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Comentário Econômico

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Setembro 2019

Publicação mensal | comentário econômico


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PIB acelera e cresce 1% no 2º trimestre, BC foi somente a disponibilidade de mais um


surpreendendo as expectativas. O PIB do 2º instrumento, além da manutenção dos leilões
trimestre de 2019 acelerou e apresentou alta de de swaps cambiais, para garantir a oferta de
1% em relação ao mesmo período no ano moeda e adequada liquidez. O BC deixou claro
anterior, acima da nossa expectativa de 0,8%. que visa apenas aprimorar o funcionamento do
Em relação ao 1º trimestre, teve alta de 0,4%, mercado e reafirmou sua política cambial
revertendo o resultado negativo de 0,2% do baseada no cambio flutuante. Acreditamos que
trimestre anterior. Uma das surpresas positivas se trata de uma boa medida, não só pela maior
foi o crescimento de 2% no setor de construção flexibilidade, mas também por atender melhor
civil, a primeira alta desde a crise em 2014. Em uma maior demanda à vista, resultado da conta
geral, os investimentos tiveram um forte corrente negativo e da redução da Selic.
crescimento de 5% no trimestre, medido pela
formação bruta de capital fixo (FBCF), um R$ x Dólar
indicador positivo para a potencial aceleração
do crescimento no segundo semestre. A
primeira pesquisa Focus de setembro já aponta
uma revisão positiva da expectativa do PIB de
0,8% para 0,85% no ano. A recuperação ainda
segue em ritmo lento, e acreditamos que
podemos voltar a esperar um crescimento de
pelo menos 1% em 2019, acelerando para 2%
em 2020.

Variação anual do PIB %


A alta do dólar não é uma preocupação
imediata para o aumento da inflação. Apesar
da alta de quase 10% no cambio, acreditamos
que seu impacto na inflação será restrito. Em
princípio, porque a economia ainda está com
um elevado nível de ociosidade tanto na
indústria como no emprego, o que dificulta
repasses de custos. Como observamos, mesmo
a queda do desemprego nos últimos meses
ainda não impactou a renda média do
trabalhador, que segue estável, contribuindo
para a baixa inflação. Em segundo, os preços das
Dólar sobe 8,5% no mês mesmo com a volta do commodities em dólar estão em baixa no ano,
BC ao mercado vendendo à vista. A cotação do de certa forma, compensando parte da alta do
dólar encerrou agosto em R$4,14, uma dólar. Como resultado, por exemplo, o IGPM em
valorização de 8,5% no mês e acumula alta de agosto foi negativo em -0,67%, principalmente
9,7% no ano. O mercado de câmbio esteve devido às matérias primas, alimentos e gasolina.
bastante volátil em agosto e o Banco Central De fato, o índice de commodities em reais ainda
voltou a vender dólares à vista depois de 10 está queda no ano.
anos. Apesar da discussão sobre a potencial
redução das reservas, a medida anunciada pelo
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IC-br - Índice de Commodities em Reais.


Expectativa ainda é de uma redução de 0,50%
na Selic na próxima reunião do Copom em
setembro. Apesar da alta do dólar e o cenário
externo mais volátil, acreditamos que o Banco
Central irá reduzir a Selic em 0,50%, conforme
antecipado na última ata. Como as expectativas
de inflação estão bem ancoradas, e as previsões
para o IPCA em 2019 e 2020 ainda estão sendo
ajustadas para baixo, mesmo com o PIB
ligeiramente melhor, o balanço de riscos ainda
é favorável, e a política monetária pode ser mais
estimulativa.
Indicadores de atividade em julho apontam
para uma continuidade do crescimento no 3º Taxas de juros de longo prazo sofreram ajustes
trimestre. Os dados mais recentes de atividade ao longo do mês. O mercado ainda aposta em
indicam que seguimos no caminho de uma lenta mais duas quedas de 0,50%, conforme
recuperação econômica no 3º trimestre. Os observados os juros futuros. No entanto, a
dados de concessão de crédito em julho foram maior aversão ao risco, devido ao cenário
positivos e apontam que o crédito bancário e o externo mais incerto, levou a uma pequena
a oferta via mercado de capitais cresceram correção nas taxas mais longas em agosto, com
cerca de 18% em relação ao mesmo período do os juros de 10 anos subindo de 7,3% para 7,5%.
ano anterior. Os dados de emprego em julho Uma consolidação de um cenário de juros
também mostraram uma nova queda da taxa de menores no longo prazo ainda passa pela
desemprego para 11,8%. A confiança do aprovação de reformas estruturantes, que
empresário também vem se recuperando no caminham a passos lentos no Congresso.
segundo semestre. Segundo pesquisa da FGV, o
índice de confiança do empresário, que havia
recuado entre janeiro e junho, voltou a se Juros Futuros – Curva DI x Pré
recuperar em julho e agosto.

Confiança do Empresário FGV

Juros negativos no mundo e receio de recessão


global. Nas últimas semanas, a redução dos
juros dos títulos dos EUA de 10 anos voltou a
levantar o receio de uma recessão. A curva de
juros americana assumiu o formato invertida,
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que significa juros de 10 anos, hoje em cerca de longo ciclo de expansão econômica. Após um
1,5% a.a., menores que a taxa de 2 anos, longo período e taxas historicamente muito
refletindo a expectativa dos investidores de baixas, os BCs globais podem não ter mais como
futuras reduções na taxa pelo Fed. Em estimular a economia somente com menores
momentos históricos passados, essa situação foi juros ou recompras de papeis e ações mais
um sinal de antecipação de uma recessão. No coordenadas com o governo serão necessárias.
entanto, o cenário global de baixos juros, No caso específico dos EUA, como as taxas ainda
inclusive negativos em vários países da Europa e são positivas apesar da queda significativa da
no Japão, não deixa clara essa relação hoje. curva nos últimos meses, o Fed ainda tem
Após o forte estímulo monetário dos últimos espaço para cortes nos próximos meses.
anos, hoje mais afrouxo pelos BCs parece ter
impacto limitado para promover novo
crescimento. Autoridades monetárias da Curva de Juros - EUA
Europa, por exemplo, já questionam se um novo
corte na taxa, negativa em -0,40% pode ser
suficiente para reanimar a economia na zona do
Euro, que já apresenta sinais de desaceleração.
Um contraponto seria um conjunto de novos
estímulos fiscais por parte do governo alemão,
por exemplo, como novos gastos em
investimentos.

Estamos de fato observando uma desaceleração


global, liderada pela menor produção industrial,
em parte impactada pelo sentimento mais
negativo devido à guerra comercial entre EUA e
China, mas também resultante do fim de um
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Índices de Mercado
Rentabilidade Principais Indicadores

BOLSAS jan/19 fev/19 mar/19 abr/19 mai/19 jun/19 jul/19 ago/19 set/19 out/19 nov/19 dez/19 YTD LTM 2018 2017

IBOV 10,82% -1,86% -0,18% 0,98% 0,70% 4,06% 0,84% -0,67% 15,07% 31,90% 15,03% 26,86%

S&P 500 7,87% 2,97% 1,79% 3,93% -6,58% 6,89% 1,31% -1,81% 16,74% 0,86% -6,24% 19,42%

DAX 5,82% 3,07% 0,09% 7,10% -5,00% 5,73% -1,69% -2,05% 13,07% -3,44% -18,26% 12,51%

FTSE 3,58% 1,52% 2,89% 1,91% -3,46% 3,69% 2,17% -5,00% 7,12% -3,03% -12,48% 7,63%

NIKKEI 3,79% 2,94% -0,84% 4,97% -7,45% 3,28% 1,15% -3,80% 3,45% -9,45% -12,08% 19,10%

SHANGHAI 3,64% 13,79% 5,09% -0,40% -5,84% 2,77% -1,56% -1,58% 15,73% 5,91% -24,59% 6,56%

RENDA FIXA

CDI 0,54% 0,49% 0,47% 0,52% 0,54% 0,47% 0,57% 0,50% 4,18% 6,28% 6,42% 9,93%

IMA 1,91% 0,48% 0,56% 0,86% 1,84% 2,00% 0,97% 0,16% 9,12% 15,82% 10,03% 12,82%

IMA-B 4,37% 0,55% 0,58% 1,51% 3,66% 3,73% 1,29% -0,40% 16,22% 27,53% 13,06% 12,79%

IMA-B 5 1,54% 0,55% 0,78% 1,11% 1,39% 1,72% 0,97% 0,05% 8,38% 14,43% 9,87% 12,58%

IMA-B 5+ 6,61% 0,55% 0,43% 1,79% 5,20% 5,06% 1,51% -0,77% 22,00% 38,20% 15,41% 12,75%

IRF-M 1,39% 0,29% 0,59% 0,61% 1,77% 2,16% 1,09% 0,26% 8,42% 16,67% 10,73% 15,20%

CÂMBIO

Real/Dólar -5,88% 3,02% 4,36% 0,01% 0,06% -1,87% -0,91% 8,66% 6,99% 2,25% 17,11% 1,80%

Real/Euro -6,12% 2,32% 3,02% -0,13% -0,29% -0,11% -3,54% 7,92% 2,48% -3,14% 11,76% 16,03%

DXY -0,62% 0,61% 1,17% 0,20% 0,28% -1,66% 2,48% 0,41% 2,97% 3,97% 4,40% -9,87%

COMMODITIES
Petr. WTI 18,45% 6,38% 5,10% 6,27% -16,29% 9,29% 0,19% -5,94% 21,34% -21,06% -24,84% 12,47%

Minério 12,31% 2,95% 0,55% 7,23% 12,19% 14,10% 3,92% -25,01% 24,36% 41,59% -0,28% -9,33%

Ouro 3,02% -0,60% -1,59% -0,68% 1,72% 7,96% 0,30% 7,54% 18,55% 26,58% -1,56% 13,53%

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