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Publicado em 21/02/2010
Seção:
No artigo produzido pelo Doutor George Cajaty Barbosa Braga e pela Perita de
Incêndio Helen Ramalho de Oliveira Landim ambos do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal. Públicado no Capítulo XXII do livro "A segurança contra incêndio no
Brasil". Coordenação de Alexandre Seito e outros. encontramos importantes
informações sobre a atividade de investigação científica nos incêndios.
1 INTRODUÇÃO
Kirk’s Fire Investigation, de John D. DeHaan, e o NFPA 921Guide for Fire and
Explosion Investigations, da National Fire ProtectionAssociation.
Para muitos, a investigação de um incêndio pode ser somente para determinar se foi
criminoso ou não. Entretanto, investigações de incêndio têm um sentido mais amplo,
que chega até mesmo à engenharia de segurança contra incêndio. Por meio das
investigações de incêndio é possível saber se um determinado produto tem defeito de
fabricação capaz de originar um incêndio ou que uma determinada prática também
concorra para este tipo de ocorrência. Com base neste conhecimento, ainda muito
incipiente no Brasil, é possível melhorar produtos e atualizar normas de proteção
contra incêndio, buscando sempre um aumento da segurança da população. Apesar
do início da investigação poder ocorrer em qualquer tempo, quanto mais cedo for
iniciada, mais informações sobre o seu desenvolvimento e comportamento serão
obtidas. De acordo com o
Assim que o acesso ao local do incêndio estiver seguro, embora o ambiente ainda
esteja com altas temperaturas, o investigador poderá colher as primeiras impressões
de dentro do local sinistrado. Neste momento ainda não se iniciou a operação de
rescaldo, que é o resfriamento de pontos quentes do ambiente, a fim de evitar a
reignição do incêndio. Por isso mesmo, em decorrência da preservação da cena,
poderá revelar importantes informações a respeito do sinistro.
É a partir deste momento que o investigador tem condições de trabalhar de uma forma
mais abrangente e completa. Nesta fase é possível verificar os padrões de queima,
bem como a situação do local após o incêndio, procurando evidências que o ajudarão,
em conjunto com as entrevistas com testemunhas e bombeiros, a reconstruir a cena e
buscar o local de origem do fogo, sua causa e como o fogo se propagou. Uma das
informações primordiais que o investigador deve buscar é o que iniciou o incêndio,
tentando compreender e correlacionar os fatos que ocorreram antes e como o
incêndio se propagou. Estas informações serão de importância ímpar para a proteção
contra incêndio, pois uma investigação bem feita pode fazer com que normas e
procedimentos sejam revistos e atualizados.
coleta de informações;
coleta de amostras para análise;
escavação dos escombros;
inspeção das instalações elétricas (disjuntores, fusíveis, condutores e
terminais);
registro fotográfico;
inspeção visual das áreas atingida e adjacentes;
verificação da existência de múltiplos focos.
reconstituição da cena (com os escombros e com os materiais não
queimados);
Fase inicial
Também conhecido como incêndio criminoso, este tipo de evento envolve dolo,
ou seja, intenção de causar o incêndio. Geralmente, é caracterizado pela presença de
múltiplos focos iniciais, comportamentos de queima anômalos ou presença de agentes
aceleradores, mais comumente, hidrocarbonetos (gasolina, álcool, querosene). Pontos
com agentes aceleradores apresentam, na maior parte das vezes, marcas de queima
em maior profundidade e seus vestígios podem ser analisados por meio de testes
laboratoriais. Para isso, é necessário que o perito saiba coletar e acondicionar
corretamente a amostra, sob pena de perder os traços deixados pelo agente
acelerador. Investigação de incêndio que envolva ressarcimento de prejuízo por meio
de seguro deve considerar esta possibilidade até que possa descartada pelos
vestígios. Incêndios criminosos com intenção de receber o valor assegurado não são
tão raros quanto deveriam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEHAAN J. D.,
FORNEY G.P.,