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Índice
Introdução……………………………………………………………………………….3
Desenvolvimento……………………………………………………………………..4- 8
Parte I……………………………………………………………………………4
Parte II…………………………………………………………………………5-6
Parte III………………………………………………………………………….7
Parte IV………………………………………………………………………….8
Pedagogos…………………………………………………………………………...9-11
Joel Barbosa…………………………………………………………………….9
Swanwick………………………………………………………………………10
Robert Pace…………………………………………………………………….11
Plano de aula………………………………………………………………….…….12-13
Conclusão………………………………………………………………………………14
Bibliografia/Webgrafia………………………………………………………………....15
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Princípios e Práticas de Ensino Instrumental em Grupo PG33615
Introdução
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Parte I- Contextualização
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Conceito
É um sistema que consiste em ensinar um instrumento de forma coletiva, mas
segundo alguns autores, não deve ultrapassar os 30 elementos. Embora não seja o
sistema que verificamos ser utilizado no ensino vocacional de música nas aulas de
instrumento, é essencialmente um processo de transmissão de conhecimentos.
"Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai
acompanhado, com certeza vai mais longe." Clarice Lispector
Vantagens
As vantagens do ensino instrumental em grupo para o atual sistema que existe no
nosso país são inúmeras. As bases deste novo ensino em questão encontram-se na
Iniciação Musical. Aí, os alunos aprendem logo todos os aspetos fundamentais da
música em simultâneo e não fragmentado por anos e por disciplina levando a uma maior
aprendizagem e motivação para atingir. Baseia-se também na iniciação instrumental,
onde por vezes o aluno fica limitado a tocar apenas aquilo que consegue ler, dado que
não possui as bases suficientes de conhecimento ou mesmo só avança para o
instrumento quando atinge um determinado conjunto de conhecimentos.
Existe também uma competição saudável que, de certa forma, promove uma
evolução do aluno para se manter ao nível ou melhor dos colegas o que, por
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Desvantagens
As desvantagens que podemos encontrar neste sistema de ensino não são tantas
quanto as suas vantagens, mas elas podem ser nocivas na aprendizagem do aluno.
Estamos a falar da menor atenção individual, dado que a relação pessoal com o
professor não é tão próxima como em aulas individuais, da quase inexistência de
métodos de ensino que facilitem os professores a este tipo de ensino, e de um perigo que
como refere a Prof. Dra. Maria Helena Vieira numa entrevista à Universidade do
Minho: “Qualquer governo pode olhar para esta metodologia com avidez, por motivos
pouco nobres”, o que essencialmente é o Estado adotar este tipo de ensino apenas com
vista á poupança financeira que ele proporciona.
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Quanto à sua metodologia, o professor não deve querer limitar nem comparar os
alunos, deve partir de um patamar onde os alunos estão confortáveis, levando-os para
novos passos. Assim sendo o professor não necessita única e exclusivamente de
dominar o seu instrumento e conhecer o seu repertório, precisa de ter consciência que o
seu trabalho vai ter mudanças na sociedade dando-lhe um papel de elevada
responsabilidade. “O professor não deve criticar muito nem fazer muitas comparações
entre alunos. As diferenças observadas falarão por si…”[ CITATION Flá \l 2070 ].
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Pedagogos
Joel Barbosa criou o método Da Capo, neste método a aprendizagem do
instrumento é feita gradualmente, tendo em conta a teoria aplicada, com o acréscimo de
uma nova nota musical, um ritmo e um conceito teórico, estimulando o
desenvolvimento da perceção musical com a ajuda do canto. Esta metodologia divide-se
em três partes. Na primeira parte o aluno aprende a ter uma boa sonoridade e respetivas
posições no sentido de dominar o instrumento numa tessitura mais fácil no respetivo
instrumento. Na segunda parte, este aprende os registos mais difíceis e é-lhe aumentado
o número de estudos técnicos, com ritmos e elementos teóricos mais complexos. Por
fim na terceira fase há uma complementação do trabalho das fases anteriores, porém
concentrando-se num repertório de formas, estilos e géneros ritmicamente mais
complexos e mais exigentes das habilidades para tocar em conjunto. Segundo Barbosa o
número de elementos a serem trabalhados não deve ultrapassar os 30 e apoia-se na
teoria da aprendizagem instrumental em grupo.
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Plano de Aula
Data:
Local: Sala de música
01/06/201 Turma ou alunos: Alunos trombone da B.Fornos
B.Fornos
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Conceitos fundamentais a desenvolver:
Hora:
Duração: 15h-
Exercícios Técnicos, Repertório (Instrumento): Arban nº11 e 12, Rochut nº4
50’ 15-
50h
Função Didáctica: Consolidação dos conceitos
Objectivo da aula: Consolidar os conhecimentos de Afinação Natural, Som, Frase, Relaxamento e
Sentido Rítmico/pulsação com vista ao desenvolvimento da audição e criatividade.
Sumário: Aquecimento corporal englobado com exercícios de respiração, Arban nº11 e 12 para
consolidar o som e direção musical, Escalas (cânone, afinação de grupo e imitação), Flexibilidade,
Rochut nº4 em oitavas, Relaxamento.
Minuta
Organização gem
Parte da Objectivos
Conteúdo Metodológica/ Critérios de Exito Exempl
Aula Específico
Descrição do Exercício o
50’
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Conclusão
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Na minha opinião o ensino instrumental não deveria ser obrigatório, mas devia
ser possível realizá-lo não só a alunos mas também a qualquer pessoa de qualquer idade.
No atual sistema de ensino, também devido à atual conjuntura económica, não é
possível para o Estado poder financiar um ensino individual devido ao seu custo
elevado. Como solução para o combate ao desperdício de possíveis grandes músicos, o
Ensino Instrumental em Grupo é uma solução não só porque é economicamente mais
viável mas por muitas outras vantagens adjacentes.
Bibliografia
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PACE, Robert (1983). Teachers Guide. New York: Lee Roerts. Publications.
Webgrafia
https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/4950/3/O%20Ensino%20da%20M
%C3%BAsica%20em....pdf
http://www.conservatoriodebraga.pt/userfiles/CMCG_Projecto%20Educativo
%202014_2018.pdf
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