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2014
Público alvo:
Usuários do Sistema Único de Saúde
Sumário
Lista de Siglas e Abreviaturas................................................................................... 4
Secretaria de Estado da Saúde
Estado de Mato Grosso Glossário................................................................................................................... 5
Apresentação........................................................................................................... 7
Introdução................................................................................................................ 8
1- O que são medicamentos e quais as suas finalidades?..................................... 9
PUBLICAÇÃO DA SECRETARIA DA SAÚDE DE MATO GROSSO
2- Medicamentos oferecem algum risco à saúde?.............................................. 10
Secretário: Jorge de Araújo Lafetá Neto, Dr.
3- Como devo usar os medicamentos?.............................................................. 10
3.1- Quais os melhores horários para se tomar medicamento?..................... 11
COMISSÃO PERMANENTE DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA 3.2- Medicamentos x bebidas alcoólicas: há consequências? . ...................... 11
Presidente: Luci Emília Grzybowski de Oliveira 4- Onde guardar os medicamentos? .................................................................. 12
Vice-presidente: Kelli Carneiro de Freitas Nakata 5- Que são medicamentos de referência, genéricos e similares?....................... 13
Secretária Executiva: Sabrina Monteiro Tosoncin da Silva 6- O que é prescrição?......................................................................................... 14
6.1- O que a prescrição deve conter?.............................................................. 15
Autora:
6.2- Há diferença entre receita do sistema de saúde privado e receita do SUS?..........15
Sabrina Monteiro Tosoncin da Silva, Me.
6.3- Todos os medicamentos necessitam de receita? E o que a embalagem
dos medicamentos indica?.............................................................................. 16
Colaboradoras: 6.4- Por quanto tempo uma receita vale?....................................................... 17
Luci Emília Grzybowski de Oliveira, Esp. 7- Todos os medicamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde?....... 17
Tânia Cecília Trevisan, Me. 7.1- Como ocorre a incorporação de novos medicamentos (tecnologias) pelo SUS? .....18
8- Como se dá efetivamente o acesso aos medicamentos da Assistência Far-
Revisão técnica: macêutica?.......................................................................................................... 18
Kelli Carneiro de Freitas Nakata, Me. 8.1- Quais os documentos necessários para a retirada de medicamentos?... 21
Neyres Zínia Taveira de Jesus, Drª. 8.2- Existe mais alguma via de acesso a medicamentos em Mato Grosso?.... 22
8.3 – E os medicamentos utilizados na oncologia? Como posso ter acesso a eles?.... 22
Revisão de redação e linguagem: 8.3.1- Quais unidades são credenciadas para o serviço de oncologia em Mato Grosso?... 22
Prof. José Izidro Manoel 9- O que é a “Farmácia Popular do Brasil”?........................................................ 23
9.1- Como ocorre o benefício, nesse Programa?............................................ 23
10- O que é Assistência Farmacêutica?............................................................... 24
11- Quem é o Farmacêutico?.............................................................................. 24
12- Onde posso buscar informações?................................................................. 25
13 - Bibliografia................................................................................................... 27
Secretaria de Estado da Saúde
Estado de Mato Grosso
Lista de Siglas e Abreviaturas Glossário
Autorização de Internação Hospitalar/Autorização para Ação terapêutica É a ação de curar ou melhorar os sintomas de uma doença.
AIH/APAC-ONCO
Procedimentos de Alta Complexidade – Oncologia
Destinadas a uma comunidade, são “práticas” relacionadas com
AMCC Associação Mato-grossense de Combate ao Câncer medicamentos como parte das ações de saúde. Incluem não só
Assistência
o abastecimento, mas também informações, educação e ativi-
Farmacêutica
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária dades afins, de caráter multidisciplinar, que promovem o uso
racional dos medicamentos.
CACON Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia
A biodisponibilidade refere-se à velocidade e extensão com que um
CBAF Componente Básico de Assistência Farmacêutica Biodisponibilidade fármaco é absorvido a partir de uma forma farmacêutica, e se torna
disponível no sítio de ação.
CEAF Componente Especializado de Assistência Farmacêutica Quantidade de substância (s) ativa(s) ou inativa (s) em determi-
Concentração
nada unidade de massa ou volume do produto
CESAF Componente Estratégico de Assistência Farmacêutica
É a análise econômica que objetiva apontar a tecnologia e ou a interven-
Custo – efetividade
CONITEC Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ção capaz de produzir o máximo de efetividade com o mínimo de custo.
Introdução
1. Profilática:
A Secretaria da Saúde do Estado de Mato Grosso vem se empenhando em plane- Prevenir doenças – como as vacinas previnem.
jar, monitorar e avaliar as ações e serviços de saúde. E isso são esforços que têm con-
tribuído para importantes avanços na área da Assistência Farmacêutica no Estado.
Diante da necessidade de justo atendimento à crescente demanda da população
por medicamentos, entendemos ser necessário elaborar instrumentos que contri-
buam para um aproveitamento mais racional dos serviços disponibilizados nessa 2. Curativa:
área, como este manual. Promover a cura – como os antibióticos.
Sua elaboração baseou-se em dois pilares: na reunião das perguntas mais frequen-
tes apresentadas pelos usuários dos medicamentos disponibilizados pelo SUS, e na
maneira como a Assistência Farmacêutica se organiza, desembocando, obviamente,
na abordagem das questões ligadas ao acesso e ao uso racional dos medicamentos.
3. Paliativa:
Finalmente, responsável direta por esses serviços, a Comissão de Farmácia e Te-
Aliviar sintomas – como os antitérmicos e analgésicos.
rapêutica do Estado de Mato Grosso põe-se à disposição dos usuários e da comu-
nidade em geral para os assuntos tratados e, com esta proposição, espera garantir
efetiva atenção a todos.
4. Diagnóstica:
Possibilitar diagnósticos por meio de certos exames
– como os “contrastes”, em Raio-X.
• nome do medicamento.
3.1- Quais os melhores horários para se tomar medicamento?
• concentração: quantos mg (miligrama). São os horários-padrão, a saber:
Na receita:
• forma farmacêutica (comprimido, cápsulas, xarope, sus- De 6 em 6 horas: 6-12-18-24h
pensão, pomada ou creme). De 8 em 8 horas: 6-14-22h ou 7-15-23h ou 8-16-24h
Fonte: www.teravida.com.br
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Similar
Medicamentos não devem ser guardados princípio ativo
Quanto à “intercambialidade” (ou seja, troca por outro medicamento com o mes-
mo princípio ativo, concentração e forma farmacêutica), o prescritor deve se mani-
Prescrição é o documento que fornece instruções aos profissionais que dis- festar quando decidir-se contrário a ela. Caso se decida pela não intercambialidade,
pensam ou administram o medicamento. Além dos médicos, os odontólogos e, a manifestação deve se dar por item prescrito, de modo legível, claro e inequívoco;
em algumas situações no âmbito de sua competência profissional, enfermeiros e deve ser de próprio punho, não sendo permitidas quaisquer formas de impressão,
e farmacêuticos podem emitir uma prescrição. Todos os profissionais envol- colagem de etiqueta, carimbo ou outros meios automáticos para a manifestação.
vidos neste processo, devem seguir os aspectos éticos e as regulamentações
vigentes no país.
específicos. O ABUSO DESTE O ABUSO DESTE Pergunte ao seu médico se VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
inclusão na receita.
rela, as duas contro-
Fonte: wordpress.farmaceuticoonline.com
ladas pela Vigilância
Sanitária. Uma via
VENDA SOB VENDA SOB da receita fica retida
6.4- Por quanto tempo uma receita vale?
NOME DO MEDICAMENTO NOME DO MEDICAMENTO
NOME DO MEDICAMENTO
PRESCRIÇÃO MÉDICA NOME DO MEDICAMENTO
PRESCRIÇÃO MÉDICA
PRESCRIÇÃO MÉDICA
PRESCRIÇÃO MÉDICA
livre, ou seja, que Medicamentos de uso contínuo, como os anti-hipertensivos, podem ter receita
NOME DO MEDICAMENTO comprados
NOME com
DO MEDICAMENTO
NOME apre-
DO MEDICAMENTO NOME DO MEDICAMENTO
SÓ PODE SER VENDIDO
SÓ PODE SER VENDIDO
COM RETENÇÃO não precisam de com validade de até seis meses.
COM RETENÇÃO sentação de receita
DE RECEITA
DE RECEITA receita médica na Quer saber mais? Consulte os seguintes documentos:
médica branca, apre-
hora de comprar.
sentada em duas vias, • Lei Federal n.º 5991, de 17 de dezembro de 1973;
Apesar de não
sendo que uma fica • Decreto n.º 3181, de 23 de setembro de 1999, que regulamenta a Lei n.º 9787,
precisarem de re-
VENDA SOB retida
VENDA na
SOB farmácia.
de 10 de fevereiro de 1999;
PRESCRIÇÃO MÉDICA PRESCRIÇÃO MÉDICA ceita, necessitam
Esses tipos de medica-
SÓ PODE SER VENDIDO SÓ PODE SER VENDIDO de orientação do • Resolução – CFF n.º 357, de 20 de abril de 2001, do Conselho Federal de Farmácia (CFF);
COM RETENÇÃO mentos podem causar
COM RETENÇÃO
DE RECEITA DE RECEITA
farmacêutico. Em • Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998.
efeitos colaterais espe-
caso de dúvidas,
cíficos e alguns mais
consulte-o antes da 7- Todos os medicamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde?
perigosos, como a de-
compra. O Sistema Único de Saúde faz uma seleção dos medicamentos mais eficazes e se-
formação de fetos.
guros com base em evidências científicas. Essa seleção compõe uma lista denomina-
Fonte: adaptado de www.drogariaonline.zip.net
da RENAME, que quer dizer Relação Nacional de Medicamentos. E são os constantes
da RENAME que devem estar disponíveis no SUS.
Secretaria de Estado da Saúde
Estado de Mato Grosso 16 17
7.1- Como ocorre a incorporação de novos medicamentos (tecnologias) Componente > Componente Básico (medicamento básico)
pelo SUS?
Disponibiliza os medicamentos e insumos de
Vejamos:
Assistência Farmacêutica na área da Atenção Básica
Os avanços tecnológicos permitem a descoberta de novos fármacos. Porém em Saúde.
sua introdução nem sempre significa ganho terapêutico quando comparado aos Atende programas de saúde, como o da Saúde da
medicamentos já existentes. Esses “novos medicamentos” atraem muitos profis- Objetivo e características > Mulher, entre outros; e agravos, como hipertensão
arterial, diabetes, dislipidemia, asma, distúrbios
sionais da saúde e consumidores.
digestivos, distúrbios endócrinos, distúrbios
Esses fatos, com frequência, pressionam os sistemas de saúde na incorpora- respiratórios. O Componente Básico está
ção destes à lista de medicamentos do SUS. regulamentado na Portaria nº1555, de 30 de julho
A incorporação de medicamentos no SUS é atribuição do Ministério da Saú- de 2013.
de, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias- CONI- Governos: Federal, Estadual e Municipal.
TEC. Dessa forma, para que um novo medicamento seja incorporado, é neces- Quem financia > No Estado de Mato Grosso, cabe, aos municípios,
sário que: programar, adquirir e dispensar.
¾¾ Sejam avaliadas cientificamente as opções terapêuticas disponíveis no
O usuário deve procurar uma unidade básica de
mercado para a melhor escolha possível; saúde onde haja uma “dispensação” (farmácia)
¾¾ Sejam verificadas a eficácia e segurança do medicamento submetido à Onde encontrar > a ela anexa. Alguns municípios efetivam a
incorporação; dispensação de medicamentos numa farmácia
chamada de “farmácia central”, e não exatamente
¾¾ Se confirme a baixa probabilidade de que novos estudos mudem as vanta-
nas unidades básicas de saúde. O usuário deve
gens apresentadas pela nova tecnologia em relação às demais; e, portar um receituário médico atualizado.
¾¾ Seja assegurado o “melhor benefício- menor risco” e o melhor “custo-e-
fetividade”. Lista de medicamentos > Consultar o site http://portalsaude.saude.gov.br/
Finalmente, a incorporação da Tecnologia no SUS é regulamentada pela Lei
Componente Especializado da Assistência
n°12.401, de 28 de abril de 2011, que altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de Componente da
Farmacêutica – CEAF.
1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia Assistência Farmacêutica >
(medicamento especializado)
em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Assegura o acesso a medicamentos destinados ao
8- Como se dá efetivamente o acesso aos medicamentos da Assistên- tratamento de: 1) patologias específicas, 2) doenças
de alta prevalência ou aquelas em que o paciente
cia Farmacêutica?
Objetivo e características > apresente intolerância ou refratariedade (resistência
O acesso aos medicamentos, sua ampliação e qualificação, tudo está diretamente do organismo) aos tratamentos farmacológicos
de primeira linha de cuidado; ou, 3) em casos de
ligado aos três “componentes” da Assistência Farmacêutica, que são: Componente
evolução para um quadro clínico de maior gravidade.
Básico de Assistência Farmacêutica (CBAF), Componente Estratégico de Assistência
Farmacêutica (CESAF) e Componente Especializado de Assistência Farmacêutica
(CEAF). O quadro a seguir detalha o acesso:
Sim. A Portaria nº 225, de 22 de dezembro de 2004. 2 - UNACON, com serviços de radioterapia e de oncologia pediátrica.
Aos pacientes que procuram esse serviço no SUS, esse atendimento deve ser in-
tegral desde a consulta, passando pelo diagnóstico, quimioterapia, radioterapia, até 9.1- Como ocorre o benefício, nesse Programa?
chegar à cirurgia, se necessária. O medicamento não é disponibilizado isoladamente Basta que o interessado se dirija a qualquer farmácia credenciada, levando:
ao paciente, uma vez que a rede credenciada deve ofertar todo o conjunto de cuida- • CPF.
dos necessários. Os serviços credenciados são responsáveis pela padronização dos • RG ou Certidão de Nascimento.
medicamentos utilizados em cada patologia.
• Receita médica que pode ser emitida por um médico que atende pelo SUS ou
8.3.1- Quais unidades são credenciadas para o serviço de oncologia em por algum profissional que atenda em clinica ou hospital da rede particular.
Mato Grosso? Na receita deve constar o nome do princípio ativo do medicamento.
Em Cuiabá; Caso o paciente não possa retirar pessoalmente os medicamentos, qualquer re-
presentante seu poderá fazê-lo, bastando levar:
1 - UNACON, com serviço de hematologia.
Dúvidas e perguntas sobre propaganda suporte.propaganda@anvisa.gov.br 2. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Es-
tratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename
Aquisição de medicamentos para assistência farmacêutica no SUS: orientações
www.anvisa.gov/medicamentos/essencial.htm
básicas.Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível:< http://www.ensp.fio-
Uso racional de medicamentos cruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/284.pdf> Acesso em: 12 mar.2014.
www.sobravime.org.br 3. ______. Ministério da Saúde. Resolução nº 449, de 24 de outubro de 2006.
Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na Comissão de Farmácia e Tera-
pêutica. Resoluções do Conselho Federal de Farmácia. Diário Oficial da União
de 27 de outubro de 2006. Brasília: CFF, 2006. Disponível: <http://www.cff.org.
br/userfiles/file/resolucoes/449.pdf.> Acesso em: 05 mai.2014.
4. ______. Ministério da Saúde. Resolução nº 134, de 29 de maio de 2003. Dispõe so-
bre a adequação dos medicamentos já registrados. Diário Oficial da União de 02 de
junho de 2003. Brasília: 2006. Disponível em:< http://www.febrafar.com.br/upload/
up_images/134.pdf>. Acesso em: 10 jun.2014.
5. Madruga, C. M. D. Manual de orientações Básicas para prescrição médica.João
Pessoa: Ideia, 2009. Disponível: <http://www.portalmedico.org.br/REGIONAL/
crmpb/manualPrescricao.pdf>. Acesso em: 01 jun.2014.
6. Mastroianni, P. C. Luncchetta, R. C. Regulamentação Sanitária de Medica-
mentos. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl, 2011. 32(1):127-132. Disponível em: <
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/284.pdf>. Aces-
so em: 01 jun.2014.