R" FOR INFERIOR A 28%
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Anexo V.pdf
ANEXO VI
CÓDIGOS PREVISTOS NA CNAE IMPEDITIVOS AO SIMPLES NACIONAL
Anexo VI.pdf
Anexo VIII.pdf
ANEXO IX
REGISTRO DE VALORES A RECEBER
Anexo IX.pdf
ANEXO X
RELATÓRIO MENSAL DE RECEITAS BRUTAS
Anexo X .pdf
ANEXO XI
OCUPAÇÕES PERMITIDAS AO MEI
Anexo XI.pdf
Anexo XI.pdf (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 145, de 11 de junho de 2019)
Anexo XI.pdf (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 148, de 02 de agosto de 2019)
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