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APENDICECTOMIA EM PACIENTE CARDIOPATA: ESTUDO DE CASO

Aílton MOREIRA JÚNIOR (Acadêmico de Medicina - UNEC);


Jocasta Mariana FIRMINO (Acadêmico de Medicina - UNEC);
Ronny FRANCISCO DE SOUZA (Orientador – UNEC).

Palavras-chave: Apendicite; Apendicectomia; Cirurgia; Cardiopatia.


Agência de Fomento: UNEC.

RESUMO
INTRODUÇÃO: A apendicite aguda é uma doença freqüente e a apendicectomia uma das cirurgias mais realizadas em todo o
mundo. Sua maior incidência ocorre em adultos jovens, no sexo masculino e em indivíduos da raça branca. O apêndice pode ser
acometido por um processo infeccioso em decorrência de etiopatogenia por obstrução; por fecalito, tecido fibroso ou corpo
estranho, infecção ou trauma, levando a um quadro de apendicite aguda. A apendicectomia é o procedimento de escolha para os
casos de apendicite aguda. OBJETIVO: Relatar estudo de caso de apendicectomia em paciente portador de cardiopatia associada
às condutas cirúrgicas de acordo com as limitações cirúrgicas indicadas. ABORDAGEM METODOLÓGICA: O estudo constituiu-
se pela análise de prontuário do paciente atendido no Hospital Vita de Volta Redonda RJ e busca sistemática de literatura em bases
de dados como Scielo, Bireme e Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. RESULTADOS: Paciente R.B.R. 59 anos, historia de
infarto agudo do miocárdio, com cavidades esquerdas moderadamente dilatadas. Disfunção sistólica e diastólica do ventrículo
esquerdo, grau moderado. Regurgitação mitral e tricúspide leve, hipertensão pulmonar leve. Em 28/01/2016 deu entrada no pronto
atendimento do Hospital Unimed de Volta Redonda RJ com Infarto Agudo do Miocárdio com supra em ST, encaminhado para a
hemodinâmica para a realização de cateterismo. No dia 14/01/2017 deu entrada no Hospital Vita em Volta Redonda/RJ com queixa
de dor abdominal inicialmente em epigástrio, de moderada intensidade e náuseas. Foram realizados Hemograma e tomografia
computadorizada confirmando o diagnóstico de apendicite aguda, foi encaminhado para a cirurgia para realizar a apendicectomia,
em decorrência de seu quadro de infarto agudo de miocárdio em um período menor que um ano, foi contraindicado a
videolaparoscopia com anestesia geral, foi realizado laparotomia exploradora com anestesia raquidiana. A videolaparoscopia utiliza-
se de pneumoperitônio (introdução de gás carbônico na cavidade abdominal para melhor visualização durante procedimentos
cirúrgicos), tem por objetivo minimizar os efeitos dos procedimentos operatórios e obter uma recuperação mais rápida no pós-
operatório. Com tudo, em pacientes cardiopatas há restrições. Hemodinamicamente os pacientes normovolêmicos quando
submetidos à pressão intra-abdominal pelo pneumoperitônio de 10 a 18 mmHg resulta em variações de pré-carga por diminuição do
retorno venoso, causando aumento de pós-carga, o que aumenta resistência vascular periférica e leva à diminuição no débito
cardíaco. Esta resposta fisiológica e hemodinâmica pode resultar em infarto de áreas importantes ainda em bloco cirúrgico,
demonstrando a importância de se realizar, neste caso, a laparotomia exploradora para realização do procedimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apendicite aguda em pacientes acima de 40 anos e especialmente acima dos 60 anos de idade
demanda uma atenção especial. Os pacientes são em geral tratados em fase mais tardia, forçando o uso mais freqüente da
laparotomia mediana. O aumento da morbidade, o maior tempo de internação e a elevação nos custos poderiam ser minimizados.
Na apendicite aguda em pacientes com comprometimento cardíaco segue o protocolo contrario ao método mais utilizado, em
função do comprometimento hemodinâmico causado pelo pneumoperitônio. No entanto, a apendicectomia videolaparoscópica é um
procedimento seguro, eficaz, com restabelecimento rápido dos pacientes, devendo ser sempre pensada quando for tratado quadro
de apendicite aguda em qualquer idade.
REFERÊNCIAS:
1. BON, T. D. P. et al. Comparativo entre pacientes com diagnóstico de apendicite aguda atendidos em unidades de
pronto atendimento e hospital de emergência. Rev. Col. Bras. Cir. , v. 41, n. 5, p. 341-344, 2014.
2. COLETTA, L. A. D.; GIL, B. Z.; ZANATTO, R. M. APENDICECTOMIA MINILAPAROSCÓPICA. ABCD Arq. Bras. Cir. Dig., v.
29, n. 1, p. 53-56, 2016.
3. LIMA, G. J. D. S. et al. APENDICECTOMIA VIDEOASSISTIDA POR ACESSO ÚNICO TRANSUMBILICAL
COMPARADA À VIA LAPAROSCÓPICA E LAPAROTÔMICA NA APENDICITE AGUDA. ABCD Arq. Bras. Cir. Dig., v.
25, n. 1, p. 2-8, 2012.
4. NEVES , L. J. V. A.; WAINSTEIN, A. J. A.; MAT HIAS, W. C. LIGADURA SIMPLES OU LIGADURA COM CONFECÇÃO
DE BOLSA E SEPULTAMENTO PARA TRATAMENTO DO COTO APENDICULAR : ESTUDO COMPARATIVO
PROSPE CTIVO RANDOMIZADO. ABCD Arq. Bras. Cir. Dig., v. 24, n. 1, p. 15-19, 2011.
5. VON-MÜHLEN, B. et al. AVALIAÇÃO DO ESCORE DE AIR PARA APENDICITE AGUDA. ABCD Arq. Bras. Cir. Dig., v.
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