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DIREITO EMPRESARIAL
CONTRATOS EMPRESARIAIS
ÍNDICE
CONTRATOS EMPRESARIAIS
CAPÍTULO I
11.Pagamento ........................................................................................... 22
13.Novação ................................................................................................ 25
14.Compensação ....................................................................................... 26
15.Transação .............................................................................................. 26
16.Compromisso ......................................................................................... 27
3
17.Confusão ................................................................................................ 27
18.Remissão ............................................................................................... 27
CAPÍTULO II
2. Conceito .................................................................................................. 28
CAPÍTULO III
1. Conceito .................................................................................................... 42
4
3. Pessoas intervenientes............................................................................. 43
4. Classificação ............................................................................................ 44
CAPÍTULO IV
MANDATO MERCANTIL
1. Conceito ................................................................................................... 49
3. Classificação ............................................................................................ 50
CAPÍTULO V
COMISSÃO MERCANTIL
1. Conceito ................................................................................................... 53
2. Classificação ............................................................................................ 53
CAPÍTULO VI
REPRESENTANTES COMERCIAIS
1. Conceito .................................................................................................... 55
4. Remuneração ........................................................................................... 56
CAPÍTULO VII
MÚTUO MERCANTIL
1. Conceito ................................................................................................... 60
2. Classificação ............................................................................................ 61
CAPÍTULO VIII
FIANÇA MERCANTIL
1. Conceito ................................................................................................... 63
2. Classificação ............................................................................................ 64
3. Características .......................................................................................... 64
CAPÍTULO IX
PENHOR MERCANTIL
1. Conceito ................................................................................................... 66
2. Classificação ............................................................................................ 67
3. Características ......................................................................................... 67
CAPÍTULO X
DEPÓSITO MERCANTIL
1. Conceito ................................................................................................... 70
2. Características ......................................................................................... 70
3. Classificação ............................................................................................ 71
CAPÍTULO XI
CONTA CORRENTE
1. Conceito ................................................................................................... 74
2. Classificação ............................................................................................ 74
3. Características ......................................................................................... 75
CAPÍTULO XII
ABERTURA DE CRÉDITO
CAPÍTULO XIII
DESCONTO BANCÁRIO
CAPÍTULO XIV
ANTECIPAÇÃO BANCÁRIA
CAPÍTULO XV
CARTAS DE CRÉDITO
CAPÍTULO XVI
OPERAÇÕES DE CÂMBIO
1. Câmbio ..................................................................................................... 83
CAPÍTULO XVII
1. Conceito ................................................................................................... 89
3. Classificação ............................................................................................ 91
CAPÍTULO XVIII
SEGURO
1. Conceito ................................................................................................... 96
4. Co-seguro ................................................................................................. 97
5. Resseguro ................................................................................................ 97
8. Classificação ............................................................................................ 99
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
FRANCHISING
CAPÍTULO XXI
SHOPPING CENTER
CAPÍTULO XXII
CARTÃO DE CRÉDITO
CAPÍTULO XXIII
JOINT VENTURE
CAPÍTULO I
porque existe a sociedade., assim, não existe direito para um único homem isolado,
o direito existirá quando este único homem receber a visita de um semelhante. Desta
Dentro desta sociedade ou mesmo fora dela, o homem sempre atribui valores
a tudo que o circunda, pois vive em um mundo de valores. Desta forma o homem
que tem fome dará valor a comida, o que tem sede a bebida, o que não tem um lugar
para morar a uma moradia, aquele que é abastado ao lazer, esporte, etc.
empresárias ou civis.
verdade, o comerciante outro não é senão a mesma pessoa, natural ou jurídica, apta
de obrigar; o fato de estar obrigado a; dever; preceito; lei. Vínculo jurídico em que
uma pessoa está obrigada a dar, a fazer ou não fazer alguma coisa, em proveito de
outra 2.
1
Ferreira Valdemar, Instituições de direito comercial, 4ª ed., vol. 3, 1947, p.6
2
Grande enciclopédia larrouse cultural, Nova Cultural, vol.17, p.4272.
15
(sujeito passivo) se propõe a dar, fazer ou não fazer qualquer coisa (objeto), em
existir.
3
Rodrigues Silvio, Direito civil, vol.2, 2000, p.3.
4
Monteiro, Washington de Barros, Curso de direito civil, vol.4, 1997, p.8.
16
devedor e objeto da obrigação que é a prestação devida por uma à outra parte.
O credor será o sujeito ativo, que se situa como beneficiário, isto é, em favor
passivo prestar. Daí dar-se ao objeto o nome de prestação, podendo esta ser
positiva quando o devedor se obrigar a dar ou fazer alguma coisa e negativa, quando
inadimplente.
causado (Art. 1.056 do Código Civil e Art. 389 do Novo Código Civil)).
(devedor).
fornecendo-lhe a prestação devida. O devedor deve dar, fazer ou não fazer alguma
dar, fazer ou não fazer alguma coisa em favor de um sujeito ativo, sob pena de, se o
a) Direito Real – é aquele direito que recai diretamente sobre a coisa. Atribui
direito de exigir o pagamento de uma nota promissória (direito contra uma pessoa).
vínculo ligando um sujeito ativo (credor) a um sujeito passivo (devedor) por força do
for individualizada, por exemplo: esta mesa, este livro (Art. 863 do Código Civil e
apenas pelo gênero, pelo peso ou pela quantidade, pó exemplo: uma mesa, dois
livros, cinco cavalos, etc (Art. 874 do Código Civil e Art. 243 do Novo Código
Civil).
19
obrigação certa ou determinada, sobre coisas infungíveis, que não podem ser
serviço, como fazer uma pintura ou uma casa, fazer a escrituração contábil de uma
executado esse trabalho, esse serviço, esse ato a que o devedor se obrigou (Art.
por exemplo: não revelar um segredo ou não abrir outro estabelecimento comercial
devedor e um objeto.
20
(vocábulo “e”).
(vocábulo “ou”), (Art. 884 do Código Civil e Art. 252 do Novo Código Civil).
obrigação por partes (Art. 889 do Código Civil e Art. 257 do Novo Código Civil).
executar a obrigação por partes (Art. 891 do Código Civil e Art. 258 do Novo
Código Civil).
São aquelas em que um dos vários credores tem o direito de receber o crédito
por inteiro, ou qualquer dos vários devedores poderá ser obrigado a pagar
integralmente o débito.
mesmo que este não venha a ser alcançado, por exemplo um advogado em relação
ao seu cliente.
8. NATUREZA DA OBRIGAÇÃO
bem.
22
9. CLÁUSULA PENAL
partes por vezes acrescentam a uma obrigação principal para o caso de inexecução
obrigação principal (Art. 916 do Código Civil e Art. 408 do Novo Código Civil).
11. PAGAMENTO
indiferente que seja o pagamento efetuado pelo próprio sujeito passivo da obrigação
(devedor) ou por terceiro que tenha interesse na solução da obrigação. Há, porém,
apenas se extingue com relação ao credor, uma vez que, por força da sub -rogação
23
Para que o pagamento seja válido, deverá ser feito diretamente ao próprio
credor, daí aquele velho ditado de que quem paga mal, paga duas vezes.
seja ele feito à própri a pessoa em favor da qual existir a obrigação, isto é,
pessoalmente ao credor. Essa regra, porém, não tem caráter absoluto, pois o próprio
o credor.
devedor ou o de quem por ele pagou, bem como o tempo e o lugar do pagamento.
lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias (Art. 930 do Código Civil e Art.
realiza essa prestação sem nenhuma restrição. A obrigação se extingue pelo fato de
que lhe assiste, para livrar-se de uma obrigação quando chegar a hora do
normal, assiste ao devedor o direito de efetuá-lo por outra forma, que alcance o
inadimplemento. Essa forma vem a ser, então, o pagamento por consignação, que
da coisa devida, nos casos e formas legais (Art. 972 do Código Civil e Art. 334 do
sub-rogação não extingue propriamente a obrigação, mas sim faz substituir o sujeito
forma que passa a dispor de todos os direitos, ações e garantias que tinha o
primeiro. Torna -se evidente que, quando alguém paga o débito de outrem, fica com
o direito de reclamar do verdadeiro devedor o que foi pago e que esse crédito goze
25
das mesmas garantias originárias, não havendo, portanto, prejuízo algum para o
devedor, que no lugar de pagar o que deve a um, deverá pagar o valor devido a
outro (Art. 985 do Código Civil e Art. 346 do Novo Código Civil).
vencidas e líquidas, desejando satisfazer apenas uma, poderá indicar ao credor qual
devedor, em relação ao mesmo credor (Art. 991 do Código Civil e Art. 352 do
diversa.
objeto, dando algo em pagamento, que não estava originalmente na obrigação (Art.
13. NOVAÇÃO
qualquer desses casos, surge uma nova relação jurídica, que extingue e substitui a
anterior.
26
A obrigação antiga, não se converterá em uma nova, mas será extinta, sendo
substituída por uma outra (Art. 999 do Código Civil e Art. 360 do Novo Código
Civil).
14. COMPENSAÇÃO
devedora uma da outra (Art. 1.009 do Código Civil e Art. 368 do Novo Código
Civil).
15. TRANSAÇÃO
diz respeito as várias espécies de contrato, no Art. 840, e não mais regulamentado
16. COMPROMISSO
17. CONFUSÃO
extinguindo-se a obrigação.
qualidades de credor e devedor, por exemplo, “A” deve R$ 10.000,00 (dez mil reais)
para “B”; porém “B” morre e “A” é o seu único herdeiro (Art. 1.049 do Código Civil e
18. REMISSÃO
remissão pode ser total ou parcial, podendo produzir os mesmos efeitos que a
transação (Art. 1.053 do Código Civil e Art. 385 do Novo Código Civil).
28
CAPÍTULO II
pacto ou transação.
5
Grande Enciclopédia Larousse Cultura, Nova Cultural, vol. 7, p.1598.
6
Beviláqua, Clóvis. Código civil anotado, vol. 4, anot. Ao artigo 1.079.
7
Diniz, Maria Helena, Curso de direito civil brasileiro, vol. 3, p. 30.
29
partes.
cumpridos.
Seria uma só pessoa representando duas partes, lembrando que partes não
RELAÇÃO JURÍDICA
comerciante intuito de lucro nas operações que pratica, não se admite que possam
Os contratos se classificam:
a) QUANTO À NATUREZA
partes são certas. Cada uma das partes recebe, ou entende que recebe, uma
Jogo, Aposta.
condições que lhe são oferecidas e impostas pela outra parte, sem direito de discutir
b) QUANTO AO MODO
c) QUANTO À FORMA
REAIS - Aqueles que só se completam pela entrega da coisa que lhe serve
Locação, etc.
partes, não tem denominação própria. Exemplo: Todo e qualquer contrato desde que
seja lícito.
indiretas da vontade.
ou se a recusa.
Os contratos celebrados por meio de faz, e-mail ou outro meio similar, são
partes.
aceitante antes ou juntamente com a proposta (Art. 1.081, IV do Código Civil e Art.
ou juntamente com a aceitação (Art. 1.085 do Código Civil e Art. 433 do Novo
Código Civil).
onde foi proposto (Art. 1.087 do Código Civil e Art. 435 do Novo Código Civil).
A proposta pode não ser dirigida a uma pessoa determinada, mas sim a toda
sites da Internet, onde o proponente fornece número de telefone para que o pedido
Esse “pedido” tem a natureza jurídica de aceitação à proposta feita por meio do
isto é, caso alguém manifeste sua vontade no sentido de contratar antes da proposta
feita ao público ser retirada, o proponente ficará vinculado juridicamente aos termos
qualquer ato que se venha interpretar de forma negativa como ameaça, medo,
fraude.
na má fé e na indução ao erro.
resultado ilícito, contrário ao direito (Art. 92 do Código Civil e Art. 145 do Novo
Código Civil).
circunstâncias que possam influir na vítima), (Art. 98 do Código Civil e Art. 151 do
fictícia da vontade que também se traduz pela má-fé e dolo. Por meio da simulação
prejudicar ou enganar.
Os atos viciados por fraude são anuláveis por meio da Ação Pauliana, onde os
anuláveis.
que não tenha os pressupostos ou requisitos do ato jurídico ou negócio jurídico (Art.
82 do Código Civil e Art. 166 do Novo Código Civil). A nulidade pode limitar-se
pessoa.
relativamente incapaz, ou viciado por erro, dolo, coação ou simulação (Art. 129, nº 4
do Código Comercial, Art. 147 do Código Civil e Art. 171 do Novo Código Civil).
Código Comercial, Art. 145, I do Código Civil e Art. 166, I do Novo Código Civil).
Comercial, Art. 145, II do Código Civil e Art. 166, II do Novo Código Civil).
Comercial, Art. 145, III do Código Civil e Art. 166, IV do Novo Código Civil).
39
essenciais para a sua validade (Art. 124 do Código Comercial, Art. 145, IV do
(Art. 288 do Código Comercial, Art. 145, V do Código Civil e Art. 166, VII e Art.
fraude (Art. 129, nº 4 do Código Comercial, Art. 147, II do Código Civil e Art. 171,
ato foi através de escritura pública, vale a quitação por instrumento particular (Art.
b) Distrato - Mútuo Acordo - deve ter a mesma forma do contrato (Art. 1.093
aos efeitos anteriores, isto é, o distrato equivale a uma revenda, uma transferência
da propriedade..
extinção pode se dar a qualquer tempo, por iniciativa de uma das partes.
uma das partes deve ser precedida de notificação, chamada “aviso prévio”, dada
juízo. Nos contratos bilaterais está sempre implícita uma cláusula resolutiva em caso
de inadimplemento.
com perdas e danos (Art. 119, § único, Art. 1092, § único do Código Civil e Art.
e danos (Art. 1.163, Art. 119 § único do Código Civil e Art. 474, Art. 475 do Novo
Código Civil).
contrato.
das partes se tornar excessivamente onerosa, com vantagem para a outra parte,
poderá o devedor pedir a resolução do contrato (Art. 478 do Novo Código Civil).
devedor não pode cumprir a obrigação, ou quando uma das partes aufere mais
CAPÍTULO III
1. CONCEITO
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro (Art. 1.122 do
Fábio Ulhoa Coelho , nos ensina que “no direito privado brasileiro, a compra e
compra e venda mercantil. Para ser mercantil comprador e vendedor devem ser
três elementos caracterizadores, para a elaboração deste contrato: a) que uma das
2. ELEMENTOS ESSENCIAIS
pagar ao vendedor. Sem o preço, o contrato será nulo de pleno direito, “sine pretio
8
Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, São Paulo, Saraiva, vol.3, 2002, p.55.
43
nulla venditio”. O preço deve estar estabelecido sempre em moeda corrente do país,
Necessariamente deverá ser um preço certo, mas não é necessário que seja
determinado, pois poderá ser indeterminado, como nos casos de vendas à taxa de
objeto de venda, não sendo necessário ser uma coisa presente, isto é, existente no
momento da contratação, podendo ser uma coisa futura. A venda de coisa futura é
decorrentes.
contrato.
3. PESSOAS INTERVENIENTES
transferência.
convencionada.
44
4. CLASSIFICAÇÃO
cada uma das partes recebe, ou entende que recebe, uma contraprestação mais ou
5. OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR
6. OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR
pela evicção (Art. 209 do Código Comercial); c) responder pelos vícios redibitórios
Código Civil).
O pacto comissório – cláusula que desfaz a venda, se o preço não for pago
pelas Bolsas de Mercadorias e Bolsas de Valores; (Art. 486 do Novo Código Civil).
46
e o pagamento do preço.
fixados.
mas conserva a propriedade sobre a mesma (Art. 521 do Novo Código Civil).
40% do preço total, poderá reaver a coisa se pagar as prestações vencidas, mais
juros e custas.
móveis duráveis. É o negócio juríd ico pelo qual o devedor, para garantir o pagamento
móveis.
posse direta.
por meio amigável ou judicial, devendo vender a coisa para terceiros, pagando a
CAPÍTULO IV
MANDATO MERCANTIL
1. CONCEITO
outrem, mediante remuneração (Art. 140 do Código Comercial e Art. 653 do Novo
Código Civil).
Para Fábio Ulhoa Coelho, mandato é o contrato pelo qual uma das partes
mandato mercantil o contrato segundo o qual uma pessoa se obriga a praticar atos
9
Coelho, Fábio Ulhoa, ob cit, p. 103.
10
Martins, Fran, ob. cit. p.247.
50
O mandato não requer forma especial, poderá ser escrito ou verbal, expresso
(direto, consignado), ou tácito (calado), conforme preceitua o (Art. 140 e Art. 141 do
2. PESSOAS INTERVENIENTES
3. CLASSIFICAÇÃO
gera obrigações patrimoniais para ambas as partes; Comutativo - cada uma das
4. OBRIGAÇÕES DO MANDATÁRIO
b) O mandatário não poderá abrir mão do mandato, salvo justa causa ( Art.
mandante estiver em situações difíceis que ele desconhecia quando aceitou (Art.
(Art. 150 do Código Comercial e Art. 668 do Novo Código Civ il);
compra (Art. 152 do Código Comercial e Art. 671 do Novo Código Civil);
entregues no tempo oportuno (Art. 155 do Código Comercial e Art. 670 do Novo
Código Civil);
52
sua conservação, até que lhe seja efetuado o pagamento pelo mandato (Art. 156 do
Código Comercial);
do mandato.
5. OBRIGAÇÕES DO MANDANTE
a) Responder pelos atos praticados em seu nome pelo mandatário (Art. 149
6. EXTINÇÃO DO MANDATO
.
53
CAPÍTULO V
COMISSÃO MERCANTIL
1. CONCEITO
em seu próprio nome, por exemplo: os leiloeiros, quando leiloam as mercadorias sem
a presença do dono (Art. 165 do Código Comercial e Art. 693 do Novo Código
Civil).
que uma das partes (comissário) se obriga a praticar atos por conta da outra
segundo instruções de outra pessoa, agindo, porém, em seu próprio nome e, por tal
12
razão, se obrigando para com terceiros com quem contrata.
2. CLASSIFICAÇÃO
partes; Comutativo – porque cada uma das partes recebe uma contraprestação
11
Coelho, Fábio Ulhoa, ob.cit. p.103.
12
Martins Fran, ob. cit. p.286.
54
lei.
3. OBRIGAÇÕES DO COMISSÁRIO
4. OBRIGAÇÕES DO COMITENTE
CAPÍTULO VI
REPRESENTANTES COMERCIAIS
1. CONCEITO
de eleitor.
COMERCIAL
apropriação indébita, lenocínio (Art. 227 do Código Penal); d) O que tiver seu
4. REMUNERAÇÃO
comissão, que será uma porcentagem sobre o montante do negócio que mediou ou
cobrança de comissões, sendo que as comissões deverão ser calculadas pelo valor
da representação;
exclusividade;
casos previstos no (Art. 35) da lei de regência, cujo montante não será inferior a 1/12
6. DEVERES DO REPRESENTANTE
31);
7. DEVERES DO REPRESENTADO
contrato;
representação comercial;
e) Força maior;
36)
cláusulas do contrato;
e) Força maior;
59
CAPÍTULO VII
MÚTUO MERCANTIL
1. CONCEITO
destinado ao comércio, e pelo menos o mutuário deverá ser comerciante (Art. 247
mediante o qual uma das partes entrega a outra coisas fungíveis, principalmente
uma soma de dinheiro, tendo por escopo o empréstimo, com a obrigação desta
13
última restituir-lhe outro tanto do mesmo gênero, qualidade e quantidade”.
a 12% ao ano. Tais disposições não são aplicadas pelas operações realizadas por
13
Mendonça, J.X.Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, vol.VI,
1939, p.315 -316.
14
Bittar, Carlos Alberto. Contratos comerciais. São Paulo, Forense Universitária, 1990, p. 116.
61
Fáio Ulhoa Coelho, se refere em sua obra ao mútuo bancário, dizendo ser “o
contrato pelo qual o banco empresta certa quantia de dinheiro ao cliente, que se
2. CLASSIFICAÇÃO
Unilateral – pois gera obrigações para apenas uma das partes, ao mutuário,
que deverá devolvê -la, e se for o caso, acrescida de juros; Real – pois implica na
– pois o mutuário deverá pagar os juros; Típico e nominado – pois está previsto em
lei.
3. OBRIGAÇÕES DO MUTUÁRIO
b) Pagar juros; (Art. 248 do Código Comercial e Art. 591 do Novo Código
Civil).
4. DIREITOS DO MUTUANTE
15
Cf. Coelho, Fábio Ulhoa, ob. cit. p.122.
62
CAPÍTULO VIII
FIANÇA MERCANTIL
1. CONCEITO
Dá-se o contrato de fiança quando uma pessoa se obriga por outra , para com
afiançada derivar de uma causa comercial, não sendo obrigado o fiador ser
comerciante; (Art. 256 do Código Comercial e Art. 818 do Novo Código Civil).
comerciante caso este não o pague, desde que a obrigação derive de causa
16
comercial”.
Waldírio Bulgarelli, nos ensina que, “o contrato de fiança é das garantias mais
antigas conhecidas no direito. Insere -se ao lado das garantias reais (hipoteca,
pagar a dívida caso este não o faça. Não se confunde também com o aval, com o
qual aliás guarda grande similitude, pois o aval é uma garantia específica e
16
Cf. Martins Fran, ob. cit., p. 319.
64
2. CLASSIFICAÇÃO
Unilateral – pois gera obrigações apenas para o fiador; Gratuito (em regra) –
garantia dada, o que irá tornar o contrato oneroso; Acessório - pois a sua formação
sempre toma a natureza do principal, teremos que, muito embora o fiador não aufira
vantagens pecuniárias, o contrato de fiança deverá ser oneroso, tal como o contrato
3. CARACTERÍSTICAS
a) Para ser considerada fiança mercantil, torna -se necessário que o afiançado
seja empresário e que a obrigação afiançada derive de causa empresarial (Art. 256
do Código Comercial).
17
Bulgarelli, Waldírio. São Paulo, Atlas, 2002, p. 547 -548.
65
d) O fiador que pagar pelo devedor fica sub -rogado em todos os direitos do
credor, mas somente poderá demandar a cada um dos outros fiadores a sua
respectiva quota (Art. 260 do Código Comercial e Art. 831 do Novo Código Civil).
Prorrogação do prazo.
66
CAPÍTULO IX
PENHOR MERCANTIL
1. CONCEITO
Carlos Alberto Bittar nos ensina que “configura contrato segundo o qual se
obrigação comercial. A pessoa que oferece o objeto em penhor tem o nome de dador
Podem ser dados em penhor, bens móveis em geral, títulos de dívida pública,
comércio.
pela caução.
18
Cf. Bittar, Carlos Alberto, ob.cit. p. 122.
19
Cf. Martins, Fran, ob. cit. p.332.
67
2. CLASSIFICAÇÃO
Unilateral – pois gera obrigações apenas para uma das partes; Real - pois
assumida pelo devedor para com o credor; Acessório – pois a sua existência
3. CARACTERÍSTICAS
Comercial).
Porém temos algumas exceções, tais como, aqueles devedores que poderão
gado.
68
413/69, a tradição da coisa é apenas simbólica, pois ela fica em poder do devedor.
seus frutos.
sobre a coisa empenhada. Poderá retê -la até o pagamento integral de seu crédito,
lhe sendo facultado o direito de executá -la judicialmente, em caso de não pagamento
CAPÍTULO X
DEPÓSITO MERCANTIL
1. CONCEITO
reclame.
Fran Martins, nos ensina que “denomina -se depósito o contrato segundo o
qual uma pessoa confia a outra a guarda de objeto móvel, cabendo à segunda a
21
obrigação de restituí-lo, quando reclamado.
depositante, que é a pessoa que entrega a coisa para guardar, e o depositário, que é
2. CARACTERÍSTICAS
20
Bulgarelli, Waldírio. Ob. cit. , p.610.
21
Martins, Fran. Ob. Cit., p.371.
71
depósito sem a tradição da coisa. Porém, a tradição da coisa pode ser dispensada,
recebe o bem para guardar) tem a obrigação da guarda e conservação da coisa, com
o mesmo cuidado e precaução que costuma ter com seus bens. (Art. 1.266 do
podendo ser renovado por mútuo consentimento das partes (Lei nº 2.313/54, Art.
1º).
sanções, prisão, não excedente a um ano (Constituição Federal, Art. 5º, LXVII).
3. CLASSIFICAÇÃO
depositário deve ser compensado pela guarda do objeto que lhe é confiado. Quanto
4. ESPÉCIES DE DEPÓSITO
O depositário deverá restituir a coisa depositada sob pena de ser preso; (Art.
5. OBRIGAÇÕES DO DEPOSITANTE
6. OBRIGAÇÕES DO DEPOSITÁRIO
a) Guardar a coisa sob seu poder (Art. 629 do Novo Código Civil);
b) Ter o devido cuidado com a coisa depositada como se fosse sua (Art. 629
Código Civil);
Civil);
CAPÍTULO XI
CONTA CORRENTE
1. CONCEITO
Trata -se de um contrato pelo qual uma pessoa física ou jurídica ajusta com o
depositante e depositário.
2. CLASSIFICAÇÃO
Bilateral – pois gera obrigações para ambas as partes que nele figuram;
22
Martin, Fran. Contratos e obrigações comerciais. Editora Forense, 2000, p.397.
75
3. CARACTERÍSTICAS
recíprocas entre as partes, que serão anotadas nas contas, como partidas de débito
e crédito.
os débitos e os créditos.
destinadas.
d) Havendo remessa, por parte de um correntista, para outro fim que não
g) A apuração desse saldo será feita pelo balanço das parcelas de débito e
4. ENCERRAMENTO DA CONTA
prática bancária, são sempre por escrito, como contratos, tipos ou de adesão e, via
contrato.
crédito e de débito que passará a integrar nova fase da conta, substituindo todas as
contrato.
CAPÍTULO XII
ABERTURA DE CRÉDITO
1. NOÇÕES GERAIS
pelo qual o banco se obriga a manter à disposição da outra parte uma soma de
Orlando Gomes, define a abertura de crédito como, “o contrato por via do qual
do cliente determinada soma para ser utilizada, mediante saque único ou repetido.
Essa soma deverá ser restituída, nos termos ajustados, acrescida de juros e
23
Código Civil Italiano, artigo 1.842 – “Làpertura di credito bancário è il contratto col quale la banca si
obbliga a tenere a disposizione dellàltra parte uma somma di danaro per um dato período di tempo o a tempo
indeterminato.”
24
Gomes, Orlando, Contratos, Rio de Janeiro, Forense, 2000, p. 327.
78
Neste tipo de contrato, não há entrega de dinheiro, pois o banco não transfere
à descoberto quando o banco, pela confiança que lhe inspira o cliente, a conceder
tempo indeterminado, a rescisão deverá ser precedida de aviso. Ao banco são lícitos
disposição.
CAPÍTULO XIII
DESCONTO BANCÁRIO
1. NOÇÕES GERAIS
certa soma em dinheiro, correspondente, de regra, a crédito deste, para com terceiro,
25
ainda não exigível”.
o banco, que se torna titular do crédito que estes títulos incorporam. O banco, por
sua vez, paga ao cliente, na data do endosso, o valor da duplicata, abatendo suas
banco).
25
Gomes, Orlando, Ob. Cit. , p.330.
81
CAPÍTULO XIV
ANTECIPAÇÃO BANCÁRIA
1. NOÇÕES GERAIS
certa quantia em dinheiro, vinculada a uma garantia real. Essa garantia pode
Mercadorias.
CAPÍTULO XV
CARTAS DE CRÉDITO
1. NOÇÕES GERAIS
Para o saudoso Professor Fran Martins, “as cartas de crédito são ordens
diferente, para que esse ponha à disposição de uma ou mais pessoas determinadas
certa quantia que deve ser retirada, total ou parcialmente, num prazo especificado”. 26
aberto deve ser limitado; d) deve ser fixado o prazo para a utilização do crédito.
A abertura de crédito pode ser autorizada por carta, telegrama, fax, e-mail e o
de que esse necessite, dentro do limite e no prazo fixado. Essas importâncias serão
mesma.
26
Martins Fran, ob cit, p.439.
83
CAPÍTULO XVI
OPERAÇÕES DE CÂMBIO
1. CÂMBIO
atual legislação, sempre uma das moedas envolvidas será a nacional. Por exemplo:
nacional.
Fechar câmbio ou contratar câmbio nada mais é do que comprar ou vender moeda
estrangeira.
empresas brasileiras.
2. MERCADO DE CÂMBIO
Segundo a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, Art. 10, inciso IX, “d”,
será considerada operação ilegítima aquela que não transitar por estabelecimento
e ao Banco Central.
pagamentos de serviços.
pelo Banco Central a realizar operações com valores postais internacionais, limitados
câmbio.
de dinheiro em espécie, quando pelo menos uma das moedas transacionadas for de
país estrangeiro.
pessoais fora do país, bem como por viajantes que procedem do exterior e que
para entrega imediata. Essa entrega imediata refere-se a um prazo de até dois dias
taxas cambiais.
5. CONTRATO DE CÂMBIO
operação mercantil, quer quanto a sua avaliação, quer quanto a analise do risco
CAPÍTULO XVII
1. CONCEITO
uma determinada coisa, cobrando aluguel por esse uso temporário e admitindo que,
a certo tempo do contrato, a parte que vem utilizando aquela coisa declare sua
opção de compra, pagando o preço residual (valor total da coisa menos o valor já
próprio desta.
determinado avião para fazer seus vôos, mas não deseja disponibilizar um capital tão
alto para tanto. Neste caso, a empresa aérea irá procurar uma empresa de
90
arrendamento mercantil, que irá comprar o avião em seu próprio nome, e o alugará
empresa aérea poderá prorrogar a locação, comprar o jato pelo preço residual, ou
2. PESSOAS INTEVENIENTES
objetivo social expresso nos estatutos sociais; é ela que vai arrendar o bem de que a
do fornecedor.
atender a sua atividade, por não ter ou não querer descapitalizar parte de seu
por interesses das partes, quando se trata de bem importado ou de bem de alta
tecnologia. Não se envolvendo de nenhuma forma com o que foi pactuado entre
contratantes.
91
3. CLASSIFICAÇÃO
Comutativo – pois cada uma das partes recebe, uma contraprestação mais ou
menos equivalente; Oneroso – existem vantagens para ambas as partes; Por tempo
final do contrato, dependendo do futuro um novo ato; Intuitu personae – pois deve
ser executado pelas partes contratantes sem que haja permissão de serem as
6.099/74.
4. MODALIDADES DE LEASING
devolução do bem.
bem ou com pessoas jurídicas a ele vinculadas, mediante quaisquer das relações
previstas no artigo 2º desta lei, poderão também ser realizadas por instituições
contrato de crédit-bail”.
contraprestação.
bem arrendado.
residual garantido. Seu valor equivale a um percentual sobre o custo total do bem,
da Taxa referencial – TR, divulgada pelo Banco Central do Brasil, desde a data de
quaisquer outras despesas que venham a incidir sobre o bem ou sobre o contrato de
94
6. OBRIGAÇÕES DO ARRENDADOR
contrato;
7. OBRIGAÇÕES DO ARRENDATÁRIO
c) Zelar pela conservação do bem que lhe foi arrendado, respondendo pelos
qual foi ajustado; b) Vontade mútua dos contratantes; c) Vontade unilateral de uma
das partes, se houver ressarcimento das perdas sofridas pela parte prejudicada; d)
Substituição de uma das partes, sendo aquele que foi substituído respondendo pelos
CAPÍTULO XVIII
SEGURO
1. CONCEITO
Comercial nos artigos 666 a 730, no Código Civil nos artigos 1.432 a 1.476, no Novo
Código Civil nos artigos 757 a 802, pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de
O seguro é um contrato comercial, pois nos dias atuais somente podem ser
conforme o Decreto -lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, em ser artigo 24. Para
que a seguradora seja uma sociedade cooperativa (Decreto-lei nº 73/66, Art. 24, §
único).
2. SOCIEDADES SEGURADORAS
Privados, e reguladas pela legislação geral no que lhes for aplicável e, em especial,
cooperativas.
3. CORRETOR ES DE SEGUROS
4. CO-SEGURO
Seriam vários seguros feitos sobre uma mesma coisa, porém a soma total dos
mesmos não pode ultrapassar o valor total da coisa, sendo cada seguradora
responsável pelo valor do risco assumido, Art. 761 do Novo Código Civil.
5. RESSEGURO
em outra seguradora.
O objeto do seguro é a garantia contra o risco que pode sofrer uma coisa ou
importância segurada.
específicos.
8. CLASSIFICAÇÃO
não cumprimento da obrigação por uma das partes desobriga a outra; Oneroso –
seguradora; esta, por sua vez, precisa efetuar dispêndios de ordem administrativa e
portanto, o seguro, dos contratos comunitários, onde não existe a incerteza quanto
refere à sua natureza formal. Em relação à sua prova, a lei obriga a formalidade,
Nominado – porque é regulado por lei, onde tem um padrão definido. Assim, o Novo
justaposição.
9. INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
instrumentos formais.
definição da aceitação ou não das condições nela expressas. Através da análise dos
por ela assumido. Sua finalidade é, portanto, satisfazer uma necessidade técnica. A
proposta não é um ato jurídico contratual porque, através dela, não se realiza o
Esta, em princípio, vigora pelo prazo de um ano, podendo, entretanto, ser emitida a
automático do contrato.
Sem o pagamento do prêmio não se pode exigir da seguradora que cumpra a sua
Código Civil);
b) Sempre que, de má-fé, se faz seguro de coisa já segurada por seu total e
c) Sempre que contratado por pessoa que nele não tenha interesse
econômico;
daquelas que levem à nulidade. Tal fato decorre de obrigação legal das partes, no
103
sentido de que devem usar da mais estrita boa-fé nas declarações que fizerem ao
CAPÍTULO XIX
1. CONCEITO
imóvel à outrem (empresário) a fim de que nele explore a sua atividade, qualificável
como empresarial.
seus diretores, empregados, sócios, a locação será considerada não residencial, por
2. PONTO COMERCIAL
empresarialmente aquele imóvel, podendo ser inclusive o próprio dono. Neste caso,
Para que o locatário tenha o direito à proteção legal de seu ponto comercial,
3. LEI DE LUVAS
didática. Hoje não mais, já que é implícita a tentativa de acordo. O inquilino proporá a
106
ação sempre que não chegar a entendimento com o locador a respeito do novo
4. CLASSIFICAÇÃO
Consensual – porque independe da entrega da coisa para que se tenha por perfeito;
5. ELEMENTOS ESSENCIAIS
renovatória, que deverá ser proposta nos primeiros seis meses de vigência do último
ano do contrato (...) § 5º - Do direito a renovação decai aquele que não propuser a
107
6. CONDIÇÕES À RENOVAÇÃO
renovação se não houver contrato escrito. Do mesmo modo, não poderá ser
renovação quando se somam contratos para atingir o prazo de cinco anos, excluindo
prazo indeterminado.
atividade durante 3 anos – entende a lei, que o triênio será o prazo mínimo para a
criação do ponto comercial e da clientela. Exploração por prazo inferior não tem o
7. LEGITIMIDADE ATIVA
locador, subloca ndo totalmente seu ponto comercial, estão será o sublocatário quem
sociedade. Neste caso, não há cessão nem sublocação, porque nada muda, senão a
contratada com uma sociedade, e por morte de um dos sócios esta sociedade se
embora sob outra técnica ou nome de organização, então a lei irá proteger aquele
que, aos olhos do público, é o sucessor do estabelecimento comercial (Art. 51, § 3º);
8. LEGITIMIDADE PASSIVA
usufrutuário.
9. EXCEÇÕES À RENOVAÇÃO
pessoas que possuem legitimidade passiva, alegar qualquer dos motivos abaixo
relacionados:
término do contrato, carecendo de ação aquele que ajuizá -la antes ou depois do
– tem direito à renovação aquele que preencher os requisitos determinados nesta lei
tiver que realizar no imóvel obras que importem na sua radical transformação; ou
meses da entrega do imóvel, não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público
f) Uso próprio – quando o imóvel vier a ser utilizado pelo próprio locador ou
entrega do imóvel, não der o destino alegado (Art. 52, II, § 1º).
111
documentos: – (Art. 71, Lei nº 8.245/91 e Art. 282 e Art. 283 CPC).
etc; d) Indicação clara e precisa das condições oferecidas para a locação; e) Fiador
pelos vícios ocultos; e) Exigir do locador, no ato da entrega da coisa, relação escrita
do seu estado; f) Reter a coisa locada até ser indenizado das benfeitorias
do imóvel.
vencimento da locação.
113
CAPÍTULO XX
FRANCHISING
1. CONCEITO
outrem.
comerciante, titular de uma marca comum, cede seu uso, num setor geográfico
Assevera Fran Martins que “franchising é o contrato que liga uma pessoa a
uma empresa, para que esta, mediante condições especiais, conceda à primeira o
2. FRANCHISOR OU FRANQUEADOR
27
Bulgarelli, Waldírio. Ob. cit. p.521.
28
Martins, Fran. Ob. cit. p. 486.
115
como cedente (se bem que a franquia não se confunde com a concessão comercial
Pode, assim, ser ele o próprio produtor ou fabricante, mas pode ser também um
distribuidor geral ou alguém que possa dispor da marca dos produtos e permitir sua
3. FRANCHISEE OU FRANQUEADO
geralmente constituídas como empresas comerciais. Nada impede que uma empresa
29
Martins, Fran. Ob cit. p.487.
30
Martins, Fran. Ob. cit. p.487.
116
4. CLASSIFICAÇÃO
5. CARACTERÍSTICAS
pelo franqueado.
6. TIPOS DE FRANQUIA
gratuita por defeito de fábrica, bem como boa manutenção das máquinas e dos
seus métodos e marca ao franqueado, para que este opere na mesma forma.
seu ponto de venda franqueado os produtos daquela marca. Exemplo a marca Vila
Romana S.A., que fabrica seus próprios produtos e também está licenciada para
refrigerante não foi e nunca será repassado ao franqueado, pois aí está o grande
33
trick of the trade.
31
Know-why – saber porque.
32
Know-how – saber como.
33
Trick of the trade – truque do negócio.
119
franqueador determinará quais são os produtos que será fornecidos aos franqueados
para distribuição em seus pontos de venda. Estes poderão comprar diretamente dos
7. OFERTA DE FRANQUIA
administração do negócio;
meses;
de franquia adotado pelo franqueador, com texto completo, inclusive dos respectivos
8. OBRIGAÇÕES DO FRANQUEADOR
9. CRITÉRIOS DE COMERCIALIZAÇÃO
trabalho do franqueador.
serviço;
DESVANTAGENS DO FRANCHISING
contrato; d) Pela inexistência de cláusulas que dê lugar a sua extinção por ato
unilateral, mesmo sem justa causa. Se o franqueado por qualquer motivo não mais
CAPÍTULO XXI
SHOPPING CENTER
1. CONCEITO
center deverá ser administrado como uma unidade operacional, sendo o tamanho e
pela arquitetura como também por uma administração única, sujeita a normas
locação;
34
Definição adotada pelo International Council of Shopping Centers, nos Estados Unidos.
126
pois a finalidade não é alugar a loja, mas sim a rentabilidade da atividade exercida na
loja.
2. CLASSIFICAÇÃO
lojista; Consensual – pois gera obrigações pelo simples consentimento das partes;
satélites.
127
diversão e de restaurantes.
Lojas Satélites são as lojas pequenas, que deverão ocupar lugar ao redor das
lojas âncoras.
normalmente agradável.
Porém não são somente as vantagens apontadas que explicam o sucesso dos
estrutura especial para a administração deste, que poderá ser feita pelo próprio
4. O EMPREENDEDOR
shopping center, pois caberá ao mesmo mantê -lo em sintonia com novas tendências
5. O ADMINISTRADOR
despesas para manutenção do shopping center, arcadas pelos lojistas, bem como
6. O LOJISTA
de lojista, é aquele que terá contato direto com os consumidores, mas que, a
shopping;
e) Não usar auto falantes em sua loja ou até mesmo em áreas comuns para
fazer propaganda;
8. OBRIGAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO
empreendedor;
dos mesmos;
e) Colocar no lugar do lojista que sair do shopping, outro que atue no mesmo
ramo de atividade;
9. ASSOCIAÇÃO DE LOJISTAS
associados;
shopping center;
131
center;
São deveres impostos aos lojistas: a) ser sócio, pois nenhum lojista poderá
fugir a esta obrigação; b) pagar mensalmente uma contribuição pecuniária, como por
shopping.
pela loja.
132
quantitativo mais alto: se for o valor percentual do faturamento bruto obtido pela loja,
será este o devido; se for o aluguel mínimo corrigido, então este é que prevalecerá.
empreendedor;
Trata -se de um contrato atípico, misto que se rege por normas gerais editadas
Internacional.
133
CAPÍTULO XXII
CARTÃO DE CRÉDITO
1. NOÇÕES GERAIS
partir de 1960.
financiamento.
informativo e de sua rede de cobrança que poderá ser cobrado diretamente do seu
titular.
b) O beneficiário para obter o cartão paga uma jóia que é uma taxa de
admissão.
134
valor da fatura, que é uma comissão pelo fato do emissor ter enviado clientes aos
fornecedores.
um crédito perante uma entidade emissora que o autoriza a comprar bens ou utilizar
Titular – a pessoa que faz o financiamento com o emissor para adquirir bens
e serviços;
135
b) Cartões de Crédito Strito Sensu – são aqueles cartões usados pelo titular
será o fornecedor.
CARTÃO
pagamento.
9. NATUREZA JURÍDICA
fornecedor.
despesas feitas.
por falta contratual. b) Vencimento antecipado – por qualquer uma das partes e por
falta de renovação.
138
CAPÍTULO XXIII
JOINT VENTURE
1. CONCEITO
duas palavras temos a expressão JOINT VENTURE, acarretando por um lado uma
positivo.
que se associam, criando ou não uma nova empresa para realizar uma atividade
Uma Joint Venture pode ser criada para desenvolver uma série de atividades,
uma divisão dos riscos, sendo esta a forma mais comum, ou seja, a que mais é
DESENVOLVIDA
etc.
é por maioria.
também, uma análise sobre os aspectos legais, formas jurídicas, riscos ambientais,
Qualquer que seja a forma ou a natureza da Joint Venture, deve-se ter muito
constituída. Deve-se definir onde será a sede social, o capital (se em moeda ou em
f) Deverá também constar, qual das partes ficará responsável pela distribuição
A formação de uma Joint Venture, muitas vezes pode levar alguns anos até se
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Universitária, 1990.
2002.
Saraiva, 2002.
DINIZ, Maria Helena – Curso de Direito Civil Brasileiro , vol.2 e vol.3, São
Forense, 2000.
VENOSA, Sílvio de Salvo – Direito Civil, vol.II e vol. III, São Paulo, Atlas,
2001.
144