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Introdução
Estrutura de um vírus
Vida
Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material
genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande
capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma
para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de
animais, fungos, vegetais) e procarióticas (de bactérias).
Classificação
A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucléico que
possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células
que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem
aproximadamente, trinta grupos de vírus.
Ciclo Reprodutivo
Curiosidades:
- Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo,
caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS e
catapora.
- Os antibióticos não servem para combater os vírus. Alguns tipos de
remédios servem apenas para tratar os sintomas das infecções virais. As
vacinas são utilizadas como método de prevenção, pois estimulam o sistema
imunológico das pessoas a produzirem anticorpos contra determinados tipos
de vírus.
BACTERIAS
As bactérias são seres muito pequenos que, em sua maior parte, não podem
ser vistos a olho nu. Apesar de seu tamanho, elas se multiplicam em grande
velocidade, e, muitas delas, conhecidas como germes, são prejudiciais a
saúde do homem, pois podem causar inúmeras doenças.
Elas se encontram por toda parte, e há milhares delas no ar, na água, no solo
e, inclusive, em nossos corpos. Contudo, nem todas são maléficas, há
aquelas que desempenham papéis extremamente úteis para muitas formas
de vida, inclusive para os seres humanos. No caso de plantas, como as
ervilhas, elas se beneficiam desta forma de vida, que habita em suas raízes
dentro de pequenos caroços, em seu crescimento através da substância
química que estas bactérias produzem.
No solo existem bactérias que podem ser benéficas de várias maneiras, uma
delas é ajudar as folhas velhas das plantas a apodrecerem fornecendo
alimento às novas plantas. Entretanto, há certas bactérias que são daninhas
aos vegetais prejudicando-os a ponto de destruí-los.
No caso dos seres humanos, elas podem ser combatidas através do uso de
antibióticos, que, quando usados conforme orientação médica, tem efeito
eficaz sobre os germes prejudiciais a saúde. Caso contrário, elas aumentarão
rapidamente ampliando o número de colônias. Em muitos casos, elas podem
ser transferidas de pessoas para pessoas.
Até 300 anos atrás, ninguém sabia da existência deste tipo de vida, foi um
holandês chamado Leeuwenhoek que as observou pela primeira vez. Em
1865, Louis Pasteur, através de seus estudos e observações, descobriu como
elas se multiplicam e causam doenças. Contudo, os estudos desta forma de
vida só foram mais precisos depois que Roberto Koch, em 1870, descobriu
como colori-las e mantê-las vivas em uma espécie de geléia que ele mesmo
criou. Desta forma, elas poderiam ser observadas por mais tempo e também
de formas diferentes, fato que permitiria um conhecimento mais completo e
aprofundado deste tipo de vida.
FUNGOS
Introdução
O mofo é outro tipo de fungo que surge através dos espórios, células quase
microscópicas que estão sempre flutuando no ar, este escolhe lugares
escuros e úmidos para se reproduzir. Por isso, nota-se um maior numero de
mofo em ambientes úmidos, como paredes, armários, gavetas, etc. Estas
mesmas células minúsculas também se agrupam em alimentos como pães,
frutas e vegetais, uma vez que buscam alimentos em ambientes propícios
para o seu crescimento.
PLATELMINTOS
Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a locomoção.
Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe
resistência à ação dos sucos digestivos.
Esses vermes são triblásticos acelomados. Como conseqüência disso, não formam
completamente alguns sistemas (respiratório, digestório). Outra conseqüência é a sua forma
achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio externo (para respirar) e próximas
ao intestino (para obter nutrientes).
Possui apenas uma abertura em todo o sistema, portanto é incompleto. Constitui-se por
boca, faringe e intestino ramificado que termina em fundo cego. Os cestóides(animais
endoparasitas, exemplo: a tênia) não possuem sistema digestivo. A digestão é extra e
intracelular.
São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel
nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais
partem filetes nervosos laterais que sobem ás superficies terrestres, emitindo ramificações.
Isso permite uma melhor coordenação do sistema muscular, bem desenvolvido, o que
disciplina os movimentos do animal e lhe dá mais orientação.
A excreção é feita através dos protonefrídeos que possuem células terminais multiciliadas
denominadas de células-flama (ou solenócitos).[1] Estruturas típicas dos platelmintes, as
células-flama eliminam os excretas para dentro de ductos anastomosados, e por vezes
ciliados, que eventualmente abrem-se para o exterior por um ou mais poros.
Geralmente são hermafroditas (podendo ou não fazer a autofecundação) sendo que alguns
se reproduzem por partenogênese. Nos tuberlários e trematódeos monogenéticos, o
desenvolvimento é direto. Já nos digenéticos e cestóides é indireto. Os platelmintes de
menor porte podem se dividir por fissão(também chamada de bipartição). As planárias
sofrem fissão longitudinal, e cada metade se regenera e forma uma nova planária. Trata-se
de uma forma de reprodução assexuada. Os platelmintes também podem realizar
reprodução sexuada. Novamente como exemplo as planárias, elas se unem e trocam semens
masculinos podendo assim fecundar.
[editar] Subdivisões
O filo Platyhelminthes divide-se nas seguintes classes:[2]
NEMATELMINTOS
Ecologicamente são muito bem-sucedidos, sendo tal fato demonstrado pela alta diversidade
de espécies. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de água doce e
chegam a ser mais numerosos que os outros animais, tanto em número de espécies, como
de indivíduos. Algumas espécies são microscópicas, enquanto uma espécie, parasita do
cachalote pode atingir 13 metros de comprimento.
Recentemente, aclamou-se que os nematódeos são uma das três principais radiações de
organismos multicelulares que têm produzido a maioria das espécies do mundo, sendo as
outras radiações os insetos e os fungos (Gaston, 1991).
A epiderme é sincicial, ou seja, formada por uma massa celular multinucleada e produz
uma cutícula depositada externamente a ela. A cutícula é acelular, lisa, resistente e oferece
proteção para o animal; em algumas formas, ela apresenta projecções que ajudam na
locomoção. A cutícula tem de ser mudada para o animal crescer, um processo denominado
ecdise - que coloca este filo no grupo dos Ecdysozoa, juntamente com os artrópodes e
outros filos.
Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os
nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. A faringe é musculosa e
serve para esmagar os alimentos e também para os dirigir para o intestino, que não possui
qualquer musculatura. O alimento é completamente digerido pelas enzimas que atuam
sobre ele no interior do tubo digestivo, e os nutrientes são passados para a cavidade do
corpo para serem distribuídos pelas células.
Eles não possuem órgãos respiratórios. As trocas gasosas acontecem na superfície corporal,
por difusão. Os nematelmintos de vida livre são aeróbicos e obtêm o oxigênio no meio
onde vivem. Os parasitas são geralmente anaeróbicos e fazem fermentação. Dessa forma
não requerem oxigênio e a maioria não elimina CO2, porque realizam a fermentação láctica,
que não libera esse gás.
Os resíduos metabólicos são excretados a partir do líquido que ocupa o pseudoceloma, por
meio de dois tubos longitudinais ligados por um menor, transversal. A distribuição desses
tubos, no corpo, dá a eles o nome de tubos em "H". Os dois ramos longitudinais do sistema
se abrem em orifícios próximos da boca.
O ciclo evolutivo pode ser direto ou indireto, dependendo da formação de larvas por dentro
ou fora dos ovos.
ANELIDEOS
[editar] Reprodução
A forma de reprodução dos anelídeos varia de espécie para espécie, podendo ser tanto
assexuada como sexuada. Embora as minhocas sejam animais hermafroditas, são
necessárias duas minhocas para a reprodução. Elas se unem de forma a ficarem com os
poros masculinos de uma encostado nos receptáculos seminais da outra, possibilitando,
assim, a troca de gametas masculinos entre os pareantes. No clitelo, anel mais largo e de
cor diferenciada na reprodução e onde se localiza o poro genital feminino, ocorre a
produção de muco que vai dar origem a um casulo. Neste casulo são eliminados os gametas
femininos e por contrações musculares, o referido casulo é impulsionado para frente do
corpo até os receptáculos seminais masculinos. Neste momento,a minhoca libera o sêmen
que recebeu da outra minhoca com quem pareou. Estes espermatozóides irão se unir aos
óvulos do animal que produziu o casulo. Dentro de cada casulo podem se formar de 1 até 9
minhocas, dependendo da espécie.
[editar] Respiração
Os anelídeos respiram pela pele (respiração cutanea) por onde glandulas absorvem oxigênio
que vai direto para suas veias.
ARTROPODES
Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais
invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior
grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida),
caranguejos (crustáceos), centopéias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de
um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de
4/5 das espécies existentes são Artrópodes que vão desde as formas microscópicas de
plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de
espessura[1].
Eles são animais metamerizados, isto é, têm corpo segmentado, mas sua metameria não é
tão evidente como a dos anelídeos; isso porque sua metameria heteronôma: os metâmeros
(segmentos) diferenciam-se durante o desenvolvimento, alguns deles fundindo-se para a
formação de tagmas que são tipicamente:
• Cabeça;
• Tórax e
• Abdómen.
Dentre as diferentes classes de artrópodes há casos em que dois ou mais tagmas se unem
formando uma única peça como é o caso de certos grupos de crustáceos em que os tagmas
cabeça e tórax se unem formando o cefalotórax e nos quilópodes e diplópodes em que o
tórax se une com o abdômen formando o tronco. No subfilo Chelicerata os tagmas
denominam-se prossoma (que corresponde ao cefalotórax) e opistossoma (que corresponde
ao abdômen)
Estes animais respiram por um sistema de traqueias, túbulos que abrem para o exterior
através de poros na cutícula chamados espiráculos, e que se estendem por todo o corpo,
promovendo a troca de gases. Os artrópodes aquáticos têm brânquias ligadas ao sistema de
traqueias.
O sistema circulatório dos artrópodes consiste numa bateria de corações que se dispõem ao
longo do corpo e que bombeiam a hemolinfa (o "sangue" destes animais muitas vezes não
contém hemoglobina, baseada em ferro, mas sim hemocianina, baseada em cobre), que se
encontra banhando os tecidos.