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Curso Coordenação de

Segurança em Obra
M1 – Proteção Coletiva e Individual
Demolição Manual

2019

Formando: Jorge Gomes


Índice

1. Descrição da tarefa ...................................................................................................................................... 2


2. Perigos/riscos mais Frequentes................................................................................................................... 2
3. Medidas de Prevenção ................................................................................................................................ 3
4. Medidas de Proteção coletiva e individual adotadas .................................................................................. 3
5. Equipamento de Proteção Individual .......................................................................................................... 6
6. Equipamento de Proteção Coletiva ............................................................................................................. 8
7. Plano de proteção colectiva ........................................................................................................................ 8
8. Plano de proteção individual ....................................................................................................................... 9

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1. Descrição da tarefa
Existem diversas definições do termo “demolição”. A Lei n.º 60/07 de 4 de setembro, definição dada
pela alínea g) do artigo 2.º do D/L n.º 555/99, entende por “obras de demolição” as obras de destruição,
total ou parcial de uma edificação existente”. A demolição é muito utilizada para a readequação do espaço
em construções com a finalidade de liberar áreas para novos projectos e obras. Pode, ainda, ser utilizada
com a finalidade de segurança em caso de risco de desabamento de estrutura. Existem diversos meios e
técnicas para realizar a demolição de alguma estrutura, entre eles temos a demolição mecânica, a demolição
por uso de explosivos ou implosão e demolição manual ou desconstrução.
Este relatório incidirá sobre a demolição manual que, tal como a designação indica, é um tipo de
demolição feita através de processos manuais (com auxílio a ferramentas manuais). Este tipo de demolição é
utilizada normalmente para trabalhos que exigem mais cuidados com a estrutura, não suportam o peso de
máquinas e que exigem cuidado de execução. É adequado para casos que exijam alta precisão e pela
preservação das estruturas ao redor. A demolição manual consiste na remoção progressiva de elementos da
estrutura da cobertura até ao solo. Há quem a intitule de demolição sustentável, uma vez que permite o
reaproveitamento de materiais que, em outra forma de demolição, seriam descartáveis devido ao seu nível
de destruição.

2. Perigos/riscos mais Frequentes


Devido à natureza dos trabalhos de demolição, a Autoridade para Condições do Trabalho (ACT),
considerada esta uma actividade de elevado risco, em que os trabalhadores se encontram expostos a
determinados factores que podem ter influência, quer na sua saúde, quer na sua integridade física. Assim
sendo, aponta-se uma elevada diversidade de riscos associados a esta actividade, dos quais aqui se
destacam os relacionados com a demolição manual, como por exemplo:

 Destruição não controlada de toda ou parte da construção;


 Danos causados nas estruturas vizinhas (danos a terceiros);
 Queda em altura ou quedas ao mesmo nível de pessoas;
 Queda de objectos por desabamento ou desmoronamento;
 Queda de objectos desprendidos;
 Pancadas e cortes devido à utilização de equipamentos e ferramentas;
 Riscos associados à poluição sonora (ruído);
 Exposição a vibrações;
 Riscos associados à projecção de poeiras e partículas;
 Riscos de projecção de elementos demolidos;

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 Riscos de entalamentos ou esmagamento por ou entre os objectos;
 Tropeçamentos e quedas por marcha sobre objectos ou choque entre objectos;
 Sobre esforços ou posturas inadequados;
 Riscos eléctricos (electrização e electrocussão);
 Cortes e escoriações;
 Danos causados por seres vivos;
 Inundação por ruptura das canalizações;

3. Medidas de Prevenção
Conjunto de medidas gerais:
 Formar e informar todos os trabalhadores, fundamental para a aceitação e bom uso dos equipamentos;
 Deve ser elaborado um plano de trabalhos cuja memória descritiva contenha a descrição das operações
a executar, procedimentos, equipamentos e pessoal necessário. Também devem constar planos de
detalhe de elementos estruturais ou construtivos que envolvam riscos especiais (amianto, betão pré-
esforçado.);
 Antes de se iniciar qualquer trabalho, devem estar cortadas (garantidamente) todas as infra-estruturas:
água, gás, electricidade, telefone e TV cabo;
 Antes de iniciar qualquer trabalho, deve-se verificar o estado de estabilidade e solidez de todos os
elementos construtivos e decorativos, especialmente nos casos em que a identificação sofreu
catástrofes naturais, incêndio ou abandono prolongado;
 É necessário ter em atenção que após um incêndio, pode haver betão desligado das armaduras e, lajes
aparentemente intactas podem ter perdido resistência, deixando de aguentar inclusive o peso dos
trabalhadores;
 Devem ser colocados testemunhos em locais adequados (indicados por técnico) e vigiada a sua
evolução, quando efectuar demolição manual;
 Deve desinfestar e desinfetar, onde seja necessário;
 Dentro de perímetros urbanos, deve tomar medidas de protecção contra as projecções de materiais
sobre a via pública;
 Devem ser desmontados e retirados todos os elementos frágeis antes do início da demolição (portas,
janelas, clarabóias);
 Devem ser escorados, entivados e/ou saneados todos os elementos construtivos que apresentem
instabilidade ou falta de resistência, antes de iniciar os trabalhos de demolição;
 Devem ser escoradas e/ou entivadas as paredes-mestras das edificações adjacentes, até uma altura que
garanta a solidez das mesmas, caso seja necessário;

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 Deve ser delimitado e sinalizado todo o perímetro da área da demolição;
 No início e no final da jornada de trabalho deve sanear todos os elementos construtivos que estejam
instáveis;
 Os andaimes devem ficar completamente desligados dos elementos a demolir;
 A demolição deve ser efectuada piso por piso, de cima para baixo e, os trabalhadores devem laborar
todos no mesmo piso;
 Devem-se demolir primeiro os elementos suportados e só depois os suportantes;
 Os acessos aos postos de trabalho devem ser adequados (principalmente em resistência e largura),
exercendo-se vigilância constante sobre os mesmos;
 Os acessos devem-se manter permanentemente desobstruídos e limpos de entulhos;
 Devem ser montadas escadas exteriores à construção ou reforçadas as escadas da edificação (se
necessário). As escadas devem ser os últimos elementos a demolir em cada piso, porque são necessárias
à circulação dos trabalhadores;
 As tubagens, mangueiras e cabos devem ser fixadas e arrumadas de modo a que, não provoquem
tropeções, não fiquem sujeitas a esforços que as possam danificar. No atravessamento de vias de
circulação de veículos devem ser enterradas ou protegidas;
 As tubagens e acessórios das redes de ar comprimido devem ser periodicamente inspeccionadas a fim
de evitar fugas de ar sob pressão;
 As aberturas no pavimento do piso em demolição devem ser tapadas, excepto se forem usadas para
escoamento de entulhos, devendo nesse caso ser protegidas;
 Deve ser rigorosamente proibido atirar entulhos pelas janelas ou aberturas nos pisos;
 Os entulhos devem ser regados e descidos em calhas ou caleiras devidamente vedadas e com troços
nunca superiores à altura de 2 pisos. A saída inferior de cada calha deve ter uma comporta para fazer
parar o material das calhas usando as mãos;
 O material da cobertura deve ser retirado de forma progressiva e de ambos os lados para evitar
desequilíbrios (da estrutura);
 Os materiais da cobertura, à medida que são retirados devem ser descidos através de caleiras e/ou com
o auxilio da grua ou guincho;
 As chaminés e varandas não devem ser puxadas para caírem como um todo, nem devem ser deixadas
em estado tal que possam ser derrubadas por acção do vento (se necessário, deve montar andaime);
 As telhas, placas metálicas ou de fibrocimento, não devem servir de apoio aos trabalhadores, devendo
ser utilizadas tábuas de rojo;
 A demolição de lajes só deve ser iniciada depois de se conhecerem os seus apoios e deve ser efectuada
na direcção paralela a esses apoios;

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 As abóbadas ou arcos devem ser demolidos do centro para as extremidades. No caso de haver abóbadas
múltiplas, devem-se escorar as que não estão a ser demolidas;
 Os trabalhadores não se devem apoiar nas paredes-mestras, que não apresentem estabilidade e solidez
adequadas, devendo executar o seu trabalho a partir de plataformas ou andaimes externos;
 Deve-se escorar o soalho de madeira que não tenha estabilidade ou solidez adequadas, devendo, nesse
caso, os entulhos ser escoados de imediato;
 O corte de lajes ou elementos de estrutura construídos em betão pré-esforçado, deve ser rigorosamente
efectuado nos locais assinalados pelos técnicos e unicamente nesses locais;
 As escadas apoiadas em patamares deverão demolir-se do meio do vão para os apoios;
 As escadas apoiadas lateralmente em vigas deverão demolir-se do centro do vão para os lados;
 Os elementos a demolir devem ser molhados regularmente a fim de evitar o levantamento de poeiras;
 As plataformas de trabalho devem ser estáveis, sólidas e horizontais;
 Os trabalhadores, devem trabalhar a uma distância que evite serem atingidos por projecções;
 As roupas e a pele não devem ser limpas utilizando o ar comprimido;
 Os trabalhos devem ser suspensos em dias chuva intensa.

4. Medidas de Proteção coletiva e individual adotadas


 Utilização de colete reflector;
 Sinalizar, em locais específicos, perigos e riscos existentes;
 Sinalização relativamente a comportamentos obrigatórios;
 Definição de caminhos distintos;
 Utilização de capacete, máscara de partículas, óculos e botas de proteção;
 Iniciar a demolição pelos elementos suportados e só depois demolir os elementos suportantes;
 A demolição deve ser feita piso a piso, de cima para baixo;
 Não deve ser permitida a permanência de trabalhadores nos pisos inferiores;
 Escoramento de elementos construtivos que apresentem falta de resistência, antes do início dos
trabalhos de demolição;
 Colocação de guarda-corpos a 45cm, 90cm e rodapé em todos os desníveis desprotegidos com mais de
1,2m;
 Utilização de arnês de segurança ancorado a Linha de Vida ou ponto fixo sempre que não seja possível
implementar outros meios de protecção;
 Delimitação de zonas inferiores;
 Limpar permanentemente os entulhos produzidos;
 Manter os caminhos de circulação limpos e desimpedidos;

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 Delimitação de zonas inferiores;
 Tapamento de aberturas que não estejam a ser utilizadas para escoamento de resíduos;
 Delimitação da zona de intervenção;
 Efectuar levantamento das redes eléctricas e proceder à sua desactivação;
 Efectuar levantamento das redes de águas e esgotos e proceder à sua desactivação;
 Efectuar levantamento das redes de gás e proceder à sua desactivação;
 Manutenção das proteções de máquinas e equipamentos;
 Utilização de Luvas de protecção.

5. Equipamento de Proteção Individual


 Capacete de proteção em Polietileno:
 HR Group (www.hrproteccao.pt);
 Marca – Master Safety;
 Muito resistente contra golpes, ultraligeiro, máximo conforto;
 Com arnês em Polietileno, ajustável, compatível com auriculares e viseiras e adequado para
todos os tamanhos;
 Banda anti-suor;
 Norma EN 397.

 Botas de Proteção:
 MCaetano (www.mcaetano.pt);
 Marca – Naxo S3, Giasco Italy;
 Em Pele WRU cor negra;
 Forro camurça Teseo e Sanitized;
 Sola em Poliuretano Bidensidade;
 Biqueira em Composite Super Leve;
 Palmilha em Composite Ultra Leve e Suave;
 Absorção de Energia na Área do Tacão;
 Norma – EN ISO 20345 S3.

 Luvas de Proteção:
 MCaetano (www.mcaetano.pt);
 Em pele;
 Contra riscos mecânicos, químicos, microorganismos, térmicos, cortes, eletricidade
estática, frio e radiações ionizantes;
 Ref.: 110Y — cod: 41.101.03;
 Norma – EN 420, EN 388.

 Proteção Auditiva (Protetor auricular para capacete):


 MCaetano (www.mcaetano.pt);
 Marca - Peltor;

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 SNR – 26db;
 Norma - EN 352-1;
 Ref.: H510pe — cod: 43.102.02.

 Andaime (Portáteis e Modulares):


 RENTACESSO (www.rentacesso.pt);
 Marca – Altrex, TUV Nerdeland;
 Torre rolante de alumínio série 500;
 Torres rolantes com escadas a 45 graus;
 Altura de trabalho, 4,20 – 14,20m;
 Áreas da plataforma, 1,35 X 1,85m e 1,35 x 2,45m;
 Proteção contra o vento;
 Norma – EN 1004 (classe 3), EN 1298

 Arnês Anti-queda:
 MCaetano (www.mcaetano.pt);
 Marca – High-G GMbh;
 Cinta em Poliéster;
 2 Pontos de ancoragem (1 dorsal e um external);
 Cinto de Posicionamento;
 Norma - EN 358, EN 361;
 Ref.: P-02S — cod: 45.102.01.

 Óculos de Proteção:
 3M (www.3m.com.pt);
 Marca – 3M;
 Série – Tora;
 22 Gr.;
 Lentes em Policarbonato;
 Anti-risco, anti-embaciamento;
 Norma – CE, EN 166:2001.

 Proteção Respiratória:
 Totalprotex (www.totalprotex.com);
 Marca – Totalprotex;
 CE-CAT III;
 Caixa de retalho;
 Máscara com válvula e carvão ativo FFP2;
 Correias elásticas soldadas por ultra-som;
 Espaço interno grande;
 Norma – EN 149 FFP2 NR.

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6. Equipamento de Proteção Coletiva
Também, abaixo alguns exemplos:
 Guarda corpos:

Guarda Corpos Alto (www.alto.com.pt);

Alto Perfis Pultrudidos Lda.;

Prumo - tubo pultrudido quadrado com 50x5 mm;

Corrimão - perfil U pultrudido 60x55x5 mm;

Guarda Joelhos - perfil U pultrudido 60x55x5 mm;

Rodapés - perfil tipo W aberto 100x15x3 mm como opção;

Fixação ao exterior - fixação lateral com Bucha mecânica expansível em aço inox de 8 mm. É
possível fixação vertical, para tal deve ser especificado na consulta.
 Corrimão;
 Extintores;
 Iluminação eficiente;
 Ventilação;
 Sinalização eficiente.

7. Plano de proteção colectiva


Deverão ser aplicadas medidas de Proteção Coletiva visando a redução de riscos profissionais. Os riscos
são fontes potenciais de acidentes. O seu controlo e/ou limitação, é o objetivo a atingir, atendendo a que a
sua eliminação só raramente será possível. Algumas formas de controlar e / ou limitar os riscos:
 Eliminar e/ou limitar o risco por aplicação de técnicas, processos e materiais apropriados;
 Envolver o risco, segregando essas operações de modo a expor o menor número de trabalhadores a
essas operações;
 Afastar o homem;
 Atuar no ambiente e nos aspetos ergonómicos do trabalho, iluminação, ventilação acústica, limpeza,
arrumação, entre outros;
 Proteger o homem, adotando proteções individuais;
 Privilegiar as proteções coletivas relativamente às individuais.

Riscos Medidas de Proteção Coletiva

Queda em altura ► Os andaimes e plataformas de trabalho devem estar de acordo com a legislação e normas em vigor;
► Correta utilização da escada de mão;
► Utilização de guarda corpos, rodapés e escadas de acesso em condições de segurança;
► Delimitação das escavações com rede de sinalização de cor laranja;
► Sinalização da zona de trabalhos;
► Utilização de linhas de vida – ensaio antes da sua entrada em funcionamento.

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Queda ao mesmo ► Limpeza do estaleiro;
nível ► Arrumação de materiais e equipamentos;
► Manutenção do local limpo e arrumado;
► Remoção periódica dos resíduos de vegetação, do solo e outros, do local de trabalho.
Queda de objetos ► Sinalização e vedação do local de trabalhos que confinem com a via pública;
► Criação de uma proteção envolvente e dotá-la de proteções físicas adequadas.
Contactos elétricos ► Utilização de EPI´s (luvas dielétricas aquando da manipulação local dos equipamentos);
► Instalação de disjuntores;
► Substituição de cabos danificados.
Eletrocussão ► Colocação de guardas de proteções junto às linhas elétricas.
► No caso de existirem trabalhos na proximidade de linhas aéreas ou subterrâneas sob tensão, devem ser
respeitadas as distâncias de segurança.
► Fio terra
► Utilização de ferramentas isolantes;
► Afixação de informação relativa à prestação de 1.ºs socorros.
Exposição às ► Cobertura dos postos de trabalho;
intempéries ► Uso de calçado e vestuário adequado.
Esmagamento ► Utilização dos equipamentos de Proteção individual (capacetes, botas, luvas (proteção mecânica);
► Delimitação da Zona de descarga de equipamentos.
Contactos diretos e ► Utilização de ferramentas isolantes;
indiretos ► Manutenção de equipamentos elétricos e dos cabos;
► Dispositivos de segurança (aloquetes).
Problemas dorso- ► Mecanização do transporte de cargas (se possível); Formação dos trabalhadores.
lombares
Incêndio e ► Cumprir a regulamentação de segurança contra incêndios;
Explosão ► Saber a localização dos extintores e como atuar;
► Organização das equipas de trabalho;
► Colocação de equipamentos de 1.ª intervenção (Extintores).
Corte ► As lâminas de corte das máquinas devem estar protegidas com dispositivos de proteção sólidos e robustos;
► Respeitar integralmente as indicações de utilização da máquina;
► Utilização dos equipamentos de Proteção individual (capacetes, botas, Luvas (proteção mecânica).
Ruído ► Assegurar avaliações periódicas do nível de exposição ao ruído;
► Assegurar a vigilância médica através de exames gerais ou específicos de audiometria.

Acidentes ► Sinalização de manobras;


Rodoviários ► Cumprir distâncias de segurança.

8. Plano de proteção individual


“A melhor técnica de Proteção Individual não substitui a Proteção Coletiva”.
Quando, por razões técnicas, as medidas de proteção coletiva forem inviáveis ou ineficazes, devem ser
adotadas medidas complementares de proteção individual, de acordo com a legislação aplicável.
As medidas de proteção individual consistem em envolver o trabalhador, no sentido de lhe minimizar as
consequências de exposição ao risco, normalmente pela utilização de Equipamentos de Proteção Individual

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(EPI’s). Os EPI’s são utilizados para proteção de riscos que não foram eliminados e que podem causar dano
para a saúde. A sua eficácia é geralmente limitada e ao contrário do que se passa com a proteção coletiva,
não admite normalmente, soluções de reforço. Alguns destes equipamentos de proteção individual
interferem com a mobilidade ou capacidade de trabalho, pelo que, deve ser tido em conta a análise de
rendimentos.
O Equipamento de Proteção Individual a fornecer pela Entidade Executante deve garantir as seguintes
condições:
 Estar conforme as normas aplicáveis à sua conceção, fabrico e utilização em matéria de segurança e
saúde, em especial no que se refere ao seu prazo de validade;
 Ser adequado aos riscos a prevenir e às condições existentes no local de trabalho, sem implicar por si
próprio um aumento de risco;
 Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;
 Ser adequado ao seu utilizador;
 Quando utilizados em simultâneo devem ser compatíveis entre si.
Antes da utilização dos EPI’s, a Entidade Executante terá de assegurar as seguintes obrigações:
 Fornecer EPI’s e garantir o seu bom funcionamento;
 Fornecer e manter disponíveis nos locais de trabalho informação adequada sobre cada equipamento de
proteção individual;
 Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa proteger;
 Assegurar a formação sobre a utilização dos EPI’s, organizando, se necessário, exercícios de segurança.
Constitui obrigação dos trabalhadores:
 Utilizar corretamente o EPI de acordo com as instruções que lhe forem fornecidas;
 Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribuído;
 Participar de imediato todas as avarias ou deficiências do equipamento de que tenha conhecimento.
No ato da entrega dos EPI’s, cada trabalhador deverá assinar a sua receção, competindo ao
empregador, nos termos da legislação em vigor, informar aquele dos riscos que cada EPI visa proteger.
Nesse ato, o trabalhador deverá também tomar conhecimento das suas obrigações, assinando a
declaração que consta na ficha de distribuição de EPI’ s.

FICHA DE DISTRIBUIÇAO DE EPI’s


Nome: Categoria:
Dono Obra: Obra:

Designação do EPI Riscos (1) Recepção (2) Devolução (3)

Bota com biqueira e palmilha de aço 2-3-4-5-8-A Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

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Capacete de protecção 3-7-A Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Cinto de segurança 1 Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Luvas de protecção mecânica e/ou química 6-9-15 Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Óculos de protecção 10-12-16-19 Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Protectores auriculares 13 Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Máscara de filtro e/ou soldadura 12-16-17-19 Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Coletes Data: ____/____/____ Data: ____/____/____

Ass: ______________ Ass: ______________

Botas de borracha c/ palmilha e biqueira de aço 2-3-4-5-8-11- Data: ____/____/____ Data: ____/____/____
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Ass: ______________ Ass: ______________

(1) Indicar código de acordo com a tabela abaixo; (2) Assinatura do Trabalhador; (3) Assinatura de quem recebe.

RISCOS
01 - Queda em altura 06 - Produtos corrosivos 11 - Entalamento 16 - Poeiras
02 - Torção do pé 07 - Pancadas na cabeça 12 – Proj. de metais em fusão 17 - Radiações
03 - Quedas de objectos 08 - Entorses 13 - Ruído 18 - Intempéries
04 - Perfuração 09 - Cortes 14 - Electrocussão 19 - Gases e Vapores
05 - Esmagamento do pé 10 - Projecção de partículas 15 - Fricções A – Utilização permanente

DECLARAÇÃO
Declaro que recebi os Equipamentos de Protecção Individual acima mencionados, comprometendo-me a usá-los e utilizá-los na execução
de quaisquer trabalhos, a conservá-los e mantê-los em bom estado e a participar todas as avarias ou deficiências de que tenha
conhecimento.
Mais declaro que me foi dada instrução necessária para o manuseamento e utilização do equipamento referido.

Data: ____/____/____ Ass: ______________________________________________________________ (de acordo c/ B.I.)

Director da Obra: __________ Responsável pela distribuição de EPI’s: __________ Encarregado da Obra: ______________

Dada a complexidade dos parâmetros a ter em conta na aquisição de muito do equipamento de


proteção, é de toda a conveniência que na definição das caraterísticas do material, intervenha quer o futuro
utilizador, quer um especialista em Prevenção de Riscos Profissionais, conhecedor da realidade das tarefas
que estão na origem do risco.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS PARA ESCOLHA DE EPI

RISCOS EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL OBSERVAÇÕES

MECÂNICOS Exposição: ____ h/dia

Quedas em altura
Quedas ao mesmo nível
Queda de objectos
Esmagamento
Objectos pontiagudos ou cortantes
Torção do pé (piso irregular)
Choque com objectos fixos
Vibrações
Pancadas na cabeça
Picadas
Cortes
Fricções
Preensão por peças rotativas
Entalamento
Estilhaços
Perfurações
ELÉCTRICOS Exposição: ____ h/dia
Choques eléctricos Tensão: _______ Volt
Descargas electrostáticas
TÉRMICOS Exposição: ____ h/dia
Calor Temperatura: _____°C
Frio Temperatura: _____°C
Chamas
RADIAÇÕES Exposição: _____ h/dia
Radiações ultravioletas
Radiações infravermelhas
Radiações ionizantes
Radiações solares
Contaminação
RUÍDO Exposição: ____ h/dia
Exposição ao ruído Intensidade: _____ dB
QUÍMICOS Exposição: ____ h/dia
Poeiras
Fumos
Gases e vapores
Produtos tóxicos ou corrosivos
BIOLÓGICOS Exposição: ____ h/dia
Material patogénico
Fungos
OUTROS RISCOS Exposição: ____ h/dia
Humidade Humidade do ar: ____%
Intempéries
Transpiração por uso constante
Ambiente confinado
Visibilidade reduzida Trabalho em ruas

Atualmente existe, quer a nível internacional quer mesmo a nível nacional, normalização referente à
generalidade dos tipos de EPI`s, pelo que a aquisição deverá recair sobre a gama de equipamentos
normalizados.
O desgaste dos EPI`s está muito relacionado com as caraterísticas do trabalho em que são utilizados.

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Sendo que as caraterísticas da indústria da construção obrigam a uma grande polivalência torna-se difícil
estipular a vida média dos equipamentos e consequentemente efetuar uma boa gestão de stocks. Com base
nos consumos de várias obras estabeleceu-se uma lista meramente indicativa da vida média dos EPI`s mais
utilizados em obras de construção civil que poderá servir como indicador, embora grosseiro, para o
aprovisionamento do armazém.

 Capacete de proteção...................................................24 meses


 Protetores auriculares... .............................................. 2 meses
 Óculos de proteção mecânica (ótica)............................1 mês
 Óculos de proteção mecânica (armação)......................6 meses
 Luvas de proteção mecânica......... ...............................15 dias
 Botas de proteção mecânica........... .............................12 meses

Algumas condições de armazenagem interferem significativamente com a conservação dos EPI`s. Por tal
motivo, deverão ser armazenados nas embalagens originais e respeitadas as indicações dadas pelo
fabricante.
Alguns equipamentos de proteção necessitam de manutenção e verificação regulares, que nem sempre o
utilizador pode executar. Nesse caso, deverá existir uma pessoa responsável devidamente instruída e
dispondo de meios adequados para executar tal tarefa. Implementar, ainda, um sistema de controlo das
revisões periódicas e listas de verificação.
A recolha e sistematização dos dados referentes à distribuição e consumo de EPI`s por funções, pode
contribuir decisivamente para a otimização da sua gestão. A título de exemplo, junta-se uma ficha com a
distribuição dos EPI`s por uma função.

Equipamento Permanente Eventual Duração do Equipamento Observações


Colete refletor - - - -
Capacete X - 2 Anos -
Tampão para Ouvidos - - - -
(Subs. o interior)
Protetores Auriculares - X -
18 Meses
Máscara para Filtros Físicos - - - -
Luvas de Proteção Mecânica x - 2 Meses -
Botas com Biqueira e Palmilha de Aço X - 12 Meses -
Óculos de Segurança X - 18 Meses -
Cinto de Segurança - X Substituir quando danificado Em trabalhos em altura

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