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81 Q979637 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: UNESP Órgão: UNESP Prova: UNESP - 2019 - UNESP - Agente de Desenvolvimento Infantil

Assinale a oração incorreta:

A Nada tenho a dizer, relativamente à vida dela.

B O rapaz já assistiu à conferência.


C O assistente técnico assistirá a deputada em sua explanação no plenário.
D Por que não obedeces a sinais tão importantes.
E Não assisto à lmes em preto-e-branco.

82 Q979575 Português > Crase


Ano: 2016 Banca: LEGALLE Concursos Órgão: Prefeitura de Turuçu - RS Prova: LEGALLE Concursos - 2016 - Prefeitura de Turuçu - RS

- Assistente Administrativo

A alternativa que apresenta erro quanto ao uso indicativo da crase é:

A Os rapazes caram à distância.


B Suas lembranças foram semelhantes às que tive anteontem à tarde.
C Fomos à casa dele, mas regressamos horas depois.
D A chegada do aniversariante, ouviram-se aplausos.
E Estamos todos à disposição da justiça.

83 Q979400 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2019 - UERJ - Técnico em Enfermagem (Reaplicação)

O emprego do acento grave (indicativo da crase) em à noite apresenta a mesma justi cativa da seguinte ocorrência:

A Ele agiu à força.


B A nave voltou à Terra.
C Fui à casa de meu pai.
D Ele deu o livro à aluna.

84 Q979291 Português > Crase


Ano: 2017 Banca: FAURGS Órgão: HCPA Prova: FAURGS - 2017 - HCPA - Assistente Administrativo

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 04, 05, 23 e 24.

A a–a–à–à
B à–à–a–a
C a–a–a–a
D a–à–a–à
E à–a–à–a

85 Q979136 Português > Crase


Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP - 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá -

PA - Assistente Social

                                               Olivia

                                                                           Luís Fernando Veríssimo.

      Querida Olivia Schmid, muito obrigado pela carta que você mandou no hospital Pro Cardíaco, quando soube que eu
estava internado lá, semana passada. Sua carta me emocionou, bem como as muitas mensagens que recebi dos amigos e
de desconhecidos como você, desejando meu restabelecimento. O restabelecimento era garantido, pois eu estava nas
mãos dos médicos Claudio Domenico, Marcos Fernandes, Aline Vargas, Felipe Campos e toda a retaguarda de craques do
hospital, além do dr. Alberto Rosa e do dr. Eduardo Saad, que instalou no meu peito o marca-passo que, se entendi bem, vai
me permitir competir. Mas, infelizmente, não pude responder sua cartinha porque você não colocou seu endereço. Só sei
que você se chama Olivia (lindo nome), tem 10 anos, mora na Tijuca e cursa o quinto ano da Escola Municipal Friedenreich.
E que gosta muito de ler.

      Você me fez uma encomenda: pediu que eu escrevesse uma história sobre pessoas que não gostam de acordar cedo de
manhã, como você. Vou escrever a história, Olivia, inclusive porque pertenço à mesma irmandade. Concordo que não existe
maldade maior do que tirar a gente do quentinho da cama com o pretexto absurdo de que é preciso ir à escola, trabalhar
etc., todas essas coisas que não se comparam com o prazer de car na cama só mais um pouquinho. Acho até que
poderíamos formar uma associação de pessoas que pensam como nós, uma Associação dos que Odeiam Sair da Cama de
Manhã (AOSCM). Poderíamos até fazer reuniões do nosso grupo - desde que não fossem muito cedo de manhã, claro.

      Você me fez um pedido e eu vou fazer um a você, Olivia. Por favor, continue sendo o que você é. Não, não quero dizer
leitora dos meus livros, se bem que isto também. Continue sendo uma pessoa que consegue emocionar outra pessoa com
um simples ato de bondade, sem qualquer outro pretexto a não ser sua vontade de ser solidária. Você deve ter notado que
o pessoal anda muito mal-humorado, Olivia. Se desentendem e brigam porque um não tolera a opinião do outro. Conversa
vira bate- boca, debate vira, às vezes, até troca de tapas. Uma das crises em que o Brasil está metido é uma crise de
civilidade. Não deixe que nada disso mude a sua maneira de ser, Olivia. O seu simples ato de bondade vale mais do que
qualquer um desses discursos rancorosos. Animou meu coração mais do que um marca-passo. O Brasil precisa muito de
você, Olivia.

Analisa adequadamente o emprego do acento grave em: “(...) ir à escola,”:

A O termo regente é transitivo indireto.


B O verbo pede complemento com preposição.
C O termo regente necessita de preposição e o regido está precedido do artigo a.
D O verbo “ir” rege sempre uma palavra com acento grave.
E Os objetos diretos sempre são precedidos de preposição.

86 Q979083 Português > Crase


Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Abaetetuba - PA Prova: CETAP - 2016 - Prefeitura de Abaetetuba - PA - Assistente

Social

Leia o texto e responda o que se pede nos comandos da questão.

                           A força das palavras 

      Palavras assustam mais do que fatos: às vezes é assim.

      Descobri isso quando as pessoas discutiam e lançavam palavras como dardos sobre a mesa de jantar. Nessa época,
meus olhos mal alcançavam o tampo da mesa e o mundo dos adultos me parecia fascinante. O meu era demais limitado
por horários que tinham de ser obedecidos (porque criança tinha de dormir tão cedo?), regras chatas (porque não correr
descalça na chuva? por que não botar os pés em cima do sofá, por quê, por quê, por quê ...?), e a escola era um fardo (seria
tão mais divertido car lendo debaixo das árvores no jardim de casa...).

      Mas, em compensação, na escola também se brincava com palavras: lá, como em casa, havia livros, e neles as palavras
eram caramelos saborosos ou pedrinhas coloridas que a gente colecionava, olhava contra a luz, revirava no céu da boca. E,
às vezes, cuspia na cara de alguém de propósito para machucar (...).

      A palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos,
apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra seduzimos num texto; com a palavra, liquidamos - negócios, amores. Uma
palavra confere o nome ao lho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas.

      "Vá”, “Venha”, "Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço” - dessa
forma, marcamos as nossas escolhas, a derrota diante do nosso medo ou a vitória sobre o nosso susto. Viemos ao mundo
para dar nome às coisas: dessa forma, nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.

                                              Fonte: Lya Luft. Ponto de Vista. Veja, 14/07/04

“Viemos ao mundo para dar nome às coisas: (...)”. Observe o uso do acento grave, indicativo da crase, em “às coisas”, e
assinale a alternativa correta:

A O acento grave continuaria se o termo grifado fosse “a você”.


B O acento grave persistiria se o termo grifado fosse “a coisas”.
C O acento grave desapareceria se o termo grifado fosse “a casa de mamãe”.
D O acento grave permaneceria se o termo grifado fosse “aquele homem”.

E O acento grave seria mantido se o termo grifado fosse “a sorrir”.

87 Q979035 Português > Crase


Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Barcarena - PA Prova: CETAP - 2016 - Prefeitura de Barcarena - PA - Assistente Social

Existir, a que será que se destina?

            Quando entra no ar a vinheta do Jornal Nacional, meu coração vai apertando porque sei que lá vem. Não me re ro às
quedas na bolsa, à desvalorização do real ou às exigências do FMI, que tudo isso já vi. Re ro-me às consequências de um
mundo hostil, predatório e tremendamente injusto, seja no Brasil, em Ruanda ou em qualquer lugar onde crianças passem
fome, senhoras durmam em calçadas tentando matricular seus lhos ou aposentados morram em corredores de hospitais.
Cada vez mais difícil digerir a vida como ela é para a maioria.

                        As crianças que eu conheço estudam em escola particular, compram livros, vão ao cinema, tomam lanches, são
sócias de um clube, possuem roupas coloridas, têm brinquedos, praticam esportes, vão à praia e no primeiro sinal de
doença, as mães telefonam para o médico e marcam consulta para o mesmo dia, tendo a seu dispor ar-condicionado e
competência. Tudo caro. É o preço de poder ter um dia feliz entre duas noites de sono. 

                        As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até a
inocência irão perder. Nunca viram um hambúrguer, não sabem o gosto que a Fanta tem, dos picolés sentem o gosto
apenas do palito, não têm leite de manhã e não têm molho para o macarrão que às vezes comem. Mascam chicletes
usados, assim como seus pais fumam baganas encontradas no chão. Um estômago vazio entre duas noites de sono. 

                        Para a maior parte das pessoas, o espaço que existe entre nascer e morrer não é ocupado. Não comem, e não
comendo, não estudam, e não estudando, não trabalham e não trabalhando, não existem. São fantasmas que não
conseguem libertar-se do próprio corpo. Nós enquanto isso, discutimos o novo disco da Alanis Morrisete, aplaudimos a
chegada do Xenical, vemos as fotos do Morumbi Fashion, comemoramos o centenário de Hitchcock, comentamos o
lançamento do novo Renault Clio, torcemos por Central do Brasil. Saímos para dançar, provamos comida árabe, andamos
de banana boat, fazemos terapia e regamos girassóis. Fazemos interurbanos, jogamos no Toto Bola, compramos o batom
que seduz os moços e a espuma de barbear que seduz as moças. Bem alimentados, instruídos e com um mínimo de saldo
no banco, ocupam o espaço entre acordar e adormecer. 

                        Quem não come, não sabe ler e não tem medicamento não ocupa espaço algum. Flutua no vácuo, respira por
aparelhos, ignora a própria existência, só sabe que está vivo porque, de vez em quando, sofre um pouco mais que o normal,
porque o normal é sofrer bastante, mas não a ponto de não haver diferença entre nascer ou morrer. 

Fonte: Marta Medeiros, fev/1999, p. 162.

Em: “(...) vão à praia (...)”, foi usado o acento grave, indicativo da crase, adequadamente. Entretanto, isso não ocorreu em:

A Vamos à casa de pobres.

B Vamos à mansões de “barões”.


C Vamos àquele posto de saúde.

D Vamos à terra das oportunidades.


E Vamos à vida justa e feliz.

88 Q978977 Português > Crase


Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Moju - PA Prova: CETAP - 2016 - Prefeitura de Moju - PA - Assistente Social

O LOBO MORAVA EM CASA

            Rosângela Sales Cohen, 56 anos, de Belém do Pará. A história que tenho para contar é semelhante à de Chapeuzinho
Vermelho. Só que o lobo morava em minha casa. Era o meu pai. Fui abusada por ele durante a infância e a adolescência. 

            Sou a 13ª de uma família de catorze irmãos de Belém do Pará. Por alguma razão, meu pai me escolheu quando eu
era tão novinha que nem lembro a idade que tinha. Na calada da noite, ele ia à minha cama, fazia o que queria comigo e
depois ia embora. Eu era muito pequena, não tinha noção do que era certo ou errado. Tudo foi piorando à medida que não
queria mais satisfazer seus desejos, ele começou a me ameaçar, dizendo que deixaria a família passar fome. Toda a minha
pureza virou indiferença. Desenvolvi um mecanismo de autodefesa que consistia em anular todos os meus sentimentos
bons ou ruins. Tornei-me um ser não vivo. E tenho lembranças fragmentadas daquela época.

            Por volta dos 5 anos, tive uma de minhas experiências mais traumáticas. Ouvi de um familiar que eu gostava daquilo.
Era como se eu houvesse seduzido meu pai. Aquelas palavras foram como uma faca cortando minha alma. Passei a ser
acometida por uma febre psicológica, que me fazia delirar a mais de 40 graus. Estavam me acusando de algo do qual era
vítima, e o fato de todos saberem o que acontecia e ninguém fazer nada me revoltava ainda mais. Passei a me sentir, de
fato, culpada. Tinha nojo de mim mesma, além de muita vergonha. Acima de tudo, havia o medo.

            Então, um dia, quando eu já tinha 15 anos, meu pai acabou sendo expulso de casa pelos meus irmãos por causa das
maldades que fazia comigo. Acreditei que meus problemas haviam acabado. Aos 16 anos, tive o meu primeiro namorado.
Ficamos três anos juntos, e ele sempre foi muito respeitoso comigo. Quando tinha 20 anos, comecei a namorar um rapaz
que conheci na saída da faculdade. Na época, tinha planos de me casar, constituir uma família, ir para bem longe da minha
casa. E, por isso, eu o via como uma espécie de "salvador”. Em uma ocasião, saímos para ir a uma festa. A noite estava
ótima, até a hora de ir embora... Na volta para casa, ele parou no motel. Em dado momento, começou a me olhar de
maneira estranha, de uma forma que eu já conhecia. Fingi que estava passando mal e me tranquei no banheiro, chorando
desesperadamente. Ele, então, começou a car agressivo e a dar murros na porta, dizendo que iria arrombá-la. Abri a porta
e aconteceu o que eu previra. 

            A sensação de impotência era o que mais me a igia. No m, a violência emocional é muito maior do que a física. Na
manhã seguinte, ele me deixou em casa, como se nada tivesse acontecido, e ainda acenou para minha mãe com um sorriso.
Disse a ele que, se voltasse a se aproximar de mim, iria denunciá-lo por estupro. Ele nunca mais apareceu.

            Os abusos me zeram desenvolver fobias e síndromes, doenças psicossomáticas que passei a estudar para procurar
respostas quando ingressei no curso de psicologia. Eu havia me tornado uma pessoa amarga e egoísta, que magoava os
outros. A simples aproximação de alguém me causava pânico. Curei-me física, emocional e espiritualmente em um retiro
religioso em Curitiba, onde quei por um mês. Deus me deu condições de lutar contra o ódio e o medo que me
congelavam. Descobri que era capaz de amar e me deixar ser amada. O mais difícil foi perdoar, mas consegui. 

            Hoje sou mãe de três lhas e avó de duas netas, além de ser dona de uma corretora de imóveis. Faço esse relato com
um sorriso no rosto porque consegui criar três mulheres fortes e independentes. Pretendo publicar um livro com a história
da minha vida para conscientizar as pessoas sobre a realidade do estupro. O nome do livro será Superação.

(Fonte: Depoimento colhido por Eduardo Gonçalves. Revista Veja, n° 2483)

O emprego do acento grave em: "(...) à de Chapeuzinho Vermelho (...)" deu-se:

A inadequadamente, pois não há acento grave diante de preposição.


B pela fusão da preposição “a” com o artigo “a”

C pela fusão da preposição com o pronome demonstrativo.


D opcionalmente, pela presença do substantivo próprio.
E por estar subtendida a palavra feminina “maneira”.

Português > Crase , Sintaxe , Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva
89 Q978873 Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverb
Regência
Ano: 2019 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de Ananindeua - PA Prova: CETAP - 2019 - Prefeitura de Ananindeua - PA - Assistente

Social
Leia o texto com atenção e responda a questão de acordo com os comandos.
A MÁGICA DA EDUCAÇÃO
Educar-se é a precondição para que o trabalho seja uma escola 
Quase todos entendem: Os mais educados ganham mais. Por que será? O que a escola terá en ado na cabeça do aluno,
mudando sua forma de trabalhar - ou de se comportar como cidadão? Os números mostram claramente: quanto mais anos
de escolaridade, maior o nível de renda. Que outras dúvidas haveria para demonstrar o poder da educação?
Isso é fácil de entender, pois aprendem-se na escola coisas que podemos usar no primeiro dia de trabalho. De fato,
aprendem-se habilidades que o mercado valoriza e pelas quais está disposto a pagar, como ler, escrever, receber instruções
por escrito e muito mais. A escolaridade permite decifrar um orçamento e entender um manual de instruções. Quem sabe
fazer essas coisas ganha mais, pois é mais produtivo para a empresa. E, como os economistas demonstram de forma
persuasiva, se alguém recebe salários maiores é porque produz mais. Mas os números contêm uma charada. Com o passar
do tempo, vamos esquecendo o que aprendemos na escola. Alguns conhecimentos mal duram até o dia da prova.
Ao começarmos a trabalhar, usamos o que nos ensinou a escola. No ano seguinte, já teremos esquecido muito do que nos
foi ensinado. Sendo assim, diria a lógica, se ganhamos pelo que aprendemos na escola, ao irmos esquecendo, nosso salário
deveria diminuir. Mas é exatamente o oposto. Os analfabetos se aposentam praticamente com o mesmo salário inicial. Para
quem estudou, em vez de caírem, os salários sobem ao longo da vida pro ssional. E não é só isso: sobem mais quanto mais
escolaridade se consegue acumular. Mas não voltamos à escola, não nos ensinaram nada de novo que pudesse ser
remunerado. Ainda assim, sobem os salários.
Por que será? Diante de uma situação de trabalho, o analfabeto não consegue encontrar uma maneira melhor de lidar com
ela. Portanto, continua fazendo sempre o mesmo. Já quem passou pela escola adquiriu formas de pensar e agir que
permitem decifrar as situações de trabalho e lidar criativamente com os desa os que aparecem. Amadurece seu
julgamento, toma melhores decisões e aprende formas mais e cazes de trabalhar. Além disso, alcança uma compreensão
mais ampla do mundo. En m, adquire um equipamento intelectual que lhe permite transformar a experiência de trabalho
em produtividade. Usando uma expressão comum aprender a aprender.
Portanto, quanto mais aprendemos na escola, mais somos capazes dessa conversão de experiência em aprendizado. O
equipamento para lidar criativamente e aprender com o mundo do trabalho torna-se mais poderoso. Com um diploma
superior, ao chegar à maturidade, um indivíduo ganha três vezes seu salário inicial. Os números são claros: a capacidade de
aprender a aprender dos mais escolarizados vale mais que os conhecimentos úteis que possuíam no primeiro dia de
trabalho. A educação consiste em equipar as pessoas para aprender a fazer coisas que não foram ensinadas na escola. O
trabalho é uma grande escola, mas somente para quem estudou. No fundo, os conhecimentos incluídos nos currículos
valem menos por sua utilidade intrínseca e mais pela oportunidade de exercitar nosso raciocínio, ao lidarmos com eles.
(CASTRO, Cláudio de Moura. Revista Veja, 6 de AGOSTO, 2018. p. 73)

Ao analisar a oração, “(...) ao chegar à maturidade(...)" é inadequado a rmar:

A O verbo chegar é intransitivo.


B O acento grave assinala a fusão de “a” (preposição) e “a” (artigo).
C A preposição “a” poderia ser substituída porem + a = na.

D "à maturidade” é adjunto adverbial.

90 Q978731 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: MGS Prova: IBFC - 2019 - MGS - Auxiliar Administrativo

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

___ duas coisas no mundo verdadeiramente fatigantes: ouvir um tenor célebre e conversar com pessoas notáveis. Eu tenho
medo de pessoas notáveis. Se ___ notabilidade reside num cavalheiro dado ___ poesia, ele e Leconte de Lisle, ele e
Baudelaire, ele e Apolonius de Rodes desprezam ___ crítica e o Sr. José Veríssimo;[...] - (João do Rio, no livro “A alma
encantadora das ruas”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012)

A A, há, a, á.
B Há, a, à, a.

C À, há, a, à.
D Há, a, a, à.

91 Q978189 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2019 - UFTM - Biomédico

                 A saúde mental dos jovens brasileiros: Como prevenir?


       A ocorrência de vários suicídios de adolescentes em curto espaço de tempo não é um fenômeno restrito à atualidade.
No século 18, um famoso livro, Os Sofrimentos do Jovem Werther, tornou-se um marco do Romantismo e uma febre entre
os jovens. Nele conta-se a história de um adolescente que vive uma paixão impossível por uma mulher na casa dos trinta
anos.

      A estratégia adotada pelo autor do livro, Johann Wolfgang von Goethe – ele deixou para o exame do leitor as cartas
trocadas pelo casal de amantes –, fez a narrativa parecer muito crível. Adolescentes passaram a se matar vestidos como nas
ilustrações do livro, tendo-o em mãos e usando o mesmo método letal – um tiro de pistola. Ensinado nos cursos de
Jornalismo, o Efeito Werther acabou por reforçar o tabu social de evitar o assunto, e nada se publicava sobre suicídio.

      Os tempos mudaram. Nos dias atuais, a internet tornou-se a nova ameaça a angariar jovens para a morte. O suicídio é
assunto nas redes sociais virtuais e seriados, caso do 13 ReasonsWhy, que gira em torno do suicídio de uma adolescente.
Mas, com certeza, a natureza do suicídio juvenil da atualidade muito se distancia dos suicídios românticos [no quesito
literatura] de três séculos atrás. O que estaria acontecendo? Como compreender melhor esse fenômeno? Como evitar que
jovens vulneráveis o cometam?

      Precisamos conversar sobre isso, pois a mortalidade por suicídio vem crescendo no Brasil. Diariamente, 32 pessoas
tiram a própria vida, segundo estatísticas do Ministério da Saúde. De 2005 a 2016, de acordo com os últimos dados o ciais
disponíveis, o suicídio de adolescentes entre 10 e 14 anos aumentou 31%; e entre aqueles que estão na faixa dos 15 aos 19
anos o aumento é de 26%. Na população indígena, há uma tragédia silenciosa: metade do elevado número de suicídios é
cometido por adolescentes.

      No espectro do comportamento autoagressivo, o suicídio é a ponta de um iceberg. Estima-se que o número de


tentativas de suicídio supere o de suicídios em pelo menos dez vezes. O grau variável da intenção letal é apenas um dos
componentes da tentativa de tirar a própria vida. O ato também representa uma comunicação, que pode funcionar como
denúncia, grito de socorro, vingança ou a fantasia de renascimento. Por isso, ideias, ameaças e tentativas – mesmo aquelas
que parecem calculadas para não resultarem em morte – devem ser encaradas com seriedade, como um sinal de alerta a
indicar sofrimento e atuação de fenômenos psíquicos e sociais complexos. Não devemos banalizá-las.

      O mundo psíquico de um adolescente está em ebulição, ainda não atingiu a maturidade emocional. Há maior di culdade
para lidar com con itos interpessoais, término de relacionamentos, vergonha ou humilhação e rejeição pelo grupo social. A
tendência ao imediatismo e à impulsividade implica maior di culdade para lidar com a frustração e digerir a raiva.
Perfeccionismo e autocrítica exacerbada, problemas na identidade sexual, bem como bullying, são outros fatores que se
combinam para aumentar o risco.

      Um adolescente pode ter centenas de likes na rede social virtual, mas pouquíssimos, ou nenhum, seres humanos reais
com quem compartilhar angústias. O mundo adulto, como um ideal cultural alcançável por pequena parcela de vencedores,
fragiliza a autoestima e a autocon ança de quem precisa encontrar o seu lugar em uma sociedade marcada pelo
individualismo, pelo exibicionismo estético, pela satisfação imediata e pela fragilidade dos vínculos afetivos.

      Quando dominados por sentimentos de frustração e desamparo, alguns adolescentes veem na autoagressão um
recurso para interromper a dor que o psiquismo não consegue processar. Quando o pensar não dá conta de ordenar o
mundo interno, o vazio e a falta de sentido fomentam ainda mais o sofrimento, fechando-se assim um círculo vicioso que
pode conduzir à morte. Nos suicídios impulsivos, a ação letal se dá antes de haver ideias mais elaboradas capazes de dar
outro caminho para a dor psíquica. O ato suicida ocorre no escuro representacional, como um curto-circuito, um ato-dor.

      Há, também, os suicídios que se vinculam a transtornos mentais que incidem na adolescência, como a depressão, o
transtorno afetivo bipolar e o abuso de drogas. Diagnóstico tardio, carência de serviços de atenção à saúde mental e
inadequação do tratamento agravam a evolução da doença e, em consequência, o risco de suicídio.

      Pensamentos suicidas são frequentes na adolescência, principalmente em épocas de di culdades diante de um


estressor importante. Na maioria das vezes, são passageiros; por si só não indicam psicopatologia ou necessidade de
intervenção. No entanto, quando os pensamentos suicidas são intensos e prolongados, o risco de levar a um
comportamento suicida aumenta.

      Prevenção do suicídio entre os adolescentes não quer dizer evitar todos os suicídios, e sim uma só morte que possa ser
evitada, a do adolescente que está ao seu lado. O que fazer? De modo simpli cado, sugerimos três passos. Memorize o
acrônimo ROC: Reparar no Risco, Ouvir com atenção, Conduzir para um atendimento.

      A prevenção do suicídio, ainda que não seja tarefa fácil, é possível. Não podemos silenciar sobre a magnitude e o
impacto do suicídio de adolescentes em nossa sociedade. Não todas, mas considerável porção de mortes pode ser evitada.  

(BOTEGA, Neury José. A saúde mental dos jovens brasileiros: Como prevenir? -  Adaptado. Disponível em 
https://www.sescsp.org.br/online/ artigo/12517_A+SAUDE+MENTAL+DOS+JOVENS+BRASILEIROS . Acessado em 03/01/2019)

Releia o trecho “A tendência ao imediatismo e à impulsividade implica maior di culdade para lidar com a frustração e
digerir a raiva”, no 6º parágrafo, e assinale a opção em que o acento indicativo de crase ocorreu pelo mesmo motivo:

A Quero tudo às claras, os motivos, as intenções, tudo.

B A praça ca paralela à rua onde todos os lhos nasceram.


C A população não tem mais tolerância à in ação.

D Fecha-se, assim, um círculo vicioso que pode conduzir à morte.

92 Q977935 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Arujá - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Arujá - SP - Escriturário - O cial

Administrativo

Leia os quadrinhos para responder à questão a seguir.


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-padrão, em:

A Uma feijoada acabou levando o menino mais novo à passar mal do estômago.
B O turista foi à uma casa especializada em feijoada que os amigos lhe indicaram.
C Feijoada é recomendável à quem deseja conhecer um prato típico brasileiro.

D Uma boa feijoada pode agradar à representantes de qualquer classe social.


E A moça pediu à avó que lhe revelasse o segredo daquela feijoada tão saborosa.

93 Q977561 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: Prefeitura de Sobral - CE Prova: UECE-CEV - 2018 - Prefeitura de Sobral - CE - Analista de Políticas

Públicas Sociais - Psicologia

COLUNA DE JUAN ARIAS (24/04/2018)


Qual é a única coisa que une os brasileiros e que o poder prefere esconder?
NÃO há preposição em

A “...o apoio à Lava Jato,...” (linha 14).

B “...‘estancar a sangria’,...” (linha 19).


C “Será que os pré-candidatos à presidência tomaram consciência...” (linhas 39-40).

D “...chego a pensar...” (linha 78).

94 Q977452 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Itaquaquecetuba - SP Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de Itaquaquecetuba - SP -

Jornalista

            CIDADE DO MÉXICO, 13 MAR. O abacate está se convertendo no novo “ouro” do México, ultrapassando o petróleo
como produto de exportação que mais gera lucros para o país, de acordo com os números mais recentes divulgados pelo
Ministério da Economia do Estado. No entanto, ecologistas se queixam de que o crescimento na demanda do fruto,
abundante em vitamina E, está causando um grande estrago ao meio-ambiente mexicano. A polpa do fruto costuma ser
usada como acompanhamento dos principais “snacks” dos norte-americanos em competições esportivas, como o Super
Bowl. Durante os intervalos da partida, aliás, grandes companhias e produtoras da fruta difundem anúncios publicitários.
No dia 5 de fevereiro, por exemplo, o custo de uma propaganda de apenas 30 segundos no estádio, que foi vista por 130
milhões de espectadores, chegou a US$ 5 milhões. A Associação de Produtores e Empacotadores de Abacate do México
(Apeam) é a encarregada de nanciar essa mensagem, transmitida pela emissora de televisão Fox, na qual são exaltados os
benefícios do abacate mexicano. Estima-se que cerca de 100 mil toneladas do popular molho “guacamole”, que é feito com
a fruta, são consumidas apenas durante esse jogo de futebol americano. A maioria do abacate que se consome nos Estados
Unidos é produzido nos campos do estado de Michoacán, o que é criticado por ecologistas, que acreditam que o “boom” da
produção do fruto no país está causando danos ao meio ambiente, já que muitas terras orestais estão sendo dizimadas
para ampliar os campos de abacate, mais rentáveis.
(https://istoe.com.br. Adaptado)

Grandes companhias e produtores do abacate dão espaço _____ fruta em anúncios publicitários. Em fevereiro, uma
propaganda de apenas 30 segundos, vista por 130 milhões de espectadores, chegou _____ custar US$ 5 milhões. Não é _____
toa que se investe tanto na divulgação do produto.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

A à…à…à
B a…à…a
C à…a…à
D a…a…a

E à…à…a

95 Q976681 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Investigador ...

Dicas de Segurança: Em casa


• Em sua residência, ao atender um chamado, certi que-se de quem se trata, antes mesmo de atendê-lo. Em caso de
suspeita, chame a Polícia.
• À noite, ao chegar em casa, observe se há pessoas suspeitas próximas à residência. Caso haja suspeita, não estacione;
ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.
• Não mantenha muito dinheiro em casa e nem armas e joias de muito valor.
• Quando for tirar cópias de suas chaves, escolha chaveiros que trabalhem longe de sua casa. Dê preferência a pro ssionais
estabelecidos e que tenham seus telefones no catálogo telefônico.
• Evite deixar seus lhos em casa de colegas e amigos sem a presença de um adulto responsável.
• Cuidado com pessoas estranhas que podem usar crianças e empregadas para obter informações sobre sua rotina diária.
• Cheque sempre as referências de empregados domésticos (saiba o endereço de sua residência).
• Utilize trancas e fechaduras de qualidade para evitar acesso inoportuno. O uso de fechaduras auxiliares di culta o
trabalho dos ladrões.
• Não deixe luzes acesas durante o dia. Isso signi ca que não há ninguém em casa.
• Quando possível, deixe alguma pessoa de sua con ança vigiando sua casa. Utilize, se necessário, seu vizinho, solicitando-
lhe que recolha suas correspondências e receba seus jornais quando inevitável.
• Ao viajar, suspenda a entrega de jornais e revistas. 
• Não coloque cadeados do lado de fora do portão. Isso costuma ser um sinal de que o morador está viajando.
• Cheque a identidade de entregadores, técnicos de telefone ou de aparelhos elétricos.
• Insista com seus lhos: eles devem informar sempre onde estarão, se vão se atrasar ou se forem para a casa de algum
amigo. É muito importante dispor de todos os telefones onde é possível localizá-los.
• Veri que se as portas e janelas estão devidamente trancadas e jamais avise a estranhos que você não vai estar em casa.
Adaptado de https:<//sesp.es.gov.br/em-casa>. Acesso em: 30/jan./2019.

No excerto “[…] jamais avise a estranhos que você não estará em casa.”, será obrigatório o uso do sinal indicativo da
crase, no caso de o termo em destaque ser substituído por

A vizinhos da rua.

B vizinhança toda.
C entregadores.

D cobradores.
E quem quer que seja.

96 Q976322 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO Órgão: CRP - 11ª Região (CE) Provas: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2019 - CRP - 11ª

Região (CE) - Técnico Contábil ...

Assinale a opção cuja concordância, regência e crase estão de acordo com as regras da Gramática Normativa:

A Os Estados Unidos aspiram à exploração da Amazônia;


B Os Estados Unidos aspira à exploração da Amazônia;
C Estados Unidos aspiram à exploração da Amazônia;
D Os Estados Unidos aspiram a exploração da Amazônia.

97 Q976232 Português > Crase , Sintaxe , Regência Concordância verbal, Concordância nominal
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO Órgão: CRP - 11ª Região (CE) Prova: INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO - 2019 - CRP - 11ª

Região (CE) - Psicólogo

Assinale o item que está de acordo com a Gramática Normativa quanto à regência, concordância e o sinal indicativo de
crase:

A Faremos uma visita à terra de nossos avós;

B Falta três minutos para começar à assistir o programa de TV favorito;


C A funcionária à quem entregou o documento estava meia perdida de suas atribuições;
D Eles caram frente à frente com o inimigo.

98 Q975250 Português > Fonologia , Crase , Acentuação grá ca: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Imbé - RS Prova: FUNDATEC - 2018 - Prefeitura de Imbé - RS - Guarda Municipal

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão
citados nas questões.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da linha 5 do texto.

A vem – a
B vem – à

C vêm – a
D vêm – à
E veem – há

99 Q975104 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Técnico I - Área 2
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-II.

O emprego do sinal indicativo de crase em “à ideia de patrimônio” (ℓ.22) é facultativo, razão por que a supressão desse sinal
manteria o sentido original do texto e sua correção gramatical.

Certo
Errado

100 Q974974 Português > Crase


Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Sertãozinho - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de Sertãozinho - SP - Escriturário

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir, conforme a norma-padrão da
língua portuguesa.

Lavar roupas sintéticas na máquina ______ temperatura normal causa a liberação no esgoto de grandes quantidades de
minúsculas bras de plástico. Essa é a primeira pesquisa ___ identi car os apos da roupa lavada como uma fonte de
poluição. Estes apos se adicionam ___ preocupações quanto a outras variedades maiores e mais visíveis de lixo plástico,
que resultaram em medidas como ___ proibição de sacolas de compras feitas desse material.

A à ... a ... às ... a


B a ... à ... as ... à
C à ... à ... as ... à
D à ... a ... às ... à
E a ... a ... às ... a

Respostas

81: E 82: A 83: A 84: C 85: C 86: D 87: B 88: C 89: C 90: B 91: C 92: E

93: B 94: C 95: B 96: A 97: A 98: D 99: E 100: E

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