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1.1 Ponto 1
A primeira parada foi por volta das 13 horas e 40 minutos, localizada na Rua Projetada
1. Foi encontrado neste local solo mexido, podendo imediatamente identificar o solo do tipo
argissolo vermelho, onde foi possível notar muita areia, destacando o solo exposto ocorrendo
lixiviação. Para este caso, uma solução seria o plantio de gramíneas para proteção do solo
exposto e evitar que a argila vá embora em épocas de chuva.
Figura 2 -
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1.2 Ponto 2
O segundo ponto, às 13 horas e 45 minutos, localizada na Rua Projetada 2, foi possível
notar uma grande erosão laminar, (A Erosão Laminar caracteriza-se pelo escoamento difuso
das águas das chuvas. Esse tipo de erosão retira a camada superficial do solo de maneira
quase homogênea- Gerson Salviano de Almeida Filho) onde esta já está se transformando
em erosão em linha devido às enxurradas e está se caminhando para ravina. Só ainda não virou
ravina devido as manutenções periódicas da Prefeitura Municipal com máquinas apropriadas.
Pode-se concluir que o solo neste local está sendo lavado em períodos chuvosos, ocorrendo
ação de escoamento superficial fazendo com que a linha formada vá para a mesma direção.
Neste local foi possível constatar que o solo é mais fino, concentrando-se mais argila e a
vertente não é muito extensa.
1.3 Ponto 3
O terceiro ponto, estando por volta das 13 horas e 50 minutos na Rua A. de Queirós, foi
constatado um solo do tipo argissolo e com bom estado de conservação, devido a grande
concentração de matéria orgânica (raízes). O que prevalece nessa região é a areia, se
concentrando na maior parte areia fina ao invés de areia grossa. Ainda foi possível constatar
que o solo possui pouco silte e praticamente nulo em argila. Solo aparentemente de grande
profundidade, onde com 8 m aproximadamente é possível encontrar argissolo, havendo muitos
poros, fazendo com que esta seja permeável. Logo, é possível concluir que na seca, o mesmo
fica muito compactado. Quanto ao escoamento superficial, o mesmo não ocorre devido a grande
concentração de areia com proteção vegetal, ou seja, é uma região bastante conservada. Por não
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Figura 5 –
1.5 Ponto 5
No quinto ponto, no final da vertente, estando às 14:00 horas na Rua Luiza Bispo de
Araújo, foi localizado sedimentos acumulados nas laterais, que vem sendo transportado da
jusante. Neste local, fica marcado o encontro das vertentes, onde ocorre todo o deságue de água,
sendo estas do IFMS que é do tipo retilíneo, do campo de cultivo que é mais convexa e da área
urbana que também é convexa. É possível concluir que esta região se transformará em voçoroca,
pois toda galeria pluvial deságua neste ponto.
2 VILA CAROLINA
Figura 12 – Voçorocas
2.2 Ponto 2
Nesta localidade, estando por volta das 15 horas e 15 minutos, na Rua Adelaíde Costa,
foi possível identificar no ponto de encontro das ruas as alterações no relevo em determinadas
regiões, começando no ponto mais alto com um formato convexo, logo em seguida
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2.3 Ponto 3
Nesta região, na Rua Padre Manoel da Nobrega, sendo aproximadamente 15 horas e 20
minutos, identificamos situações precárias para habitação, onde o sistema de galeria existente
possui falhas, não estando conectadas de maneira corretas com destinação final em local
adequado, mas sim, com falhas nas instalações, estando estas aparente e desaguando sobre a
estrada existente. Ainda, no encontro das ruas desta região, foi possível identificar uma vertente,
cuja parte mais baixa era um córrego no passado e que hoje se tornou uma área de várzea.
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2.4 Ponto 4
Neste ponto, por volta das 15 horas e 25 minutos, na Rua Sergipe, foi constatada uma
vertente de formato convexo e no encontro das ruas (esquina) foi identificado um divisor de
águas, separando as vertentes para ambos os lados. Ainda, as residências habitacionais, como
dito anteriormente, são precárias, com tubulações de esgoto com despejo final a céu aberto,
fossas localizadas no lado externo do terreno, entre outros. Ainda, neste ponto de encontro das
vertentes, é possível constatar que com 2 horas a 3 horas de chuva, são o suficiente para gerar
problemas erosivos.
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2.5 Ponto 5
Neste local, por volta das 15 horas e 28 minutos na Rua Sergipe, analisando um terreno
localizado nesta região, identificamos um solo com coloração branca, sendo esta mais arenosa
que o argissolo, onde é possível concluir que o tipo de solo não é o Argissolo, devido ser de cor
muito clara. É um solo bastante pobre e precário, onde é composto por areia grossa, areia fina,
um pouco de silte e não tem argila. Ainda, um grande problema previsto é a lixiviação (lavagem
do solo) nos terrenos desta região, pois estes estão descobertos, sem a presença de gramíneas e
folhas, dificultando a infiltração.
2.6 Ponto 6
Por fim, no final desta região na Rua Sergipe, por voltas de 15 horas e 40 minutos,
identificamos o final da vertente, onde toda água deságua neste ponto. O sulco está virando
ravina, há presença em grande quantidade de lixo urbano acumulado, acarretando proliferação
de mosquitos da dengue. Ainda, há formação de voçorocas de aproximadamente 2 m.
Selby (1993) afirma que a erosão dos solos é resultante da ação das gotas de chuva
que batem sobre o solo, bem como da água que se escoa pela encosta, mediante uma
variedade de processos erosivos, tais como: erosão laminar, ravinas e voçorocas.
3 VILA PANORAMA
Chegamos nesta região por volta das 16 horas e 05 minutos, na Rua Projetada 9.
Identificamos uma região pouco urbanizada, com indícios de erosão devida o formato da
vertente, sendo esta bem íngreme, com presença de fundo de vale, transporte de sedimentos e
transbordamento de água em períodos de chuva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Encostas urbanas e solos urbanos – Antônio José Teixeira Guerra (organizador)
Em foco “controle de erosão” - Gerson Salviano de Almeida Filho