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ROSEANE MARIA DOS SANTOS

EDUCAÇÃO ALÉM DA INCLUSÃO

Jundiaí

2019
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ......................................................................................02

2-JUSTIFICATIVA.......................................................................................04

3-PROBLEMA..............................................................................................05

4-REFERÊNCIAS.........................................................................................05
1.Introdução

A Educação como um tema geral é um assunto que gera vários desafios


na questão das dificuldades e novos problemas enfrentados pelos educadores.
A Educação Inclusiva não é o maior dos desafios, já que o desafio maior consiste
em educar, em acreditar em novas possibilidades, em buscar o conhecimento,
em participar e estar aberto para essas novas mudanças que estão acontecendo
o tempo inteiro ao nosso redor. As dificuldades encontradas na educação
inclusiva são diversas, desde professores despreparados a salas lotadas;
escolas com infra-estrutura inadequada e não adaptadas as diversas limitações;
pais que não se sentem a vontade de seus filhos estudarem em escolas plurais,
além de práticas e políticas pedagógicas que não corroboram para um ambiente
respeitoso, interativo e inclusivo.
A Educação Inclusiva é uma conquista recente na educação, e que ainda
está passando por transformações . Todos estão caminhando frente ao que se
sonha para a educação de forma geral, ou seja, que esta que seja possível a
todos e todas, que respeite a diversidade e se comprometa a ensinar e
proporcionar desenvolvimento aos diferentes ritmos de aprendizagem. Através
da socialização e convivência com estudantes com diferentes potencialidades e
limitações, contudo, e educação global nem sempre é oferecida, ao passo que,
em contra partida as limitações sobressaem ao ambiente escolar no cotidiano.
No ensino regular os professores ao se depararem com esses alunos muitas
vezes não se sentem preparados para atuarem, e de fato, muitas vezes não
estão. Trabalham em um mundo desconhecido e misterioso cheio de rótulos que
diferencia os alunos “normais” dos “excepcionais”.
Tal projeto tem como objetivo pesquisar como tem sido o trabalho de
inclusão realizado nas escolas regulares, buscar reflexões sobre como podemos
contribuir atuando como professores e cidadãos efetivamente para que esse
direito garantido por lei, seja humanizado, que possa sair do papel e das folhas
dos Projetos Políticos Escolares e possibilite aos alunos com deficiência e a
todos os demais alunos, sejam quais forem suas dificuldades ou deficiências.
Entretanto , não pretende-se adentrar na questão cuja qual muitos acreditam,
que tais instituições segregavam crianças/pessoas com deficiência das demais
crianças/pessoas, trata-se de um outro tempo, do início de uma nova etapa no
campo da educação, onde buscava-se ingressar as pessoas com deficiência ao
direito à educação de uma certa forma, acreditava-se que em uma escola
especializada teriam maior atenção e profissionais mais capacitados, além de
terem contato com outras crianças com deficiência.
Uma possibilidade talvez de ser descartado o preconceito devido às
diferenças. Fato, hoje, totalmente inaceitável, pois através da educação inclusiva
todos os alunos se veem como “alunos” efetivamente e através da convivência,
no dia a dia em sala de aula é despertado o respeito, a solidariedade, a
afetividade e a conscientização que todos temos diferenças ou dificuldades.
Recentemente em 1994 a Educação mais uma vez caminha para novos rumos,
com a formulação das Políticas Públicas para a Educação Inclusiva, tendo como
principal influência a Declaração de Salamanca (1994).
Esse movimento pela inclusão das pessoas com deficiência nas escolas
regulares, desde então vem enfrentando desafios e mudanças a todo momento,
desde às classes especiais, local onde eram destinados estes alunos
inicialmente, até as salas de atendimento educacional especializado, muito tem-
se a trabalhar por esta causa. Se para estes alunos é direito constituído e
assegurado por lei, como cidadãos não podemos privá-los desse direito, ou seja,
não podemos escolher não educá-los, cabe a nós educadores este papel,
sermos responsáveis pela educação de todos indiscriminadamente.
Porém ainda temos um longo percurso a seguir nos rumos da inclusão, já
temos o acesso de pessoas deficientes garantido por lei nas escolas, entretanto,
é necessário promover, planejar, possibilitar a esse aluno a aprendizagem,
desenvolvimento em todas as áreas não somente a socialização, ignorando sua
capacidade e potencialidades, ou seja, incluir vai muito além de receber um
aluno com deficiência na escola, deixá-lo permanecer em sala, a parte do que
está “acontecendo” no ambiente escolar. É necessário entendermos que dentro
dessa igualdade onde todos temos o mesmo direito, existe também as
diferenças, a diversidade, que deve ser respeitada e compreendida.
Segundo Mantoan (2006) a escola justa e desejável para todos não se
sustenta unicamente no fato de os homens serem iguais e nascerem iguais. Ou
seja, as diferenças estão presentes no contexto da educação, e isso é o que
enriquece nosso trabalho. O presente projeto tem como base a pesquisa
bibliográfica, a partir de publicações sobre o tema em documentos impressos
com livros, artigos e teses.
Sendo assim, a ideia central da obra de Mantoan, é justamente a de que
os anos passam e a necessidade de mudanças aumentam. No contexto escolar
o paradigma da mudança, em caráter primordial é a dos rupturas de conceitos
que uniformizam os sujeitos , e por mais que esse movimento assuste ou cause
incertezas, essa mudança é emergencial. Sem a inovação em sala de aula não
há como mobilizar trajetos de práticas inclusivas.
Segundo Mantoan (2006, p:15):
A escola se entupiu do formalismo da racionalidade e cindiu-
se em modalidades de ensino, tipos de serviço, grades curriculares,
burocracia. Uma ruptura de base em sua estrutura organizacional,
como propõe a inclusão, é uma saída para que a escola possa fluir,
novamente, espalhando sua ação formadora por todos os que dela
participam.

Os alunos são excluídos da escola simplesmente por não se adaptarem


a sua metodologia. As diferenças do educando, na maioria das vezes são vistas
pela referida instituição como um entrave e não como uma possibilidade para o
processo de aprendizagem, sendo que então para a autora a ideia central da
obra , consiste no fato de que a criança de que precisa de um ambiente variado,
de ajuda de todos para que se desenvolva e consiga atuar dentro de uma
sociedade sem limitações.
Sanchez, ao tratar da educação inclusiva afirma que: "Esta visa apoiar as
qualidades e necessidades de cada um e de todos os alunos da escola.
Enfatizando a necessidade de se „pensar na heterogeneidade do alunado como
uma questão normal do grupo/classe e pôr em macha um delineamento
educativo que permita aos docentes utilizar os diferentes níveis instrumentais e
atitudinais como recursos intrapessoais e interpessoais que beneficiem todos os
alunos." (SANCHEZ, 2005, p.12).
Para este autor, a compreensão da educação especial relaciona-se com
o processo de escolarização de práticas das escolas comuns que passaram a
mudar a lógica e suas organizações no processo educativo do aluno deficiente.
A Educação Especial perpassa todos os níveis, etapas e demais
modalidades de ensino que oferece recursos, serviços e estratégias de
acessibilidade ao ambiente escolar. Nesse contexto a escola comum deixa de
ser um único sistema de ensino passando a ser paralelo com níveis e etapas
próprias.
De acordo com Silva ( 2000), a diversidade na escola gera a criação de
grupos idênticos que acabam sendo formadas por alunos com as mesmas
especificidades, mesmas características, ressaltando que ao nos direcionarmos
a escola comum inclusiva como modelo aberto a diversidade, admitimos
extinguir com a inclusão escolar, eliminando possibilidades dos grupos de alunos
com características semelhantes agrupar-se única e exclusivamente entre si,
valorizando a diferença e enfatizando que as diversidades podem ser um modelo
inclusivo significante.
Para este autor , a ideia central da inclusão, está no fato dele considerar
que a diferença vem do múltiplo e não do diverso. Tal como ocorre na aritmética,
os múltiplos são sempre um processo, uma operação, uma ação. A diversidade
é estática, é um estado, é estéril. A multiplicidade é ativa, é fluxo, é produtiva.

2. Justificativa

O convívio no ambiente escolar comum com a educação inclusiva


beneficia a todos os envolvidos, pois todas as pessoas têm direito a
acesso a uma boa educação e toda pessoa é capaz de aprender.
A Educação Inclusiva entende que a educação especial dentro de
uma escola regular auxilia e transforma a escola em um local para todos,
uma vez que esta favorece a diversidade para todos os alunos , seja com
necessidades especiais ou não. A opção por este método de educação não
significa negar as dificuldades dos estudantes, mas sim a inclusão, pois as
diferenças não são vistas como problemas e sim como diversidade. E é essa
diversidade que pode ampliar o desenvolvimento e as oportunidades de
convivência a todas as crianças.

3. Problema

O acréscimo de crianças com deficiências nas escolas regulares ainda é


algo bastante complicado. As escolas precisam de propostas educacionais que
sejam capazes de reconhecer todos os alunos como estudantes , como seres
humanos capazes de aprender e de ter um futuro. Os professores e a escola, de
maneira geral, conhecem sobre a existência de leis acerca da inclusão de
pessoas com necessidades educacionais especiais. Entretanto, este
conhecimento não prepara os professores nem a equipe pedagógica. Sendo
assim, o que é então necessário para que se respeite e se garanta uma
educação que assegure a política de inclusão assim como, a potencialidade dos
alunos e respeito mútuo? Qual é o caminho mais plausível a ser seguido para
que se possa de fato explorar objetos e símbolos presentes na vida dos
estudantes?

Referências

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de Ação sobre Necessidades


Educativas Especiais. Brasília: Coordenadoria Nacional para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), 1994.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Nacional de


Educação. Lei n° 10.172 de 9 de Janeiro de 2001. Brasília: Diário Oficial da
União de 10 de Janeiro de 2001.

Educação Inclusiva – Um pouco de História .Disponível em: http:// www.ri


oeduca. net /blog Views.php? bi d=20&i d=3444 . Acesso em: 29 Out.2019.

FAPE. Educação na Prática - Educação Inclusiva no Brasil . Disponível em:


ht tps: // youtube/ uIP d9q xfT5 g . Acesso em: 14 A br.2017. FAVERO, Os
mar (org.) . Tornar a educação inclusiva . Brasília: UNESO, 20 09. Disponível
em : http: // unesdoc. unesco .org/images/0018 /0 01846/18468 3por.pdf

MANTOAN, Maria Tereza Égler; PRIETO,RosângelaGavioli, ARANTES, Valéria


Amorim, organizadora . Inclusão Escolar – Pontos e Contra Pontos – São
Paulo: Summus, 2006 .

SANCHEZ, P. A. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos


no século XXI. Revista Inclusão. Brasília, v.1, n.1, out./2005
SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos
Culturais. 4. ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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