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Olá, na aula de hoje trataremos sobe Direitos Políticos que

é estudado dentro do Direito Constitucional.

Afinal o que são Direitos Políticos?


Quando falamos de Direitos Políticos, estamos falando de
Direito Constitucional. É a Constituição Federal que nos dá
o direito de intervir na coisa pública, de maneira direta ou
indireta.

Num país democrático, como o Brasil, os cidadãos podem


intervir na condução das políticas públicas de diversas
formas.

No nosso caso, isso ocorre através da eleição de


representantes para os poderes executivo e legislativo.

Os Direitos Políticos no Brasil estão explícitos no Artigo 14


da Constituição, que diz, inicialmente, o seguinte:

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio


universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos, e, nos termos da lei, mediante:

I – plebiscito;

II – referendo;

III – iniciativa popular.

Então começamos com alguns conceitos para desvendar.

Primeiro: você sabe o que é sufrágio universal?

Vamos descobrir agora.

O conceito de sufrágio universal diz respeito ao direito da


população adulta do país exercer o voto.

No dicionário, sufrágio significa “voto”, e o adjetivo


“universal” garante que o voto não considera elementos
sociais, religiosos, culturais, econômicos, sexuais e por aí
vai.
No Brasil, a Constituição garante que todas as pessoas
têm direito a voto (salvo os menores de 16 anos).

Plebiscito
O plebiscito é uma forma dos representantes eleitos pelo
povo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal
consultarem a população sobre um tema específico, para
depois criarem uma lei de acordo com a decisão.

Talvez você não lembre, mas em 1993 o Brasil realizou um


plebiscito para saber duas questões: se o Brasil deveria
adotar a monarquia ou a república; e se deveríamos ser um
país presidencialista ou parlamentarista.

Como você já sabe, quem ganhou o plebiscito foi a


República presidencialista. Então o Congresso Nacional
criou as leis para que a vontade popular fosse obedecida.

Referendo
Já o referendo é a consulta ao cidadão sobre um projeto de
Lei já criado e aprovado pelo Congresso. É como se a
população desse a palavra final em relação à
implementação ou não da lei.

Em 2005 o Brasil teve um referendo que colocou o artigo


35 do Estatuto do Desarmamento (comercialização de arma
de fogo) para a aprovação ou rejeição da população.

Iniciativa Popular
Iniciativa Popular é uma forma da população se reunir para
criar uma Lei sem a iniciativa de um representante eleito.

Para isso, o projeto de lei precisa ter a assinatura de pelo


menos 1% do eleitorado nacional e 0,3% do eleitorado de
pelo menos 5 estados.

Após conseguir essa adesão, o projeto precisa ser


analisado no Congresso Nacional, votado, aprovado e
sancionado pelo Presidente da República.
Quem pode/deve votar no Brasil?
O parágrafo primeiro do artigo 14 da Constituição, elenca
quem pode e/ou deve votar no Brasil.

Primeiramente, sabemos que votar é obrigatório para Os


alfabetizados maiores de 18 e menores de 70 anos.

O voto só é facultativo para as seguintes pessoas:

 Analfabetos;
 Maiores de setenta anos;
 Maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

Além disso, um detalhe importante: não podem alistar-se


como eleitores os estrangeiros e, durante o período do
serviço militar obrigatório (Exército, Aeronáutica e
Marinha), os conscritos.

Quem pode se eleger no Brasil


Já falamos sobre os direitos políticos dos eleitores. Agora
vamos passar para os candidatos. Quais são os critérios
para se eleger num cargo público no Brasil?

Primeiro, existem cinco critérios básicos, indispensáveis:

1. Nacionalidade Brasileira
2. O pleno exercício dos Direitos Políticos (há casos de
pessoas com direitos políticos cassados, por
cometimento de crimes, por exemplo)
3. O alistamento eleitoral (registro do título de eleitor)
4. O domicílio eleitoral na circunscrição (você não pode
se candidatar fora da cidade/estado onde você vota)
5. A filiação partidária

Além desses elementos básicos, temos a questão da


idade, que é muito comum ser cobrada em concursos
públicos.

A idade mínima para se eleger nos diversos cargos


públicos é a seguinte:
 Trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente
da República e Senador;
 Trinta anos para Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal;
 Vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de
paz;
 Dezoito anos para Vereador.

No caso do militar, há uma diferença sobre sua


elegibilidade. Caso ele queira concorrer a um cargo
público, deve considerar o seguinte:

 Se contar menos de dez anos de serviço, deverá


afastar-se da atividade;
 Se contar mais de dez anos de serviço, será agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.

Finalizando, lembre-se que são inelegíveis os inalistáveis


(quem não pode votar, por qualquer motivo) e os
analfabetos.

Parentes de políticos podem se eleger?


Essa é uma pegadinha muito comum nas questões de Direitos
Políticos. Você já ouviu falar em nepotismo?

Entenda o conceito:

A prática pela qual um agente público usa de sua posição de


poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais
parentes.

Fonte: CGU

A Constituição Federal, porém, fala de uma prática diferente,


mas que pode ser confundida em uma pegadinha. Trata-se da
inelegibilidade de parentes de ocupantes de alguns cargos do
Poder Executivo:
São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e
os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou
por adoção, do Presidente da República, de Governador de
Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de
quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição.

Fonte: CF/88 – Art 14 – § 7º

Agora você não se confunde mais com essa armadilha.

Alguns detalhes importantes


Chegando ao final do conteúdo de Direitos Políticos
propriamente dito, segue alguns detalhes que você deve ficar
atento na sua prova.

1. Os ocupantes de cargos no Poder Executivo poderão ser


reeleitos para um único período subsequente;
2. Para concorrerem a outros cargos, os chefes do executivo
devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito;
3. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação,
caso haja provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.

Tudo o que discutimos aqui está presente na Constituição


Federal, nos artigos 14, 15 e 16.

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