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"SE DEUS TE CHAMOU

PORQUE TU DUVIDAS?"
EBOOK DE FABIOLA MELO

SEMANA INFLUENCIADORES COM PROPÓSITO


Você já leu Mateus 14:22 ? Nesse versículo
aprendemos uma grande lição sobre confiar –
devemos não somente confiar em Deus, mas
também no que ele fará através de nós.

Jesus apareceu para os discípulos em meio ao


mar bravio e eles ficaram alterados, achando
que era um fantasma. Os discípulos
começaram a gritar desesperados e Jesus teve
de acalmá-los: “Opa! Está tudo tranquilo e
favorável, ok? Sou eu, Jesus!”. Pedro, que não
é bobo, nem nada, logo se adiantou e disse
algo assim: “Jesus, se é tu mesmo, Senhor,
me chama para passear ‘de boa’ aí sobre as
águas juntamente contigo” (Mt 14:28,
paráfrase).

No versículo 29, Jesus responde com uma


espécie de “Cola aí, Pedrim!”.

Pedro desceu do barco e começou a andar


sobre as águas, literalmente “tirando onda”, e foi
caminhando até o encontro de Jesus.

Mais adiante, no versículo 30, lemos que Pedro


começou a dar muita atenção ao vento e notou
como as ondas eram mais fortes do que vistas
do barco, então, em meio ao medo e
insegurança, começou a afundar. Jesus
estendeu a mão, ergueu-o e perguntou:
“Homem de pequena fé, por que você
duvidou?”.
Eu me pergunto, do que Pedro teve dúvida? De
quem ou do que ele duvidou enquanto
caminhava sobre as águas? Quais foram as
dúvidas de física que Pedro teve que o fizeram
começar a afundar mesmo contando com a
ajuda de Jesus? Será que ele estava duvidando
de Jesus? Acredito que não!

Pedro não estava duvidando de Jesus. Se fosse


esse o caso, ele nem sequer teria pedido para
que Jesus o convidasse para aquele ato radical
e certamente não teria tomado a arriscada
decisão de sair do barco em plena tempestade.
Então, que raios fez Pedro duvidar? A Bíblia diz
(v. 30) que Pedro começou a olhar em volta e a
partir daí passou a considerar a ameaça das
ondas gigantesca e o vento forte que insistia
em arrastá-lo, e Pedro, então, concentrado em
todos aqueles problemas que o cercavam,
duvidou.

Mas aqui há um detalhe, o qual não podemos


ignorar. Pedro realmente não duvidou de Jesus,
ele duvidou de si mesmo. Eu imagino que, em
algum momento, Pedro olhou para Jesus e
pensou: “Aí está o Filho de Deus, alguém santo e
totalmente capaz de andar sobre as águas e
aqui estou eu, um pobre pecador, quem sou
para fazer o mesmo que o Filho do Homem?”.
Fica fácil notar a incredulidade de Pedro nele
mesmo, apesar de que, depois de Jesus, Pedro
foi o único a andar sobre as águas, segundo a
Bíblia, e ainda assim ouviu Jesus chama-lo de
“homem de pequena fé”.
Sendo bem sincera, eu estaria completamente
desesperada se estivesse dentro de barquinho
como aqueles sendo chacoalhado em mar
aberto durante uma tempestade. 

Analisando esse episódio da Bíblia, temos de


admitir que somos muito parecidos com Pedro.
Nós confiamos em Deus, confiamos em seu
grande poder, mas, ainda assim, duvidamos
que ele possa fazer alguma coisa através de
nós, pobres e mortais pecadores. Do mesmo
modo como Pedro olhou para o vento, para as
ondas fortes, para o mar bravo e duvidou de si,
você e eu olhamos para os problemas ao redor
e duvidamos, justamente ao olharmos para as
dificuldades e é que duvidamos.

Quando nossos olhos estão sobre nossas


limitações, duvidamos. Afirmamos que Deus
pode fazer, mas duvidamos que ele irá
realmente fazer usando a nós. Temos muitos
sonhos, mas, quando olhamos para nossa
realidade, duvidamos que se cumprirão, e é por
isso que afundamos: afundamos na
incredulidade, na falta de esperança, no
desânimo, na depressão, na insegurança e em
nosso medo do amanhã.

Pedro deveria ter continuado a olhar para Jesus


enquanto caminhava, confiando que, se ele
chamou, é porque ele nos deu poder para fazer
coisas até maiores do que as que ele fez, não
por nossa capacidade, mas por seu poder em
nós. Se Pedro tivesse seguido confiante, sem
olhar para os lados, sem deixar aquela situação
assustadora o atingir, ele jamais teria afundado.
Sei que é difícil não sentir medo.
Quero fazer uma oração com você sobre isso.

Eu tenho meus momentos de medo e de


insegurança, e quase chego a afundar, quando
não consigo enxergar como tudo irá se resolver.
Eu sonho, faço projetos e muitas vezes não
consigo imaginar como cada coisa irá se
encaixar, mas, a cada passo e experiência,
tenho aprendido que nós olhamos só o que
está ao nosso redor, mas Deus olha o ontem, o
hoje e o amanhã. Nele, podemos confiar e, por
ele, podemos acreditar em nós.

Pai querido, nós temos tido tanto medo e


tantas limitações. Por vezes, não
conseguimos enxergar os caminhos certos,
nem a melhor e mais lúcida maneira de
caminhar contigo. Às vezes, nos
esquecemos de olhar para o alto e de que
Você É o nosso socorro. Deus, dá-nos força
para lutar contra a angústia da nossa alma.
Queremos aprender a confiar em ti e não
duvidar jamais. Não queremos duvidar de
nós mesmos e daquilo que podes fazer em
nós e por meio de nós. Não permite que
venhamos a ter tanto medo das
tempestades lá fora ou das tempestades
aqui dentro de nossa alma. Não é tão fácil,
mas nós queremos aprender a confiar mais
em ti. Esteja, Pai, conosco, nessa
caminhada. Amém.
SEMANA INFLUENCIADORES COM PROPÓSITO
DE 2 A 9 DE DEZEMBRO

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