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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA


MATÉRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICA
PROFESSOR THIAGO VIEIRA
TURMA: 5° A

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CALCULO

O presente trabalho apresenta o


memorial descritivo e de calculo
referende as instalações elétricas de
uma edificação residencial de um
pavimento com área construída de
348,94m², situada no seguinte
endereço, ECOVILA SANTA
BRANCA – TERESÓPOLIS.

Bruno Vieira; Douglas Henrique; Elismar Ramos.

Patos de Minas;
2017
SUMÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO ........................................................................................ 4


1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 4
2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA ......................................................... 4
3. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................... 4
4. ALIMENTADORES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ............................... 6
4.1 Circuitos terminais .......................................................................................... 6
5. ILUMINAÇÃO E TOMADAS .............................................................................. 6
5.1 Iluminação ........................................................................................................ 7
5.2 Tomadas ............................................................................................................ 8
5.2.1 Tomadas de uso Geral - TUG’s.................................................................. 8
5.2.2 Tomadas de Uso Especıfico - TUE’s .......................................................... 9
MEMORIAL DE CÁLCULO ..................................................................................... 10
6 CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE ILUMINAÇÃO ........................ 10
7 CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE TOMADAS DE USO GERAL 11
8 CÁLCULO DE DIVISÃO DE CIRCUITOS ..................................................... 13
8.1 Iluminação: ..................................................................................................... 13
8.2 Tomadas de Uso Geral -TUG ....................................................................... 13
8.3 Tomadas de Uso Especifico - TUE ............................................................... 14
9 CÁLCULO DE CORRENTE DOS CIRCUITOS ............................................. 14
10 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ................................................... 15
10.1 Cálculo da Seção dos Condutores pela Ampacidade .................................. 16
10.1.1 Iluminação:............................................................................................... 20
10.1.2 Tomada de Uso Geral .............................................................................. 21
10.1.3 Tomadas de Uso Especifico ...................................................................... 21
10.2 Critério do Limite da Queda de Tensão ...................................................... 23
10.2.1 Iluminação:............................................................................................... 24
10.2.2 Tomada de Uso Geral .............................................................................. 26
10.2.3 Tomadas de Uso Especifico ...................................................................... 28
11. DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS ................................................. 33
12. DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES ................................................... 38
12.1 Calculo de Disjuntores do Circuito de Iluminação: ................................... 39
12.2 Tomada de Uso Geral .................................................................................... 39
12.3 Tomadas de Uso Especifico ........................................................................... 40
13. DETERMINAÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ........................... 43
13.1 Levantamento de carga instalada QDC1: ................................................... 44
13.1.1 Cálculo da demanda QDC1: ................................................................... 45
13.2 Levantamento de carga instalada QDC2: ................................................... 49
13.2.1 Cálculo da demanda QDC1: ................................................................... 49
14. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO .............................. 55
14.1 Dimensionamento de DPS ............................................................................. 55
14.2 Dimensionamento Disjuntor Diferencial Residual DDRs .......................... 57
15. DIAGRAMA UNIFILAR .................................................................................... 58
16. ANEXO I – Dimensionamento de Iluminação ................................................... 60
17. ANEXO II – Dimensionamento de Tomada ...................................................... 61
18. ANEXO III – Divisão de Circuito de Iluminação .............................................. 62
19. ANEXO IV – Divisão de Circuito de Tomadas ................................................. 63
MEMORIAL DESCRITIVO

1. APRESENTAÇÃO

O presente memorial estabelece as condições técnicas mínimas a serem obedecidas na


execução das instalações elétricas de uma edificação residencial de um pavimento com área
construída de 348,94m², situada no seguinte endereço, ECOVILA SANTA BRANCA -
TERESÓPOLIS, fixando os parâmetros mínimos a serem atendidos para a realização da
instalação. Toda a obra e serviço deverão ser executados rigorosamente em consonância com
o projeto básico fornecido, com os demais projetos complementares e outros projetos e ou
detalhes a serem elaborados e ou modificados.

2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

Os projetos de instalações elétricas foram elaborados dentro da seguinte norma técnica: NBR
5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

3. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

A planta será dividida em 2 quadro de distribuição (QDC), um na área interna contendo 18


disjuntores dos circuitos terminais, sendo, 3 circuitos dedicados à iluminação e 15 circuitos
dedicados as tomadas de uso especifico e uso geral, o mesmo será instalado na Varanda 1 a
1,20 m do piso acabado. O outro quadro de distribuição será instalado na área externa, o
mesmo contem 5 disjuntores dos circuitos terminais, sendo, 1 circuitos dedicados à
iluminação e 4 circuitos dedicados as tomadas de uso especifico e uso geral, o mesmo será
instalado na Varanda Externa a 1,20 m do piso acabado. A divisão do circuito poderá ser
analisada na Tabela 1 e Tabela 2.

4
TABELA 1: Distribuição de Circuito de Iluminação

TABELA 2: Distribuição de Circuito de Tomadas

O quadro de distribuição tem por finalidade abrigar as proteções e dar origem aos circuitos de
distribuição, devendo ter capacidade para acomodar os disjuntores e ainda possuir espaço para
5
possíveis ampliações, se necessárias futuramente. O quadro deverá ser embutido na parede,
sendo constituído por uma chapa de aço 22 com pintura eletrostática epóxi.

4. ALIMENTADORES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

O circuito alimentador quadros de distribuição sairá do medidor por meio de um eletroduto de


PVC, rígido, enterrado no solo, descendo do muro até o solo.

4.1 Circuitos terminais

Os circuitos terminais terão origem no quadro de distribuição, serão protegidos por DPS -
Dispositivos de Proteção Contra Surtos, DDRs - Disjuntores com Proteção Diferencial e
disjuntores bipolares 220 V. As características dos dispositivos de serão especificados no
índice

5. ILUMINAÇÃO E TOMADAS

O sistema de iluminação da residência terá pontos de luz de LED e fluorescentes. A


distribuição se dará por meio de circuitos terminais, a partir do quadro de distribuição,
usando-se eletrodutos flexíveis de PVC embutido na parede ou piso. O diâmetro dos
eletrodutos será ¾ .

Em todas as tomadas, interruptores e pontos de luz serão instalados caixas de derivação


universais injetadas em material isolante auto-extinguente de alto impacto mecânico, sem
problemas de oxidação ou de pintura e isolamento perfeito.

A distribuição de energia aos pontos de luz e às tomadas se dará em tensão nominal de 220V
(fase-fase, terra)

Os critérios utilizados para a divisão dos pontos iluminação e tomados foram retirados da
normativa NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, seguindo os seguintes
paramentos:

6
5.1 Iluminação

Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista pelo menos
uma carga de 100 VA e com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100
VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

O número de pontos de iluminação da edificação citada neste memorial deverá seguir os


critérios apresentados na tabela 3

TABELA 3: Ponto de Iluminação

7
5.2 Tomadas

As distribuições dos pontos de tomadas são dividas em duas classes, tomadas de uso geral e
tomadas de uso especifico. São previstas tomadas de 220V (fundo de cor branca) do tipo
2P+T Universal sendo de 10 A e/ou 20ª A alimentadas a partir do QDC.

5.2.1 Tomadas de uso Geral - TUG’s

Tomadas de uso geral são subdividas em duas modalidades, sendo área seca e área molhada.
Em locais considerados de área seca, o mínimo para cada tomada é de 5 m ou fração de
perímetro. Em locais considerados de área molhada, o mínimo para cada tomada é de 3,5 m
ou fração de perímetro, para este tipo de área as 3 primeiras tomadas devem ser de 600VA e
os restante de 100VA. Os critérios que deverão ser seguidos para instalação das tomadas de
uso geral estão especificados na tabela 4.

TABELA 4: Ponto de Tomadas de Uso Geral

8
5.2.2 Tomadas de Uso Especıfico - TUE’s

Tomadas de uso especıfico é calculado a partir da potencia nominal do equipamento a ser


alimentado. Quando não for conhecida a potencia do equipamento a ser alimentado, deve se
atribuir a tomada uma potencia igual a potencia nominal do equipamento mais potente com
possibilidade de ser ligado, ou potencia determinada a partir da corrente nominal da tomada e
da tensão do respectivo circuito.

Tomadas de uso especıfico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto para o
equipamento a ser alimentado. A tabela 5 apresenta as identificação dos pontos de TUE‟s.

TABELA 5: Ponto de Tomadas de Uso Especifico – TUE‟s

9
MEMORIAL DE CÁLCULO

6 CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE ILUMINAÇÃO

Para o dimensionamento de iluminação foram utilizados os parâmetros da norma NBR 5410,


onde e calculado a área total do cômodo a ser dimensionado. Com essa área total tem como
base na norma a cada 6 m² um ponto de 100 VA e a cada 4 m² amais pontos de 60 VA.Com
isso foi realizado os seguintes cálculos no projeto:

Cozinha - Área 13,46 m² (Foi utilizado 1x100VA e 2x60VA.)


13,46 – 6 = 7,46

Sala de Estar/Jantar - Área 37,87 m² (Foi utilizado 1x100VA e 7x60VA)


37,87 – 6 = 31,87

Suíte 1 - Área 13,35 m² (Foi utilizado 1 x100VA e 2 x 60VA)


13,35 – 6 = 7,35

Suíte 2 - Área 14,02 m² (Foi utilizado 1 x 100VA e 2 x 60VA)


14,02 – 6 = 8,02

Suíte 3 - Área 12,15 m² (Foi utilizado 1 x 100VA e 2 x 60VA)


12,15 – 6 = 6,15

Suíte 4 - Área 12,15 m² (Foi utilizado 1 x 100VA e 2 x 60VA)


12,15 – 6 = 6,15

Lav.1 - Área 2,63 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)


Banho 1 - Área 3.83 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)

10
Lav.2 - Área 2,40 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Banho 2 - Área 3,45 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Closet - Área 7,41 m² (Foi utilizado 1 x100VA e 1x60VA)
7,41 – 6 = 1,41
Hall - Área 2,04 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Lavabo – Área 2,01 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Varal – Área 6,75 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Área de serviço - Área 7,88 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Varanda 1 - Área 9,38 m² (Foi utilizado 1x100VA e 4 x 60VA)
19,38–6 = 13.68

Varanda 2 - Área 51,20 m² (Foi utilizado 1x100VA e 11x 60VA)


51,20–6 =45,20

Jardim Interno - Área 10,85 m² (Foi utilizado 2 x60VA, área externa)


Sauna - Área 4,00 m² (Foi utilizado 2 x100VA área externa)
Banheiro Piscina - Área 3,71 m² (Foi utilizado 1 x100VA e 1 x60, área externa)

Nas áreas externa e varandas a norma não estabeleci a quantidade e o valor em VA dos pontos
de luz, esses pontos de luz são dimensionada pelo projetista.

7 CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO DE TOMADAS DE USO GERAL

Para o dimensionamento de iluminação foi utilizados os parâmetros da norma NBR 5410,


onde e calculado o perímetro total do cômodo a ser dimensionado. Com o perímetro total tem
como base na norma a cada 3,5m para área molhada 3 x 600VA e as excedente 100VA e a
cada 5 m para área seca de 100VA.Com isso foi realizados os seguintes cálculos no projeto:

Cozinha - Perímetro = 14,70 m (Foi utilizado 3 x 600VA e 2 x 100VA)

11
Sala de Estar / Jantar- Perímetro 26,80 m (Foi utilizado 6 x 100VA)

Suíte 1 - Perímetro 14,90 m (Foi utilizado 3 x100VA)

Suíte 2 - Perímetro 15,20 m (Foi utilizado 3 x 100VA)

Suíte 3 - Perímetro 14,10 m (Foi utilizado 3 x 100VA)

Suíte 4 - Perímetro 14,10 m (Foi utilizado 3 x 100VA)

Lav.1 - Perímetro 6,50 m (Foi utilizado 2 x 600VA)

Lav.2 - Perímetro 6,20 m (Foi utilizado 2 x 600VA)

Closet - Perímetro 11,50 m (Foi utilizado 2 x100VA)

Hall - Perímetro 5,80 m (Foi utilizado 1 x 100VA)


Lavabo - Perímetro 5,80 m (Foi utilizado 1 x 600VA)
Varal - Perímetro 10,40 m (Foi utilizado 2 x 100VA)

Área de serviço - Perímetro 11,30 m (Foi utilizado 2 x 600VA)

Varanda 1 - Perímetro 19,38 m² (Foi utilizado 3 x100VA )

12
Varanda 2 - Perímetro 33,60 m (Foi utilizado 6 x 100VA)

Banheiro Piscina - Perímetro 8,30 m (Foi utilizado 1 x600VA)


Deposito - Perímetro 13,50 m (Foi utilizado 3 x100VA)

Garagem - Perímetro 28,20 m (Foi utilizado 2 x 100VA, área externa)

Nas áreas externa e varandas a norma não estabeleci a quantidade e o valor em VA das
tomadas, essas tomadas são dimensionada pelo projetista.

As tomadas de uso específico (TUE‟s) são tomadas dimensionadas pelo projetista na


necessidade do projeto que esta sendo desenvolvido, neste caso, foram utilizadas 15 TUE‟s
divididas entre chuveiros, geladeira, micro-ondas, maquina de lavar roupa, forno elétrico,
bomba da agua e ar condicionado.

8 CÁLCULO DE DIVISÃO DE CIRCUITOS

Para a divisão dos circuitos foi estabelecido cálculos de agrupamento das potencias em VA
dos cômodos, esse calculo e estipulado pelo projetista de acordo com as potencias, nas
tomadas especificas TUEs para os equipamentos puramente resistivo foi utilizado o fator de
potencia de 1, e para os equipamento que possui carga indutiva ou capacitiva foi utilizado pro
calculo fator de potencia de 0,92. Com isso foi realizados os seguintes cálculos no projeto:

8.1 Iluminação:
Circuito 1: 220 + 220 + 220 + 220 + 160 + 100 + 100 + 100 + 100 = 1440 VA
Circuito 2: 100 + 100 + 100 + 100 + 340 + 120 + 220 = 1080 VA.
Circuito 3: 520 + 760 = 1280 VA.
Circuito 4: 200 + 160 + 820 + 160 + 200 + 440 = 1980 VA.

8.2 Tomadas de Uso Geral -TUG


Circuito 5: 300 + 400 + 300 + 300 + 200 = 1500 VA.
Circuito 6: 1200 + 1200 = 2400VA
13
Circuito 7: 100 + 600 + 1200 + 200 = 2100 VA
Circuito 8: 600 + 600 = 1200 VA
Circuito 9: 2000 + 300 = 2300 VA
Circuito 10: 600 + 700 + 300 + 200 + 200 = 2000 VA

8.3 Tomadas de Uso Especifico - TUE


( )
Circuito 11:

Circuito 12: 2000 VA


Circuito 13:

Circuito 14:

Circuito 15:

Circuito 16:

Circuito 17: 7500VA


Circuito 18: 7500 VA
Circuito 19:

Circuito 20:

Circuito 21: 7500 VA


Circuito 22: 7500 VA

Circuito 23:

9 CÁLCULO DE CORRENTE DOS CIRCUITOS

Para o calculo das correntes dos circuitos, foi utilizado a potencia total do circuito dividido
pela tensão de alimentação do projeto. Com isso foi realizados os seguintes cálculos no
projeto:

Circuito 1:

Circuito 2:

Circuito 3:

14
Circuito 4:

Circuito 5:

Circuito 6:

Circuito 7:

Circuito 8:

Circuito 9:

Circuito 10:

Circuito 11:

Circuito 12:

Circuito 13:

Circuito 14:

Circuito 15:

Circuito 16:

Circuito 17:

Circuito 18:

Circuito 19:

Circuito 20:

Circuito 21:

Circuito 22:

Circuito 23:

10 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise detalhada das


condições de sua instalação e da carga a ser suprida. Dimensionar corretamente os condutores
de um circuito é determinar a seção dos condutores e a corrente nominal dos dispositivos de

15
proteção contra sobre correntes ligados a estes circuitos. Para isso, é preciso considerar os
seguintes critérios:

• critério da capacidade de corrente (ampacidade) – verifica-se o limite de temperatura dos


cabos em função da corrente;

• limite de queda de tensão;

• escolha da proteção contra correntes de sobrecarga e aplicação dos critérios de coordenação


entre condutores e proteção;

• escolha da proteção contra correntes de curto-circuito e aplicação dos critérios de


coordenação entre condutores e proteção;

• verificação da bitola mínima estipulada pela NBR5410/2004 para os circuitos.

10.1 Cálculo da Seção dos Condutores pela Ampacidade

Este critério se aplica ao dimensionamento da seção dos condutores fase, os quais servirão de
base para o dimensionamento das seções dos condutores neutro e de proteção (terra). Em
condições de funcionamento normal, a temperatura de um condutor, isto é, a temperatura da
superfície de separação entre o condutor propriamente dito e a isolação, não pode ultrapassar
a chamada temperatura máxima de operação.

Uma vez definido o tipo de linha elétrica utilizando a tabela 33 da NBR 5410

16
FIGURA 1 - Tabela 33 da NBR 54140-2004

Fonte: NBR5410 - 2004

O primeiro passo é calcular a corrente nominal do circuito. O segundo é determinar o fator de


correção de temperatura elétrica (Analisar a Tabela 40 - NBR5410) o terceiro passo é
determinar o fato de correção de agrupamento (Analisar a Tabelas 42 - NBR5410), que leva
em consideração número de condutores carregados do circuito afim de estipular os fatores de
correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou fechadas) e
condutores agrupados em mesmo plano, em camada única. Sendo assim obtemos a seguinte
equação.

17
Onde:

IB: Corrente corrigida: Após a correção da corrente do circuito, deve se analisar a Tabela
37 – NBR5410, afim de dimensionar o valor da bitola do fio em mm².

FIGURA 2 - Tabela 37 - NBR5410

Fonte: NBR5410 - 2004


Para a realização dos cálculos desta edificação, foi utilizado foi utilizado como referência o
método B1 2 condutores carregados.

FCT – Fator de correção de temperatura: determinado em função da isolação do condutor,


da temperatura ambiente ou da temperatura do solo de acordo com a maneira de instalar
previamente determinada. Os fatores de correção de temperatura são estipulados pela Tabela
37 – NBR5410.

18
FIGURA 3 - Tabela 40 - NBR5410-2004

Fonte: NBR5410 - 2004

Para a realização dos cálculos desta edificação, foi utilizado o fator correção de 1,06, pois, a
média da temperatura na cidade onde se encontra a edificação, consiste em 25°C.

FCA – Fator de correção de agrupamento: determinando em função do trecho mais crítico


do circuito. Para condutores em paralelo, cada grupo de condutores fase-neutro, independente
do número de condutores por fase ou número de condutores por neutro, deve ser considerado
um circuito unitário. Os fatores de correção de agrupamento são estipulados pela Tabela 37 –
NBR5410.
19
FIGURA 4 - Tabelas 42 - NBR5410

Fonte: NBR5410 - 2004

Utilizando a equação citada anteriormente foram realizados os seguintes cálculos no projeto:

10.1.1 Iluminação:

Circuito 1 - 6,5 A

R: 1,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 2 - 4,91 A

R: 1,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 3 - 5,82 A

R: 1,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 4 - 9 A

R: 1,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

20
10.1.2 Tomada de Uso Geral

Circuito 5 - 6,82 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 6 - 10,91 A

R: 2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 7 - 9,55 A

R: 2,5mm²- Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 8 - 5,45 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 9 - 10,45 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 10 - 9,09 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

10.1.3 Tomadas de Uso Especifico

Circuito 11 - 9,29 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 12 - 9,09 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

21
Circuito 13 - 6,92 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 14 - 6,92 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 15 - 6,92 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 16 - 6,92 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 17 - 34,09 A

R: 6mm²

Circuito 18 - 34,09 A

R: 6mm²

Circuito 19 - 4,94A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 20: 1413/ 220 = 6,42 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 21 - 34,09 A

R: 6mm²

22
Circuito 22 - 34,09 A

R: 6mm²

Circuito 23 - 4,45 A

R: 2,5mm² - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

10.2 Critério do Limite da Queda de Tensão

São circuitos onde a carga está locada em diversos pontos, variando a corrente ao longo do
trajeto da fiação. Em função disso, é necessário calcular trecho a trecho para verificar se a
queda de tensão percentual máxima para o circuito não foi ultrapassada. As regras básicas
para a analise Limite da Queda de Tensão é escolher o pior caminho do circuito, sendo este
aquele que apresente maior queda de tensão causada ou pela maior distância, ou pelo maior
acúmulo de cargas. Para instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a
partir da rede de distribuição pública de baixa tensão considerar queda de no máximo 5%.
Instalações alimentadas diretamente por uma subestação de transformação a partir de uma
instalação de alta tensão ou que possuam fonte própria considerar queda de no máximo 7%.
Sendo assim obtemos a seguinte equação.

23
A primeira parte da equação pode ser substituída pela Tabela 3.19 que
consiste na soma das potências em Watts x Distancia em Metros para tensão de 220 Volts (2
condutores)

FIGURA 5 - Tabela 3.19

Fonte: NBR5410 - 2004

Para obtenção dos resultados foram utilizados o critério de queda de tensão de 2%.

Utilizando a equação e a tabela citada anteriormente foram realizados os seguintes cálculos no


projeto:

10.2.1 Iluminação:
Circuito 1

24
∑Pi x Li = [ (60 x 3,6) + (4,8 x 100) + (6 x 60) + (8,4 x 200) + (10,6 x 220) + (13 x 160) + (16,18 x 220) +
(19,36 x 100) + (20,56 x 160) + (21,76 x 60)] = 17.238 Wm
QTU < 2% = R: 1,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 2

∑Pi x Li = [ (2,7 x 100) + (3,9 x 100) + (5,5 x 60) + (6,3 x 60) + (7,1 x 100) + (8,8 x 60) + (10,10 x 60) + (12,20
x 100) + (14,50 x 120) + (16,10 x 100) + (18,45 x 60) + (19,25 x 100) + (20,05 x 60) ] = 12.027 Wm
QTU < 2% R: 1,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 3

∑ Pi x Li = [ (4,6 x 120) + (6,9 x 60) + (8,5 x 60) + (10,1 x 60) + (11,70 x 60) + (13,30 x 220) + (15,50 x 220) +
(17,2 x 60) + (18,91 x 60) + (20,6 x 60) + (22 x 60) + (23,70 x 60) + (25,40 x 60) + (27,10 x 60) + (28,80 x 60) +
(30,50 x 60) ]= 21.972 Wm
QTU < 2% R: 1,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

25
CIRCUITO 4

∑Pi x Li = [ (3,6 x 1080) + (6,4 x 200) + (16,7 x 60) + (20,70 x 60) + (24,7 x 60) + (28,7 x 60) + (32,7 x 60) +
(36,7 x 60) ]= 14780 Wm
QTU < 2% R:1,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

10.2.2 Tomada de Uso Geral

Circuito 5

∑Pi x Li =[ (2,7 x 400) + (6,8 x 300) + (8,8 x 200) + (11,60 x 300) + (15,8 x 100) + (16,60 x 200) ]= 13260 Wm
QTU < 2% R:2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

26
Circuito 6

∑Pi x Li = [ (4,5 x 1200) + (8,60 x 600) + (11,30 x 600) ]= 17340 Wm


QTU < 2% R: 2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 7

∑Pi x Li = [ (2,6 x 700) + (11 x 800) + (14,5 x 600) ]= 19320 Wm


QTU < 2% R: 2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 8

∑Pi x Li= [ (4,6 x 100) + (6,3 x 200) + (8,10 x 100) + (9,80 x 200) + (12,40 x 100) + (18,3 x 200) + (19,70 x
200) + (23 x 100) ]= 15630 Wm
QTU < 2% R: 2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

27
Circuito 9

∑Pi x Li= [ (2,7 x 300) + (8,7 x 200) + (12,90 x 1800) ]= 25770 Wm


QTU < 2% R: 2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 10

∑Pi x Li= [(3,5 x 1400) + (4,3 x 900) + (23,30 x 200)] = 13420 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

10.2.3 Tomadas de Uso Especifico

28
Circuito 11

∑Pi x Li= [(12,8 x 2043)] = 26150 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 12

∑Pi x Li= [(15,5 x 2000)} = 31000 Wm


QTU < 2% R: 4 mm2

Circuito 13

∑Pi x Li= [(11,9 x 1522)] = 18111 Wm


QTU < 2% R: 4 mm2

Circuito 14

∑Pi x Li= [(7,6 x 1522)] = 11567 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

29
Circuito 15

∑Pi x Li= [(11,9 x 1522)] = 18111 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 16

∑Pi x Li= [(13,1 x 1522)] = 19938 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2
Circuito 17

∑Pi x Li= [(10,9 x 7500)] = 81750 Wm


QTU < 2% R: 4 mm2

Circuito 18

∑Pi x Li= [(9,3 x 7500)] = 69750 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

30
Circuito 19

∑Pi x Li= [(18,8 x 1087)] = 20435 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 20

∑Pi x Li= [(12,2 x 1413)] = 17238 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 21

∑Pi x Li= [(7,5 x 7500) = 56250 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Circuito 22

∑Pi x Li= [(3,6 x 7500) = 27000 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

31
Circuito 23

∑Pi x Li= [(16 x 485) = 7769 Wm


QTU < 2% R: 2,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410

Após analise dos dois métodos foram estabelecidos às seções dos condutores que deveram ser
utilizados para cada circuito. A tabela 6 e 7 a seguir apresenta a divisão de condutores e em
cada circuito.

TABELA 7: Seção do Condutor no Circuito de Iluminação

32
TABELA 7: Seção do Condutor no Circuito de Tomadas

11. DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS

As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após
montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com faci1idade. Para
tanto, a área máxima a ser utilizada pelos condutores, aí incluído o isolamento, deve ser de:

53% no caso de um condutor;


31% no caso de dois condutores;
40% no caso de três ou mais condutores.

33
O diâmetro da área do condutor pode ser obtido através da tabela a seguir:

Como a área útil do eletroduto é dada por:

Onde, d é o diâmetro do eletroduto.

Considerando que a somatória das áreas externas dos condutores seja Aex, o diâmetro interno
do eletroduto pode ser determinado pela equação:

Onde, f é porcentagem da facilidade de passagem do eletroduto.

Após encontrar o diâmetro interno do eletroduto a Figura 6 especifica o tamanho nominal do


eletroduto a ser utilizado.

34
FIGURA 6 - Tamanho nominal de eletrodutos

Através da utilização das equações citadas anteriormente obtemos os seguintes resultados para
os circuitos mais críticos da planta.

Modelo 1

Calculo da Area do Condutores

Circuito 7- 2,5 mm2


Diametro = 3,40

Circuito 9 – 2,5 mm2


Diametro = 3,40

35
Circuito 11 - 2,5 mm2
Diametro = 3,40

Circuito 12 - 4 mm2
Diametro = 3,60

Calculo do eletroduto
Área total dos condutores = 124,08

√ Eletroduto de ¾

Modelo 2

Calculo da Area dos Condutores


Circuito 16 – 2,5 mm2
Diametro = 3,40

Circuito 19 – 2,5 mm2


Diametro = 3,40

Circuito 20 – 2,5 mm2


Diametro = 3,60

36
Circuito 2 – 1,5 mm2
Diametro = 2,8

Calculo do eletroduto

Área total dos condutores = 117,91

√ Eletroduto de ¾

Modelo 3

Calculo da Area dos Condutores

Circuito 17 – 6 mm2
Diametro = 4,40

Circuito 17 – 6 mm2
Diametro = 4,40

Calculo do eletroduto

Área total dos condutores = 91,24

√ Eletroduto de ¾

37
Após analise da planta, cálculos de dimensionamento de cabos, e por critérios área máxima
ocupada dentro do eletroduto foi estipulado que em toda edificação será utilizado eletrodudos
classe A de ¾ de polegadas.

12. DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES

O disjuntor é um dispositivo eletromecânico que protege determinada instalação elétrica


contra possíveis danos relacionados a sobrecargas elétricas e curto-circuitos. Basicamente, o
disjuntor monitora e controla a corrente elétrica, interrompendo imediatamente sua circulação
em caso de picos que ultrapassem o considerado adequado. Os disjuntores podem ser
divididos em:

 Disjuntores de Alta Tensão: indicados para grandes potências


 Disjuntores magnéticos: utilizado para proteger os equipamentos contra anomalias
como sobrecargas, curtos-circuitos e outras avarias, é indicado especialmente para
casos em que há preocupação de proteger o equipamento com bastante precisão;
 Disjuntores térmicos: seu funcionamento interrompe o circuito elétrico quando a
temperatura fica muito alta. Estes dispositivos são utilizados para evitar incêndios,
danos causados por flutuações de tensão, e outras situações elétricas perigosas;
 Disjuntor termomagnético: muito utilizado em instalações residenciais e comerciais, o
disjuntor termomagnético protege contra curto-circuito e sobrecarga.

A NBR 5410:2004, item 5.3.4, diz que "devem ser previstos dispositivos de proteção para
interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que ela possa
provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais ou às vizinhanças das linhas".
Através destas resolução foi estabelecidos parâmetros que devem ser seguidos para obter as
características dos disjuntores que devem ser utilizado nos circuitos. Os parâmetros a serem
seguidos devem obedecer a seguinte descrição.

38
Onde:
Ib - Corrente de projeto do circuito, em ampere (A) - Calculada no índice 10.1 deste
memorial
In - Corrente nominal do dispositivo de proteção nas condições previstas para a sua
instalação, em ampere (A)
Iz - Capacidade de condução de corrente dos condutores vivos do circuito nas condições
previstas para a sua instalação, submetidos aos fatores de correção, em ampere(s) (A).
Ic - Capacidade de condução de corrente dos condutores, em ampere(s) (A). Apresentado na
Figura 2 deste memorial.
FCT - Fator de correção de Temperatura – Apresentado na Figura 3 deste memorial
FCA – Fator de correção de agrupamento – Apresentado na Figura 4 deste memorial

12.1 Calculo de Disjuntores do Circuito de Iluminação:

Circuito 1 - 6,5 A
Cabo 1,5mm²
Iz = 23 x 1,06 x 0,7 = 17,07A
Faixa: 6,5 IN 17,07
Disjuntor: 16A

Circuito 2 - 4,91 A
Cabo 1,5 mm2
Iz = 23 x 1,06 x 0,65 = 15,85A
Faixa: 4,91 IN 15,85
Disjuntor: 10A

Circuito 3 - 5,82 A
Cabo 1,5 mm2
Iz = 23 x 1,06 x 0,65 = 15,85A
Faixa: 5,83 IN 15,85
Disjuntor: 10A

Circuito 4 - 9 A
Cabo 1,5 mm2
Iz = 23 x 1,06 x 0,7 = 17,07A
Faixa: 9 IN 17,07
Disjuntor: 16A

12.2 Tomada de Uso Geral

Circuito 5 - 6,82 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,82 IN 23
Disjuntor: 16A
39
Circuito 6 - 10,91 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 10,91 IN 21,36
Disjuntor: 20A

Circuito 7 - 9,55 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 9,55 IN 21,36
Disjuntor: 16A

Circuito 8 - 5,45 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 5,45 IN 21,36
Disjuntor: 16A

Circuito 9 - 10,45 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 10,45 IN 21,36
Disjuntor: 20 A

Circuito 10 - 9,09 A
Cabo 2,5 mm2
Iz =31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 9,09 IN 23
Disjuntor: 16A

12.3 Tomadas de Uso Especifico

Circuito 11 - 9,29 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 9,29 IN 21,36
Disjuntor: 16A

Circuito 12 - 9,09 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 9,09 IN 21,36
Disjuntor: 16A

40
Circuito 13 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,92 IN 23
Disjuntor: 16A

Circuito 14 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,92 IN 23
Disjuntor: 16A

Circuito 15 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,92 IN 23
Disjuntor: 16A

Circuito 16 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 6,92 IN 21,36
Disjuntor: 16A

Circuito 17 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa: 34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A

Circuito 18 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa: 34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A

Circuito 19 - 4,94A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23 A
Faixa: 4,94 IN 23
Disjuntor: 16A

Circuito 20 - 6,42 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa 6,42 IN 21,36
Disjuntor: 16A
41
Circuito 21 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa:34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A

Circuito 22 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa: 34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A

Circuito 23 - 4,45 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 4,45 IN 23
Disjuntor: 16A

Após analise dos cálculos foram estabelecidos as correntes máxima dos disjuntores que
deveram ser utilizados para cada circuito. A tabela 8 e 9 a seguir apresenta a divisão de
disjuntores e em cada circuito.

TABELA 8: Corrente máxima dos disjuntores dos Circuito de Iluminação

42
TABELA 9: Corrente máxima dos disjuntores dos Circuito de Tomadas

Para este projeto foi estabelecidos Disjuntores Termomagnéticos Bipolares 220 V para
todos os circuitos.

13. DETERMINAÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA

Em conformidade à norma ND 5.1 da CEMIG seguiu-se os seguintes critérios para determinar


o tipo de fornecimento da residência, bem como o disjuntor geral e cabos de alimentação para
cada QDC localizados dentro da residência:

1. Para definição do tipo de fornecimento, primeiro se calculou a carga instalada, somando-


se as potências em KW;

2. Como a casa conta com dois Quadros de Distribuição de Circuitos (QDCs) independentes
um do outro, primeiro foi feito o levantamento separado as potências em KW de cada quadro.
43
3. A norma ND 5.1 da CEMIG define que para os quadros com carga instalada superior à
15KW, deve ser levada em consideração o cálculo de demanda para dimensionamento do
fornecimento de cada unidade, de forma que nesse caso onde há dois quadros distintos e que
ambos superam 15 KW, foi calculada a demanda de cada um separadamente, a fim de
dimensionar o disjuntor geral e os cabos de alimentação de cada quadro, e por fim somando as
duas demandas, dimensionando o QGD (Quadro Geral de Distribuição) e seus detalhes
técnicos;

4. Para melhor garantia de que os condutores de alimentação do QDC1 e QDC2 sejam


suficientemente bem dimensionados, também foram realizados os cálculos dos condutores
pelos métodos de ampacidade e queda de tensão, de modo que os condutores atendessem a
todos os critérios;

5. O cálculo de demanda é feito de forma a separar por categorias as cargas, e corrigi-las


utilizando fatores de demanda de acordo com cada tipo de carga, onde esses fatores se
encontram na norma ND 5.1 nas tabelas 11 a 16, com o somatório dessas potências corrigidas
por seus respectivos fatores é que se determina a demanda (D = a + b + c + d + e + f)

13.1 Levantamento de carga instalada QDC1:

TABELA 10: Levantamento de Carga QDC 1

44
13.1.1 Cálculo da demanda QDC1:
TABELA 11: Cálculo de demanda QDC 1

O quadro acima apresenta as potências separadas por partes como o cálculo de demanda exige
na norma ND 5.1 para o QDC 1 . Na coluna de potência total são exibidas as potências de
todas as cargas em seu determinado grupo de cálculo de demanda, na coluna de Potência
corrigida pelo Fator é exibida a potência ao lado corrigida pelo fator de demanda referente à
sua classe e grupo do cálculo de demanda.

No grupo “a” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de iluminação e tomadas


de uso geral; na coluna P Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos
circuitos 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9, e como nenhuma lâmpada é incandescente, todo o somatório foi
corrigido pelo fator de potência “0,92”, como pede a Tabela 11 da ND 5.1; depois disso essa
potência foi multiplicada pelo fator de demanda “0,45” da Tabela 11, já que a potência
supera 10KW.

FIGURA 7 ND 5.1 – Fatores de demanda para iluminação e tomadas unidades


consumidoras residenciais

45
No grupo “b1” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de chuveiro; na coluna P
Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 17 e 18, foi mantido
KW = KVA como pede a Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência foi
multiplicadapelo fator “1,00” da Tabela 13, já que as duas potências são superiores à 3,5 KW.

No grupo “b3” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de fornos elétricos; na


coluna P Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts do forno elétrico do
circuito 11, e o forno micro-ondas do circuito 12, foi mantido KW = KVA como pede a
Tabela 13 da ND 5.1; depois a potência foi multiplicada pelo fator “0,75” da Tabela 13, já
que as duas potências são inferiores à 3,5 KW.

No grupo “b4” do cálculo de demanda se encaixa o circuito da máquina de lavar; na coluna P


Total (VA) foi colocado a potência em Watts do circuito 19, foi mantido KW = KVA como
pede a Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda coluna foi multiplicada
pelo fator “0,8” da Tabela 13, já que a potência é inferior à 3,5 KW.

No grupo “b5” do cálculo de demanda se encaixa a geladeira circuito 11; na coluna P Total
(VA) foi colocada a potência em Watts da geladeira, foi mantido KW = KVA como pede a
Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência foi multiplicada pelo fator “0,8” da tabela 13,
já que a potência é inferior à 3,5 KW.

FIGURA 8 - Tabela 13 ND 5.1 – Fatores de demanda de fornos e fogões elétricos

46
No grupo “c” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de condicionadores de ar;
na coluna P Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 13, 14, 15 e
16, todo o somatório foi corrigido pelo fator de potência “0,92” como pede a Tabela 14 da ND
5.1; depois disso essa potência foi multiplicada pelo fator “0,76” da Tabela 14, já que são
quatro aparelhos de iguais potências.

FIGURA 9 – Tabela 14 ND 5.1 - Fatores de Demanda de Aparelhos eletro


domésticos, de aquecimento, de refrigeração e condicionadores de Ar

No grupo “d” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de motores elétricos; na


coluna P Total (VA) foi colocada a potência em Watts do circuito 20; Depois disso foi
verificado a potência da Terceira coluna na Tabela 15 da ND 5.1, referente ao motor do
cortador de grama que é um motor de 1 CV monofásico a 220V.

47
FIGURA 10 – Tabela 15 ND 5.1 - Demanda individual – Motores monofásicos

O somatório das potências da coluna P. Corrigida pelo Fator (VA) foi estabelecido demanda
total do QDC1, que foi igual a 31,34 kVA

Com a demanda calculada, a Tabela 2 da norma ND 5.1 define qual grupo o fornecimento o
QDC 2 se encaixa, mostra qual o disjuntor geral e os condutores de alimentação e o
eletroduto de PVC específico para ele.

FIGURA 11 – Tabela 2 ND 5.1 - Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou


rurais atendidas por redes de distribuição segundarias trifásicas (127/220) – Ligação a 4 fios

48
Após a analise da Tabela 2 foi estabelecia que o QDC1 se enquadra no grupo de fornecimento
“C4”. Contendo as seguintes especificações:

TABELA 12: Especificações do QDC 1

13.2 Levantamento de carga instalada QDC2:

TABELA 13: Levantamento de Carga QDC 2

13.2.1 Cálculo da demanda QDC2:


TABELA 14: Cálculo de demanda QDC 2

O quadro acima mostra as potências separadas por partes como o cálculo de demanda exige
na norma ND 5.1 para o QDC 2. Na coluna de Potência Total são exibidas as potências de
todas as cargas em seu determinado grupo de cálculo de demanda e na coluna de Potência
corrigida pelo Fator é exibida a potência ao lado corrigida pelo fator de demanda referente à
sua classe e grupo do cálculo de demanda.

No grupo “a” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de iluminação e tomadas


de uso geral; na coluna P Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos

49
circuitos 4 e 10, e como nenhuma lâmpada é incandescente, todo o somatório foi corrigido
pelo fator de potência “0,92”, como pede a Tabela 11 da ND 5.1; depois disso essa potência
foi multiplicada pelo fator “0,68” da Tabela 11, já que a potência se encontra entre 4 e 5KW.
Tabela 11 é apresentada da FIGURA 7.

No grupo “b1” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de chuveiro; na coluna P


Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 21 e 22, foi mantido
KW = KVA como pede a Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência foi multiplicada
pelo fator “1,00” da Tabela 13, já que as duas potências são superiores à 3,5 KW. Tabela 13
é apresentada na FIGURA 8

No grupo “b5” do cálculo de demanda se encaixa o freezer do circuito 23; na coluna P Total
(VA) foi colocada a potência em Watts do freezer, foi mantido KW = KVA como pede a
Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda coluna foi multiplicada pelo fator
“0,8” da tabela 13, já que a potência é inferior à 3,5 KW. Tabela 13 é apresentada na
FIGURA 8.

No grupo “d” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de motores elétricos; na


coluna P Total (VA) foi colocada a potência em Watts da bomba da piscina do circuito 23;
Depois disso foi verificado a potência da terceira coluna na Tabela 15 da ND 5.1, referente ao
motor da bomba da piscina que é um motor de 1/3 CV monofásico a 220V. Tabela 13 é
apresentada na FIGURA 11

O somatório das potências da coluna P. Corrigida pelo Fator (VA) foi estabelecido demanda
total do QDC2, que foi igual a 18,94 kVA

Com a demanda calculada, a Tabela 2 da norma ND 5.1 define que em qual grupo o
fornecimento QDC 2 se encaixa, mostra qual o disjuntor geral e os condutores de alimentação
e o eletroduto de PVC específico para ele. Tabela 2 é apresentada da FIGURA 11.

50
Após a analise da Tabela 2 foi estabelecia que QDC2 se enquadra no grupo de fornecimento
“C2”. Contendo as seguintes especificações:

TABELA 15: Especificações do QDC 2

A fim de garantir que os condutores de alimentação atendam também aos critérios de


ampacidade e queda de tensão, foi calculada das duas formas para os dois QDCs. Os cálculos
seguiram os critérios apresentados no índice 10 deste memorial.

TABELA 16: Calculo de Condutor pelo método de amapacidade e por queda de tensão

51
13.3 Levantamento de carga instalada QDG :

Para fazer o cálculo de demanda total para o Quadro Geral de Distribuição, foi feita uma
tabela com todos os circuitos da casa como se fosse um único e grande QDC, apenas para a
finalidade de cálculo de demanda e os componentes do QGD:

TABELA 17: Levantamento de Carga QDG

13.3.1 Cálculo da demanda QDG


TABELA 18: Cálculo de demanda QDG

52
O quadro acima mostra as potências separadas por partes como o cálculo de demanda exige
na norma ND 5.1. Na coluna de potência total é exibida as potências de todas as cargas em
seu determinado grupo de cálculo de demanda e na coluna de Potência corrigida pelo Fator é
exibida a potência ao lado corrigida pelo fator de demanda referente à sua classe e grupo do
cálculo de demanda.

No grupo “a” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de iluminação e tomadas


de uso geral; na segunda coluna foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 1
ao 10, e como nenhuma lâmpada é incandescente, todo o somatório foi corrigido pelo fator de
potência “0,92”, como pede a tabela 11 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda
coluna foi multiplicada pelo fator “0,45” da tabela 11, já que a potência é maior que 10KW.
Tabela 11 é apresentada da FIGURA 7.

No grupo “b1” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de chuveiro; na segunda


coluna foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 17, 18, 21 e 22, foi mantido
KW = KVA como pede a tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda coluna
foi multiplicada pelo fator “0,65” da tabela 13, já que as quatro potências são superiores à 3,5
KW. Tabela 13 é apresentada na FIGURA 8

No grupo “b3” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de fornos elétricos; na


segunda coluna foi feito o somatório das potências em Watts do forno elétrico do circuito 11,
e o forno micro-ondas do circuito 12, foi mantido KW = KVA como pede a tabela 13 da ND
5.1; depois disso essa potência da segunda coluna foi multiplicada pelo fator “0,75” da tabela
13, já que as duas potências são inferiores à 3,5 KW. Tabela 13 é apresentada na FIGURA 8

No grupo “b4” do cálculo de demanda se encaixa o circuito da máquina de lavar; na segunda


coluna foi colocada à potência em Watts do circuito 19, foi mantido KW = KVA como pede a
tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda coluna foi multiplicada pelo fator
“0,8” da tabela 13, já que a potência é inferior à 3,5 KW. Tabela 13 é apresentada na
FIGURA 8

No grupo “b5” do cálculo de demanda se encaixa a geladeira do circuito 11 e o freezer do


circuito 23; na segunda coluna foi colocada a potência em Watts do freezer e da geladeira, foi
mantido KW = KVA como pede a tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda
53
coluna foi multiplicada pelo fator “0,75” da tabela 13, já que são dois aparelhos e a potência é
inferior à 3,5 KW. Tabela 13 é apresentada na FIGURA 8

No grupo “c” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de condicionadores de ar;


na segunda coluna foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 13, 14, 15 e 16,
todo o somatório foi corrigido pelo fator de potência “0,92” como pede a tabela 14 da ND 5.1;
depois disso essa potência da segunda coluna foi multiplicada pelo fator “0,76” da tabela 14,
já que são quatro aparelhos de iguais potências. Tabela 13 é apresentada na FIGURA 9

No grupo “d” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de motores elétricos; na


segunda coluna foi colocada a potência em Watts do cortador de grama e da bomba da piscina
do circuito 23; Depois disso foi verificado a potência da terceira coluna na tabela 15 da ND
5.1, referente ao motor da bomba da piscina que é um motor de 1/3 CV monofásico a 220V, e
referente ao motor do cortador de grama que é um motor de 1 CV monofásico a 220V. Tabela
13 é apresentada na FIGURA 10

O somatório das potências da coluna P. Corrigida pelo Fator (VA) foi estabelecido demanda
total do QDG, que foi igual a 38.785,11kVA

Com a demanda calculada, a Tabela 2 da norma ND 5.1 define que em qual grupo o
fornecimento QDG se encaixa, mostra qual o disjuntor geral e os condutores de alimentação e
o eletroduto de PVC específico para ele. Tabela 2 é apresentada da FIGURA 11. Após a
analise da Tabela 2 foi estabelecia que QDG se enquadra no grupo de fornecimento “C5”.
Contendo as seguintes especificações:

TABELA 19:Dados do Quadro Geral de Distribuição

54
14. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO

A proteção de qualquer sistema elétrico é feita com o objetivo de diminuir ou evitar risco de
vida e danos materiais, quando ocorrer situações anormais durante a operação do mesmo.
Geralmente, os sistemas elétricos são protegidos contra sobrecorrentes (curtos-circuitos) e
sobretensões (internas e descargas atmosféricas).Entre as funções de um sistema de proteção
as principais são: · Salvaguardar a integridade física de operadores, usuários do sistema e
animais;

• Evitar ou minimizar danos materiais;

• Retirar de serviço um equipamento ou parte do sistema que se apresente defeituoso;

• Melhorar a continuidade do serviço;

• Diminuir despesas com manutenção corretiva;

14.1 Dimensionamento de DPS

DPS é a sigla utilizada para o Dispositivo de Proteção contra Surtos. O DPS é o dispositivo
preconizado pela norma NBR 5410, para proteger as instalações elétricas e os equipamentos
eletro-eletrônicos contra surtos, sobretensões ou transientes diretos ou indiretos,
independentemente da origem, se por descargas atmosféricas ou por manobras da
concessionária.

A Norma NDR 5410/2004 utilizou como embasamento a Norma IEC 61643 para classificar
os DPS, para cada nível de proteção, sendo três tipos: Classe I, Classe II e Classe III.

Classe I: DPS destinado à proteção contra sobretensões provocadas por descargas


atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, com alta capacidade de
exposição aos surtos, com capacidade mínima de 12,5 kA de corrente de impulso (Iimp)
conforme a Norma NBR 5410.

Classe II: DPS destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosféricas transmitidas
pela linha externa de alimentação, ou seja, descargas indiretas, assim também contra
sobretensões de manobra, com capacidade mínima de exposição aos surtos, de 5 kA de
corrente nominal (In) conforme a Norma NBR 5410.

55
Classe III: DPS destinado à proteção dos equipamentos eletro-eletrônicos, sendo uma
proteção fina, de ajuste, proporcionando uma menor tensão residual, com isso uma proteção
efetiva para os equipamentos. Indicado para proteção de redes elétricas, de dados e sinais.

O dispositivo utilizado para o projeto devera atender os critério da Classe II, sua corrente
nominal de descarga In não deve ser inferior a 5 kA (8/20 µs) para cada modo de proteção.
Todavia, In não deve ser inferior a 20 kA (8/20 µs) em redes trifásicas, sua tenção devera
seguir os critérios da Tabela 31 da NBR 5410- 2004 que apresenta a Suportabilidade a
impulso exigível dos componentes da instalação

FIGURA 12 - Tabela 31 NBR 5410- 2004

Fonte: NBR5410 - 2004

Através das especificações da norma NBR 5410 – 2004 foi estabelecidos que os dois quadros
de distribuição (QDC I interno e QDC II externo) da edificação contara com 4 DPS Classe 2
do modelo VCL (Varistor Clamper) com as seguintes características:

 Máxima tensão de operação contínua (Uc): 175V


 Corrente nominal a 8/20 µs (In): 20kA
 Máxima corrente de surto a 8/20 µs(Imáx): 45kA
 Nível de proteção (Up): 1,5kV.

56
14.2 Dimensionamento Disjuntor Diferencial Residual DDRs

DDR é um dispositivo de proteção contra correntes residuais, ele é o responsável por detectar
as fugas de corrente, que é quando a energia dos condutores „escapa‟, devido a alguma falha
no isolamento dos condutores de um circuito, e acaba desarmando o disjuntor, evitando assim,
que alguém possa levar um choque.

É obrigatoriedade o uso do dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade (DDR) em:

 Os circuitos que sirvam pontos de utilização situados em locais com banheira ou


chuveiro.
 Os circuitos que alimentem tomadas de corrente situados em áreas externas à
edificação.
 Os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir
alimentar equipamentos no exterior.
 Os circuitos que, em locais de habitação, sirvam pontos de utilização situados em
cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.
 Os circuitos que, em edificações não residenciais, sirvam pontos de tomada situados
em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e em áreas
internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

Como função principal dos dispositivos diferenciais, a corrente máxima de fuga vai ser a
característica principal a ser dimensionada, caracterizadas como:

 10mA utilizado para locais de difícil deslocamento/acesso (exemplo leito de UTI,


fosso de elevador…)
 30mA proteção das pessoas contra choques elétricos por contato direto.
 ≥30mA proteção das pessoas contra choques elétricos por contato indireto.
 300mA a 1000mA proteção das instalações contra os riscos de incêndio.

Os DDRs dever ser utilizados conforme tipo esperado para as correntes de fuga identificadas
através de classes. A figura 8 apresenta a divisão de classes de DDR.

57
FIGURA 13 – Classes DDR

Após analise das especificações dos DDRs foi estabelecido que nesta edificação serão
utilizados 2 DDRs classe AC com corrente máxima de fuga ≥30mA, um de 100 A para o
QDC 1 ( Circuitos internos ) e outro de 60 A para QDC 2 ( Circuitos Externos) substituindo
os disjuntores geral dos quadros QDCs. Os cálculos para o dimensionamento dos DDR
levou em consideração os cálculos realizados para estabelecer os disjuntores do ramal de
entrada. Verificar índice 13.

15. DIAGRAMA UNIFILAR

O esquema unifilar das instalações elétricas é uma representação gráfica do circuito elétrico
em sua totalidade, e respectivos dispositivos elétricos, de forma organizada, desde a fonte
(transformador(es) próprio(s), rede secundária em baixa tensão da concessionária de energia
elétrica e/ou geração própria) até as cargas. A seguir o diagrama unifilar do projeto em
analise.

58
59
16. ANEXO I – Dimensionamento de Iluminação

60
17.ANEXO II – Dimensionamento de Tomada

61
18.ANEXO III – Divisão de Circuito de Iluminação

62
19.ANEXO IV – Divisão de Circuito de Tomadas

1200 5,45

63

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