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Everton da Silva
São Leopoldo
2007
Everton da Silva
São Leopoldo
2007
Everton da Silva
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Nome – Universidade do Vale do Rio dos Sinos
___________________________________________________________________
Nome – Universidade do Vale do Rio dos Sinos
___________________________________________________________________
Nome – Universidade do Vale do Rio dos Sinos
AGRADECIMENTOS
Agradeço, com carinho, aos meus pais, José Arlindo e Maria de Fátima, aos
meus irmãos, Raquel e Anderson, e ao meu amigo e cunhado, Gerson, que sempre
estiveram presentes nos momentos em que eu precisei de apoio ao longo da
graduação.
(Mahatma Gandhi)
RESUMO
a Semi-Comprimento da Trinca
C Carbono
CO Monóxido de Carbono
CO2 Dióxido de Carbono
Ccarregamento
Efeito de Solicitação
Cconfiabilidade
Confiabilidade Requerida
Csup erfície
Efeito da Superfície
Ctamanho Efeito do Tamanho
Ctemperatura
Efeito daTemperatura
d Distância
E Módulo de Elasticidade Longitudinal
F Força
{F } Vetor de Carregamentos
Fe Ferro
Fe3C Carboneto de Ferro/Cementita
FeS Sulfureto de Ferro
G Módulo de Elasticidade Transversal
GPa Giga Pascal
HB Hardness Brinell
Hz Hertz
in Polegada
K Fator de Intensidade de Tensão
[K ] Matriz de Rigidez
Kc Nível da Tenacidade à Fratura do Material,
Kf
Fator de Concentração de Tensão em Fadiga para Tensão Normal
K fs
Fator de Concentração de Tensão em Fadiga para Tensão de
Cisalhamento
Kt
Fator de Concentração de Tensão
log Logarítimo
Mg Magnésio
MnO Óxido de Manganês
Mn3C Carboneto de Manganês
MnS Sulfureto de Manganês
MPa Mega Pascal
Nm Newton Metro
n Coeficiente de Segurança
Psi Pound-Force per Square Inch
q Sensibilidade ao Entalhe
Se
Limite de Fadiga Corrigido
Se '
Limite de Fadiga
Sf
Resistência à Fadiga Corrigida
Sf '
Resistência à Fadiga Teórica
Si Silício
S−N Tensão-Número de Ciclos
Sut
Limite de Resistência à Tração
{U } Vetor de Deslocamentos
γ ij
Deformação Específica de Corte Utilizada em Engenharia ( = 2ε ij )
∆σ Diferença entre a Tensão Máxima e a Tensão Mínima
ε −N Deformação-Número de Ciclos
ε xx , ε yy , ε zz
Deformações Específicas Normais
ε xy , ε yz , ε xz
Deformações Específicas de Corte
ε yx , ε zy , ε zx
Deformações Específicas de Corte
ν Coeficiente de Poisson
π Relação entre o Comprimento da Circunferência e seu Diâmetro
σ Tensão Nominal
σa Tensão Alternada
σ 'a Tensões Equivalentes de von Mises para a Componente Alternada
σ adm Tensão Normal Admissível
σ admC
Tensão Admissível de Compressão
σ T adm Tensão Admissível de Tração
σe Tensão de Escoamento do Material
σm Tensão Média
σ 'm Tensões Equivalentes de von Mises para a Componente Média
σ max Tensão Máxima
σ min Tensão Mínima
σr Tensão de Ruptura do Material
σ xx ,σ yy ,σ zz
Tensões Normais
σ 1 ,σ 2 ,σ 3 Tensões Principais
τ adm Tensão de Corte ou Cisalhamento Admissível
τe Tensão de Corte de Escoamento do Material
τ max Tensão Máxima de Corte do Material
τr Tensão de Ruptura do Material
τ xx ,τ yy ,τ zz
Tensões de Corte
° Grau
°C Graus Celsius
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................15
1.1 MOTIVAÇÃO .....................................................................................................15
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................16
1.2.1 Objetivo Geral ...............................................................................................16
1.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................16
1.3 DELIMITAÇÃO DO TRABALHO........................................................................17
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ..........................................................................17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................18
2.1 DEFINIÇÃO E APLICAÇÃO AUTOMOTIVA DO EIXO CARDAN ......................18
2.1.1 Componentes do Eixo Cardan ....................................................................20
2.1.2 Definição e Funções do Terminal................................................................22
2.2 MATERIAIS DÚCTEIS E FRÁGEIS ..................................................................24
2.3 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO AÇO SAE 1141 ........................25
2.4 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO FERRO FUNDIDO...................27
2.5 APLICAÇÃO INDUSTRIAL DOS PRODUTOS FORJADO E FUNDIDO ...........30
2.6 TEORIAS DE FALHA ........................................................................................32
2.6.1 Teoria de Rankine ou da Máxima Tensão Normal......................................32
2.6.2 Teoria de Guest-Tresca ou da Máxima Tensão de Corte ...........................34
2.6.3 Teoria de von Mises ou da Máxima Energia de Distorção ........................35
2.6.4 Fadiga ............................................................................................................36
2.6.5 Modelos e Regimes de Falha por Fadiga ...................................................39
2.6.6 Cargas de Fadiga..........................................................................................40
2.6.7 Critérios para Estimar Falha por Fadiga.....................................................41
2.6.8 Tensões Multiaxiais em Fadiga ...................................................................44
2.7 COEFICIENTE DE SEGURANÇA.....................................................................45
2.8 TORÇÃO ...........................................................................................................46
2.9 CÁLCULO DO LIMITE ELÁSTICO....................................................................47
2.10 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS...............................................................48
2.11 LEI DE HOOKE .................................................................................................51
3 MODELAMENTO DO TERMINAL FUNDIDO......................................................53
4 ESTUDOS DE ELEMENTOS FINITOS ...............................................................56
4.1 CONDIÇÕES DE CONTORNO PARA OS TERMINAIS ....................................57
4.1.1 Condições de Contorno de Restrições de Deslocamento ........................57
4.1.2 Condições de Contorno de Carregamento.................................................58
4.1.3 Condições da Malha de Elementos Finitos ................................................59
4.2 RESULTADOS DOS ESTUDOS PARA O TERMINAL FORJADO.....................60
4.3 RESULTADOS DOS ESTUDOS PARA O TERMINAL FUNDIDO .....................64
4.4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................................67
5 CÁLCULO DA VIDA À FADIGA..........................................................................69
5.1 CÁLCULO DA VIDA À FADIGA PARA O TERMINAL FORJADO ......................69
5.2 CÁLCULO DA VIDA À FADIGA PARA O TERMINAL FUNDIDO .......................71
5.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................................73
6 TESTES DE LABORATÓRIO..............................................................................74
6.1 TESTE DE FADIGA TORCIONAL .....................................................................74
6.1.1 Resultados para o Terminal Forjado ...........................................................77
6.1.2 Resultados para o Terminal Fundido ..........................................................80
6.1.3 Discussão dos Resultados ..........................................................................81
6.2 TESTE DE TORÇÃO ESTÁTICA ......................................................................83
6.2.1 Resultados para o Terminal Forjado ...........................................................83
6.2.2 Resultados para o Terminal Fundido ..........................................................85
6.2.3 Discussão dos Resultados ..........................................................................86
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................87
REFERÊNCIAS.........................................................................................................89
1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
Uma vez concluída a construção do eixo cardan, o seu centro de massa não
coincide exatamente com o seu centro de rotação, de modo que a massa excêntrica,
19
σ1 ≥ σ 2 ≥ σ 3 (1)
τ max = τ e = σ 1 = σ e (3)
Na qual:
τ max = τ r = σ 1 = σ r (4)
Na qual:
σe
τe = (5)
2
σr
τr = (6)
2
Na qual:
1 +ν 2
dτ iadm
d
= σ adm dv
3E (8)
dτ iadm
d
≥ dτ id
(9)
σ adm ≥
1
(σ 1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 1 − σ 3 )2
2 (10)
σe
τe = = 0,577σ e
3 (12)
σr
τr = = 0,577σ r
3 (13)
Em que:
2.6.4 Fadiga
K = σ non π ⋅ a (14)
Na qual:
σ é a tensão nominal;
a é o semi-comprimento da trinca.
σ max − σ min
σa =
2 (16)
σ max + σ min
σm = (17)
2
Em que:
(NORTON, 2004):
Para aços:
S e ' ≅ 0,5S ut
para S ut < 1400 MPa (20)
S ut ≥ 1400 MPa
S e ' ≅ 700 MPa para (21)
Para fundidos:
10 b
Se =
Nm (24)
10 m
N= 1
(25)
Se m
Sendo que:
(0,9 S ut )2
b = log
Se (26)
1 0,9S ut
m = log
3 Se (27)
Nas quais:
K f = 1 + q (K t − 1) (28)
44
Na qual:
q é a sensibilidade ao entalhe.
σ = K f σ nom (29)
Em que:
σ é a tensão normal;
τ é a tensão de cisalhamento
e média ( σ ' m ) são calculadas, para um estado triplo de tensão, por meio das
σ 'a =
(σ xa − σ ya ) + (σ
2
ya − σ za ) + (σ
2
za − σ xa )
2
(
+ 6 τ 2 xya + τ 2 yza + τ 2 zxa )
2 (31)
σ 'm =
(σ xm − σ ym ) + (σ
2
ym − σ zm ) + (σ
2
zm − σ xm )
2
(
+ 6 τ 2 xym + τ 2 yzm + τ 2 zxm )
2 (32)
σ 'm σ 'a 1
+ = (33)
S ut Se n
2.8 TORÇÃO
[K ]{U } = {F } (34)
Na qual:
[K ] é a matriz de rigidez;
{F } é vetor de carregamentos.
{U } = [K ]−1 {F } (35)
51
ε xx =
1
E
[
σ xx −ν (σ yy + σ zz ) ]
(36)
ε yy =
1
E
[
σ yy −ν (σ xx + σ zz ) ]
(37)
ε zz =
1
E
[ ]
σ zz −ν (σ xx + σ yy )
(38)
2(1 + ν ) σ
γ xy = 2ε xy = σ xy = xy
E G (39)
2(1 +ν ) σ
γ yz = 2ε yz = σ yz = yz
E G (40)
2(1 +ν ) σ
γ xz = 2ε xz = σ xz = xz
E G (41)
σ xx =
E
(1 +ν )(1 − 2ν )
[
(1 −ν )ε xx +ν (ε yy + ε zz )]
(42)
σ yy =
E
(1 +ν )(1 − 2ν )
[
(1 −ν )ε yy +ν (ε xx + ε zz ) ]
(43)
σ zz =
E
(1 + ν )(1 − 2ν )
[ ]
(1 −ν )ε zz +ν (ε xx + ε yy )
(44)
E
σ xy = 2Gε xy = Gγ xy = γ xy
2(1 + ν ) (45)
E
σ yz = 2Gε yz = Gγ yz = γ yz
2(1 + ν ) (46)
E
σ xz = 2Gε xz = Gγ xz = γ xz (47)
2(1 + ν )
específica de corte utilizada na teoria da elasticidade. Como pode ser visto das
expressões acima: γ ij = 2ε ij , no qual i e j variam em x, y e z (GROEHS, 2002).
3 MODELAMENTO DO TERMINAL FUNDIDO
Pela Figura 15, observa-se que a geometria das bossas do forjado reforçava
as orelhas do terminal por deixar a região abaixo delas mais robusta. Assim, como a
região das bossas do terminal fundido foi deslocada para a linha de apartação de
matrizes, para reforçar as suas orelhas, foi necessário retirar o rebaixo de 9,5 mm,
que ficava logo abaixo das orelhas do terminal forjado, fazendo com que a geometria
das orelhas do fundido descesse desde o seu final até a nova bossa (Figura 16):
τ /4
F=
d (48)
O valor do torque foi dividido por quatro, e o resultado obtido, dividido pelo
valor da distância d (54,0 mm) do centro da cruzeta até o meio do semi-furo dos
terminais, como aparece na Figura 18:
σe
σ adm = (50)
n
von Mises (Equação 10), foi obtida a Equação 51, pela qual foi calculado o
coeficiente de segurança do terminal forjado, a partir dos valores da tensão de von
Mises encontrados nas análises de elementos finitos:
σe
n= (51)
σ vonMises
S ut
σ T adm = (52)
n
68
S ut
n= (53)
σ max .tração
CTamanho = 0,79;
10 m
N= 1
Se m
(0,9.S ut )2 (0,9.810 )2
b = log
S = log 187,52 = 3,45
e
1 0,9.S ut 1 0,9.810
m = log = log = 0,19
3 Se 3 187,52
Para n=1:
S e = σ 'a
b 3, 45
m 0 ,19
10 10
N= 1
= 1
= 498665 ciclos
Se m
215 0 ,19
71
b 3, 45
m 0 ,19
10 10
N= 1
= 1
= 130071 ciclos
Se m
280 0 ,19
b
m
10
N= 1
Se m
(0,9.S ut )2 ( )2
b = log = log 0,9.690 = 3,57
Se 102,89
1 0,9.S ut 1 0,9.690
m = log = log = 0,26
3 Se 3 102,89
Para n=1:
S e = σ 'a
b 3,57
m 0 , 26
10 10
N= 1
= 1
= 51952 ciclos
Se m
222 0 , 26
b 3, 57
m 0 , 26
10 10
N= 1
= 1
= 18592 ciclos
Se m
290 0 , 26
73
No presente teste, foi acoplada, ao atuador, uma placa com uma ponteira
soldada, na qual foi engastado o terminal forjado, acoplado, por sua vez, ao conjunto
de cruzeta, seguido de uma luva (a luva, o conjunto de cruzeta e o terminal formam
uma junta universal). A luva foi conectada a uma ponteira deslizante, que estava
soldada num tubo, repetindo-se essa configuração até a placa de reação. Com essa
configuração, foi possível testar dois terminais de cada vez.
Na Figura 28, pode ser visto todo o equipamento de teste de fadiga torcional,
com destaque para o atuador e a placa de reação:
O teste de fadiga torcional para o torque de 5000 Nm não foi realizado para
o terminal forjado, porque ele já havia sido testado e aprovado para uma vida à
fadiga de 500000 ciclos antes de ser colocado em serviço.
Para o torque de 6500 Nm, o terminal forjado apresentou uma vida à fadiga
muito superior à do terminal fundido. A média de vida à fadiga do terminal forjado foi
82
de 107075 ciclos, ao passo que a média de vida à fadiga do terminal fundido foi de
22179 ciclos. Uma análise comparativa dos ciclos de vida das amostras testadas de
ambos os terminais aparece no Gráfico 2:
140000
120000
100000
Ciclo de Vida
80000
Forjado
Fundido
60000
40000
20000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Amostras
18000
16000
14000
12000
JAEL do forjado
Torque de ruptura do fundido
8000 Torque de ruptura do forjado
6000
4000
2000
0
1 2 3 4 5
Amostras
GRÁFICO 5 - Limite elástico e torque de ruptura das cinco amostras dos terminais
7 CONCLUSÃO
ALVES FILHO, Avelino. Elementos Finitos – A Base da Tecnologia CAE. 4ª ed. São
Paulo: Editora Ática, 2006.
SANTOS, Carla Inês Costa dos; BRASIL, Eliete Mari Doncato. Elaboração de
Trabalhos Técnico-Científicos. 2007. Disponível em
<http://www.unisinos.br/biblioteca>. Acesso em: 02 out. 2007.