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Resumo. Este artigo tem por objetivo efetuar uma revisão bibliográfica sobre
três modelos de processo, para que se possa obter uma análise comparativa
entre eles, modelos esses que foram criados com o propósito de auxiliar na
organização e na produção de produtos computacionais para que se possa
manter a qualidade e eficácia no desenvolvimento com prazos.
1. Introdução
Pressman [2006 p. 37] afirma que o objetivo dos modelos de processo era sanar os
problemas envolvidos no desenvolvimento de produtos computacionais, e
evidentemente, tem trazido muitos benefícios às equipes de software, mas apesar disto o
produto final aparentemente continua estável.
Os modelos de processo estão diretamente ligados à estratégia de produção de software
com qualidade, para que se possa manter o controle da situação mediante aos prazos.
Este artigo colocará em discussão três modelos de processo: Prototipação, PSP
(Personal Software Process) e a metodologia de desenvolvimento ágil Scrum e ao final
destas citações será realizada uma analise comparativa entre eles.
2. Prototipação
Segundo Pressman [2006 p. 42] a Prototipação auxilia tanto engenheiro de software
quanto cliente a entenderem o que realmente deve ser desenvolvido, pois com o passar
do tempo é necessário que o software sofra alterações para que o mesmo continue
atendendo as necessidades do cliente, mas em algumas situações, o “problema” a ser
resolvido demanda de uma solução complexa. Na figura 1 podemos visualizar as etapas
necessárias para a realização da Prototipação.
3.1. Planejamento
São avaliados todos os requisitos do projeto, e com base neles são criadas estimativas de
tamanho, recursos necessários e possíveis problemas, tudo é registrado em planilhas ou
gabaritos. [PRESSMAN 2006, p. 29]
3.2. Projeto de alto nível
Aqui são desenvolvidas todas as especificações, e quando há incerteza, são criados
protótipos e tudo é registrado e monitorado. [PRESSMAN 2006, p. 29]
3.4. Desenvolvimento
Antes dos projetos serem codificados, revisados e testados é feita uma revisão em nível
de componente. [PRESSMAN 2006, p. 29]
3.5. Pós-conclusão
No fim do processo, é feito um apanhado das informações coletadas durante o
desenvolvimento do projeto de forma estatística para medir o desempenho obtido, para
que possa identificar suas falhas e buscar não as cometer mais. [PRESSMAN 2006, p.
29]
4. Scrum
Scrum nada mais é do que um framework estruturado utilizado no auxílio aos times de
desenvolvimento de software na produção dos produtos computacionais. O Scrum
permite à equipe tratar e resolver problemas e entregas no prazo, enquanto mantém a
eficácia, produtividade e qualidade. Na figura 3 temos as etapas do Scrum, este que
apesar de rápido e fácil de entender é extremamente difícil de ser aplicado.
[SCHWABER; SUTHERLAND 2011, p. 3].
4.1. Papéis
Consistem em papéis o que cada membro da equipe possui. Esses papéis são: Product
Owner, equipe de desenvolvimento e Scrum Master. [SCHWABER; SUTHERLAND
2011, p. 5]
4.2. Eventos
São rotinas pré-definidas com o objetivo de minimizar reuniões que não estejam
definidas no Scrum, onde cada membro possui um tempo máximo determinado para
prever o tempo “não útil” ao desenvolvimento. Esses eventos são: Sprint, Sprint
Planning, Sprint Review, Daily Scrum e Sprint Retrospective. [SCHWABER;
SUTHERLAND 2011, p. 8]
5. Analise comparativa
Após uma investigação científica, foi realizada uma análise comparativa entres os
modelos de processo citados, e foram feitas as seguintes considerações para cada tópico
conforme a Tabela 1.
Tabela 1. Comparação entre modelos
7. Conclusão
Os modelos de processo foram criados com o propósito de organizar o que era uma
“grande bagunça”, pois foi perfeitamente visível na Crise do Software o impacto que a
falta que um modelo de processo pode fazer, pois muitas empresas faliram ou perderam
muito dinheiro pela falta de gestão por parte das empresas que prestavam serviços em TI
naquela época.
Após esta revisão bibliográfica concluiu-se que não existe o “melhor” modelo de
processo e sim o modelo que mais se adequa à necessidade da empresa prestadora de
serviços em TI.
Apesar de modelos distintos todos podem ser utilizados ao mesmo tempo, ou seja, a
utilização de qualquer um não impactará ao outro, pelo contrário, irá agregar muito
mais, pois o Scrum é referência em gestão dos projetos, PSP auxilia e muito na
autoavaliação do profissional e a prototipação permite a evolução do projeto de forma
controlada, tornando-se assim uma forma de se manter total qualidade na entrega de
produtos computacionais, respeitando os prazos.
8. Referências
HUMPHREY, Watts S. The Personal Software Process (PSP), 2000. Disponível em:
<http://www.sei.cmu.edu/library/abstracts/reports/00tr022.cfm>. Acessado em 01
ago. 2013, 02:30.
PERES, Leticia Mara. Modelo de Prototipação. 2012. Disponível em:
<http://www.inf.ufpr.br/lmperes/ciclos_vida/prototipacao.pdf>. Acessado em 01 ago.
2013, 01:16.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill:
Porto Alegre, 2006.
SCHWABER, Ken; SUTHERLAND, Jeff. Scrum Guide. 2011. Disponível em:
<http://www.scrum.org/Scrum-Guides>. Acessado em 03 ago. 2013, 16:18.
SCHWABER, Ken; SUTHERLAND, Jeff. What is Scrum? 2013. Disponível em:
<http://www.scrum.org/Resources/What-is-Scrum>. Acessado em 03 ago. 2013,
15:56.
SCRUM ALLIANCE. Why Scrum? Disponível em:
<http://www.scrumalliance.org/why-scrum> Acessado em 01 ago. 2013, 01:32.