Вы находитесь на странице: 1из 18

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
FACULDADE DE BIOTECNOLOGIA

SÍNTESE DE ASPIRINA E DE BIOFILME, EXTRAÇÃO DA PIPERINA E DA


CAFEÍNA, PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO E DE TRANSESTERIFICAÇÃO

Autores:

Campus Belém- dezembro de 2019


UFPA
INTRODUÇÃO

Pode ser salientado neste trabalho, diversos aspectos importantes para


as composições químicas e físicas em um aspecto geral, foram feitos alguns
experimentos em laboratório, tendo aspectos bem relevantes no que diz respeito
aos processos de mutações químicas.
Foram feitos seis tipos de experimentos utilizando compostos químicos
diferentes, mais a frente nos métodos de analises será abordado todos os
resultados encontrados. Foi de extrema importância a interação entre o
orientador dos experimentos e os alunos, e também a própria interação entre os
próprios participantes do grupo, na troca de conhecimento prévio sobre
determinados assuntos.
Na prática foi também observado todo um procedimento a ser seguido na
condução dos experimentos químicos.
O presente relatório visa, por meio dos estudos e análises, descrever os
experimentos feitos em laboratório nas três últimas aulas práticas de química
orgânica, sendo estas aulas fundamentais para melhor entendimento e noção do
conteúdo em um contexto dinâmico. Dessa forma, com base nas instruções
recebidas para a realização de cada experimento, sendo estes a síntese de
aspirina e biofilme no primeiro dia, extração da piperina (princípio ativo da
pimenta do reino) e da cafeína (princípio ativo do café) no segundo dia e
produção de sabão e biodiesel no terceiro dia, foi possível realizar as
experiências com base nos procedimentos de síntese, extração, purificação dos
compostos orgânicos, filtração e cristalização, por conseguinte, testar as
hipóteses e explicitar os objetivos.
Mais à frente discutirá todos os resultados das análises encontrados, o
processo que um pé correu até a fase de transformação e mutação de seus
elementos químicos, e este artigo trará consigo toda a documentação necessária
para a comprovação dos resultados.
PRÁTICA 01: SÍNTESE DE ASPIRINA

1. Objetivos

Aplicar conceitos estudados em sala (teóricos) e demonstrados em


laboratório (prática) para síntese completa da aspirina. Ademais, outro objetivo
específico foi o de identificar, classificar e relatar o experimento obtido em
laboratório.

2. Referencial Teórico

A aspirina não é uma substância de ocorrência natural e não fazia


parte da lista original de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais. Após o
seu isolamento, a salicina foi identificada como sendo, na realidade, um pró-
fármaco que era convertido no princípio ativo, o ácido salicílico, no trato
intestinal e fígado. Em torno de 1899, um químico chamado Felix Hoffman,
empregado da Bayer Co. na Alemanha, pegou de sua bancada um frasco
contendo ácido acetilsalicílico e administrou uma certa quantidade a seu pai
sofrendo de dores reumáticas que não podia mais consumir o salicilato de
sódio devido a seus efeitos colaterais. Desta experiência resultou a
comprovação que o éster do ácido salicílico era bem tolerado pelo organismo
e efetivo. Desta maneira a aspirina foi introduzida na terapêutica.

Imagem I: Apresentação do
ácido salicílico e do ácido
acetilsalicílico.

3. Procedimento Experimental

3.1 Materiais
 ácido salicílico (2,0 g);
 anidrido acético (5,0 mL);
 ácido fosfórico 15M (5 gotas);
 água destilada;
 gelo;
 2 erlenmeyers de 125mL ;
 2 béqueres de 500 mL;
 1 bastão de vidro;
 fósforos;
 1 proveta de 25 mL;
 1 balança (uso prévio);
 1 funil pequeno;
 1 disco de papel de filtro;
 1 tripé;
 1 tela de amianto;
 1 conta-gotas;
 1 lamparina.

3.2 Métodos

Após a dissolução de todo o material sólido (ácido salicílico) coloca-


se os tubos em um béquer com água quente (50-60oC) durante cinco minutos
para completar a reação. Resfria-se o conteúdo dos tubos a temperatura
ambiente e transfere-se para um Erlenmeyer de 250 ml contendo 100 ml de
água. Lava-se os tubos com água. Agita-se com movimentos giratórios para
completar a hidrólise do excesso de anidrido acético. Resfria-se o conteúdo
dos Erlenmeyers em banho de gelo, arranhando as paredes do frasco com
bastão de vidro para induzir a cristalização. Filtra-se em funil de büchner,
lavando-se o Erlenmeyer com o filtrado. Lava-se os cristais com água gelada.
Determina-se o rendimento.
Imagem II: Hidróxido de sódio na
manta de 220W disponível no
laboratório.

Segue o procedimento:

 Purificação

O sólido bruto foi transferido para um béquer de 150 ml, adicionou-se 25


ml de um a solução saturada de bicarbonato de sódio, agitando até não haver
mais sinal de reação. Filtrar em funil de Büchner. Os polímeros formados durante
a reação devem ficar retidos. O béquer com 5-10 ml de água. Adicionou-se
lentamente e sob agitação o líquido filtrado a uma solução composta de 3,5 ml
de HCl concentrado e 10 ml de água em um béquer de 150 ml. O ácido
acetilsalicílico foi precipitado. Resfriou-se a mistura em banho de gelo, para
completar a cristalização do produto. Filtrou-se a vácuo e lavou-se os cristais
com água gelada. Determinou-se o rendimento e o PF do produto e testar
novamente para a presença de ácido salicílico.

 Recristalização

A água não é um bom solvente de recristalização pois a aspirina pode


hidrolisar parcialmente quando aquecida em meio aquoso. O solvente mais
adequado para a recristalização é o tolueno. Dissolveu-se o produto no menor
volume possível de tolueno aquecendo-se levemente a mistura em banho–
maria. Caso algum sólido ainda permaneça, filtrou-se a solução a quente. O
filtrado permaneceu em repouso até resfriamento a temperatura ambiente,
devendo então cristalizar a aspirina. O cristal foi formado.
4. Resultados e Discussão

O rendimento da reação do lote Síntese-Lote 1 foi calculado e obteve-


se um rendimento em torno de 66%. Baseando-se neste resultado e por
comparação afirma-se que todas as outras reações de síntese mantiveram
este padrão de rendimento. Observou-se que a reação de síntese acontecia
rapidamente, ocorrendo formação de cristais ainda no banho-maria em torno
dos 40 °C. Assim que a temperatura do banho-maria aumentava o sólido
dissolvia-se totalmente. O tempo total de imersão da amostra em banhomaria
totalizou aproximadamente 30 minutos. A influência da temperatura de
secagem dos cristais foi definida no início do projeto aonde se chegou à
conclusão que a melhor temperatura de secagem era 50°C por 24 horas.
Utilizou-se a mesma técnica.

Imagem III: Funil de Büchner


realizado para a filtração
durante o processo.

PRÁTICA 02: SÍNTESE DE BIOFILME

1. Objetivos

Obtenção de Bioplásticos a partir do amido extraído de diferentes fontes


(batata, milho e mandioca) por meio dos processos de gelificação e
retrogradação. Obtiveram-se biofilmes com diferentes características, como
textura, rigidez, resistência ao corte e cor. Essas diferenças serão
correlacionadas a diferentes parâmetros que foram modificados durante o
procedimento.
2. Referencial Teórico

Os amidos, por apresentarem características poliméricas, foram


escolhidos como potenciais substituintes dos plásticos. Dessa maneira, amidos
de variadas fontes vêm sendo analisados para a produção de filmes, sendo que
a maior parte destes apresentam boas propriedades físico químicas. Plásticos
são substâncias extremamente funcionais e de alta versatilidade. Em sua
maioria são baratos, leves, duráveis, resistentes à corrosão e possuem
propriedades de isolamento térmico e elétrico. Por essas propriedades eles são
amplamente utilizados em atividades industriais (Andraya & Neal, 2009). O
plástico de origem petroquímica, apesar de versátil, vem deixando de ser uma
opção favorável uma vez que envolve em seu processo de produção e despejo
sérios impactos ambientais se não rejeitado propriamente.

3. Procedimento Experimental

Para a produção foram adicionados 5g de cada tipo de amido pesados na


balança em béqueres, aos quais foram adicionados 40 ml de água medidos em
proveta, mantendo o sistema sob agitação em agitador magnético com
aquecimento. Procedeu-se então a adição de 6 ml medidos em proveta de
solução de ácido clorídrico 0,1 ou 1M e de glicerina 50% de acordo com o
planejamento de experimentos. O sistema foi aquecido a temperatura entre 60 e
80ºC sob agitação pelo tempo de 15 minutos, sem deixar que houvesse fervura
ou secagem do material. Características visuais dos materiais após o tempo de
aquecimento e o tempo que as misturas levam para se tornarem viscosas foram
observados e anotados. Feito isso, as misturas foram neutralizadas com NaOH
0,1 ou 1M, o que foi confirmado por meio do uso de fita indicadora de pH. Após
a neutralização, as misturas foram distribuídas da forma mais homogênea
possível em placas lisas de isopor, levadas à estufa por 24 horas na temperatura
de 40ºC para secagem (casting do biofilme). O Biofilme foi então produzido.
4. Resultados e Discussão

A prática realizada teve por objetivo verificar a influência de diversos


parâmetros nas características dos biofilmes obtidos.
A variação do tipo de matéria-prima se justifica devido aos diferentes
teores de amido presentes no milho, batata e mandioca. Como o amido é o
material de interesse, procura-se alimentos que possam fornecer uma
quantidade grande desse polissacarídeo. O amido, é constituído de dois tipos de
polímeros de glicose, a amilose e a amilopectina. A amilose, por apresentar uma
cadeia linear, tende a se orientar paralelamente umas às outras o que aumenta
a superfície de contato favorecendo a formação de mais ligações de hidrogênio
entre as moléculas. Isso faz com que os filmes produzidos dessa forma sejam
mais estáveis.
Por fim, o último parâmetro que se estudou foi a influência da glicerina na
qualidade do biofilme obtido. A presença de glicerina (ou outro agente
plastificante) é indispensável pois ela aumenta a elasticidade e flexibilidade do
biofilme, características essas muito almejadas nesses materiais. Isso ocorre
devido à intercalação de uma molécula de glicerina entre duas moléculas de
amido. Com isso, diminui-se a interação entre essas moléculas tornando o
material mais maleável.

Fonte Amilose(%)
vegetal
Milho 25
Batata 23
Arroz 15-25
Trigo 20
Mandioca 16-20

Tabela I: Porcentagens de Imagem IV: Produto final do


amilose em diversos alimentos. processo de síntese de biofilme
no laboratório.
PRÁTICA 03: EXTRAÇÃO DA PIPERINA

1. Objetivos

O principal objetivo desse experimento é o de extrair o princípio ativo da


pimenta do reino preta em grãos e do café solúvel (Nescafé), sendo esses
princípios ativos, respectivamente, a piperina. Dessa forma, a extração desses
componentes ocorre para o fim de separa-los dos outros componentes do
estudo.

2. Referencial Teórico

A piperina, um alcalóide amídico, constituinte majoritário presente na


pimenta do reino (piper nigrum), planta originária da Ásia, com grande
distribuição na Índia. Este composto é muito abundante na planta sendo extraído
dos frutos secos com um rendimento de 3-7%.
A substância em questão a ser analisada, e por fim, extraída da pimenta
do reino, tal amostra foi obtida no mercado municipal da cidade de Belém. Esta
é justamente outro objetivo da prática, haja vista que se tem o interesse em sabe
a quantidade de piperina que está presente na amostra de pimenta do reino em
questão, adquirida na cidade de Belém. A piperina também tem um efeito sobre
a absorção de nutrientes: vitamina C, selénio, beta-caroteno, vitamina
A, vitamina B-6 e coenzima Q . O acesso fácil ao material vegetal, a abundância
do produto natural bem como a facilidade de extração faz da piperina um material
de partida útil para a preparação de compostos potencialmente bioativos.

Atividades biológicas Referências


Amebicida 20, 21
Anticonvulsivante 22 Tabela I: Apresentação de
algumas propriedades da
Antidepressiva 23, 24 piperina, substância em estudo
que foi extraída.
Antifúngica 21, 25
Anti-inflamatória 26, 27
Antitumoral 28, 29
3. Procedimento Experimental

3.1 Materiais

 Balão de fundo redondo 250mL


 Condensador de refluxo
 Manta aquecedora 220W
 Funil de Buchner, Kitassato
 Bomba e vácuo 220W
 Rota-evaporador.
 Pimenta-do-reino em pó 50g
 Acetato de etila 150mL
 KOH 10g
 Álcool etílico 50mL
 Água destilada 50mL.

3.2 Métodos

Primeiramente a pimenta foi triturada para realizar a extração de forma


mais correta. Após a trituração se preparou o Soxhlet para a extração. Em uma
manta aquecedora colocamos um balão de fundo redondo e adicionamos cerca
de 150mL de etanol, que serviu como solvente no processo de extração.
Posteriormente, acoplou-se o Soxhlet ao balão de vidro e uma pequena
quantidade de algodão foi introduzida no extrator do Soxhlet, para que atuasse
como filtro no processo, de forma a impedir que a matéria sólida escoasse até o
balão, feito isso, adicionou-se a pimenta moída ao Soxhlet até a altura do sifão
e, em seguida, mais um pouco de algodão foi colocada, dessa vez para que
atuasse de forma a evitar que a pimenta pulasse nas laterais do vidro durante o
processo de gotejamento. Finalizada a montagem do equipamento, acionou-se
o condensador do Soxhlet junto ao aquecimento e a bomba de água do
condensador e houve a espera para a entrada do solvente em refluxo. Ao final
da extração se observou que o solvente começou a sair de uma forma bem clara,
quase transparente, o que indica que todo o solvente desejado estava
completamente extraído, sobrando apenas um resíduo sólido da pimenta que foi
descartado; deixou-se o solvente extraído esfriar a uma temperatura ambiente e
em seguida se fez o processo de destilação, usando o rotaevaporador, que
proporciona uma destilação a pressão reduzida.

Imagem V: Peso medido de cafeína Imagem VI: Aparelho de soxhlet


em balança analítica no laboratório. utilizado durante o processo de
extração.

O processo de destilação foi feito para concentrar o extrato da piperina e


recuperar parte do etanol utilizado, pois foi preciso ser utilizado em etapas
posteriores. Após a destilação se esperou o extrato esfriar e, em seguida,
preparou-se uma solução com 10g de potássio e 50mL de etanol, que foi
recuperado na destilação. O extrato da pimenta em agitação e depois se
adicionou a solução de hidróxido de potássio e o extrato em agitação, essa etapa
serviu para que o hidróxido reagisse com alguns ácidos orgânicos concentrando
suas formas solúveis em água, além de tornar a piperina insolúvel em solução
aquosa. Com isso, foi transferida a mistura para um béquer e a filtração foi
necessária para extrair os precipitados formados no processo anterior, após isso
se adicionou água fria à mistura, o que foi possível observar a precipitação da
piperina em uma cor esbranquiçada, pois a piperina é insolúvel em água e, dessa
forma, ocorreu a precipitação.

4. Resultados e Discussão

Adicionou-se água e a agitação foi feita até não formar mais o precipitado;
depois de um certo tempo o precipitado se aglutinou e ficou em suspensão na
solução, junto com água, até não ocorrer a precipitação da piperina. Finalizado
todo o processo, deixou-se a solução resfriar por 48h, esse descanso é
necessário para que o precipitado decante e possa aglutinar de forma apropriada
para facilitar o processo de filtração, que é necessário para concluir as etapas
seguintes.
A extração da piperina foi feita com Soxhlet, onde a amostra vegetal entra
em contato com solvente etanol sob aquecimento em um sistema fechado
gerando reciclo. O solvente, ao atingir a ebulição, evapora e atinge o
condensador, depois desliza para o extrator da parte do meio, onde está a
piperina, e assim procede-se a extração. O procedimento clássico para obtenção
da piperina faz uso de um aparato tipo Sohxlet, porém usando esse
procedimento obteve-se apenas 30mg do produto. Dados da literatura relatam
que a média de piperina isolada por essa técnica é de 84mg.

PRÁTICA 04: EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA

1. Objetivos

A prática realizada teve como objetivo de compreender as técnicas


utilizadas na extração da cafeína, como produto orgânico o chá preto.

2. Referencial Teórico

A cafeína encontrada em chás, cafés é também conhecida como


trimetilxantina que é um alcaloide que está presente em um grupo de 60
espécies de plantas. A estrutura molecular da cafeína é pertencente a um
grupo de xantinas que possui relação aos compostos teofilina que é
encontrado em chás e a trobromina que é presente no cacau
(MONTEIRO, et al., 2015).

A extração dos componentes da fase sólida é realizada por meio da


efusão, sendo caracterizado como uma extração sólido-líquido. Assim, no início
do processo o solvente utilizado infiltra nos capilares da matéria prima,
dissolvendo o extrato e consequentemente produzindo uma solução com um
bom teor de concentração. Dessa forma, alguns fatores devem ser considerados
para obter um bom rendimento antes da inicialização do processo de extração.

3. Procedimento Experimental

3.1 Materiais

 Chá preto
 Carbonato de cálcio
 Diclorometano
 Balança analítica
 Sistema de filtração a vácuo
 Funil de separação de 200 ml
 Proveta de 50 ml e 100 ml
 Béquer de 50 ml
 Banho de gelo
 Termômetro

3.2 Métodos

Pesou-se 15,001 g de café em um béquer de 150 ml e 6,008 g de CaCO3


no béquer de 50 ml. Sequentemente, transferiu-se o chá preto e carbonato de
sódio com auxílio de um funil para um balão de 250 ml e inseriu-se uma pequena
quantidade de pedras de porcelanas. Posteriormente, mediu-se na proveta de
100 ml água destilada e transferiu-se para o balão que continha o café, água e
CaCO3 para iniciar a extração. Após a ebulição, durante 20 minutos o balão na
manta aquecedora para a efetuação da extração da cafeína. Com um sistema
de filtração a vácuo, 13iltrou-se o extrato da cafeína. Em seguida, passou o
líquido filtrado para um béquer 150 ml e inseriu-se ao sistema de banho de gelo
até alcançar 15°C. Subsequente, vedou-se o béquer com o líquido. Em segundo
momento, após o repouso do extrato durante 7 dias, transferiu-se para um funil
de separação e adicionou-se 3 porções de diclorometano com volume de 20 ml.
Posteriormente, pesou-se um balão de fundo redondo de 125 m resultando uma
massa de 53,771 g, no béquer contendo a fase orgânica inseriu-se uma pequena
porção de sulfato de sódio anidro. Logo, filtrou-se a solução, armazenou a fase
orgânica no balão de fundo redondo e vedou a vidraria. Após a evaporação da
fase orgânica pesou-se o mesmo balão utilizando uma balança analítica.

Imagem VII: Chapa aquecedora Imagem VIII: Phmetro disponível


com a substância de interesse. no laboratório para a medição
de pH da solução de interesse.

4. Resultados e Discussão

O primeiro processo realizado para extração dos compostos da cafeína


foi a efusão, sendo caracterizado por uma extração sólido-líquido, o processo é
realizado diante da infiltração do solvente nos capilares da matéria prima,
dissolvendo o extrato e produzindo uma solução com uma concentração de
cafeína significativa. Assim, o processo de extração sólido-líquido com
temperatura elevada e como solvente inicial água destilada, ocorreu o
aparecimento de uma coloração escuro e a extração de outros compostos
indesejáveis como os ácidos taninos, clorofila, entre outros. Como forma de
resolução da presença dos demais componentes extraídos, adicionou-se
durante 20 minutos, tempo proposto pelo roteiro experimental, uma massa de
6,008 g de carbonato de cálcio, ocorrendo a hidrólise básica dos grupos
funcionais ésteres que são advindos dos taninos, podendo ser representado pela
equação 1.

(Equação 1)

R O(C=O) R'(s) + H2O(l) + CaCO3(s)  ROH + R'(C=O)O- Ca2+(aq)


Os produtos formados pela reação acima são a glucose e ácido gálico que
ao estarem na presença de um solvente orgânico para extração da cafeína, não
oferece interferências, já que os mesmos são insolúveis diante ao diclorometano.
Para o resfriamento do extrato de cafeína foi utilizado um banho de gelo para
preservar as propriedades contida na fase aquosa. Como método de extração
da cafeína utilizando como solvente orgânico, empregou-se o funil de separação
e o solvente orgânico diclorometano. Com o uso do solvente diclorometano para
a extração da cafeína na fase aquosa, se apresentou duas fases sendo a fase
orgânica e outra aquosa, com colorações distintas. Assim, a agitação exercida
com os líquidos dentro do funil de separação possibilitou a separação dos
constituintes polares presentes na fase orgânica. Outro resultado visível foi que
com a efetivação das duas últimas extrações o líquido contido no balão de
separação teve um decaimento da intensidade da coloração.

PRÁTICA 05: PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO

1. Objetivos

Pesquisar a presença de ligações do tipo éster nas moléculas dos óleos


e gorduras; conhecer a reação de produção de sabão partir dos óleos e gorduras;
pesquisar o comportamento dos sabões em soluções aquosas contendo ou não
óleos e gorduras; reconhecer as características de uma emulsão e sua
importância na produção de alimentos.

2. Referencial Teórico

Os lipídios definem um conjunto de substâncias que, ao contrário de


outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo
funcional em comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e
baixa solubilidade em água. São vulgarmente conhecidos como gorduras e suas
propriedades físicas estão relacionadas com esta natureza hidrofóbica. Como se
sabe os lipídios possuem uma função energética mais reservada ao
armazenamento do que o aproveitamento puro e simples de seu poder
energético, uma vez que, justamente pelo fato de serem muito calóricos,
possuem vias metabólicas alternativas ao metabolismo energético que, muitas
vezes, levam a danos ao organismo gerando doenças graves. Sendo que óleos
e gorduras são ésteres, eles sofrem reação de hidrólise ácida ou básica. A
hidrólise ácida produzirá simplesmente o glicerol e os ácidos graxos
constituintes. Já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais desses ácidos
graxos. Onde teremos nesse processo a produção do chamado sabão. O sabão
é um sal de ácido carboxílico e por possuir uma longa cadeia carbônica em sua
estrutura molecular, ele é capaz de se solubilizar tanto em meios polares quanto
em meios apolares. Além disso, o sabão é um tenso ativo, ou seja, reduz a
tensão superficial da água fazendo com que ela "molhe melhor" as superfícies.
A reação básica de saponificação pode ser representada pela seguinte equação:

(Equação 2)

Éster de ácido graxo + Base forte → Álcool + Sal de ácido graxo (sabão) 4.

3. Procedimento Experimental

3.1 Materiais

 Óleo de soja
 Solução de NaOH 10%
 Água destilada
 Becker de 50 ml
 Becker de 500 ml
 Pipeta de 10 ml
 Pipeta de 2 ml
 Proveta de 25 ml
 3 tubos de ensaio
 Conta-gotas ou pipeta pasteur
 Bico de Bunsen;
3.2 Métodos

Primeiramente foi dissolvido NaOH em água destilada, para a formação


da solução de NaOH 10%. Foram colocados 2 ml de óleo de soja em um béquer
de 50 ml com auxílio de uma pera e uma pipeta, e depois foram colocador 10 ml
da solução de NaOH. O becker de 50 ml foi posteriormente colocado dentro de
um béquer de 500 ml com água destilada para ser aquecido em mais ou menos
80ºC, após uma pequena espera formou-se uma camada levemente dura, logo
depois disso o béquer menor foi retirado. Foram adicionados 20 ml de água
destilada no béquer de 50ml e com o bastão de vidro foi agitado até completar a
dissolução do sabão. Foram numerados três tubos de ensaio e em cada um
foram adicionados 2 ml de solução de sabão, foram misturados por agitação
cada um com uma substância, e depois ficou em repouso para ser observada.
Foram enumerados dois tubos de ensaio e em cada um foram adicionados 2 ml
de óleo de soja, no tubo 1 foram adicionados 10 ml de água destilada e no 2
foram adicionados 10 ml de solução de sabão. Foram agitados e depois deixados
em repouso.

Imagem IX: Destilador presente Imagem X: Produto da reação


no laboratório. de saponificação em estudo.

4. Resultados e Discussão

A princípio a primeira parte do experimento foi realizada a produção do


sabão. Através de tal experimento, pode-se verificar que os lipídios e suas
diversas características podem ser mostrados no processo da reação de
saponificação. Através de três etapas pode –se obter resultados específicos com
relação ao processo de produção do sabão e verificou-se que existem
substancias especificas para fazer o sabão insolúvel no caso do o (CaCl) como
mostrado na etapa dois. E na parte 3 podemos perceber a característica
anfipática que é uma molécula que tem uma extremidade polar e outra apolar,
ou mais fácil ainda, uma extremidade hidrofílica e outra hidrofóbica. Na terceira
parte do experimento realizou-se a Estabilização de uma emulsão, ambos
contendo óleo.

Вам также может понравиться