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Biologia

Introdução

A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno. O


vírus é um organismo biológico com grande capacidade de
automultiplicação, utilizando para isso sua estrutura celular. É um
agente capaz de causar doenças em animais e vegetais.

Estrutura de um vírus

Ele é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico,


que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido
desoxirribonucléico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida
por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas.

Vida

Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material
genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande
capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma
para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de
animais, fungos, vegetais) e procarióticas (de bactérias).

Classificação

A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucléico que
possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células
que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem
aproximadamente, trinta grupos de vírus.

Ciclo Reprodutivo

São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus:

1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na


superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana
celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não
mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das
proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se
desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células
sadias.

Curiosidades:
- Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo,
caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS e
catapora.
- Os antibióticos não servem para combater os vírus. Alguns tipos de
remédios servem apenas para tratar os sintomas das infecções virais. As
vacinas são utilizadas como método de prevenção, pois estimulam o sistema
imunológico das pessoas a produzirem anticorpos contra determinados tipos
de vírus.

BACTERIAS

O que são bactérias

As bactérias são seres muito pequenos que, em sua maior parte, não podem
ser vistos a olho nu. Apesar de seu tamanho, elas se multiplicam em grande
velocidade, e, muitas delas, conhecidas como germes, são prejudiciais a
saúde do homem, pois podem causar inúmeras doenças.

Características e informações sobre as bactérias

Elas se encontram por toda parte, e há milhares delas no ar, na água, no solo
e, inclusive, em nossos corpos. Contudo, nem todas são maléficas, há
aquelas que desempenham papéis extremamente úteis para muitas formas
de vida, inclusive para os seres humanos. No caso de plantas, como as
ervilhas, elas se beneficiam desta forma de vida, que habita em suas raízes
dentro de pequenos caroços, em seu crescimento através da substância
química que estas bactérias produzem.

No solo existem bactérias que podem ser benéficas de várias maneiras, uma
delas é ajudar as folhas velhas das plantas a apodrecerem fornecendo
alimento às novas plantas. Entretanto, há certas bactérias que são daninhas
aos vegetais prejudicando-os a ponto de destruí-los.

No caso dos seres humanos, elas podem ser combatidas através do uso de
antibióticos, que, quando usados conforme orientação médica, tem efeito
eficaz sobre os germes prejudiciais a saúde. Caso contrário, elas aumentarão
rapidamente ampliando o número de colônias. Em muitos casos, elas podem
ser transferidas de pessoas para pessoas.

Podemos citar como principais tipos de bactérias : Cocos (formato


arredondado); Bacilos (alongadas em forma de bastonetes); Espirilos
(formato espiralado) e Vibriões (possuem formato de virgulas).

Até 300 anos atrás, ninguém sabia da existência deste tipo de vida, foi um
holandês chamado Leeuwenhoek que as observou pela primeira vez. Em
1865, Louis Pasteur, através de seus estudos e observações, descobriu como
elas se multiplicam e causam doenças. Contudo, os estudos desta forma de
vida só foram mais precisos depois que Roberto Koch, em 1870, descobriu
como colori-las e mantê-las vivas em uma espécie de geléia que ele mesmo
criou. Desta forma, elas poderiam ser observadas por mais tempo e também
de formas diferentes, fato que permitiria um conhecimento mais completo e
aprofundado deste tipo de vida.

Principais doenças causadas por bactérias :

Tuberculose: causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis.


Hanseníase (lepra): transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium
lepra).
Difteria: provocada pelo bacilo diftérico.
Coqueluche: causada pela bactéria Bordetella pertussis.
Pneumonia bacteriana: provocada pela bactéria Streptococcus
pneumoniae.
Escarlatina: provocada pelo Streptococcus pyogenes.
Tétano: causado pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani).
Leptospirose: causada pela Leptospira interrogans.
Tracoma: provocada pela Chlamydia trachomatis.
Gonorréia ou blenorragia: causada por uma bactéria, o gonococo
(Neisseria gonorrhoeae).
Sífilis: provocada pela bactéria Treponema pallidum.
Meningite meningocócica: causada por uma bactéria chamada de
meningococo.
Cólera: doença causada pela bactéria Vibrio cholerae , o vibrião colérico.
Febre tifóide: causada pela Salmonella typhi.

FUNGOS

Introdução

De uma forma geral, podemos dizer que há tipos diferentes de fungos e


também que eles são uma forma de vida bastante simples. Entre suas
diferenças, há aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do
homem, provocando inúmeras doenças. Há ainda os que parasitam vegetais
e animais mortos. Os que servem para alimento e até aqueles dos quais se
pode extrair medicamentos importantes para o homem, como a penicilina.

Características e tipos de fungos

Os fungos não possuem flores e se multiplicam por células muito pequenas.


Estas células são chamadas espórios e se desenvolvem ao caírem em solo
úmido, ambiente ideal para o crescimento de um novo fungo. Por não
possuir clorofila, que é essencial para garantir a alimentação das plantas,
esta forma de vida age como parasita, se alimentando da comida de outras
formas de vida. Alguns tipos agem em seres humanos provocando várias
doenças.

O mofo é outro tipo de fungo que surge através dos espórios, células quase
microscópicas que estão sempre flutuando no ar, este escolhe lugares
escuros e úmidos para se reproduzir. Por isso, nota-se um maior numero de
mofo em ambientes úmidos, como paredes, armários, gavetas, etc. Estas
mesmas células minúsculas também se agrupam em alimentos como pães,
frutas e vegetais, uma vez que buscam alimentos em ambientes propícios
para o seu crescimento.

As micoses, em seus mais variados tipos, são originadas por microfungos,


atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais,
como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para
este mal é difícil por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista.
Mas há estudos avançados e trabalhos importantes a respeito deste assunto.
Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o
homem desta companhia desagradável e prejudicial.

PLATELMINTOS

Os platelmintos são vermes invertebrados achatados dorsoventralmente,semelhante a uma


folha, com simetria bilateral. Têm como habitat ambientes muito úmidos, a água doce e o
mar, enquanto várias espécies parasitam outros animais.[1]

O corpo é constituído por três camadas. Primeiramente, há a epiderme uniestratificada.


Abaixo, há duas camadas musculares, sendo a primeira composta por músculos circulares e
a segunda por músculos longitudinais. A esse conjunto dá-se o nome de tubo músculo-
dermático. Tal tubo atua na proteção, locomoção e como esqueleto.

Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a locomoção.
Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe
resistência à ação dos sucos digestivos.

Esses vermes são triblásticos acelomados. Como conseqüência disso, não formam
completamente alguns sistemas (respiratório, digestório). Outra conseqüência é a sua forma
achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio externo (para respirar) e próximas
ao intestino (para obter nutrientes).

[editar] Sistema respiratório e circulatório

São destituídos de sistemas respiratório e circulatório.[1] Nas espécies de vida livre a


respiração é aeróbia, sendo que as trocas são feitas por difusão através do epitélio
permeável. Já nos parasitas a respiração é anaeróbia. Pela ausência do sistema circulatório,
as ramificações do sistema digestivo auxiliam a distribuição do alimento.

[editar] Sistema digestivo

Possui apenas uma abertura em todo o sistema, portanto é incompleto. Constitui-se por
boca, faringe e intestino ramificado que termina em fundo cego. Os cestóides(animais
endoparasitas, exemplo: a tênia) não possuem sistema digestivo. A digestão é extra e
intracelular.

[editar] Sistema nervoso

São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel
nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais
partem filetes nervosos laterais que sobem ás superficies terrestres, emitindo ramificações.
Isso permite uma melhor coordenação do sistema muscular, bem desenvolvido, o que
disciplina os movimentos do animal e lhe dá mais orientação.

[editar] Sistema excretor

A excreção é feita através dos protonefrídeos que possuem células terminais multiciliadas
denominadas de células-flama (ou solenócitos).[1] Estruturas típicas dos platelmintes, as
células-flama eliminam os excretas para dentro de ductos anastomosados, e por vezes
ciliados, que eventualmente abrem-se para o exterior por um ou mais poros.

São amoniotélicos, isto é, excretam amônia e não uréia como os mamíferos.

[editar] Sistema reprodutor

Geralmente são hermafroditas (podendo ou não fazer a autofecundação) sendo que alguns
se reproduzem por partenogênese. Nos tuberlários e trematódeos monogenéticos, o
desenvolvimento é direto. Já nos digenéticos e cestóides é indireto. Os platelmintes de
menor porte podem se dividir por fissão(também chamada de bipartição). As planárias
sofrem fissão longitudinal, e cada metade se regenera e forma uma nova planária. Trata-se
de uma forma de reprodução assexuada. Os platelmintes também podem realizar
reprodução sexuada. Novamente como exemplo as planárias, elas se unem e trocam semens
masculinos podendo assim fecundar.

[editar] Subdivisões
O filo Platyhelminthes divide-se nas seguintes classes:[2]

• Turbellaria (Turbelários) - Platelmintes de vida livre, com epitélio ciliado, ocelos e


aurículas, que são estruturas quimiorreceptoras, que ajudam esses animais a
localizar alimentos e a detectar os predadores. Exemplo: Planária (Digesia tigrina)
• Trematoda (Trematódios) - Vermes parasitas com epiderme não-ciliada e uma ou
mais ventosas. Exemplo: Schistosoma
• Cestoda (Cestódios) - Formas parasitas com corpo dividido em anéis ou proglotes.
Exemplo: Taenia solium.

[editar] Doenças causadas por platelmintos


• Esquistossomose
• Teníase é a doença causada por ténias
• Cisticercose

NEMATELMINTOS

Os nematódeos ou nemátodos (Nemathelminthes) (também chamados de vermes


cilíndricos) são considerados o grupo de metazoários mais abundante na biosfera, com
estimativa de constituírem até 80% de todos os metazoários (Bongers, 1988 apud Boucher
& Lambshead, 1995), com mais de 20.000 espécies já descritas, de um número estimado
em mais de 1 milhão de espécies atuais (Briggs, 1991), que incluem muitas formas
parasitas de plantas e animais. Apenas os Arthropoda apresentam maior diversidade. O
nome vem da palavra grega nema, que significa fio.

São animais triblásticos, protostômios, pseudocelomados. Seu corpo cilíndrico, alongado e


não segmentado exibe simetria bilateral. Possuem sistema digestivo completo, sistemas
circulatório e respiratório ausentes; sistema excretor composto por dois canais longitudinais
(renetes-formato de H); sistema nervoso parcialmente centralizado, com anel nervoso ao
redor da faringe.

Ecologicamente são muito bem-sucedidos, sendo tal fato demonstrado pela alta diversidade
de espécies. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de água doce e
chegam a ser mais numerosos que os outros animais, tanto em número de espécies, como
de indivíduos. Algumas espécies são microscópicas, enquanto uma espécie, parasita do
cachalote pode atingir 13 metros de comprimento.

Recentemente, aclamou-se que os nematódeos são uma das três principais radiações de
organismos multicelulares que têm produzido a maioria das espécies do mundo, sendo as
outras radiações os insetos e os fungos (Gaston, 1991).

Anatomia dos nematódeos


Os nematódeos de vida livre são pequenos, geralmente menores do que 2,5 mm de
comprimento e têm o corpo construído no mesmo plano fundamental, um cilindro quase
perfeito, nu, delgado e alongado, com aspecto filiforme, em sua maioria, ou fusiforme. O
animal é essencialmente um tubo dentro de outro tubo: o tubo externo é a parede corpórea,
constituída, externamente, por uma cutícula complexa e, internamente, por uma camada de
músculos longitudinais. O tubo interno é o trato digestivo, que é terminal na extremidade
anterior mas subterminal posteriormente. Entre a parede e o tubo digestivo há a cavidade
corpórea ou pseudoceloma, preenchida por líquido, que funciona como um "esqueleto
hidrostático", além de favorecer a distribuição de nutrientes e recolher excretas, e na qual se
encontram os órgãos reprodutores.

A epiderme é sincicial, ou seja, formada por uma massa celular multinucleada e produz
uma cutícula depositada externamente a ela. A cutícula é acelular, lisa, resistente e oferece
proteção para o animal; em algumas formas, ela apresenta projecções que ajudam na
locomoção. A cutícula tem de ser mudada para o animal crescer, um processo denominado
ecdise - que coloca este filo no grupo dos Ecdysozoa, juntamente com os artrópodes e
outros filos.

Seus músculos são exclusivamente longitudinais, dispostos no sentido do comprimento do


corpo. Isso faz com que a sua capacidade de locomoção seja mais limitada que a dos
platelmintos. Os músculos são activados pelas cadeias nervosas, que se encontram ao longo
de todo o corpo do animal, uma na região ventral e outra na dorsal. Ao contrário de outros
animais, em que os nervos se ramificam para os músculos, nos nemátodos são os músculos
que se ramificam para atingirem os cordões nervosos. Estes cordões ligam-se a um anel à
volta da faringe e possuem vários gânglios adicionais perto da extremidade anterior, mas
sem formar um verdadeiro cérebro. Nessa região encontram-se órgãos sensoriais reduzidos.

O tubo digestivo dos nematelmintos é completo, ou seja, possui um orifício de entrada de


alimentos (a boca) e um outro orifício de saída de dejetos (o ânus) - são enterozoários
completos.

Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os
nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. A faringe é musculosa e
serve para esmagar os alimentos e também para os dirigir para o intestino, que não possui
qualquer musculatura. O alimento é completamente digerido pelas enzimas que atuam
sobre ele no interior do tubo digestivo, e os nutrientes são passados para a cavidade do
corpo para serem distribuídos pelas células.

Muitos nematelmintos de vida livre são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou


de corpos de animais mortos. Os parasitas intestinais recebem o alimento já parcialmente
digerido pelo hospedeiro.

Assim como os platelmintos, os nematelmintos são avasculares (não possuem sistema


circulatório). A cavidade corporal (o pseudoceloma) contém um líquido, e a contínua
movimentação desse líquido, propiciada pela contração da musculatura longitudinal do
corpo, permite uma relativa distribuição de materiais entre as diferentes partes do corpo.

Eles não possuem órgãos respiratórios. As trocas gasosas acontecem na superfície corporal,
por difusão. Os nematelmintos de vida livre são aeróbicos e obtêm o oxigênio no meio
onde vivem. Os parasitas são geralmente anaeróbicos e fazem fermentação. Dessa forma
não requerem oxigênio e a maioria não elimina CO2, porque realizam a fermentação láctica,
que não libera esse gás.

Os resíduos metabólicos são excretados a partir do líquido que ocupa o pseudoceloma, por
meio de dois tubos longitudinais ligados por um menor, transversal. A distribuição desses
tubos, no corpo, dá a eles o nome de tubos em "H". Os dois ramos longitudinais do sistema
se abrem em orifícios próximos da boca.

[editar] Reprodução e crescimento


A maioria das espécies são dióicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas
nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas, apresentam
espinhos copulatórios e possuem a cauda encurvada.

Na cópula, os machos depositam os seus espermatozóides no poro genital das fêmeas. Os


machos não possuem poro genital, e a saída dos espermatozóides ocorre pelo ânus.

Também são características exclusivas dos nematódeos a ausência de células ciliadas e os


espermatozóides amebóides, sem flagelo, deslocando-se por pseudópodos.

A fecundação acontece dentro do corpo da fêmea (fecundação interna). Depois de


fecundado, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com a casca resistente. Muitas
espécies eliminam os ovos fecundados para o ambiente, onde as primeiras divisões se
processam e o ovo se torna embrionado.

O ciclo evolutivo pode ser direto ou indireto, dependendo da formação de larvas por dentro
ou fora dos ovos.

ANELIDEOS

Vulgarmente chamam-se anelídeos (Annelida - do latim annelus, pequeno anel + ida,


sufixo plural) aos vermes segmentados - com o corpo formado por "anéis" - do filo
Annelida como a minhoca e a sanguessuga. Existem mais de 15.000 espécies destes
animais em praticamente todos os ecossistemas, terrestres, marinhos e de água doce.
Encontram-se anelídeos com tamanhos desde menos de um milímetro até mais de 3 metros.

[editar] Reprodução
A forma de reprodução dos anelídeos varia de espécie para espécie, podendo ser tanto
assexuada como sexuada. Embora as minhocas sejam animais hermafroditas, são
necessárias duas minhocas para a reprodução. Elas se unem de forma a ficarem com os
poros masculinos de uma encostado nos receptáculos seminais da outra, possibilitando,
assim, a troca de gametas masculinos entre os pareantes. No clitelo, anel mais largo e de
cor diferenciada na reprodução e onde se localiza o poro genital feminino, ocorre a
produção de muco que vai dar origem a um casulo. Neste casulo são eliminados os gametas
femininos e por contrações musculares, o referido casulo é impulsionado para frente do
corpo até os receptáculos seminais masculinos. Neste momento,a minhoca libera o sêmen
que recebeu da outra minhoca com quem pareou. Estes espermatozóides irão se unir aos
óvulos do animal que produziu o casulo. Dentro de cada casulo podem se formar de 1 até 9
minhocas, dependendo da espécie.

[editar] Respiração
Os anelídeos respiram pela pele (respiração cutanea) por onde glandulas absorvem oxigênio
que vai direto para suas veias.

ARTROPODES

Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais
invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior
grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida),
caranguejos (crustáceos), centopéias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de
um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de
4/5 das espécies existentes são Artrópodes que vão desde as formas microscópicas de
plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de
espessura[1].

Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e


representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e
simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.

Anatomia dos artrópodes


Os artrópodes têm (1) apêndices articulados e (2) o corpo segmentado, envolvido num (3)
exoesqueleto de quitina (números da imagem acima). Os apêndices estão especializados
para a alimentação, para a percepção sensorial, para defesa e para a locomoção. São estas
"patas articuladas" que dão o nome ao filo e que o separam dos filos mais próximos, os
Onychophora e os Tardigrada[1].

Eles são animais metamerizados, isto é, têm corpo segmentado, mas sua metameria não é
tão evidente como a dos anelídeos; isso porque sua metameria heteronôma: os metâmeros
(segmentos) diferenciam-se durante o desenvolvimento, alguns deles fundindo-se para a
formação de tagmas que são tipicamente:
• Cabeça;
• Tórax e
• Abdómen.

Dentre as diferentes classes de artrópodes há casos em que dois ou mais tagmas se unem
formando uma única peça como é o caso de certos grupos de crustáceos em que os tagmas
cabeça e tórax se unem formando o cefalotórax e nos quilópodes e diplópodes em que o
tórax se une com o abdômen formando o tronco. No subfilo Chelicerata os tagmas
denominam-se prossoma (que corresponde ao cefalotórax) e opistossoma (que corresponde
ao abdômen)

O primeiro segmento da cabeça é denominado acron e normalmente suporta os olhos, que


podem ser simples ou compostos. O último segmento do abdômen é terminado pelo télson.
Cada segmento contém, pelo menos primitivamente, um par de apêndices.

Para poderem crescer, os artrópodes têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar


um novo, num processo designado muda ou ecdise. Por esta razão, eles fazem parte do
clado Ecdysozoa, que é um dos maiores grupos do reino animal, incluindo ainda os
nematódeos, os Nematomorpha, os Tardigrada, os Onychophora, os Loricifera, os
Priapulida e os Cephalorhyncha.

Diferentemente de anelídeos e moluscos,a excreção dos artrópodes é realizada por Túbulos


de Malpighi,e não por nefrídeos.

Estes animais respiram por um sistema de traqueias, túbulos que abrem para o exterior
através de poros na cutícula chamados espiráculos, e que se estendem por todo o corpo,
promovendo a troca de gases. Os artrópodes aquáticos têm brânquias ligadas ao sistema de
traqueias.

O sistema circulatório dos artrópodes consiste numa bateria de corações que se dispõem ao
longo do corpo e que bombeiam a hemolinfa (o "sangue" destes animais muitas vezes não
contém hemoglobina, baseada em ferro, mas sim hemocianina, baseada em cobre), que se
encontra banhando os tecidos.

Os artrópodes são protostômios e possuem um celoma reduzido a um espaço à volta dos


órgãos da reprodução e da excreção.

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