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Universidade Federal de Goiás
Escola de Engenharia Civil e Ambiental
Av. Universitária, no. 1488. Setor Universitário. Goiânia, GO – Brasil
henriquepotenciano@gmail.com
RESUMO
ABSTRACT
The present article establishes a comparison between traditional surveying methods and
drone area photogrammetry in following aspects: cost, labor involved, time and precision. For
that, a topographic survey of a 5.71 hectares area was done, using three methodologies
separately and the performance of each of them was evaluated. The results obtained with GPS
were close to what was obtained with the conventional topography and the drone survey was
advantageous in relation to the execution time and early investment. In addition, an analysis of
the GPS data with the photogrammetric method, also showed that it meets the PEC, class A
standards from the 1: 750 scale.
2. METODOLOGIA
A análise de precisão do levantamento feito por aerofotogrametria com drone teve como
coordenadas de referência o levantamento feito com o GPS RTK. O fluxograma metodológico
para a parte da análise estatística do trabalho está apresentado na Figura 5.
Processamento
Levantamento
do
do par de
levantamento Inserção dos
coordenadas de Teste de
com GPS para pares de Escolha da
estudo (drone) precisão e
identificação do coordenadas no escala
através de tendência
par de algoritmo
arquivo em
coordenadas de
formato .tiff
referência
Figura 5 –Fluxograma metodológico da análise estatística para levantamento realizado com drone.
Com esses valores calculados, foram efetuados, então, os testes de tendência e precisão.
No teste de tendência, verifica-se a existência de tendência entre as coordenadas de referência e
de trabalho, através das seguintes hipóteses:
H0: ∆𝐸 = 0 𝑒 ∆𝑁 = 0 → média das discrepâncias é nula
H1: ∆𝐸 ≠ 0 𝑜𝑢 ∆𝑁 ≠ 0 → média das discrepâncias não é nula
No teste de precisão, compara-se o desvio padrão das discrepâncias com o erro padrão
(EP) esperado pela classe. Considerando-se diferentes escalas para diferentes fins, a imagem
pode atingir classe A, B ou C.
R R R R
Se 𝑋∆, ≤ 𝑋;9F;$H e 𝑋∆+ ≤ 𝑋;9F;$H forem simultaneamente verdadeiros, pode-se afirmar
que o levantamento de estudo atendeu a expectativa de precisão requerida.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O modelo digital do terreno (MDT) deixa isso ainda mais claro, pois consiste em uma
representação gráfica tridimensional das informações contidas nas próprias curvas de nível,
como mostra as Figuras 11, 12 e 13.
O levantamento com estação total e com GPS RTK apresentam resultados próximos. O
mesmo vale para o drone, enquanto avalia-se apenas a área de plantio. Para a área destinada a
pecuária, o que pode ter ocorrido é que, por se tratar de uma área com vegetação densa, as cotas
tomadas pelo drone não sejam do solo, de fato, mas da vegetação. Nesse caso, percebe-se então
que a filtragem de pontos feita no software Agisoft Photoscan não conseguiu eliminar cem por
cento dos pontos que não eram do solo.
Em relação aos produtos gerados pelo drone, é possível obter além das curvas de nível e
do MDT a ortofoto da área mapeada, como mostra a Figura 13:
Figura 14 –Ortofoto.
Cada método apresentou suas peculiaridades de operação e tratamento de dados. Por isso,
para o mesmo levantamento, obteve-se diferentes produtividades. Nesse sentido, o Quadro 2,
resume o tempo gasto com cada metodologia.
EQUIPAMENTO
ETAPA ESTAÇÃO GPS
DRONE
TOTAL RTK
LEVANTAMENTO 4h20min 5h14min 1h43min
PROCESSAMENTO 0h45min 0h56min 13h30min
EQUIPAMENTO VALOR
Estação total eletrônica Trimble C3 de 5”, com 1
tripé de alumínio, 1 prisma com suporte e 1 bastão R$24.915,00
de 2,60 metros
Receptor R8 base, receptor rover Trimble R10 RTK
com um coletor de dados TSC3, com todos os R$110.000,00
acessórios inclusos
Drone Phantom 4 Pro, com 4 baterias, carregador
R$9.800,00
triplo, carregador veicular e mochila.
Em uma ordem crescente do investimento necessário para cada tecnologia, tem-se drone,
estação total e GPS RTK, entretanto deve-se ressaltar que para um bom levantamento com o
drone especificado são indispensáveis os pontos de apoio e, portanto, se faz necessário o uso do
GPS. Da mesma maneira que para o levantamento com estação total, é preciso a materialização
de pelo menos dois pontos, usando GPS.
3.3 Precisão
Tabela 3 - Desvio-padrão esperado e qui-quadrados amostrais das coordenadas para cada classe de padrão de
exatidão cartográfica, de acordo com a escala desejada.
A escala de mapa do levantamento com drone, obtida no software ArcGis, foi de 1:2000.
Assim, pode-se concluir que o levantamento se classifica dentro dos parâmetros da classe A
segundo a PEC.
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES JÚNIOR, Leomar Rufino. Análise de produtos cartográficos obtidos com câmera
digital não métrica acoplada a um veículo aéreo não tripulado em áreas urbanas e rurais
no estado de Goiás. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Estudos
Socioambientais, Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 2015.
FRAZÃO, Paloma Leal; et al. Avaliação do padrão de exatidão cartográfica das imagens do
satélite CBERS-4. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 18.,
2017, Santos. Anais... Santos: INPE, 2017.
NETO, Manoel Silva. Pontos de controle: quando usar no mapeamento aéreo com drone?.
Disponível em:<http://blog.droneng.com.br/pontos-de-controle-quando-utilizar-no-mapeamento-
aereo-com-drone-2/>. Acesso em: 05 nov. 2017
SEEBER, Günter. Satellite geodesy: foundations, methods, and applications. 2 ed. Hannover:
Walter de Gruyter, 2003.