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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

INSTITUTO DE TECNOLOGIA – ITEC


FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL - FEC

BRUNO DA SILVA RAFAEL


LUAN PATRICK REIS LIMA

MODELAGEM SIMPLIFICADA DE UM EDIFÍCIO UTILIZANDO O


SOFTWARE SAP2000

Belém, 2019
BRUNO DA SILVA RAFAEL
LUAN PATRICK REIS LIMA

MODELAGEM SIMPLIFICADA DE UM EDIFÍCIO UTILIZANDO O


SOFTWARE SAP2000

Relatório apresentado como requisito


avaliativo da disciplina de Análise
Computacional de Estruturas do curso
de Graduação em Engenharia Civil da
Universidade Federal do Pará (UFPA),
ministrada pelo Profº Dr. Ritermayer
Monteiro Teixeira.

Belém, 2019
INTRODUÇÃO

Nas atividades de engenharia, de um modo geral, os engenheiros são colocados


diante de problemas técnicos, uns simples e outros mais complexos, tendo que resolvê-
los de uma forma prudente e satisfatória. No que diz respeito ao projeto estrutural, o
engenheiro deve garantir que a estrutura não venha a ter problemas que comprometam a
segurança dos seus usuários. Na análise de uma estrutura, o sucesso desta tarefa não está
apenas relacionado a formulações matemáticas, mas à capacidade do engenheiro para
entender os fenômenos físicos que representam o problema a ser solucionado.

O desenvolvimento dos sistemas computacionais aplicados à engenharia


estrutural é contínuo e inevitável. É fundamental que o engenheiro estrutural esteja
sempre atualizado com as novas características e ferramentas disponíveis nos softwares,
explorando-as ao máximo e buscando analisar a estrutura através de um modelo
matemático com melhor simulação possível dos mecanismos da estrutura real.

Para o desenvolvimento do presente trabalho, será utilizado o software Sap2000.


No qual será manuseado para modelar a estrutura de um edifício, que em seguida, será
analisada. Desta análise serão retirados os resultados referentes ao comportamento da
estrutura sob efeito dos esforços solicitantes presentes nela.

OBEJTIVO

O presente trabalho tem como objetivo relatar o passo a passo para o


desenvolvimento da modelagem estrutural de um edifício composto de subsolo, mais oito
pavimentos, sendo um térreo, seis pavimentos-tipo e a cobertura, utilizando o software
SAP 2000, com as respectivas definições da geometria, dos materiais e das seções,
descrição da definição das condições de suporte, gerações das malhas e joint offsets,
atribuições de cargas, analisar a estrutura deformada e seus respectivos deslocamentos;
obter os esforços internos nas barras e placas; verificar o somatório das cargas lançadas;
relatando todos esses procedimentos de modelagem de forma clara e sucinta.
DESENVOLVIMENTO

DETALHAMENTO DA ESTRUTURA

O edifício cuja modelagem é aqui relatada é o edifício extraído do artigo “Análise


de um edifício por vários modelos estruturais” cujas definições de arquitetura e as formas
da estrutura são apresentadas no decorrer do artigo. O edifício é composto de oito
pavimentos, sendo constituído do subsolo, um pavimento térreo, seis pavimentos-tipo,
que se repetem na estrutura, e um pavimento de cobertura, que representa o topo do
edifício. A estrutura é composta por vigas de secção 30x55 cm, pilares das extremidades
com seções 30x40 cm e demais pilares com seção 30x60 cm, lajes de 13 cm de espessura,
sendo de 20 cm as lajes onde ficarão os elevadores. As quais dimensões do pavimento
tipo estão representadas na planta abaixo, juntamente com a estrutura base do edifício
podendo ser visualizada com mais detalhes no artigo anteriormente citado.

Figura 1 – Planta de forma do pavimento tipo

Figura 2 – Altura dos pavimentos


MATERIAIS

Concreto armado com resistência característica do concreto (fck) de 25 MPa contendo


agregado graúdo do tipo basalto, o que resulta em, de acordo com a NBR 6118:2014, nos
seguintes módulos de elasticidade:

 Eci = 33.60 GPa (tangente inicial);


 Ecs = 28.98 GPa (módulo secante). Consultar item 14.5.2 da NBR 6118 (ABNT,
2014);
 Coeficiente de poisson = 0.2; - Peso/volume (concreto armado) = 25 kN/m³.

PROCEDIMENTOS DA MODELAGEM

Passo a Passo para a modelagem de um edifício.

o Importar arquivo .dxf para o SAP2000 com as unidades corretas;

o Para o procedimento de importação, acessou-se o menu File > Import>


AutoCad.dxf Filee, em seguida, selecionou-se o arquivo nomeado
“Forma_Pavimento_Tipo_DWG_Atualizado”.
Imagem 1: Arquivo .dxf sendo importado do AutoCad.
o Na janela que se abre, escolhe a direção e deve-se tomar cuidado com
as unidades, que devem estar de acordo com aquelas utilizadas na planta
do AutoCad, neste caso, kN, m e C.

Imagem 2: definido unidade

o Ao clicar em ok, uma nova janela aparece. Como o objetivo da importação


é obter a planta, deve-se escolher a opção CG_vigas na configuração do
“Frame”, que foi o Layer utilizado no AutoCad para desenhar as linhas
correspondentes às vigas.

Imagem 3: escolha do layer correto


o Assim, conclui-se a importação da planta.

Imagem 4: planta importada

o Criou-se o novo material “CONCRETO” com as determinadas


características citadas anteriormente. (Define – Materials – Add new
materials);
Imagem 05: Adicionando as propriedades do material.
o Definiu-se as seções para as vigas e pilares (pilares das extremidades:
P1, P4, P7 e P12 com seção 30x40cm; e demais pilares com seção
30x60cm). (Define – frame section);
Imagem 05: Definição das seções das Vigas.

o Atribuiu-se a seção criada para as vigas (Reduziu-se a rigidez à torção


das vigas utilizando-se 15 % da rigidez elástica) (Assign – Frame Section);

Imagem 06: Materiais já adicionados na seção.


o Replicou-se a estrutura no eixo z, e atribuiu-se os apoios engastados
(Selecionar - Edit – Replicate);

Imagem 07: Replicando a estrutura no eixo Z em 3,5.

Imagem 08: Estrutura replicada no eixo Z em 3,5m.


o Desenho e atribuição das seções dos pilares;

Imagem 09: Desenhando os Pilares.

 Correção da posição dos pilares (Joint Offset);

Os pilares e vigas foram importados do AutoCad e, nesse software, foram


tratados como elementos de barra, portanto, sem dimensões. Entretanto, para
fins de análise estrutural, atribui-se seções específicas a estas estruturas. O
problema gerado com esta diferença de visão de elementos é que a origem dos
pilares coincide com a origem das barras, ou seja, seus centros coincidem.
Quando estes ganham dimensões, é necessário mudam sua posição para as
áreas de interseção com as vigas, evitando que haja sobreposição de elementos.

Imagem 10: correção da posição dos pilares

Os valores com os quais devem ser movidos os pilares nos eixos x e y


devem ser calculados para cada tipo de seção transversal, levando sempre em
consideração que, no modelo a ser corrigido, o centro dos pilares coincidem com
os centros das seções das vigas e que pilares com mesma seção terão o mesmo
valor a ser corrigido, atentando-se apenas para a orientação do eixo.
Selecionado(s) o(s) pilar(es) a serem corrigidos, por vez, deve-se ir ao
menu Assign>Frames >Insertion Point...

Imagem 11: pilares corrigidos

o Criar áreas para as lajes (Draw Rectangular Area);

Imagem 12: Criando áreas para as lajes.


o Criar seção para as lajes (L1, L2, L3, L4, L5, L_ESCADA)
(Define – Sections Properties - Area sections)

Imagem 13: Atribuindo seção para as lajes com h = 13 cm.

o Definir casos de carregamento;

Imagem 14: Definindo casos de carregamento.


o Aplicar os carregamentos mostrados na Tabela 01 nas lajes:

Tabela 1 - Carregamento das lajes (kN/m²).

Fonte: Fontes, Pinheiro (2006)

o Aplicar as cargas nas lajes (Assign – Area loads – Uniform (Shell):

Imagem 15: Aplicando Cargas Permanentes nas Lajes.


Imagem 16: Aplicando as Cargas Acidentais nas Lajes.

o Desenhar as escadas e lançar as respectivas cargas;


Tabela 2:

TIPO DE LAJE DA PP CP DEGRAUS MURETA CA


ESCADA
LAJE INCLINADA DEAD 1,5 2,19 0,7 2,5
LAJE DO PATAMAR DEAD 1,5 - - 2,5

Imagem 17: escada desenhada


o Aplicar carregamentos mostrados na Tabela 02 referentes as paredes nas
vigas (Assign – Frame loads – Distribuited);

Tabela 03 – Carregamentos referente as paredes nas vigas para o Subsolo e Pavimento


tipo e Térreo.

Pavimento Carga Permanente (KN)


Subsolo 9.0
Pavimento tipo e Terreo 9.0
Pavimento tipo e Terreo (Viga de apoio 3.4
da escada)

Imagem 18: Aplicando Carga Permanente nas paredes das vigas.

o Discretização das lajes (Edit – Area – Divide Area);


As lajes L1, e L3 foram discretizadas em malha 12x12; L4 e L5 (lajes do
elevador) foram discretizadas em malha 3x4, enquanto que a laje L2
precisou ser subdividida em 6 áreas menores que por sua vez também
foram discretizadas em malha 3x4.
Imagem 19: Subdividindo as lajes.

o Selecionar e criar grupo térreo, escada e pilares;


o Replicar térreo, escada e pilares na posição correta (Edit – Replicate);
Imagem 20: Replicando a estrutura criada.
Imagem 21: Demais Pavimentos replicados.

o Aplicação das cargas mostradas na Tabela 03 na cobertura.

Tabela 04 – Carregamentos na Cobertura.

Cobertura Carga Permanente (KN) Carga Acidental(KN)


Lajes 1.5 2
Lajes (Elevador) 4.6 7,5
Vigas 9.0 -
Vigas (Platibanda) 4.4 -
Imagem 22: Demais pavimento s replicados com carregamentos.

o Determinação das cargas de vento:

A ação de forças horizontais (vento ou ações fictícias do desaprumo),


nas lajes, enrijecidas pelo vigamento, têm comportamento próximo ao de um
diafragma rígido, ou seja, praticamente não se deformam axialmente. Tal fato se
deve à grande rigidez da laje frente às ações horizontais, bastando, para melhor
entender, imaginá-la como uma viga de grande altura, submetida à flexão. Como
principal consequência tem-se os nós de vigas e pilares, situados no mesmo
plano da laje, deslocando-se horizontalmente (transladando) de forma idêntica.
O cálculo das ações decorrentes do vento foi realizado de acordo com a NBR
6123:1988, lembrando que no Térreo e Primeiro pavimento não haverá aplicação
de carga de vento. Sendo assim, os principais valores estão resumidos na
Tabela 5 ABAIXO.

Tabela 5:
Imagem 23: Cargas de vento adicionadas aos nós

Imagem 24: Criação das cargas de vento

o Determinando as combinações:
ELU1= 1.4(Peso Próprio + Carga Permanente) + 1.4Carga Acidental. +
0,84Vento em X. (Define – Load Combinations)
Imagem 25: ELU 1

o ELU2= 1.4(Peso Próprio + Carga Permanente) + 0,7Carga Acidental. +


1,4Vento em X. (Define – Load Combinations).

Imagem 26: ELU 2


o ELU 3= 1.4(Peso Próprio + Carga Permanente) + 1.4Carga Acidental. +
0,84Vento em Y. (Define – Load Combinations).

Imagem 27: ELU 3

o ELU 4= 1.4(Peso Próprio + Carga Permanente) + 0,7Carga Acidental. +


1,4Vento em Y. (Define – Load Combinations).

Imagem 28: ELU 4


o ENVELOPE= ELU1+ELU2+ELU3+ELU4

Imagem 29: Combinação de carregamentos.

RESULTADOS DA ANÁLISE

o Visualizando as isocurvas do momento M11 para as lajes (Display – Show


Load Assigns – Area);
Imagem 30: Isocurvas do Momento M11.
Imagem 31: Resultado das isocurvas M11.

Imagem 32: Resultados das isocurvas M11 (ENVELOPE).


o Visualizando as isocurvas do momento M12 (Display – Show Forces
Stresses – Shell);

Imagem 33: Isocurvas do Momento M12.

Imagem 33: Resultados das isocurvas do Momento M12.


Imagem 34: Resultados das isocurvas M12 (ENVELOPE).

o Visualizando as isocurvas do momento M22 (Display – Show Forces


Stresses – Shell);
Imagem 35: Isocurvas M22 (ENVELOPE).
Imagem 36: Resultados das isocurvas M22 (ENVELOPE).

o Visualizar forma deformada (Display – Show Deformed Shape);

Imagem 37: Forma Deformada da Combinação Utilizada (ENVELOPE).

o Diagrama de M22 para as barras (Display – Show Load Assigns –


Frames/Cables/Tendons);
Imagem 38: Diagrama M22 (ENVELOPE).

Imagem 40: Resultados do Diagrama M22 (ENVELOPE).

o Diagrama de M33 para as barras (Display – Show Load Assigns –


Frames/Cables/Tendons);
Imagem 41: Diagrama M33 (ENVELOPE).

Imagem 42: Resultados do Diagrama M33 (ENVELOPE).


o Diagrama do esforço axial para as barras (Display – Show Load Assigns
– Frames/Cables/Tendons);

Imagem 43: Diagrama do esforço axial (ENVELOPE).

Imagem 44: Resultados do Diagrama de esforço axial (ENVELOPE).


CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo principal modelar e analisar uma estrutura de
um edifício utilizando o software SAP2000. Através disso, constatou-se a
importância da realização do presente trabalho no que diz respeito à forma como
estruturas complexas são representadas no softwere utilizado, sabendo das
diferenças entre a realidade e como o programa trata graficamente os elementos
estruturais (como exemplo a correção dos centros dos pilares). Pôde-se extrair
importantes conhecimentos sobre a metodologia de aplicação das cargas
presentes na estrutura, ressaltando um importantíssimo fator que foi a
abordagem da aplicação das cargas de vento e demais outros tipos de forças
horizontais, visto que nos últimos anos, tem sido frequentes os erros em projetos
estruturais ocorridos por negligências referentes ao vento.
Quanto aos resultados da análise da estrutura, verificou-se que após ter sido
submetida à “ELU ENVELOPE” (Estado Limite Último que considerou a pior
situação possível de esforços sofridos pela estrutura), a estrutura apresentou
resultados com valores próximos aos maiores valores das escalas geradas pelo
softwere, demonstrando que haveria uma exigência muito grande da estrutura,
caso fosse submetida, na realidade, por essa situação totalmente atípica. Tendo
esses resultados, juntamente com os cálculos estruturais em mãos, o
engenheiro responsável poderia efetuar eventuais modificações buscando o
maior equilíbrio possível entre segurança e custo da obra.
REFERÊNCIA

FONTES, F.F ; PINHEIRO, L.M. Análise de um edifício por vários modelos


estruturais. IN: Anais do VI Simpósio EPUSP sobre Estruturas de Concreto,
Trabalho SIMP0225, 2006, p.233-250.

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