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Patos de Minas;
2017
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
Os projetos de instalações elétricas foram elaborados dentro da seguinte norma técnica: NBR
5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
3. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
4
TABELA 1: Distribuição de Circuito de Iluminação
O quadro de distribuição tem por finalidade abrigar as proteções e dar origem aos circuitos de
distribuição, devendo ter capacidade para acomodar os disjuntores e ainda possuir espaço para
5
possíveis ampliações, se necessárias futuramente. O quadro deverá ser embutido na parede,
sendo constituído por uma chapa de aço 22 com pintura eletrostática epóxi.
Os circuitos terminais terão origem no quadro de distribuição, serão protegidos por DPS -
Dispositivos de Proteção Contra Surtos, DDRs - Disjuntores com Proteção Diferencial e
disjuntores bipolares 220 V. As características dos dispositivos de serão especificados no
índice
5. ILUMINAÇÃO E TOMADAS
A distribuição de energia aos pontos de luz e às tomadas se dará em tensão nominal de 220V
(fase-fase, terra)
Os critérios utilizados para a divisão dos pontos iluminação e tomados foram retirados da
normativa NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, seguindo os seguintes
paramentos:
6
5.1 Iluminação
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista pelo menos
uma carga de 100 VA e com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100
VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
7
5.2 Tomadas
As distribuições dos pontos de tomadas são dividas em duas classes, tomadas de uso geral e
tomadas de uso especifico. São previstas tomadas de 220V (fundo de cor branca) do tipo
2P+T Universal sendo de 10 A e/ou 20ª A alimentadas a partir do QDC.
Tomadas de uso geral são subdividas em duas modalidades, sendo área seca e área molhada.
Em locais considerados de área seca, o mínimo para cada tomada é de 5 m ou fração de
perímetro. Em locais considerados de área molhada, o mínimo para cada tomada é de 3,5 m
ou fração de perímetro, para este tipo de área as 3 primeiras tomadas devem ser de 600VA e
os restante de 100VA. Os critérios que deverão ser seguidos para instalação das tomadas de
uso geral estão especificados na tabela 4.
8
5.2.2 Tomadas de Uso Especıfico - TUE’s
Tomadas de uso especıfico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto para o
equipamento a ser alimentado. A tabela 5 apresenta as identificação dos pontos de TUE‟s.
9
MEMORIAL DE CÁLCULO
10
Lav.2 - Área 2,40 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Banho 2 - Área 3,45 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Closet - Área 7,41 m² (Foi utilizado 1 x100VA e 1x60VA)
7,41 – 6 = 1,41
Hall - Área 2,04 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Lavabo – Área 2,01 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Varal – Área 6,75 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Área de serviço - Área 7,88 m² (Foi utilizado 1 x 100VA)
Varanda 1 - Área 9,38 m² (Foi utilizado 1x100VA e 4 x 60VA)
19,38–6 = 13.68
Nas áreas externa e varandas a norma não estabeleci a quantidade e o valor em VA dos pontos
de luz, esses pontos de luz são dimensionada pelo projetista.
11
Sala de Estar / Jantar- Perímetro 26,80 m (Foi utilizado 6 x 100VA)
12
Varanda 2 - Perímetro 33,60 m (Foi utilizado 6 x 100VA)
Nas áreas externa e varandas a norma não estabeleci a quantidade e o valor em VA das
tomadas, essas tomadas são dimensionada pelo projetista.
Para a divisão dos circuitos foi estabelecido cálculos de agrupamento das potencias em VA
dos cômodos, esse calculo e estipulado pelo projetista de acordo com as potencias, nas
tomadas especificas TUEs para os equipamentos puramente resistivo foi utilizado o fator de
potencia de 1, e para os equipamento que possui carga indutiva ou capacitiva foi utilizado pro
calculo fator de potencia de 0,92. Com isso foi realizados os seguintes cálculos no projeto:
8.1 Iluminação:
Circuito 1: 220 + 220 + 220 + 220 + 160 + 100 + 100 + 100 + 100 = 1440 VA
Circuito 2: 100 + 100 + 100 + 100 + 340 + 120 + 220 = 1080 VA.
Circuito 3: 520 + 760 = 1280 VA.
Circuito 4: 200 + 160 + 820 + 160 + 200 + 440 = 1980 VA.
Circuito 14:
Circuito 15:
Circuito 16:
Circuito 20:
Circuito 23:
Para o calculo das correntes dos circuitos, foi utilizado a potencia total do circuito dividido
pela tensão de alimentação do projeto. Com isso foi realizados os seguintes cálculos no
projeto:
Circuito 1:
Circuito 2:
Circuito 3:
14
Circuito 4:
Circuito 5:
Circuito 6:
Circuito 7:
Circuito 8:
Circuito 9:
Circuito 10:
Circuito 11:
Circuito 12:
Circuito 13:
Circuito 14:
Circuito 15:
Circuito 16:
Circuito 17:
Circuito 18:
Circuito 19:
Circuito 20:
Circuito 21:
Circuito 22:
Circuito 23:
10 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
15
proteção contra sobre correntes ligados a estes circuitos. Para isso, é preciso considerar os
seguintes critérios:
Este critério se aplica ao dimensionamento da seção dos condutores fase, os quais servirão de
base para o dimensionamento das seções dos condutores neutro e de proteção (terra). Em
condições de funcionamento normal, a temperatura de um condutor, isto é, a temperatura da
superfície de separação entre o condutor propriamente dito e a isolação, não pode ultrapassar
a chamada temperatura máxima de operação.
Uma vez definido o tipo de linha elétrica utilizando a tabela 33 da NBR 5410
16
FIGURA 1 - Tabela 33 da NBR 54140-2004
17
Onde:
IB: Corrente corrigida: Após a correção da corrente do circuito, deve se analisar a Tabela
37 – NBR5410, afim de dimensionar o valor da bitola do fio em mm².
18
FIGURA 3 - Tabela 40 - NBR5410-2004
Para a realização dos cálculos desta edificação, foi utilizado o fator correção de 1,06, pois, a
média da temperatura na cidade onde se encontra a edificação, consiste em 25°C.
10.1.1 Iluminação:
Circuito 1 - 6,5 A
Circuito 2 - 4,91 A
Circuito 3 - 5,82 A
Circuito 4 - 9 A
20
10.1.2 Tomada de Uso Geral
Circuito 5 - 6,82 A
Circuito 6 - 10,91 A
Circuito 7 - 9,55 A
Circuito 8 - 5,45 A
Circuito 9 - 10,45 A
Circuito 10 - 9,09 A
Circuito 11 - 9,29 A
Circuito 12 - 9,09 A
21
Circuito 13 - 6,92 A
Circuito 14 - 6,92 A
Circuito 15 - 6,92 A
Circuito 16 - 6,92 A
Circuito 17 - 34,09 A
R: 6mm²
Circuito 18 - 34,09 A
R: 6mm²
Circuito 19 - 4,94A
Circuito 21 - 34,09 A
R: 6mm²
22
Circuito 22 - 34,09 A
R: 6mm²
Circuito 23 - 4,45 A
São circuitos onde a carga está locada em diversos pontos, variando a corrente ao longo do
trajeto da fiação. Em função disso, é necessário calcular trecho a trecho para verificar se a
queda de tensão percentual máxima para o circuito não foi ultrapassada. As regras básicas
para a analise Limite da Queda de Tensão é escolher o pior caminho do circuito, sendo este
aquele que apresente maior queda de tensão causada ou pela maior distância, ou pelo maior
acúmulo de cargas. Para instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a
partir da rede de distribuição pública de baixa tensão considerar queda de no máximo 5%.
Instalações alimentadas diretamente por uma subestação de transformação a partir de uma
instalação de alta tensão ou que possuam fonte própria considerar queda de no máximo 7%.
Sendo assim obtemos a seguinte equação.
23
A primeira parte da equação pode ser substituída pela Tabela 3.19 que
consiste na soma das potências em Watts x Distancia em Metros para tensão de 220 Volts (2
condutores)
Para obtenção dos resultados foram utilizados o critério de queda de tensão de 2%.
10.2.1 Iluminação:
Circuito 1
24
∑Pi x Li = [ (60 x 3,6) + (4,8 x 100) + (6 x 60) + (8,4 x 200) + (10,6 x 220) + (13 x 160) + (16,18 x 220) +
(19,36 x 100) + (20,56 x 160) + (21,76 x 60)] = 17.238 Wm
QTU < 2% = R: 1,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410
Circuito 2
∑Pi x Li = [ (2,7 x 100) + (3,9 x 100) + (5,5 x 60) + (6,3 x 60) + (7,1 x 100) + (8,8 x 60) + (10,10 x 60) + (12,20
x 100) + (14,50 x 120) + (16,10 x 100) + (18,45 x 60) + (19,25 x 100) + (20,05 x 60) ] = 12.027 Wm
QTU < 2% R: 1,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410
Circuito 3
∑ Pi x Li = [ (4,6 x 120) + (6,9 x 60) + (8,5 x 60) + (10,1 x 60) + (11,70 x 60) + (13,30 x 220) + (15,50 x 220) +
(17,2 x 60) + (18,91 x 60) + (20,6 x 60) + (22 x 60) + (23,70 x 60) + (25,40 x 60) + (27,10 x 60) + (28,80 x 60) +
(30,50 x 60) ]= 21.972 Wm
QTU < 2% R: 1,5 mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410
25
CIRCUITO 4
∑Pi x Li = [ (3,6 x 1080) + (6,4 x 200) + (16,7 x 60) + (20,70 x 60) + (24,7 x 60) + (28,7 x 60) + (32,7 x 60) +
(36,7 x 60) ]= 14780 Wm
QTU < 2% R:1,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410
Circuito 5
∑Pi x Li =[ (2,7 x 400) + (6,8 x 300) + (8,8 x 200) + (11,60 x 300) + (15,8 x 100) + (16,60 x 200) ]= 13260 Wm
QTU < 2% R:2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410
26
Circuito 6
Circuito 7
Circuito 8
∑Pi x Li= [ (4,6 x 100) + (6,3 x 200) + (8,10 x 100) + (9,80 x 200) + (12,40 x 100) + (18,3 x 200) + (19,70 x
200) + (23 x 100) ]= 15630 Wm
QTU < 2% R: 2,5mm2 - Mínimo aceito pela a norma NBR5410
27
Circuito 9
Circuito 10
28
Circuito 11
Circuito 12
Circuito 13
Circuito 14
29
Circuito 15
Circuito 16
Circuito 18
30
Circuito 19
Circuito 20
Circuito 21
Circuito 22
31
Circuito 23
Após analise dos dois métodos foram estabelecidos às seções dos condutores que deveram ser
utilizados para cada circuito. A tabela 6 e 7 a seguir apresenta a divisão de condutores e em
cada circuito.
32
TABELA 7: Seção do Condutor no Circuito de Tomadas
As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após
montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com faci1idade. Para
tanto, a área máxima a ser utilizada pelos condutores, aí incluído o isolamento, deve ser de:
33
O diâmetro da área do condutor pode ser obtido através da tabela a seguir:
Considerando que a somatória das áreas externas dos condutores seja Aex, o diâmetro interno
do eletroduto pode ser determinado pela equação:
34
FIGURA 6 - Tamanho nominal de eletrodutos
Através da utilização das equações citadas anteriormente obtemos os seguintes resultados para
os circuitos mais críticos da planta.
Modelo 1
35
Circuito 11 - 2,5 mm2
Diametro = 3,40
Circuito 12 - 4 mm2
Diametro = 3,60
Calculo do eletroduto
Área total dos condutores = 124,08
√ Eletroduto de ¾
Modelo 2
36
Circuito 2 – 1,5 mm2
Diametro = 2,8
Calculo do eletroduto
√ Eletroduto de ¾
Modelo 3
Circuito 17 – 6 mm2
Diametro = 4,40
Circuito 17 – 6 mm2
Diametro = 4,40
Calculo do eletroduto
√ Eletroduto de ¾
37
Após analise da planta, cálculos de dimensionamento de cabos, e por critérios área máxima
ocupada dentro do eletroduto foi estipulado que em toda edificação será utilizado eletrodudos
classe A de ¾ de polegadas.
A NBR 5410:2004, item 5.3.4, diz que "devem ser previstos dispositivos de proteção para
interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que ela possa
provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais ou às vizinhanças das linhas".
Através destas resolução foi estabelecidos parâmetros que devem ser seguidos para obter as
características dos disjuntores que devem ser utilizado nos circuitos. Os parâmetros a serem
seguidos devem obedecer a seguinte descrição.
38
Onde:
Ib - Corrente de projeto do circuito, em ampere (A) - Calculada no índice 10.1 deste
memorial
In - Corrente nominal do dispositivo de proteção nas condições previstas para a sua
instalação, em ampere (A)
Iz - Capacidade de condução de corrente dos condutores vivos do circuito nas condições
previstas para a sua instalação, submetidos aos fatores de correção, em ampere(s) (A).
Ic - Capacidade de condução de corrente dos condutores, em ampere(s) (A). Apresentado na
Figura 2 deste memorial.
FCT - Fator de correção de Temperatura – Apresentado na Figura 3 deste memorial
FCA – Fator de correção de agrupamento – Apresentado na Figura 4 deste memorial
Circuito 1 - 6,5 A
Cabo 1,5mm²
Iz = 23 x 1,06 x 0,7 = 17,07A
Faixa: 6,5 IN 17,07
Disjuntor: 16A
Circuito 2 - 4,91 A
Cabo 1,5 mm2
Iz = 23 x 1,06 x 0,65 = 15,85A
Faixa: 4,91 IN 15,85
Disjuntor: 10A
Circuito 3 - 5,82 A
Cabo 1,5 mm2
Iz = 23 x 1,06 x 0,65 = 15,85A
Faixa: 5,83 IN 15,85
Disjuntor: 10A
Circuito 4 - 9 A
Cabo 1,5 mm2
Iz = 23 x 1,06 x 0,7 = 17,07A
Faixa: 9 IN 17,07
Disjuntor: 16A
Circuito 5 - 6,82 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,82 IN 23
Disjuntor: 16A
39
Circuito 6 - 10,91 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 10,91 IN 21,36
Disjuntor: 20A
Circuito 7 - 9,55 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 9,55 IN 21,36
Disjuntor: 16A
Circuito 8 - 5,45 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 5,45 IN 21,36
Disjuntor: 16A
Circuito 9 - 10,45 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 10,45 IN 21,36
Disjuntor: 20 A
Circuito 10 - 9,09 A
Cabo 2,5 mm2
Iz =31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 9,09 IN 23
Disjuntor: 16A
Circuito 11 - 9,29 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 9,29 IN 21,36
Disjuntor: 16A
Circuito 12 - 9,09 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 9,09 IN 21,36
Disjuntor: 16A
40
Circuito 13 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,92 IN 23
Disjuntor: 16A
Circuito 14 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,92 IN 23
Disjuntor: 16A
Circuito 15 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 6,92 IN 23
Disjuntor: 16A
Circuito 16 - 6,92 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa: 6,92 IN 21,36
Disjuntor: 16A
Circuito 17 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa: 34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A
Circuito 18 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa: 34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A
Circuito 19 - 4,94A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23 A
Faixa: 4,94 IN 23
Disjuntor: 16A
Circuito 20 - 6,42 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,65 = 21,36A
Faixa 6,42 IN 21,36
Disjuntor: 16A
41
Circuito 21 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa:34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A
Circuito 22 - 34,09 A
Cabo 6 mm2
Iz = 54 x 1,06 x 0,8 = 45,79A
Faixa: 34,09 IN 45,79
Disjuntor: 40A
Circuito 23 - 4,45 A
Cabo 2,5 mm2
Iz = 31 x 1,06 x 0,7 = 23A
Faixa: 4,45 IN 23
Disjuntor: 16A
Após analise dos cálculos foram estabelecidos as correntes máxima dos disjuntores que
deveram ser utilizados para cada circuito. A tabela 8 e 9 a seguir apresenta a divisão de
disjuntores e em cada circuito.
42
TABELA 9: Corrente máxima dos disjuntores dos Circuito de Tomadas
Para este projeto foi estabelecidos Disjuntores Termomagnéticos Bipolares 220 V para
todos os circuitos.
2. Como a casa conta com dois Quadros de Distribuição de Circuitos (QDCs) independentes
um do outro, primeiro foi feito o levantamento separado as potências em KW de cada quadro.
43
3. A norma ND 5.1 da CEMIG define que para os quadros com carga instalada superior à
15KW, deve ser levada em consideração o cálculo de demanda para dimensionamento do
fornecimento de cada unidade, de forma que nesse caso onde há dois quadros distintos e que
ambos superam 15 KW, foi calculada a demanda de cada um separadamente, a fim de
dimensionar o disjuntor geral e os cabos de alimentação de cada quadro, e por fim somando as
duas demandas, dimensionando o QGD (Quadro Geral de Distribuição) e seus detalhes
técnicos;
44
13.1.1 Cálculo da demanda QDC1:
TABELA 11: Cálculo de demanda QDC 1
O quadro acima apresenta as potências separadas por partes como o cálculo de demanda exige
na norma ND 5.1 para o QDC 1 . Na coluna de potência total são exibidas as potências de
todas as cargas em seu determinado grupo de cálculo de demanda, na coluna de Potência
corrigida pelo Fator é exibida a potência ao lado corrigida pelo fator de demanda referente à
sua classe e grupo do cálculo de demanda.
45
No grupo “b1” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de chuveiro; na coluna P
Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 17 e 18, foi mantido
KW = KVA como pede a Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência foi
multiplicadapelo fator “1,00” da Tabela 13, já que as duas potências são superiores à 3,5 KW.
No grupo “b5” do cálculo de demanda se encaixa a geladeira circuito 11; na coluna P Total
(VA) foi colocada a potência em Watts da geladeira, foi mantido KW = KVA como pede a
Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência foi multiplicada pelo fator “0,8” da tabela 13,
já que a potência é inferior à 3,5 KW.
46
No grupo “c” do cálculo de demanda se encaixa todos os circuitos de condicionadores de ar;
na coluna P Total (VA) foi feito o somatório das potências em Watts dos circuitos 13, 14, 15 e
16, todo o somatório foi corrigido pelo fator de potência “0,92” como pede a Tabela 14 da ND
5.1; depois disso essa potência foi multiplicada pelo fator “0,76” da Tabela 14, já que são
quatro aparelhos de iguais potências.
47
FIGURA 10 – Tabela 15 ND 5.1 - Demanda individual – Motores monofásicos
O somatório das potências da coluna P. Corrigida pelo Fator (VA) foi estabelecido demanda
total do QDC1, que foi igual a 31,34 kVA
Com a demanda calculada, a Tabela 2 da norma ND 5.1 define qual grupo o fornecimento o
QDC 2 se encaixa, mostra qual o disjuntor geral e os condutores de alimentação e o
eletroduto de PVC específico para ele.
48
Após a analise da Tabela 2 foi estabelecia que o QDC1 se enquadra no grupo de fornecimento
“C4”. Contendo as seguintes especificações:
O quadro acima mostra as potências separadas por partes como o cálculo de demanda exige
na norma ND 5.1 para o QDC 2. Na coluna de Potência Total são exibidas as potências de
todas as cargas em seu determinado grupo de cálculo de demanda e na coluna de Potência
corrigida pelo Fator é exibida a potência ao lado corrigida pelo fator de demanda referente à
sua classe e grupo do cálculo de demanda.
49
circuitos 4 e 10, e como nenhuma lâmpada é incandescente, todo o somatório foi corrigido
pelo fator de potência “0,92”, como pede a Tabela 11 da ND 5.1; depois disso essa potência
foi multiplicada pelo fator “0,68” da Tabela 11, já que a potência se encontra entre 4 e 5KW.
Tabela 11 é apresentada da FIGURA 7.
No grupo “b5” do cálculo de demanda se encaixa o freezer do circuito 23; na coluna P Total
(VA) foi colocada a potência em Watts do freezer, foi mantido KW = KVA como pede a
Tabela 13 da ND 5.1; depois disso essa potência da segunda coluna foi multiplicada pelo fator
“0,8” da tabela 13, já que a potência é inferior à 3,5 KW. Tabela 13 é apresentada na
FIGURA 8.
O somatório das potências da coluna P. Corrigida pelo Fator (VA) foi estabelecido demanda
total do QDC2, que foi igual a 18,94 kVA
Com a demanda calculada, a Tabela 2 da norma ND 5.1 define que em qual grupo o
fornecimento QDC 2 se encaixa, mostra qual o disjuntor geral e os condutores de alimentação
e o eletroduto de PVC específico para ele. Tabela 2 é apresentada da FIGURA 11.
50
Após a analise da Tabela 2 foi estabelecia que QDC2 se enquadra no grupo de fornecimento
“C2”. Contendo as seguintes especificações:
TABELA 16: Calculo de Condutor pelo método de amapacidade e por queda de tensão
51
13.3 Levantamento de carga instalada QDG :
Para fazer o cálculo de demanda total para o Quadro Geral de Distribuição, foi feita uma
tabela com todos os circuitos da casa como se fosse um único e grande QDC, apenas para a
finalidade de cálculo de demanda e os componentes do QGD:
52
O quadro acima mostra as potências separadas por partes como o cálculo de demanda exige
na norma ND 5.1. Na coluna de potência total é exibida as potências de todas as cargas em
seu determinado grupo de cálculo de demanda e na coluna de Potência corrigida pelo Fator é
exibida a potência ao lado corrigida pelo fator de demanda referente à sua classe e grupo do
cálculo de demanda.
O somatório das potências da coluna P. Corrigida pelo Fator (VA) foi estabelecido demanda
total do QDG, que foi igual a 38.785,11kVA
Com a demanda calculada, a Tabela 2 da norma ND 5.1 define que em qual grupo o
fornecimento QDG se encaixa, mostra qual o disjuntor geral e os condutores de alimentação e
o eletroduto de PVC específico para ele. Tabela 2 é apresentada da FIGURA 11. Após a
analise da Tabela 2 foi estabelecia que QDG se enquadra no grupo de fornecimento “C5”.
Contendo as seguintes especificações:
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14. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
A proteção de qualquer sistema elétrico é feita com o objetivo de diminuir ou evitar risco de
vida e danos materiais, quando ocorrer situações anormais durante a operação do mesmo.
Geralmente, os sistemas elétricos são protegidos contra sobrecorrentes (curtos-circuitos) e
sobretensões (internas e descargas atmosféricas).Entre as funções de um sistema de proteção
as principais são: · Salvaguardar a integridade física de operadores, usuários do sistema e
animais;
DPS é a sigla utilizada para o Dispositivo de Proteção contra Surtos. O DPS é o dispositivo
preconizado pela norma NBR 5410, para proteger as instalações elétricas e os equipamentos
eletro-eletrônicos contra surtos, sobretensões ou transientes diretos ou indiretos,
independentemente da origem, se por descargas atmosféricas ou por manobras da
concessionária.
A Norma NDR 5410/2004 utilizou como embasamento a Norma IEC 61643 para classificar
os DPS, para cada nível de proteção, sendo três tipos: Classe I, Classe II e Classe III.
Classe II: DPS destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosféricas transmitidas
pela linha externa de alimentação, ou seja, descargas indiretas, assim também contra
sobretensões de manobra, com capacidade mínima de exposição aos surtos, de 5 kA de
corrente nominal (In) conforme a Norma NBR 5410.
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Classe III: DPS destinado à proteção dos equipamentos eletro-eletrônicos, sendo uma
proteção fina, de ajuste, proporcionando uma menor tensão residual, com isso uma proteção
efetiva para os equipamentos. Indicado para proteção de redes elétricas, de dados e sinais.
O dispositivo utilizado para o projeto devera atender os critério da Classe II, sua corrente
nominal de descarga In não deve ser inferior a 5 kA (8/20 µs) para cada modo de proteção.
Todavia, In não deve ser inferior a 20 kA (8/20 µs) em redes trifásicas, sua tenção devera
seguir os critérios da Tabela 31 da NBR 5410- 2004 que apresenta a Suportabilidade a
impulso exigível dos componentes da instalação
Através das especificações da norma NBR 5410 – 2004 foi estabelecidos que os dois quadros
de distribuição (QDC I interno e QDC II externo) da edificação contara com 4 DPS Classe 2
do modelo VCL (Varistor Clamper) com as seguintes características:
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14.2 Dimensionamento Disjuntor Diferencial Residual DDRs
DDR é um dispositivo de proteção contra correntes residuais, ele é o responsável por detectar
as fugas de corrente, que é quando a energia dos condutores „escapa‟, devido a alguma falha
no isolamento dos condutores de um circuito, e acaba desarmando o disjuntor, evitando assim,
que alguém possa levar um choque.
Como função principal dos dispositivos diferenciais, a corrente máxima de fuga vai ser a
característica principal a ser dimensionada, caracterizadas como:
Os DDRs dever ser utilizados conforme tipo esperado para as correntes de fuga identificadas
através de classes. A figura 8 apresenta a divisão de classes de DDR.
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FIGURA 13 – Classes DDR
Após analise das especificações dos DDRs foi estabelecido que nesta edificação serão
utilizados 2 DDRs classe AC com corrente máxima de fuga ≥30mA, um de 100 A para o
QDC 1 ( Circuitos internos ) e outro de 60 A para QDC 2 ( Circuitos Externos) substituindo
os disjuntores geral dos quadros QDCs. Os cálculos para o dimensionamento dos DDR
levou em consideração os cálculos realizados para estabelecer os disjuntores do ramal de
entrada. Verificar índice 13.
O esquema unifilar das instalações elétricas é uma representação gráfica do circuito elétrico
em sua totalidade, e respectivos dispositivos elétricos, de forma organizada, desde a fonte
(transformador(es) próprio(s), rede secundária em baixa tensão da concessionária de energia
elétrica e/ou geração própria) até as cargas. A seguir o diagrama unifilar do projeto em
analise.
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16. ANEXO I – Dimensionamento de Iluminação
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17.ANEXO II – Dimensionamento de Tomada
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18.ANEXO III – Divisão de Circuito de Iluminação
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19.ANEXO IV – Divisão de Circuito de Tomadas
1200 5,45
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