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I live in the future &

here’s how it works


Nick Bilton*

www.lucianacouto.com *Jornalista e pesquisador de novas tecnologias do NYTimes


Novos paradigmas

A nova geração já não percebe a diferença entre tipos de mídias: vídeo, foto, texto.
Tudo é estória.

A mensagem é o que importa.

Os jornais não vendem mais conteúdo: palavras, imagens, etc. Vende a experiência
completa.

Sem a necessidade de papel ou discos, o preço de produção cairá.

A linha entre televisão e jornal ficou embaçada e, em breve, também será assim
com livro e vídeo.

As novas formas de consumo não indicam menor concentração e sim adaptação às


novas formas de conteúdo.

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O mundo a partir do “eu”

Tudo está concentrado no “eu”.

A antiga mídia era uma ponte entre as pessoas e a ciência, política, cultura, etc.

O papel da mídia era de curadora das informações.

As novas tecnologias criaram a necessidade de personalização. O consumidor de


mídia quer a notícia que o interessa, na forma que mais o interessa.

A produção profissional ainda será importante, mas precisa ir além de entregar


uma informação de qualidade: precisa entregar uma boa experiência para o
usuário.

Mídia profissional e amadora coexistirão.

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A lição da indústria da
Pornografia

A indústria pornográfica tem sempre que buscar inovações para se manter viva e
um passo à frente dos “xerifes da moralidade”.

Está presente em todos os tipos de mídia

Foi early adopter do cinema, do vídeo e da internet.

Em meados dos anos 1990, muitos sites de pornografia arrecadavam milhões de


dólares, enquanto os grandes sites tentavam descobrir uma forma de fazer
dinheiro.

Em 2008, a indústria pornográfica arrecadou US$ 20 Bilhões.

Enquanto outras indústrias discutem as causas de suas crises, a da pornografia


busca novos meios de atrair seus consumidores.

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A lição da indústria da
Pornografia

Dão ao cliente o que eles querem, no formato que querem, na hora que querem.

Foram os primeiros a experimentar a personalização.

Clientes pagam por conteúdo específico, mas eles têm um limite de gasto.

A venda de vídeos caiu 15% entre 2005 e 2006, mas perceberam que a compra de
conteúdo online cresceu 13,6% no período.

Mesmo o volume de mobile ainda pequeno, o crescimento é promissor.

Segmentação: vídeo em diferentes formatos e diferentes preços.

Os sites menores conseguem se manter com publicidade.

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A lição da indústria da
Pornografia

Quando começaram a competir com sites como Youtube, disponibilizaram teasers


gratutios.

Quando usuários postam conteúdo protegido, os sites postam o mesmo conteúdo


com melhor qualidade e com links para o site.

Mesmo no mundo da pornografia, pessoas procuram por conteúdo de qualidade e


estão dispostas a pagar por isso.

Pensam em novas formas de conteúdo antes de serem disponibilizadas.

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O medo do futuro

Quando uma tecnologia aparece, raramente é possível ter uma visão clara do
futuro e entender seus efeitos.

Temos medo de que, ao incorporar novas tecnologias, destruiremos hábitos


antigos.

Quando a TV apareceu, muitos acreditavam que acabaria com as artes visuais.

Quando uma nova mídia surge, ela primeiro incorpora a linguagem da anterior
para depois construir a sua própria.

Quando as revistas em quadrinhos apareceram, as acusaram de transformar


jovens em deliquentes, discurso parecido ao usado na aparição dos vídeo games.

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Evolução requer rupturas

Quando aprendemos uma nova forma de fazer as coisas, precisamos deixar de


fazer da forma antiga e isso nos causa aborrecimento.

Não é novidade nos comunicarmos de forma curta.

O encurtamento de palavras foi o responsável, em parte, pela evoluções da língua.

Mudanças na língua sempre vieram de baixo para cima na sociedade, nunca de


cima para baixo.

Na década de 1920, a recém lançada revista Seleções foi acusada de limitar a


capacidade de ler artigos longos.

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Muito antes do Huffington Post

Em 1922, Dewitt Wallace teve a idéia de condensar, em uma só revista, os


melhores artigos das revistas norte-americanas. Nasceu a Seleções.

Formato: um artigo por dia do mês, resumido de sua versão original, fácil de ler e
com um tamanho que coubesse no bolso.

Discurso homogêneo, com posições religiosa e política conservadoras.

Editores de outras revistas não viram com bons olhos a apropriação do conteúdo.

O que atraía o público não era necessariamente o tamanho dos textos e sim seu
contexto sempre positivo.

Assim como na industria pornográfica, o consumidores pagavam por experiência.

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Viver em Comunidade

Não é o espaço que define a comunidade e sim afinidades.

Quanto mais a tecnologia evoluir, mais nos sentiremos atados aos nossos laços
online.

Jornais são comunidades construídas a partir de interesses em comum.

Para não-nativos do mundo digital, a quantidade de informação atual se


transforma em um peso.

Os nativos resolvem o problema do excesso de informação ancorando-se em redes


sociais.

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Consumindo informação em
comunidade

Redes sociais constroem um mapa cognitivo que nos ajuda a gerenciar as


informações.

Não importa quantas pessoas seguem um indivíduo no Twitter, cada informação


retuitada dele chegará, em média, a mil usuários.

Antes, as pessoas costumavam ler um jornal, ter apenas uma fonte de informação.

Depois, as pessoas começaram a abrir várias janelas no computador para se


informarem.

Hoje elas abrem um site que condense todas as informações necessárias.

Assim como acontecia na época do jornal, as pessoas consomem fontes alinhadas


com suas posições.

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Tudo é uma questão de confiança

Segundo pesquisa na Nielsen, 90% das pessoas confiam em recomendações de


amigos e parentes

Entre 1985 e 2009, a relação de pessoas que confiam nos meios de comunicação
caiu de 55% para 29%.

Talvez você ainda não confie em um mecanismo de busca para sugerir um


restaurante, mas você irá e a publicidade aproveitará esse fato.

Credibilidade é multidimensional e desde que as pessoas passaram a interagir


com uma tela, o desafio de construí-la ficou maior.

A sociedade segue líderes.

A liderança se concentra em 5% dos indivíduos de um grupo.

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O poder do cérebro humano

Antes, as pessoas íam atrás da informação, agora a informação vem até elas.

O ser humano não nasce com a capacidade de ler, ele aprende durante a vida.

Outras habilidades também são aprendidas durante a vida: usar computadores,


celulares e outros gadgets.

O cérebro necessita ser exercitado para ficar mais poderoso.

Quando aprendemos uma nova tarefa, a forma do nosso cérebro muda


visivelmente em apenas 7 dias.

A internet estimula nosso cérebro mais que a leitura impressa, pois oferece mais
opções.

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O cérebro e a Multi-Tarefa

O cérebro está adquirindo nova capacidade de leitura.

Distração não é uma disfunção e sim uma forma diferente de consumir conteúdo.

Os nativos digitais, com capacidade multi-tarefa e adaptados à sobrecarga de


informações se adaptarão melhor às novas formas de trabalho.

Pessoas adaptadas ao excesso de informação têm mais capacidade de filtrá-las.

Ainda assim, a multi-tarefa não é possível para todos os tipos de tarefas.

A multi-tarefa pode ser treinada, o cérebro se adapta quando o exercitamos.

A próxima geração aprenderá mais rápido.

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O que é notícia?

O conceito de notícias hoje é mais amplo: não é o imposto pela mídia e sim o que
interessa ao usuário

O News Feed do Facebook é considerado notícia por muitos.

A maior parte das mensagens do Twitter são notícias e compartilhamento de


informações.

O Twitter dá destaque e tira o destaque dos assuntos como seus usuários desejam.

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Pirataria

A indústria não entendeu que o público quer o conteúdo no formato e na hora que
ele quer.

Ou a indústria faz o produto acessível, ou o público o tornará acessível.

Pessoas não compram e-books pelo preço e sim pelas facilidades oferecidas pelos
e-readers

48% dos donos de e-readers estão lendo mais do nunca.

É errado pensar que jovens não pagam por conteúdo online.

Os 4 pontos do sucesso da venda de conteúdo online: preço, qualidade, tempo e


experiência.

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O preço do conteúdo digital

O custo da assinatura para o jornal cai à medida que ganha mais assinantes.

Com o conteúdo digital, esse custo deve cair ainda mais.

O preço deve estar baseado na qualidade da experiência.

O sucesso do iTunes está baseado na experiência que ele proporciona ao usuário.

O mesmo se aplica aos livros e a todo consumo de “palavras”.

As pessoas se apegam aos gadgets e isso deve ser explorado.

O celular é o hub da sociedade moderna: mais que falar com outras pessoas, ele é
o ponto de acesso mais próximo ao usuário.

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