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LAS PIEZAS DEL ROMPECABEZAS

W M £ K * m & 3 & K W ® * J B U .... " 1 « — ■l i l I J J l l w w j f i — M M f E D IT O R IA L W K B H R

M o n te v id e o , F e b r e r o 4 el e 196 5
'Año X X V I, X o. 1242 - Edición 32 págs.
P recio $ 2.3 0 - F ranqueo a pagar,
Correos del U ru g u ay , C uenta N o. 9
I v e d a c to r R e s p o n s a b le , J u l i o C a s tr o
A d m in is tra d o r, H u g o R . A l faro
R in c ó n 5 7 7 — T e le fo n a 83194

La l a n a /
to d a v ía
(página 7)

Brasil y los
asilados
(última página)

NO LLEGAN
<
LAS LLUVIAS .

INFORMACION, COMENTARIOS Y REPORTAJES en páginas 0, 13, U y lo


HEU?!*!
» c MITAS K US LKT81SJ
D». HUGO FABBRI
A IHM» ADO MONEDA T CAMBIOS
Por pura oin eid en cla noe ©ouparaos n u ev a m e n te d e l B a n o o d e r iv a d * M m a n te n ta n te n to tfe tm»
hoy de op in ion es del De. D an iel R od rigu es Larreta tif lo ta le * d e c a m b i o . . . ” .
JV A ff GOMEZ MM —el 31/X 1I/64 eu "Escalera de Caraool" lo hlclm o* T o d o lo d ich o a n t e e s e vien e a b a jo e v id e n te ,
con relación a aua concepto® sobre la R eform a a n i l l e c o n e s t o H a s ta la s m is m a s C O O S tiÉ m i s
■SO. 301 — TBLJEF. : « «I 41 Cambiarla y le oiíb Ib econ óm ica a c tu a l— con m o ­ que h a b la lle g a d o el Dr. D . R . Larreta en eu con­
tivo esta vea del in form e qu e le pidiera el C on ­ sejo a l C o n s e j o N a c io n a l d e O ob lem o.
sejo N acional de G obierno «obre la d evalu ación . 1) D isc u tir al aa preferib le e l oamblo anifX-
L a verd ad e« q u e c o n s id e r a m o s q u e t a n t o t t *1*1, d irig id o , los m ú ltip le s, si libre s el Antes
Or. D . R. L arreta, c o m o el M in is tr o d e G a n a d e r ía e s rea lm en te d isc u tir lo su p erficia l.

CLASES DE y A g r ic u ltu r a W llso n F errelra A ld u n ftte. s o n d e lo*


m ás c a p a c ita d o s de lo s I n te g r a n te s d el P a r tid o N a ­
tio n a l a u n q u e la R e fo r m a A graria d e l s e g u n d o d*
El p rob lem a de fo n d o —com o m il vece* te Jm
d ich o— es la m o d ifica ció n de las estruoturse de
la p ro d u cció n d e l p aís. P orq ue nadie quiere It a l

• INGLES * confortable los n o m b r a d o s, q u e n e c e s it ó d o s a fio s p ara v e s ­


tirla, h a y a sid o d e s n u d a d a e n u n a n o c h e p o r «1
ca m p o para ser u n bracero m ás. Bl n o hay mayes
p rod u cción , n o h a y sa lid a . P e r o m enos salida ha­
* económico Dr. C arlos Q u lja n o . brá non el ca m b io Ubre y con el cambio ú n lo s
• FRANCES P ero la verd ad 6ea dicha, el p r o y e c to d e l M i­ que co n el d irig id o y lo s cam b ios m últiples. Y so ­
n istr o de G a n a d er ía a pesar d e tod as s u s im p er­ bre esto es q u e n o s ocu p arem os hoy. O tea sobe*
• LATIN fe c c io n e s, es m e jo r q u e lo a ctu a l y #e p o r e llo un lo su p erficia l.
c IDA paso a d e la n t e e n el m ejoram ien to d e la p r o d u c ­
ción d e l pala. F errelra A lr iu n a te e s la a v a n z a d a del
A gregan d o a n te s q u e nada, qu e el cambio *TL.
• FILOSOFIA SALE t. 8.50 "CENTRAL J. ARTIGAS**
retrógrad o P a r tid o N a c io n a l. A y u d é m o s le a a b r ir se
bre” en e s te p a ís es u n m ito . Las "fuerzas ocultas”
LIEGA h 11.20 PUNTA DELESTE tien en s u fic ie n te poderío par* Influir sobre la o e -
c a m in o en m e d io d e la I n tr in c a d a s e lv a e n q u e tiza cló n del " ca m b io lib re”. Es el Estado, aoc las
Pfoi. COX lo tien en a m a r r a d o s u s c o r r e lig io n a r io s , m u c h o s d e g o b ern a n tes, lo s q u e d eb en decir cu án to vale si
pT¡ G R E S cT| los c u a le s lo o d ia n mAs q u e si fu e r a u n c o m u ­ peso u ru g u a y o . E stán para eso, para gobernar. Ta­
n is ta . E s q u e le s e s t á m o v ie n d o el p is o d e sd e d e n ­ rtos loe tip o s de ca m b io aq u í, en nuestro pela, —e l
T e l. 794554 SALE h 17.42 PUNTA DEL ESTE tr o m is m o d e la ca sa . S a lv a n d o la s d is t a n c ia s t ie n e
LLEGA f» 20.25 "CENTRAL J. ARTIGAS**
lib re y el a r tific ia l— son a rtificiales.
• P ta . Za o * l* TM Ap. S a lg u n a s e m e ja n z a c o n K e n n e d y . C laro q u e le fa lta 2) " R etorn ar al m ercad o ú n ico preceptivam ente
to d a v ía p ro g resa r m u c h o . Y a sí y to d o 6Ólo ser la im p u e s to por la le y ” es querer retom ar al régimen
Pirifoj m : Atlàntici, Bal. Sollt, Pan i t b u e n o para E E.U U . d e $ 1 1.00 d e la ép oca d e A m in l. El tip o d e $ 11 M
Aiócat (combina Piñápolii), MaldonaJa D a n ie l R o d r íg u e z L arreta se p r o n u n c ió m u y s e n ­ e s ta lló en m il p ed azos. ¿Be quiere hacer estallas
s a ta m e n te e n c o n tr a d e la d e v a lu a c ió n d e la m o n e ­
YOLANDA CANO Combina con el v aro r de la carntra
da y a fa v o r d e la m o d ific a c ió n d e lo s a fo r o s de
ta m b ié n el de $ 18.00?
Q u e r e r im p la n t a r o tr a v e z e l c a m b io ú n ic o —po­
la la n a para q u e el im p a c t o c o n tr a la p o b la c ió n
TRADUCTORA PUBLICA fu era m e n o r .
n ie n d o to d o e l p e s o d e la n a c ió n sobre eee c am b ie
ú n ic o — e s n o d a r le e sc a p e por n in g ú n lado s la
CLASES DE INGLES, P ero e n lo s c o n s id e r a n d o s d e s u d ic ta m e n — O p r e s ió n d e la c a ld e r a . El B a n c o de la R ep ú b lica
e n s u d ic ta m e n m is m o — In c u r re e n c o n tr a d ic c io n e s
FRANCES, q u e tr a ta r e m o s de s e ñ a la r . SI u n a s e s o r e c o n ó m ic o
s a n g r a , J u s t a m e n t e , — D r. D . R . L .— cu a n d o se
ITA LIA N O e s t a b le c e e l c a m b io ú n ic o , c o m o su c e d ió e n lWtt.
d el g o b ie r n o n o e s t e r m in a n t e m e n t e c la r o e n su c u a n d o lo s b la n c o s p ara g a n a r la s e le c c io n e s casi
C ursos In te n siv o s p r o n u n c ia m ie n to — c u a n d o le s o lic it a n d e l C o n s e ­ f u n d e n a l R e p ú b lic a (y la R e p ú b lic a ) e n d tu ú á n -
In d iv id u a le s y C o le ctiv o s jo— e s t e p a ís c o n tin u a r á a la d e r iv a , y a q u e lo s d o lo h a s t a g r a d o s in c o n c e b ib le s — h aata qu e ll*gó
I n sc r ip c ió n lim ita d a n u e v e — o s e is — q u e d ir ig e n la b a ls a p e r d ie r o n la F e r r er B erra y d io v a lie n t e m e n t e —s in h ip ocre­
b r ú ju la e n e l a g u a . SI s o n m a l o r ie n ta d o s p or los
José E llauri 519 - T el. 79 65 81 s ía — l a v o z d e a le r ta .
b a q u e a n o s n o p o d rá n s a lir d e l r e m o lin o e n q u e
h an e n tr a d o q u e h a tr a n s fo r m a d o a la b a ls a e n N in g ú n c a m b io a r t if ic ia l, d ir ig id o o lib re e n ­
u n a c a le s lta . d e u d a a l B a n c o R e p ú b lic a s i la s im p o r ta c io n e s que
N o p or el Dr. D . R . L a rr e ta , s in o p or a lg ú n le c ­ s e c u r s a n a s u a m p a r o t ie n e n la c o rresp o n d ien te
Reparo máquinas, coser, tor q u e q u ie r a s e g u ir n o s , n o s p a r e c e o p o r tu n o s e ­ c o n tr a p a r tid a en la s e x p o r ta c io n e s p reviam en te
ñ a la r q u e u n d ó la r v a le e n to d o e l m u n d o — hoy-"- r e a liz a d a s c o n u n c a m b io s im ila r o m ás bajo.
$ 25.00 u r u g u a y o s . A u n q u e el c a m b io d ir ig id o o P e r o si s e q u ie r e r ec a r g a r a u n ca m b io ú n ic o
escribir, sumar, aspirado* a r tific ia l — ta n n e c e s a r io e n p a ís e s s u b d e s a r r o lla - c o n to d o — v ia je s , g ir o s d e c a p ita le s , m il cosas
rtos— e s t é fij a d o e n $ 18 00 p a r a e l c o n s u m o I n ­ m á s y e n c im a la lib r e I m p o r ta c ió n — com o pasó
ras, licuadoras, etc. te r n o , n o s ig n if ic a q u e d e je d e v a le r e n a lg ú n r e p e t im o s h a s t a 1962 íy a lo q u e p arecería el Dr.
m o m e n to $ 25.00. D . R. L q u ie r e v o lv e r ) e n t o n c e s el B an co en tra
L os c o m p r a d o r e s d e n u e s t r a s la n a s , c a r n e s , e tc . e n d é f ic it . (A n t e s d e 1958 e n t r ó e n d é fic it porque
VOY A DOM ICILIO s e r e c a r g ó m á s d e lo q u e c o rr e sp o n d ía sobre el
en el e x tr a n je r o , a l p a g a r e n d ó la r e s o m o n e d a
e x tr a n je r a lo s p r o d u c to s u r u g u a y o s , p a g a n $ 25.00 d ir ig id o . N o h u b o c o n tr a p a r tid a s para segu ir cu r­

Técnico “Artigas” por c a d a d ó la r. P e r o el B a n c o d e la R e p ú b lic a s ó lo


le e n tr e g a a l e x p o r ta d o r o p r o d u c to r u r u g u a y o
S 18.0o (e s ta m o s h a b la n d o en t é r m in o s g e n e r a le s ).
3e q u e d a c o n lo s $ 7.00 r e s t a n t e s d e d if e r e n c ia q u e
s a n d o I m p o r ta c io n e s a u n tip o a r tific ia l m ás bajo
q u e m u c h a s e x p o r ta c io n e s . E l p a p el de d ia ñ o y
lo s c o m b u s t ib le s ae I m p o r ta b a n a t 1.519 y lo*
I m p o r ta d o r e s im p o r t a b a n to d a la p rim era catego­
25 de M ayo 371 A p t. 25. P iso 49 r ía a $ 1 .9 0 y $ 2 .1 0 ) .
e m p le a c o m o c o n tr a p a r tid a — o " s u b s id io ”— c u a n ­
do e l U r u g u a y Im p o r ta c o m b u s t ib le s , m a t e r ia s p r i­ S ó lo p u e d e c a r g a r s e a l c a m b io b á sic o lo im pres­
m as o lo q u e s e a a l c a m b io d ir ig id o , p o r q u e e l c in d i b le h a s t a la c ifr a r e s p a ld a d a por exportaclone»
p r e v ia m e n t e e x p r o p ia d a s a e se m is m o cam bio fija ­
¡"nu g u etee" s u m in is tr a d o r d e l e x tr a n je r o q u e e n v ía c o m b u s t i­
d o o m á s b a lo . N a d a t ie n e q u e v er el e n d e u d a m ie n ­
f so C M 2M 0 . . .
bles, e tc ., ta m b ié n r e c ib e $ 2 5 .0 0 p or c a d a d ólar
o u n d ó la r c a d a $ 2 5 .0 0 . P e r o p ara e l c o n s u m o
I n te r n o d e la p o b la c ió n s ó lo c u e s t a $ 1 8.00 p o r q u e
t o d e l R e p ú b lic a c o n lo s c a m b io s a r tificia le s m ú l­
t ip le s . (T o d a s la s c o s a s im p r e s c in d ib le s tie n e n que
Ir a l lib r e o a c a m b io s p r e v ia m e n te fin a n c ia d o s por
los $ 7 .0 0 r e s ta n te s se c o m p e n s a n c o n la " e x p r o ­
p ia c ió n ” y a r e a liz a d a a c a d a d ó la r d e e x p o r ta c ió n e l R e p ú b lic a ) .
—q u e e l B. R . r e t ie n e lo d e b e r e t e n e r ) — p a ra P o r c o n s ig u ie n t e n o c o m p a r tim o s la afirm ación
m a n te n e r lo m á s b a jo p o s ib le e l n iv e l d e c o s t o d e l in f o r m a n t e : “ C o n e llo c o n c lu ir ía la sangria sis­
de v id a I n te r n a d e l p a ís. t e m á t ic a d e q u e s o n o b j e t o la s reserv a s del Banco
H a sta a q u í to d o m u y c la r o y m u y p la u s ib le q u e d e r iv a d a d e l m a n t e n im ie n t o d e tip o s a r tificia le s de
D . R . L. s e h a y a o p u e s to a q u e fu e r a e le v a d o c a m b io ...” i u e la s a n g r ía v o lv erá si ponem os

FRANCES de $ 1 8.00 a $ 2 1 .0 0 e se n iv e l d e v id a I n te r n a ,
r e n u n c ia n d o a lo s p r in c ip io s d e la R e fo r m a C a m ­
b ia r la q u e s u p a r tid o y é l a p o y a r o n .
o tr a v e z TC so b r e u n c a m b io ú n ic o .
¡N o h a y ta l " o fe r ta y d e m a n d a ” q u e rija el m er­
c a d o ú n ic o S I N a g o ta r la " a c c ió n reguladora del
Lectura comentada P ero c o n v e rd a d e ra so r p r e sa le e m o s q u e e l I n ­ B a n c o R e p ú b l ic a ” ! ¡6 a ñ o s d e R e fo r m a C am biarla
de textos fo r m e d ic e : “ ...o p o r t u n i d a d p r o p ic ia p a r a d ar o tr o y s e g u im o s tr o p e z a n d o to d a v ía c o n la m ism a p ie­
paso q u e c o n s id e r a m o s in d is p e n s a b le a lo s e f e c t o s d r a ! E l B a n c o R e p ú b lic a s ó lo d e b e " regu lar” el in ­
Pronunciación d e c o n c lu ir c o n la s e r le d e e n to r p e c im ie n t o s q u e t e r c a m b io b á s ic o d ° l p a ís . ¡Y ya es b a sta n te ! Lo
Perfeccionam iento h a s ig n ific a d o la p e r s is te n c ia d e d o s m e r c a d o s c a m ­ d e m á s d e b e c o n tr o la r s e c u id a n d o m u y b ie n las fr o n ­
b ia r lo s y d e r e to r n a r a l m e r c a d o ú n ic o p r e c e p t iv a ­ te r a s y LA A D U A N A . E sa e s la m is ió n del p artid o
Cursos prácticos m e n te im p u e s t o por la le y . E ste m e r c a d o ú n ic o , d e l g o b ie r n o .
para viajes r eg id o p or la o fe r ta y la d e m a n d a , a s e g u r a r ía D . R. L. a g r e g a : “ El p r in c ip io de la lib ertad d*
c o n d ic io n e s s a tis fa c to r ia s p ara e l a j u s t e n a t u r a l im p o r t a c ió n d e b e r eg ir en to d a su a m p l i t u d .. . ” .
PR O FE SO R A FRANCF/SA d e l v a lo r d e la m o n e d a , s in p e r ju ic io d e la a c c ió n C u a n d o h a y d e m a s ia d o s n iñ o s para u n trom p o, no
reg u la d o r a d e l B a n c o R e p ú b lic a n o p ara c o n tr a r ia r h a y q u e lu g e r a lo s tr o m p o s . H e a q u í la c u e stió n .
las c o r r ie n te s f u n d a m e n t a le s , s in o p a r a im p e d ir la s E s to e s 1 1 m r d e b e n r e s o lv e r lo s té c n ic o s . Es m u y
I n f o r m e s : o s c ila c io n e s e s p e c u la t iv a s . C on e llo c o n c lu ir ía la f á c il d e c ir to d o s a l tr o m p o .
Tel. 2 32 63 s a n g r ía s is t e m á tic a de q u e s o n o b j e t o la s r e s e r v a s J u a n L u is Torre Larra

RUSIA Y LA GUERRA FRIA


11
INSTITUTO URUGUAYO
... v ÍO TEN
S IE M P R E L U S T R A D O !
El Jn Srea. d e "M A RCCH A” :
N o g u s to d e lo a r la s o b ra s a j e ­
n a s, n i s u s c rea d o res: p e r o m e v e o
c la lis t a e n t e m a s n o r te a m e r ic a n o s
y n o p o d e m o s e x ig ir le s e r lo e n lo s
s o v ié t ic o s .
DE ARTES PLASTICAS
IN S C R IP C IO N E S CURSOS
e n la n e c e s id a d de d e c ir a lg u n a s D is c r e p a m o s d e c im o s e n la s b r e ­ DE VERANO
SINTESIS p a la b ra s a c e r c a d e l e x c e le n t e a r ­ v e s m o t iv a c io n e s d e s u s p la n t e o s
la famosa Pomada tíc u lo d e C. M. G u tié r r e z a p a r e c i­ p o r q u e a p e sa r d e q u e e s t im a m o s D e lu n e s a v ie r n e s, de 18 a
HISTORICO do e n e l ú lt im o n ú m e r o de M A R ­ q u e e n la a c tu a lid a d la s fu e r z a s d e 20 h s . e n s u lo c a l d e l E d ific io
NUGGET imparle un bri­ CHA. la p a z y d e la c o e x i s t e n c ia a p a r e ­ P a n a m e r ic a n o , R a m b la R e p ú ­
llo esplendoroso a! cuero ESTETICA S o y u n o d e e so s " d e te s ta b le s c o ­ c e n in e q u ív o c a m e n t e d e s d e e l e s ­ b lic a d e C h ile 1647, se rea liza n
m u n is ta s " (M ercier p a r o d ia n d o a te , e r e m o s q u e e s a s it u a c ió n n o s e in s c r ip c io n e s para lo j C u r sillo s
y lo m a n lie n e fle x ib le A CARGO DE u n f e t ic h i s t a d e la c ie n c ia ) , q u e da s ó lo a e s c a la d e “ o p in ió n p ú ­
d e fe n d ie n d o a la U n ió n S o v ié tic a d e V e r a n o q u e s e d ic ta r á n del
d uran te más t i e m p o b lic a y d e p r e s ió n p o p u la r ” , s in o 19 d e fe b r e r o a l 31 de m arzo,
JU A N R A F A E L GREZZ1 y s u g o b ie r n o h a c e la s c r ític a s q u e q u e s e d a c o n c la r id a d en lo s d e n o m in a d o s “S I N T E S I S ”, con
Compre NUGGET y tén- to d a ob ra c o n errores — a u n q u e b r i­ p la n t e a m ie n t o s o f ic ia le s q u e d ic h a
\ flala siempre mano a Viernes a las 12 y 15 1m. por CX6 lla n te , h e r m o s a y q u e r id a — m e r e ­
c e. T o g lia t t l en s u s ú lt im o s e sc r i­
o p in ió n p ú b lic a e x ig e .
N o n o s r e fe r im o s , e s c la r o , a la s
t e m a s d e e sp e c ia l In terés, t e ó ­
r ic o s y p r á c tic o s, ta le s c o m o :
pues usando NUGGET to s a p a r e c id o s e n "El P o p u la r ” — e n lo a s a la p a z . la t r a n q u ilid a d , e tc .
- O RQ U ESTAS B LA N C A S, a c t it u d q u e h o n r a a ese ó r g a n o d e q u e el m á s r e c a lc it r a n t e f a s c is t a a) “ H IS T O R IA BREVE? DEL
defiende su calzado. CO NJU NTOS Y SO L IS T A S " p r e n sa y q u e e s s ím b o lo in e q u í­ p u e d e h a c e r , s in o a lo s lo g r o s y ARTE M ODERNO”
v o c o d e u n le n to y n e c e s a r io c a m ­ p la n te o s q u e e n e l te r r e n o d e la P r o f. C e lin a R o lle r i L óp ez
Domingo« a las 21 hs. por CX26 b io tá c tic o — in d ic a b a la n e c e s id a d c u ltu r a , d e l d e s a r r o llo d e l b ie n e s ta r
d e e sa p o s ic ió n c r itic a a n t e el a c ­ p o p u la r , d e la d is c u s ió n d e lo s p r o ­ b) “ S A R T R E . C O M PR O M ISO
t u a l m u n d o s o c ia lis ta . b le m a s c a r d in a le s de la v id a s o c ia l, E N LA L IT E R A T U R A ”
'L A S G R AN D ES B A N D A S Q u iz á s e s ta s lín e a s v a lg a n m á s el m u n d o s o c ia lis t a h a h e c h o . P r o f. C e lin a R o lle r i L ópea
N E G R A S” c o m o d e s a h o g o p e r so n a l q u e c o m o C r ee m o s, a d e m á s , q u e a l a r t íc u lo
" d o c u m e n to ”, p ero e s t im o n e c e s a ­ le f a lt a u n a v is ió n t o t a liz a d o r a d e C) "V IA JA N D O CON EL
r io d e ja r s e n ta d o s é s to s , m is p e n ­ lo s p r o b le m a s a c t u a le s d e la g u e ­ ARTE"
s a m ie n to s . rra e n c u a n t o n o o b s e r v a la s I n ­ A r q to . F lo r io P a r p a g n o ll
G u tié r r e z h a h e c h o u n a c o n s t a ­ flu e n c ia s q u e la ca rr e r a a r m a n v e n -
ta c ió n q u e h a c e m u c h o e sp er a b a t is t lc a e s t a d o u n id e n s e e je r c e so b r e d) " C U R S O S P R ACTICO S
v in ie r a e x p líc ita , cla ra y d lr e c ta m e n la U R S S , n i la s q u e e l p o d e r ío m i ­ S O B R E EL R E T R A T O ”
CHARLA DE te e x p r esa d a d e o tr a s f u e n t e s q u e
n o fu e r a n la s de m is fila s. A legra
lit a r s o v ié t ic o e je r c e n so b r e lo s E s ­
ta d o s U n id o s. A la lu z d e e s t e m é ­
P in tu r a y E sc u ltu r a , d ic t a ­
do« p or J o r g e D a m la n l y
e n to n c e s e l e s t u d io c la r o v p r e c i­ to d o q u iz á s p o d r ía v e r s e q u e el p o ­ E d u a r d o Y e p e s r e s p e c tiv a ­
so d e la n e c e s id a d a c tu a l d e la d e r ío m ilit a r s o v ié t ic o n o se d e b e m e n t e . d e n t r o d e lo s c u r ­
EDUARDO GRAU G u erra F ría q u e £ E . U U . tie n e ; y
no» p a r e ce n a p r e su r a d a s la s a fir ­
a " la fé r r e a d ir e c c ió n q u e le i m ­
p r im e n la b u r o c r a c ia p o lít ic a y e l
s o s n o r m a le s d e p in tu r a jr
e s c u lt u r a .
m a c io n e s fin a le s q u e c o m p a r tim o s o c u lt o p o d e r d e l E jé r c ito " .
•1 viernes 5 a las 21 y 30 e n s u s c o n c lu s io n e s , a u n q u e d is ­ D e ja m o s a q u í e s t a s p a la b r a s y e) P IN T U R A
en la ESCUELA DE GUI­ c r e p a m o s le v e m e n te e n s u s m o t i­ r o g a m o s a C. M. O . s ig a d a n d o a
v a c io n e s. c o n o c e r s u s a r t íc u lo s q u e . a u n q u e P r o f. J o r g e D a m la n l
TARRA "Ramún Ayestarán", D e c im o s a p r e su ra d a s p o r q u e d e s ­ a v e c e s d e s v ia d o s y e q u iv o c a d o s e n
Roconrfuista 400. e l maes­ p u é s d e h a c e r u n Ju goso r a stre o s u s o b j e t iv o s , s e r v ir á n c o m o d e s ­ f) ESC ULTURA
tro español Eduardo Grau p or lo s EE. U U . y sa ca r la s n e c e ­ p e r ta d o r o. m e jo r , c o m o c o r r e c to r P r o f. E d u a r d o Y epee y
dará una conferencia sobre sa ria s y e x a c ta s c o n c lu s io n e s e s a l ­ e n e l c a m in o d e q u le n e » a n s ia m o s R aq u el B oceh i
•1 lema El Poema Sinfgó- go Iló g ico h a c e r a fir m a c io n e s s o ­ y lu c h a m o s p o r u n m u n d o m e jo r .
bre la s itu a c ió n s o v ié t ic a so b r e e l V) C E R A M IC A
nico con ilustraciones fono- m is m o p r o b le m a s in haceT a lg ú n R o. M a P r o f. M a tild e T orres
eléctricas. Entrada libre. * p la n te a m ie n to p r e v io . E s c la r o q u e
r e c o n o c e m o s q u e C. M. G . es e s p e - C. L N? 1.040.68« ■4 —*

a i u i u a %
CARTAS DC LOS LECTORES

; COSAS Y CASOS DE NUESTRO MONTEVIDEO UNAMUNO SOCI ALISTA


Q u erid o S a n tia g o ; 1897,, es d ecir; e n p le n a e v o lu c ió n h a c ia e l c r is ­
£« ú o r D irecto r; D o b le m e n te g r a to resp on d er, u tiliz a n d o u n a vez tia n ism o " (te x to c lt. p ág. 190.)
P e r m íta m e q u e, por in te r m e d io de n u e s tr a MARCHA, procure m á s las siem p re c ord iales p á g in a s d e l M aestro Q u l­ Y e n n u e s tr o p a ís, por e je m p lo , ya h e te n id o
| U cear h a sta la D ir ec c ió n «1c V ascos P ú b lic o s (I). p . p .) d el C oncejo ja n o , las lin e a s d e tu carta q u e recién leo. 19; por la oc a sió n de se ñ a la r e n a lg u n a o p o r tu n id a d la p u ­
, D e p a r ta m e n ta l tfc* M o n te v id e o (C . D . M .) y, h a s ta q u ie n corres- recordar n u e v a m e n te la e x ég e sls a d m irab le del d o c ­ b licid a d b rin d ad a por El S o l e n c u a n to ó r g a n o o f i ­
) p o n d a (Q . C .) d e l P o d er J u d ic ia l (1*. j . ) , c o n , r e s p e c tiv a m e n te , la tor Ardc.o c u y o s a r tíc u lo s sin d u d a so n la ú n ic a c ia l d el P a rtid o S o c ia lis ta , a e u s tr a b a jo s y c o m e -
d e n u n c ia «te u n a c o sa y la de n n ca so , típ ic o s, a m b o s, de la P atria c o n tr ib u c ió n valio sa de n u e s tr o p a ís al c en to n a r lo de r e n d a s : “ U n a m u n o e n la C asa d el P u e b lo d e V a lla -
d e A r tic a s (1*. d e A .) U u a m u n o . Y lu eg o , claro e stá , por p e r m itirm e a g re­ d o lld ” —tr a n sc rip ció n d e “E l S o c ia lis ta de M adrid—
gar a lg ú n d ato, u n m ín im o c o m e n ta r lo al te m a d el 26/1/924; “ La r ep re sen ta c ió n por c la s e s ” , c o n te s ta n ­
1.a r o sa es q u e, en la p e q u e ñ a p la za de d ep o r te s e x is t e n te en s o cia lism o de U n a m u n o q u e creo p u ed o d em ostrar d o a V ázquez M ella, N ro. 504 d el 9 /I I /9 2 4 e tc . A u n ­
i e l p red io c o n tig u o a la C o m isa ria de la 10“ S e c ció n , en G abriel por lo m e n o s e n a lg u n a s e ta p a s de su a g ó n ic a e x is­ q u e n o fa lta ra n , n a tu r a lm e n te — n i fa lt a n — las vo­
A. P fr e lr a y L ib erta d , e s d e p lo r a b le el e sta d o d* c o n ser v a c ió n de te n c ia ; p ie n so (p er m ítem e la d ig r e sió n ) q u e de h a ­ c es c o n tr a e ste a sp e cto d e la p er so n a lid a d d e U n a ­
lo s to b o g a n e s y h a m a c a s , a u n o de a q u é llo s le fa lta n varios e sc a ­ ber v ivid o en U r u g u a y y e n n u e s tr o s d ía s su m u n o : ya h e recordado — ¡p erd ón por c ita r m e , lo q u a
lo n e s y, en el o tro , e stá n r esq u eb ra ja d a s la s m a d era s q u e sop ortan lab or d e R e cto r h u b ie ra sid o p la to casi d iario d e lo s n o es m u y e le g a n te !— el a r tíc u lo d e “ El D iario E s­
u n o dv lo s aga rra d ero s y la s de la ram pa. Y, de la s h a m a ca s, hay in c r e íb le s “ se d ic e ” d e “ El P a ís ” y de la s regu lares p a ñ o l” " U n a m u n o , e l D irecto rio y lo s so c ia lista s"
d os o tres in se r v ib le s p o rq u e sp h a n ro to la s b a rreta s de segu rid ad . ca m p a ñ a s a n tiu n iv e r sita r la s d el diario d e lo s B e l- d e l 10/1/24, le ja n o , In d ia n o e c o en n u e s tr o M o n ­
E l ca so es q u e, en u n Juzg a d o de p a z n o p u e d e n d esp ach ar tr á n . C on e le g a n c ia su m a , y h a sta d iría c o n s u c u o ­ te v id e o . de la c risis e sp a ñ o la de ese m o m e n to : a e s -
í u n a p a r tid a de d e fu n c ió n . C o n c r e ta m e n te : c o n c u r rí, d e n tro d el h o ­ ta d e Ironía, el a m ig o A rdao tra n scrib e frases com o d e el fla n c o a n a r q u ista (y e sto h u b ie ra d ivertirlo &!
rario de fe r ia (9 a 10 a. m .), a l J u z g a d o d e Paz de la 5? S ecció n , . . . ” y m ás de u n a v ez o cu p ó la tr ib u n a de su P ara­ gran I n d iv id u a lista qu e en e se n c ia fu e U n a m u n o )
s ito e n Y a g u a ró n y D u r a z n o , en p ro cu ra de la p a r tid a de d e fu n c ió n n in fo — ¡oh p r o fa n a c ió n !— a lg ú n h ijo d el p u eb lo le o en e sto s d ías las p alab ras d olorid as — " los q u e
1 de u n p a r ie n te ; n o h a lla ro n e n el lib ro r esp e c tiv o e l a s ie n to del obrero m a n u a l qu e n i b a c h iller en artes fu e r a ” ; lla m a ría m o s Ilu stres e x ila d o s, los U n a m u n o y Or­
c u a l c o p ia r la ; m e e n v ia r o n a la e m p resa de p o m p a s fú n e b r e s para “ ¿Q u ién m á s qu e la U n lvers;d ad e«tá o b ligad a, re­ te g a y G a sset ........................................................... lle g a b a n »
¡ q u e q u e m e a seg u ra ra n si el c e r tific a d o h a b ía sid o r e a lm e n te e n - lig io s a m e n te o b ligad a a e stu d ia r los m a le s de la p a ­ la p e n ín su la con c ;e rto rezago qu e d ic ta la p r u d e n ­
' treg a d o ; a llí, a sí lo h ic ie r o n y, a d em á s, o b tu v ie r o n de la D irecció n tr ia m e tie n d o para e llo su s ded os en las lla g a s y a c ia y eran h o n ra d o s c o n ru id o so s b a n q u e te s ” (pá¡j.
de N e cr ó p o lis lo s n ú m e ro s d el a c ta y de la fo ja , ú t ile s para lo c a - em p ren d er la e d u c a c ió n p o lític a del p u e b lo ? ” (s u b ­ 63) o errón eas: “ el m o v im ie n to p ed a g ó g ico de E e -
rayado m ío ) c a p a c es de m alograrle u n a c a n a s ta g e - rrer G uardia ............... fu e d e n o s ta d o por faros de la
v liz a r la a n o ta c ió n de v u e lta en el J u z g a d o con e sto s d a to s, t a m . in te le c tu a lid a d com o M igu el de U n a m u n o (p ág. 201)
, p o c o p u d ie r o n e n c o n tr a r la , a u n q u e p r o m e tie r o n b u scarla “porqu e n u in a a R od rígu ez L arreta en el C lub U ru gu ay.
Y b u en o , a q u í t a n a lg u n o s d a to s m ás 6obre ese e n “ Los a n a r q u ista s en La c risis e sp a ñ o la ” , gru eso
d eb e esta r tr a sp a p e la d a ” ; de a llí fu i h a s ta la A g en cia de P ap el v o lu m e n d e Jo6é P elra ts. ¿Y c ó m o n o recordar e sta
U n a m u n o s o c ia lista q u e m a g ls tr a lm e n te p la n te a Ar­
í S e lla d o y T im b res m ás c erca n a (c in c o c u a d r a s), en procura del dao y en el q u e n o pareces creer to ta lm e n te . E n ­ p erla de lo s In e fa b le s J erom e y J e a n T h arau d “ C on­
| “ c o m p le to para p a rtid a de d e fu n c ió n ” , pero n o p u d ie ro n v e n d é r ­ tie n d o q u e es fa c tib le señ a la r dos a sp e c to s en el p ro­ tra la barbarie m a r x ista ” . S e n s a c io n a l e n tr e v ista c o n
m e lo , “ p o rq u e h a c e d os o tres d ía s q u e e n tr ó e n v ig e n c ia u n a b le m a : a) u n so cia lism o a c tiv o , de m lllta n c la a u n ­ D on M iguel de U n a m u n o ” e n g a sta d a e n El D iario dn
n u e v a ley de sella d o s y tim b r es, n o sa b e m o s b ien q u é valores c o ­ La M arina, La H ab an a 7 /L 37. (1)

1
q u e n o de a filia c ió n a l P artid o, d a to q u e n o e n ­
rre sp o n d en . y, m ie n tr a s n o ap a rezca su p u b lic a c ió n en el D iario c u e n tr o e n la s h isto r ia s de lo s gru p os s o c ia lista s e s ­ R ecu erd o q u e en la se c c ió n h is p á n ic a de tu b ib lio ­
O ficia l, ca d a J u z g a d o tie n e su pro p ia v a lu a c ió n ; le a c o n se jo q u e p a ñ o les; b ) u n so c ia lism o d ifu so , in fo rm e q u e s u b ­ te c a esta b a el lib r lto de B azán “ U n a m u n o y e l M ar­
i m a ñ a n a le s p r e g u n te por te le fo n o q u é c o m p le to e x ig e n , e n to n c e s y a ce e n s u s e sc r ito s y e n su lab or rectoral s ig n a ­ x is m o ” (1935) qu e le í h a ce tie m p o Ju z g á n d o lo flo jo
’ u s te d v u e lv e por a cá, com pra lo s v a lo res y lo s lle v a ” ; ob e d e c í d os, n a tu r a lm e n te , por s u s h o n d a s crisis q u e le lle ­ y q u e p rologab a E h ren b u rg. D e é ste h a y b a s ta n t«
. a l a m a b le a g e n te de P a p el S e lla d o y T im b res, y c u a n d o p r e g u n té v a n d e lo e s tr ic ta m e n te r elig io so a u n p la n o m ás a m ­ sobre U n a m u n o — en e l área so v létto a — ; “M ig u el d e
{ a l J u z g a d o q u é v a lores d e b ía com prar, se m e r esp o n d ió : “ d isc u lp e , p lio de lr r a clo n a lism o filo só fic o ta l com o p u ed e ver­ U n a m u n o an d th e traged y o f m a n 's la n d , M oscú
• señ o r, pero e so s In fo rm es no p o d em o s darlos por te lé fo n o " . M aneras se c la r a m e n te e n ese p e r m a n e n te a u to a lá lo g o q u e es 1934; “ C arta a M igu el d e U n a m u n o , d ifu n d id a por
de a g ilita r lo s tr á m ite s , ¿n o es a sí? JOTAER U EG E su ep isto la r io . p rim era v ez e n A m érica por “M ed io d ía ” d e La H a­
Y h ay. créeir/e, m a te r ia l para d e m o str a r lo . T e doy b a n a , Nro. 4. 1936; ta m b ié n (y n o h e p o d id o v e rlo )
— tra ta ré d e ser breve— a lg u n o s e je m p lo s: en 1901, u n “D u h a m el, O ld e, M alraux. M aurlac, M orand, R o -
UN ABOGADO SE QUEJA en La N u eva Era, vol. 1 pág. 584 e scrib ía lo s ig u ie n ­
te : “ el ú n ic o fir m e v a llad ar en fr e n te de la barb a­
m a ln s, U n a m u n o vug par u n é cr lv a ln 6 o v lé tlq u e " ,
P arís 1933. ¿D ón d e esta rá la lap id a rla frase c o n q u e
y A tres a ñ o s d e rec ib irm e de A bogado c o m p r u e b o , c o n d e sc o n c ie r to , rle d el e x c lu siv ism o lo c a l es el S o c ia lis m o ” ; o e s ta cierras t u carta? (2)
¿que la p r o fe s ió n d e m é d ic o e s para e l CASM U m e r ec e d o r a de m a y o res c ita revelad ora: “ lo q u e h a c e el S o c ia lism o en r e a li­ Q uedaría, pero seria ab u sar d e la a m a b ilid a d d e l
^ con sid era cio n es q u e la a d q u ir id a e n o tr a F a c u lta d . He h a b la d o d e l dad n o es ta n to d e str u ir el s e n tim ie n t o p a t r ió t ic o ... D r. Q u lja n o , a n a liza r e n d e ta lle ese s o c ia lism o “ p r á c ­
ÍOASMU, C e n tr o d e A s iste n c ia a b ie r to a c u a lq u ie r u su a r io , q u e si b ie n c u a n to tr a n sfo r m a r lo y m o d ific a r lo , y esp ero qu e 6ea t ic o ” q u e creo ver e n U n a m u n o : su lab or r ec to r a l
,®s p a r te d el S in d ic a to M éd ico1, NO ES ESENCIALM ENTE ose S in d ic a to . a p o y á n d o se en él y a p r o v e ch a n d o su poso de e te r ­ se ñ a la d a e lo c u e n te m e n te por A rdao, s u s c o n fe r e n c ia s,
E n tie n d o q u e la s o lu c ió n de to d o 6 istc m a a s iste n c ía l. e n m a - n a m e n te h u m a n o c o m o ha d e c im e n ta r el s e n t i­ s u s a r tíc u lo s.
[terla d e sa lu d , se lo g ra rá m e d ia n te e l S e g u r o d e E n fe r m e d a d e n e a - m ie n to de so lid a rid a d u n iv e r s a l”. — La R e v ista S o ­ Por a lgo d ijo en u n a o p o r tu n id a d a q u e llo d e q u e
ir a d o en u n a fo r m a g e n e ra liza d a , s in p a r c ia lid a d e s n i d is tin c io n e s de c ia lis ta , a ñ o 1 N9 10, M adrid 1903— T em a e ste q u e “ c u a n d o u n arte, c u a n d o u n e stilo , c u a n d o u n m u n ­
[g r u p o s la b o ra les. S e d e b e a sp ira r a la verd adera so c ia liz a c ió n de la veo Im bricado a su p o sic ió n fr e n te a lo s r e g io n a lis ­ do n o se v en n t se s ie n te n e n la h isto r ia d o lo r id a
[M ed icin a q u e lib e r e al In d iv id u o , q u e h a o p ta d o por u n seg u ro v o ­ m os, n o s u fic ie n te m e n t e e stu d ia d o . y p a lp ita n te d el p r e se n te n o so n m á s q u e a r q u e o ­
l u n t a r lo d e sa lu d , d e la ca rg a so c ia l — ca d a v e z m á s g r avosa— q u e Y a n te s d e l 900 —fijo c o m o fe c h a su c risis r elig io ­ lo g ía ”.
s ig n ific a c o ste a r se el c u id a d o d e su sa lu d y la de su fa m ilia . sa d e 1897— h a y d a to s para n u e s tr o a n á lisis; (lo ha ¿No crees qu e lo s m a e str o s d e l so c ia lism o h u b ie r a n
N o Ig n o ro la s d e fic ie n c ia s d e la A siste n c ia P ú b lic a n i la de los e stu d ia d o A rm an d o Z u b iza rreta en "Tra* la s h u e lla s s u sc r ito e sta a fir m a c ió n s in vacilar?
¡« ú n ic o s s is t e m a s m u tu a le s , y sí r ec o n o z c o , la p r e o cu p a c ió n d e l CASM U d e U n a m u n o ”, T a u ru s, M adrid, 1960). A llí h isto r ia la E spero, d esd e ya, la e x h u m a c ió n d e l a r tíc u lo q u s
tpor o b te n e r e se id e a l d e c la se m é d ic a d e su p e r a r c o n s u r ea c c ió n , lo s a m is ta d d e U n an vu n o con Pedro C orom ln as, r ed a c­ m e n c io n a s . Será u n e le m e n to m á s a c o n sid e ra r e n
(graves I n c o n v e n ie n te s d e la s I n s t itu c io n e s p r e cita d a s. A cep to , ta m - to r de u n a “ C ien cia S o c ia l” , r ev ista a n a r q u ista d e e s t e d e sc o n c e r ta n te D on M igu el do U n a m u n o q u e
jb lén , q u e e sté e n e l p r o p ó s ito d e l CASM U, ser p r e c e d e n te de ese S e ­ B a rc e lo n a y u n o d e lo s h o m b r es v ic tim a s d el p ro­ n o s con grega en “ M ARCHA”.
g u r o d e E n fe r m e d a d , q u e ta rd e o te m p r a n o lleg a rá , y q u e , por c o n ­ c eso de M o n tju lc h c u y a a m is ta d con U n a m u n o d e ­ U n abrazo.
s ig u ie n t e , in t-en te u n a s o lid a r id a d d e c la se s c o n el f in d e otorgar el jara h o n d a h u e lla e n su p erso n a lid a d . D is c u tib le s n u g o R o d ríg u ez U rru ty
d e r e c h o a la a t e n c ió n m é d ic a para to d o h o m b r e q u e tra b a ja : n o r e ú ­ —para m i, al m e n o s — las c o n c lu s io n e s d e su tr a ­
b a jo (q u e s u b titu la “ u n a In te r p r eta ció n de la c risis (1) Y d esd e E sp aña, lo s d a to s d e la “L ey e n d a N e­
n e n o tr o n v o llv o la s a filia c io n e s c o le c tiv a s q u e v a lle v a n d o a cab o d e 1897” ) v a le r esc a ta r Bln em b argo d el m ism o la gra" q u e e x p o n e V ic en te M arrero e n “ La g u * .
e n tr e d if e r e n te s s e c to r e s obreros. Pero ta m b ié n sé q u e “ a lg o h u e le m e n c ió n d e u n a r tic u lo d e C o rom ln as “La trágica fe
¡m a l e n D in a m a r c a .. . ” Y e se h ed o r, Dr. Q u lja n o , h a lle g a d o h a s ta rra e sp a ñ o la y e l tr u s t de cereb ros” , M adrid.
d e M ig u el d e U n a m u n o ” p u b lic a d o en la R e v ista da P u n ta Europea. 1961 d o n d e c a e n e n d ls c e p o lla n a
q u ie n esc r ib e , a filia d o d u r a n te m is v e in tin u e v e a ñ o s d e v id a a l r e f e - p ro m isc u id a d O rtega y G a sse t, U n a m u n o . M a­
'r ld o CA SM U , y q u e, para b ie n o para m a l, h e a b a n d o n a d o lu e g o de C a ta lu n y a feb rero d el 33 ( “ d éb ese te n e r en c u e n ta
‘a l v a lo r a r lo ’ la e sp ec ia l c ir c u n sta n c ia e n q u e e stá ch ad o, M en én d ez P ld a l, M arañ ón , cu y a I n c id e n ­
s u c e d e n n e lo q u e leerá. In sc r ip to “r ec o m ien d a c a u ta m e n te Z u h izarreta a u n ­ c ia e n la a c tu a lid a d c u ltu r a l e sp a ñ o la t e In v ito
El q u e h a s e n tid o el d o lo r d e u n a e n fe r m e d a d y la n e c e sid a d de q u e se u t ilic e n c o n a m p litu d c ita s te x tu a le s d e l p r i­ a a n alizar.
In gresa r a u n S a n a to r io d o n d e te n e r q u e p a sa r la r g o s d ía s, p u e d e m e r a r tic u lo q u e U n a m u n o e n v ia r a a “ C ien cia S o - (2) En “ El m ito de la cru za d a de F ran co" , In te r e ­
c o m p r e n d e r q u e u n e n fe r m o n o n e c e s ita SOLO l'N A CAMA, q u e u n a s a n te b ib lio g r a fia d e H. R u tle d g e S o u th w o r t. se
¡o r g a n iz a c ió n “ SA N A T O R IA L ” d e b e o ír e c e r m u c h o m á s, u n a m b ie n te , c ia l” e n en e ro d e 1896 tit u la d o “La d ig n id a d h u m a ­
n a ”. La c o n c lu s ió n d e Z u b izarreta d e l a n á lis is do m e n c io n a n a 6u v e z e sto s te x to s d e Eüirenburg;
U n lu g a r, u n a h a b ita c ió n d o n d e reco g erse, d o n d e v iv ir la In tim id a d “ Isp a n la ” , á lb u m d e r ep o rta je s y fo to g r a fía s, 7
d e s u d o le n c ia s in so p o r ta r o tr o s d o lo res n i p r e se n tir la lá s tim a a j e ­ e s t e e p is o d io v ale t a n to c o m o para com p rob ar s u c r i­
s is r e lig io sa (so b re la c u a l n o te n e m o s d u d a s) s u vo i. L en in g ra d o 1937; “ Isp a n sk l Z akal, 1938;
n a o la cu r io sid a d d e q u ie n e s se a c er c a n a p r e g u n ta r : — ¿Q ué le p a ­ ¡No pasarán! e sc e n a s de la gu erra, P arís (¿1937?)
ca? ¿Q ué tie n e ? s o c ia lism o de esa ép o ca , d e ose m o m e n to si q u ier e s:
“ E n el fo n d o , D on P edro só lo h a b la log ra d o c o m ­ q u e p asaron , a su v ez a la s e d ic io n e s c h ile n a s
L a m e n ta b le m e n te lo s “ SA N A T O R IO S” d el CASM U n o su b s a n a n p r e n d e r el psn*"»~ - ' •< d e U n e m u n o en é ste y (1938) y B u e n o s A ires — ta m b ié n 1938— d e s u s
e s t o s p r o b le m a s, m u y al co n tr a r io , lo s a g ra v a n al O BLIGAR al e n -
tfern io a c o m p a r tir u n a h a b ita c ió n . En e ste a sp e c to , n o e n c u e n tr o o tr o s e s c ” c-l^ ls de
'n in g u n a d ife r e n c ia c o n el s is te m a h o s p ita la r io , n o da d e r ec h o a h a -
b la r d e “ SA N A T O R IO ", p o rq u e se te n g a q u e c o m p a r tir u n a h a b ita ­

I
c ió n c o n U N SOLO e n fe r m o e n v e z de c u a tr o , o c h o o d ie c in u e v e ,
B A ST A q u e h a y a U NO y q u e esc UNO sea u n e x tr a ñ o q u e e sté p r e ­
s e n c ia n d o n u e s tr o d olor, m ir a n d o n u e s tr a s m u e c a s, o lie n d o n u e s tr a
t r a n s p ir a c ió n ..., y n o h a b lo de o tr o s fa c to r e s m á s Im p o r ta n te s para
u n e n fe r m o s e n sib le : la e d u c a c ió n d el c o m p a ñ er o , n o CULTU R A , e d u ­
c a c ió n s o la m e n te o a lg ú n b a r n iz sim ila r .
} P ara te n e r u n a h a b ita c ió n SOLA se n e c e s ita r á e sta r grave, d e lo
c o n tr a r io s u a sp ir a ció n e s In terp reta d a por el CASM U c o m o u n a p r e ­
h e n s ió n d e m a y o r n iv e l d e c o n fo r t, y por lo ta n to será r ech a za d a e n
b e n e fic io d e s u lu c h a por la s o lid a r id a d d e c la se s, p r e su p u e sto , fa lta
d e ca m a s, e tc ., a u n q u e a u n o le Im porte m á s el sa b o r de su c u o ta
y el e sta d o d e su e sp ír itu .
N o se ñ a lé , p o r q u e h a r ía m u y e x te n s a la ca rta , a lo s n iñ o s O B L I­
G A D O S a c o m p a r tir p ie z a s c o n a d u lto s .
A hora c o n c r e to : Ingresé, h a c e p o co tie m p o , a ta c a d o de u n a d o ­
le n c ia g á str ica , a u n S a n a to r io del C a sm u , el N9 I, C o lo n ia y A ren al
G ra n d e , P iso 59, p e r m a n e c í o c h o d ía s e n u n a h a b ita c ió n c o n u n s e ­
ñ o r X c u y a s e x p r esio n e s, c o n v e r s a c io n e s y o tr a s co sa s, v o lv ie r o n m á s
m o le s to nvl e sta d o , n o o b s ta n te , so b r ellev é la s itu a c ió n p e n s a n d o q u e:
*'a Ig u a le s a p o r te s, ig u a le s d e r e c h o s ” . L u eg o d e su fr ir a m i c o m p a ­
ñ e r o , a su e n fe r m e d a d , a s u s a c o m p a ñ a n te s y a s u s v is ita s , por s u f i ­
c ie n t e s d ía s, q u ed é so lo , a u n q u e n o tr a n q u ilo , p e n sa n d o c u á l seria
e l p r ó x im o s u s t it u t o d e l Sr. X q u e se h a b ía Ido, pero m i p e n s a ­
m ie n t o n o d u ró m u c h o al In form arse u n a N u rse q u e d e b ía c a m ­
b ia r d e h a b ita c ió n . La In so le n c ia , la fa lt a d e c o n s id e r a c ió n , e l to n o
I m p e r tin e n te d e la N u rse— d e a p e llid o p a recid o a p ied ra c o m o su
e x p r e s ió n — m e fa s tid ia r o n y por m á s q u e I n te n té n e g a r m e te r m in ó
a c e p ta n d o c u a n d o s e n tí q u e m i pobre e stó m a g o lo e sta b a p ap an d o.
C argu é m i e sp a rc id o e q u ip a je y e n tr é a o tr a h a b ita c ió n c o n u n
n u e v o d e s c o n o c id o . A hí, c u a n d o ya era ta r d e , para reforzar m i re ­
s is t e n c ia , nve e n te r é d e la CANALLADA: la h a b ita c ió n de la q u e fu l
d e s a lo ja d o Iba a 6er d e s tin a d a a u n "D R ”.
— E llo s t ie n e n d e r e c h o a u n a h a b ita c ió n so la — Me d ijo e n v oz
b a ja y J u s tific á n d o lo c o n to d a n a tu r a lid a d , u n a m u ca m a .
P ara ELLOS, lo s D R E S. d e l CASM U, u n a SOLA H A BITA C IO N , p a ­
ra s u s e sp o sa s lo m is m o , p ara s u s h ijo s y para s u s p ad res, s u p o n g o
q u o ta m b ié n .

! C u an d o c a lie n ta e l solí.
¿C óm o e n tie n d o e n to n c e s el CASM U su p r o p ó sito d e so lid a r id a d
B o c la l? .. .
¿E sa In v o c a d a so lid a r id a d d e b e a lc a n z a r a to d o s lo s p ob res a s a la ­
r ia d o s q u e e n el U r u g u a y s o m o s c o n e x c e p c ió n d e lo s m é d ic o s q u e
V en d e n tr a b a jo e n /o r in a , s e g ú n e llo s, m á s m e r it o r ia ? ... ¿D eb em o s
a c e p ta r q u e lo q u e pa ra u n o s e s p r e te n s ió n d e m a y o r c o n fo r t, sea
p a r a o tr o s u n d e r e c h o ? ... ¿E n q u é ra d ica e se d e r e c h o ? ... ¿En ser
oren d ores d el s er v ic io ? ¿SI a sí e s o lv id a n q u e crear a lg o n o c o n fie r o
a u t o m á tic a m e n t e s u p ro p ied a d y m á s c u a n d o eso a lg o so ofr e ce a l
u s o d e to d o s? ¿O e s a c a so q u e su d e r ec h o su r g e por ser u n iv e r s ita ­
rio s? E s a q u í d o n d e n o s e n fr e n ta m o s, p o r q u e y o ta m b ié n so y u n o
d o lo s qu o a s is t í a la s “d o c ta s a u la s ” s in p e n sa r q u e m á s a d e la n to
d e b e r ía a c e p ta r e l p r iv ile g io d e o tr o Dr. q u e h a b ie n d o p a sa d o por
s im ila r e s e ta p a s por la s q u e p a sé y o, tie n e h o y , c u a n d o a lo s d os EN AEROSOL 0 ENYASE PLASTICO
n o « d u e lo la carn o, e l I n m e n s o so sie g o e sp ir itu a l d e r ec ib ir u n a
a s is t e n c ia p r iv ile g ia d a c o n e l a d ic io n a l d e u n tr a to m á s c o r té s y a d u ­ F a c i lit a un b r o n c e a d o rá p id o y unl^*
ló n , só lo p o r q u e e s t u d ió m e d ic in a .
S í pa ra c o n s e g u ir ig u a l p r iv ile g io e s m e n e s te r p a g a r m á s y e n tr a r fo rm e.
a u n a c a te g o r ía de a b o n a d o s d ife r e n te s , q u o lo o fr e z c a n , al m e n o s P r o t e c c i ó n s e g u r a c o n tr a q u e m a d u ­
n o s q u e d a r la el c o n s u e lo d e e le g ir, p ero q u o n o n o s q u ed e la b u rla r a s e ir r ita c io n e s .
d e q u e se n o s Im p o n g a ig u a l tr a to I n v o c a n d o u n p r in c ip io q u e es
p is o te a d o p o r lo s m is m o s q u e lo cre a n . N o e n g r a s a , n o e n s u c ia ; e s a b so r b i­
S e p id e ju s tic ia , real e q u id a d , y la p id e u n A b ogad o, a u n q u e n o d o r á p id a m en te p o r la piel.
Vaya a p isa r m á s lo s S a n a to r io s d e l CASM U,
SI s e a c o g e e s ta c a r ta en la s e c c ió n r e s p e c tiv a y e lla e n c o n tr a r a
• c o . m e a g ra d a rla , desd o S u e c ia , d o n d o e sta ré d e n tr o d e d ía s , c o n t i­ Pídalo 51 «a ts&s Jw forrad« f p*fnwrí« M «is.
n u a r a c la r a n d o o tr a s c o sa s de e s ta I n s t itu c ió n .
C o n m i m á s g r a to s a lu d o . J o rg e 0 . D a m o u te
M ontevideo, 27/1/906.

3 * M v in c ite
CARTAS DT LOS LECTORES

! •
EN RESUMIDAS CUENTAS
LA AGRUPACION A STU R IA S LUIRE c o n sid era n d o qu e “ por
un lado el tu rism o y por otro los obrero* esp a ñ o les que salen
" d isp aran d o” del n a u fr a g io , r ealizan e n tr e am b os el " m ilagro” de
salvar la vida del régim en fr a n q u ista a base de fa c ilita r la entrada
de las tan n e c esa r ia s d iv isa s” , p rop on e un plan “ para q u ien es c o n .
d e n en la arció n directa c om o sistem a para derribar a la dictadura
para q n ie n e s c o n sid eren q u e la lu c h a arm ada no debe emplearse
para los qu e p ie n sa n y creen q u e la v io le n c ia no es el m ejor sis­
tem a para h acer tr iu n fa r la razón , para tod os ello s e in c lu so para
los qu e no e stá n en esa lín e a ”. T en ie n d o en c u e n ta qu e el t u ­
rism o a E spaña es el r e su lta d o de la p rop agan d a —en el Uruguay
se m a n ifie sta a través de los n o tic ia r io s N O -D O y KS, difund ido
por C anal 4— propon e las s ig u ie n te s m ed id a s: ” 1°) L'sar de la
p o ten cia grem ial y p o lític a , n a c io n a l e in te r n a c io n a l, para cortar,
sabotear, im p ed ir d e fin itiv a m e n te la c o n tin u id a d de la propagan­
da telev isa d a p r o c ed en te de E sp aña a c tu a l h a c ia el M undo Libre.
2o ) S alvo m ejor fó rm u la , p re se n ta r b a ta lla en dos a sp ecto s fu n d a ­
m e n ta le s: a ) circu n sc r ib ir la a c ció n a los grem ios d irectam en te
a fe c ta d o s en la ela b o r a c ió n , tr a n sp o r te , d is tr ib u c ió n , proyección y
film a c ió n de los d o c u m e n ta le s c ita d o s y otros qu e puedan apa­
recer, p r o c ed en te s o no de la E sp aña fr a n q u is ta ; b ) paralelam en­
T
te. in icia r in te n sa cam p añ a in te r n a c io n a l c o n tr a el tu rism o a Es­
paña. 3°) T odas y cada u n a de las o r g a n iz a c io n e s, p artid os y gre­
m ia les n a c io n a le s o in te r n a c io n a le s , así com o las fu erzas a n tifr a n ­
q u ista s en el e x ilio e in ter io r , p r e se n ta rá n y d iscu tirá n el pro­
b lem a en su s r esp e c tiv o s o r g a n ism o s. 4°) L legadas tod as las fu er­
zas in ter e sa d a s a u n acu erd o, to ta l o p arcial, se com u n icarán e n ­
tre si y con la s g r em ia le s v in c u la d a s d ir e c ta o in d irecta m en te a
a la in d u str ia , m a n ip u le o y p r o y e cc ió n de la te le v is ió n . 5?) Dar
a con ocer al M und o la reso lu c ió n a d o p ta d a , qu e p erm ita preparar
un a m b ie n te y u n a a tm ó sfe r a p rop icios al m ayor é x ito ”.
!
• E. S. C.. se refiere “ ú lt im a m e n te al te m a de la m in ería, a n o ­
ta n d o r ep etid a s v e ce s en fo r m a e sp ec ia l por p arte de perió­
d icos o p tim is ta s q u e, por s u s a n te c e d e n te s “ p ar e ce r ía ” qu e q u i­
sieran e x p lo ta r la Ign oran cia p ú b lic a y lo s d e seo s p a trióticos de
lo s q u e esp eram os ay u d a e c o n ó m ic a n o p r e c isa m e n te del cielo sino
de la s p ropias e n tr a ñ a s de la tie r r a ” . “ D ad o q u e r ec ien tem en te
se escrib iera sobre la s p o sib ilid a d e s de lo s y a c im ie n to s de m ineral
de hierro d e R ivera, V a le n tin e s , e tc , e tc ., h a c ie n d o qu e el hom bre
in g e n u o d e la c a lle (si q u e d a . . . ) se im a g in e la p o sib ilid a d de ver,
si n o p r o n to p er lo m e n o s en a ñ o s p ró x im o s, hierro en barra o
en c h a p a de p r o d u cc ió n n a c io n a l”, h a c e u n e x te n s o y d o cu m en ­
tad o b a la n ce de la s itu a c ió n sid e rú rg ica de s ie te p a íses la tin o ­
am e r ic a n o s (A r g e n tin a , B rasil, C h ile , M éjico, C olom b ia, Perú, V e.
n e z u e la ), y te r m in a c o n sid e r a n d o q u e ” a p esar de q u e la ALAI c
n o se in teg r a m ás e fe c tiv a m e n te (p or " fr e n o s ” e x terio res c o n fa b u ­
la d o s), fin a lm e n te deberá ser u n h e c h o ” y por lo ta n to “ es de es­
tim a rse el c o m p r o m iso q u e a su m ir á n q u ie n e s d ecid a n las direc­
trices q u e to m a rá el U r u g u a y , si s ie n d o c ie r to q u e se posee y aci­
m ie n to s de m in e r a le s e x p lo ta b le s, se d e c id ie r a erigir a lto s hornos
y d e m á s e q u ip o s p r o d u cto re s de h ierro y acero, con u n m ercadito
c o n su m id o r r a q u ític o y c o n m ín im a s p e r sp ec tiv a s de fu tu r o , com ­
parado con g ig a n te s v e c in o s (A r g e n tin a y B ra sil) y otros países
a lgo m á s d is ta n te s , pero in t e g r a n te s de la ALALC, com o Chile,
P erú, e tc .”

• EL COMITE COORDINADOR TRO DERO GACION DEL ART. SI


(d e ia Ley de O r d e n a m ien to F in a n c ie r o ), in teg r a d o por el
S in d ic a to M édico d el U ru g u a y , La A soc. de P rofesores de E n señ an ­
za S e cu n d a ria , Ja A soc. de A filia d o s a la C aja de Profesionales
U n iv e r sita rio s, la A soc. de In sp e c to r e s y D irecto res de E nseñanza
S ecu n d aria, la A soc. de J u b ila d o s y P e n s io n is ta s E scolares, el Inst.
N a c io n a l B rigad ier F r u c tu o so R ivera y u n r e p re sen ta n te de ju ­
b ila d o s y p e n s io n is ta s in d e p e n d ie n te s , n o s e n v ía u n a declaración
qu e en lo fu n d a m e n ta l exp resa: q u e “e l a rt. 91 p on e en peligro
la e sta b ilid a d e c o n ó m ic a de u n a v a s ta m a sa de ju b ila d o s y p en ­
s io n is ta s al red u cir s u s p a siv id a d es, b a se de su su b s iste n c ia ac­
t u a l”, y qu e “ las le y e s ju b ila to r ia s q u e se d erogan por e l art. 91
son la ú n ic a g a r a n tía q u e el ju b ila d o y el p e n s io n is ta tie n e n para
su segu rid ad e c o n ó m ic a de fu tu r o ” . T er m in a a fir m a n d o que “ sólo
corresp on d e la d erogación del c ita d o a r tic u lo , sin p e r ju ic io de que
ron u n e stu d io p o ste r io r y m á s m e d ita d o p u e d a n las a c tu a le s le ­
ves ser m o d ific a d a s y co rreg id a s s ; n le sio n a r d erech os ju sta m e n ’ e
a d q u ir id o s” . El C o m ité recib e a d h e s io n e s e n R in c ó n 693, tod os los
d ias y a p artir de la s 18.30 h oras.

• ONIR CAM fo r m u la u n a serle de am argas r e fle x io n e s sobre la


s itu a c ió n de n u e s tr o p a is, e n e sp e c ia l sobre la fa lta d e ver­
g ü e n z a y d e é tic a im p e r a n te s en n u e s tr o s m e d io s p o litle o s. “ Club,
p a rtid o , e m p le o p ú b lic o y cargo so n lo s c u a tr o p ila re s b á sic o s d o n ­
d e se s u s t e n ta ia m e n ta lid a d de n u e s tr o s h o m b r es p ú b lico s. El
progreso y la d ig n id a d n a c io n a l n o e n tr a n e n s u s c á lc u lo s. T an es
así q u e si por a lg u n a c ir c u n s ta n c ia su r g e u n a a m e n a z a de desor­
d en p ú b lic o e n to n c e s h a y q u e reforzar la m á q u in a rep resiva, no
para p reservar el ord en s in o para q u e q u e d e n a seg u ra d a s las pre­
b e n d a s y lo s p r iv ile g io s ( . . . ) ¡P obre U r u g u a y ! ¿D ón d e e stá n tu s
p o lític o s g e n e ro so s y p a trio ta s? S ó lo en la h is to r ia d el pasado.
A m parados e n la m em o ria de a q u é llo s, lo s e a u d illito s y s u s co m ­
parsas h a c e n p a tria só lo c o n e v o c a c io n e s y a p o lo g ía s, com o si un
p a ís se gob ern ara in v o c a n d o h o m b r es y g e sta s d e l p a sa d o ”. T er­
m in a p r e g u n ta n d o si aca so " a lg u ie n cree q u e m ie r r ^ s p o lítico s
se van a e stre m e c er de in q u ie tu d por la s u e r te de s-’s c o n c iu d a ­
d a n o s p e r te n e c ie n te s a la s c la se s h u m ild e s y la b o r ío s s ”.

NIÑOS Y PALOMAS
M o n te v id e o , le b r e ro 1 de 1965. b ien e sta s p alab ras n o p u ed en ex­
S e m a n a rio MARCHA. — C iu d ad . presar e l dolor q u e s ie n to an te
De m i m ayor c o n sid e r a c ió n : s e m e ja n te s h e c h o s en el C ongo y
P;.r m ed io de u n a p u b lic a c ió n a n te s e m e ja n te c o la b o r a c ió n y s i­
en ese sem a n a r io p r e te n d o e levar le n c io c ó m p lic e d e l d iario. La fo­
m i in d ig n a d a voz de p r o te sta por to c o n su la c ó n ic o te x to aparece
lo in c o n c e b ib le de lo q u e p u b lic a p u b lic a d a e n “ El P a is” a p e n a s co­
la p rensa d iaria lo c a l. Me r e fie ­ m o u n a n o tic ia m á s, c a si al lado
ro e sp e c ífic a m e n te a “ El P a ís ” de de o tr a con u n a s “ m is s e s ” re-
boy. c ie n c ito e le g id a s.
Én su p á g in a d os ap arece u n a Por si fa lta b a a lg o para dem os-*
fo to con el s ig u ie n te te x to d e s ­ trar e l n iv e l de esa c in ic a a c titu d '
c rip tiv o ‘‘so ld a d o s d el e jé r c ito de fr e n te a los e x c e so s in h u m a n o s q u e
Tshornbe a p a le a n h a s ta m a ta rlo s ocurren e n e l C on go, ese diario p u ­
a u n gru p o de r eb eld es c a p tu r a ­ blica e n su p á g in a seis u n a r tic u lo
dos en la s c e r c a n ía s d e S t a n le y ­ en e l c u a l se la m e n ta por u n a s p a - .
ville (f o to A. P .) ”. E se te x to , sin lom as m u e r ta s: “ e so s h erm osos
m ás n i m ás. A la v is ta de c u a l­ a n im a lito s q u e son y a tr a d ic io n a ­
qu iera, in c lu s o de n iñ o s. S in u n a l e s . . . u n verd ad ero c rim e n , y u n
palabra d e p r o te sta por la a tr o c i­ tr is te e je m p lo para los n iñ o s q u e.
dad. lo in h u m a n o , de lo s a s e s i­ vieron e se e s p e c tá c u lo ”.
n a to s q u e d o c u m e n ta n . U so la s S u y o a te n t a m e n te .
g la b r a s " a tro z” e " in h u m a n o ” si B ern ard K ats.

EL VIADUCTO
Señor D ir e c to r : c ó m o d o a c ce so , q u e b ie n pod ría
Ks la m e n ta b le lo q u e a c o n te c e ser la c o m b in a c ió n té c n ic a d e l
e o n e sta obra. D e6de h a c e m ás v ia d u c to y lo s tr o lc b u s e s a r tic u ­
de u n a ñ o se le ve p ara liza d a , la d o s. S a lv o q u e se p refiera c o n ­
en la z o n a de B elv ed ere, s in q u e tin u a r c o n la " s ie sta c r io lla ” y
ia a u to r id a d c o m p e te n te a d o p te so n r e ír d e s d e ñ o s a m e n te a n te lo*
las m e d id a s d el c a so . E n tr e ta n to , p la n es d e " d e sa rr o llo ”, pero si el
el tr a n s ito v e h ic u la r q u e d ó e s t r a n ­ C o n c e jo D e p a r ta m e n ta l p u d o c o n ­
gu la d o y c ir c u la co n m il d if ic u l­ c lu ir lo s a c c e so s d e l tú n e l en S
tad es de O c tu b re b ie n p u ed e dedica*-*«
E n te n d e m o s q u e c o n c lu id o ese ahora a e s ta obra n o m e n o s u r­
v ia d u c to , se a g ilita r ía la c o r r ie n ­ g e n te d el V ia d u cto , q u e ta n to s ig ­
te de v e h íc u lo s , e s p e c ia lm e n te tro- n ific a pura e l p r o g r eso d e m in a ­
leb tises y ó m n ib u s . Hay q u e p ro­ res ae c iu d a d a n o s . M anos a 1«
p orcion arle ai C erro y d e m á s b a ­ obra.
rrio« d e ia z o n a u n s iste m a de EL TABANO

MAKCHA * 4
SDIT ORIA L

LAS PIEZAS DEL ROMPECABEZAS


IJIM O S y repetim os que la ley de 26 distintas sesiones celebradas por Diputados desde (N9 16.834) el 3 de Marzo de 1964. Entró pues,

D de D iciem bre de 1963, facultó (articula


6o) al Banco de la R epública "p a ra fi­
n an c ia r la adquisición de lana n acio­
nal en form a ue aseg u rar el norm al
funcionam iento de las p la n tas in d u stria le s te x ti­
les, NO RIG IEN D O PARA ELLO LAS L IM IT A ­
el mes de setiembre de 1963. Fue entonces — 28
de Enero de 1964 es decir cuarenta días después
de sancionado el proyecto de protección a las tex ­
tiles y al mes de promulgada la ley respectiva—
que el miembro informante Sr. Fennochi, ordenó
y obtuvo sin observación, la inexplicable e in ex­
en vigencia el 13 de ese mes y año.
— La ley de 9 de Julio de 1964 se publicó en
el Diario Oficial (N9 16.926) el 21 de dicho mes.
Entró, por tanto, en vigencia el 31 de julio da
1964.

CIONES ESTA BLECID A S EN EL ARTICULO plicada modificación del apartado d) del inciso
24 de la ley N° 9.308, (C arta O rgánica) de 2 de 11 del articulo 24 de la Caria Orgánica. Al pro­ Frente a los hechos de notoriedad — no v iv i­
Enero de 1939 y m odificativas". cederse a esta eliminación, la ley del 26 de D i­ mos ni pretendemos vivir en torre de marfil o
1 — Ese artículo 6°, fue votado en el Senado ciembre de 1363, recobraba por vía indirecta, campana neum ática— podemos ahora, después
en la sesión del 12 de N oviem bre de 1963 (Diar.o vigencia parciaL de recomponer el rompecabezas, decir:
de Sasiones — Tomo 244 — Pag. 155), sin debate. a) Durante todo el año 1963 y hasta el 20
Sólo dos constancias aparecen. Una del Sr. Ortiz, de Enero de 1964, el Banco de la República, só­
p ara señ alar que el artículo "recoge casi te x tu a l­ lo pudo financiar las adquisiciones de lana nacio­
3 — Nos queda por ver lo relativo al finan- nal hechas por las plantas industriales textiles,
m ente lo que el P oder E jecuiivo propuso en M en­ ciam ienío de las exportaciones mediante la com­
saje da fecha de 3 de O ctubre". dentro de los márgenes fijados por la Carta Or­
pra de cambio futuro. gánica de 1939 y sus m odificativas.
La otra del Sr. Seoane, quien m anifestó que Nada decían sobre el punto, en forma expre­
"el texto de este articulo, recoge en el fondo el b) Desde el 20 de Enero de 1964 al 13 de
sa, las Carias Orgánicas de 1896, 1911 y 1939. Marzo de 1964, el Banco República pudo, legal­
proposito que está contenido en la ley de R e.or- Los dos proyectos de Ferrer Serra (14/4-63
ma de la C arta O rgánica del 3an co de la R e p ú ­ mente, financiar esas adquisiciones SIN LIMITA­
y 28/5zS3/, contenían al respecio, la misma dis­ CION.
blica. Estam os salvando esa om isión legislativa posición (numeral 10): "Financiar operaciones de
por la vía de proyectos paralelos o sim ultáneos c) Desde el 13 de Marzo hasta hoy, pudo
importación y /o exportación". La formula actual financiar esas adquisiciones, SIN LIMITACION,
con aquel que, a mi en tender, m erece tam bién fue propuesta por el Señor Payovich en la se­
una rápida sanción por p arte del P arlam en to ". sólo por la vía de los préstamos sobre warranfs
sión del 28 de Enero de 1964: "10) Financiar o de las prendas.
No hem os podido localizar el M ensaje del 3 operaciones de importación y /o exportación,
de O ctubre a que refiere el S enador O rtiz; pero Toda financiación hecha por otro medio quedó
QUEDANDO FACULTADO PARA LA COMPRA sujeta a los márgenes y condiciones exp resa­
de acuerdo con la propia cita que hace, parece DE CAMBIOS FUTUROS DE EXPORTACIONES
dificil que el proyecto respectivo, au to rizara a mente establecidos en la Carta Orgánica.
POR EL VALOR DE ADQUISICION DE LAS d) Hasta el 13 de Marzo de 1964, la finan­
fin an ciar SIN L IM ITA C IO N ES la adquisición de MATERIAS PRIMAS Y SU COSTO DE IN D US­
lan a nacional. ciación de exportaciones m edíanle la compra do
TRIALIZACION". cambio futuro, estaba sujeta a las lim itaciones
iio h ay duda, por o tra p arte, que el S enador
Es exactam ente, el texto legal. Pero tanto en impuestas por la Carta Orgánica de 1939.
Seoc.ne, e rra b a al a firm a r que el "a rtícu lo recoge
la redacción propuesta por el Dr. Ferrer Serra, e) Desde el 13 de Marzo hasta el 21 de Ju ­
on el fondo el propósito que está contenido en como en la proyectada por el Sr. Payovich, ese
la ley de refo rm a de la C arta O rgánica". ¿Q ué lio de 1964, dicha financiación quedó som etida a
tipo de financiaciones quedaba sujeto a los to­ los iopes y márgenes de la Carta Orgánica de
es "el fondo"? ¿D ónde está ese "fondo"?
pes y margenes generales de crédito. A ninguna 1964.
Si, por "fondo", se entiende amparar a la in ­
persona o entidad podían acordarse préstamos o f) Desde el 21 de Julio hasta la fecha, la
dustria nacional, la afirmación es obvia. Si por
créditos, superiores, en su totalidad, al 2 % del financiación de exportaciones m ediante la com ­
"fondo" se entiende, elim inar, como elim inó el
Capital integrado y Reservas del Banco. Ese to­ pra de cambio fuluro, no iiene. legalm ente, li­
artículo, topes y lim itaciones, la afirmación es
pe, en casos excepcionales y luego de cumplidas mitación.
errónea. Ya vimos que el proyecto de Carta Or­
gánica establecía m árgenes generales para lodos varias condiciones, podía elevarse al 3 %. g) Son, por tanto, m anifiesta y totalm ente
¿Que ocurrió? La ley del 26 de Diciembre de ilegales:
los créditos y préstamos.
1963, mantuvo parcialm ente su vigencia, por­
2 — Votado en el Senaao el proyecto de pro- — Hasta el 20 de Enero de 1964, todas las ope­
que se modificó, cuando todavía había tiempo, el
le c c ’.on a las textiles el 12 de Noviem bre de 1963, raciones destinadas a financiar la adquisición de
proyecto de reforma de la Carta Orgánica.
pasó a Diputados, que desde el 25 de Setiem bre lana, que no se hubieran ajustado a la Carla Or­
En el caso de la financiación de exportacio­
del mismo año, había iniciado la consideración gánica del 39 y sus m odificativas.
nes. la situación se presentó en forma dislinia.
del otro proyecto, el de Reforma de la Carta — Desde el 13 de Marzo de 1964, todas aque­
No se modificó el proyecto de Carla Orgánica.
Orgánica. Los debates sobre éste se reanudaron llas operaciones con el mismo deslino indicado
Se modificó lisa y sencillam ente esta Carla por
el 14 de Noviem bre siempre de 1363 (Tomo 561, en el párrafo anterior, que hayan sobrepasado
Pág. 315), es decir dos días después de la apro­ una ley posterior.
Derecho tenía el legislador a hacerlo; pero lo los topes fijados por la Carla Orgánica de 1964,
bación por el Senado del proyecto de ley de con la excepción de los préstamos sobre warranfs
que llama la atención es que en un caso — ley
prot 2cción a las textiles. y las prendas.
26 de Diciembre de 1963— los plazos del debate
También en Diputados el artículo B9 de este — Hasta el mismo 13 de Marzo, todas aquellas
último proyecto fue votado, sin debate (Sesión legislativo se acortan y en otro se alargan. El
proyecto q u e’ dio origen a la ley de 9 de Julio operaciones de financiación de exportaciones
del 17 de Diciembre). Ante3, en la sesión del 11 m ediante compra de cambio futuro, que no se
de ese mes se produjo este muy corto diálogo. de 1964, fue presentado el 26 de Marzo de 1963
y aprobado por la Camara de Diputados el 11 de hayan ajustado a los topes de la Carla Orgánica
"Sr. Presidente. — En consideración el ar- de 1939 y sus m odificativas.
" iícu lo 6?". Setiem bre de 1963, antes de que ésta entrara a
considerar el proyecto de Carta Orgánica. Pudo — Desde el 13 de Marzo hasta el 21 de Julio
"Sr. M ichelini. — ¿Me permite señor Presi- de 1964, todas aquellas operaciones indicadas en
* denle?". Diputados, sin duda, modificar el proyecto de
Carta Orgánica para que guardara congruencia el parágrafo anterior que se hayan hecho sin res­
"¿Este artículo para ser aprobado necesita petar los márgenes ó« Iz Carta Orgánica de 1964.
mcincuenta votos?". con ese otro Proyecto votado el 11 de Setiembre.
"Sr. Presidente. — Si, señor D iputado”. Pero no lo hizo. ¿Por qué? ¿No vio la contradic­
"Sr. M ichelini. — Entonces, si no hay orado- ción entre una y otra disposición?
* res inscriptos, voy a mocionar para que se cie- ¿Cuando Diputados aprueba el 28 de Enero
de 1954 la fórmula inccrporada a propuesta del Cuanto queda dicho refiere al aspecto legal.
** rre la discusión". Se nos permitirá agregar que, por lo m enos, no
"(Se rota)". Sr. Payovich, a la Carta Orgánica, lo hizo sin
darse cuenla de que borraba y negaba lo que ha­ parece muy prudente ni m uy bancario, ni siq u ie­
"Treinta y ocho en cuarenta y tres. Afirm a- bía votado cuatro m eses antes? ra razonable, que un Banco cuyo capital — in­
" liva". ¿Cuando el Senado aprueba el 7 de Julio de cluidas las reservas— llegaba a 241 m illones de
En la sesión del 17. el debate no es más e x ­ 1964, la ley de protección a las industrias expor­ pesos le haya concedido crédito a una sola firm a
plícito. tadoras. sabe y com prende cabalm ente que está por un monto de 97 m illones.
"Sr. Presidente. — Léase el artículo 69". Los legisladores que durante los debates a que
derogando lo que voló el 7 de febrero de 1964?
"Sr. Flores Mora. — Que se suprima la lec- dio origen la Carta Orgánica, lan ías veces in sis­
Son preguntas sin respuestas. Los hechos no
" fura". tieron en señalar — y sobre el punto hubo e x ­
hablan; pero íeslim onian .
"Sr. P residente. — Se va a votar (se vota). presa o tácita conformidad — que a nadie le
La Carta Orgánica fue aprobada por D ipu­
"Sesenta y uno en sesenta y seis. Afirmativa". podían ser acordados créditos o préstam os que su ­
tados el 30 de Enero de 1964 y sancionada por
"Se va a votar el articulo 69". peraran el 2 o el 3 % del capital y reservas del
el Senado, OCHO DIAS DESPUES, el 7 de F e­
"Sr. Erro. — Pido la palabra". Banco, ¿previeron acaso y acaso tam bién q u isie­
brero. ron. cuando votaron las leyes del 63 y del 9
"Sr. Presidente. — Esta cerrada la discusión". La ley de proiección a las industrias de e x ­
"(Se vota)". portación fue votada por Diputados el 11 de S e­ de Julio de 1964, que al amparo de estas leyes,
"Cuarenta y seis en sesenta y nueve: N ega­ tiem bre de 1963 y aprobada por el Senado DIEZ se concedieran sum as que equivaldrían no al 2.
tiv a " . MESES MAS TARDE, el 7 de Julio de 1964. ni al 3, ni al 5, ni al 10 %, sino al 40 % de
"Varios Sres. R epresentantes. — Que se recii- dicho capital?
" fique la votación". Creían entonces los legisladores que el ca­
"Sr. Presidente. — Se va a rectificar la vo- pital alcanzaría a m il quinientos m illones de pe*
mlación". 4 — Hemos transcripto y analizado los tex ­ sos y a algunos les preocupaba y asustaba la po­
"iSe vota)". tos. Hemos expuesto los confusos, contradictorios sibilidad de que a una sola persona o entidad, se
"Cincuenta y uno en sesenta y ocho: Afirm a- y en parte inexplicables antecedentes legislativos. le otorgaran préstam os hasta por 75 m illones y
mliva". Vamos a admitir: por eso, el tope m áxim o se bajó del 5 al 3 %.
Esta es la ilustrativa y abundosa historia del a) Que el artículo 69 de la ley de 26 de D i­ Ni siquiera con el reciente reavalúo se ha po­
artículo 6o. tanto en el Senado como en D ipu­ ciem bre de 1963, por la supresión da la parte dido llegar al inicialm ente previsto capital de
tados. Se m odificó la Carta Orgánica del R epú­ final del apartado D) del inciso 11 del artículo 1.500 m illones y durante todo el año 1964, el Ban­
blica, se le dio vía libre al Banco, se le quitaron 24 de la proyectada Carta Orgánica, sigue, par­ co actuó con un capital m ucho menor: 241 m illo­
lim itaciones, topes y m árgenes y nadie dijo esta cialm ente, vigente. nes. No obstante lo cual, concedió a una firm a
boca es mía. b) Que la ley del 9 de Julio de 1964, m o­ 97 m illones, sum a superior a la que el legislador
Al amparo de la industrialización, se prepara­ difica el num eral 10 del artículo 24 de la Carta se negó a autorizar aún en la hipótesis o la even ­
ba, lo que después y a m uy corto plazo tenía Orgánica y que, por tanto no existen topes ni tualidad de un capital de 1.500 m illones.
que venir. Los óptimos frutos a la vista están. lim itaciones legales para financiar las exporta­
Cabe recordar, a título de colofón, lo que di­ ciones m ediante la compra de cam bio futuro.
jim os en nuestro último núm ero. La ley de 26 — A quella ley de D iciem bre del 63 se publicó
cU D iciem bre do 1963, corría peligro de ser in o­ en el Diario O ficial (N9 16.801) el 10 de Enero Pero esta es otra historia u oira cara Ue ía
cua. si so votaba el proyecto de reform a de la de 1964. Entró pues, en vigencia el 20 d el mismo m ism a historia que acaso sería tam bién ú til
Carta Orgánica, tal como venía del Poder E je­ m es y año. contar. No fue m uy brillante la actuación d el
cutivo, tal como salió de la respectiva Comisión — La Carla Orgánica prom ulgada el 20 de F e­ Parlam ento. Por desgracia, tan • m enoe brilante
db la Cámara« tal como fue considerado en lee brero de 1804« se publicó en el Diario O ficial fue la actuación del Banco.
ma POLITICA Y ECONOMIA
Luis P e d ro B o n avita
i l ✓ ■» •
Cari-
capturas
tì ALREDEDOR DE LA NORIA
• Conira loaa la miiología. loi • LA LEY DEL veintinueve de octubre de 1964 otorgó, tos pesos. ¿Cuánto le costaron los doce m il quinientos
humorislas también loman va- ---------------------- a lo* deudores de las Cajas de Jubi­ kilos de trigo? Los préstam os para la siembra y cosecha
caciones. Es lo que ha hecho en laciones y Pensiones de la Industria y Comercio y de de trigo que otorgó el Banco R epública fueron de ocho*
esta ocasión Julio E. Suárez. cuyas Trabajadores Rurales, un plaso para regularizar sus adeu­ cientos pesos por hectárea. No hay nadie que ignora
esperadas y celebradas "Cari-cap­ dos que venció el 29 de enero último. De acuerdo con que los gastos de siem bra y cosecha por hectárea no sa
turas" han estado ausentes durante cubren con ochocientos pesos. No vam os a entrar aquí
dos semanas de su espacio habitual dicha ley, se pudieron pagar al contado sin intereses, re­
cargos ni multas, los atrasos hasta el 31 de m ayo de 1964. en análisis de costos. D irem os, solam ente, que les qua
en MARCHA, para alivio de los se­ han form ulado los productores se acercan mucho más a
manales "capturados" y para la- También podía optarse, de acuerdo con la ley, por con-
monto de los lectores. NI uno ni otro solider las deudas existentes hasta la fecha indicada, in ­ los m il doscientos pesos por hectárea que a los ocho*
durarán mucho, empero, porque las cluyéndose en la consolidación intereses, recargos y m ul­ cientos de los préstam os del Banco, que por lo demás
"cafri-capiuras" regresan "con io­ tas, y pagar en ciento veinte cuotas con el 8% de interés llegaron a una pequeña parle de los chacareros. Tomando
do". desde el próximo número. anual, o en 240 cuotas, en cuyo caso el interés sería del las cifras del préstam o del Banco, el costo de la cosecha
12% anuaL referida ha sido de ocho m il pesos. Tom ando los núm»“
No hay, que sepamos, todavía, información oficial con io s de los productores (por lo m enos m ucho más cer-
los resultados exactos obtenidos por la ley de octubre canos a la realidad) el costo de la cosecha fue de doce
Nuestro progreso del año pasado. Eso sí; al día siguiente de vencido el
plaso. se reclamaba la prórroga, m ediante la sanción de
m il pesos. En el prim er caso al chacarero le habría qua»
dado una utilidad bruta de siete m il seiscientos vein ii-
otra ley que lo am pliara hasta fines de m arzo o hasta cinco pesos. En el segundo, de tres m il seiscientos vein­
ticinco. En los dos, una sum a lo bastante exigua coma
manuscrito fines de abril próximos.
Y ese hecho basta, creemos, como elem ento proba­
torio de que son m uchos los deudores que no han res­
"para no sacarlo de pobre".
Siete m il seiscientos v ein ticin co pesos, representan
pondido acudiendo a las Cajas ni a pagar las deudas al un ingreso m ensual de seiscientos treinta y cinco peso*.
p o r Héctor R odríguez contado, ni a consolidar y pagarlas en diez o en veinte Tres m il seiscien tos veinticinco pesos, se reparten en u*
años de plazo. ingreso m ensual de trescientos dos pesos. Se dirá que ee*
9 Tres actividades im por­ Escribim os estas líneas, lo confesam os, pensando en no es el único ingreso del chacarero. No; pero es el ru­
tantes en el país se en­ los pequeños y medianos productores, preferentem ente bro fundam ental de su exp lotación. Los rubros comple­
m entarios le aportarán en el m ejor de los casos oir«
cuentran afectadas por sen­ invocados en los pedidos de prórroga que se form ulan. suma igual. El ingreso m ensual oscilaría entre los ocho­
Que los plazos se prorroguen hasta marzo o hasta abril,
dos conflictos gremiales: la creemos que no hará variar susiancialm enle la situación. cientos y los m il doscientos o m il trescientos pesos por
industria textil por la huelga Medidas de la naturaleza de las contenidas en la m es. En resum en; cuando el agricultor venda el trig<V
del personal de Lanasur; el ley de octubre último, se han adoptado en otras oportu­ so ¿si paga a la Caja con q ué v iv e ? ¿Con que trabaja? ¿Ara-,
nidades. Sin embargo, la regularización de los aportes a el brutal encarecim iento de la vida no pesa también
comercio por la huelga del las Cajas no se ha logrado. Y si los precedentes no dan sobre él? ¿Acaso el form idable encarecim iento de los
personal de M anzanares; la lugar a ser optim ista en esta oportunidad, m ucho m e­ costos de producción no g ravita de m anera aplastan!«
construcción por el conflicto nos lo dan las características de la situación actual. En sobre la econom ía de su explotación? f
en la compañía uruguaya efecto, no estamos viviendo un momento de auge, pro-* tieneEsto en lo que se refiere al pequeño productor que
"el trigo sin vender". Pero como hem os visto tam­
(norteamericana) de cemento picio a la liquidación de las deudas; por el contrario esta­
mos sumidos en una crisis en que el endeudam iento cre­ bién se habla d el pequeño productor que "no ha vendi­
do la lana". |
A se h an registrad o acciones g re­ ciente es una de las derivaciones obligadas.
Y m iales de solidaridad en cada
sector y esta sem ana los conflic­
Los pequeños productores no han vendido el trigo,
se dice, y hasta se agrega que no han vendido la lana,
y tales hechos, se concluye, obligan a una extensión de
En un núm ero anterior de MARCHA Lim ay daba
las cifras que arrojan los censos agropecuarios. De los
ochenta y tantos m il establecim ientos agropecuarios cen­
to s —esos y otros— h a n pasado a ser los plazos acordados por la ley de octubre. sados, sólo treinta y siete m il (núm eros redondos) tienen
tem a de la m ovilización in te rg re m ia l ¿Pero es que cuando vendan el trigo, o cuando v en ­ lanares. D e éstos, d ieciséis m il tien en "de una hasta cien
prom ovida por la Convención N acio­ dan la lana estarán en condiciones de pagarle a la Caja lanares". Un núm ero algo m enor tien e de cien a seiscien­
n al de T rabajadores. deudas que no son de un año sino de varios? tos. H ágase el cálculo de lo que representa la "zafra la­
R esum idas, breves y objetiv am en te, Esos pequeños productores, que ocupan predios re­ nera" d el productor que tien e cien ovejas — no hablemos
la s causas de los conflictos son la s si­ ducidos, con chacras trigueras de áreas prom edios de de los que tienen m enos— o aun de los que tienen seis­
guientes: diez hectáreas, no son los que han tenido las m ejores cientas. La zafra irá de los trescientos a los m il ocho­
E n Lanasur, después de una serie cosechas en este año de altos rendim ientos. No lo son, cientos o m il n ovecientos kilos. A nte esos volúm enes es
de divergencias, que cu lm in a ro n con porque carecen de la m ejor maquinaria para la m ejor fácil com prender que m uy poco es lo que juegan para
la ocupación de la fáb rica y su desalo­ preparación de las tierras, porque no han podido utilisar esta gente en cuanto b en eficio de precios la devalu ación
jo por la policía, el directo rio de la fertilizantes en la m edida necesaria, o en ninguna m e­ la rebaja de las detracciones o la rebaja de los aforos.
em p resa realizó un núm ero (40 a 48) dida, porque sin capitales, sin créditos, em pobrecidos, q ue­ En unos casos (los d iciséis m il p rcd u clore de hasta cien
to d avía no bien determ inado de des­ dan al margen de los progresos técnicos. No han tenido lanares) es ev id en te q ue ése no es e l rubro fundam en­
pidos. E n tre los despedidos se en cu en ­ otro auxilio que el que les ha deparado el tiem po en un tal de sus explotaciones. Cabe pensar que lo es en el
caso de los productores de seiscien tos lanares. Pero sobr«
tra la m a y o r p a rte de los d irig e n tes año en que los factores clim áticos han sido propicios. éstos pesan las m ism as circunstancias que para el pe­
sindicales de la fábrica. L a em presa se Pero asim ilando los rendim ientos de esas chacras tri­
gueras al promedio general estim ado en m il doscientos queño o el m ediano productor agrícola.
h a negado a toda instancia de d iscu­ ¿Si querem os sugerir con lo que dejam os dicho que
sión en la que pueda establecerse la kilos por hectáreas — estim ación que según la opinión
no deben prorrogarse los plazos? No. no. Pero correspon­
leg itim idad o ilegitim idad de los des­ de muchos entendidos no habrá de confirm arse al final— ; de hacer algunas puntualizaciones. P rim ero que a nuestro
pidos y, sobre todo, se h a negado a aceptando, decimos, para esas chacras el dicho rendi­
juicio el régim en de previsión social que se ha ido mon­
to d a revisión de la m edida ad optada m iento general estim ado, ¿qué resultados ha obtenido? tando adolece de vicios que term inarán por derrumbarlo.
En las diez hectáreas ha recogido doce m il quinientos
E l personal obrero por su p a rte se La segunda, que aun dentro de este régim en hay "deu­
kilos de trigo. ¿Y a qué precio lo venderá? El gobierno
negó a rein teg rarse al tra b a jo si no ha fijado el de ciento cuarenta y cinco pesos los cien dores y deudores" de los institutos de previsión sociaL
pr* re in te g ra n los tra b a ja d o re s despe­ kilos para las sesenta m il toneladas que comprará. Pero El prim ero que falla a sus obligaciones es el propio E i-
didos. lado que lo ha instituido. No es igual la situación de la
como la cosecha excede de las seiscientas m il toneladas,
En M anzanares sucesivos reclam os según lo que se ha anunciado, quiere decir que el pre­ gran em presa agraria o industrial — personas físicas o
de aplicación del laudo, y la creación cio de ciento cuarenta y cinco pesos sólo alcanzará a personas jurídicas— que descuentan de los sueldos y jor­
nales los aportes jubilatorios y luego no los vierten en,
m ism a del órgano sindical vinculado menos del diez por ciento del volum en de trigo cose­ las Cajas respectivas, que la del "empresario rural" co­
al grem io nacional de los em pleados de chado. O sea que la gran mayoría de los productores de mo tanto pequeño chacarero que trabaja solo la chacra y
com ercio, m otivaron tres despidos que trigo no obtendrá ese precio oficial que, por lo dem ás, "se ayuda" con una changa m uchas veces en la chacr»
4la em presa tam bién se negó a reco n ­ es de por sí retaceado. de otro agricultor tan pobre com o él.
sid erar. P a ra esto argüyó que ya r e ­ Entre tanto m ultitud de chacareros están vendiendo Por últim o, no es posible d etener la marcha de est«
conocía la existencia de un sindicato. o han vendido ya su trigo, a ciento diez, ciento veinte, destartalado aparato de producción nacional que se ha
Los trab a jad o re s a su vez señalaron ciento treinta pesos. Tomando de base para nuestro cálcu ­ querido montar. H ay que transform arlo pero sin detener
que el ta l sindicato está controlado por lo el precio de ciento veinticinco pesos tenem os que ese el m ovim iento. Transform arlo a fondo pero sin parali“'
la p ropia em presa y sólo hace lo que chacarero de diez hectáreas de trigo que haya cosechado zarle el últim o latido.
ésta le p erm ite o le indica. S obrevino doce m il quinientos kilos, obtendrá quince m il seiscien­
la huelga y a raíz de diversas inciden­
cias la em presa aum entó a 18 el n ú ­ D espués de eso so b rev in iero n la m ilita n te s sin d icales a u n p ro m ed io e n h a c e r re s p e ta r ésos derecho«
m ero de los despidos. P o r su p a rte los huelga en la fáb rica y en las c a n te ­ de siete p o r día; y, según se h a d e ­ cu an d o re s u lta n v u ln e ra d o s. j
tra b a ja d o re s del sector in d u strial de la ras y las consecuencias de la m is­ n u n ciad o e n el caso M a n za n ares (sin L as d ec la ra c io n e s c o n stitu c io n ales!
em p re sa (m olinos, fábrica de jabón, m a, exten d id as, poco a poco, a la in ­ que se d esm ie n ta) em pleo d irec to de los te x to s legales, los p ropios decr«-*
v elas y detergentes) que actúan en d u stria de la construcción. p erso n al policial com o ro m p eh u elg as. tos en los q u e el P o d e r E jecu tiv o er>-j
sin d icato s indu striales auténticos y re ­ Las m ediaciones del In stitu to N a ­ Si p o r om isión la in c ap a cid a d ac­ co m ien d a al In s titu to d el T ra b ajo en—
conocidos p o r la em presa, niegan la cional del T ra b ajo y de la C om isión tu a l d el In stitu to N acio n al d el T r a ­ te n d e r en los conflictos y o frecer,
en tre g a de m ercaderías al sector co­
de L egislación del T ra b a jo — re c a r­ b ajo ag ra v a los conflictos, la r e p r e ­ fó rm u la s d e solución p a r a los m ia­
m e rc ia l en conflicto.
gada con estas ta rc a s a raíz de la sión policial los ag u diza to d a v ía m ás m os re s u lta n le tr a m u e rta , o tra fot^
E n el P ortland un tra b a ja d o r, que m a de n u e s tro ce leb rad o progreso
inopcrancia que se h a v u elto tr a d i­ p o r su acción.
re c la m a b a d eterm in a d a categoría de- cional del In stitu to — h a n resu ltad o m a n u sc rito . j
íin id a por el laudo p a ra la ta re a que h asta ah o ra in fru ctu o sas. L a C om i­ No cu lp arem o s al P o d e r E je cu tiv o
p o r la ex isten cia de em p re sas que, M ás a u n : la ju risd ic ció n q u e la k e r
d esem n eñ ab a, fu e suspendido y esto se sión de C onciliación — órgano p a r ita ­
a trib u y e a los consejos de salario «
consideró un acto de rep resa lia fu n ­ rio previsto en el convenio colectivo e n pleno siglo X X creen po sib le n o r ­
m a liz ar su tra to con el p erso n a l o b re ­ com o ó rg an o de conciliación es de*-¡
d ad o en las reclam aciones sucesivas v igente en la in d u stria te x til— h a si­
d el operario . ro m e d ian te el despido de d irig e n te s co nocida siste m á tic a m e n te p o r el Po­
do eludido n asta ah o ra p o r la em ­ sin d icales o m e d ia n te u n tra s n o c h a ­ d e r E je c u tiv o in clu siv e en decreto«
G estiones an te el In stitu to del T ra ­ presa en conflicto.
b a jo co n firm aro n el derecho del ope­ do p atern alism o , q u e n in g ú n e x p e rto re fe rid o s a las reso lu cio n es de dichod
C onsejos. ,
ra r io a la ca teg o ría rec lam a d a; pero Los procedim ientos policiales h a n patro n a l en relacio n es g rem iale s o
la b o ra les ap ro b a rá . Si d esp iiés d e e s ta ed ifican te co««
la e m p re 'a lo desconoció y las d iv er­ consistido en desalojos sin o rd en ju ­
g en cias lle v aro n su cesiv am en te a la dicial; despliegues in tim id ato rio s, o P e ro es claro q u e este P o d e r E je ­ d u eta oficial em p iezan las h u elgas da
su sp en sió n , a n u ev a s m ed id as de pro­ que esperan serlo; rep resió n de los p i­ cutivo, ta n com edido p a r a p ro y e c ta r so lid a rid a d y lo s p aro s solidarlos waa
te s ta , am enazas de cierre, ocupación y quetes de h u elg a con uso de arm as y au sp icia? reg la m en tac io n es . sin d i­ .to n ces si .se oyen — en n o m b re dei
cales lh n ita tlv a s de los derech o s d erech o — las trag icó m ic as adxnooy
d esalo jo policial de Im p la n ta in d u s- de fuego —h a y u n tra b a ja d o r h erid o clones m in iste ria le s.
de b a la —; detenciones sucesivas de o b rero s, no m u e stra in te ré s alg u n o
. tr ia l.
f '■ ‘
POLITICA Y ECONOMIA
Lana p o r J u lio C a stro

Precios y perspectivas de la zafra


★ El 25 de enero, después de interm inables dilaciones, el Ejecu- Nacional de Lanas, Sr. EDUARDO M. DELGADO y el Sr. EN RI­
----------—-------------------- tivo dictó el decreto sobre modificación QUE URIOSTE BRAGA, técnico de reconocida com petencia en
de aforos de la lana. Es la últim a —¿la últim a?— de una serie este sector de la producción nacional.
de m edidas tendientes a prom over la salida de la zafra actual y Cabe señalar que nuestro compañero Quijano, tres días antes
de lo que resta de la anterior. de aprobarse el úlimo decreto —MARCHA del 22 de enero— lle­
El m ercado interno, fren te al nuevo estím ulo empieza a reac­ gaba a m uy parecidas conclusiones a las que expone el segundo
cionar. Pero los precios posibles, m uy por debajo del proclam a­ de nuestros entrevistados de hoy. La m uy com petente opinión
do eje 180, que sirvió de base a los cálculos oficiales, no alcanzan del Sr. Urioste Braga, confirm a, de este modo, lo dicho por
a satisfacer las esperanzas creadas a los ganaderos por el propio MARCHA.
gobierno. La incertidum bre no se ha disipado, pues. Por otra parte, coinciden nuestros entrevistados, a quienes
P ara dar una idea clara y solvente de la situación actual res­ m ucho agradecemos su colaboración, en reclam ar la adopción de
pecto de este problem a hemos recabado la opinión de dos de las otros tipos de m edidas para evitar que la situación actual se re ­
personas más representativas en el ramo: el presidente de la Ju n ta produzca en el futuro.

Delgado: "evitar Urioste Braga: 'Una situación confusa'


la repetición • Enrique Urioste Braga es, sin duda, uno de los hom -
----------------------------------- bres que m ejor conoce el in ­
trincado problem a de la com ercialización de la lana. Le
a cambio libre. Permitió un precio interno de eerea de
70 pesos.
—El 24 de noviembre se modificó la paridad: de 0 16.20
// solicitam os su opinión sobre el m om ento que confronta la a $ 18.20. Pero la medida no alcanxó a absorber la baja

de estos hechos zafra y con ese motivo m antuvim os una larg a y m uy p ro ­


vechosa en trev ista en las oficinas de Fenacoa. Esta nota
tra ta de sintetizar, lo m ás fielm ente posible, el contenido
en las cotizaciones exteriores. El eje de 180 pesos tomado
como base por las autoridades, quedó siempre distante.
—Por último para buscar la deseada aproximación se
E l Sr. E d u a rd o M. D elgado, de esa conversación q ue MARCHA se h o n ra en rep ro ­ decretó la rebaja de los aforos el lunes 25 de enero: de
p re sid e n te de la J u n ta N a ­ ducir. 1.20 a 0.80 dólar. En esa situación estamos.
cional de L an a s, ha te n id o la d e ­
fe ren cia , q u e m u ch o agradecem os, Una acusación injusta ^ Las medidas oficiales y sus consecuencias
de co n testa r a n u estro re q u e ri­
—Para definir la situación actual del mercado lanero La baja en los precios internacionales desde el pico
m ie n to con la n ota que d a m o s a de mayores cotizaciones del 10 de marzo de 1963 hasta el
co n tin u a ció n . D em ás está señalar hay que remontarse a la zafra de 1963. A llí se encuentran
los antecedentes de la resistencia de los productores a momento de la última modificación de los aforos, puede
la im p o rta n c ia q ue re v iste , e sp e­ vender. No existe el espíritu de especulación que se les atri­ estimarse en un 30%. Pero su incidencia en el mercado
c ia lm e n te en estos m o m e n to s, su buye, y eso es lo que quiero explicar con cierta detención. interno (antes del 25 de enero) representó alrededor de
o pinión. Hay sólo confusión y esa confusión es lo qjue se debe un 47% en virtud de que los gastos fijos y las detraccio­
aclarar. nes. que se pueden calcular en $ 92.30 los diez kilos, al
^ El mercado, hoy Nos m u estra el Sr. U rioste B raga u n a gráfica con las actuar sobre menor cantidad, se hacen, comparativamente,
oscilaciones ex p erim en tad as por los p rincipales m ercados: mayores. Puede resumirse el resultado de las medidas adop­
A títu lo personal y aún a riesgo A ustralia, Londres, R oubaix y N. York. Como las cotiza­ tadas para esta zafra, así:
ÉJk de im propias generalidades, po ­ ciones han sido casi paralelas, tom am os solam ente A u stra­ —Hay de 100 a 110 mil toneladas por vender. Repre­
d ría sucintam ente establecerse: lia p ara fac ilita r la com prensión del lector: sentan un valor de 120 a 125 m illones de dólares.
a) Las últim as m edidas dism inu­ —20 setiem b re de 1963. A u stralia paga 117 peniques. —Las medidas se tomaron siempre tarde y no alcanza­
yendo los valores fob fictos de e n tre ­ —11 noviem bre 63 (precios m áxim os p ara ese año): 131 ron a neutralizar los efectos de la baja.
ga de divisas al Banco de la R epúbli­ peniques. A l día sig u ien te se inicia la baja. —Crearon la inestabilidad del mercado y detuvieron
ca. pueden rep u ta rse— dentro de las —En enero los precios se recu p eran . La suba duró h as­ las corrientes de negocios.
norm ales condiciones creadas en el ta el 10 de marzo. El m áxim o fue 138 peniques. D espués —So fueron aplicando con el propósito expreso de al­
m ercado—• com o u n factor capaz de po­ nueva baja. canzar el eje de $ 180.00. Crearon una expectativa que
sib ilita r u n a adecuada co rrien te de n e ­ —D iciem bre 14 del 64: 107 peniques. nunca se logró en los hechos.
gocios con el exterior. No in teresará No obstante en agosto del 64 aproxim adam ente, hubo —La reticencia de los productores no ha sido afán de
ahora considerar la procedencia u opor­ un pequeño rep u n te q ue coincidió con la crisis de O rien­ especulación; esperaron, simplemente el precio que en los
tu n id ad rigurosa de la m edida, cuan­ te (en los días del bom bardeo de las naves chinas por la cálculos oficiales se consideró razonable y, además, posible.
do tantos y ta n arduos factores g ra ­ flota norteam ericana).
vitaron en el desenlace. Lo cierto es. —En el 63. con ese panorama de precios internaciona­ ^ Estos últimos días
q ue al trav é s de los acontecim ientos les la situación interna fue la siguiente:
vividos y d en tro de las escuetas a l­ —En junio y julio se vendieron muchos lotes "sobre —Según estimo yo —nos dice dice n uestro en trev istad o —,
te rn a tiv a s u opciones disponibles, la el lomo de las ovejas" entre 80 y 120 pesos. (Dieron lugar el 25 de enero, día en que se decretó la modificación ú l­
solución ap a rece ría como la m enos después a la ley de reliquidaciones). tima, se podía PAGAR AL PRODUCTOR EL PRECIO PRO­
onerosa. —En agosto se fijaron las detracciones en $ 72.40, con MEDIO DE $ 153.10 POR LOS DIEZ KILOS DE LANA.
b» L a v en tas de los últim os días y el propósito de alcanzar un eje de S 140. La lana em pe­ (En ese promedio entran lodos los tipos de textil: vellón,
en p a rtic u la r la subasta realizada por zó a subir. barriga, cordero, en una estimación general).
u na firm a de plaza dan p autas ra tifi­ —En octubre se movieron los tipos de cambio: de No obstante en el remate de la Barraca Arrosa reali­
catorias de tal presunción, dem o stran ­ $ 16 40 a $ 16.20 por dólar. zado recientemente el promedio alcanzado fue de $ 173.00
do adem ás, que el rem ate puede ap ro ­ —Las lluvias, además, atrasaron las esquilas. Los e x ­ ¿C6mo se explica esto?
xim arse, com o m ecanism o de ventas, portadores que tenían compromisos de embarque con lanas Creo que ocurre lo siguiente: los exportadores han v en ­
al ideal de com ercialización, tal como ya comprometidas, se vieron en la necesidad de cumplir­ dido lanas en el exterior hasta 1.40 y 1.35 dólar. Lanas
es p ráctica aceptada en los grandes los y pagaron precios superiores a los niveles prometidos que no compraron y que ahora les cuestan menos (alre­
centros productores. por las cotizaciones de mercado. dedor de $ 1 25). Tienen, pues un margen apreciable par
M ientras tanto, los precios in te rn a ­ —El día 12 de noviembre del 63 en que se inició la pagar más que los $ 153.10 que autoriza la cotización in
cionales parecerían h a b e r llegado a un baja los compradores pagaron 200 pesos y más. Estaban por ternacional. Pero esto durará hasta que cumplan sus com ­
punto de cierta estabilización, lo cual, sobre los valores internacionales, pero hasta entonces los promisos, que andan, creemos, por el orden de los 10 mil
como es n atu ral, facilitará las condicio­ precios subían y, además, las lanas compradas baratas an­ fardos.
ne* del m ercado contribuyendo a una tes les permitían un margen apreciable en los promedios —Queda, sin embargo un nuevo factor, muy importan­
form ación, ya perfilad a de negocio*- en d« zafra. te, a tener en cuenta: desde el 26 de enero se registra una
nuestro medio, en un orden que se es­ —Después, el 26 de diciembre del 63, se aprobó la ley ionificac¡ón de los mercados internacionales:
tim a no m enor, a la fecha, de unos de estímulo a la industria textil —12% de rebaja en las —Sidney: 106 peniques entre el 18 y el 22 de enero
cinco m illones de quilos. detracciones para lops, ventajas de crédito e<n el Repúbli­ El 26 mejora levemente: el 29 está a 109,5. Hoy (por el
Las condiciones del m ercado p a re ­ ca, etc.— lo que permitió a aquélla pagar de 10 a 20 pesos martes, día de la entrevista) a 111.
cen pues, form alizadas. H abrá que ser más que la exportación. —Roubaix 12 60 frs. el 25 de enero; 13 el 29; 13.15,
cau tam ente optim istas en cuanto a que —Por último la ley de reliquidaciones que obligó a un el martes.
esta vez no se re p e tirá n las negativas reajuste, a los compradores de lanas baratas, que habían —Londres: el 26 de enero 98.5 pen. Martes 100 2.
de la oferta, teniéndose en cuenta ade­ concertado sus negocios en el invierno anterior. Además en Londres el futuro —las operaciones para
más. que una nueva contracción o Todos esos hechos registrados en el ámbito del merca­ dentro de tres o seis meses— está a 104 hoy. No hay
a le n ta r precios desm esurados nos ale­ do nacional, provocaron la distorsión de la relación cons­ que tomarlo sin embargo como signo de alza. Es más —lo
ja ría, esta vez definitivam ente de una tante entre cotizaciones exteriores y precios de plaza. La sabemos ahora—, el efecto de la incidencia de la deva­
dem anda que tenem os que re c u p e ra r consecuencia lógica fue que los productores, que conocen luación, lenta pero inevitable, de la libra.
con la m ayor celeridad, luego del aquéllas porque radios y diarios las dan. confundidos, se Si esta tendencia se m antiene es posible que la co­
tiem po perdido. Todo el panoram a se resistieron a vender. El grueso saldo de la zafra pasada, rriente de negocios se normalice. En plaza ya se mani­
p resen ta m oderadam ente encauzado h a ­ que que«dó en las barracas esperando, fue la consecuen­ fiestan signos de interés que eran desconocidos eir días
cia la d efinitiva norm alización. cia de tanta mudanza. anteriores. Pero creo que los productores habrán de re­
C oncom itantem ente, h ab rá que im a­ signarse a obtener precios bastante inferiores a loe que
ginar que a la aparición de esta nota El proceso de la zafra actual estimó el gobierno como base de sus cálculos.
se h a b rá n dado las condiciones reg la­
m e n tarias indispensables, po r la b an ­
ca oficial, al sobreaforo y su funcio­ —Antes de iniciarse la zafra, a mediados de invierno,
nam iento y aplicación en el interbanca- quedaba un remanente de la anterior estimado en 35 m i­ H ablam os después ex ten sam en te sobre otros aspectos
rio. Además, el Banco de la R epública llones de kilos. Las organizaciones rurales pidieron al Eje­ de la com ercialización de la lan a de carácter más perm a­
d eb erá p ro p en d er en su política cre­ cutivo con tiempo la fijación de las condiciones para la nente: la posible organización de los países productores;
diticia a la d efinitiva instauración del comercialización de este año. En mayo, junio y julio los las condiciones de p resen tació n del producto, los p ro b le­
rem ate, estim ulando la co ncurrencia do precios andaban alrededor de 111 a 112 peniques. Pero, m as derivados de la interm ediación, las sugestiones reco­
la o ferta y aún la propia com erciali­ como ya se dijo, en agosto llegaron a 116, coincidiendo gidas en la visita rec ien te del Secretariado Internacional
zación, en específicas y no ta n ta s v e­ con un período crítico en la guerra de Oriente. de la L ana —q u e com entó en el núm ero an terio r nues­
ces im aginadas como inconcretadas ope­ El 28 de agosto el mercado australiano abrió con 120 tro com pañero H écto r Rodríguez—, di poder adquisi­
raciones de venta. peniques, que representaron una baja de 13,5% con rela­ tivo p ara el p ro d u cto r —agosto del 03, diez kilos rep re­
ción a los precios m áximos del 10 de marzo (138 peniques). sen tab an 8 dólares; 14 dic. del 04, diez kilos, sólo 5.83 dó­
Urui lección muy cara —El 11 de setiembre se fijaron las actuales detraccio­ lares—. etc. En m edio de ellos, uno m uy im portante: la
nes (f 50.46) con una rebaja de $ 21.91 respecto de las Incidencia de la fib ra sintética en la producción tex til,
OS p alab ras parecen propias sobre q ue no sólo actú a com o com petidora, sino adem ás como
D los acorvtocimlenfcoe pasados. La
primera, que »o re pueden repe-
anteriores. Se podía pagar en plasa algo menos de $ 160.
Pero como ios precios Internacionales continuaron en des­
censo fue necesario recurrir a nuevas medidas:
reg u lad o ra de los precios de la lana. Cuestiones éstas do
fu n d am en tal in terés que esperam os que n u estro en tre v is­
tad o tra te ex ten sam en te —y w lo pedim os así— en m im e
—El 1* de octubre se fijó el actual régim en de afo­
( L n a H f- aífetoe»*) ros« U fS 1 20 a cambio dirigido (t 18 20) y e l sobreaíoro ros próxim os de n u estro S e m a n e r i A ___ ;

V. * H il t iu i
POUTICA T ECONOMIA
tas m il h e c tá re a s, rep rese n ta ama
Sequía: p o r Lim ay h e c tá re a p a ra a lim e n ta r las necesi­
dades de doce v acunos, cu a ren ta y
neis la n a re s y u n yeguarizo?
R esp ecto a bosques artificiales pa­
N A D A H E M O S H E CHO ra so m b ra y ab rig o de los ganados,
las cifras d el censo señ alan que nues-
tro p aís es uno de los q u e dispone
de m enos c a n tid a d de estas especies.
Ln falta do llui’ia j en extensas está indefenso p a ra u n a em ergencia disponen les da p a ra su b sistir. No A penas algo m ás de 130.000 h ectá­
------------------------------ zonas d e 1 se m e ja n te y ya v erem o s p o rq u é. p ueden en to n ces in c o rp o ra r m e jo ras. reas, o sea m enos del 1% de la su ­
país preocupa o au to rid ad es y p ro ­ L a situ ació n ac tu a l — referim o s al C uando u n o s u o tro s e stá n en la p erficie to ta l ex p lo tad a .
ductores. Censo de 1961— poco d ifiere de la tie rra e n fo rm a p re c a ria , las cosas P o d ría n a g re g arse m uchos más
E sta frase u o tras sim ilares, segu­ qu e ex istía en 1943, resp ecto al m a ­ se a g ra v an . ejem p lo s, p ero los expuestos son
ram e n te se escribieron m uchas veces nejo de la tie rra . Los resu ltad o s de ese estad o de m ás q u e su ficien te s p ara d em o strar
en el curso de los años. D ecim os “poco” p o rq u e si se com ­ cosas, q u e no es n i m ás ni m enos q u e p o r q u é d ecíam o s an tes, que n u estro
T al vez, con m ás razón que nunca, p ara n am bas épocas, ap en as se ob­ uno de los aspectos fu n d a m e n ta le s p aís está in d efen so p a ra a fro n ta r
allá p o r el mes de n o v iem b re del se rv an algunos progresos en la d is­ de la falla p ro fu n d a de e s tru c tu ra , u n a situ a c ió n com o la que se hace
año 1942. ponibilid ad de elem entos p a ra el m a ­ pueden p a lp a rse en alg u n as cifras
p re se n te .
L a d iferen cia con la ac tu a l s itu a ­ nejo de g anados y cultivos. que p ro p o rcio n an los censos. De las Com o es obvio, p o r o tra p arte, los
ción rad ic a en que entonces era en A ctu alm en te el 42,35% de la su ­ 16:988.408 h e c tá re a s q u e da el ú lti­ efectos de la seca, si no se q u ieb ra
el m es de n o v iem b re y ahora es en perficie ex p lo tad a b ajo las form as mo, com a á re a to ta l e x p lo tad a , sólo en pocos d ías m ás, se rá n ta n to m ás
enero. E n aq u e lla o p o rtu n id a d se de g an a d ería y a g ric u ltu ra , 7:194.201 se reg a b an , — al m a rg e n de las c u l­ in te n so s de ac u erd o a la extensión
tra tó de to m a r m edidas u rg en tes p a ­ h ectáreas, son tra b a ja d a s p o r p ro ­ tiv a d as con a rro z y cañ a de azú car,
del tie m p o q u e tra n s c u rra y al área
ra p a lia r los efectos de la sequía, ductores q u e la ex p lo tan a títu lo donde el riego es im p re scin d ib le,—
q u e a b a rq u e .
pero ig u a lm e n te y a p esar de ellas, precario . 13.566 h ec tá re as. N u estro s le cto res p o d rán te n e r urra
se p erd ie ro n m illones de pesos por Los dueños de esas tie rra s, en su De ellas, so lam en te 448 c o rre sp o n ­ idea de ello, co n sid eran d o , de a c u e r­
m o rta n d ad de vacunos en el cam po gran m ay o ría, — h ay p o r cierto e x ­ den a fo rra je ra s reg a d as d e n tro de do a d ato s o ficiales, los v alores p a ­
y p o r p érd id a de peso en los m illa ­ cepciones q u e no h acen m ás q ue con­ un á re a to ta l p a ra este cu ltiv o que ra el añ o 1963, en algunos de los
res que, en faen a forzada, se sa c ri­ firm a r la reg la,— p re fie re n ex p lo ­ so b rep asa las cu a tro cie n ta s m il.
ficaron p a ra e v ita r la p érd id a to tal. ta rla así, sacándole u n a r e n ta cada ru b ro s q u e p u ed e n verse afectados
De 122.554 h e c tá re a s ded icad as al
T am bién hubo p é rd id a s m illo n aria s vez m ás crecien te. No les in te re sa de in m e d ia to :
cu ltiv o de la v id, fru ta le s y h o rta li­
en las cosechas de cultivos de v e r a ­ tr a b a ja r, h ac erla s p ro d u c ir y c u id a r­ zas, so la m e n te se rieg a n 4.050.
no: m aíz, girasol, m aní, etc. P roducciones M iles de pesos
las com o corresp o n d e. P a r a u n to ta l de 242.887 p o trero s
A hora, si no llu ev e y m ucho en De o tra m a n era, y a sea en p ro p ie ­ en q u e se h a lla n div id id o s los ca m ­ V acu n a ......... ......... 1.012.223
los p róxim os días, la m en tab le m en te dad, en arre n d a m ie n to u o tra s fo r­ pos, el 44,5% no tie n e ag u a d as p e r ­ L á c te a ........... ......... 695.034
o c u rrirá algo sem ejan te. m as de te n en c ia p rec aria, el 4,38% m an en tes, es decir, q u e el a p ro v isio ­ M aíz .............. ......... 168.224
A un, si cam bia el tiem po, es po ­ de las ex p lo tacio n es tie n en el 56,94 n am ien to de ag u a p a ra los g anados, G iraso l ......... ......... 77,581
sible que g ran p a rte de los cultivos por ciento de la su p e rfic ie e x p lo ta ­ tien e re la tiv a se g u rid a d . A rro z .............. ......... 73,412
de m aíz, girasol y arro z v ea n com ­ da del país. E n aq u ello s con ag u a d as p e rm a ­ M an í ............. ......... 9,175
p ro m etidas las cosechas. E n un e x tre m o de la p irám id e, n en tes, y a sea n a tu ra le s ; ríos, a r r o ­
M aíz y girasol los cu ltiv a n , en su aq u é lla es la base ¡y qué base!; en yos o cañ ad as, o artific ia les: pozos, E n 1964 y en el año actu al, esos
m ayoría, m odestos prod u cto res, en el otro, el 63,90% de las ex p lo tac io ­ m olinos, ta n q u e s, etc., h a b ía u n m o ­ v alo re s h a n au m e n ta d o a consecuen­
p equeñas áre as y en u n a zona de nes tie n e n el 4,80% de la tie rra . A lino de v ie n to cada 1.210 h ec tá re as, cia de la p é rd id a en el v a lo r de la
g ran dispersión en todo el país. los p rim e ro s, les so b ra ca p ita l y t r a ­ o, dicho de o tro m odo, p a ra 616 v a ­ m o n ed a.
Se h ab la de ad o p ta r m ed id as u r ­ b aján d o lo b ien , re g u la r o m al — son cunos y 1.630 la n a re s, y u n ta n q u e Com o decim o s an tes, la in te n s id a d 1
gentes p a ra p a lia r los posibles efe c­ m ás c o rrie n te s estas ú ltim a s fo rm a s au stra lia n o p o r cad a 3.580 h e c tá ­ de la se q u ía se m e d irá cuan d o te r ­
tos de la seca. — o b tie n en lo su fic ie n te p a ra v iv ir reas. m ine, seg ú n el g rad o o p o rc e n ta je en
L as m edidas “ u rg e n te s” suelen ser: ^-bien y au n p a ra re in v e rtir, p ero no E n cu an to a silos p a ra re se rv a de q u e afe c te los v a lo re s d e las p ro d u c­
Im portación de fo rra je s, facilid ad es -j p rec isam en te e n m e jo ras de la ex- fo rra je s o g ran o s, en c o n tram o s uno ciones in v o lu c ra d a s, en u n a lista que,
p ara el tra n sp o rte y desp lazam ien to | plotación. cada 89 estab lecim ien to s. P e ro ¿qué p o r su p u e sto , p u ed e se r m a y o r que
de ganados de u n a zona a o tra m e ­ A los del v értice de la p irám id e, puede e sp e ra rse de re se rv a s de fo ­ la q u e d am o s a títu lo de ejem plo.
nos afectad a, construcción u rg e n te no so lam en te les fa lta tie rra , sino rra jes, cu an d o el á re a c u ltiv a d a con N ad a h em o s hecho, p a ra c o n ju ra r
de algún ta ja m a r o re p re sa , etc., etc. q u e m u c h as veces aq u e lla de q ue fo rra je ra s , algo m ás de c u a tro c ie n - la se q u ía. E sta es la dolorosa verdad-
P e ro ahora, com o en 1942, r e p e ti­
mos, si no llu ev e se p ie rd e n h a c ie n ­
das y cosechas, riq u eza y esperanzas.
No im p o rta, d irá n algunos, d e v a lu a ­
mos m ás el peso y con ello co b ra ­ Delgado: "evitar la repetición de estos hechos'-
mos m ás p o r lo que se salve de
carne y la n a y a los dem ás y al país,
que los p a rta u n rayo. (Viene de la pág. anterior) ción, es m uy hipotética. P ero si ello la o ferta p a ra d efen d er su consumo y
es así, h a b rá que convenir que, p o r lo precio m undiales. Los grandes países
Todo esto o cu rre o p u ed e o c u rrir, tir condiciones como las registradas. menos debem os a ju sta r n u estro actu ar p ro d u cto res v ien en im aginando y
porque la e s tru c tu ra político-econó­ Es m uy grande, m uy incisiva y m uy y com portam iento en el plano interno, actu an d o en esa línea, prin cip alm en te
m ica se h a venido d e te rio ra n d o p a u ­ profunda la relación L ana-U ruguay, co­ en algo que por su propio es n u estra a p a rtir de la ú ltim a conflagración.
sada p ero c o n stan tem e n te a lo larg o mo para que los hechos, o la ex p e­ obligación p rev er y aju star. Pero, se rep ite, es indispensable el'
de los años, en fo rm a m ás ac e le ra d a riencia, pase in ad v ertid a o in ap ro v e­ N aturalm ente, que en el Estado d e­ propio y p a rtic u la r esfuerzo nacional
chada. El país, si h u b iera que hacer mocrático no son posibles las férreas en acuerdo a las v ariab les y depen­
en el últim o decenio. una estim ación de lo que dejó de p e r­ decisiones del estado hom ogéneo. Pero, dencias q ue p articip a n en „ el proble­
E n 1942 y ah o ra , el país e stab a y cibir por la baja de los precios —b a ­ en el “problem a la.na” h ab rá que adop­ ma. sobre todo en n u estro caso, donde
ja que se hubiera, en p arte fu n d am en ­ tar posiciones orgánicas, por encim a de el ru b ro re p re se n ta el grueso ab ru m a­
tal evitado, de h aberse com ercializado partidism os, en una sincronización de d o r de ingreso nacional.
en tiem po llegaríase a conclusiones los poderes ad m in istrad o r y legislativo. El célebre K eynes —tan denostado
alarm antes. Si partim os de un volum en Las decisiones de com ercialización de­ como econom ista inflacionario— pro­
cercano a los cien y tan to s m illones ben ser fijadas p rev iam en te a la zafra gram ó un plan g en ial en G ran B re­
Los volúmenes de quilos, y se estim a la baja en a lre ­
dedor de u n 25%, tendríamse en n ú ­
y no m odificarse o a le n ta r instancias
que hagan viables exp ectativ as de su
tañ a p ara fin an c iar la g u erra, m ed ian ­
te el ah o rro forzoso de los m ayores
m eros estim ativos, alred ed o r de 25 m i­ revisión. La lan a es u n reso rte vital, salarios que, a la p a r de ev itar la
llones de dólares. La significación de del que dependem os todos, como p ara suba de los precios y la tran sferen cia
encuadernados esta cifra estará dada en su ap ro x im a­
ción a lo que el pa>'s percibe por el
aporte del turism o. Si a esto se agrega
estar su jeto a a ltern ativ as in tern as (llá­
mense detracciones u o tras políticas)
del ingreso em erg en te de la p lena
ocupación en la in d u stria pesada, p a­
que puedan com prom eter ese “todo” sara a m anos capitalistas, asegurando
aún, el sacrificio nacional im puesto nacional. sim u ltá n eam en te el financiam iento del
de MARCHA por la reb a ja del aforo, al traslad arse
al m ercado paralelo gran p arte de las
im portaciones, se te n d rá una p auta del ^ Hacia una “teoría del
d esarro llo y ocupación fu tu ra . En
n u estro medio, cuando el conflicto de
C orea y los altos precios de la lan a
perjuicio resu ltan te de los aconteci­ el entonces d ip u tad o E duardo R o d rí­
m ientos últim os. T odavía podría ag re­ comportamiento” guez L a rre ta p laneó los que d enom i­
^ La afluencia de interesados garse —y esto sucede irrev ersib lem en ­ n ara “bonos de absorción”, con fines
------------------- nos ha im p u es­ te tan to con la lana, como con el co­ ERM ITASENOS u n a acotación fi­
to la lirada de una nueva e d i­
ción de los volú m en es en cu ad er­
bre, el azúcar, etc.; m áxim e si la m a­
teria prim a es zafral— que “toda v u el­
ta de tu e rc a” como la llam ara un ca­
P nal. Las condiciones altam en te fa ­
vorables de com ercialización en
el pasado, p erm itían , d en tro de esta
anti-flacionnrios. No in teresa ahora las
inspiraciones, objetivos y m etas p ro ­
puestas en los d iferen tes m edios y p a ­
ra condiciones distintas. P ero quizás
nados de M ARCHA conteniendo
lificado econom ista com patriota, rara a ltu ra una ya n efasta conciencia n a ­ In terese sí la filosofía del d eb er de
los núm eros extraordinarios ap a­ vez tiene exclusivo efecto red istrib u ­ cional, v iv ir cóm odam ente p a ra p e ta ­ actu ar, fre n te a los precios y co m er­
recidos en junio, julio y agosto de tivo interno, sino que, por lo general, dos en la lana. Los altos precios p o ­ cialización de la lana, en n u estro caso,
1964, en ocasión de celebrar su sus efectos se ap rovechan e<n el e x te ­ sib ilitab an todo: inclusive, el d isp en ­ con o tras coordenadas, h asta ah o ra in ­
X X V aniversario. Se trata de la rior. O p ara decirlo en otras palabras: dio y h o lgura nacionales. L as condi- existentes. p a ra c u b rir y su p e ra r con­
encuadernación en plástico (S e ­ que los efectos devaluatorios, por su ­ cones contem poráneas h an cam biado, y tingencias q ue nos son in trín secam en te
rie B ), cu yo precio actual es de tiles que sean en su p resentación fo r­ radicalm ente. Ya no es im aginable, en ingobernables, p ero que podem os en ­
mal, ejercen u na ten d en cia depresiva el plano de a u to ríz a la s y técnicas cauzar en sus posibles efectos, m e d ian ­
$ 130.00 (la m itad ee abona al en los precios, volcándose a favor de previsiones, que la lan a posibilite n u e ­ te m ecanism os que hag an m enos b ru s­
anotarse,* el resto al retirar el v o ­ los “com pradores” que sacan tajad a, y vas “ja u ja s” y desaprensiones en el cas las oscilaciones.
lu m en). no pequeña de la coyuntura. ac tu a r nacional. Nos en fren tam o s a u n Sin ser pesim istas so b re el fu tu ro de
Ha de recordarse que cada lo ­ Todos estos hechos, que m uy sum a­ m undo revolucionado en que la fib ra la lan a (sus condiciones inigualables*
riam ente se exponen, estaría n d eter­ ex im ia no está ajen a a los em bates nuevos m ercados y consum idores ase­
mo va acom pañado de una p re­ m inando, en form a im periosa, im p ro ­ de la tecnología y 1* consecuente su s­ g u ran su p erv iv en cia y égida com o fi­
ciosa carpeta (sic) con 26 lám inas rrogable e indiferible, ev itar su r e ­ titu ció n p o r los llam ados sintéticos. b ra ideal del vestido) oreem os qu®
en p ap el ilu stración a cargo de petición. El país no p u ede ni debe H abrá u rg en te m en te que m o d ificar debe m odificarse rad ic alm en te el ac­
los m ejores p lásticos n acionales. quedar expuesto a contingencias tan n u estra m en talid ad co nform ista p ara tu a r nacional en p ro c u ra de un todo
aleatorias y riesgosas como las que re­ en fre n ta r el problem a, buscando —se co h eren te que, dicho sea de paso, mo
En lo q ue resp ecta a la Serie p arece estar ajen o y sí indisolublem erw
sultan de un com portam iento tan im ­ rep ite— p lanteos orgánicos y, en c ie r­
K h a y ad q u iren tes que aún no preciso y sujeto a altern ativ as capaces ta m an era im ag in ar una 'Teoría del to ligado ai meto del organism o d»;
retiraron su v o lu m en , ex h ortán ­ de a lte ra r todo rn an d am iaje económ i­ eoTpportamiento’' q ue nos p o sib ilite in ­ los productores, rep rese n tad o p o r
dolos d esd e aquí a q ue lo hagan co-social. flu ir en la tran sició n y aú n re p e le r S ecretariad o In tern ac io n a l d® la Iorvw j
a la b reved ad . Está bien, es aceptado, que no pode­ ln b atalla. In flu y en d o o colaborando H ab rá pues q ue actu ar, y con urgen-}
mos in flu ir en los precios in tern acio n a­ en el increm ento de la dem hnda to ­ cia. con vistas al fu tu ro . La e x p e rie n ^
les o, al menos, que n u estra p articip a­ tal y aún en la propia formación de cia vivida no puede ni defc® repetir»®, ’

M U .U U * 8
TEMAS NACIONALES
por t i In g . lid o P iia n i

AM D ET vista por dentro


• E sta ps la se g u n d a p a r te de u n a n o ta p artida de $ 6:000.000.00 para im por­ IEMPRE relacionado con la red do necesarias para ello, y, separadam ente,
e sc r ita e s p e c ia lm e n te para M ARCHA por
el l¿.g. P isa n !. En la p rim era , p u b lic a d a e n
el n ú m ero a n ter io r , e l P r e sid e n te de A M DET
h a c ia refer e n c ia al p r o b le m a p r e su p u e sta !
ta r los m ateriales m ás esenciales, y a
sernos entregada, con cargo a los re­
cursos presupuéstalos indirectos, a ra ­
Q trolebuses, la etapa inm ediata pos­
terior la debe constituir la electri­
ficación de la calle Comercio, entre las
para la confección, en la form a de
práctica. Esta forma de contratación ea
la más conveniente económicamente.
del e n te , a las p o s ib ilid a d e s de in c r e m e n ­ zón de $ 1:000. 000.00 por mes. avenidas 8 de O ctubre y Rivera, lo Dichas licitaciones llegaron a ad ju ­
ta c ió n del n ú m e r o de u s u a r io s , y a la d is ­ Debemos referirnos ahora al proble­ que nos perm itiría interconectar los dicarse, pero no pudieron ponerse en
p on ib ilid a d de v e h íc u lo s co n q u e c u e n ta ma de las nuevas estaciones req u e ri­ servicios de trolebuses que se prestan práctica porque los adjudicatarios,
el org a n ism o . das para atender adecuadam ente toda por las dos avenidas mencionadas, así conocedores de la situación deficitaria
la flota de la Adm inistración. como por la avenida Italia. El costo de de la A dministración, im pusieron la
Todo el plan de construcción de nue­ estos trabajos se estima en S 8:500.000. exigencia del pago al contado, que no
Pero, además aspiram os a que, con­ vas estaciones está financiado con la La etapa siguiente la constituirá el se pudo atender.
siderada la situación especial de la venta de predios adquiridos a la ex- traslado de la Sub-Usina A rroyo Seco Ello ha acarreado un problem a pre-
Administración, se aplique una tarifa Sociedad Com ercial de Montevideo, su­ a la Estación Reducto, con la consi­ conflictual que la Adm inistración ha
especial para estos vehículos, ya que m am ente valiosos en si, por su ubica­ guiente renovación de la red su b te rrá­ buscado solucionar convocando una li­
las vigentes son extrem adam ente ele­ ción pero inadecuados para continuar nea de cables de distribución de co­ citación pública para el sum inistro de
vadas y su pago deberá ser solventado prestando servicios, por su vetustez, rriente. todos los uniform es de los distintos
con recursos de los que la A dm inis­ destino original y concepto construc­ Queremos destacar que los trabajos tipos requeridos, ya confeccionados, y
tración carece. tivo. a la vez que tam bién por razones e instalaciones detallados constituyen financiados en térm inos de pago a 10
En cuanto a los trolebuses. la situ a­ edilicias. la m áxim a reducción posible en rela­ meses.
ción es sim ilar ya que el mismo de­ R esulta indispensable, por consi­ ción al plan de am pliación de la red
creto del 5 de marzo próxim o pasado guiente. que podamos disponer lib re­ de trolebuses originariam ente resuelta f “ N todo lo que precedentem ente h e­
les ha fijado un recargo, aunque para m ente la venta de los inm uebles ele­ por el anterior D irectorio y en base al mos expuesto, hemos querido des­
su caso, y por ser de construcción in ­ gidos al efecto, a fin de disponer de cual se hicieron las nuevas compras tacar claram ente los trem endos
tegral, es del 2 0 %. recursos para las nuevas obras. de trolebuses. perjuicios que sufre la A dm inistración
La gestión para exoneración de ese Y para ello, necesitam os llegar a un Aquel plan no pudo ponerse en p rác­ al no disponer en tiem po de recu r­
recargo se ha realizado en form a con­ acuerdo con ese Concejo, ya que los tica al no haberse obtenido del Banco sos que le pertenecen, dem orando la
ju n ta para autobuses y trolebuses. y respectivos títulos de propiedad están de la República los avales correspon­ construcción de obras de gran interés
las respectivas partidas de repuestos a su nom bre, h e ’ho debido a que al dientes. edilicio y funcional como las nuevas
para form ar el stock original. Sobre hacerse las escrituras la A dm inistra­ Volviendo a nuestras necesidades fi­ estaciones, no perm itiendo la puesta en
esta gestión ha recaído tam bién ya una ción aún no estaba constituida. nancieras más inmediatas, debemos ex­ servicio de magníficos trolebuses y
resolución favorable. presar que el actual D irectorio ha po­ autobuses que, con su excelente servi­
El pa^o de los trolebuses se hace La construcción de la estación “Cu- dido regula izar su situación con la cio aportarían prestigio y recursos p a ­
igue’m ente en plazo diferido a siete ru p í”, a levantarse en la Avenida Gral. Caja Nacional de A horros y E>escuen- ra el ente m unicipal del transporte y
años, con aval del Banco de la Repú- Flores y calle C u ru p \ con una capaci­ tos, a la que se adeudaba más de pe­ perjudicando, además, el m an ten im ien ­
bli 'a. dad para se rv ir unos 140 vehículos, re ­ sos 1:700.000.00 por retenciones reali­ to de la flota anterior que se manten*
En este caso, los fondos deben ser sulta ya absolutam ente inaplazable. zadas sobre sueldos y jornales de su drá en servicio.
sum inistrados por el Concejo D epar­ Debe ineludiblem ente iniciarse de in ­ personal, para pagos de créditos sobre Los medios m ateriales de que dispo­
tam ental de M ontevideo, de acuerdo con mediato. sueldos, y no vertidos en la Caja. ne o pueda disponer la A dm inistración
los térm inos de las resoluciones n ú ­ La form a precaria en que deben De la misma m anera ha podido lle­ y los recursos indirectos que, presu-
m ero 40296 de fecha 15 de m arzo de atenderse al presente vehículos nuevos gar a acuerdos de pago con ANCAP puestalm ente, por decreto o resolución
19c2 v núm ero 43112 de fecha 7 de ju ­ en vetustas e inadecuadas estaciones, y UTE, para que éstas puedan conti­ expresa le pertenecen, conjugados con
nio de 1962. y la carencia de m ateriales a la cjue n u ar sus sum inistros regulares. A un­ una severa pol’tica de acrecentam ien­
E rdre las condiciones fijadas por el ya nos hemos referido, puede llegar que las nuevas tarifas previstas, y ya to de ingresos y contención de gastos
Banco para otorgar el aval figura la a com prom eter m uy seriam ente todo el en vigencia rep resen tarán para la Ad­ en que está em barcado este Directorio,
que ten drá prioridad fren te a la Ad- futuro de la m agnífica flota de que al m inistración un gasto adicional del o r­ perm itirían al Organismo u na vigo­
m 'P ’stración en la percepción de esos presente dispone la Adm inistración. den de los S 3:000.000.00 anuales, que rosa recuperación, cuyas beneficiosas
recursos hasta los im portes requeridos Resultan igualm ente indispensables igualm ente habrá que solventar. repercusiones en el servicio de tra n s­
para atender las respectivas obligacio­ algunas inversiones en la red aérea de porte colectivo y en p articu lar en la la ­
bor edilicia municipal, nos parece in ­
nes. prioridad que fue expresam ente
acontada por nuestro Organismo.
T ?mpocn en este caso se han v e r­
alim entación del servicio de tro leb u ­
ses. PERO nos quedan otras obligacio­
nes para las que habrá que bus­
car fórm ulas de arreglo.
necesario destacar.
Ello nos p erm itiría encarar, al lado
En p rim er térm ino debe procederse y en común acuerdo con las au to rid a­
tirla en el Banco de la República los urgentem ente, al cambio de p arte del En prim er térm ino la deuda con la
fondos a que se com prom etiera el Caja de ¿Jubilaciones Civiles que des­ des municipales, las grandes solucio­
alam bre de trole instalado en las ca­ nes edilicias para el tran sp o rte colec­
Conceio D epartam ental de M ontevideo lles Colonia y M ercedes. A venida Ri­ borda nuestras posibilidades de pago.
creando una situación de m ora que es En segundo térm ino debemos refe­ tivo de pasajeros.
vera y calle P erevra el que ha exce­ En fin, la m eta ten d ien te al cum pli­
p r -^ s o regularizar sin dilaciones.
I dido largam ente al lím ite de su vida rirnos a los adeudos que encontró es­
F-» apreciará. s;n esfuerzo, la g rave­ te D irectorio por sum inistros de plaza m iento integral de las previsiones de
técnica y económ icam ente útil. la Ley N<? 10.980.
dad de la situación a este respecto: impagos desde el mes de noviem bre
p> La A dm inistración no percibe los Se necesitan para ellos unos 23.000 de 1962, del orden de los $ 4:200.000.00 Y ello sera posible, porque los ele­
fondos que se le votaron para atender m etros de alam bre de trole con un cos­ y a los que necesariam ente habrá que mentos m ateriales que tiene a su al­
la com pra de los autobuses y trolebu- to aproxim ado de $ 465.000.00. buscar una solución que perm ita su cance son de excepcional valor y p o r­
' ses. Asimismo debe reforzarse la alim en­ cancelación m ediante sucesivos pagos que la experiencia acum ulada en m ás
M A nte ello aporta fondos propios tación en tram os de las avenidas 18 m ensuales por orden cronológico. de diez y seis años lo h ab ilita p ara
h " c,a el m áxim o de sus posibilidades. de Julio y 8 de O ctubre, para poder Este atraso con el comercio de plaza, ello, si cuenta con la generosa ayuda
p-.ro estos fondos no se le reinteeran. a lim e n ta r' el total de los trolebuses que quebró una reputación de prim er tem poraria que ineludiblem ente le es
ci Si le fueran reintegrados tendría articulados adquiridos. Los sum inistros orden que la A dm inistración m antenía necesaria en los graves mom entos p re­
dinero pare dosoachar prácticam ente y trabajos correspondientes insum irán desde siem pre con el mismo, ha o ri­ sentes.
todo- los vehículos, tanto autobuses co­ unos $ 3:300.000.00. ginado situaciones como la que se ha En esa ardua y pesada ta re a en co­
ma trolebuses, que están en la A dua­ Estas obligaciones, que en total su­ producido por la falta de uniform es. m ún el D irectorio que presido com pro­
na man S 3:765.000.00. tienen como se En efecto, la A dm inistración, en tiem ­ m ete todos sus esfuerzos, para el bien
di M ientras tanto los veh'culos oer- com prenderá carácter de m uy u rg en ­ po. hizo las respectivas licitaciones pú­ general.
m " " nccn por meses en los recintos po r­ tes. blicas p ara el sum inistro de las telas Ing. Ildo Pisan!
t i l l o s . se deterioran y aum entan los
gastos portuarios.
el Los vehículos se restan al se r­
vicio. privando a la población de tan
eficientes unidades y a la A dm inistra­
ción de ingresos substanciales por p a­
una pregunta
sa ieros transportados.
fi M ientras tanto las obligaciones
correspondientes al pago d ife rid o si­
guen corriendo, agravando aún más la
situación.
EBEMOS referirnos ahora a la
¿Debe el gobierno uruguayo atender los
D flota anterior de trolebuses.

Se trata de una flota que está su­


planteos brasileños sobre asilados políticos?
friendo agudam ente la falta de repues­ m as de esta índole, sin a d e la n ta r posiciones p erso n ales
D ebe e s tu d ia r o b je tiv a m e n te los
tos esenciales cuya adquisición que
debió realizarse hace más de dos años,
ENRIQUE BELTRAN: p la n teo s d el g o b iern o b rasileñ o y q ue p u ed a n co m p ro m eter a l país.
no ha podido concretarse por falta de si están a ju sta d o s a derech o h a c e r lu g a r a ello, de lo
recursos. co n tra rio , no. N u e stra o p in ió n es la de d e fe n ­
Ello origina una im portante p a ra li­ JOSE LUIS MASSERA: d e r la tra d ic ió n n ac io n a l en m a ­
zación de unidades, a la vez que mo­ D eben se r ap licad o s los te ria de d erecho de asilo. P a ra no d e sm e n tirla no se
tiv a que las que se m antienen en se r­
vicio, no están en las m ejores condicio­
DANIEL PEREZ DEL CASTILLO: p rin cip io s q u e so b re la p u ed e a c e p ta r la n e g a tiv a hecdia a A lm ino A fonso y
m a teria se ap lica ro n en o tra s o p o rtu n id a d e s con A rg e n ­ M ax Da C osta, n i a d m ite la in te rn a c ió n d e L eo n el B r i­
nes que serían de exigir.
tin a y P a ra g u a y . S i h em os reconocido a la d ic ta d u ra zóla en p a rte re su e lta y en p a rte an u n c ia d a , com o
Como consecuencia, se está p resta n ­ re su lta d o de la p resió n de la d ic ta d u ra de B rasil. E s­
do un servicio irre g u la r y que no tie ­ b rasileñ a com o g o b iern o d e ese p aís, d eb e a p lic a rse la
ne la frecuencia requerida, lo que ha legislación in te rn a c io n a l v ig en te, y v e r si se co m p ru e­ tos hechos co n fig u ran la fa lta de in d e p en d e n cia en m a ­
originado un retraim ien to sensible en ban los actos d en u n ciad o s com o v io la to rio s d e esa le ­ te ria in te rn a c io n a l de n u e s tro go b iern o .
el núm ero de pasajeros, que antes p re ­ gislación. S abem os q u e la d el B ra sil es u n a d ic ta d u ra
ferían decididam ente este medio de d isfrazad a de g obierno co n stitu cio n al, p ero si la h em os in c r n PADnnQH* ^1 a te n d e r los p la n teo s d el gobier-
transporte. reconocido, lo q u e co rresp o n d e es a c tu a r de ac u erd o a l uUOL r . ünKUUoU. no (je C astelo B ranco, n u estro
Es realm ente lam entable esta situ a ­ g o b iern o o fen d e al se n tim ie n to público. C onsidero en
ción que desprestigia el servicio y p ri­ derecho in te rn acio n al.
va a la A dm inistración de substancia­ efecto, q u e h ay ya u n estad o d e conciencia en el p u e ­
les recaudaciones, al p erm anecer inde­ | iiio T pnppni I* No creo q u e d eb a d a rse u n a re sp u e sta blo u ru g u ay o , a n te la cu estió n q u e M A RCHA p lan tea.
fin id am ente paralizados excelentes LUIo I TUJuuULI. p erso n al. Los p ro b lem as d e v in c u la ­ Es p rá c tic a m e n te u n á n im e la o p inión de q u e acced er a
vehículos que. contando con los m a te­ ción in te rn a c io n a l son m u y d elicados. Los co m p añ ero s los re q u e rim ie n to s de la d ic ta d u ra del B rasil, como o cu ­
riales adecuados, estarían en condicio­ q u e a c tú a n en el C onsejo de G o b iern o son los q u e tr a ­ rrió en caso de la n e g a tiv a d e asilo político y ah o » i
nes de p re sta r aún m uy eficientes ser­ ta n este tem a. No se p u ed e c o n trib u ir a c re a r u n cli­ con el posible in te rn a m ie n to d e B rizóla, e q u iv ale a un
vicio* p o r muchos años.
m a de aflicción. E n cu a n to al C a n ciller es n ecesario acto d e so m etim ien to q u e lesiona n u e stra so b e ra n ía y
P o r nota fechada el 4 de m arzo de q ue a c tú e con se rie d a d d e u n a b u e n a vez en p ro b le- m a n ch a la q u e fu e sie m p re u n a b u en a trad ició n n a ­
m il novecientos sesenta y cuatro p lan ­
team os nnte el Concejo D epartam ental cional.
4« M ontevideo, la asignación de a n a
9 * MUCHA
LA MAR Crónhas da t i Hatkoro

DEL VEGLIONI
u < * i

• MARCHA prtm li con $ 100 la mejor


U N carnaual de los años veinte los bailes del
Salís pasaron a titularse “V eg lio n i” y, con
el cam bio, adquirieron cierta je ra rq u ía y
re tra to tre s cuartos p e r fil que, no sé por qué,
tie n e algo de acusador. E n to n ces el d e sv a rw
su fr e u n a sacudida m u y vio len ta . T engo otra
aristocracia, estim u la n d o la concurrencia de que dice: “L a D ivisió n S o cia l C u ltu ra l tien e el
colaboración del mes. No es necesario que m u ch a gen te que no se a n im aba a los d esa p ren - agrado de in v ita r a u s te d y fa m ilia a concurrir
¿sia venga redactada; pero el remitente, sivos bailongos. Lo m ism o que a la guitarra a las r e u n io n e s ... etc. E n la seguridad de ver-
eventual triunfador, debe enviar los da­ cim arrona de los versos de G ra viz, “le p usie­ nos honrados con su d istin g u id a presencia, sa ­
ron el req u in to para poderla poseer”, cuando
tos que permitan su Identificación. de las m anos ásperas de los paya d o res d el B ajo
lu d a m o s a tle ”. Y debajo: “N ota. S e ruega no
co n c u rrir con g en te de color”. S e a d vierte, por
El prem io del m es de enero fue adjudi­ o los troveros del cam po, pasó a los dedos a fi­ lo tra n scrip to , q u e tie n e n de nosotros el m ejo r
cado a la colaboración que. con el título nados de los cancionistas de salón. Y el b a ilo n ­ co ncepto p o sib le, ya q u e n u estra presencia se
"Buñueliio", apareció en el N ? 1239 de M A R ­ go, escenario de la liberalidad de las chicas de b asta para h o n ra r sus fiesta s. P ero u n esp íritu
CHA (enero 15). El rem itente puede pasar los barrios suburbanos, se vistió de lu jo , ca m ­ p re viso r les dice q u e — ¡quién sabe!— a lo m e­
por nuestras oficinas para hacerlo efectivo. bió de ropas y de p e rfu m e s, y fu e lugar de jor le gustan las n eg rita s a uno y ahí no m as
señoras. En secreto, sin duda, lo que agregaba m e le hace p o n er la cap elin a y se la JJ.eva a
Eete divertido descon­ una n u e v a seducción. D am as e n fu n d a d a s en largar u n o s cortes. Y eso es lo que se quiere
IBS DESENCANTADOS.- cierto apareció en la largos dom inós de seda, negros o m o rd o ré, que ev ita r, u n ie n d o h á b ilm e n te la sinceridad de ¡a
sección A cento ("El País", febrero l 9): apenas descubrían la puniría de sus zapatos, n o ta con la in te lig e n te d ip lo m a cia de la in v i­
"En la edición de Marcha del 15 de enero cubierta la cabeza p o r el im p e n e tra b le ca p u ­ tación.
aparece un artículo que firm a Julio Castro, re­ chón y la cara por un antifaz q u e le colgaba
O m e n o s in te re sa n te es esta otra. Dice,
feren te entre otras cosas a la actitud de la d e­
legación uruguaya a Lima, oportunidad en que
se produjera el choque verbal con la delegación
N ta m b ié n , q u e la C om isión D irectiva tie n e
u n “alio h o n o r” en in v ita rn o s y, para que
de EE.UU. por el problem a de la Marina M er­ no se supo n g a q u e es u n a ex p re sió n deslizada
cante. Como se recordará. ACENTO apoyó en al azar, la c o n firm a m á s adela n te: “esperando
lin eas generales la actitud del delegado uru­ v e rn o s h onrados con su p resen cia , etc.” Y te r ­
guayo Lorenzo Ríos, por entender que la m is­ m in a : “La C o m isió n D ire ctiva se reserva el d e ­
m a respondía a una correcta defensa de n u es­ recho de a d m isió n de esta ta rje ta ”. Parecería
tros intereses nacionales y en cierta m edida a e x is tir co n tra d icció n e n tre los párrafos prim eros
un "mandato espiritual" del propio Partido N a­ y los fin a le s y q u ie n no posea su fic ie n te roce so­
cional al que p ertenece el Dr. Lorenzo Ríos". cial ha de p re g u n ta rse algo p erplejo: ¿En qué
"Sin em bargo, con profunde estupor y d esa­ q u ed a m o s; m e v isto o no m e visto ? A q u í, sin
grado —y un m ucho de decepción— leem os en em b a rg o , v u e lv e n a m o stra rse ju n to s la d ip lo m a ­
e l m encionado artículo que firm a Julio Castro: cia y la llaneza. E llos tie n e n , efe c tiv a m e n te , m a g ­
"CUANDO LORENZO RIOS TERMINO SU D IS ­ n ífico ju ic io fo rm a d o sobre uno y, por eso lo
CURSO ANTE EL SR. M ANN. YO ME AC ER ­ in v ita n . P ero b ien p u d ie ra o cu rrir que, a pesar
QUE Y LE TOQUE EL HOMBRO. SE DIO de todo, u n o ca yera a la fie sta con u n peludo
VUELTA Y ME DIJO CON CONMOVEDORA q u e no p u e d e n i te n e rse de pie, dicho sea con
ESPONTANEIDAD: "QUE ALEGRIA QUE SEA toda corrección. E n to n c es in te rv ie n e el derecho
UD. TESTIGO DE COMO ESTOY DEFEN - hasta el pecho, ten ía n el m isterio de las v ie ja s q ue co n fiere la an o ta ció n fin a l a los organi:a-
DIENDO LAS ID EA S QUE MARCHA HA D E­ n ovelas venecianas. dores.
FENDIDO S IE M P R E ..."
L veg lio n i im p u so un acento ro m á n tica a los L v e g lio n i era la fie sta d el m isterio en sus
"Ignoramos hasta qué punto este relato
puede ser verídico. Pero lo cierto es que ha s i­
do publicado de esta form a. Y com o orientales
E bailes en u n período en q u e el ro m a n tic is­
m o era avasallado por u n crudo esp íritu
E co m ien zo s. L a alegre m a sca rita que nos
provoca d esde a trá s d el a n tifa z con su ju ­
y como jóvenes nacionalistas, entendem os que m aterialista. El dom in ó m isterio so d esp ertó el biloso “¿Q ué hacés, m e conocés?” y que d u ­
ello constituye un agravio a nuestra patria y a encanto de enam orarse de unos ojos negros y ra n te días ha de p re sen ta rse en el insom nio
nuestro partido". de una vocecita de ángel, en q u ien es eran a tra í­ con su vo c ec ita y su s ojos y su p e rfu m e . E ntre
"Porque nuestro delegado, viajó a la con fe­ dos antes por la prom esa de u n a co n q u ista fácil. m is recu erd o s h a y de todo. H ay ta m b ién una
rencia para defender los in tereses superiores de Y como u n reto rn o a los tiem p o s idealistas, d e ­ m a sca rita , p u es. D isfra za d a de h o m b re, con un
la nación y como integrante del partido de go ­ jaba un ensueño de am or, de fa n ta sía , de ilu ­ p iy a m a de seda celeste, de ojos renegridos, de
bierno. Y la patria y el partido están por en ­ siones. L a escapada fu r tiv a de la d am a, la con­ su a v es m a n ita s rosadas. Es la reina, práctica­
cim a de toda suspicaz coincidencia." versación recatada, el p re m io de u n beso c la n ­ m e n te , d el ve g lio n i; la sig u en todas las m iradas,
Nos im aginam os el problem a de estos chicos destino en la m a n ita eng u a n ta d a , la huida,, ta m ­ todos está n su sp en so s de sus m o v im ie n to s y ac­
al comprobar que sólo aciertan cuando coinci­ bién fu r tiv a , sin d eja r señas n i co n ven ir una titu d e s y, ju stic ie ra m e n te , se le concede el p re ­
den con MARCHA; van a tener que lim itarse a cita, brindaban, en cam bio, u n a q u im era , u n m io a la m e jo r ca racterizada. C uando llega el
leer esta sección. delirio y una esperanza aleteando en el alm a. m o m e n to de re v e la r su id e n tid a d , era un h o m ­
1 rPAMTD e ditorial en * b a Mañana", lu- bre: el fam oso “P rincesa de B o rb ó n ”, ladrón
O N SE R V O de aquellos tiem p o s, y aun del
LtrANIU.- nes i? de febrero, con el título
"¿Se intenta reconocer a Mao?", luce entre otros
vistosos conceptos y razones lo siguiente:
C presente, algunos recu erd o s q ue va len co­
m o antagonism o de los veg lio n i. U na car­
in te rn a c io n a l, su je to de a vería. D esde ese día
de 1925 — y a u n q u e no tu v e nada que ve r d i­
re ta m e n te en el a su n to — , se n tí decaer b astan­
"Frente a esos dirigentes que blanden sus tu lin a lu jo sa m en te p resen ta d a en letras azules te m i fascinación por los arcanos del veglioni.
am enazas contra nuestra civilización, se yergue y flores doradas, con esa delicadeza que debe Y m e d ecid í por la fra n q u e za q ue privaba en
como una audaz e inquebrantable fortaleza la p rim a r en lo que se re fie re a fie sta s sociales y los bailes d el C ine L a tin o , do n d e revisaban a
.pequeña isla de Taiw an, donde pudo refugiarse que lo lanzan a uno, si es u n poco lírico, a la g en te en la en tra d a , para com probar su
el gobierno de China n a c io n a lista ... soña* con las d u lzu ra s del vals. Es u n a in v ita ­ sexo . Eso fu e d esp u és q u e a J u a n ita . — no sé
"Taiwan, tres veces más pequeño que el U ru­ ción de u n club d ep o rtivo , co rrecta m en te con­ si com o brom a o v e n g a n za de despechados—
guay y cuatro veces más poblado, es en Oriente cebida. Pero cuando uno em p ieza a en treg a rse le a rrim a ro n u n fó sfo ro a su ve stid o de papel
lo que Berlín en O ccidente, es decir las avanza­ a la im aginación, una, a d verten cia , al pie, lo co m eta rosado. P o rq u e sí; p o rq u e parece que
das de nuestra civilización cristiana, de nuestro llam a a la realidad. Dice: “Con la in v ita c ió n el h o m b re tie n e com o u n a n ecesidad de vo lve r
estilo de v id a ..." sírvase p resen ta r u n d o cu m en to de id e n tid a d ”. a sus años ro m á n tic o s, pero es posible, ta m b ién
D ijera Confucio, ¡Santiago y Cierra Taiwan! Con lo que, de in m ed ia to , tino se v e tra d u cid o qu e, retro ce d ie n d o con exa g era ció n en el ca’en-
iin p n o n o _ En ocasión de los funerales de Chur- en u va im p resió n d íg ito-pulgar derecha y u n dario, le dé p o r se n tirse dem asiado niño.
IURUoUO. chill, apareció en los diarios de la
capital un aviso con este texto, al pie de una
foto de Sir W inston: "Nunca tantos debieron
la n ío a tan pocos. Banco de Londres y Am érica i TOUR DE LAS 2a. OPERACION CHILE
del Sur". Este es un aviso, pero de vencim iento.
I SIETECAPITALES
EXPLANADA DE LA UNIVERSIDAD PARLAMENTO PARA FREI
A c to por la L ib e r ta d de lo s
Presos Obreros Políticos y
SALIDA 27 DE FEBRERO
V ISIT A N D O SA N T IA G O V IÑA DEL
Sindicales en B rasil MAH, V A L P A R A IS O , CONCEPCION Y
— En defensa de los derechos y garantías de­ CURICO. SIG A D E CERCA LA CAM ­
mocráticos para los asilados brasileños. P r e c i o t o t a l. P A Ñ A ELECTO RAL CH ILENA.
7 2 d í a s d e v ia je
— Contra la internación de Brizóla y demás
asilados, en solidaridad con la masas explo­ • e lid a : 1 3 d e J u n te e n el U« @ 9 5
tadas de Brasil. fla m a n te v a p o r J I M H I A L B M D ó la r e s AMPLIA FINANCIACION
— Por la unificación continental de la lucha to d o in c lu id o
antim perialista. In f o r m é e C O N S U L T E
— Por el Frente Unico Antimperialista nacio­ a I n s c r ip c io n e s en
nal y latinoamericano.
E l. P A R T ID O O B R ER O REVO LUCIONARIO ÍT R O T S- FINANCIERA MONTY S.A.
K IS T A ) P R O P O N E A T O D A S LAS ORGA N IZA C IO ­
N E S O B R E R A S Y A N T IM PE R IA L IST A S A O R G A N I­
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IV i n t e r n a c i o n a l TEL.: 40 71 «1

M A R C H A * 10
A 35 GRADOS LATITUD SUR
H 85 o 00 % de todo* los pecado«,
p o r M a n t il la com puta IJuchm an, son pecados del ue-
xo. Su descubrim iento: e*l pecador e n ­
cu en tra un alivio esp iritu al en confiar

EL CIRUJANO DE ALMAS sus m alos pasos a un grupo selecto de


oyentes.
^ Confesiones y rruis confesiones

FRANK BUCHMAN, L
OS grandes ojos sonrientes del m aes­
tro son infalibles, según los b ueh-
rnanistas para la lectura del \*t-
cado en los pliegues del rostro h u m a­
no. Su» largos años tran scu rrid o s en

PADRE DEL REARME MORAL perseguir el pecado por lo» cuatro con­
tinentes lo convencieron de que pocos
hom bres son lo que d eb ieran ser, “Así
sea un reverendo, un secretario de la
• El nom bre tra e ecos Asociación C ristiana, un hom bre p u e­
--------------- bienhechores de necesitar vuestra cirugía de alma*",
y tam bién una cierta n ueva escribe en su m anual. Esa cirugía
precisam ente el proceso de arran carle
belicosidad, pero nadie está la confesión al suspecto. “Sed arnor>-
m uy seguro de lo que q u iere sam ente insistentes”, ordena Buchrnan,
en tran d o en el área chica. Y el evan-
decir exactam en te n i de lo gelisrno en form a de la fiesta caseta,
que el M ovim iento realm en ­ con sus confesiones para hom bres, m ix ­
te quiere. R earm e M oral: P or tas, suaves y duras, es la gran in v en ­
ción de este santo varón.
ahí ilota de tan to en tanto en El nuevo evangelism o tom a diversas
títulos de diarios, como una formas. El reverendo Sam uel Shoem a-
k er Jr., principal discípulo de B u ch m in
fórm ula de difícil av erig u a­ en N ueva York, descarta los contorn*»
ción, h asta que uno term in a m ilyunanochescos, y se especializa t o
por v er la ventaja. Si no se la cura de los borrachos de alta socie­
dad; cuenta con la bendición del o b it-
d esentraña el program a, ta m ­ po M anning. P ero por lo general —y
poco ese program a, si lo h u ­ esto fue lo que ocasionó las m o lestú s
de P rinceton— los m uchachos de 17 o
biere, puede ser de fácil re 18 años se constituían en santurrón«s
futación. profesionales y recorrieron las calles
ex trayendo confesiones de los estu d ian ­
tes de su edad y aun abordaban a les
RANK B uchm an fue el fundador, mayores. La cosa term inada por ser p e­
F eso lo recordam os todos; hace
algunos años n uestros diarios lle ­
v aban u nas solicitadas con la foto del
nosa. Una chica de gran fam ilia em p e­
zó confesando en privado pero lu e g í
insistía en hacerlo en las bocacalles: el
vieio caballero describiendo qué e ra padre, presidente de un im p o rtan t?
y dejaba de ser el R earm e M oral, y banco en Boston —no se sabe por q u é --
sobre todo, quiénes apoyaban el M ovi­ no acogió la idea con entusiasm o.
m iento, qué p ersonalidades de cuán­ Buchman es luterano, viene de una
tos continentes, m inistros, presid en tes fam ilia de Pennsylvania, dueños de uní-
y gente así. B uchm an m u rió en 1961. destilería, fue pastor lu teran o en FiLa-
A hora o nun ca dice el m o n tev id ea­ delfia, profesor del sem inario de H art
no, viendo la n o ticia de la v isita del ford, y posteriorm ente m isionero er
h ere d ero de B uchm an, m ister P e te r H o­ O riente. Soltero em pedernido. C iertí
w ard , inglés, escrito r y deportista de vez le preguntó un discípulo la razón
éxito. H om bre m uy com petente según de su soltería y el m aestro respondió
in fo rm an. V iene acom pañado adem ás con el famoso destello a trav és de los
p o r un nieto del G andhi, R ajm ohan. por espejuelos: “Pues, porque no se me dio
©1 b aró n S hibusaw a (nieto del fu n d a ­ instrucción de casarm e”.
d o r del Ja p ó n in d u stria l m oderno), y Su prim era fiesta casera la dio en
p o r D am e F lo ra MacLeod, escocesa, de Kuling, un balneario de C hina C en­
66 años (jefa del clan MacLeod, dig n i­ tral, en 1918. Luego ensayó el m étodo
dad m uy acatada en su país), sin con­ en Princeton, Yale, H arvard, y en otras
ta r el gaitero personal de D am e F lora, universidades am ericanas.
Mr. A lex an d er G raham . y varios in g le­ Uno de los adeptos habla de la “fres­
ses y latinoam ericanos m ás que com ple­ cura y la lim pieza casi m édica, escru ­
ta n la com itiva. pulosa; del fresco sham pú del doctor,
L eem os las declaraciones de P e te r el am ericano higiénico”; tam bién otro
H o w ard en un diario m ontevideano. escritor usa la expresión “del shamDú
¿Q ué es el R earm e M oral? E l cronista recien te” contra Buchm an. Y es cierto
p reg u n ta y queda perplejo aunque im ­ que toda la literatu ra de la secta h a­
presio n ado por la respuesta. “S uena bla de la hilaridad, bonhom ía, y ale­
sim ple, escribe. Las definiciones ra ra gría no reglam entada del grupo
vez son ú tiles a la com prensión, ex p li­ buchm anista de extirpadores de peca­
ca. H ow ard lo com prende y por eso su do. Claro, aquí debe h ab er una resis­
es el R earm e M oral. L a últim a edición H acen falta métodos m ejores y más tencia contra la clásica im agen in salu ­
resp u esta, au n q u e confusa, tiene g ran ­ de “A D ictionary of P olitics” ignora el. barato s de conversión, y h ay actu al­
d eza”. bre y lúgubre que se adosa al m ovi­
m ovim iento, filosofía o tram p a de ese m ente varios experim entos en curso de miento. Sin em bargo, hay quienes lo
H abla H oward: "El R earm e M oral es nom bre con plenitud. P ero el últim o realización. “El evangelism o v isitad o r”,
el precio de la libertad. L a lib ertad p referirían mórbido y tristón en vez
diccionario W ebster conoce B uchm a- o el proselitism o dom iciliario de las a l­ de antiséptico y piafante.
está ahora am enazada por las diversas nism y B uchm anite, y h ab la del ev an ­ mas, es uno de los nuevos sistemas. En
fo rm ulaciones que en todos los rin co ­ Buchm an no tiene un cu artel gene­
gelista F ra n k N. D. Buchm an, “fu n d a­ vez de dirigirse a m iles en una asam ­ ral ni organización. P lanea y viaja li­
nes del m undo produce el m a teria lis­ do r de u n m ovim iento religioso que blea, el proselitista se encara con los
m o: la lib e rtad hay que ganarla y p a ­ b rem ente sin base, y su circuito «abar­
aboga por un reto rn o a la fe y p rác­ pecadores de a uno, bregando de hom ­ ca gran p arte del mundo. Cruza océa­
r a ello son necesarios m uchos sacrifi­ tica de cristianism o prim itivo, confe­ b re a hom bre o de hom bre a m ujer.
cios.” nos. y se pasa el tiem po in s p ir a d o
sión personal (grande cosa p ara un Cientos de voluntarios ávidos visitan apóstoles del confesionalism o ev angéli­
L as p alab ras de H ow ard están in fla­ p ro testan te ), etc., a m enudo llam ado apartam en to s extraños: ocasionalm ente
m adas de la urgencia de la hora (tam ­ co en todos los continentes. H ay ya sec­
M ovim iento del G rupo de O xford.” hacen ro d ar a alguno escaleras abajo, tas buchm anistas en E u ro p a.' lin o de
bién esto lo constata el cronista del V agaroso y todo, el Rearm e, surgido ocasionalm ente algún otro es recibido
•m atutino). “Es necesaria ahora en es­ sus fuertes más destacados está en Sud-
e n tre las dos g u erras m undiales; es una del modo más am able. P ero el ex p e ri­ áfrica.
te instante, una revolución. P o r eso el logom aquia que p reten d ía o no re p li­ m ento más prom etedor e interesante
R earm e M oral es u na rev u elta co ntra P ara vivir, Buchm an depende de la
car, public relations y todo, a Iñigo de es el Buchm an H ouscparty Evangelism , providencia, la que regiam ente lo ha
los m ales de la época. Un desafío a Loyola, y ah í —en la invención del inventado, por el reverendo F ran k
cam b iar la m area de la h isto ria”. To­ tom ado a su cuidado. La facilidad con
n o m b re — estaba todo el golpe. P ero la Buchm an de N ueva York. Princeton, la que el m ovim iento ha obtenido el
m a aquí la posta el nieto del G andhi: fam a del rev eren d o F ra n k B uchm an es Yale. H arvard, Oxford, Cam bridge y
"R evolución, revolución. El m undo n e­ apoyo financiero y social es m ateria de
de antes. Y revisando *n mi b ib lio te­ el O riente. Com bina las v entajas del envidia y m isterio para sus críticos. G e­
cesita u n nuevo tipo de hom bre p ara ca (Oh, transkríptsia), nos encontram os m isticism o, m esm erism o, espiritualis-
u na n u eva clase de s o c ie d a d ...” n eralm ente visita N ueva Y ork una vez
con el re tra to que le trazó el incom ­ mo, eroticism o, psicoanálisis, y los sis­ al año. Hace poco, el ciru jan o de a l­
Lo único que todo esto p erm ite com ­ p arab le A lva Johnston en “The New tem as de venta más dinámicos.
p ro b a r es el ecum enism o de la vag u e­ mas paraba en u na casa de John D.
Y o rk er”, año 1932. E l cirujano de almas, como llam an Rockefeller, allí recibió por ejem plo a
dad: lo que dice el inglés H ow ard. lo sus seguidores a Buchm an, un hom bre
dice el nieto del G andhi, lo que dice la reina M arie de R um ania.
^ Misticismo y venta de edad m ediana, bien alim entado, cal­ La prensa y otros críticos poco com­
(suponem os) el nieto del Jap ó n in d u s­ vo, que rebosa dinam ism o a trav és de
tr ia l m oderno, lo dice, es de esperarlo, prensivos objetaron un acento raro en
A Johnston, ab ril 23, de 1932. sus anteojos de arm azón dorada e ir ra ­
l a je fa del clan escocés M acLeod; lo
ca n ta su gaitero, pero a su m anera, con
e l len g u aje m aravilloso de la música,
V Según cálculos realizados por p ro ­
m inentes organizaciones p ro tes­
dia am or. Sus adeptos sub ray an la co­
m ú n m en te penosa im presión que cau­
sa; al desconocido le repele esa p rim e­
jas confesiones sexuales de sus adep«
tos: resu ltab a difícil distinguir la con­
fesión de la balandronada, decían los
•y —va de suyo— lo decía a su m ane­ ta n tes en cam pañas evangelizadoras, ra em bestida de tan ta b eatitu d con­ m alevolentes, y había no sé qué cua­
r a inim itable, el fundador del R earm e cuesta algo m as de dos m il dólares per lidad afrodisíaca en sus diatribas» más
cápita salv ar alm as de neoyorkinos, las quistadora. P ero el m aestro tiene un furiosas contra el sexo.
M o ral y gran evangelista F ra n k B uch­ p o d er indudable, y es capaz de h ipno­
m an. alm as m ás costosas del m undo. Y los Todavía hay otro m atiz más. A. J.
precios están en alza por doquier. E n tiz ar jóvenes serios y convertirlos en
E ste tem a de R evolución revolución, b uchm anitas fervientes. Russell, h isto riad o r de las fiestas de
«Precio de la libertad, Sacrificios, m u­ los años 1870 y 1880, D w ight L. Moody O xford de junio pasado de nuestro re.,
c h o s sacrificios, M area de la H istoria, "red u jo la población del infierno por Se especializa en el téte-á-téte, no verendo, afirm a que la cam paña citac
!etcétera, sería explayado p osleriorm en- u n m illón de alm as”, econom izando así, le interesa pred icar a congregaciones. se desarrolló bajo la convicción de que
•te p o r el com m cndatore P e te r H ow ard p o r la cotización local, por dos m il m i­ A ntes de perfeccionar su técnica, hace el renacim iento esp iritu al debía p re­
'en un alm uerzo de los activistas del llones de dólares. No surgió nunca m ás 10 o 12 años en P rin ceto n o en o tra ceder el auge del comercio, pero a fin
¡R otary, en el hotel Colum bia. Y uno sa nadie que p u d iera tornar el puesto do u n iversidad solía elegir un estu d ian ­ de d esp ejar los prejuicios de diversa
ipone a reflex io n ar sobre Satyaqraha, Moody. En 1915 B illy Sunday, con la te y echándose sobre él sorp resiv am en ­ Índole que cundieron últim am ente con­
■»o ya la sánscrita obstinación fiel de ay u d a de Joh n D. R ockefeller Jr., m o r­ te lo bom bardeaba con una alegría y tra el m ovim iento, los ndhorentos p re-
(G arjdhl, (A buelo eso sí), sino la de M ar­ disqueó y arañ ó al diablo hasta con­ u n am or inexpresables exclam ando: fie m o b v iar la expresión buchm anis­
tin L u th e r King, arrestad o esta sem a­ v e rtir decenas de miles, pero un re ­ "¿Cómo anda su cuenta con Dios?” mo. Ahora hablan de "Los G rupos”, y
n a en Selm a, sobre lo cual nada tiene gistro sistem ático en los años siguien­ P ero P rin ceto n lo ha repudiado, O x ­ de “La C am aradería C ristiana del P ri­
q u e decim os el R earm e M oral del nor- tes enseñó que u na gran proporción de fo rd —una casa de estudios m uy to ­ m er Siglo.”
»team oricano Buchm an, y declina m elan ­ los convertidos por B illy S u n d ay ya le ra n te — exigió u n a severa p u rg a de Así escribió A lva Johnston en 1932.
c ó lic a m e n te a colarse en el alm uerzo habían sido salvados an terio rm en te, y Buchm anism o, y m uchas otras u n iv e r­ Y ahora los nietos espirituales de este
i r o ta r ia n a que la m ayoría do los otros no siguie- sidades y colegios de señoritas se p ro ­ abnegado solterón hablan de R earm e
’ Muy bien, moriremos sin saber qu* ro a salvadlos. n u n ciaro n co n tra la cirugía de almas. Moral, un nombre aún más «ceptabl*

t i 11 * H i L C I U '
INDUSTRIA
Forias d« «fw y cdfd p o r G ustavo A d o tto ltuo§§or

ATLANTICO: a ocho dí as
^ El predio de la ox-Expo#lclón Nn- tro so exponen (Ej EE U U . Rusia, C hi­ In d u strias de común acuerdo con L»a
cioual de la Producción vuelve ni na, R epública Federal de A lem ania, autoridades de la Feria, decidió día*
destino en que empezó »u oxistencia. uíe). Otros, cano de iürasil y A rg en ti­ a trá s dicha dilación en vista de que
Desde el 12 de febrero hasta una fe- na por ejemplo, utilizan los stand» que ciertos envíos ex tran jero s llegaron con
cha indeterm inada, a fines de m an o , las autoridades de Ja F eria h an dis- retraso y los funcionarios públicos
mentó para la ocasión. P ara facilitar
f
albergan! a la 1* F eria Mundial en el am enazaban con un paro de 48 horas
Atlántico. De diez años a esta parte al­ os trám ites de ingreso al país de las p ara jueves y viernes de esta semana.
bergó un canal de televisión, un m u­ m ercaderías ex tra n jera s a exponerse, un El lunes l'-’ por Ja noche se supo que
seo aeronáutico, un club de básquetbol, decreto del Poder E jecutivo (octubre el citado paro había quedado sin efec­
una cancha de baby-futbol, una frus­ p. pdo.) consideró recinto aduanero al to. O tras fuentes insisten en señalar
trad a fábrica nacional de autom óviles predio de la Exposición m ien tras d u ­ que el retraso se debe a que algunos
y los vehículos decomisados por los re la Feria. Dicho ingreso fue p rev ia­ envíos ex tran jero s equivocaron el pro­
inspectores del contrabando de la ca r­ m ente reglam entado, autorizándose una cedim iento (franquicia diplomática en
ne, que se pudrieron al sol con inten­ m uestra por modelo en los casos de h q ;ar de usar las facilidades propias de
sidad propia de zona portuaria. N in­ productos no rom pibles y tres por m o­ la Feria) y a que otros estarían dete­
gún A tila se dignó pasar por sus ins­ delo en los otros casos. nidos por sospechas de irregularidades
talaciones en todo este tiem po y el L ev an tar la F eria y ponerla en fu n ­ ad u an eras <un presunto contrabando de
pasto creció sobre sus 249.000 m etros cionam iento va a costar en tre cinco y pieles, se dijo). El Sr. Julio César
cuadrados. El cilindro central, con te ­ ferì seis millcvnes de pesos, peso según M an- M annise negó term inantem ente esa hi­
cho revolucionario del Ing. Viera, no ruse "se aulofinancia sola". La razón pótesis.
pasó nunca a la Federación U ruguaya “'1
m u n d ia l EN E l ATLANTICO de este nuevo optim ism o radica en que La versión m ás fácil es la que ve.
do Básquetbol como se dijo en un p rin ­ para instalar un stand en el Pabellón Como dem ostración típica del carácter
cipio. El herm oso anfiteatro al aire li­
bre no volvió a ver espectáculo algu­
no. El enorm e frontón de pelota se
I1 5 FEBRERO I 9 6 5 de las Naciones (cilindro cerrado) hay
que pagar 25 dólares el m etro cu ad ra­
do. 20 dólares en los otros pabellones
nacional, dos días antes de la fecha
fijada para a b rir las puertas, la mayo­
ría de los expositores se lanzaron a
transform ó en un caprichoso ja rd 'n . proporcionados por la misma F eria y co rrer tras de un stand que debió ha­
Cuando hace algunos meses Saeta de­ 8 dólares al aire libre. Las en trad as berse com enzado hace meses. La im­
cidió m udarse a su nuevo loral céntrico, costarán adem ás 10 pesos para el p ú ­ presión ex terio r es de confusión, últi­
aquel vasto espacio pareció adquirir su blico. E ntre los gastos de organización mo momento, ca rre ra contra el t ;em-
m uerto definitiva, el extraño aspecto de la F eria no sólo hay que estim ar po y un desorden r»ie posiblemente
de una estrafalaria ciudad abandona­ m ateriales de construcción, p in tu ra e desaparezca el viernes 12 de febrero.
da. La prim era virtud de esta F eria vitación a 3« países v 26 000 indus­ Iluminación sino tam bién los sueldos A p rim era vista, la Feria parece s n
es pues de resurrección. trias. para 100 obreros. 60 em pleados. 50 ins­ em bargo un acontecim iento imporb n-
pectores y 24 in térp retes en diez idio­ te, que ha conm ovido capitales, d olo-
Un hombre obsesionado Como se hace una feria mas distintos. La F eria estará h ab ili­ máticos, mano de obra uruguaya y
tada solam ente para com pradores de otros esfuerzos varios, y en donde se­
8 de la m añana a 17 horas, y a esa guram en te se h arán negocios. No obs­
OR interm edio de nuestras E m ba­ hora se abrirá al público en general
M undial del A tlántico h a ­ P
¡ oyó h ab lar por prim era vez de tante. encontró reticencias en la in­
S' cela Fdoseria años y medio, cuando su
jadas en el ex terio r y de las m i­ hasta la una de la m adrugada.
siones diplom áticas ex tran jeras
d u stria nacional (Mannise subraya que
"sólo al com ienzo"; Cabot fue más ca­
inspirador regresó de un viaje a E u­ acreditadas ante nuestro gobierno se Con la garra celesta tegórico y acusador en un programa
ropa. Pequeño, decidido, hábil, Julio cursaron las invitaciones correspondien­ de TV), en el total de la Feria dicha
C. Mannise G oulart —que no debe ser tes de la Ia F eria M undial en el A tlán­ in d u stria se ve superada por la ex­
tico, pues si bien el evento es organi­ A I a F eria M undial en el A Fántico
L
internado por ese m otivo—, lleva con tra n je ra con lo que aparentem ente se
vitalidad juvenil sus 45 años. Es el zado por una em presa privada, cuen­ debió haberse inaugurado m aña­ d esv irtu arían los principios iniciales, y
p ad re de la idea y de la realización, ta con el auspicio oficial de los gobier­ na viernes 5 de febrero. Esa fue a contados días de la inauguración el
pero se conforma con ostentar en sus nos central y m unicipal, así como con la fecha inicialm ente prevista e in clu ­ acontecim iento no ha recibido mayor
tarjeta s el cargo de D irector G eneral la colaboración de varios M inisterios so figura desde hace meses, como el eco de la prensa ni m ayor difusión pu­
E jecutivo y de atrib u ir toda la p arte afines al tema. No obstante de los 23 más vibrante ejem plo del optim ism o de blicitaria. E xprim iendo una vez más su
organizativa a una sociedad anónim a países intervinientes. sólo 12 lo hacen su m áxim o organizador, en el logotipo fe in q uebrantable. M annise agrega: 'lo
llam ada Railant, que según su propia oficialm ente. Los restantes se hacen re ­ creado para folletos, affiches y ta rje ­ oue se dioa el día de la apertura será
confesión no quiere decir nada y que p rese n tar en form a individual a tr a ­ tas. No obstainte la ap e rtu ra recién n u estra m ayor propaganda", y de inme­
él mismo fundara con el com etido de vés de sus industrias. Algunas nacio­ será el viernes 12. H ay varias versio­ diato cam bia de conversación para ha­
organizar Ferias como ésta cada dos nes hacen un aporte completo, desde nes para esa sem ana de postergación. b la r de la 2^ F eria Mundial en el
años. Sus más im portantes colabora­ el stand hasta los productos que d en ­ La oficial indica que el M inistro de A tlántico, diciem bre de 1966.
dores inmediatos a nivel de socios p a­
recen ser Columbia Viajes, una agencia
especializada en ese ram o con sede rr
en la calle San José 930, y P roa P u ­
blicidad. cuyo ejecutivo Julio Cabot es LEIPZIG: "el mundo en una nuez
tam bién parte activa más allá de la En el Archivo de la Alcaldía de Leipzig se conserva
difusión. Los memoriosos deportivos re ­ ria se en co n trarán fre n te a m aq u in aria electrónica, gigan­
cordarán sin duda un Julio C ésar M an­ ----------------- ----- — cuidadosam ente la C arta de la ciu­ tescas excavadoras, instrum entos de precisión, equipa­
nise que fue director técnico del se­ dad, el docum ento más valioso de su historia. Según el m iento de in d u strias quím icas, m áquinas para la elabo­
privilegio otorgado en el año 1165 por el Conde O tto von ración de plásticos, etc.
leccionado de Colonia en cam peonato Meissen, Leipzig gozaba de una serie de prerrogativas en En esta F eria C onm em orativa de 1965, unos 9.000 ex­
de fútbol del interior hace casi v ein­ m ateria comercial, de las que la más significativa era la positores de 70 países ocuparán u na superficie neta de
te años, que siguió luego su carrera prohibición de celebrar toda feria que pudiera resu ltar 325.000 m etros cuadrados, que será recorrida durante 9
deportiva en canchas de Méjico, que perjudicial para sus intereses en un radio de una m illa días por com pradores de más de 90 estados y visitantes
alguna vez volvió convertido al nego­ sajona (poco más de 15 kilóm etros). de todas p artes del mundo.
cio de la exportación e im portación en En pleno centro de Europa, Leipzig estaba ubicada Más del 40% de los expositores son del exterior de
el Pacífico. Es fácil darse cuenta que en un estratégico punto crucial de las ru tas comerciales la R epública D em ocrática Alem ana. El m ayor de ellos
se tra ta de la misma persona poique (como la Real, que iba desde Santiago de Com postela en cantidad de productos y superficie ocupada por stands
M annise no ha cam biado nada su as­ lasta Kiev, en U krania; o la Im perial, que unía el norte y construcciones, es la U nión Soviética, m ientras que la
pecto físico aunque sí sus ambiciones. de A lem ania con la Italia septentrional, pasando por Nu- India es el m ayor de los países de u ltram ar, y Francia
Continúa siendo m uy optim ista en sus rem berg y Augsburgo). A lo largo de ocho siglos, m ien­ de los países europeos occidentales. Seis países latino­
declaraciones (con exactitud de cifras tras la faz dej mundo se transform aba en todos los ór­ am ericanos estarán representados: A rgentina, Brasil, Co­
y prodigalidad de ceros) y m uy caute­ denes, la F eria de Leipzig iba adquiriendo creciente im ­ lombia, E cuador y U ruguay. O tras naciones a destacar
loso en la form a de em itirlas. A firm a portancia y prestigio. Ya antes del 1500 era un im p o rtan ­ son los Estados Unidos, G ran B retaña, China, Canadá.
h ab er pasado 14 años m adurando esta tísimo centro de comercio continental. Después de la Italia. Las jóvenes naciones africanas han reservado asi­
em presa y tres recorriendo F erias de G uerra de los T reinta Años esa im portancia aum entó mismo considerables superficies p ara prom over en el ex­
E uropa y el Pacífico. A firma tam bién, aún más. A la F eria de Pascua de 1770 concurrieron más te rio r sus renglones de exportación. Así se verá rafia de
p ara quien quiera oirlo, que éste "se­ de 400 m ercaderes. M -dagascar, fosfatos y fru ta s m arroquíes, cacao, aceite
rá el certam en más imr>ortanle que P or esa época, el predicador Johann de palm a, sem illas de algodón y copra de Ni­
viva el Uruguay en 1965". C hristian M üller, escribía en su diario, a p ro ­ geria, tabaco crudo de Rhodesia del Sur.
pósito de la Feria: “A unque la ciudad no es N ueve em presas u ruguayas concurrirán
Para que el Uruguay venda m uy grande, sus callejuelas son anchas y tr a ­ especialm ente a Leipzig (Ameglio y Cía. S. A..
zadas como con cordel. Todas ellas están re ­ V alentín M artínez S. A., Passadore. Carrau y
EGUN un folleto plegable editado pletas de carros de m ercancías que llegan y Mutio S. A., La A urora José M artínez Re¡na
S por los organizadores, "esta 1^
F eria tiene como objeto fundam en­
tal brin d ar a la industria nacional la
descargan sus productos, de carrozas, de hom ­
bres y m ujeres de todas las naciones y con­
diciones sociales. Las modosas jóvenes sajo­
S. A., C am pom ar y Soulas S. A., el Frigorífi­
co Nacional, Zas Hnos. S. R. L., Mármoles
Modelo S. A., C u rtiem b re Del Bono y Pena
gran oportunidad de concurrir y e x ­ nas, los galantes caballeros de Leipzig, mez­ S. A.), m ien tras que por lo menos una doce­
pone? en nuestro país las m aterias p ri­ clados con toda clase de extranjeros, húnga­ na más se traslad arán desde la m uestra de
mas. m anufacturas y adelantos indus­ ros, habitantes de Siebenbürgen, turcos, grie B erlín (en tre ellas: ANCAP. Ildu, Colombi­
triales, con mano de obra urucuava, gos. árabes, armenios, chinos, persas, moros, no Hnos., Carlos A nselm i y Pedro Conte. Ar-
sim ultáneam ente con las participacio­ rusos, holandeses, ingleses, etc., con sus v a­ g enturi S. A., Comex, A lberto Brignoni, SOYP.
nes de las industrias extranjeras". riadas y curiosas vestiduras, en ocasiones de sedas . „ ^ , u u v a U ruguaya E xp o rtad o ra de M ármoles y G ra­
A esta declaración de principios, su­ ticolores, largas y floreadas, con puñales al cinto, incrus­ nito. etc.).
m a M annise su seguridad de que, de tados de piedras preciosas, con sus largas barbas, con el Pero el in terés de la F eria no se circunscribe a lo
acuerdo a las estadísticas en la m ate­ pecho desnudo y bronceado por el sol, todo ello provo­ com ercial e industrial. Seductores anzuelos convocarán
ria, U ruguay venderá el 75% y com­ caba sorpresa y curiosidad". en Leipzig a los am antes del buen teatro, la música, el
p ra rá el 25% de lo que se exponga, Más allá del exotismo y la policromía, la F eria sor­ ballet. El prim ero de estos rubros incluye por ejemplo
un m illón quinientas mil personas vi­ prendió tam bién —hace 200 años— a un joven estudian­ los estrenos de “M acbeth” de Shakespeare y de “La
sitarán la F eria durante los prim eros te de 16. recién llegado a la ciudad. El joven, llam ado chiflada im p ru d en te” de E rm ano W olf-Ferrari, y la ac­
tr e in '^ días, doscientos mil vendrán es- Johann Wolfgang von Goethe, resum ía trein ta y cinco tuación de conjuntos como el D eutsche T heater de Ber­
pecinlV m nte a ese efecto desde el ex- años más tarde sus im presiones en una carta a su amigo lín. el T eatro Sem afor de P rag a y el B erliner Ensemble.
\.r z ^ r ~ 0- niil ya han llegado ni país Schiller, de la siguienle m anera: “Una feria asi es rea l­ En m ateria de m úsica cabe registrar, en tre otras, las
fe-ha 1° de febrero. No duda M an­ m ente un mundo en una nuez, donde el ingenio de los presentaciones especiales del coro de la Iglesia de Santo
de que nuestro país ganará nue- hom bres aplicado a la mecánica, queda puesto en evi­ Tomás, la O pera de Brno. la O rquesta de Cámara de
m ercados con este evento y se apo­ dencia de una m anera clara”. S tu ttg art, el Cuerpo N acional de Baile del Senegal. el
para ello en nuevas cifras. D urante A m edida que pasaban los años, la fisonomía de la Q uinteto de V arsovia, el pianista soviético Emil Gilcls
el año se realizan 197 Ferias interna­ Feria se iba alterando al ritm o creciente de los progresos con la O rquesta Sinfónica de la Radio de Leipzig, etc.
cionales, 52 de ellas solam ente em Ale­ de la tecnología. Los miles de expositores que hoy llegan N uevam ente Goethe, esta vez en una corresponden­
m ania, La Ia F eria del Pacifico, lleva­ a Leipzig en jet desde todos los puntos del globo, son los cia dirigida en 1782 a la S eñora de Stcin. señala elo­
da a cabo en 1959, contó con 11 pa'ses sucesores de las 300 carretas rusas, las 200 polacas o las cuentem ente la atracción de la Feria: “Me gustaría poder
p articipantes, ascendiendo a 17 em la 400 de D resden que en 1778 convergían sobre la F eria quedarm e aquí un trim estre, porque se encuentran con­
segunda. La com paración con nuestra En 1738, un docum ento sobre la oferta británica incluye centradas una increíble cantidad de cosas. Riquezas, cien­
F eria inm inente llena de satisfacción “paños, franela, sombreros, medias, calam anques, dro- cias, talentos y bienes de toda clase le confieren a este
al D irector G eneral Ejecutivo, pues guetas, cochinillas, índigos, alum bre, m edicamentos y co­ lugar una plenitud que un forastero bien puede »aho­
acá serán 23 los países expositores y lorantes, especias, relojes, tabaqueras, estuches, espadas, rcar y d isfru tar”.
R50 las industrias participantes. Otras bastones, hebillas, tijeras”. Hoy los concurrentes a la F e­ ALBERTO NOSWAD
cifras previas indican que se^curgó in­

MACCHA * n

1
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IM B IW IIIH II m il mil I I Mi l i M I lili H M M im il 14 """ 1 HH

• Cada p o co s a ñ o s la se q u ía
---------------- h a c e su a p a r i­
ción. El país la s ha c o n o c id o ,
p erió d ica m en te, m uy graves.
La ú ltim a, fu e la de 1942—
■?ero p asad a la c a la m id a d y
sin un r e c u e n to o a v a lu a c ió n
prolijos de las p é r d id a s, a q u é ­
lla cayó e n el o lv id o . La l e c ­
ción fu e du ra, p ero, sin d u d a,
m i a p rovech ad a.
hora nos a g ita m o s fr e n te a
u pan oram a d e d e so la c ió n q u e
día a día se a g ra v a . La tie r r a
yerm a no da p a sto s, ni c r e c e n
los c u ltiv o s. L os río s y a r ro y o s
se~os o con los c a u d a le s m u y
re ’u cid os lim ita n la s a g u a d a s y
n 'agan el r :ego, e n lo s p o c o s
Ir 'r e s d o n d e lo h a y . L os g a -
r ’-'s d e a m b u la n ñor los c a -
ir os en p rocura d e p a sto re o s.
este país, b ie n r eg a d o n a -
t' ’m en te e l agu a es co m o
e 1 rire; só lo se nota q u e e x i s ­
te. cuand o fa lta . N in g u n a m e ­
d í d e p r e v is ió n para su r e-
se -v a , a d r o v e c h a m ie n to o
alu m b ram ien to, se to m a en
tiem p os n o r m a les y así n o s al-
c e -z a la c a la m id a d en un e s -
t '- ’o do ind<’^an s ;<;'n d e l c u a l
s ' ->s todos <"'lpabl9s.
' —r dos d i'b o s c r io llo s, r e v e r -
t " ' s, q u e d a n la m e d id a
1". —'p r ev isió n y de la in c u r ia :
f *e al e x" «so de llu v ia s ,
m pre q u e llo v ió paró"* an-
tr la se q u ía , " d esp u é s de la
s o --, sie m p r e llu ev e " . La s o li-
d : ’-d , q u e b ie n se n tim o s, con
los ~ue su fr e n h o y , no nos h a ­
ce o’víd ar la c u lo a b ’lH =»d q u e
e ‘-ñ a e ste c o n fo r m ism o .
a dura e m e r g e n c ia no d e -
b-> -or su frid a en v a n o . L »s in -
i " -m o cio n es y r ep o rta je s o u e
c.- ■> r e c o n o c im e n to a s" s ?"j-
p u b , ; -a m o s h o y , lle v a n
ese p rop ósito.

i - aquello^ que se encuentran en la parte más baja del curso superior,

RIOS SIN AG UA Y los cuates, « b-?»nl>«abaD cantidades insuficientes o se vieron en la n ece­


sidad de parar el bom oeo. Y tengamos en cuenta que en esta época, previa
al florecim iento, es cuando el arroz necesita mas agua para lograr una
buena cosecha.
TIERRAS SIN FRUTOS Cuando la situación se tornó desesperante, los productores buscaron
coordinar esfuerzos. A iniciativa de la Cooperativa de Productores de
Arroz se reunieron los afectados, aquellos que podrían llegar a estarlo y
N nuesiro país se plantan alrededor de 25.000 hectáreas de arroz por los que no tenían problema, pero que acompañaron el m ovim iento por so­
E año. Un quinto de esas plantaciones se encuentran seriam ente afec­
tadas por la sequía. ■
lidaridad. Se pusieron de acuerdo en una forma de bombear que con­
tem plara, en lo posible, la situación de todos, y como idea de fondo se
barajó la de invertir el curso del río. Técnicos de Hidrografía estudiaron la
Las arroceras, por la sencilla razón de que el elem ento fundam ental
que utilizan es el agua, se instalan por regla general en las m árgenes de nivelación del lecho del río, a los efecios de instalar en él una serie de
l e s ríos. En nuestro país, a orillas del U ruguay, del Yaguarón, del Tacuarí, represas o "recalques".
y ciel en este m omento agonizante C ebollaií. Este río tiene dos partes de Aplicando bombas en el curso inferior del río, se manda el agua
su curso perfectam ente diferenciables: lo que podríamos llam ar el curso cauce arriba hasta la segunda represa, donde se repite la operación. Como
ir ‘ .'rior, desde aproxim adam ente el Pueblo Cebollatí hasta su desem bo­ se comprende, la tarea es ardua. A marchas forzadas, y otorgada la ayuda
ce ,ura en la Lagura Merim y el curso superior, que com prendería desde m ilitar solicitada al Gobierno, los trabajos insum irían por lo m enos 15
las nacientes hasta dicho punto. El curso inferior, está influido por la días. Al 28 de enero había 2.500 hectáreas en crisis, y se estim aba que de
Le jun a, y por tanto, su caudal se m antiene a un n ivel tal que nunca p e­ m antenerse sin llover, en días, entraría en crisis el resto. Calculando la
ligran las arroceras que toman agua del mism o. Pero en el curso superior, producción promedio en 3.500 kilos por hectárea y el precio a $ 1.80 el
el río "canta de otra manera". Sufre seriam ente en caso de producirse una kilo, se perdería una suma mayor a los 30 m illones de pesos. A unque no
le ' úa de cierta proporción, como en el m om ento actual. Deja de correr, todos los plantadores creen en que las medidas planeadas lleguen a tiem ­
se -orma lagunas en el lecho, y el continuo trabajo de las bombas de riego po y sean efectivas, la actitud de la totalidad es la de luchar hasta m o­
de las arroceras, que extraen m iles de litros por segundo, term ina por se­ rir". Contra el C ebollaií y contra el tiempo.
carlo. En esta zona crítica, cuyo punto céntrico podemos ubicar en El Sa- Pero quedan algunos rabos por desollar. El Ing. Francisco G igena
randí, al Norte de Picada de Techera, se encuentran situados 11 estab le­ (plantador y fundador de la Asociación de Cultivadores de Arroz) en tien ­
cim ientos arroceros, con otras tantas bombas sobre el río, que tienen de que "aparte del hecho de que no llueve, que es el fenóm eno anorm al
plantadas en este m om ento 5.000 hectáreas. Y en ella no llu eve en forma y fundam ental, se ha hecho uso y abuso del río C ebollaií. En su curso
desde el 21 de octubre. La gravedad de la situación com enzó a verse a superior el río no es apto para lan ías arroceras. Hay antecedentes de que
principios de enero. A nie la eventualidad de que el rio se secara, los se ha secado cuando se plantaban 1.000 hectáreas. Hoy hay plantadas
plantadores com enzaron a realizar pequeñas represas frente a sus res­ 5.000. Nunca se hicieron estudios sobre este punto, y como siem pre, nos
pectivas bombas para detener el agua en cantidad suficiente para que acordamos de Santa Bárbara cuando truena". Como soluciones de futuro
aquellas pudieran trabajar. Esta situación, sumada al hecho de que no entiende que hay que reglam entar el curso del río, y m ientras eso no se
se realizó ninguna coordinación entre los plantadores, agravó la situación haga, no se debería permitir que se planten tantas hectáreas en la zona.
Entiende que el Banco República debería intervenir en esto, no dando cré­
ditos para plantar en el Cebollaií nada más que hasta determ inado n ú ­

A riesgo de llover sobre mojado mero de hectáreas. Hay tam bién un proyecto de una represa sobre el
arroyo Gutiérrez, incluido en el plan de obras de 1963. En caso de se ­
quía, la misma podría llegar a abastecer varios m iles de hectáreas du ­
^ En A u stra lia un banco se tie- aguas cuando re su lta n ex cesivas, rante un mes.
------------------- dica a fin a n c ia r En cuanto a la situación en el resto del país, según nos inform a el
ni pozos arte sia n o s o sem i su rg en - señor Ricardo León Martínez, Secretario Gerente de la A sociación de C ul­
los pro y ecto s qu e re c u p e ra n tes p a ra las h o ras de seq u ía e x is­ tivadores de Arroz, no es grave, si bien no puede hablarse de que es
á re a s d esértic as m e d ia n te a lu m ­ te n en ca n tid a d su ficien te a p e sa r norm al. Los otros ríos sufren lam bién la sequía, y más en el Olimar y el
b ra m ie n to d e ag u as su b te rrá n e a s , de que n u estro "tiem p o loco" ya Tacuarí. Pero no es tan desesperante como en el C ebollaií, donde estim a
rieg o e im p lan ta ció n de p a s tu ra s. es u n a fig u ra fo lk ló rica. que hoy, m artes 2, debe darse por perdido el 20% de lo plantado, y que
P a ra la té cn ic a a c tu a l esa es Los m iles de m illo n es tr a n s f e ri­ de m antenerse la situación una sem ana m ás, corre grave peligro el resto.
e m p re sa posible y los re su lta d o s dos al cam po con las su b as de p r e ­
p a re c e n s e r sa tisfacto rio s, m edidos
cio d e riv a d a s de la re fo rm a cam ­ M ás in fo rm ac ió n en pág in a s siguientes
e n té rm in o s económ icos y en sus b ia ría y m o n e ta ria no h an m o d i­
p ro y eccio n es sociales. ficado n a d a al p are cer. L os p la ­
S o b re n u e stro te rrito rio no h ay n es p a ra a lu m b ra r ag u a o p a ra
d e s ie rto ; la re d h id ro g rá fic a es re te n e rla , que se p u b lic an cada
e x c e le n te ; ab u n d a n las ag u as s u b ­
te r r á n e a s ; p ero el rég im en de llu ­
vez q u e h a y sequía, se o lv id a n E Q U I P O CONSULTOR:
ju n to con las p rim e ra s llu v ias.
v ia s es irre g u la r. Si llu ev e m ucho
n o s in u n d a m o s; si d u ra n te v a ria s L a situ ació n se re p ite o tra vez.
sem ana* no llueve, la se q u ía nos los p erju icio s ya son cu an tio so s y Julio Castro, Martín Ponce de T.efin, Jos? Manuel QuijanO,
• b a ta y p ro v o ca cu a n tio sas p é r­ p a re c e h o ra de rea ccio n ar, de e n ­
didas. c a r a r en serlo m ed id as q u e defio u - Euscbio Rodríguez Gigena, Daniel .Wtksman Schinca
i ..
NI u n e o r ^ p e r ll I
SEQUIASEQUIA SEQUIASEQUIA SEQUIASEQUIA SEQUIA?
sarrollo de la cuenca que comprenda
M a rtín e z Bula: 33 m il km2. nuestros y 29 mil d«i
Brasil. Estos estudios muy serios y res­
X
ponsables, como que deben servir da
base a grandes inversiones en obraa
"Llevar agua 80 kilómetros río arriba" m uy Im portantes, insumirán cuatro
años y costarán setenta millones de pe­
sos, la m itad de los cuales los sumi­
1

n istra rá el Fondo Especia} de la IJ.N,


fía ha procurado contem plar la situ a ­ Sólo así, m ediante una obra planifica­
• Hemos entrevistado al Ing. Florencio M artínez Bula, Subdirec- ción de esos plantadores y ha in clu i­ da a gran escala, el Este del país de­
------------------------------- tor de Hidrografía, para que nos infor­ do en el plan de obras de 1963 una jará de ser lo que es, para transfor­
me sobre los alcances de la sequía y las posibles medidas de con­ p artida de cuatro m illones de pesos m arse en un factor fundam ental para
para construir em balses a fin de sum i­ el increm ento de la producción nacio-
tralor de sus efectos que se pudieran llevar a cabo. Nos atiende con nistrarles agua en los períodos de se­ na.l
amable deferencia y ofrece a MARCHA la versión que reproduci­ quía. P ero esta obra sólo se podrá h a ­ Esta lam entable situación de hoy, a
cer para d entro de un p ar de años. la que en buena parte, asistimos impo­
mos casi textualm ente. E n tre tanto estos arroceros deben e n ­ tentes, puede ser la dura y dolorosa
fren tar la situación crítica actual ya lección que m arque el camino del fu­
I ai difícil situación actual agua perm anente. Es decir que pueden que está cortado el río y la única turo.
ser regadas en tiempos normales, pe­ solución de em ergencia es h acer re­
ro que en una sequía como la presente m ontar las aguas de la L aguna desde
—Me perm tiiró plantear el problem a
creado en el Este que es el más agudo
en este momento. Su conocimiento en
se quedan sin ella.
Eso es lo que ha ocurrido en cinco
mil hectáreas de la costa del Cebollatí
la boca del O lim ar co rrien te a rrib a
m ediante diques y sucesivos bombeos,
obras que se ejecutan en estos m o­
La larga
el plano general y perm anente, perm i­ en el tram o com prendido en tre la de­ mentos. L a distancia es de apro x im a- *
sem bocadura del O lim ar y el Paso de
tirá com prender fácilmente la grave si­
tuación que en la emergencia, está vi­
viendo gran parte de esa región.
Averías.
Los cultivadores p ara instalarse de
dam ente 80 kmts. y el nivel a cubrir,
de 18 a 20 mts. seca
En el Este existen grandes llanuras acuerdo a derecho, deben pedir a H i­ Esta grave situación no afecta al U ru ­
excepcionalmente aptas para el cultivo drografía concesión de aguas. P ero co­ guay solam ente. Del lado de Río G ra n ­
bajo riego, del cual se ha hecho espe­
cial experiencia con el arroz.
mo lo hacen igual, sin llen ar ese req u i­
sito, crean una situación de hecho que
de del S u r es sim ilar. En recien te r e ­
corrida realizada por técnicos de la Co­
del 4 3
La zona com prende unas 700.000 hec­ es la que confrontam os ahora. misión M ixta Internacional p ara e] D e­
táreas; de ellas sólo 50.000 cuentan con N orm alm ente eso no es grave, p o r­ sarrollo de la C uenca de la L aguna ^ Se estab an por cumplir
agua. El resto, G50 mil, carecen de re ­ que al país le interesa que dichos cul­ Merín y de FAO hem os com probado
tivos se amplíen. Lo malo es que en ---------------- los cincuenta
servas de ésta y aún para abrevar los los angustiosos problem as de los a rro ­
ganados, deben extraerla del subsuelo circunstancias excepcionlaes provocan ceros, de los m unicipios de R. G rande años de la trem enda seca de
m ediante molinos o baldes de volcar situaciones como la que atravesam os. y Santa V ictoria donde tam bién el G o­ 1893, cuando en la primavera
La diferencia entre disponer o no de bierno F ed eral ha destacado grandes del 42 com enzó a insinuarse
agua para riego, se traduce en esto: la Los esfuerzos para paliar equipos m ecánicos p ara a b rir canales la que en los últim os meses
renta de las tierras que la tienen al­ de em ergencia a fin de to m ar agua de de ese año y prim eros del si­
canza a quinientos pesos por hectárea; la sequía lo que va quedando de algunas la ­ g u ien te provocaría enormes
las que carecen de ella se pagan a gunas. ►
cuarenta pesos. p érdidas para la producción
Los arrozales, que necesitan m ucha P ara ten er u na idea de la im portancia ^ La cuenca y su futuro agropecuaria nacional.
agua, deben instalarse en las cincuenta nacional de este problem a de la región I
mil que la tienen; pero como el cultivo del Este, le doy este dato: la produc­ A seca de 1943 (agravada por la ge­
exige largos descansos del suelo des­
pués de dos años sucesivos de cosecha,
de esas cincuenta m il hás., sólo se cul­
ción prom edio de los 33 m il kilóm etros
cuadrados que form an la p arte u ru g u a­
ya de la cuenca de la L aguna M erín
P a ra solucionar estos y otros p ro b le ­
m as e iniciar el desarrollo económico
y social de la cuenca de la L aguna
L neralización de la “tucura” o lan­
gosta criolla, la quemazón de cam­
pos, los soles intensos, las temper; tu­
tivan alrededor de diez y ocho mil, es del orden de los 90 pesos anuales M erín los gobiernos de U ruguay y B ra ­ ras elevadísim as, la crisis de combus­
que son las que están actualm ente en por hectárea; en tanto que la produc­ sil han designado la Com isión M ixta tibles p ara el traslado de hacien ias
producción. ción prom edio de los arrozales es de antes nom brada, que con asistencia de por ferro carril, y la huelga frigorífi­
Pero el em puje de la em presa priv a­ 3950 pesos p ara el mismo lapso. FAO y colaboración del Fondo E spe­ ca) tie n e algunos caracteres similares
da es fuerte y ha llevado a cultivar El M inisterio de O. Públicas, por in ­ cial de N aciones U nidas se h a abocado a la q u e en estas semanas está pro­
tierras que no cuentan con reservas de term edio de la D irección de H idrogra­ a los estudios y planificaciones del de­ duciendo grandes perjuicios a nues­
tros cam pos y no está de más recor­
d ar algunas de sus consecuencias, asi
como las m edidas que entonces se to­
m aron p ara paliarlas.

El antecedente según los diarios de la época E n tre estas últim as —y en apretadí­


sim a síntesis— cabe subrayar algunas.
En p rim e r térm ino, una política de
de F ray Bentos rem itid a a uno de los m iem bros de ab a ratam ien to de fletes (Decreto de
la Asociación R u ral). 25-III-43) m ediante el apoyo financie­
LA RAZON • “Se im aginará como andarem os por acá. Yo, en ro del Estado, que contribuía con el
Jueves 4 de febrera ganado vacuno ya llevo cuereados m ás del 50 % 50% del im porte de los fletes m ra
de los que tenía hace u n año, y otro 10 o 12 % el tran sp o rte de ganados flacos desde
•“A ambos lados de la vía por donde avanza el mo- más, calculo en cueros que no se han podido sa­ campos sin recursos adecuados a cam­
tocar, campos resecos, pelados, de­ car por falta de caballos para los cuereadores. pos em pastados o con praderas artifi­
siertos, en los que no se divisa una sola cabeza de gana­ S i el tiem po hubiera corrido nada m ás que ciales. asi como para el retorno do-de
do, nos dicen de la grave situación creada por la persis­ regular, a esta altura del año debía ten er m ás de tablada hasta otros destinos —excepto
tente sequía. De trecho en trecho junto a los cañadones 5.000 vacunos. No sé si al llegar fin de año, podré m ataderos— del interior. Por Decreto
sin una gota de agua, entre la tierra negra que se agrieta contar 500 cabezas. E stoy convencido de que p e r­ de 10 de m arzo de ese año se otor­
en profundos surcos, anim ales m uertos pudriéndose al sol deré m ás del 90 % de los vacunos y el 50 o el 60 % garon asim ism o facilidades para la
de enero, que quem a sin lástim a los campos am arillen ­ de los equinos. distribución de sem illas forrajeras 'la
tos. adquisición de 10.000 toneladas de gra­
La vista se pierde en el horizonte sin enco n trar u n E L DIA no de avena había sido aorobada ñor
sitio donde los anim ales puedan hallar siquiera un poco !ey del 2 de ese mes). También ñor
de pasto seco con que n u trirse”. Ju eves 18 de febrero ley se aprobaron facilidades para la
adquisición de combustible. Y el Ban­
• “El P o d er Ejecutivo, con fecha 10, dictó un decreto co R epública desarrolló una no’^ c a
LA MA ÑANA —--------- — -------------- - com etiendo a la sección Econo­ crediticia ten d ien te a co n trarrestar loá
Lunes 18 de enero (editorial): mía y E stadística A graria, el lev an tam ien to de u na e n ­ efectos desastrosos de la sequía.
cuesta censal de las explotaciones agropecuarias, en las No obstante, las conse~tiencias fue­
• “Sabemos que ante el aprem io de tan angustiosas cir- zonas que estim e conveniente, a efectos de p erc ib ir los ron trem en d am en te onerosas nara la
cunstancias, llegan hasta a o fre­ reales estragos de ]a sequía rein an te, lo que resu ltará de economía nacional por la m ed'da en
cerse vacunos a siete pesos la pieza sin que generalm ente utilidad p ara o rien tar las m edidas ten d ien tes p ara p aliar aue se vio afectada la p ro d u ^-ó n
se encuentren com pradores y que las tropas de ganado la situación de crisis p lan tead a por los fenóm enos cli­ agrícola, y especialm ente la g a n n ^ ra .
que transitan por los caminos, dejan a m enudo jalonado m atéricos”. F n el p rim a r rubro, los estram c de
su recorrido por anim ales que incapacitados de reco rrer la seca son nítid am en te ap reciab as a
las distancias han caído, m uertos de sed o de h am b re”. Domingo 28 de febrero la luz de uno«: pocos números. De la
publicación “M ercados del Mundo”,
Lunes 8 de febrero • “Se h an tom ado o se tom arán, m edidas de em ergencia editada por la Sección Economía y
--------------------- - tendientes a paliar, en form a m ínim a, E stadística A graria. Dirección de Eco­
• “Las zonas centrales y del norte han sido las m ás afec- los perjuicios ocasionados por la sequía, fom entando el uso nomía. del M inisterio de Gnnader a y
--------------;--------------- tadas por la persistente seca, h a ­ de p rad eras artificiales. A g ricu ltu ra taño 1944) extraem os a1rru-
biendo experim entado pérdidas cuantiosas que adquieren P ero sería iluso suponer que estas m edidas pueden ñas cifras com parativas de la cobe­
el carácter de completo desastre en casos particulares. te n er u na influencia decisiva en la defensa de la g an a­ cha del “año seco” respecto de los
El stock de bovinos ha sido raleado por este flagelo dería. resultados prom ediales del quíneme*
y en m uchas ocasiones no alcanzan los brazos para cue­ Será inevitable la pérd id a de centenares de m iles y nio 1938-42. A unque en algunos ren­
re a r los anim ales m uertos de sed o de ham bre. quizás m illones de cabezas de ganado m ayor. Se p erd e rá glones (arroz, papa, m aní) es dabla
La situación es tal que em pieza la m ortandad de ove­ además, casi totalm ente, el procreo de la próxim a p rim a ­ o b serv ar u n aum ento relevante de su­
jas, anim ales que son extraordinariam ente resistentes a la v era porque, como regla general, no se han podiod echar perficies cultivadas (increm ento d d
falta de pasturas". los toros al padreo; y porque m o rirán en gran escala B.,1, 12.3 y 81.7%). los volúm enes pro­
las vacas que h ayan sido cubiertas. ducidos descendieron considerable­
El problem a pues se agrava y se proyecta en el p o r­ m ente (en un 9.1 11.4 y 23.1% para
M iércoles 10 de febrero venir, H abrá que to m ar m edidas drásticas —casi de eco­ cada uno de esos rubros). Disminu­
nomía de g u erra— para obtener, d entro de cuarto o cinco ción sim ila r o aún m ayor pudo anotar­
• “E n los círculos ganaderos se ha procurado hacer una años, que la producción nacional v u elva a sus cauces se p ara otros y sólo la arveja, culti­
.------------------—— estim ación del núm ero de anim ales normales. vo de especiales características, expe­
que no han podido resistir la falta de agua y de alimentos. La prohibición de la m atanza de vientres, p o r alg u ­ rim entó increm ento. P ero el girasol
Estos cálculos hacen elevar las pérdidas a un m illón nos años, y la lim itación del consumo in tern o a cierto dism inuvó en u n 34%, la alfalfa en
y m edio de cabezas tem iéndose que esta cifra aum ente a tipo de carnes, pueden im ponerse como m edidas im p res­ un 3.2% , y el m aíz en un 14.7%. Con
cindibles para la defensa de nuestro stock ganadero. respecto a este últim o, justam ente, se
m edida que tran sc u rre n los días. reg istró la producción m ás baja de
El perjuicio se estima, por ahora, en un monto que Un bajísim o precio por los v ien tres jóvenes p ara la
m atanza, podría contener el sacrificio de varios ce n te­ la estadística agrícola desde su inicia*
oscila en tre los 40 y 50 m illones de pesos". ción en J898. La cosecha menos voto*
nares de miles, por arlo, facilitando la ráp id a repoblación
Sábado 29 de m arzo (C arta de un caracterizado ganadero de n u estra cam paña”.
(Ta«a a pág. 18)
SEQUIASEQUIASEQUIASEQUIASEQUIASEQÜIASEQUIA!
UT f :

Restricciones próximas
^ A nte la iMciciencia de la $ 525.Ü0 la to n elad a, re p re se n ta a lre ­
actual sequía en la g e n e ­ d e d o r de 14:000.000.— m ensuales.
ración de energía eléctrica,
N el año 1959, cuan d o las in u n d a­
hem os recopilado algún •ma-
terial y ordenado algunas in ­
form aciones; lo c o m p le m e n ­
E ciones, en el m om ento en que
m ás se p recisab an , fue necesario
tam os con una en tre v ista al d e te n e r por v a ria s sem an as cada uno
Ing. J. E. G il, G eren te de de los dos tu rb o -a lte rn a d o re s g ra n ­
Usinas de la U TE, para o b te ­ des con q ue cu e n ta la C e n tral B atlle
(50 m illo n es de v atio s c/u.>; a fo rtu ­
ner datos precisos sobre la n a d a m e n te esta vez no h ay d ific u lta ­
situación actual. He a quí el des e x tra o rd in a ria s en el fu n cio n a­
resultado: m ien to de las ce n tra le s térm icas; las
m á q u in a s fu n cio n a n en fo rm a n o rm al
Ing. Gil com ienza por su m in is­ y está casi te rm in a d o el p ro g ra m a de
trarn o s el gráfico q u e a d ju n ta ­ re p a ra c ió n de ca ld e ra s de este año,
mos, a la vez q ue lo ex p lica q u ed a n d o sólo p o r te rm in a r el a r r e ­
detallad am ente: glo de la ca ld e ra N? 1, q u e e n tra rá
—A quí pu ed e v e rse con p recisió n n u e v a m e n te en fu n cio n es d en tro de
la variación de la a ltu ra del lago en 10 o 15 días.
los últim os tre s m eses y la p rev isió n C onviene re sa lta r, sin em bargo, la
que se h ace p a ra el caso q u e se m a n ­ situ ac ió n irre g u la r q u e significa el h e ­
tengan las condiciones c lim a té ric a s cho de que, en vez de te n e r p o sib i­
actuales. E stam os en este m om ento en lidades de c u b rir las c e n trale s té rm i­
75.5 m ts. de cota, a p ro x im a d a m e n te , cas el 60 % del pico m ás alto (m ayor
y el nivel m ínim o con el cu a l p u ed e n p o tencia q u e se ex ige en el año), se
fu n cio n ar las m á q u in a s es de 71,5 m t. disp o n e ta n sólo en la C e n tral B a tlle
— ¿Y desde cuando co m en zaría a y en la C e n tra l C alcagno de 170 m i­
notarse, en la población, la d ism in u ­ llones de vatio s n o m in ales (145 r e a ­
ción en el su m in istro de en e rg ía les), o sea el 45 % (38 % rea l) de los
eléctrica? picos p rev isto s. E se 60 % es el que
— P rá c tic a m e n te desde ah o ra . D ebe a s e g u ra rla q u e en el p eo r de los c a ­
e s ta r p o r com enzar la e ta p a de p u ­ sos (paralizació n to ta l de las U sinas
blicidad a los efectos de e x h o rta r a H id ro eléctricas), se re s e n tiría la “co­
una red u cción v o lu n ta ria e n el uso de m o d id a d ” del p aís, p ero se m a n te n ­
la en erg ía eléc trica ; p o ste rio rm en te , d ría el su m in istro a las in d u stria s y
de ser necesario, se co m en zaría con servicios g e n e rale s q u e con su m en — se
k s red u cciones o b lig a to rias, com en­ estim a — ese p o rc e n ta je del to tal.
zando p o r los lum inosos, la s casas p a r ­ Es p o r esa caren cia de ce n tra le s
tic u la re s y p a rte del a lu m b ra d o p ú ­ té rm ic a s que, en vez de co m en zar a
blico, d ejan d o com o es lógico p a ra si­ “ c u id a r el a g u a ” de la re p re sa por
tu acio n es d e e x tre m a urg en cia, las d eb a jo de la cota de 74,5, ta l como
restriccio n es en el secto r in d u stria l. lo aco n seja el estu d io q u e re a liz a ra
D e todos m odos, q u ie n d ecide esta la SO FR E L E C (C om pañía C o n su lto ra
política es, en cad a caso, el D irec­ europea), la U T E d eb e co m en zar a
torio. a h o r r a r desde la cota 78, elegida no
—Y a q u e tocam os el sector in d u s­ p o rq u e aseg u re el su m in istro n ec esa­
tria l, y a u n q u e nos alejem os u n p o ­ rio, sino p o rq u e a l f ija rla m ás a rrib a
co d el te m a , ¿se h a n o ta d o la crisis se a u m e n ta ría c o n sid erab lem e n te el
de la in d u s tria en el su m in istro de riesgo de in u n d a ció n en caso de llu ­
en e rg ía a dicho sector? vias prolongad as. Se tra ta , pues, no
— Sí; se h a podido id e n tific a r p e r ­ de la solución té c n ic a m e n te ac o n se ja­
fe c ta m e n te ; sin em bargo se n o ta un ble, sino de la solución “de co m p ro ­
r e p u n te a p a r tir del año 64. m iso”
— Y la TV, ¿qué in flu e n cia tien e
e n el consum o de energía? En este gráfico elaborado por la UTE se puede apreciar la altura, sobre el 6 de
— Es d ifícil resp o n d e r con precisión, M ontevideo, del lago R incón del B onete, d urante los ú ltim o s m eses, a si com o u n a
p ero si suponem os como ex iste n tes a l­ OSE: previsión b asta fin e s de abril para el caso que co n tin ú en las co n d icio n es clim a térica s
actn ales. O bsérvese tam b ién la poca in flu en cia de las llu v ia s caídas e n lo s ú ltim o s
re d e d o r de 100.000 a p a rato s y un con­ tres m eses en la cn en ca del lago.
su m o m edio de 300 vatios p o r a p a r a ­
to. nos da la cifra to ta l de 30 m illones
de vatios, lo cu al es p o rc e n tu a lm e n te Rivera y
co n sid erab le si se tie n e en cu e n ta que
la p o ten cia to ta l de q u e se dispone en
Ib re d en épocas n o rm ales es de 340
m illo n es de vatios.
Melo: • El sig u ien te es un cuadro presentado en ju n io de 1961, dentro del Plan de Obras.
------------------ especifican d o la p otencia e siste n te y la necesaria a in sta la r en lo s
añ os su b -sig u ien tes.
— ¿P u ed e im p u ta rse a fa lta de p r e ­
visión la a c tu a l situ ac ió n de aprem io?
— Es claro q u e de co n tarse con su ­
ficien tes u n id a d e s d e gen eració n té r ­
intranquilidad LAS NECESIDADES DE POTENCIA EN EL SISTEMA MONTEVIDEO • WO NEGRO

m ica de e n e rg ía p o d ría h a b e rse a h o ­ POTENCIA EN MW.


r r a d o m á s el ag u a y te n d ríam o s, en • In te n ta n d o te n e r u n p an o ra m a de
este m o m ento, u n a situ ació n de m a ­ AÑO GARANTIDA SIN RESERVA | E I (R « t i
---------------- la situ ació n de O.S.E. MAX. ES total a
y o r tra n q u ilid a d . E l P la n de O bras de fre n te a la a c tu a l seq u ía, en tab la m o s LA REO INSTALAR
U TE p a ra el p erío d o 1961-68, que p e r ­ contacto con el G e re n te G en eral, Ing. TERMICA HIORO TOTAL DEFICIT MHWH muran OtFItlT
m itiría p re v e r estas situaciones, v iene O. N o taro F ran cesco ,
d e sa rro llá n d o se con c o n sid erab le r e ­ L a situ ac ió n de M ontevideo es com ­ 1961 £70 170 140 310 - 50 40 10 10
tra so . p le ta m e n te n o rm al, — nos in fo rm a el 1962 292 170 143 313 i — so 29 29
— ¿C u ál ee la situ ac ió n en B aygo- citado técnico— ; la a p e rtu ra de la
pria? re p re sa del C an eló n G ra n d e p u ed e 1963 318 170 152 322 ' 90 - 46 46
— E n consecuencia con el p an o ra m a co n sid erarse com o to ta lm e n te n o rm a l
a n te rio r, y a q u e la cuenca p ro p ia de en esta época del año. Su cap acid ad , 1964 347 170 160 330 17 50 50 6*
B a y g o rria es p rá c tic a m e n te d e s p re ­ 24:000.000 de m e tro s cúbicos, nos a s e ­
c ia b le f r e n te a l a p o rte del agua que g u ra el ab a ste cim ien to n o rm a l de la 1965 378 170 170 340 38 90 - SO 88
p asa p re v ia m e n te p o r R incón del B o­ ca p ita l p o r u n la rg o p erío d o de tie m ­ 1966 412 170 170 340 72 50 122
- 50
n ete. po, a ú n cuan d o no co n táram o s con
— P a r a te rm in a r, ¿qué efectos eco­ n in g ú n a p o rte ad icio n a l d el R ío S a n ­ 1967 449 170 170 34Q 109 50 - 90 19»
n ó m ico s tie n e la a c tu a l situ ac ió n so­ ta L ucía, y a q u e el consum o d iario
b r e el e n te ? 1968 489 170 170 340 149 50 - - 50 199
de la ciu d ad no alca n za a los 250.000
— El ca m b io del ré g im e n de g en e­ m etros cúbicos. 1969 334 170 170 340 194 50 - 50 244
ra c ió n n o rm a l, es d e c ir d o n d e el m á - L a situ ació n no es n o rm al, e n ca m ­
c im n p o sib le d e e n e rg ía h id ro e lé c tri- bio, en las lo calid ad es de R iv e ra y 1970 582 170 170 340 242 ' 90 - 50 292
ou. al ré g im e n té rm ic o en el cu a l las M eló. E n la p rim e ra de ellas la s i­
1 II III IV VM VIH IX X
c e n tr a le s té rm ic a s tr a b a ja n a p le n o tu ació n p u e d e c a ta lo g a rse de g rav e, * i v‘
re n d im ie n to y el re sto lo d a n las cen­ ya q u e está m u y red u cid o e l n iv e l
tr a le s d e B o n e te y B a y g o rria , re p r e ­ del em b alse d el cu a l se e x tra e n las
Obsérvese qne a ú n en situación normal, este añ o n o te podrían cubrir Im picos
s e n ta u n a m a y o r g en e ració n de las 2/3 p a rte s d el ag u a q u e co nsum e 1« mÁ* altos y no se tendría, por supuesto, nada de "reserva'*.
té rm ic a s d e a p ro x im a d a m e n te 70.000 ciudad. T ra b a ja , m ie n tra s ta n to , n o r ­ D esde ««1 61 para acá no se ha in sta la d o n ad a n u evo; rw ién com en tar* a fu n ­
H u ilo n es d e v a tio s /h o r a m en su ales. m a lm e n te la p erfo ra ció n d e la cu al cion ar el l t de octu bre la prim era tu rb in a de gas (20 m illo n es de v a tio s) y en fech a
recien te se ha ad ju d icad o la lic ita c ió n de la 50 U nidad de la T eatral B a tlle, para
F’a ra g e n e r a r esta e n e rg ía se e w »e e x tra e «1 te rc io r e s ta n te (70 m */h. u n a capacidad de M m illo n es d# vatios, q n e eom em nwú • fw n H o n a r alrededor de
p le a n , a p ro x im a d a m e n te , 27.000 ton e­
(P m* a | H W V« cuadra, puvs, no m uy claro al pe* era te y no mm r alentada* pana al N ts n ,
lada« ám foeJ-oti, que, ai precio é t
¿« r. ^ U i c r i u
P a ri %

LA BATALLA P(
• Por prim era vez, Jean cuando se divorcia, como regalo de
----------------- Prouvost, separación, ofrece a su m u je r el t í ­
tulo de propiedad de "L e F íg a ro ”. L a
ochenta años, propietario del Sra. Coty se vuelve a casar con un
"Match”, "Marie Claire” y Ind u strial ru m ano. Se co n v ierte en
"Tele-7 Jours”, gran lanero la Sra. C otnarcanu.
del Norte, im portante accio­ Cuando sobreviene la g u erra y la
nista del "Figaro”, que que­ derro ta, la Sra. C o tn arcan u , que a su
vez se in teresa m uy poco p o r el p e­
ría controlar “L ’Express”, no riódico, sigue a su m arid o a E stados
salió de París el fin de se­ Unidos. P ierre Brisson, en d ific u lta ­
mana. des, se hace ay u d a r p o r el gobierno.
Eso es lo que sostiene el "D ictio n n ai-
EGUN sus colaboradores que lo re des g iro u ettes” y G altier -Boissie-
S acom pañan por regla general a
Sologne, esto no había sucedido
re. El recurso a los fondos secretos
del m ariscal P eta in e ra por o tra p a r ­
en diez añoe. te m uy com ún. En todo caso, no só­
La razón: el sábado 16 de enero, lo la duda p lan ea sobre este episo­
el Directorio de "Le F igaro" se reunió dio, sino que hay que cre er que esta
p ara discutir sobre la sucesión de im putación fue ínfim a, puesto que
P ierre Brisson. E ra necesario un en ese m om ento P ie rre B risson r e ­
nuevo presidente p ara esta sociedad currió a Je a n P rouvost. E ste últim o,
llam ada " a rre n d a ta ria ”, un nuevo en ese entonces, p ro p ietario de " P a -
presidente de la sociedad anónim a, y ris-S o ir”, p ro cu ra u n a ay u d a su sta n ­
un nuevo director general. Jacques cial acom pañada de algunas p ro m e­
de Locretelle, Je an S chlum berger y sas aún vagas. D espués, en 1942, el
A ndré François P oncet invitaron a derru m b e. P ie rre B risson siem p re fue
los famosos editorialistas y a los je ­ an ti-ale m án . A dem ás, com ienza a d u ­
fes de sección de "Le Figaro". Errtre d a r de P etain . ¡Feliz decisión! F u e
los presentes, un profesor de la S or- tom ada algunos días an tes de a q u e ­
bona, más joven y más elocuente que lla que tom aron los d irecto res de cuando, e tc .. . . ? Enr todo caso no hay- 1 . — L a S ra. C otnareanu renun­
los académicos y los em bajadores: “T em ps", los cuales no se b en e ficia­ escrito rio p a ra ella. Ni h a b rá ja m á s. cia a todo derecho de supervi.-ión
Raymond Aron. Redactó una moción rán con la autorización p a ra re a p a ­ P a ra q ue todo q u e d a ra bien claro, el so b re el gobierno y la redacción del
eegún la cual “Le F igaro” nunca p a ­ recer en 1944, au torización ac o rd a­ d irec to r de "L e F íg a ro ” que se h a co n ­ periódico.
saría al control de las potencias fi­ da a "L e F íg aro ”. v ertid o en un h o m b re p oderoso, h a ­ 2. — Cede el 50% de sus acciones
nancieras. "L a participación de Jean ce v o ta r — b ajo el g o b iern o de su —d e te n ta b a el 94% y Brisson el I
PTOirvost en la dirección de ‘Le F iga­ ^ La ley Brisson am igo G eorges B id a u lt— u n a ley, "la p o r ciento— al grupo Prouvost-Be-
ley B risso n ”, donde se estip u la q u e g h in p o r la sum a (extraordinaria,
ro’ —dice la moción— no es ni con­ N esa época, la de la liberación de m e n te m ódica) de 150 millones de
veniente ni deseable".

^ Otro periódico
E P arís, "L e F íg aro " no tien e un
céntim o. R eaparece con el d in e­
los p erio d istas cuyo c o m p o rtam ie n to
h ab ia sido digno b ajo la ocup ació n
ten ian derechos sobre la d irecció n del
fra n co s viejos. L a gestión fue con­
fiad a a u n a sociedad arrendataria
ro exclusivo de J e a n P ro u v o st. T o­ periódico al cual p e rte n e c ía n . E n v a ­ p o r diez y n u ev e años, sociedad que
ERO eso no es todo. El lunes si­ m a el cam ino de un g ran diario. En le n to n ad o p o r la p ro m u lg ació n de es­ no tie n e el derecho de recu rrir a un

P guiente, la aeam blea general de


colaboradores de “Le F igaro" fue
1947, la S ra. C otnareanu, v iuda, v u e l­
ve de E stados Unidos. Se m a ra v illa
con las hazañas de P ie rre B risson.
ta ley, P ie rre B risson am en aza a la
S ra. C o tn a re a n u con h a c e r v o ta r o tra
q ue p e rm ita la ex p ro p iació n .
c a p ita l e x terio r. Son miembros de 1*1
sociedad a rre n d a ta ria , además de
P ie rre B risson, los portadores de ac­
invitada a pronunciarse sobre esta
Se deshace en felicitaciones. D es­ L a S ra. C o tn area n u cede. R e h ú sa ciones de u n grupo llam ado “A”. Leí
moción. Raymond Aron, T hierry
pués recu erd a que es p ro p ie ta ria y el conflicto y concluye con el d ire c ­ acciones no son transm isibles, m co­
M aulnier y Louis-G abriel R obinet p reg u n ta dónde está su escritorio. m erciab les, ni hered itarias. Si uno:
to r de "L e F íg a ro " un acu erd o que
fueron sus defensores más apasiona­ Brisson se enoja: ¿qué hacía la S ra. de los p o rtad o res de acciones fun­
com prende tre s cláu su las p rin c ip a ­
dos.
C ontnaream i en los E stados U nidos les: d ad o r m uere, sus acciones vuelven
En el transcurso de esta reunión,
las p alabras fueron m enos refinadas.
"Si P rouvost pone los pies en n u es­
tras oficinas, dijo uno de los p a rti­
cipantes, lo arrojarem os por la v e n ­
ta n a”. Sólo un colaborador defendió
el acuerdo con Prouvost: fue el am a­
ble cronista judicial pasado de m o­
da, Jam es de Coquet. F ren te a las
protestas generales, Jam es de Coquet
se inclinó. V otará la moción.
Unos y otros ¿tienen poder p ara
oponerse a la en trad a de Prouvost?
Jurídicam ente sí, como va a verse,
durante cuatro años aún. Pero, las
cartas de Jean P rouvost son m uchas
y poderosas.
Este asunto no va, dicen los m iem ­
bros de la sociedad a rren d a taria , si
Prouvost triu n fa renunciarem os to ­
dos en m asa y crearem os otro diario.
Es el prim er obstáculo grave que
el viejo gigante de la prensa fra n ce­
sa encuentra en su camino. Se ha
despojado de su tradicional flem a.
Esperaba cualquier cosa m enor oír
denunciar "los potentados del dine­
ro" en los medios más tradicionalis-
tas de Francia. En síntesis, m onta
en cólera; la batalla prom ete ser es­
pectacular. Los bancos y el gobierno
intervienen. Las ooaliciones políticas
y k>s “lobbies" de toda clase se m a n ­
tienen al corriente hora tras hora.
Todo esto es el resultado de úna his­
torie fascinante y que dem uestra que
desde Balzac poca cosa ha cambiado
en algunos círculos.

Fondos secreios

E N H>84, Pierre Drías oe toma la


dirección de "Le Figaro". El pro­
pietario es Coty, que nade Mo­
na que ver oon el futuro presiden*«
de la República. Era un periódico de Ctkbrftn Mte acontecimiento: ISRIKAWAJIMA • HARIMA H¡
poco tiraje (40.000 ejemplare»). U a -
nnbfl más o menos para la derectia
la función qoe «en e boy "Le Pop*.
|atr«" para la iaqaierdfl. Cotv no *
atributa ana JnrifXJCtanc*« partícula«

fe a M H A * M
' í ------------------------------- por SHvoki k mpmré

k "LE F I G A R O "
a los miembros del grupo “AS", cidn de Je an Prouvost. Se le puso a F ígaro" se elevó a 14 mil millones vost pretende que uríá de las certa*
Quienes pueden entonces h acer en- p rueba. D em ostró sus m éritos. (doce mil de publicidad y dos mil de estipula que Jean Prouvost será el
l'a r en ese grupo m iem bros “B ” (ad - C uando A lbert Beghin descubrió v en ta) y dejó un beneficio neto de “ tu to r” de “Le Figaro”. Los miembro*
; M inistradores) o m iem bros del grupo las condiciones que su protegido re ­ 750 millones de francos viejos Era de la sociedad arren d a taria (George*
"C” (colaboradores de “Le F íg a ro ” ). v elaba en m a teria de prensa, se aso­ necesario pues ponerse al habla con Duhamel, Jacques de L acretelle, y
3, _ El grupo P rou v o st-B eg h in ció con él p ara sacar lo que luego C hristine Coty que tiene los mismos Jean S chlum berger), el famoso g ru ­
tier>e un derecho de p referen cia so­ se co n v e rtiría e n “P aris-S o ir”. La intereses que Jean Prouvost: tío de­ po “A ”, adm iten que P rouvost •*
bre la sucesión de las acciones (47 asociación aún sigue en pie, pero con ja r a m últiples herederos la propie­ llamado “p rotector”. El m atiz es im ­
por ciento) que detenta la 3 ra . Cot- los herederos de A lb ert Beghin: por dad del 47,5% de las acciones. Sí, portante. Georges Izard, abogado de
nareanu. En caso de m u erte de ella, una p a rte F erd in an d Beghin, ac tu al­ pero Prouvost necesitaba el consen­ Jean F rançois Brisson, lo explota a
el grupo Prouvost-B eghin d eten ta m ente de unos cincuenta años de tim iento de F erd in an d Beghin y de fondo.
una verdadera prom esa de venta. No edad; por o tra la S ra. M alle (m adre la Sra. Malle. L a gran corrida co­
•s absolutamente legal, pero los h e ­ de Louis M alle, el d irecto r de cine). mienza. La fam ilia Beghin se opone ^ Una suscripciónI
rederos ratifican este acuerdo. T am b ién fig u ra el escritor Je a n a cualquier en trad a espectacular ert
d ’O rm esson, sobrino del em bajador, “Le F ígaro”. En todo caso, a cual­
quier participación en la dirección. I OS 187 se organizan. ¿Chistln«
l'na tarjeta de visita que se casó con u na h ija de F erd i­ ■ • Coty quiere 2 m il m illones? No
n an d B eghin. No quiere que se llegue a im putar
tal o cual orientación política al po­ es imposible reunirlos. Se hace
ICHO de otra m an era, Je a n
D Prouvost tenia serios m otivos
para creer que “Le F íg aro ” q u e­
E ntonces, el 19 de enero de 1965,
B risson m uere. Desde hace tiem po su
testam en to está com puesto de tres
derío de sus negocios. P o r un ins­
tan te busca ponerse en contacto con
Christirre Coty e in ten ta ad q u irir sus
una suscripción, y se obtiene la su­
ma. Es increíble, salvo en ese m e­
dio. Un banco, es cierto, se declaró
darla en sus m anos to talm en te un cartas. Dos ca rtas (“post m o rtem ” ) dispuesto a ad elan tar por lo menos
acciones. Je an Prouvost negocia, se
día u otro. Ya sea el e x p ira r el p ia ­ d irigidas a Je a n Prouvost; la tercera la m itad. ¿Existe una colocación m ás
Irrita, vocifera, am enaza. Tiene un
lo de diez y nueve años, o bien a la a a b rir en caso de en ferm ed ad g ra ­ segura? Pero u na vez más, p reg u n ta
ex trañ o vigor y está en óptim as con­
muerte de P ierre Brisson. ve. E sta ú ltim a ca rta fue ab ierta: Prouvost, ¿qué desea esta gente? En
diciones intelectuales. Pero al mismo
Ha llegado el m om ento de h a b la r confiaba u n a sem ana an tes de la tiem po su edad le exige apelar a sus ese m omento aparece un personaje
del grupo P rouvost-B eghin. J e a n m u e rte del d irec to r de “Le F ig aro ” la herederos y amigos: A rnold de Con- al cual com únm ente se describía co­
Prouvost, a pesar de lo que dice su dirección del periódico a Louis G a­ tades, m arido de su nieta; Segard, mo discreto, descolorido, borrado.
leyenda, comenzó como sim ple la n e­ b riel R obinet, M arcel G abilly y Je a n bu cuñado; Midol, desde tiem pos in ­
Louis-G abriel Robinet, a quien la
ro mediano. Un in d u stria l acom oda­ F ran ço is B risson, hijo de P ierre . Las m em oriales adm inistrador de la fo r­ personalidad de P ierre Brisson h a ­
do, nada más. Recién cuando se alia otras dos cartas, que provocaron u na tu n a Prouvost, y por últim o H ervé bía relegado en una som bra enga­
•—de una m anera b astan te com pleja v e rd a d e ra b a ta lla p o r conocer *u Mille, consejero íntim o, em inencia ñadora. De pronto, fue la revelación.
— con A lbert B eghin, nace su fo r­ contenido, fuero n g u ard ad as p ro v i­ gris, viejo amigo culto y refinado y Al igual que Sixto-Q uinto cuando se
tuna. Ya en esa época A lb ert B eghin soriam ente por Je a n P rouvost. E n tre que parece ser su “g aran tía de iz­ convirtió en Papa, Louis G abriel Ro­
era el em perador del azúcar, del p a ­ tanto, P ro u v o st recibió u n m ensaje q u ie rd a” : fue él quien logró la re ­ binet asume una dim ensión au to ri­
pel y de la lana. C onserva d u ra n te inesperado. P ro v en ía de Suiza. E ra conciliación con Jean Jacques S er- taria e im petuosa. M anda a paseo a
más de 30 años el m onopolio del u n m en saje de C h ristin e Coty, h ija van-S chreiber. los em isarios. In ju ria a los “tru sts"
procedim iento de transfo rm ació n de del p rim e r pro p ietario de “L e F ig aro ” como un vulgar sindicalista. P ro c la­
la rem olacha en azúcar. Sus nego­ y de la Sra. C o tnareanu. C hristine La fam ilia Beghin estaba a punto ma la independencia de la pren sa
cios se estim aban en m uchos m illo­ estab a ap u ra d a y era poco ducha en de ceder, con algunas condiciones contra viento y m area. Se rem ite al
nes de francos de la época. L a p ri­ negocios. A nunciaba: “M am á está ínfim as; es decir, u n a vez más “el glorioso precedente de “Le M onde" en
m era ayuda que P rouvost recibe de m uy grave; sólo tien e tres m eses de viejo” iba a salirse con la suya, cuan­ el cual la asam blea de periodistas
Beghin consistió en lo que en el vida; q uiere v en d e r sus acciones por do el golpe te a tra l llegó: las dos re u ­ triunfó sobre las intrigas fin an cieras
Vjgjndo de los negocios se llam a una dos m il m illones de francos v iejo s”. niones de los colaboradores de “Le y gubernam entales. Dice q u e “L e F í­
•tarjeta de v isita ” : 500.000 francos Je a n P rouvost no cabía en sí de F íg aro ”. Con este resultado: 187 vo­ garo” seguirá siendo u n periódico "li­
viejos p ara ad q u irir “P aris M idi”. alegría. No te n d ría que esp erar ya tos en contra de Prouvost, 3 a favor beral”, de centro derecha quizás, a d ­
Pero esta ta rje ta de v isita te n ía u na d u ra n te cuatro años la expiración y 30 ausentes. mite, pero en todo caso no depende
explicación. A lb ert Beghin q u ería del contrato consentido a la sociedad E ntonces el “v iejo ” abandona su ni de los m agnates ni del U.N.R.
enco n trar salida p a ra p a rte de la su ­ a rre n d a ta ria . La sum a solicitada era fin de sem ana y envía em isarios:
perproducción de p apel de sus u si­ por o tra p a rte irriso ria si se piensa ¿qué desea esta gente? El asunto de • p*f. *•)
nas en la p rensa. Así nació la voca- que en 1964 el capital circu lan te de “Le las cartas m isteriosas resurge. P rou-

AL S U P E R A R EL P E T R O L E R O U R U G U A Y O
R. O. U. “A O - 9 Pte. Oribe”

500.000 TONELADAS
tran s p o rta d as p o r marinos militares uruguayos, re c o rr ie n ­
do en m e n os de tres años 3 0 0 . 0 0 0 millas marinas por to­
dos los m a r e s del mundo, y produciendo U $ S 3 . 0 0 0 . 0 0 0
en fletes, con la consiguiente e c o n o m ía de divisas para
e l p a iS * ■;jAl?* •< * ^ .t

VY INDUSTRIES Co. Ltd: y MITSUI & Co. Ltd. (Japón) V1CKY S. A. (Uruguay)

Kká A l ) i * * t V
vacas y terneros; 2) faena forzuda de al P a rtid o N acion al ta la mueva

La larga...
vientres apto* y da terneros —estoH
últimos debían sor sacrificados pura
salvar a las madres, ante la im posi­
Un pájaro un p elo .
T od uvía e« tem prano para descorrer
e l v e lo sob re alg u n o s aspectos dema­
I Viene J« !»**• 14)
bilidad de venderlos . on la zona de
producción o trasladarlos a tablada con
prem ura—; 3) dificultades o im posi­
que canta feo siad o m a lo lie n tes de este asunto. Pe­
ro si se cu m p len los propósitos del
miñosa hasta entonces (en 19230 habla bilidad do realizar los servicios de re­ (V ien e de ú ltim a p ág .) em b a ja d o r C órrela y se interna a
•ido d* casi 54 m illones de kilogra­ productores; 4) pérdida de preparación B rizóla e n b ase a “documentos** u »
mos. i-* del 43 no alcanzó a 46 m i­ de la zafra de novillos. las b rasileñ os se h a n h ech o so b re lo s les com o la O peración Jilguera y
llones y medio. En cuanto al rendi­ Todo esto provocó una situación
anormal, definible por: a) dism inución sig u ien tes pun tos; otras y erb a s, habrá que dedicar u*
miento por hectárea, revela aún mas
claramente loa perjuicios provocados. del stock bovino total, según se anota b uen esp a c io en esta s páginas a pun- i
más arriba; b) dism inución del núm e­ — El pago de la deu da u ru gu aya con tu a iiza r los d eta lle s riel chantaje a
Continuando con el ejem plo del maíz,
fe produjo alrededor de 251 kgs. por ro de vientres y terneros; c) dism inu­ e l B rasil, 40 m illo n es de d ólares q u e se han v isto som etid os nuestros
ha , mientras que en 1906 se había a l­ ción del procreo, o sea de la capaci­ m ed ia n te pagos a n u a les de 4,5 m i­ g o b ern a n tes. En ese m om ento, no sa
canzado las 492, en 1916 las 415 y en dad de recuperación de la normalidad llo n es, y en la que, para no p erd er tendrá q ue em p lea r el incendiar*«
1926 las 480. num érica del stock —un inform e del estilo , esta m o s m orosos.
Banco República de 29 de enero de pero in ocu o estilo de “El D ebate”,
Pero las pérdidas más cuantiosas —I.as p o sib ilid a d es de la v en ta de q u e acostu m b ra a tirar palos de cie­
fueron las im putables al sector pecua­ 1943 calcula entre el 70 y 80% la re­
ducción de los vientres productivos— ; trigo, que sa lv a ría p ro b lem a s d e la go. H ay su fic ie n te s datos y antece­
rio. Los informes de la época hacen cosecha y, en co n secu en cia , in te r e ­
variar entre el 11.4 y el 15% la dis­ y 4) desequilibrio económ ico de las d en tes, en el B ra sil com o para apli­
m inución del stock vacuno (mortan­ explotaciones, con los consiguientes ses la tifu n d ista s o u e el G ob iern o car a q u í, le v e m e n te transform ada, la
dad más exceso de faena), es decir problemas de orden económ ico-social p reserv a a toda costa. fam osa fra se que nuestro folkl
que la merma total puede estimarse derivados (el m ism o inform e del Bco. —Las vela d a s am en a za s d e e sta n u e ­
República 9e refiere a la “insostenible p o lítico en d osó a un M inistro en otra*
•n más de un m illón de cabezas. Con v a m asonería d el g o rila je ca str en ­ ép ocas: “El q u e te puso jilguero, sa­
respecto a los lanares los perjuicios situ ación ’’ de m uchísim os arrendata­
rios). se, que se e x tie n d e a tra v és d e la s bía lo q u e eran p á j a r o s ...”
no fueron tan grandes, ya que éstos,
por sus inferiores exigencias de agua Los departamentos más afectados en fro n tera s y tien e, en m aestro p aís,
y su aptitud anatómica para el apro­ aquella oportunidad fueron Tacuarem ­ G rand es M aestres q ue h ablan en
vecham iento de restos de vegetación
Inalcanzables para el va:uno, sufrie­
ron bajas de entidad sólo en las zonas
bó, Artigas y Paysamdú, y en segun­
do término, Salto, R ivera y Cerro
Largo.
n om b re de su s co leg a s g o lp ista s del
N orte. La batalla
—La d elica d a p osición p erso n a l de
en donde la explotación vacuna era
ya calamitosa.
Los perjuicios experim entados por
Tales 9on, m uy brevem ente exp u es­
tos, los rasgos m ás definitorios de la
sequía de 1943, desde e l punto de v is­
un M inistro d el In terio r, al q u e el
E m bajador está u san d o d elib er a d a ­ por "Le Fígaro"
•1 sector bovino pueden resumirse en: ta de su incidencia sobre la produc­ m e n te com o in stru m en to d e una ( V ie n e <le \* p á g . a n te r io r )
1) Mortandad alta, especialm ente de ción agraria. p o lítica in te rv e n c io n ista , sin q u e
H u b o e n p rim er lu gar la “erao-
ció n ” d el E líseo : B u rin des Rozier.
secreta rio g e n e r a l de la presidencia
de la R ep ú b lica , pidió a Louis Jox a
q ue h icie ra sa b er a los m iem bros da
la so cied a d a rren d ataria de “Le Figa­
ro” e l se n tim ie n to de “p en a ” del ge­
n era l d e G a u lle: n o es agradable qua
uno d e lo s ú ltim o s órganos indepen­
d ie n te s de la b u rg u esía liberal desa­
p arezca en la s tin ieb la s d el dinero.
El G e n e ra l n o está de acuerdo con
eso, se g ú n p a rece, n i sob re todo qua
<?e e x tie n d a por tod as partes.
L u eg o , e n tre lo s m in istros, com ien­
zan a reg o cija r se con lo s disgusto*
d el m á s arrtigaullista de los hombre*
de d erech a , es decir, J ea n P rouvost
P ero e l d esa r ro llo de la s cosas aca­
b "
i
,
' ' ¿ ■WK-
fc' . ~ MA ’■?" '
o -
/■
■;
EL M E JO R ba p o r in q u ie ta r . P om p id ou d ij«
“cu a lq u iera con ta l q u e no sea R ay­
m ond C a rtier”. S e so b reen tien d a
' %l- C V1
’’ro u v o st n o tie n e m u ch as posibilida­
„ •• '' des. P ero h a em p eza d o a escucha*
• :i | \ ■
W H IS K Y con m á s a ten ció n . ¿No iría a caer
de E scila en C aribdis? En efecto, el
70% de los red a cto res, con Louis Ga­
b riel Robinret y F ra n ço is M auriac,
son p a rtid a rio s de d esign ar a R ay­
m ond A ro n . S o ció lo g o , filó so fo , pro­
£/ A * .y feso r d e la S orb ona, y tam bién, de
r* s y, ' * ' - todas m a n era s, h om b re de centro,
judío, y a n a lista m u ch a s v ec es des­
PARA p iadad o d e la a ctu a l socied ad indus­
trial. En tod o caso e l poder no hac*
m ig a s con R a ym on d A ron. U n 25%
de lo s o tros co la b o ra d o res de “Le Figa­
L'
:> £ LOS ro” d esea n co n J ea n F ran çois B ris-
son q u e el d ire cto r sea T h ierry M aul-
nier. A ca d ém ico , ex -p a rtid a rio da
>: :
M aurras, m u y b ien d isp u esto hacia
las tesis d e la O .A .S., antaño, y ac­
tu a lm e n te a n tig a u llista de extrem a
d erech a. A sí com o se ha v isto a
P om p id ou d ecla ra rse partidario de
P ro u v o st a co n d ició n de d esem b ara­

M E J O R E S zarse de lo s dos R aym on d (A ron y


C a rtie r), a su v e z G iscard d ’Estaing,
d esea ría a p o y a r la can d idatura no
d ecla ra d a d e L o u is G ab riel R o b in e t

M O M E N TO S Rivera
m m.
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4.*'<«* A . îM: X.. ............... (V ie*i« J« pág. 1S)

El E n te trab aja en fora.« acelera­


da para lo g ra r h a b ilita r a m ediado*
de m es una n u e v a p erforación , eq u i­
v a le n te a la a n terio r, q u e perm ita,
p aliar la situ a ció n .
En M elo la situ a ció n no es tan
g rave, a u n q u e ta m b ién es com prom e­
tida. El ag u a se tom a d el Río T acua-
rí a razón d e 240 nvVh. El prob lem a
su rge d e la d ism in u ció n d el caudal
d el río, q u e in c lu so se ha cortado, for­
m ando la g u n a s. L as tareas do canr.lt-
sa ció n q u e se re a liza n p erm iten , sá*
em b argo, a seg u ra r e l su m in istro n e­
cesa rio a la p o b la ció n .
E n la s d o s localidad**« citad as a*
han ad optado m ed id a s para red u cir <4
con su m o, so licita n d o , a la v er, la n e ­
cesaria co la b o ra ció n de la p o N * c ia *
vw t p m olos uuq ore*
LOS 4 PUNTOS CARDINALES
Carta de In g la te r r a p o r M a r io T r a jte n b e r g

Réquiem civil por Patrick Gordon W alker


O Los prim eros cien días de g obier­ la b o rism o , a trib u y e n d o al in flu jo d e g en tes de 1) U n g ra n p o rc e n ta je , co b re to d o e h ír e
co lo r la escasez de v iv ie n d a q u e co n stitu y e u n o los v o ta n te s la b o ristas, echa la cu lp a a la p e r ­
no laborista te rm in a ro n con el país siste n c ia de la cu e stió n ra c ia l. P a re c e q u e, a
d e los g ra v e s p ro b le m a s lo cales. W a lk e r, p o r
quieto y triste, ag u ard an d o las p rim e­ o rg u llo o p o r b u e n g u sto , p re firió no lle v a r su p e s a r d el im p ro p e rio d e H a ro ld W ilson, es W a l­
ras nevadas del inv iern o , el aum ento c a m p a ñ a a l te rre n o de la p o lític a ra c ia l, y p e r ­ k e r el q u e se h a q u e d a d o con e l n o m b#e e n ­
de precios y la m u e rte de C hurchill. dió. P o s te rio rm e n te H a ro ld W ilson causó r e ­ n eg recid o .
El viejo héroe ya se h a ido; las b o rras­ v u e lo lla m a n d o a G riffith s “ lep ro so del P a r la ­ 2) “E ra u n e x tra ñ o a q u í”. R e g in a ld So-
m e n to ”, p ero ix) a rre g ló con ello la d e rro ta de re n se n e ra conocido y re sp e ta d o d esd e h a c e
cas llegaron, y el fran q u eo de las car­ su c a n c ille r. P a tr ic k G o rd o n W a lk e r accedió al m u ch o s años; e ra u n a especie de “ tío ” p a r a
tas ordinarias su b irá p ro n to de tre s a F o re ig n O ffice p o rq u e c o n s titu c io n a lm e n te no L ey to n , G o rd o n W a lk e r, a p e s a r de to d o su
cuatro peniques. L a n o ticia v in o de e s ta b a im p e d id o p a r a o c u p a r el p u esto ; pero, p restig io , no p u d o c o n tra rr e s ta r e l h ec h o d e
otro lado, de un secto r que no p a re ­ p o r ra z o n e s p rá c tic a s, e r a d esea b le q u e p u d ie ­ q u e el c a n d id a to c o n se rv a d o r e ra p a isa n o d el
cía anunciar sorpresas: P a tric k G ordon r a h a c e rse ca rg o de u n a b a n c a p a rla m e n ta ria . lu g a r.
3) “No q u e re m o s los desech o s de o tra s
W alker perdió una elección p a rla m e n ­ circ u n sc rip c io n e s” .
taria, y de la noche a la m a ñ an a el 4) Sólo los co n se rv a d o re s p a re c e n a tr ib u ir
partido y el gobierno tu v iero n que im p o rta n c ia a los su p u e sto s fra c a so s en la e je ­
cam biar de M inistro de R elaciones E x ­ c u to ria g e n e ra l del g o b ie rn o la b o rista . E ste
teriores. M ichael S te w a rt, m in istro de fa c to r, a u n q u e es a u té n tic o , no o cu p a n i con
m u ch o u n lu g a r im p o rta n te .
) Educación, pasó a h acerse cargo del 5) L os elec to re s q u isie ro n v e n g a rse de la
Foreign Office; G ordon W alk er se h a p é rd id a de S o ren sen .
eclipsado quizá p a ra siem pre, en u n a A 6 ) M uchos v o ta n te s re a c c io n a ro n c o n tra e l
caída vertiginosa q u e el destino suele o b v io m a n ip u le o d esd e a r r ib a q u e sig n ific a b a
reserv ar a los héroes trágicos y a los la c a n d id a tu ra de G o rd o n W a lk e r. A u n q u e e l
grandes am biciosos con m ás frecu en ­ p ro ce d im ie n to es u su al, en este caso el fa c to r
em o cio n al — u n id o a o tro s— se tom ó el d e s­
cia que a los serv id o res obcecados de q u ite ; a n a d ie le g u sta q u e u se n su “lib re v o ­
una organización política. to ” p a r a r a tific a r u n a d ec isió n su p e rio r.
7) P a tric k G o rd o n W a lk e r no es u n h o m ­
IA D IE p r e te n d e q u e G o rd o n W a lk e r sea d e b r e e sp ec ialm en te sim p ático ; y esto, d e n tro d e
las fig u ra s m á s in s p ira d a s d el g a b in e te la ­ u n sistem a q u e o b lig a a los c a n d id a to s a u n
b o rista , n i q u e en e ste tie m p o lim ita d o h a ­ m á x im o de p ro p a g a n d a p e rso n a l e n tre su s e le c ­
y a im p reso u n se llo p e rs o n a l a la s re la c io n e s to res, p u ed e s e r u n in c o n v en ie n te .
e x te rio re s d el R e in o U n id o ; H a ro ld W ilso n es 8 ) M uchos la b o rista s e s ta b a n se g u ro s d e
el tipo de p r im e r m in is tro q u e se o c u p a d ec i­ q u e W a lk e r ib a a g a n a r: ta n se g u ro s q u e n o
siv a m e n te de la s re la c io n e s in te rn a c io n a le s . P e ­ se m o le sta ro n e n ir a las u rn a s. H u b o u n a a b s­
ro e sta d e rro ta y a h a sid o in te r p r e ta d a en el te n ció n g e n e ra l d el 40 % , c o m p a ra d a con u n
e x te rio r com o u n a m a rc a p o p u la r d e f a lta d e 20 % en las elecciones g e n e rale s de o c tu b re .
co n fian za; y si se r e c u e r d a q u e e n los g o b ie r­ E l p ro c e d im ie n to seg u id o fu e e l h a b itu a l. E sta s ex p licacio n es p u e d e n s e rv ir d e co n ­
nos de p o s g u e rra el F o re ig n O ffic e se e n tr e g a ­ R e g in a ld S o re n se n , a n c ia n o d ip u ta d o la b o rista , su elo a H aro ld W ilson y su eq u ip o . U no tie n e
ba al h e re d e ro p r e s u n to (o p ro v id e n c ia l) d e la fu e h ec h o p a r v ita lic io ; con ello p asó a la C á ­ q u e c re e r e n ellas p a ra no d e ja rs e in v a d ir d e
p rim e ra m a g is tr a tu ra — E d é n , M a c m illa n , L o rd m a r a de los L o res, y q u ed ó v a c a n te su b a n c a u n p ro fu n d o p esim ism o con re sp e c to a la f ib r a
H o m e— , los te m o re s e n c u a n to a la so lid ez d e l p o lític a d el p aís, in c ap a z d e to le r a r el a ju s te
e n los C o m u n es, c o rre sp o n d ie n te a la c irc u n s ­
g o b iern o la b o ris ta no p a re c e n g ra tu ito s . In c lu ­ c rip c ió n de L e y to n . Con el m is m o m éto d o se d e c in tu ro n e s q u e fu e n e c esario p a r a h a c e r
so si — com o es p ro b a b le — la d e r r o ta d e G o r­ d e jó lib re u n a b a n c a p a r a F ra rrk C o u sin s, e x ­ fre n te a la situ ac ió n d e ja d a p o r el g o b ie rn o
don W a lk e r y el triu rrfo p re c a rio d e F r a n k C o u - c o n se rv a d o r. L a C ity h a b ía te n id o ú ltim a m e n te
je f e d el sin d ic a to de T ra n s p o rte s y a h o ra M i­
s in r' en o tr a c irc u n sc rip c ió n no im p lic a n m á s n is tro d e T ecn o lo g ía. E l v e te ra n o p o lítico y e l d e s a g ra d a b le s te m b lo res; su re a c c ió n a n te e l
q u e c o n tra tie m p o s p e rso n a le s , su efe cto e n e l d ir ig e n te sin d ic a l q u e lib r a b a la p rim e ra c a m ­ fra c a so de L ey to n fu e la e u fo ria en to d o e l
án im o d e los la b o ris ta s e n g e n e ra l p u e d e s e r p a ñ a e le c to ra l d e su v id a se d isp u sie ro n e n ­ m e rc a d o de v alo res, en p a r tic u la r la s ac cio n es
c o n sid e ra b le ; a d e m á s, rro h a y q u e o lv id a r q u e to n c e s a e m p re n d e r la fác il c o n q u ista de dos sid e rú rg ic a s, q u e a h o ra se sie n te n m e n o s a m e ­
la m a y o ría p a r la m e n ta r ia d e l g o b ie rn o h a q u e ­ n a z a d a s p o r la re -n a c io n a liz a c ió n .
b a n c a s re s p a ld a d a s p o r u n a fu e r te m a y o ría l a ­
d a d o re d u c id a d e cinco a tr e s votos. E l la b o ­ b o rista . P e ro este episodio c o n tra d ic e en fo rm a d e ­
rism o , con e sa p r e c a r ie d a d d e fu e rz a s, p ie rd e a m a sia d o p a te n te las e n c u e s ta s p re v ia s d e o p i­
u n o d e su s h o m b re s m á s c a p a c e s en el p rec iso L 21 d e en ero , de n oche, p re n d im o s la ra d io n ió n . L a d e rro ta es m enos a la r m a n te de lo q u o
m o m e n to err q u e d e b e lu c h a r con d ie n te s y u ñ a s
p o r la a p ro b a c ió n d e su s p ro y e c to s le g isla tiv o s E con u n fra g m e n to de la e x p e c ta tiv a q u e
aco m p a ñ ó la d e c la ra c ió n de re su lta d o s e n
se h a dicho; e x p lic a rla nos p o n e fre n te a u n a
ta n d a de p eq u e ñ ec es sin im p o rta n c ia . S in e m ­
m á s p o lém ico s. c e n te n a re s de d is trito s el p asad o o c tu b re . N a ­ b a rg o , ta le s p eq u e ñ ec es h a n h e c h o q u e el l a ­
P a r a c o m p re n d e r e s ta d e s d ic h a d a situ a c ió n d ie se p re o c u p a b a p o r los re su lta d o s d e L ev to n , b o rism o p ie rd a a u n o de su s h o m b re s e n m u y
h a y q u e corrocer la p e c u lia r fo rm a q u e tie n e e l q u e se c o n sid e ra b a u n triu n fo se g u ro p a r a e l m a l m o m en to ; y lo q u e m e p a re c e e x tr a o r d i­
g o b ie rn o p a r la m e n ta r io en G ra n B re ta ñ a , y su tit u la r d el F o re ig n O ffice. E n cam b io , N u n e a - n a rio es q u e n a d ie en este p a ís h a h ec h o u n a
s is te m a e le c to ra l. No h a y re p re s e n ta c ió n p r o ­ to n o fre c ía el c a rá c te r d e u n sín to m a ; si d ism i­ p r e g u n ta q u e se cae de m a d u ra : ¿no e s ta r á m a l
p o rc io n a l; e n la s elecciones d e o c tu b re h u b o n u ­ n u ía la m a y o ría la b o ris ta de o c tu b re , los c o n ­ el sistem a?
m é ric a m e n te m ás v otos c o n s e rv a d o re s q u e la ­ s e rv a d o re s p o d ría n h a c e r ca u d a l de u n a d ism i­ L a p rá c tic a p o lítica y c o n stitu c io n a l in g le sa
b o ris ta s . C ada c irc u n sc rip c ió n d el p a ís elig e a n u c ió n d e p o p u la rid a d p a r a el g o b iern o . G an ó se b a s a en u n d elicad o eq u ilib rio e n tre ficció n
u n r e p r e s e n ta n te p a rla m e n ta rio ; y éste, u n a vez C o u sin s, p ero con c ifra s b a s ta n te a la rm a n te s . y re a lid a d ; e q u ilib rio q u e no e x c lu y e la h ip o ­
e n W e strn in ster, a c tú a en d o b le co n d ició n d e E n la s eleccio n es g e n e ra le s, N u n e a to n h a b ía te ­ cre sía. L uego d el triu n fo la b o ris ta e n la s elec­
h o m b re de p a rtid o y d eleg a d o d e los in te re s e s n id o u n “sw in g ” en f a v o r del la b o rism o , d e l ciones de o ctu b re , p o r ejem p lo , n a d a h u b ie ra
d e su s elec to re s. E n te o ría , se v o ta p o r u n a p e r ­ o rd e n del 1,8 % ; a h o ra la o scilació n en co n tra im p e d id o a la r e in a Isa b e l p e d ir la fo rm a c ió n
so n a ; en la p rá c tic a , se v o ta p o r u n p a rtid o . e ra d el 4,8% . Si u n a oscilació n de ese p o rte se d e u n g o b ie rn o al je fe de los c o n se rv a d o re s; e l
N in g ú n político, p o r ilu s tre q u e sea, tie n e a s e ­ r e p itie r a en e sca la n ac io n a l (y no o lv id a r q u e acceso a l m a n d o de H a ro ld W ilson se d eb e a
g u ra d o u n sitio en el P a rla m e n to a m en o s q u e el g o b ie rn o p u e d e c o n v o c a r a eleccio n es e n u n a p u ra co n v en ció n . E s o bvio q u e a n in g ú n
lo c o n q u is te m e d ia n te su e sfu e rz o p e rso n a l; y, c u a lq u ie r m o m e n to d e n tro de u n p erío d o co n s­ so b e ra n o en su s c a b ales se le o c u r r ir ía d e s a ­
com o los m ie m b ro s d el g a b in e te (in c lu id o el titu c io n a l de cinco a ñ o s )) , los c o n s e rv a d o re s f ia r la o p in ió n p ú b lic a en fo rm a ta n p a te n te .
P r im e r M in is tro ) son eleg id o s tr a d ic io n a lm e n te v o lv e ría n al p o d e r con u n a m a y o ría d e m ás de P e r o en o tro s casos el ch o q u e e n tje la c o n v e­
e n tr e los in te g r a n te s de u n a d e las dos C á m a ­ 100 v o to s e n la C á m a ra d e los C om unes. n ie n c ia p o lítica y la re a lid a d d el sis te m a p u e d e
ra s, to d o s los p ro h o m b re s la b o rista s , d esd e H a ­ F ra n k C o u sin s y su se ñ o ra se se n ta ro n a s e r fro n ta l; y ac ab a m o s de v erlo . H a ro ld W il­
ro ld W ilson p a r a a b a jo , tu v ie ro n q u e g a n a r c a ­ to m a r u n a tr a n q u ila ta za d e té m ie n tra s P a ­ so n p u e d e e n te o ría d e s ig n a r m in is tro a q u ie n
d a u n o la s elec cio n e s d e su d is trito a n te s d e tr ic k G o rd o n W a lk e r, el o tro c a n d id a to d el d ia , (P asa a p á g . s ig u ie n te )
s a b e r q u e p o d ría n in te g r a r el g o b ie rn o . * re c ib ía u n a d u c h a h e la d a : el ele c to ra d o de L ey -
P a r a e v ita r s itu a c io n e s in c ó m o d as, la p r á c ­ to n , en u n a o scilació n p ro -c o n se rv a d o ra d el 8
tic a es a t r i b u ir a los c a n d id a to s p rin c ip a le s c i r ­
c u n sc rip c io n e s “ so g u ra s ” , d o n d e p re d o m in a la
le a lta d p a r tid a r ia d e los ele c to re s. E n las e le c ­
p o r cien to , re c h a z a b a al M in istro d e R elacio n es
E x te rio re s y eleg ía al c a n d id a to c o n se rv a d o r.
W a lk e r h a b ía p e rd id o p o r s e g u n d a vez.
Sr. Contador:
— ---------------------------- — i«
ciones p a s a d a s el la b o ris m o sig u ió e l s is te m a ¿ P o r q u é? N a tu r a lm e n te los c o n se rv a d o re s
tra d ic io n a l: colocó a su s f u tu ro s m in is tro s en to m a n la d e r r o ta com o sín to m a de u n fe n ó m e ­ Amplíe su producción
d is trito s in c o n fu n d ib le m e n te la b o ris ta s , y d e esa n o n a c io n a l; en el e x tra n je r o , lz v e s tia e c h a la
m a n e r a los hizo e n t r a r a la C á m a ra d e lo s C o­ c u lp a a la p o lític a de ap o y o a los re v a n c h is ta s ALQUILANDO
m u n e s, q u e e n g lo b a , p o r a sí d e c irlo , el g a b i­ de A le m a n ia O cc id en tal. A u n q u e no p u e d e n e ­
n e te . L a ú n ic a ex c e p c ió n im p o r ta n te fu e P a ­ g a rse el p ro fu n d o in te ré s d e G o rd o n W a lk e r en
su m áquina de . - - •.
tr ic k G o rd o n W a lk e r. H izo su c a m p a ñ a e le c to ­ los a s u n to s a le m a n e s, u n o no p u e d e m en o s q u e ESCRIBIR, SUMAR
ra l en S m e lh w ic k , u n d is tr ito in d u s tria l c e rc a ­ s e n tir c ie rto esce p ticism o a n te e s ta su p o sició n
no a B irm in g h a m q u e y a lo h a b ía eleg id o d i­ de q u e los 35 .0 0 0 e le c to re s de L ey to n , h a c ie n ­ CALCULAR en
p u ta d o en 1!)45. P e r d ió a n te u n c a n d id a to c o n ­ do v io le n cia al te m p e ra m e n to b ritá n ic o , v o ta ­
s e rv a d o r q u e p o r torios los c o n c e p to s es u n p e ­ ro n p o r cu e stio n e s de p o lític a e x te r io r o in c lu ­
lele en c o m p a ra c ió n con W a lk e r, p e r o q u e t u ­
vo la h a b ilid a d de e x p lo ta r el ra c is m o d e sus
e le c to re s
so q u isie ro n h a c e r u n p ro n u n c ia m ie n to d e v a ­
lid e z n a c io n a l. L as c a u sa s son m á s p e q u e ñ a s,
m ás ir rita n te s , y m á s d e s p ro p o rc io n a d a s al e fe c­
CASTELLA
F*"te f a c to r es n u e v o en la p o lític a b r i t á n i ­ to q u e p ro d u c ir á n e n ú ltim o té rm in o . N ad a las
ca, ta n n u e v o co m o la v o lu m in o s a in m ig ra c ió n ilu s tr a m e jo r q u e u n a e n c u e s ta re a liz a d a des­ Uruguay 1363
caribeña q u e se h a c o n c e n tra d o en L o n d re s y p u é s d e las elec cio n e s p o r u n se rv ic io e s p e c ia ­
o tfa s g ra n d e s d u d a r le s d e I n g la te r r a . G riff ilh s liz ad o . L as e n u m e ro e n d e ta lle p o rq u e m e p a ­ Tel.: 8 59 2 6
c o n d u jo u n a c a m p a ñ a d e m e n tir a s -y bajas in ­ re c e n c a ra c te rís tic a s j l e la m o tiv a c ió n d el elec­
sin u a cio n es s o b re lo p o lític a in m ig ra to r ia d e l to ra d o b ritá n ic o .

IOS 4 PUNTOS CARDINALES
Managii 9r ¡zar M a r io C a j i n a - V o g a a i s la d a C o s ta A tlá n tic a d a N ic a ra g u a . Aid ha
d ic h o : “ K e g u iré lo s p a s o s do m i p a d r e ”, I » cuaJ,
tr a d u c ir lo a la e x p e r ie n c ia h is tó ric a y personal

DE GENERAL A D IC TA D O R O
d e lo a n ic a r a g ü e n s e s , q u ie r e d e c ir: S eré P resi­
d e n t e y D ic ta d o r .
S in e m b a r g o , h a y u n lig e ro o b stácu lo fam i­
l i a r p a r a la» a s p ira c io n e s d el jo v e n general. Y

EL DILEMA DE LOS S O M O Z A e s la p o lític a d e su h e r m a n o L u ís, el ex -P re-


v id e n te .

O ¿Y ahora? ¿C uál será el nuevo ^ Períodos aliemos


d ictad o r que la fam ilia Som oza L e x - P r e s id e n te L u is S o m o z a q u ie re “re p e tir”.
d ará a la p eq u eñ a rep ú b lica ce n tro ­
am ericana de N icaragua?
E T ie n e to d a la s im p a tía d e l D ep a rtam e n to
d e E s ta d o , en c o n s e c u e n c ia d e la E m b ajad a
El g en eral A nastasio Somoza G a r­ N o r te a m e r ic a n a . E s c u a n to n e c e s ita , p o rq u e su
P a r t i d o L ib e r a l es u n a y e r h istó ric o co n v ertid o
cía podía p en sar p la cen te ra m en te en h o y e n u n e s la d o - B o tín . U n a a m a lg a m a de b u ­
el futuro aquella noche del 21 de se­ r ó c r a ta s , p r e s u p u e s tív o r o s , c o m p a d re s y caciques,
tiem bre de 1956: ten ía ya casi 20 años q u e o b e d e c e a la d á d iv a y a la voz de m ando.
de gobernar, en persona o por m edio E l E jé r c ito , a d ie s tr a d o p o r su p a d r e y su h e r - ’
de presid en tes-títeres, el país. H abía m a n o , y a s u p o d e f e n d e r lo d u r a n te su período.
am asado una fo rtu n a estim ada en ta l Y la s u r n a s e s ta r á n s ie m p r e en p o d e r del G o­
b ie rn o , q u e es el q u e c u e n ta los votos: o s e a , t
vez un cen ten ar de m illones de d ó la­ e n m a n o s d e los p ro p io s S o m o za.
res, distribuidos caprichosam ente en S u c e d e , sí, q u e su h e r m a n o , el G en e ra l, e3
puertos privados, flotas com erciales^ in c o n v e n ie n te e in o p o r tu n o . P o rq u e si el g ene­
líneas aéiT'as, haciendas, beneficios de r a l S o m o z a se h a c e e le g ir e n 1967, en to n ces el
café, ingenios de azúcar, casas, in d u s­ e x - P r e s i d e n t e d o n L u is S o m o za te n d ría q ue es­
trias, comercios, depósitos en los b a n ­ p e r a r e se p e r ío d o y o tro p e río d o a lte rn o m ás,
s e g ú n la s r e f o r m a s c o n s titu c io n a le s q u e él m is­
cos m undiales, etcétera, etc. No h ab ía m o e s q u e m a tiz ó . O s e a : o ch o a ñ o s m á s en to tal.
negocio, colectivo o privado, oue no le Y , e n o c h o a ñ o s, lo s im p o n d e r a b le s n o son p ara
otorgara dividendos. d e s e s tim a r s e . E s tá n m á s a llá d e to d o cálculo.
L u is S o m o z a s u f rió y a u n a v e z c ie rto in farto
dos h ijo s e r a n p rín c ip e s tr o p ic a le s T iU«¡ d e l m io c a rd io . S u s e m i-o b e s id a d es casi un
w Som oza D eb ay le, el h ijo m a y o r, a c tu a b a d ia g n ó s tic o .
SANDINO:
como P re s id e n te del C o n g re j . . P u e d e ta m b ié n , s u c e d e r q u e el G e n e ra l So­
LA PRIMERA V MAS GR A N DE VICTIMA
S om oza D eb ay le, el m e n o r, C o ro n el e g re aa o m o z a se e n a m o r e d e la P re s id e n c ia en ta l fo r­
de W est P o in t, e ra J e fe de la G u a rd ia N a c io n a l, m a q u e , co m o so lía h a c e r lo su p a d re , ap arte
el único e jé rc ito de N ic a ra g u a q u e, a d e m á s , e n c a r c e la n d o a m á s d e cin c o m il p e r s o n a s d e c u a lq u ie r o tr a c o n s id e r a c ió n q u e no se refiera
co n tro la la P o licía M u n ic ip a l y la P o lic ía P o ­ a lg u n a r e p r e s e n ta c ió n e n e l p a ís y p r o c e d ie n d o d ir e c ta m e n te a su c o n tin u is m o en el m ando. Y
lítica. a u n a in v e s tig a c ió n c u y o m é to d o h a c e p a r e c e r e n to n c e s la e s p e r a p o d r ía p ro lo n g a rs e indefi­
El a je d re z d el v ie jo G e n e ra l S om oza, p a r a e l “ te r c e r g r a d o ” co m o p a r a d is ía c o . n id a m e n t e . . .
re m a te de sus triu n fo s , p e n s a b a en u n ja q u e E so fu e e n s e tie m b r e d e 1956. L a s e le c c io ­
a la oposición: re e le g irse , p o r el m e d io d e s ie m ­ n e s, p r o g r a m a d a s p a r a f e b r e r o d e 1957, se r e a ­ La escuela mejicana
p re, p a ra un- n u ev o p erío d o . liz a r o n b a jo E s ta d o d e S itio , c o n C o n s e jo s d e
C T U A L M E N T E , el g o b ie rn o de N icaragua,
P e ro esa no ch e d el 21 de s e tie m b re de
^ 5 6 el p o eta R ig o b erto L ó p ez P é re z d ec id ió
c a m b ia r su v id a p o r la del d in á stic o D ic ta d o r
G u e r r a a c iv ile s, y, n a t u r a lm e n te , c o n f ir m a r o n
a L u is S o m o za D e b a y le co m o P r e s id e n t e p a r a
u n p e río d o d e se is a ñ o s. O se a , h a s ta 1963.
A o f ic ia lm e n te L ib e r a l d e s d e 1929, e x te rn a ­
m e n te se a s e m e ja al G o b ie rn o de Méjico. 1
y lo logró tra s cinco tiro s d e re v ó lv e r c a lib re 38. E n ese tie m p o , e s tu v o a p u n to d e p e r d e r e l E n M é jic o m a n d a e l P a r tid o R e v o lu c io n a rio In s­
A l d ía sig u ien te, L u is S om oza se h a c ía e le g ir P o d e r tr e s o c u a tr o v ec es. M á s d e u n a d o c e n a tit u c io n a l, y n in g ú n P r e s id e n te p u e d e reelegirse
P re s id e n te en el C ongreso m ie n tr a s su p a d r e d e re v o lu c io n e s , o c o n a to s d e r e b e lió n , e s ta l la ­ n i p o s tu la r s e d e n u e v o . E s u n a b e n ig n a y cró­
ag o n iza b a en un h o sp ita l de P a n a m á , y m ie n tr a s ron- e n las c a lle s d e la s c iu d a d e s n ic a r a g ü e n s e s n ic a D ic ta d u r a d e P a r t i d o . . . N ic a ra g u a ap a­
su h e rm a n o A n a sta sio c o n tro la b a la situ a c ió n , o se f e r m e n ta r o n e n la s m o n ta ñ a s . L a M is ió n r e n te m e n t e r e p r e s e n ta la m is m a f a r s a de alier-
M ilita r N o r te a m e r ic a n a n o d e jó d e a s e s o r a r u n n a b ilid a d . P e r o é s ta n o f u n c io n a r á m á s allá del
in te r r e g n o d e l d o c to r S c h ic k . H a sid o sólo un
solo se g u n d o al ta m b a le a n te P r e s id e n t e y a su
Réquiem civil... u n ifo rm a d o h e r m a n o .
P a r a a p a c ig u a r u n p o co lo s á n im o s i n s u r ­
e x p e r im e n to fo rz o so . T a l v ez, p u e d a incluso
a l a r g a r s e h a s ta u n p e r ío d o m á s, p e ro de ahí no
(Iftene Je 1« púg. anterior) g e n te s, L u is S o m o z a in tr o d u jo a l C o n g re s o u n a p a sa rá .
se le o c u rra (m e jo r dicho, p u e d e p ro p o n e r ü P r e c is a m e n te e n la T o m a d e P o sesió n del
R e fo rm a C o n s titu c io n a l q u e im p e d ía su r e e le c ­
q u ie n se le o c u rra p a r a q u e la R e in a le f a c i­ m a n d a ta r i o m e jic a n o , D ía z O rd a z , D on L uis So­
ció n o la e lec ció n s u c e s iv a d e s u h e r m a n o . P a ­
lite los sellos d e u n m in is te rio ); p e ro si ese m o z a h a d e c la ra d o : “ c re o q u e n in g ú n Somoza
r a le la m e n te , a c o rtó el p e río d o p r e s id e n c ia l a
m in istro no es ta m b ié n u n m ie m b ro de la C á ­ p a r t i r d el su y o : c u a tr o a ñ o s e n v ez d e se is. se rá P r e s id e n t e e n 1967” .
m a ra de los C om unes, no p o d rá in te g r a r s e al ¿ Q u é q u ie r e d e c ir eso ? se h a n p reg u n ta d o ,
A sí, n o te n d r ía q u e e s p e r a r m u c h o tie m p o p a r a
diálogo n o rm a l e n tre el e je c u tiv o y la le g is la tu ra . r e a s u m ir el P o d e r. e n t r e e s c á n d a lo s , lo s c o rife o s d e l G e n e ra l. Q uie­
E n el te rre n o de la s id eas c o n s titu c io n a le s r e d e c ir q u e D o n L u is p u e d e c o n v e n ir en b u s­
C om o c a n d id a to o fic ia l, y g a n a d o r s e g u ro
m á s b ásicas, e x iste la m ism a g e la tin o s a a m b i­ c a r o tr o p o r c e n ta je tip o “ d o c to r S c h ic k ” p a ra
en u n a s e le c c io n e s q u e n o rre c e s ita ro n d el f r a u ­
g ü e d a d . El g o b iern o re sid e e n el P a r la m e n to ; e l n u e v o in te r r e g n o 1967-1971, a la e sp era da
de p o rq u e la O p o sic ió n se a u s e n tó d e la s u r n a s
d o scientos años d esp u és de M o n te sq u ie u , I n ­ s u c e d e r le e n to n c e s . E s u n a a l te r n a t iv a m ás co r­
e n p r o te s ta , s u rg ió el D o c to r R e n é S c h ic k , c a ­
g la te r r a to d a v ía no h a a c e p ta d o en te o ría la t a y m e n o s p e lig r o s a q u e in v e s tir a su h erm a n o
b a lle ro s o ab o g a d o q u e h a b ía h e c h o su c a r r e r a
d iv isió n de los p o d eres. L a h a te n id o q u e a c e p ­ e n 1967 y e s p e r a r d e s p u é s , e s p e r a r . . . ¿Y la
d e sd e m a e s tro d e e s c u e la h a s ta M in is tr o d e R e ­
t a r en la p rá c tic a ; p ero los in te g ra n te s del p o ­ o p o sic ió n ? E n N ic a r a g u a h a y o p o sito re s in d iv i­
la c io n e s E x te rio r e s b a jo el p a tro c in io d e lo s
d e r e je c u tiv o no p ie rd e n su con d ició n de m ie m ­ d u a le s , y m a y o r i ta r ia m e n te b a r r e r ía n en u n a
S o m o za.
b ro s del le g isla tiv o ; ad e m á s de s e r h o m b re s de e le c c ió n (si é s ta f u e r a l i b r e ) , p e ro no ex iste
E n su c a m p a ñ a e le c to ra l, e l D o c to r S c h ic k ,
co n fia n za del P rim e r M in istro tie n e n q u e ser, o p o sic ió n o r g a n iz a d a .
in m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e s e r im p u e s to co m o
e n un n iv e l re m o ta m e n te d is ta n te , h o m b re s de D u r a n te v e in te y p ico d e a ñ o s, e n tre p ro ­
C a n d id a to , p ro m e tió q u e n o h a r ía n a d a c o n tr a
c o n fia n za de sus elec to re s. F air p la y , p e r s u ­ n u n c ia m ie n to s a r m a d o s y m a n ife s ta c io n e s cív i­
los S o m o za.
p u esto : si u n h o m b re no se re v e la ca p az de cas, la O p o sic ió n ( a d m i n is tr a d a p o r los p a rtid o s
L as ele c c io n e s lo n o m in a r o n P r e s id e n te e n
o b te n e r u n a b a n c a en el P a rla m e n to , a r g u m e n ­ tr a d ic io n a le s : C o n s e r v a d o r H is tó ric o y L ib e ra l
1962. A la fe c h a , y a n te la p e r s p e c tiv a d e l a ñ o
ta n m is am igos ingleses, ¿cóm o es p o sib le q u e I n d e p e n d ie n te , m á s u n o s c u a n to s m ic ro -p a rtid o s,
1965 (q u e es el a ñ o p r e - e le c to r a l) h a c u m p lid o
sea m in istro ? P re c isa m e n te . Yo p la n te a r ía la m e n o s q u e m in o r ita r io s ) h a d e s p ilf a r ra d o su
su p a la b r a . E l P o d e r d e los S o m o za , su s n e g o ­
p re g u n ta al re v é s: ¿cóm o es p o sib le q u e u n p o p u la r id a d , a g o ta n d o ca si la e s p e r a n z a de las
cios q u e o c u p a n la A d m in is tra c ió n P-1 lic a c o ­
h o m b re vig ile los in te re se s de la n a c ió n y al m asas.
m o u n e n g r a n a je p a r tic u la r , su s e jé r c ito s p r i v a ­
m ism o tie m p o te n g a q ue o c u p a rse d el a c a rre o E n la é p o c a d e l S o m o z a v ie jo c o n c u rrió a
dos y su n ó m in a d e f a v o rito s o v a lid o s, s ig u e n
d« p eticio n es de alg u n o s electores? la s u r n a s v a r ia s v e c e s : u n a v ez fu e esc a n d a lo ­
e n pie.
s a m e n te d e f r a u d a d a . O tr a v e z a c tu ó com o r e ­
REO q u e el episodio d e L ey to n d e m u e s tra , p r e s e n ta c ió n m in o r it a r ia , c o rro m p ié n d o s e casi «
C po r el ab su rd o , el básico e r r o r de co n cep to
q u e a lim e n ta el sistem a . U n h o m b re capa*
^
|
El nuevo general
|A Y , así, u n a in c ó g n ita q u e p re o c u p a a los
p o r c o m p le to .
E n e l p a s a d o r e c ie n te , a e x c e p c ió n d e los r e ­
m a n e n te s d e ese g r u p o c o r ro m p id o , se h a a u s e n ­
y tr a b a ja d o r , q u e actu ó d u ra n te años com o v o ­ H e rm a n o s S o m o za. Y es la d e c u á l de
cero de R elacio n es E x te rio re s en la oposición, ello s s e rá el s u c e so r d e l d o c to r S c h ic k ta d o d e la s u r n a s . L a a c tiv id a d p o litic a q u e
q u e es — ju n to con W ilson y G eorge B ro w n y m a n tie n e es p u r a m e n te e m o c io n a l, sin tá c tic a
en 1967, fe c h a d e los co m icio s v e n id e ro s .
J a m e s C a lla g h a n — uno de los h o m b re s m á s d e f in id a y s in p r o g r a m a m o d e rn o . L a im p ro v is a ­
E l G e n e ra l A n a s ta s io S o m o za D e b a y le p r o ­
" m e n ta d o s ” d el la b o rism o , p ie rd e de la n o ch e c ió n s u s titu y e , e n e lla , a la in s p ira c ió n .
c la m a p ú b lic a m e n te su c a n d id a tu r a . S u s am ig o s
a la m a ñ a n a , con a b ism a l v io le n cia, el carg o a f ir m a n h a b e r v isto la s b o d e g a s d e su R e s id e n ­ P e n d ie n te s d e la s a l te r n a t iv a s d e los dos
d e c a n c ille r b ritá n ic o . ¿H a p e rd id o la co n fia n - cia ( u n a c iu d a d e la fo rtific a d a q u e d o m in a el p a ­ h e r m a n o s , q u e p u e d e n a f e c ta r e n m a y o r o m e ­
a s d e la n a c ió n , d el P rim e r M in istro , del P a r ­ la cio p r e s id e n c ia l y la c iu d a d d e M a n a g u a , c a ­ n o r g r a d o la a p a r e n te e s ta b ilid a d , y tr a n q u i­
tid o ? ¿H a c o m etid o a lg u n a #trf?e h re p a rp W e , b e c e ra n a c io n a l) r e p le ta s d e b o to n e s p a r a p r o ­ lid a d d e l p a ís, la s v ie ja s g e n e ra c io n e s , am ig a s
h a r e s u lta d o urra d esilu sió n , se h a p elea d o con p a g a n d a , b a r a tija s p a r a r e g a la r en la c a m p a ñ a , d e e s p e c u la r só lo d e p a r tic ip a c ió n e le c to ra l o
é l re s to d e l g a b in e te ? ¿H ay algo q u e le im p id a h o ja s su e lta s im p re s a s con la e fig ie d e l G e n e ra l, d e d iv id e n d o s p a r la m e n ta r io s , f a n ta s e a n a ra to s
etc., etc. E l p ro p io G e n e ra l n o r e c a ta su s “ a s p i­ s o b r e la b o n a n z a ( ú n ic a m e n te p e r c e p tib le p a r a
c o n tin u a r sie n d o M in istro d e R e lacio n es E x te ­
r a c io n e s ” (o sea, su s d e re c h o s h e r e d ita r io s ) . Y la p lu to c r a c ia ) s o b r e la p o s ib ilid a d d e q u e los
r io re s ? No. S alió p e rd e d o r en u n a c o n tie n d a
y a en s e tie m b re Inició, a e s c a la n a c io n a l, la H e r m a n o s S o m o z a q u e r e lle n e n t r e e llo s m is ­
r u r a l q u e fa v o re c ió a o tro c a n d id a to m ás sim ­ m os . . .
p á tic o , q u iz á m e jo r conocido. A f u e r de lógico, “ O p e ra c ió n G e n e ra l S o m o z a ” . B a n q u e te s , a s c e n ­
sos, co n d e c o ra c io n e s, d isc u rso s, a b ra z o s g e n e r o ­ 1965 d e s p e r ta r á a to d o s co n n u d illo s d e D ic­
H a ro ld W ilson te n d r ía q u e d e s ig n a r a M r. B u x - t a d u r a m ilita r is ta o co n sa b io s, b ie n d o sific ad o s
to o m in is tro d e R e la c io n e s E x te rio re s . ¿Lógico, sos, c ré d ito s a m ig a b le s, e n fin : u n a b la n d a m ie n to
tá c tic o de la a te r r o r iz a d a c iu d a d a n ía . A h o ra a n ­ g o lp e s d « c o n tin u is m o p a r ti d is ta .
1m d icho?
Tyondres, enero de 1905. d a e n el d e p a r ta m e n to úm Z e la y a . e n la caal C n f« r P rc w Servio«)
IOS 4 PUNTOS CARDINALES mm

B u enos A ir e s p o r R o g e lio C a r d a Lupo


Santiago d e C h ile

¿Qué opina EL NEGOCIO DE LOS AVIONES


© D onald D ouglas, p resid en te de la D ouglas U n id o s, a l c o m e n z a r n o v ie m b re , los c a d e te s de la E s ­
A irc ra ft Co. Inc., hizo célebre esta frase: c u e la de A v iac ió n M ilita r de la A rg e n tin a , ac o m p a ñ a^
la Izquierda? “E n n u e stro negocio, no gana la c a rre ra el que dos de su s je fe s. L a ú ltim a e ta p a d e la g ira se c u m p lió
en L os A n g eles, y c o n sistió en la v isita a las p la n ta s
co rre m ás ni el q u e la rg a p rim e ro ” (1). D ou­ in d u s tria le s d e la D o u g las A ir c r a f t C o rp o ra tio n . re­
glas no ex p licab a q u ien era entonces el que p o rte ro q u e ac o m p a ñ ó a los a v ia d o re s (L a N a c ió n , n o ­
p o r P e d r o S tilm a n g an ab a. E sta sem ana, lo hem os podido saber v ie m b re 4) y d ed icó la rg a s c ró n ic a s a los m o v im ie n to s
en B uenos A ires. D ouglas, el m ag n ate de la de éstos, o b se rv ó d e ta lle s com o este: “ A q u í se fa b ric a n
av iació n n o rte a m e ric a n a es, in d u d a b lem e n te los av io n e s D C -8, ca d a u n o de los c u a le s es s u p e rio r en
^ U n d e b a te v i r u le n to se
p recio , 140 v eces, al q u e c o rre sp o n d ía o rig in a lm e n te a
----------------- h a d e s a ta d o u n sabio. los D C -3 ” . L u eg o , com o al p a s a r, d esliza e s ta n o v e d a d :
e n tr e la o p o sic ió n d e i z q u i e r ­
“D u ra n te la v is ita n o s e n te ra m o s q u e q u iz á en ’as p r ó ­
da y d e r e c h a y e l g o b ie r n o d e A L te r m i n a r e l añ o , c a d u c a p a r a u n a b u e n a c a n tid a d x im a s dos se m a n a s la A rg e n tin a d ec id a a d q u ir ir tr e s
la D e m o c ra c ia C r is tia n a , en d e a p a r a to s d e la a v ia c ió n m ilita r a r g e n tin a el p e ­ av io n es de e s te tip o , con op ció n a o tro m á s ” . E l a m ­
to rn o a p r o b le m a s c la v e s c o ­ r ío d o d e u tiliz a c ió n d e l m a te r ia l. Se tr a ta , en m u ­ b ie n te co m ercia l, se g ú n p a re c e , e ra fo rm id a b le . ¿P or
m o es el d e los c o n v e n io s d e l chos ca so s, d e p la z o s q u e h a b ía n v e n c id o , y fu e ro n p r o ­ qué? P o rq u e en el D e p a rta m e n to de V e n ta s se e n c u e n ­
co b re con los E s ta d o s U n id o s, r ro g a d o s , d e s p u é s d e a ju s te s y su s titu c ió n p a r c ia l de tr a o tro a rg e n tin o , u n c a p itá n de la av iac ió n m ilita r
las le y e s d e im p u e s to al c a ­ p ie za s. D e to d o s m o d o s, la s m á q u in a s h a n a g o ta d o su q u e p rim e ro se su b le v ó c o n tra P e ró n , d e sp u é s se casó
p ita l, los r e a ju s te s , la p o lític a c a p a c id a d m á x im a d e v u e lo , y d esd e a h o r a m a n te n e rla s con u n a n o rte a m e ric a n a , y a h o ra tr a b a ja p a r a q u e la
t in te r n a c io n a l, e tc . A tr a v é s en a c tiv id a d im p lic a q u e se ría re s p o n s a b ilid a d ; v a rio s D ouglas re a lic e b u e n o s neg o cio s con su s v ie jo s c a m a ra ­
de d iv e rs a s e n t r e v is ta s , co n a c c id e n te s , e s te añ o , r e c o rd a ro n q u e la F u e rz a A é re a n e ­ das de a rm a s.
la s m á s d e s ta c a d a s f ig u ra s , c e s ita n u e v o s a p a r a to s . El m ism o d ía, en L o n d re s, “ T h e D aily T e le g ra p h ”
ex p o n d rem o s la s d ir e c tiv a s ¿A q u ié n c o m p ra rlo s ? E n p rin c ip io , p a re c e q u e F r a n ­ la m e n ta b a q u e las p o sib ilid a d e s b r itá n ic a s de v e n d e r
p o lític a s d e la o p o sic ió n y clel cia, G r a n B r e ta ñ a y E sta d o s U n id o s d e m o s tra ro n in te ­ c u a tro a v io n es co h e te s V C -10 a la A rg e n tin a , h a b ía n s i­
g o b ie rn o . ré s p o r la o p e ra c ió n , cu y o v o lu m e n to ta l se ig n o ra , p e ­ do “ se ria m e n te p e rju d ic a d a s p o r u n a o fe r ta d e la D o u ­
ro p u e d e lle g a r a los cien m illo n e s de d ó la re s, se g ú n los glas A ir c ra ft C o.” E n u n a rtíc u lo de p rim e ra p á g in a , el
A p r im e ra e n t r e v is ta la h e m o s
L re a liz a d o con e l d ip u ta d o d e l
P a rtid o S o c ia lis ta , C a rlo s A lta -
c á lc u lo s e x tra o fic ia le s .
E n s e tie m b re , c irc u ló la v e rs ió n ( C la r ín , se tie m b re
11) d e q u e la A e r o n á u tic a p r o d u c ir ía u n a n u e v a se rie
d ia rio in g lés a firm a q u e los o fre c im ie n to s de la fá b ric a
n o r te a m e ric a n a e v a p o ra ro n las e s p e ra n z a s q u e h a b ía
se m b ra d o la v isita de u n a m isió n a r g e n tin a d e cu a tro
m irano, q u e es a la v e z u n d e s ta c a ­ de a v io n e s a re a c c ió n M o r a n e -S a u ln ie r , q u e se h a b ía in ­ m ie m b ro s, q u e estu v o en L o n d re s o b se rv a n d o los V C-10
do e c o n o m ista y a c tu a lm e n te c a n d i­ te rr u m p id o , d e s p u é s d e fa b r ic a rs e , b a jo lic en c ia f r a n c e ­ U no d e los je fe s de la fu e rz a a é re a , el b rig a d ie r
dato a s e n a d o r p o r la P r o v in c ia d e sa, c ie r ta c a n tid a d . T a m b ié n se d ijo e n to n c e s q u e, s i­ R o m an ie lli, in d icó en ese m o m e n to (L a N a ció n , n o v ie m ­
S antiago, p a r a la s e le c c io n e s p r ó x i­ m u ltá n e a m e n te con la v is ita d e D e G a u lle , se c o n c r e ta ­ b re 6 ), q u e los b o m b a rd e ro s p esad o s A v r o -L in e o ln , a
mas d el 7 d e m a rz o . E l d ip u ta d o A l- r a u n o f re c im ie n to fra n c é s p a r a s u m in is tr a r a la A r ­ p u n to de s e r ra d ia d o s de se rv ic io , s e rá n re e m p la z a d o s
la m iran o fu e e le g id o p o r e l F R A P , g e n tin a a v io n e s s u p e rsó n ic o s d e c o m b a te M ira g e 111. “ p o r o tro tip o de av ió n , q u e c u b ra la s n e c e sid a d e s de
por su c a p a c id a d y p o r s u s d o te s d e S in e m b a rg o , y a e n to n c e s los a lto s m a n d o s d e la los b o m b a rd e ro s e s tra té g ic o s ” .
polem ista c o m b a tiv o , p a r a r e s p o n d e r a v ia c ió n h a b ía n e n ta b la d o n e g o c ia c io n e s con los f a b r i­ El n eg o cio de los av io n e s p a re c e h a b e rs e co n clu id o
por rad io al d is c u rs o q u e p r o n u n c ia ­ c a n te s b r itá n ic o s y los n o rte a m e ric a n o s . L a p ro d u cc ió n en el se n tid o d esea d o p o r los fa b ric a n te s n o r te a m e r ic a ­
ra el a c tu a l e m b a ja d o r e n los E s ta ­ de a v io n e s con p a te n te n o r te a m e r ic a n a C essn a , p o r la nos. E m p e ro , los esfu e rz o s d e b ritá n ic o s y fra n c e s e s no
dos U n id o s, R a d o m ir o T o m ic , e n d e ­ f á b r ic a m il ita r d e a v ia c ió n , e s tu v o e n tr á m ite ( C la rín , te rm in a n , sin o q u e m á s b ie n u n o s y o tro s p ro c u ra n o b ­
fensa de los c o n v e n io s d e l c o b re . ju n io 14), c u a n d o el b r ig a d ie r C é s a r P a r a d e lo M aleo lm te n e r n u e v a s p o sicio n es d esd e las c u a le s e n c o n tra rs e en
— N a tu r a lm e n te , le d e c im o s, q u e ­ a c e p tó la in v ita c ió n d el in d u s tr ia l A b b y W a lla ce . E n la m e jo re s co n d icio n es de n eg o ciació n . F ra n c ia , seg ú n d e ­
rem os e m p e z a r p o r p r e g u n la r l e su m ism a ép o c a, v ia ja r o n a E sta d o s U n id o s el c o m a n d a n te c la ra c io n e s d el b rig a d ie r B e n a v id e z (L a R a zó n , n o v ie m ­
opinión a c e rc a d e l ta n d is c u tid o p r o ­ en je fe , b r ig a d ie r C a rlo s A rm a n irri, y los b rig a d ie re s R i­ b re 10) e stá d isp u e sta a tr a n s f e r ir a la A rg e n tin a las
blem a de los c o n v e n io s d e l c o b re , de c a rd o F a v r e y C a rlo s A lb e rto B e n a v íd e z . in sta la c io n e s de la n z a m ie n to de co h etes d el S a b a ra . En
los q u e V d. h a sid o p r in c ip a l im ­ El p r o b le m a d e re e q u ip a m ie n to h a e s ta d o p re se n te la A rg e n tin a , se ria n e s ta b le c id a s en M ar C h iq u ita , a p o ­
p u g n ad o r. en to d o s los v ia je s y en to d o s los c o n c iliá b u lo s. P a r a la cos k iló m e tro s del b a ln e a rio d e M a r del P la ta , c u a tr o ­
— “ La D e m o c ra c ia C r is tia n a , d ic e a v ia c ió n , el p ro b le m a es d e c a p ita l im p o rta n c ia . P a ra cie n to s k iló m e tro s al s u r de B u en o s A ires, so b re el
A lta m ira n o , in s is te e n a c e p ta r la s su s je fe s , ta m b ié n . N o es u n se c re to q u e las fá b ric a s A tlá n tic o .
Im posiciones d e la s e m p re s a s e x p lo ­ d is tr ib u y e n p o r c e n ta je s a los f irm a n te s d e los c o n tra to s
L os in te re s e s de D o u g las y d e los fa b ric a n te s f r a n ­
ta d o ra s de n u e s tro c o b re . C la ro q u e d e c o m p ra y q u ie rres r e n u n c ia n a ello s son ta n pocos
ceses d e av io n e s ch o c aro n re c ie n te m e n te (L e M onde,
ah o ra la tá c tic a es o tr a . N o en b a l ­ q u e en un c a so fam o so en la A rg e n tin a , el d e s in te re ­
a b r il 21), e n H o lan d a , d o n d e el g o b ie rn o se v io fo rz ad o
de o c u rrió u n a r e v o lu c ió n p o p u la r y sa d o o fic ia l h izo u n a g ra n c a r r e r a , el ep iso d io a p a re c ió
a e le g ir e n tre los D o u g las D C -9 ( b irr e a e to re s ca p ac es
lib e rta d o ra en C u b a . A la s e m p re s a s e n Jos d ia rio s y p o r fin lleg ó a s e r d e s ig n a d o M in istro
de tr a n s p o r ta r 83 p e rso n a s a 900 k iló m e tro s p o r h o r a ) ,
fo rá n e a s no les b a s ta la g a r a n tía de d e A e ro n á u tic a . y los C a ra v e lle , p a ra e q u ip a r a la lín e a oficial KLM*
un g o b ie rn o d e q u e s e r á n r e s p e ta d o s L os je fe s de la fu e rz a a é r e a a r g e n tin a tie n e n c o n ­
Los n o rte a m e ric a n o s p r e s io n a r o n -s o b r e la c o m p a ñ ía h o ­
m s d e re c h o s y p riv ile g io s . P r e f ie r e n ta c to s e s tre c h o s con los E sta d o s U n id o s. H ac e poco (L a
la n d e sa , a m e n a z á n d o la con r e c h a z a r u n p ed id o de e x ­
aso cia rse con el E s ta d o y así el E s ­ N a c ió n , o c tu b re 31) a lg u n o s d e ello s, in c lu y e n d o un ex-
te n sió n d e d e re c h o s d e a te r riz a je so b re su elo de los E s­
tad o d e v ie n e en tu to r y g u a r d a d o r M in is tro d e A e r o n á u tic a , fu e ro n e leg id o s d ire c to re s de
ta d o s U n id o s, en caso de q u e e lig ie ra n los a p a ra to s f r a n ­
de in te re s e s e x t r a n je r o s . E s ta no es u n a d e la s p r in c ip a le s in d u s tria s rro rte a m e ric a n a s en la
ceses, “ C a ra v e lle ” .
u n a v ic to ria d e la D e m o c ra c ia C r is ­ A rg e n tin a , I n d u s tr ia s K a is e r. E llo s (lo s co m o d o ro s D a ­
E n g e n e ra l, D o n ald D o u g las sa b e lo q u e d ice cu a n d o
tia n a. n i c o n s titu y e u n a e s tr a te g ia e s ­ n ie l D c m a r o tte , J u lio C é s a r K ra u s s e y G u sta v o P iz a rr o ) r e p ite q u e p a ra su n egocio no es n e c e sa rio “ c o rre r m ás
pecial d e los im p e r ia lis ta s en C h ile . n o e s tá n e n co n d ic io n e s d e d e c id ir a c tu a lm e n te la d i­ ni la rg a r a n te s ” . S a b e de s o b ra q u e si el D e p a rta m e n to
E sta es u n a c o n d ic ió n d e la s e m p r e ­ rec ció n d e u n rregocio. P e ro sin d u d a a te s tig u a n o s te n ­
d e E sta d o m u e v e la m a n o p e lu d a , m u ch o s in c o n v e n ie n ­
sas d el c o b re p a r a r e a liz a r n u e v a s s ib le m e n te q u e la g ra n in d u s tria n o r te a m e r ic a n a g u a rd a
tes c o m e rc ia le s d e ja n de te n e r im p o rta n c ia .
in v e rsio n e s y es la e s tr a te g ia c o m ú n re c o n o c id a g r a titu d p a r a su s am ig o s, a u n d e sp u é s q u e
que e s tá n e m p le a n d o en to d a A m é ­ ésto s se ju b ila n d el s e rv ic io a c tiv o .
rica L a tin a . L a p o d e ro s a U n ite d F r u it, C on e s te e s p íritu , sin d u d a , v ia ja r o n a los E sta d o s (1) Jet Airliners: Year o í Decision, Fortune, Abril de 1953, p&g. 125.
que h a m a n te n id o s e c u la r d o m in io
so b re los p u e b lo s d e l C a rib e , ta m b ié n
e stá en tr a to s s e m e ja n te s con los m á s a r r ib a . L as e m p re s a s n o r te a m e ­ c o n fo rm id a d al a c tu a l sis te m a b a s a ­ el g o b ie rn o d e m ó c ra ta cristia n o , es­
p aíses d o n d e tie n e su s e x p lo ta c io n e s . ric a n a s q u e e x p lo ta n el c o b re e n C h i­ do en la le y 11.828, K e n n e c o t no r e ­ ta s n eg o c ia cio n e s c o n s titu y e n la co­
“ G ra n id e a , sig u e d ic ie n d o , a s o ­ le, e f e c tu a ro n u n a in v e rs ió n in ic ia l to rn a el 29% de los v a lo re s q u e e x ­ lu m n a v e r te b ra l de to d a su p o lítica
ciarse a los E s ta d o s c o lo n ia le s y d e ­ de tr e s m illo n e s de d ó la re s y con e s ­ p o rta , esto es, 8,3 c e n ta v o s de d ó la r eco n ó m ica. U n o scu ro fa ta lism o g eo ­
p e n d ie n te s d e A m é ric a L a tin a . A sí, ta in v e rs ió n se h a n lle v a d o C U A T R O p o r c a d a lib ra de co b re. C on el n u e ­ g ráfico e h istó ric o los h a c e co n c e b ir
no s e rá n ello s los e x p lo ta d o r e s . S e ­ M IL M IL L O N E S D E D O L A R E S , EN vo ré g im e n , d e so c ied a d m ix ta , no todo el d e s a rro llo f u tu ro de C hile
rá la n u e v a s o c ie d a d ‘n o r te a m e r ic a ­ C IN C U E N T A A Ñ O S. L a casi to ta li­ r e to r n a r á el 60% d e lo q u e e x p o rte , d e p e n d ie n d o d e los E sta d o s U nidos.
n a - c h ile n a ’, o ‘n o r te a m e r ic a n a - g u a te ­ d ad d e lo q u e h a n in v e rtid o p o s te ­ p o r c e n ta je q u e e q u iv a le a 17,3 c e n ­ N osotros, a d ife re n c ia de ellos, creo»
m a lte c a ” la q u e e x p lo te la s riq u e z a s r io rm e n te c o rre s p o n d e a re in v e rs ió n ta v o s d e d ó la r la lib r a de co b re. En m os p re c is a m e n te q u e m ie n tra s no se
b ásica s de los re s p e c tiv o s p a íse s. El de u tilid a d e s . C u a tro m il m illo n e s de o tra s p a la b ra s , a n te s, p o r c a d a lib ra ro m p a el v ín c u lo co lo n ial q u e nos
E sta d o n a c io n a l s e r v ir á d e b io m b o d ó la re s les h e m o s re g a la d o a los n o r ­ d e c o b re q u e e x p o rtá b a m o s , 8,3 c e n ­ u ne a EE.U U . no h a b r á p ro sp e rid a d ,
de los in te re s e s e x t r a n je r o s y p a r a ­ te a m e ric a n o s . ¿ P o r q u é aso c iá n d o n o s ta v o s q u e d a b a n fu e ra d el p aís. A h o ­ d ig n id a d n i lib e rta d . L a h is to ria de
p eto c o irtra las ju s ta s r e iv in d ic a c io ­ con e llo s v a a m o d ific a rse e s te so m ­ ra, si se a p r u e b a la “ s e n s a c io n a l” C hile re c o g e rá la ap lic a c ió n de estos
n es p r o le ta r ia s . N o s e rá n la s e m p r e ­ b río p a n o r a m a q u e o b s tr u y e to d a p o ­ p o lítica d el co b re , q u e d a r á n 17,3 c e n ­ co n v en io s com o u n o d e los ta n to s a c ­
sa s im p e r ia lis ta s r e s p o n s a b le s d e los s ib ilid a d r e a l d e p ro g re so ? ta v o s p o r lib ra fu e ra d e C hile. tos d e e n tre g a de n u e s tra d ig n id a d
c o n flic to s co lec tiv o s, sin o los g o b ie r­ “ E n los p ró x im o s v e in te a ñ o s, s e ­ “ P o r o tr a p a rte , C h ile, p o r esto s y so b e ra n ía , p e rp e tra d o s p o r fu clase
n o s lo c ale s. L os in te re s e s a n ta g ó n i­ g ú n la s c ifra s o fic ia le s e n tre g a d a s c o n v e n io s se o b lig a a r e b a ja r a las d o m in a n te . L as raz o n es q u e se d en
cos q u e d iv id e n a b r u p ta m e n te la s a s ­ po r el D e p a rta m e n to d el C o b re, d e ­ n u e v a s e m p re sa s la ta s a de im p u e s­ en f a v o r de ellos, p o d rá n s e r m uy
p ira c io n e s nacio rralcs d el a fá n de lu ­ ja rá n d e r e to r n a r al p aís, 4 .0 2 7 m i­ tos q u e a c tu a lm e n te tr ib u ta la B r a - b rilla n te s , p e ro la v e rd a d d e s n u d a es
c ro d e los m o n o p o lio s e x tra n je r o s , llones d e d ó la re s, a p r o x im a d a m e n te d en , de u n 84% a u n 44% . A g a r a n ­ q u e los “ re v o lu c io n a rio s e n lib e r ta d ”,
te n d e r á n ló g ic a m e n te a d ilu irs e , en un te rc io d e to d o el p a trim o n io n a ­ tiz a rle s la in a m o v ilid a d d e esa ta sa lejos d e d a r la lu c h a fra n c a y h o ­
la d ire c c ió n e s p ú re a q u e no s im p o ­ cio n al se lo lle v a r á n e n v e in te a ñ o s ” . d u r a n te u n p lazo de v e in te añ o s; a n e s ta p a r a r e iv in d ic a r n u e s tra s r i ­
n e n . Y p o r ú ltim o , d e e s ta m a n e r a — ¿Y el a u m e n to d e la p ro d u c c ió n m a n te n e rle s el ré g im e n p a rc ia l y p r i ­ q u ezas b á sic a s, h a n p re fe rid o el c a ­
p o s te rg a n lo s ju s to s p ro c e so s n a c io - del co b re ? v ile g ia d o de re to rn o s q u e tie n e n ; a m in o s e rv il y c la u d ic a n te de a so c ia r­
n a liz a d o re s in ic ia d o s e n casi to d o s — “ H em o s re p e tid o h a s ta el c a n ­ c o n v e r tir su s d iv is a s al m e jo r tip o se con n u e s tro s e x p lo ta d o re s , de
los p a ís e s d e A m é ric a L a t in a ” . sancio: lo q u e in te r e s a a n u e s tro p aís d e c a m b io ; a lib e ra rlo s de im p u e sto s c o m p a rtir m in o r ita r ia m e n te la s in ­
— ¿C ó m o c o n c r e ta m e n te se e v id e n ­ no es sólo a u m e n ta r la p ro d u c c ió n de y d e re c h o s a d u a n e ro s y a e x c e p tu a r m e n sas u tilid a d e s q u e p ro d u c e la
cia q u e d ic h o s c o n v e n io s b e n e f ic ia n a co b re a u n m illó n o u n m illó n d o s­ la o rg a n iz a c ió n y c o n s titu c ió n de la e x p lo ta c ió n d e l c o b re ch ilen o . A esa
las e m p re s a s n o r te a m e r ic a n a s ? c ie n ta s m il to n e la d a s . L o q u e d e b e f u tu r a so c ied a d , d e to d o tr ib u to ” . aso ciació n con el im p e ria lism o , n o so ­
— “ A n a liz a n d o el caso d e C h ile, p re o c u p a rn o s f u n d a m e n ta lm e n te es — ¿Q u é so lu c ió n p la n te a el F R A P tro s o p o n em o s u n a vez m ás, la NA­
c o m p re n d e re m o s c a b a lm e n te la d r a ­ la m a y o r p a rtic ip a c ió n n a c io n a l en p a ra e ste p ro b le m a ? C IO N A L IZ A C IO N con el p u e b lo ”.
m á tic a a firm a c ió n d e lo q u e d e c im o s c a d a to n e la d a q u e se e x p o r ta . E n —“Nosotros entendem os que para S a n tia g o , 22 d e e n e ro d e 1965.

21 * M t l d L t

I
por F ed er k o Stiva G rela-B áez); quinteto “Nuevo Tango»
de Astor Piazzolla (director, urregla«
dor, bandoneón) con I vipez g u ita r r a
BUENOS AIRES EN LA FALDA eléctrica, Agri violín, Manzi piano»
Díaz bajo ; cuarteto Troilo-Grela
(bondor-cón-FultajTa) con Pró bajo,
Q E ntre el 9 7 el 17 de enero se lleTÓ a cabo la “P rim era Fiesta Nacional F a ld a ? ..." y Páez guitarrón; quinteto “Real"
del Tango" en la ciudad turística de La Falda* ubicada eo plena S ierra Y los artistas, claro. Empezando por (Horacio Salgán piano, Enrique Ma­
de Córdoba, a 1.000 m etros sobre el nivel del m ar 7 a cerca de otros tantos los animadores Aníbal Cufró (un crack) rio Francini violín, Pedro Laurenz
kilóm etros de Buenos Aires. Pero no derivó de todo este indiscutido atra cti­ y Juan José Míguez (un desastre) con bandoneón, Ubaldo de Lío guitarra
el rep ro :h e de que ninguno de los eléctrica, Rafael Ferro bajo). Solista»
vo geográfico la im portancia de su evento, sino de la dem ostración que la dos sabia del tema. La lista completa
m úsica típica sigue moviendo m ultitudes 7 adorando sus monstruos sagrados A lberto Morón; Florea! Ruiz; Néstor
de quienes actuaron, dará una sensa­ Fabián con s u quinteto dirigido y
que más allá de las lluvias o amplificaciones defectuosas, GENTE llegaba ción clara de la m agnitud del esjiec- arreglado por Roberto Pansera; Car«
cada noche por miles, en lodo transporte posible, escuchaba con respeto, táculo, que contó ron un público esti­ los Dante; Ricardo Guzmán; Carlos
aplaudía con fervor, de ves en cuando deliraba. Hace todavía menos de mado en más de 70.000 personas pa­ Maidana; Edmundo Rivoro; Argenti­
ir* dio año, cuando supe del proyecto y su m agnitud, com prendí que era ra las nueve noches. O rquestas com­ no Ledesma; Alba Soi s; Blanca Moo*
imposible; la noche inaugural, m irando desde el escenario inmenso para pletas: Aníbal Troilo con sus cantores ney. Otros números: Coro Polifónico
ambos lados, vi tras bam balinas integrantes de muchas orquestas, cantores, Nelly Vázquez, Roberto Rufino, Tito de La Falda, CarLos Sobona Flores
aulore^ y del otro lado un m ar de gente —quizás 10.000 personas— espe­ Reyes; Alfredo De Angelis con sus can­ (pianista*. Ballet de Cámara de la
tores Garlos A guirre y A lberto Cue­ ciudad de Córdoba dirigido por Ne­
rando que el gigantesco telón de boca fuera descorrido por vez prim era. llo; Osvaldo PugLiese con sus cantores
Entonces com prendí sobrecogido que un puñado de hombres había sacado núfar Fleitns, orquestas y solistas lo­
Jorge Maciel y Abel Córdoba; José cales. Es fácil comprender que los
su conejo del sombrero y, después de lodo, No era imposible. Basso co>n sus cantores Alfredo Belus- program as se alargaran casi todas las
ci y Héctor de Rosas; Lorenzo B arbe­ • noches hasta dos o dos y media da
O quisiera olvidarme de nadie. teros. Construyeron su edificio pagan­ ro con el cantor Carlos Dávila; A r­
N Empezando desde luego por la
Comisión Organizadora, toda cor­
dialidad y espíritu para sacar adelan­
do derecho de piso, hicieron muchos
errores en los que no reincidirán, in­
vitaron a mucha gente prescindible y
mando Pontier con los cantores A lber­
to Podestá y H é’tor Darío; Florindo
Sassone con los cantores Osvaldo De
la m adrugada siguiente que no pudie­
ran atenderse bises para artistas muy
aplaudidos, que algunos prefirieran re­
tirarse pensando que e! otro día era
te una cosa importante —para el tan­ no invitaron, a otros que no debían fal­ Sanctis y Héctor M illán; Fulvio S ala­ laborable.
go más que para ellos, quizás— y que tar. fueron advertidos de las zanjas e manca con los cantores Carlos Nogués,
UNQUE al final hubo sectores de
la socó nomás, por el muy simple
expediente de poner amor sobre el
trabajo, ganas sobre la cordialidad...
igual cayeron en ella para formar su
propia experiencia. El año que viene
y otros años seguirán con nuevas y
Julio Rodolio. Pequeños conjuntos:
trío de César Zagnoli (con Raúl Jau-
rena bandoneón, N éstor Casco bajo.
A cincuenta nacionales atrás (seis
pesos oro) la mayoría costaba dos­
cientos cincuenta (treinta oro). Y co­
y dejar lodo a un lado (profesiones, co­ —seguro— mejores ediciones, pronto el W alter Casella vocal); trío Ciríaco
mercios, familia) durante diez días en­ tango dirá “¿antes o después de La Ortiz (bandoneón y dos guitarras por mo fue mucha, mucha gente, el défi­
cit fue bastante escaso (unos ocho mi-
’ones, calculan, con amortización total
de las instalaciones). Para otros años,
esta experiencia también servirá, el
rubro alojam iento para visitantes será
previsto de antemano, algunos “cachas"
serán aum entados y otros murhos dis­
minuidos. los comerciantes contribui­
rán tranquilos a la financiación porqu«
ahora ya saben que enero-tango dupli­
ca sus entradas normales, quizás el sis­
tem a de amplificación será perfecto y
no existirán los “baches” que, entre
núm ero y número, animadores deban
disim ular a base de graciosos cuentos.
tero, tero d ale - C u e n to s d e S a n ta C lau s T.,os “núm eros extras” estuvieron bien:
- Cerro S a la m a n c a . Troilo-Grela en una improvisadísima
L Z -llll — “EDUARDO R O D R IG O ” “C um parsita”, ya que nunca hubo na-
C A L 31HÍ — ANIBAL TROILO - FLOREAL RUIZ La m a m m a - La p e n a fe liz - G ris o to ñ a l H escrito y hacía más de un año que
La n o ch e qu e te lu is te - M ientras gim e el - La poca cosa _ La Y olan d a - Z am ba
b a n d o n eó n - C o n fesió n - Flor de U no -
o tocaban juntos; cinco orquestas jun-
d e l riego - D e lo s H ornos - Z a m b ita de 7 sin ensayo encontrándose al final
Y dicen qu e n o te qu iero - C im arrón de la o r a c ió n - A la som b ra de m l m a m á -
a u se n c ia - La em b riagu ez d el ta n g o - C h a n g u ita - Z am ba de L ozan o - C ollar le otra “C um parsita” que —¡ah...?—
M arioneta - Se q u iere u n a v ez - B a n d ita de caracolas dirigía Sassone. ron una fila de ban­
de m i p u eb lo - M ilonga en rojo - L una ULZ-1001 — “VOCES DE M AYO” doneones donde estaban Ciríaco. Pon-
llena. R ecu erd o de m is v a lle s _ C a m in o de los Ger. Troilo y una línea de veinte vio-
AVL - JWf — “ CUMPLEAÑOS DE MI ES-POSA” Ju an
D'A rienzo y su orq. Q uileros - SI vas para C h ile - Z am ba de lines. imponentes en la armonía final,
C u m p lea ñ o s de m i esp osa - Del T iem p o N avid ad - G urí P esca d o r - Z am ba de m i m ientras Osvaldo Bellinghieri y Miguel
de la M orocha - El Tigre de A lm agro - La esp er a n z a _ Pero n ad a m á s - C ielo de A.r,gel Barcos (dos pianistas jóvenes de
P a p a ru ch lta - D ejam o con m is cen ta v o s - lo s T u p a m a ro s _ R io de lo s pájaros - Ky lo mejor) hacían lo suyo a cuatro
Caña - Nada - P rom etedora - Y uyo brujo - chororo . T e ju is te p a'ron d e - P aso de
A lm irón manos. De estas dos cosas salieron los
Hola rlcu rlta - Color E speranza - Q ué
ía lta que rae harés. 31Z-045« — EDUARDO RODRIGO m ejores aplausos de todo el ciclo, los
AVI.-MW — “ PICHUCO ES TANGO” La Y o la n d a - C ollar de c aracolas. más fervorosos, con el público de pie.
N in g u n a - C óm o se p la n ta la vida - Q u ie­ vivando al talento y la improvisa-ion.
ro hu ir de m í „ T am ar _ D e se n c u e n tr o -
C L A S I C O S escuchó con respeto sumo a iodos, arte
El M etejón - Amores de e stu d ia n te s estimuló con las palmas que sólo
Q uién lo ha b ía de pensar - V ieja viola L C T - llll — MARIAN A NDERSON (G r a n d es A rias R e ­
Las carretas - M adreselva - F ren te al lig io sa s) hubo alguna aislada reprobación cuan­
m ar - (ANIBAL TROILO PICHUCO) K reu z U nd K ron e S in d V e rb u n d en (B a c h i do Lorenzo Barbero (bailarines me­
I A V L-W tt — “ESTO ES TANGO VOLUMEN 4” J e su s S c h lä ft W as S o ll Ich H o ffen (B a c h t diante) propuso una nueva co.reoera-
M ilongu ero v iejo (C arlos Di Sarll y su Z um R e in e n W asser er M ich W e ist (B a c h ; c'a tanguera a saltitos de twist. Si exis­
orq.) - U n la m e n to (C arlos DI Sarll y su B er e ite D ic h , Z ion (B a c h ) tiera un “aplausóm etro”, habría llega­
orq.) - R aclng C lub (C arlos DI S arll y E rbarm e D ic h , M ein G o tt (B a c h ) do a máximos con las interven’iones
su orq.) - Barba de C hoclo (C arlos DI He S h a ll F ee h ls F lock (H ä n d e l) de Osvaldo Pilgüese. Pichuco G’rdel
Sarll y su orq.) - La P ayan ca (Ju an B u t th e Lord ls M in d iu l (M e n d e lsso h n )
D 'A rienzo) _ A ta n ich e (J u a n D 'A rienzo) H e w as d esp lsed a n d R eje cted (H ä n d e l) Troilo. Muy bien el conjunto de Príz-
- J o q u iu a (J u a n D 'A rienzo) „ V ea vea O R e st ln th e Lord (M e n d e lsso h n ) 7olla dentro de lo suyo, la orauesta
(J u a n D ’A rienzo) - M ilon gu ean d o en el 40 Es Ist V o llb r a c h t (B a c h ) dp P ontier y sus cantores, el trío de
(A níbal T ro ilo (P ic h u c o ) - C achirulo (A n í­ '/ a<?noIi. B lanquita Mooney. Entre lo
b al T roilo (P ic h u c o ) - T res y do6 (A níbal LM-2573 — A R TURO R U B IN ST E IN ^creíble habría que situar al vetera-
T roilo (P ich u co ) - B u en A m igo (A níbal C o n cierto NP 1 op. 11 (C h o p in ) ^ isimo Carlitos Dante, todavía de voz
T roilo (P ic h u c o ). LM-2577 — NUEVA ORQUESTA SINFO N IC A ' •osea y prestancia juvenil, pese a s?is
DE LONDRES "í; como “revelaciones” porque nadie
S o n a ta K reu tzer (B e e th o v e n )
J A Z Z LM-2460 — ANTONIO JAN IG R O soeraba allí tal prestancia, a nuestro
S u ite NP 2 en si m e n o r ’ ^m patriota Carlos M aidana y al tre­
3AK-H*« — ELVIS PKESLEY “ AMOR EN LAS VEGAS” C o n c ie rto NP 5 B ra n d e b u r g u é s m endam ente aplaudido cantor de Flo­
81 crees qu e n o te n e c esito VlC-1902 — JEAN MOREL rindo Sassone. Osvaldo de Sanctis.
N ecesito a lg u ien de apoyo El Lago de los C isn es (T sc h a lk c v sk y )
esto es todo, para un análisis tal
Y
Vam os todos LF-20 — EL ORGANO DE LA ACADEMIA DK
Hoy, m a ñ a n a v para siem pre MUSICA DE FILADELFIA
LPM-jWM — AL HIRT “ JAVA”
como el espacio permite. Para
T o cca ta y F u ga e n re m e n o r más. habría que em oezar a hilar
N o puedo em pezar - Java - H om bre con P re lu d io y F u ga e n la m en o r
tro m p eta - Tanay - T em a N o ctu rn o - Coral en la m en or
''ino. analizar causas y efectos, protn-
H ab lan d o de ese río - L lévam e volan d o C uatro p relu d io s corales '■olidades. Pero no queremos dejar de
a la L una - Estar enam orado - Al DI d ?ci? oue. en general, no sólo La Fal­
La MalUu - T em a de un su eñ o - Me voy.
Al (He's th e K in g) Hlrt. da valió la pena sino que fue exce­
V A R I O S lente. Y que la iniciativa, si pudo
L 8 P -M U — “ D1CK SCIIORY'S'* STEREO Serte
DYNAGROOYE 31A-0408 — “ SYLVTE VARTAN” poncretarso el prim er año. ahora ya no
T om a el tren “ A” - Perdido - En la ca lle SI yo c a n ta se tendrá problem as mayores en los ve­
O reen D o lp h ln - N óm ada - H ojas d e o to ­ La voz nideros. El simposio tendrá más y me­
i ñ o - H ln d u sta n - C ollar de perlas -
S h lm b oo - B ailan d o en el Savoy - B ljou
LF-28 — “ ESTO SI QUE ES BOSSA NOVA”
(P ed rin h o M attar) jo r calificados integrantes, los debates
serán constructivos y dejarán conclu­
t t D esprecio - K razy - K w llt

F O L K L O R E
El p ato - T oca B ach - C a n c ió n d e lo«
o jo s tr is te s - M u rm u llo - El b ollo - Zamba
tr is te - D e sa fin a d o - E sp a n ta p á ja ro s -
siones sobre problem as importantes do
la música t ;pica. se acabarán las exi­
S m b ossa - A m or y P az - C ielo y m ar - gencias desmedidas de “cachets” por­
S ólo zam ba que los artistas com prenderán la tras­
AVL-3HS — POR LOS CAMINOS DEL CANTO HACIA L P -ll — VOLANDO POR EL MUNDO cendencia de “estar en La Falda”, se
EL CORAZON DE LA RAZA CARLOS DI (O rq. In te r n a c io n a l P op )
FULVIO su voz y su guitarra. A m ed ia lu z - H ojas m u e r ta s - D am a agregará una cláusula a los contratoa
P relud io y poem a para m l río - C anción e sp a ñ o la - L isboa a n tig u a _ E xodo - exigiendo el estreno de —por lo me­
para m l ca n to - Ky C hcrero - V ariacio­ •Jiem po to r m e n to so - E m p ieza el B e - nos— una pieza inédita a cada parti­
n es sobre gato - Z am ba d el m o n te a d e n - g u iñ e - H im n o a l A m or - D a n za E sp a­ cipante, se “lim piarán” los repertorios
, tro - T onada en seren ata . A lo de an tea ñ o la N? 1 - N u n c a en D o m in g o - La eliminando la pran protesta general
- De só lo andar - D om in go do a g u a - D alo Strad a - C he G élid a M an ln a que provocara la difusión de "Alma
da loca" o letra» similares. T ratarán do
elim inarse las repeticiones que trae el
gran éxito — “Q u/ falta que me hacés”,
23 ejecuciones en nueve noches— o la
gloria —"La C um parsita” dieciocho,
ídem— pero que al público pueden no
hacer gracia. Tal voz haya prem ios pa­
ra m ejores intérpretes, m ejores cancio­
nes, sentidos más am plios de colabora­
ción. Pero todo esto es “lo que vendrá".
Lo que ya vino, lo que nadie puede
discutir, lo que puede afirmarse, oe
que La F alda fue un maravilloso e
increíble prim er paso, que el tango se­
lló tonificado con sus aires serrano«.

MAI U M * 22
PUSUCAS
reglam ento q ue rige éste y los que
per NWo JHofié Garmón rijan los salon es futuros, son o b jete
de un largo estu dio, q ue tien e en
cu en ta la ex p erien cia n a cio n a l y lo*
IGE: ideas en marcha an teced en tes extran jeros. El local
de ex p o sicio n es será am pliado e n se ­
¿Qu• fin 1 « prop uso d esd e el p r in ­ • El In stitu to G eneral Electric te fundó el 14 de setiem bre éh guida y estará listo el 3 de m arzo,
cipio? fecha de apertura del salón de este
“A centuar la con tem p oran eid ad ó«
■--------------------------------- 19C3. Desde entonces se halla a su año. P en sam os ta m b ién p rom over la
cuanto el país hiciera en m ateria ar­ fre n te A ngel K alenberg, quien traza acá un esbozo de las pasa­ obra de los p lásticos u ru guayos en
tística, literaria y cien tífic a . Y , c<v- das y, en especial, las fu tu ras actividades de la entidad. *1 exterior, con fiand o a d iversas
nw entendem os q u e ha alcan zad o en personas la redacción de trabajos de
tales cam pos una m ad u rez q u e es­ crítica, que harem os p ub licar en re­
taba ex igien d o una co m u n icación vistas europeas y n orteam erican as.
más intensa con las m ayorias, e s ti­ U na serie de q u in ce serigrafías d e
mular p rácticam ente la creación y pintores nacion ales ha sido y a d is­
la búsqueda, sin d escu id ar aq u el d iá­ tribuida en centros in tern acion ales.
logo am plio con la m asa. S e q u iso T am bién hem os en viad o los dos pri­
asimismo cotejar la obra u ru gu aya m eros catálogos (N elson R am os, T e­
con la extranjera, ayu d ar a la n u e s­ resa V ila) a num erosas o rgan izacio­
tra a participar en la gran a ven tu ra nes de todo e l m undo. E ste año
común del p ensar y e lim in a r en lo pensam os editar, adem ás, un "A nua­
posible las m urallas q u e n os o b lig a n rio de A rtes V isu a les”, p aralelo al
a actuar sobre un ám b ito e n q u ista ­ literario, en el q u e colaborarán e s­
do, cuyas reson ancias no tra sc ien ­ p ecialistas tan p restigiosos com o
den o trascienden m a l’*. G reenberg, R estan y, P edroza, Co­
C oncretam ente, ¿qué asp ectos se piaos, A pollonio, V ieira y otros q u e
ha pensado estim u lar? se hallan v in cu la d o s al IGE. En lo
q ue respecta a escu ltu ra, lle v a re m o s
“Literatura, C ien cias, C ine, T ea ­
a cabo un segun do salón a i aire li­
tro. A rtes P lásticas, M úsica, D iseñ o
bre con los m ism os caracteres que
gráfico e in d u stria l”.
e l cu m plido e l año anterior. S eg u i­
Literatura, por favor.
rem os asim ism o con los certá m en es
•‘Este año nos d isp on em os a e d i­
fotográficos. H e de d ecir q u e toda
tar un "A nuario d el C u en to ”, a b ier­
esa m ateria in tegra n u estra "E xpo­
to a los escritores d el U ru gu ay, la
sición C irculante d e A rtes V isu a­
A rgentina y C hile. El p lazo para la les”, confiada a H. T. T om eo, la cu al
entrega de o rig in a les v e n c e a fin e s in clu y e p intura (obras ad qu iridas
de junio. Las obras q ue in tegrarán por e l In stitu to), m aqu etas d e e scu l­
el volum en serán se lec cio n a d a s por tura (Corujo, P odestà, B arnes), c e ­
un jurado in tern acion al. El libro rám ica (L. Lom ba, N o w in sk i, S il-
tendrá un tiraje d e 10.000 eje m p la ­ veyra-A bbondanza, C olteli, D u n can
res, se ven d erá a bajo precio y po­ Q uíntela), escen o g ra fía (C arvalh o),
drá adquirirse aun fu e ra de lib re­ trajes (C aballero), d iseñ o gráfico
rías. El trabajo ju zgad o su p erior ob ­ (affich es proporcionados por la Im ­
tendrá un p rem io de $ 15.000. El prenta A S y propios), fo to s p rem ia ­
m ism o y tres m ás se b en eficia rá n das, cine (ex h ib ició n de lo s film s
con traducciones a va rio s id iom as y KALENBERO: ENTRE R E A L IZ A C IO N E S Y PR O YECTO S prem iados), arq u itectura (m a q u eta s).
publicación en re v ista s literarias e x ­ S im u ltán eam en te, se lla m a en cada
tranjeras. L u ego d e la ed ic ió n del ladas por é ste serán ed itad as y gra­ "Con ella s se in ició la labor del
localidad a un concurso lo ca l d e ar­
Anuario, el autor recobrará su s d e­ badas, con e l fin d e depararles una Instituto. E ste año preparam os el tesanía. D e tal m anera, b u scam os
rechos de autor”. au diencia am p lia ”. S egu nd o S alón de P in tu ra M oderna;
C on tin u em os con el d iseñ o cum plir una esp ecie de r e le v a m ie n -
pero p en sam os d esd e y a cam biar ra­
¿Y las ciencias? to de las form as d e a rtesan ía en el
"Institutos extran jero s sim ilares al "Este rubro ha sid o con sid erado d ica lm en te las b ases y e l en foq u e
interior y litoral d el p a ís”.
nuestro han optado por form ar e q u i­ en dos asp ectos. E l d iseñ o gráfico para los certám en es futuros. Por
pos propios de in v estig a ció n . N o so ­ com p rend e affich es, re v ista s y l i ­ ahora, h em os su prim ido los prem ios ¿Cuál es la n óm ina de la s p erso­
tros sólo lo h arem os en caso de no bros. D e los p rim eros ofrecerem os a base de escalon am ien tos. N o ha­ nas que colaboran con V d. en esta
contar el país con algo ya en ca m i­ ex p o sicio n es in tern a cio n a les y lla ­ brá prim ero, segun do ni tercer pre­ em presa m últip le?
nado. D e contar con eso, nos lim i­ m arem os a concurso para ca rteles mios. sino una bolsa única de 35.000 "Paciuk es e l D irector A d ju n to;
tarem os a apoyar. S ólo h em os co n ­ p u b licitarios d estin ad os a d iv u lg a r la pesos q ue se d estin a a a d q u isicio­ los arq u itectos H. L oren zo y M.
tem plado la in iciación de estu d ios obra de IGE. En m ateria d e rev ista s nes. El jurado, form ado por un uru­ G roism an dirigen el D ep a rta m en to
sobre percepción esp acial según los y libros, tom arem os en con sid era­ guayo y dos extranjeros, d eterm i­ de A rquitectura; el E d itorial, que
nuevos aportes d e la psicología, que ción los ya ed itados con e l fin de nará que obras son ad qu iribles y a com prende d iseñ o gráfico, fo to g r a ­
cr P íideram os im portan tes. Están en d istin gu irlos, ex a lta n d o los v alores y qué precio. R ecom endará asim ism o fía y redacción, se in teg ra con C ar­
m archa p lan es con fiad os a E. P a- m éritos q ue con sid erem os dignos de al IGE el otorgam ien to de una beca los N úñ ez, A y a x B arnes, A lfred o
ciuk , D irector A djun to d el IGE, q u ien estím u lo. En todo lo rela tiv o a d ise­ de p erfeccion am ien to en el ex tra n ­ T estoni y R aúl P a v lo tzk i. E ste ú lti­
prepara para este año un ciclo de ño gráfico, en ten d erá A y a x B arnes. jero. Otra variación resp ecto al S a ­ mo lle v ó a cabo la co lecció n de s e ­
co n feren cias y cierto n úm ero de pu­ En m ateria de diseño in dustrial, la lón del año pasado: sólo se en viarán rigrafías a q ue h e referid o. El D e ­
b lica cio n es sobre e l tem a”. su pervisión estará a cargo de H u m ­ tres obras por artista, no cinco. Es­ partam ento de M úsica está reg id o
"En esta m ateria h em os realizado berto T. Torneo, q uien proyecta ya tam os considerando, adem ás, la e x ­ por Jacq u es B od m er y e l tea tra l por
ya tres concursos: uno m uy p articu ­ una m uestra de d iseñ os y de obras hibición de las rech azad as en la A ntonio Larreta. Q uiero d ejar ta m ­
lar, en el q ue los p articipan tes d e­ realizadas en los ta lleres de G en e­ etapa de adm isión. El plazo para la bién con stancia ex p resa de la c o la ­
bían d ocu m entar en tres m inutos, ral E lectric”. en trega de los trabajos v en ce el 20 boración p restad a al In stitu to por
d iez horas de actividad in u su al d en ­ F altarían las artes p lásticas. de febrero. Q uiero señalar que el Cine C lub y C in em a teca U ru g u a y a ”.
tro d el local del In stitu to, por el que
d esfilab an orquestas de jazz, troup-
pes teatrales, periodistas. In terv in ie­ Exposiciones
ron 28 aficionados. El segun do, titu ­
lado "A ctualidad G eneral E lectric”
era un d o c u m e n ta l El tercero se Cristiani y Suárez
consagró a cine exp erim en tal. Los
■é- Estilo o manera propios de un tiempo en que se sus méritos. El fauvismo. el dadá fueron m ovim ientos
tres fueron ganados por M anuel L uis ----------------------- prueban apuradamente sucesivos breves de gravitación indudrble. Sin ninguna duda, el
A lv a ’-ado. N os hem os asegurado, ade­ modos de expresión, el pop, que agoniza ya en los Es­ pop dejará, como aquéllos, sus huellas e intervendrá de
más, la colaboración de C in e Club tados Unidos donde se gestara, vive aquí su auge con diversos modos en futuras síntesis.
del U ru gu ay y de la C inem ateca Ernesto Cristiani y Ruisdael Suárez, quienes exponen Podría pues especularse caudalosam ente sobre el d es­
U ruguaya con el fin de lle v a r a ca­ en el Instituto General Electric. tino inmediato del pop criollo y sobre aquellas obras
No es extraño que el pop haya sido llamado a una capaces de perdurar. Parece claro que el tiem po despe­
bo ciclos de exh ib icion es. A sí, el año vida corta e intensa, porque, constituyendo un arte de jará lo que en él era arte puro, descartando el alarde
pasado d ed icam os uno a R en e Clair, choque, atrae con encantos inmediatos que derivan más Inútil. Nadie puede apostar contra ciertas constantes, ni
otro a Shak esp eare. P en sam os con ­ de la actitud desafiante del artista que de los méritos aún en plena época de ruptura. D e ahí que, a mi modo
tinuar por esa vía y contar con de la obra en sí. Y tal actitud no puede permanecer de ver, el creador de pops con pretensión de durar ha­
aq uellas colaboraciones. C olaborare­ por mucho tiempo atractiva e igual a sí misma. Tiende brá de reservar en sus trabajos, encantos que vengan
mos asim ism o con los realizad ores”. a helarse. Se explica pues que muchos popistas destru­ a suplir a los producidos por el mero choque, cuando
yan sus obras en público. Se diría que consideran a qué el choque no opere ya. Es preciso no sólo atraer la m i­
¿En cu an io al feairo? punto la obra pop gasta el ojo del espectador. Prefieren rada, sino retenerla: y, de ser posible, los m éritos que
"H em os p atrocin ado algu n as r e ­ en consecuencia m antener de algún modo su adhesión sucesivam ente afloren a la larga contem plación han de
p resentaciones e l año pasado; pero futura. Nueva prueba de que la actitud vale más que 6er los sucesivos. En los trabajos de Cristiani, más que
las m ism as n o tu v iero n la p ro y ec­ la obra. en los de Suárez, tales recursos surgen de la sabiduría
ción que h u b iéram os d eseado, por­ Por otra parte, el pop exige en el creador una fir­ del dibujo, en el cual parece en definit.dfci asentarse la
me energía, una juventud m ental constante y raras apti­ obra. Las cabezas im pasibles parecen decir que el jue­
q ue el au ditorio del In stitu to era tudes para pensar sumido en el vértigo de la frenética go es serio y así las consideraciones sobre los hechos
Inadecuado. E ste año, con e l m ism o aventura cotidiana. No es un arte que se cultive con­ vienen a aumir más valor que los hechos mismos, con­
m odificado, p en sam os ofrecer una fortablemente en el taller, ni que progrese en orden, signados en el cuadro.
aerie de obras de van gu ard ia en co­ sino una documentación casi automática de la vida, que En Suárez. la invención en sí es más audaz y más
laboración con A n ton io L arreta”. acude ante todo a la trovata, al fogonazo; un arte que trágica. El detalle sonriente toma aspecto de »arcasm o
podría prescindir de toda enseñanza, que no se apoya brutal y faltan elem entos moderadores, apartados por el
¿Qué harán en m ateria m usical? dignamente en el haz de recetas académicas que han dibujo a la obra de Cristiani. Por lo mismo, sus trába­
“En esto con tam os con el aseso- hecho posible la sobrevida abusiva de otros estilos. los, voluntariam ente despojados de todo cuanto otorga
tem ien to de Jacq u es B odm er. H e­ Acaso muchos opinen que la corta existencia a la decoro a la pintura, concebida ésta al modo tradicional,
mos de con tinu ar d ivu lgan d o las ac­ que el pop parece llamado es una prueba de su fragili­ vociferan en una especie de éxtasis expresionista. Sin
tuales ex p resio n es v an gu ard istas y dad. Es curioso; pero quienes quieren atacar ciertas for­ duda le costará mucho más a Suárez que a Cristi;%i
mas do arte suelen sostener que pronto pasará, como si encontrar otro camino, cuando al pop nacional le haya
prom overem os un con cu rso de com ­
todo en el mundo no pasara. Por lo demás, la vida cor­ tocado la hora de morir.
posición, ju zgad o por un trib un al ta o larga de un modo artístico no revela nada sobre
Internacional. La obra u obras se ñ a ­

23 * MARCH*
« v i
ESKCTACttlOS
C a r ia dt I t a l ia

P u e b lo en e s c e n a y en E l V ica rio , y que tien d e a d eb atir el problema


# décim o-octava te m p o rad a del v a sto p ú b lico p o sib le, la gran p o esía d ra m a -
P ic c o lo T e a tr o di M ilano d ecre ta su tica do io d o s lo s tie m p o s a su m id a co m o lo m a de la resp o n sab ilid ad m oral del hom bre de
do cu ltu ra y do ju sla d iv e r sió n por u n a c o ­ ciencia unte el uso de sus conocimiento* por
m ayoi ia do txiad y el Piccolo dev ien e el le c tiv id a d en tera . T ea tro p o p u la r os a q u e l q u e, Jas fuerzas políticas. El otro espectáculo mo­
G rande. El m ás o rig in al y dinám ico te a ­ o x clu y o n d o e l o x p o v im o n to , a su m e lo u n iv e r ­ dern o es una reposición —puesto que el P ic ­
tro italiano —gracias a u n genial d ire c ­ sa l de la p o esía y d el p e n sa m ie n to , d e la t e a ­ c o lo es un teatro de rep erto rio que constante­
tor, G iorgio S tre h le r y a u n e x tra o rd i­ tralid ad y de la in v e n c ió n , d e la m oral y de la m en te reto m a sus pasados éxitos—: se trata
h isto ria , al n iv o l d e la m á x im a cla rid a d y c o ­ de El alm a bu en a do Sechuán de Bertolt
nario organizador, P aolo G rassi— fue m u n ica b ilid a d . sin sa c rific a r en n ad a su s c o m ­ B recht, uno de los m ayores triunfos de S treh ­
h asta hoy u n ad m irab le te a tro de elite p o n e n te s e s tilís tic o s o d e g u sto " . ler hace seis años.
al cual un solo espectáculo —el A rlecchl- P a ra oum pür con este plan am bicioso el Corno se ve, dos líneas m ueven este rep erto ­
no serv iio re di d u e padrone, con la inol­ conjunto debió en carar dos aspectos sim u l­ rio: por una p a rte la m ás fresca, más plena,
vid ab le in terp reta ció n de M arcello Mo- táneos: el rep erto iio , y una organización d i­ m ás p o p u lar diversión; por otro Jado un cohe­
nám ica que le p erm itiera lleg ar a otras zonas re n te p iin cip io educativo que trata de allegar
r e tti— dio noto ried ad m undial. A p a rtir de la colectividad m ilanesa. P a ra el prim ero, al público los problem as centrales —éticos,
de la tem p o rad a 19(54-65 in te n ta ser un el m ás socorrido y seguro de los recursos, fue políticos— qu e se d ebaten hoy día, de tal m o­
v erd ad e ro te a tro po p u lar y ello es un echar m ano a los clásicos. H asta ah o ra sigue do qu e sirv an como en una solapada es­
b u en indice de los vientos q u e soplan rigiendo este p.incipio: todo in ten to de un cuela, a la p rep aració n de las masas ciuda­
por la península italian a y de las re p e r­ teatro popular, debe re c u rrir a los d ra m a tu r­ danas.
gos que en los com ienzos de la ex p an sió n
cusiones que tien en sobre el plano de la burguesa por el m undo crean los llam ados te a ­ STA B LEC ER un rep erto rio no es fácil
cultura.
L nom bro do "piccolo” bien so lo m erecía
tros nacionales y los d esarro llan d u ra n te no
m enos de dos siglos fructíferos, con a d m ira ­ E cuando se p reten d e que no sea una m era
sucesión de obras teatrales más o menos
E este conjunto por la pequeña salita de vía
Rovello con capacidad para poco m ás de
bles invenciones. De las siete obras que com ­
ponen la tem porada, tres les p ertenecen : un
M oliere, M o n sieu r d e P o u r c e a u g n a c ; un S h a ­
calificadas, sino que responda a una política
cu itu ral. El acierto del P icco lo , como lo fue
an tes el del T N P de Vilar, comienza por allí:
quinientas personas. Pero esto año se inició kespeare, que es una reducción de las tres
trab ajan d o sim ultáneam ente en dos salas: la p arte s de H en ry V I hecha por S tre h le r bajo el p artie n d o de un com plejo de ideas aceica de
tradicional y una, de doble capacidad, la del títu lo II g io co d e i p o le n li da E n rico V I, y un la sociedad m oderna busca el modo de servir
T eatro Lírico puesto a su disposición por la a una d eterm in a d a com unidad en una d eter­
Goldoni: L e b a r u ffe c h io z z o lte . Luego un cu ­
C om una de M ilán, lo que le ha perm itido rioso espectáculo m edieval: bajo el títu lo de m in ad a situación histórica. De ahí el concepto
a b rir la tem porada con la divisa: "Dos sa la s y II M isíero el gran crítico italian o Silvio D ’A m i-
de “servicio público” con que se asum e la fu n ­
430.000 lu gares para un teatro popular", lan ­ co había com puesto una sucesión de “la u d i” ción te a tra l y q u e im pone otras exigencias,
zando sim ultáneam ente una intensa cam paña que p erm itían re co rre r varios m om entos fu n ­ po rq u e no alcanza con p re p ara r un espectácu­
p u b licitaria para allegar un público m ás vas­ dam entales de la vida de Jesús, y que hace lo, alzar el telón y esp erar que venga el públi­
to, reduciendo el precio de las entradas y com ­ co a ap lau d ir. El P ic c o lo está desarrollando
m uchos años sirv iera para re v e la r el talen to
poniendo un repertorio de atracción segura, de un director, O razio Costa; es el m ism o m étodos m uy sim ilares a los aplicadas por Vi-
y a que el Piccolo, transform ado en un ente lar, en el sentido de ir a buscar al público, no
O razio Costa quien re p o n d rá la obra con n u ev a
autónom o, debe autofinanciarse, al mismo tiem ­ a cu alq u iera, sino a aquel donde su acc’ón
puesta en escena. Un au to r italiano m oderno,
po que m antener su Escuela D ram ática y su re c ie a tiv a y ed u cativ a es m ás fructífera. No
Vincenzo di M attia, que acaba de o b ten er el
» c u e la de Danza y cum plir una tarea de di­ es casual qu e sus dos salas, como la del P a la is
P rem io del In stitu to D ram ático Italiano, y de
fusión por las restantes ciudades italianas y d e C h a illo l, estén llenas de jóvenes.
quien se ofrecerá una obra inédita, L a la n z i-
en el extranjero. P .im e ro p ublicidad, luego contacto direc­
chenecca, que aunque p re te x ta d a por los ep i­
En el periódico del elenco, donde se inform a to con sus posibles espectadores: Strehler y
sodios de la vida re n acen tista, busca a trav é s
a un público cordial que rodea y adm ira a “su ” su elenco están propiciando constantes diálo­
de la vida de los “co n d o ttieri” m o strar las re ­
teatro de las actividades que proyecta se d e fi­ gos con las organizaciones de educadores
laciones m odernas del poder, en un modo que
n e la nueva actitud: "¿Q ué sig n ific a para n o s­ -¡idablem ente tiene que v e r con B rech t y (m aestros, profesores), con los dirigentes sin­
otros teatro popular? C om en cem os por d ecís dicales, con los estud ian tes, con las escuelas
al m ism o tiem po con Shaw .
lo q u e "no" sign ifica . N o lo es el teatro en sus y U niversidades, donde debaten sus problemas,
u.os dos espectáculos m odernos, en cam bio,
form as d ialectales ni en su s form as m e lo d r a ­ oyen opiniones, aclaran posiciones. Este es el
tienden a p la n te a r la problem ática del m undo
m áticas o n o v elesca s. N o sig n ific a d iv er sió n segundo año de funcionam iento de los “Ami­
presente. P or un lado El caso Jr. O ppenheim er
r a r isle r il o de can cion es. N o sig n ific a d e m a ­ gos del P iccolo” que adem ás prop cian espec­
que el d ram atu rg o alem án H einar K ip p h a rd t
gogia p olítica tran sform ad a m ás o m en o s en escribiera en base a la docum entación del p ro ­ táculos, favorecen la actividad de los egresa­
•ep ectá cu lo . N o sig n ifica , de n in g ú n m od o, im ­ dos de la Escuela, d ifunden el teatro. Por ú l­
ceso que se incoara en Estados U nidos al fa ­
p rovisación . T eatro p op u lar es teatro d e arte tim o las publicaciones: el boletín informativo,
moso físico, un poco a la m an era como su com -
p o ra lo d " —— > Pi r—í - los cuadernos de c u ltu ra tea.tral, la edición de
; a tn o ta H oohhut lo h i c i e r a con P A X II p a ra
obras, la v en ta de libros y discos en el foyer
del teatro , los pro g ram as con largas explicacio­
» J-' *»ar• ■!■»«!—. nes sobre el autor, la obra, la puesta en es­
cena, el significado que el elenco atribuye a
---- su elección.
m , ---- ni i, ___ FERIA ANIVERSARIO P ero adem ás el estrecho contacto con otros
organism os te a tra le s de la península, fom en­
8<DO
■»
tando un ' in tercam b io de elencos y una cola­
« boración m u tu a. La bom ba de la tem porada
fue el acu eid o con E duardo de Filippo, de lejos
A nos el m ás p o p u lar de los autores-directores-actores
de Italia, incluso el m ás populachero, que fue
EEiEEEEEL F E R I A 1D E in v itad o a d irig ir el M oliere con el elenco del
P ic c o lo y a cuya com pañía le fue ofrecida la
sala p ara una p equeña tem porada. S im u ltán ea­

p k
LE 1PZI
28 FEBRER0 - 9 MARZ01965 J " * " *
m en te G rassi asegura con De Filippo la ap er­
tu ra del teatro San F erd in an d o en Ñapóles, que
se in auguró con la “re p rise” del ya clásico
B e r r e tio a so n a g li de P irandello, in terp retad o
p or De Filippo, ju n to con una obra suya, p ara
1165M965 luego ofrecer L 'a rle d e lla co m m ed ia . En reci­
p rocidad S tre h le r llev ará su Goldoni a Ñ á­
peles.

M ili) Y to d a v ía lo s a b o n o s a p recio red u cid o p a ­


ra to d a la tem p o ra d a , e l e s ta b le c im ie n to d e
h o ra rio s co o rd in a d o s con la s em p resa s d e tra n s­
p o rte para q u e e l p ú b lic o p u ed a v o lv e r a su
cana a h oras n o rm a les, so b re to d o en d ía s d e
»em an a, fa c ilid a d e s d e tod o tip o para la r e ­
¡PARA UN COMERCIO UNIVERSAL Y PROGRESO TECNICO l se rv a d e en tra d a s, la cr ea ció n d e un a m b ie n te
9.000 expositores de 70 países com piten a co g ed o r d en tr o d e l tea tro , con su b u e n bar, su
con productos a la cabeza de la técnica lib re ría , su s m u r a les, su m ú sica .
la industria de bienes de consumo, L os dos e s p e c tá c u lo s en ca r tel b a ten record»
na orientación com pleta acerca de los d« b o leter ía . El lu n e s n o h a b ía en tra d a s p ara
métodos de fabricación más modernos y
de los últim os desarrollos técnicos de M o n sieu r da P o u r ce a u g n a c. y La b a ru ffe ch io a -
la producción mundial. Congresos ■ota, q u e está e n su s ú ltim o s d ías tie n e m e d ia s
científicos. Numerosos simposios y sa la s seg u ra s. E ste ú ltim o es de lo s m ás s o r ­
conferencias especiales. p r e n d e n te s, d e lo s m á s fre sca s y o rig ín a lo »
Selecto program a festivo.
G o ld o n is, d en tr o d e u n rep erto rio tan v a sto d e
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« u ie o tien e an w h a b e r da d irecto r ta n ta « i

f ì A A I k L i t , 4. * 24
por A n g el Ram a

la p la te a
Goldoni m uy p ióxim o a la “com m edia d ell’
arte”, con el A rlecchino, com o el m acizo a n a ­
lista de la sociedad ita lia n a del X V III, con
La trilogía della v illeg iatu ra. G oldoni ten ía 55
años cuando escribió Le b aru ffe y con e sta
obra, donde evoca su ju v e n tu d de a d ju n to de
la adm inistración en el p equeño p u e rto de
Chioggia, se despide de V enezia, p a rte a P arís
donde se in teg rará a la corte de L uis XV I y
donde le esperan v ein te años de v ariad o s tr iu n ­
fos y desdichas. Escribe la obra en su plena
madurez, en el año — 1762— en que com ienza
a tram ontar el esp len d o r dieciochesco y corren
movimientos que él llegará a v er ex p lo ta r
treinta años después. P o rq u e Le b aru ffe chioz-
zoite son las del pueblo en escena, los pesca­
dores, y sobre todo sus m u jere s que m ie n tra s
ellos van al m ar tejen redes al borde del agua
y tejen un diálogo gracioso donde se en red an
con pequeñas in trig as am orosas que h an de
complicar a todos y llev arlo s al fin an te la
autoridad.
Goethe, que en 1786 asistió en V enecia a
una representación, exclam ó m arav illad o :
“También yo puedo decir que he visto una
comedia" y au n q u e no en ten d ió m ucho de la
línea argum ental —la obra está escrita en un
dialecto véneto sólo accesible a oídos italian o s
o españoles— gozó aleg rem en te de aquellas g en ­
tes vistas en "sus m om entos de alegría como
de ira, de sus b u rlas, de su vivacidad, de su
bonhomía, de su v u lg arid a d , de su astucia,
de su buen hum or, de la lib e rta d de sus m a­
neras". Es un enred o de m ujeres, todas ellas
preocupadas en te je r y en h a lla r m arido, que
por despecho, por azarosa irritac ió n del ánim o,
desencadenan una tem p estad que a rra s tra a los
novios y herm anos, g en era un conflicto de fa­
milias, parece por u n m om ento an u n c ia r el
crimen pasional y se disuelve gozosam ente
cuando in terv ien e el joven, d iv ertid o ay u d a n te
del adm inistrador, aq u el G oldoni que tenía 21
años, para apaciguar a todos, ser vencido por
todos y, finalm ente, en tre g arse como ellos a
la fiesta. La p u esta en escena es m ag istral e
insólita en S treh ler, porque consigue aco rd ar
dos cosas ta n d istan tes como un realism o p re ­
ciso, poderoso, y un aire vago, sutil, en v o lv en ­
te, recu rren te, h asta tra z a r una red finísim a
en que todo q ueda aprisionado como un sueño.
En sus notas y reflexiones sobre su puesta en
escena, hay un m om ento v erd ad eram en te d efi­ sólo se justifica en m érito a que su personaje fingidos soldados. En su puesta en escena De
nidor de este sutilísim o clim a: "No hay que era el elegido por las grandes divas del pa­ Filippo arrem ete con todo el m aterial sin h a­
d ar un cuerpo cerrad o a cada acto sino m ás sado, en especial la Duse, ya que aquí se cerle asco y, al contiario, jugando a fondo la
bien h acer v iv ir toda la obra en un solo soplo consigue un trab a jo parejo, equilibradísim o de carta de la bufonada, sobre todo en la escena
escondido con tiem pos diversos, colores d iv e r­ los actores, lo que da prueba de la genial ta ­ cantada con los abogados que llevan los reos
sos, hum ores diversos, con breves suspensio­ re a de S trehler. Esa disolución de la prim era al patíbulo, de tal modo que una vez m etidos
nes, como si se re to m a ra el aliento, con una actriz es consecuencia de la elaboración de la en el juego se term ina por reconocer la sabi­
cierta in ev itab ilid ad de las repeticiones de obra: quiso que ni siquiera se la pudiera con­ duría cómica de Moliere y, sobre todo, su buen
gestos y p alab ras, o m ás bien con u n a cierta ta r bien después de vista, que se recordara ojo acerca de los gustos del rey y del pueblo,
v aria ció n sobre el tem a de los m ismos gestos u n m om ento, una escena, un gesto, un tipo, a dúo.
y de las m ism as palabras, casi sin tem or de n ad a más, y que todo el resto quedara en re­ Si el elenco aquí no rinde en el m ismo n i­
ser en d efin itiv a m onótono: no dem asiado e x ­ dado en la brum a de la alegre chism ografia y vel que en Goldoni, hay un actor sensacional
tra o rd in a rio , no dem asiado d iv e rtid o ... Y que el juego vital, y así ha sido. que dem uestra que era posible otro estilo para
io d o pase al fin como una som bra tras el sol Al presen tar la obra, el Piccolo realza el la comedia, más retenido, m ás intencionado,
o como el sol tras la som bra y otra vez som ­ significado histórico que tiene esta jocosa y m ás displicente. Se trata de Tino B uazzelli
b ra , p ara recom enzar de otra m anera al día tie rn a visión del pueblo dentro de la obra de quien acaba de pelearse estrepitosam ente con
sig u ien te". Goldoni, y al mismo tiem po reconoce sus lí­ el Piccolo y se dispone a abandonarlo luego do
Así se p resenta la obra: un aire n atu ra lísi- m ites: m ás allá "no se podía ir sin caer en la lie te años de trabajo en común, habiendo pro­
rno, espontáneo y siem pre sutil iige la in te r­ utopía, sin anticipar dem asiado, sin contrave- vocado una ácida aclaración pública de Paolo
p retació n que fluye sin cesar en sus mil v ai­ v en ir el principio m ismo del gran realism o", Grassi acerca de los desentendim ientos en tre
v en es como un juego que se parece m ucho a pero es de una pasm osa audacia goldoniana él y el conjunto. Entre esos desentendim ientos
la vida. El decorado de Luciano D am iani co­ re co n v ertir el pueblo en personaje teatral, as­ es posible sospechar el de la burla dentro de
m ien za por confiarse a un panoram a lim pio cenderlo a la escena en toda su verdao y ale­ lo burla: por m om entos su versión resulta
q u e llen a toda la escena, dejando a los lados gría. Claro está que en tal em presa decía Goe­ bordada por demás, a m edias im provisada so-
las dos construcciones que casi no se ven, don­ the, sólo puede triunfar "un artista que viva _bre el escenario, con agregados ocasionales.
de viven las fam ilias am igas y rivales, y po­ d irectam en te en m edio de su pueblo, en un T odo ello es adm isible en un régim en de
niendo por debajo de la línea del horizonte, pueblo tan jocundo como éste". “com m edia dell’a rte ’' pero lo curioso es que
ta n pronto una p ersp ectiva de techos oscuros, De otra calidad, de otro nivel es el espec­ De Filippo no ha querido traslad a r dem asia­
como una barca hu n d ida, o un poderoso barco táculo m olieresco que presenta el Piccolo. Si do la obra, y más bien ha preferido m an te­
de pescador con sus m ástiles y sus redes col­ bien falta la m ano m aestra, la fineza del tr a ­ n erla en un punto interm edio en tre el régim en
gadas. Esa lim pidez tran slú cid a que da el cli­ zo, la inteligencia de la concepción estru c tu ­ de la sátira fi ancesa y la lib ertad operativ a
m a de la obra, se co n tra sta a un v estuario re a ­ ra l de S treh ler, en cam bio pocos directores italia n a que en Buazzelli y en S ^ r t e l l i (que
lista entonado en colores oscuros, ocres, pardos, m ás aptos para la gran bufonada grotesca co­ hace el Sbrigani napolitano que genera el en ­
negros, con ap u n tes de delicados y claros tonos m o E duardo De Filippo. A pesar de que en redo) tiene sus m ejores m om entos. O tras cari­
en las m ujeres. Y cuando nos tran sp o rtam o s su presentación De Filippo se cubre con los catu ras son discutibles y hay actores que re ­
al in terio r de la C ancillería, todo es com pues­ laudatorios juicios de V oltaire y D iderot, es su ltan visiblem ente m ediocres, em pezando por
to por la luz en u n dorado evanescente que difícil considerar esta obra como de las p ri­ la p areja de enam orados, esa que siem pre Mo­
evoca los cuadros de G uardi, porque los per- m eras de M olière: m ás bien parece un an te­ lière deja en el desam paro.
«onajes q u edan ilu m in ados solam ente por la cedente directo del teatro de Ionesco, d istin ­ De un modo u otro, am bos textos llevan al
luz tam izada que cuela p o r dos pequeñas v e n ­ guiéndose de éste por el uso insistido del trazo pueblo a escena, con d esparpajo y con au d a­
tanas al fondo y la ra sa n te que irru m p e de m ás grueso, del d isp arate m ás crudo. La p ri­ cia, y si puedo p referir, tan to por la obra co­
una p u erta lateral, de tal m odo que d ea m b u ­ m era edición de la obra, de 1670, dice que fue mo por la versión, la delicada tram a goldonia­
lan, haciéndose som bra unos a los otros, a tr a ­ " faite a C ham bord pour le divertissem ent du na, forzoso es reconocer que M olière sigue te ­
vés de una luz m ágica que los irisa y deslíe R oi", y forzoso es reconocer que los gustos de niendo en su poder la clave del éxito cómico
en el aire. ese re y estab an m uy cerca de los del pueblo y que su robusto talen to sigue hablando a este
m ás prim ario. N ingún d ram atu rg o m oderno se público que a m i lado ríe con ganas y aplaude

PRECISION, limpieza, realismo, vivacidad, y


siempre, aun en las escenas más violentas,
una soterrada ternura que disuelve todo
a tre v e ría a la escena de las lavativas am ena­
zando el trase ro del S eñor de Pourceaugnac,
quien se lo cubre con u n a palangana m ientras
las réplicas y los gestos de los personajes, a
telón abierto, p articipando del espectáculo de
‘ jal m odo que los niños p articipan «le un
posible dramatismo en un modo que canta h u y e a todo co rrer; ni tampoco al travestido film de g u erra o de un ’‘w estern ”. Los clási­
alegremente. La interpretación es impecable y de P o u rceau g n ac en m u je r cuyos abundantes cos h an puesto en m archa un nuevo in tento
raizar a Carla Gravina que hace la Lucietta, senos de trapo son acometidos por un par de de teatro popular.

25 * M A lÁ ilA
MONTEVIDEO 1EN LAS CARTELERAS
■ U n a Isla d a n esa q u e p roclam a Ja In d ep en d en cia p o líti­
( ca y la s im u ltá n e a to le r a n c ia en la* costu m b res, es
O A R IE L GABRIEL AXEL
/— (18 de J u lio 1213
La g u e rra de lo t huevos ] p r e te x to de u n a s u p u e s ta co m ed la licen cio sa , condición
*— T eléfon o 8 55 04) Dtrch P asser i q u e d e sm ie n te n u n h u m o r p lú m b eo y rem oto, u n a rea-
(I)et Tovvfdr Paradis* ) O ve Bprogel j llz a c ló n a n te d ilu v ia n a y u n a p erm a n en te au sen cia de
(L ) (A las 10. 17.40, 19.20, 21.1C | In v en tiv a .
U y 23 h s.) D inam arca. 1962. G h lta N orby

C A L IF O R N IA PETER GLENVILLE La retó rica ta n co n v ersa d a co m o im probab le y obvia


U/ (C olonia 1329
Becket del o rlg iu u l, d ig n a m e n te rep rod u cid a en u n a pedestre -
T eléfon o 9 42 42» (B eck et) R ichard B u rto n versión técn ico !o r ea d a . Malvo ia co n trib u c ió n de a lg u n o s
f}\ rV las 18 y 21.45 ha.) In glaterra, 1904. P eter O ’T oole s o lv e n t e s , a cto res se cu n d a rlo s, la In terp retación es
_ V (D om in gos a la s 14.45 ha. J o h n G ielgu d e fe c tista y b arata.

1
C EN SA ANDRE CAYATTE
La v id a co n yu g al L ab oriosa d em o stra ció n de las d ific u lta d e s m a trim o n ia ­
(/) (18 de J a llo 171#
0 T eléfo n o 40 47 44) (E l hom bre) J acq u es C h artier les ex p er im e n ta d a s por u n jo v en abogado. El aleg a to
M arie-José N at p esa m u c h o y n o co n v e n c e .
C" (A las 16. 18.5, 20.13 J (Jean-M are on la r ie c o n ju g a le ) M acha M erll
# ZZ 22 25 h s.) F rancia. 1904.

U CENTRAL
O rq u esta ció n d el d isp a ra te verbal y e l dial te a p ll- 1 ,
U n a noche en la ó p e ra SAM WOOD cad o, tie n e u u In g en io a u á rq u ico d esd e su lib reto w Jt
(R on deán 1383 s o fistic a d o h a sta la m in u c io s a realización de su s gags. i
T e lé fo n o 9 33 84) (A N igh t at th e Opera) Y la im p a g a b le p erso n a lid a d d e loa H noe Marx, d e- w w
(A las 15.10. 17, 18-30, 20.40 E stados Unido*, 1930. H n os. Marx
b u ta n te s h a ce tr e in ta aftas. j » ^
y 22 30 ha.)

18 DE J U L IO París,, tu y yo RICHARD Q U 1 NE Con el p r e te x to d e sa tiriza r lo s lu g a res co m u n e s de lo s


(18 de J u lio 128# lib r e tis ta s n o rte a m e r ic a n o s y la vulgarid ad de lo s g é ­
T eléfon o: 8 38 73) A udrey H ep b u rn n ero s In sta u ra d o s por H olly w o o d , e l film in cu rre en los
(A las 16.15, 18.20, 20.25 (Paris W hen It Bázzles) W illiam H old en p eo res d e fe c to s d el c in e co m ercia l.
y 22.30 ha.) E stados U nidos, 1943. G régoire A slan

ELISEO La con quista d e l O este JOHN FOR D, HENRY A lg u n a s im á g e n e s a isla d a s en q u e loa d irecto res sacan
(18 de J u lio 93« HATHAWAY, G EORGE a relu cir la s v ie ja s m a fia s q u e lo s h iciero n experto*
T eléfon o: 9 50 00) MARSHALL d el g én ero , re sc a ta n m u y esp a c la d a m e n te el in te rés de
(A las 18 y 21.30 ha.) [B o w th e W est W as W on) e s te n u e v o e in d ig e n te m a sto d o n te de tres p a n ta lla s. ★
(Sáb ad os y d om in gos e T od o el m u n d o
la s 14.30 h s.). Botados U n id os, 1962

M ETR O P a ra a t r a p a r un e s p ía DON MEDFORD Sobre la s lin e a s g en é r ic a s In sta u ra d a s p or “Jam es Bond**.


H o lly w o o d I n te n ta reitera r la a cred ita d a m ix tu ra de
(San José y Cuarelm -
T eléfon o 89 35) To Trap a Spy) R ob ert V a u g h n su sp e n so , sa d ism o y sex o , sin a lca n za r la a ltu ra del
(A las 12, 14, 16, 18, 2 0 Estados U n id os, 1964. P a tricia C row ley o rig in a l im ita d o , p ese a c ie r to s m o m e n to s de in terés ( * )
' y 22 h s.) L u c la n a P a lu z z l in d u d a b le .

PLAZA La v id a c o n y u g a l ANDRE CAYATTE V ersión f e m e n in a d e la h isto r ia d e u n m a trim o n io Jo­


(P laza Libertad 1120 ven , tra ta d a c o n m á s se n sib ilid a d y flu id e z qu e la parte
T eléfon o 9 53 85) fLa m u je r) M arie-José N at
J a cq u es C harrier
c o m p le m e n ta r la . N o c o n v e n c e , sin em b argo, com o e x a ­
m e n de la v id a c o n y u g a l. ( * )
(A las 15.40, 17.55, 20.5 J (F ran çoise ou la vie c o n ju g a le ) M ach a M erll
22.20 h s.) F ran cia, 1964.

R A D IO C IT Y R ín d e te , a m o r m ío LLOYD BACON C o m ed la sin o r ig in a lid a d , so b re g á n g ster» co n v ertid o s


(Ib lcu y 1269 en f ilá n tr o p o s g ra cia s a la to rp eza y a la In g en u id a d
T eléfo n o 8 81 88 ) L u c ille B all de la p r o ta g o n is ta fe m e n in a . F ilm a b so lu ta m e n te c a ­
(M iss G ran t T ak es R ich m o n d ) W illia m H o ld en d u co . e n su c o n c e p c ió n , e n su té c n ic a y en su in te r ­
(A las 16, 19.20 y 22.40 h s.) E stad os U n id os, 1949. J e n n is C arter p r e ta c ió n .

O d io en e l a lm a NICHOLAS RAY La b u en a té c n ic a n a rra tiv a d e a lg u n o s p a sa jes n o a lc a n ­


(A las 17.40 y 21 h s.) za a c o m p en sa r la s flo je d a d e s y lo s a r tific io s de u n
R ob ert R yan lib r e to errá tico e n la a n é c d o ta y co n v e n c io n a l e n lo s
(O n D an gerou s G rou n d ) Ida L u p ln o r etra to s p sico ló g ico s. (★ )
E stad os U n id os, 1950. Ward B on d
RO BERTO RO SSELLINI
TR O C A D ER O JEAN -LUC GODARD
R o gopag PIER-PAO LO PASO LINI C u a tro c o rto s film a d o s p o r rea liza d o res de te m p e r a ­
(18 de Ju lio y Yaguarón
T elélo n o 9 02 00) (R ogop ag) UGO G REG O RETTI m e n to m u y d is t in to , sob re d iv erso s a sp e c to s de la c i­ ♦ 4
O rson W elles v iliz a c ió n m o d e rn a . S e d e sta c a n u n ag u d o y b rilla n te
(A las 15.40, 17.50, 20.10 y Ita lia , 1963. U go T o g n a zzl G reg o rettl y u n e s p lé n d id o y a tro z P a so lin i.
★ ★
22.30 hs.) R o sa n n a S c h ia ffin o

La tra s tie n d a d e l cine p o r M a r io H a n d le r

CLASE P R A C T I C A EN K R E M P E
■fr Mario H andler pasó v e in te m eses en Europa, en u so de su ce siv a s b ecas en La vísp era , ya E berbard, el a sisten te v ie jo (ex-du eñ o de cin es), m o­
In stitu to s y escu elas de cin e. V isitó cin em a tec a s, a s is tió a fe stiv a le s, co n o c ió lesta b a m ás que nunca.
a p e r s o n a lid a d e s ue im p ortan cia cap ital, vio film a c io n e s ta n to de p ro d u ccio n es
m u ltim lllo n a ria s com o de lo s m ás m o d esto s d o c u m e n ta le s d lv u lg a tlv o s. Esa ea V am os a Ilzeh o e, a ver la colección de film s sobre esas banderas
la vasta exp erien cia que h oy com ien za a referirn os en esta co lu m n a . an u ales q ue p oseía una v ie ja dam a. Por algu nos años se ven b u rg u eses
de la R epública m archan do, lu ego se co n v ierten en o ficiales a ca b a llo con
N Krem pe. la ciudad m ás pequeña de A lem an ia, los h abitantes su elen
E lanzar al aire, en junio, una vez por año y desde hace cuatrocientos,
unas banderas espaciales de una m anera especial, con un acompa*
la m ano en alto y e l brazo e x te n d id o en ángulo de 45? (“H eil!”), y sie m ­
p re los m ism os h om b res agitand o banderas.
ñam iento m usical adecuado, una bandita. Eso se llam a folklore.
El Instituí für W issenschaftlichen F ilm de G oiinga (Instituto de E n och e, se brinda, com o h a ce cuatro siglos, con K rem pe B itter, de
Cine Científico, m onopolio estatal del cine universitario) donde estoy b e ­
cado, film ará la cerem onia para incluirla en el archivo folklórico de su
D golpe, todos sen tad os, sin in terrup ción, a la salud del G rem io.
D esp u és de ocho b rin dis m e puse a escribir un aerogram a a m i
Encyclopaedia C inem atographica. Envían un folklorólogo, un cam eram an fa m ilia . E l folk lorólogo húngaro m e co n v en ció (“ m u ts c h a ts c h o ” ) d e q u e
(que tam bién hará el m ontaje), un sonidisía, un viejo asistente, un joven escribiera una carta de am or. ¿A quién? U n brindis m ás y ya lo su p e.
asistente, y yo, indefinido invitado-asistente. En el brindis núm ero doce o n úm ero q u in ce m e arrastro hasta un se g u n d o
Tres días antes, m e llega la invitación-orden. Me tom an de sorpresa p iso y caigo v estid o en una cam a. El a sisten te joven , H eyde, tu v o m ás
porque estaba trabajando en un corto sobre el m ovim ien to de los esco r­ agu ante, y, rato d esp ués, vin o a vom itar en e l lavab o (no h a y baño) y a
piones. ¿Acaso no m archaba bien m i film y por eso m e trasladaban? salp icarse los ca lzon cillos de cuerpo en tero de los que nunca se sep a ra b a
Consulté: era una m ala interpretación. La invitación era una in vitación - (y estábam os en verano). D esp u és de eso, y gracias a sus cu en to s, y o
invitación y adem ás, me recordaron, yo m ism o había pedido que m e d e ­ sería respetado com o un tipo m uy lim p io en e l IW F.
jaran trabajar como asistente en películas folklóricas, para no lim itarm e A l día sig u ie n te, dom ingo, garuaba, pero los k rem piotas m arch ab an
sólo a la biología. No era persecución, sino trabajo norm al. (a b m a rs c h ie re n , e in m a rs c h ie re n , a u f m a rs c h ie re n , a u s m a rs c h ie re ii, etc.) y
Todavía no sabía alem án, m e aislaba, m e ^ojvía m odesto y torpe. fu eron film ad os. P ara los m o v im ien to s de banderas, W ittm ann m a n e jó una
El cam eram an W itlm ann (treinta años, sólida Técnica, cau teloso porque cám ara y la otra quedó fija , no p erm itiend o a Eberhard ni siq u iera e n c u a ­
era su primer trabajo) ya había “film ado las cerem onias preparatorias de drar. Yo le alcanzaba los m agazin es de 120 m. de E ktachrom e C o m m er­
días anteriores. Por ejemplo: una delegación' presenta su s saludos al A l­ cia l y él lo s cam biaba, m al, por cierto. N o quedaron co n ten to s co n el
calde, tradición repetida y m eteorizada. Llegan y se les film a, com o en trabajo, pero podían v o lv er todos lo s años sig u ien tes, cu atrocien tos o m á s.
un estudio, con una sola cámara, repitiendo la m ism a acción para diversos A la cerem onia, siem p re de acuerdo con la tradición, su ced e u n a g r a n
ángulos de toma. Como hay tres cámara» que conozco bien , m e ofrezco borrachera co lectiv a , en que los hom bres p ueden besar a la m u c h a c h a
a film ar, digamos, planos de corle, para ayudar a la continuidad. “No. que quieran (nosotros no, porque som os de afuera).
Gracias.”
A sí que sólo puedo arrastrar cables, llevar m icrófonos (estropeo una Pero ya habían guardado las tres cám aras y el grabador, y e l m u n d o
lom a asom ándome), instalar luces, aprender algo, y en general no hacer se reducía a agitar b anderas y a m archar. Como lu ego m e e x p lic ó *1
nada. Me m uestro suave y cortés y sólo me quejo ante el sonidista L affer, Dr. W olf, D irector d el IW F, h abía que resp etar a la gen te. De m a n e r a
húngaro que habla español (años en V enezuela, con reloj regalo personal que cuando la E n cyclop aed ia C inem atographica tu viera que co n sa g r a r u n
de Pérez Jim énez) o me dejo ayudar por e l otro húngaro, e l joven fo lk lo ­ cap ítulo a la em briaguez a lco h ó lica , ya estab a listo un d o cu m en ta l s o b r e
rólogo em igrado en el 56. un ritual en ald eas de in dios v en ezolan os.
Lo lindo y duro del trabajo es que todo se film a con sonido sin cro­ La v eteran ía de Eberhard lo h acía asu m ir una tácita y c o m p u ls iv a
nizado j no se usará n i sonidos "libres", n i lom as "libres", y no se agre­ tutela sobre el grupo, q ue todos acataban sin resisten cia . Ya m en o s n i a r a
gará com entario ni m úsica. M ientras no aburre, es fascinante. Ya v i eje m ­ aunque m ás cortés todavía, m ás seguro, reso lv í d esp rend erm e d e w g u a r ­
plos registrados por Gunther Bauch, el m ás culto j com pleto de los da y viajar a H am burgo por dos días. Com o la in d iscip lin a n o c a b ía e n
cam eram en de IWF (así lo llam an allí), que reproducían m ecánicam ente su concepción d el m undo, no con sigu ió reaccion ar. 4<Ya m and é a v is o p o s ­
danzas o técnicas de construcción, con un rigor de factura abrum ador, to a tal al Instituto, m e v o y .” Con eso v o lv í a m i nlveL E berhard, io d o s o n r ía*
una exp resivid ad que no provenía de la voluntad dei realizador, sin* del cortesía y hasta bondad, sólo atinó a darme la dirección de va hotel
hecho en sí. L rato. 19« fui allí j dormí en loa tranvía# j parquea porqoe bada ««la»

W 4F T H A *
s

ESPECTACULOS

Cero en ideas
(Par is When It Siz»-
VIERNES 19: V III FESTIVAL DE "MARCHA"
PARIS, Tü Y YU los. E sta d o s U n id o»
A m edida que corren los días, la nebulosa de las
1963. 18 d* Ju ü o lu n e s 1?). D e sp u é s d e que en w ta Instancia, si bastara ya con celebrar
Otto a m ezzo, a h id ir n P ir a n d e llo p a ­ ---------------- sorpresas se v a disipando. Por lo pron­ la teifiprf ada que se cerró, a través de sus páginas
ra caracterizar las a n d a n z a s d e vin l i ­ to, ten em os una fech a segura, el viern es 19 de feb re­ m em orables, habrem os de incluir, tam bién, el a n ti­
bretista «n b u sca de su s p e r so n a je s, ro; y una sala, el Plaza, cuya pantalla albergara cipo de algunos títu los capitales de la tem porada que
seria un a r ed u n d a n c ia ir r e p a r a b le . Y nuestro F estiv a l en otras oportunidades. La consabida,
para red u n d an cias, d o so b ra te n e m o s acaba de inaugurarse. Podem os anunciar, desde ya,
con e l e stre n o p r e se n te q u e, por lo ritual selecció n de grandes fragm entos d el año cin e­ fragm entos de El desierto rojo, de A ntonioni, y de
pronto, se n o s a n u n c ia co m o r e m a k e m atográfico podrá contar, irrevocablem ente, por lo Ham let, de K ozintsev, pero a sim ple título de ad e­
de E l sa n to do E n r iq u e ta , c a si o lv id a ­ m enos, con El silen cio, de Bergm an; Dr. Insólito, de lanto, a cuenta de m ayor cantidad. Para la próxim a
do é x ito de D vivivier y J e a n so n . La K ubrick; Los paraguas de Cherburgo, de D em y; J u a ­ edición ya habrem os definido los últim os d etalles pen­
6im ple m e n c ió n de e sto s n o m b r e s b a s ­ na de los A n g eles, de K aw alerovicz; Tom Jones, de dientes: la lista m inuciosa de las secuencias elegidas,
taría para su g er ir la s in te n c io n e s d e l Richardson; Morir en Madrid, de Rossif; Ye, y e, ye,
director R ich ard Q u in e y e l lib r e tis ta la hora de iniciación y los lugares en que podrá ad ­
G erge A x e lr o d : si a c u d ie r o n a ta le s los B eatles, de Lester. Eso en la prim era parte. Por- quirirse las localidades.
fu e r te s, no fu e a im p r e g n a r s e de o r i­
g in alid ad . p r e c isa m e n te . A la d ista n c ia ,
a q u ella c o m e d ia fr a n c e sa se d e ja r e ­
cordar com o u n a h á b il a u n q u e s u p e r ­
ficia l a p lic a c ió n d e a lg u n o s m e c a n is ­
m os n a r r a tiv o s caros al d r a m a tu r g o ita -
lia r o . p ero su v e r s ió n n o r te a m e r ic a n a
rebaja tod as su s p o s ib ilid a d e s al n i­
vel de la m ás tr iv ia l c o m e d ia rosa. E s­
ta ficc ió n d e se g u n d o arad o, e n la q u e
a sistim o s al fo r c e je o d e u n lib r e tista
• xh au sto d e in sp ir a c ió n y c o n m in a d o
a term in ar u n a r g u m e n to a p la zo fijo ,
era un m a te r ia l m u y ap to para ilu s ­
trar la s tr iq u iñ u e la s a q u e s u e le ech a r
m ano la p r o d u c c ió n c o m e r c ia l. ¿ H o lly ­
w ood to m á n d o se e n b ro m a a sí m ism o ,
a su so b a d o r e c e ta r io d e lu g a r e s c o m u ­
n es? La p o s ib ilid a d no era d e sd e ñ a b le :
q u ed a por a v e r ig u a r si esa c o n tin g e n c ia
en tra b a , d e a n te m a n o , e n e l ca m p o de
lo. p o sib le . P e r o A x e lr o d y Q u in e no se
sitú a n fu e r a d e l siste m a ; tod o lo c o n tr a ­
rio . P e s e a q u e e n sa y a n u n a y otra
v e z la sá tir a a lo s g é n e r o s a cu ñ a d o s por
¡H o lly w o o d (c o m e d ia m u s ic a l, p e líc u la s
do v a m p ir o s, h isto r ia s d e l F ar W est), la
p e líc u la s e in c o rp o ra , d isim u la d a m e n te .
ia la m á s m a n o se a d a d e su s m o d a s r e ­
c ie n te s: la c o m e d ia so b re " a m erica n o s
e n P a rís" (o su s v a r ia n te s "en R om a".
'"en N á p o le s" ), d e la q u e nos lle g a u n a
e d ic ió n s e m a n a l. E s la o p o rtu n id a d q u e
to d o lib r e tis ta n o r te a m e r ic a n o su eñ a p a ­
ra sa c a r a r e lu c ir su s in é d ita s d o tes de
i p o líg lo t a ("It's a lm o st four o'clock , M on -
s i e u r ”, o b ie n , "H ave a good n ig h i, c h é -
r i e ” ). lo s u fic ie n te com o para que e n
l a ú ltim a fila de la m ás recó n d ita p la ­
te a d e N e b r a sk a se com p ren d a que la
c o m e d ia tra n sc u r re en un lu g a r m u y
r e m o to . D e m odo q u e n u n ca se p u ed e
d e te r m in a r de q u é lad o u b ica rse, m ás
a llá d e la sá tira , o m ás acá; ¿ a u ié n
p u e d e sa b erlo ? E l p ro ta g o n ista W illia m
• H o ld e n es u n a r g u m e n tista que se b u r ­
la d e c o n tin u o d e su o ficio , y d el c in e
n o r te a m e r ic a n o en g e n e ra l, p ero e l
p e r so n a je en sí m ism o , se a tie n e al
m o ld o m ás ajad o. E s e l lite r a to q u e
UN ALEGATO DESLUCIDO
h a e n a je n a d o e l rico p a tr im o n io d e su cera versión, lo cual estaría de acuerdo, adem ás, co*
(Jean-M arc ou la v ie co n ju g a le/
in te le c to , q u e su fr e u n a c risis de c u l­
p a b ilid a d y q u e. e n lu g a r de lle n a r la s LA VIDA CONYUGAL, Françoise ou la v ie conjugale. un enfoque dialéctico del asunto. De todos m odos, no
c u a r tilla s q u e le d e m a n d a n e l p r o d u c ­ Tl Uo h q d c /IA Mil irn Francia 1964. C en sa/P laza lunes bastaba con “dar la palabra" (en forma evidentem en te
tor o e l ed itor, se d ed ica a v a c ia r b o ­ lL numDnt/Ln lY lU o tn 2). Todos conocen ese “test" de ilusoria y ficticia) a ambas partes (actitud m uy propia
te lla s d e sc o tch . P or su e r te , e n c u a n to salón- que propone el caso de una mujer, el marido que del espíritu jurídico de Cayatte, pero el público no
la d a c tiló g r a fa A u d r e y H ep b u rn se es Salom ón). Cada uno “se ex p lica ”, pero es bien sa­
asom a a la p a n ta lla y a se p u ed e a d i­
la deja sola, el am ante que la recibe, el barquero que no
quiere ayudarla a cruzar el río, el ladrón que la ataca bido que, en la vida m atrim onial, m uy a m enudo, cuan­
v in a r q u e trae la p a n a cea para tod os
su s m ales. en el puente, etc. y plantea el problema: ¿quién es, a to más “se explica" uno, tanto m enos se le en tien de
su parecer, el verdadero culpable del asesinato? Esta (quizás Cayatte sea soltero).
H ubo r e a liza d o re s en H o lly w o o d
q u e, no o b sta n te las p r e sio n e s c o m e r ­ película en dos partes de André Cayatte nos hizo pen­ El problem a fundam ental de la vida conyugal no
c ia le s y lo s C ód igos d e P ro d u c ció n , d e ­ sar en ese jueguito in ofensivo, ú til para pasar una ho­ es, en realidad, un problem a de “m alentendido". Los
jaron una e ste la m e m o r a b le , g r a cia s a ra cuando llu ev e en P laya Brava — con la diferencia m alentendidos se pueden disipar, las dificultades p si­
su talen to, a su m ad u rez, a su b u en de que el “test" de Cayatte dura bastante más. Alcance cológicas pueden analizarse: no por eso quedará re­
gu sto, d o n es qu e. e v id e n te m e n te no psicológico: sen sib lem en te el m ism o. A dem ás, presen­ suelto el problem a institucional y cultural del m atri­
acom p añ an a R ich ard Q u in e y a su monio. Jean-M arc cree que su esposa “lo engaña". Lo
lib re tista . D e sp er d ic ia n , u n a por una, tar este doble relato, bastante in digesto aunque no d es­
cada in v e n c ió n de D u v iv ie r y J e a n so n provisto de lodo interés, com o una reflex ió n sobre la interesante habría sido que ella lo engañara realm ente,
y m an ejan tod as la s situ a c io n e s con vida conyugal, resulta una pretensión algo excesiva. y que el director intentara m ostrar por qué, tratara de
con m an o m u y p esad a. Y a no es c u e s ­ El exam en de un m ism o asunto desde ángulos dis­ descubrir lo que significa “engañar a su marido". A l
tió n de in te g rid a d o d e ta le n to la s u ­ tintos no es algo particularm ente original en el cine, pretender que todo se podría arreglar con una sencilla
ya, sin o de m era c o m n e te n c ia p r o fe ­ aclaración de los hechos, Cayatte sim plifica arbitraria­
sion al. Su sá tira de H o lly w o o d n o c o n ­ com o tam poco en el teatro o la literatura, pero no por
sig u e escalar lo s grad os m ás b a jo s de eso la obra de C ayatte m erece el epíteto de “pirande- m ente su asunto y dem uestra una singular ingenuidad
esa prod u cción : tal v e z e so sea u n a l e c ­ lliana" ni la com paración con Rashom on. Con m ás ra­ (o tim idez).
ción para lo s r eb e ld e s, un a in v ita c ió n zón podría recordar una n ovela francesa de los años Falta m uy grave para un b u en^ ilu m n o: este rea­
a no rein cid ir veinte: C lim ats, de A ndré M aurois (aunque m enos fina, lizador aplicado no iraló el lem a. Se atuvo a la su­
TW
tal vez). En uno de los episodios, C ayatte nos ofrece perficie anecdótica o psicológica, en vez de analizar el
la versión de Jean-M arc (Jacques Charrier), un joven m atrim onio en tanto que situación existencial en la
abogado, Don Juan de surprise-pariies, que se casa por sociedad. Su error toca por igual a la realización del
amor y cuya vocación (dedicarse a la salvación de los film y al enfoque tem ático. La versión “fem enina" nos
in fan to-ju ven iles) resulta contrariada por la frivolidad pareció tratada con m ás sensibilidad, m ás fluidez, más
de su esposa. El otro film cuenta la versión de ésta convicción que la parte m asculina (paradójieam enteX
(M arie-José Nat), una m uchacha b rillante que sacrifica D e cualquier modo, el conjunto interesa, pero no sa ­
todo a la carrera de su marido, pero no descubre en tisface. Cayatte se esfuerza por situar su asunto en un
él m ás que abulia, rutina y m ediocridad. Y Cayatte, am biente real (m anifestaciones estu diantiles por la paz
confíenos brutalm ente y sin reír, nos dirige un ultim átum : hay en Argelia, fam ilias burguesas de París con criadas es­
que decidir quién “tien e razón”, com o si se tratara de pañolas), pero no por eso alcanza s * objetivo.
una historia verdadera, de la que poseeríam os todos los
ussssci M untesquieu preguntaba: “¿Cómo puede uno ser
elem en tos (y no, en am bos casos, d e un relato truca­ persa?", con lo cual quería tam bién preguntar: “¿Có­
do), y com o si, por otra parte, la cuestión im portante
E ira fuera “dar la razón" a alguien (o incluso a los dos).
La fórm ula nos parece Talsa en su planteam iento.
mo puede uno ser francés? ¿Qué significa, más allá de
la costumbre, m i pertenencia a tal nación, a tal socie­
dad, a tal cultura?". C ayatte, jurista como M ontes-
E33SI23 O b ien uno de los cónyuges dice la verdad, y en este
caso se trata (de parte del otro) de un horrible m alen ­
quieu, pero m enos “filósofo”, debió haber preguntado«
“¿Cómo puede uno ser casado?”, o sea: “¿Qué sign ifi­
tendido, de un error, de una confusión sobre los h e­ ca, actualm ente, una institución basada en •stn ictu raa
chos, y no del “problem a de la vida co n yu gal”. O am ­ de propiedad y en ritos sociales ya superados o com ­
bos m ien ten (o se m ien ten a sí m ism os), y habría que p letam ente trastocados?”. Dadas las intenciones pro­
explorar -los m otivos y las m odalidades de la m entira, clam adas por C ayatte, esperábam os, adem ás de un ci­
t; y en qué sentido ella está vinculada con la situación neasta sutil (que no es), un a n tr o p ó lo g o penetrante,
m atrim onial, lo que no h ace el director. Tal v ez hu­ S$lo hajlam os un buen abogado.^— LM. , v
biera sido ú til (aunque no m uy soportable) una ter-
__ •
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1

anuncia la próxima inauguración a<


C A N C H A DE « . G O L F DE A T L A N T
y la f or ma c i ón del BARRIO PARQUE G'
La s v e n t a s se r e a l i z a n c o n l a a u t o r i z a c i ó n
BANCO DE LA NACION ARGENTINA y c

B a n c o T r a n s a t l á n t ic o del U ruguay

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Suc. SALINAS del BANCO TRANSATLANTICO DEL URUGUAY • Ruta Interbalnearia - Tel. 237

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por Id a V ita l c

Documentos que no envejecen


• De lugares g eo g ráficam en te a le ja ­ brescriptas": razones que son entre otras que
dos, M éxico y A rg e n tin a , nos v ie­ esperando el invierno se encontró con una
nen dos libros, q u e nos d an com ple­ tem peratura "de mes de Mayo en Andalucía",
la falta de "animalias", la belleza de algunos
m entariam ente, u n ab ig a rra d o m ap a animales que descubre, la gente tam bién her­
de la natu raleza, de la fa u n a y sobre mosa y de buena estatura que encuentra, y so­
todo del hom bre, c o n q u istad o r y con­ bre todo "harto m ansa".
quistado, de ese m o m en to en q u e
ERO por muy embelesado que estuviese
América se a b rie ra a los ojos europeos
como una "visión del p araíso ". P Colón y muy convencido de haber echado
pie en pleno Edén, no deja de estar sus­
penso del hallazgo del oro y de las piedras
p L propósito de am bos libros es distinto. Re­ preciosas. De todos modos Colón piensa con
lación varia de hechos, hombres y cosas sensatez que esa no será la últim a vez que los
de estas Indias meridionales, reúne ex clu ­ españoles vengan a estas tierras y que es m e­
sivamente textos del siglo XVI, de alguna jor partir de ellas amigo, y regala cuentas y
manera relacionados con la historia del Rio de bonetes, aclarando, por si le piden cuentas del
la Plata, aunque geográficam ente se extienda derroche, que valen unos pocos maravedíes.
desde el estrecho de M agallanes hasta P erú: Señalaba Buarque de Holanda que pasado
"Veinticinco documentos y fragmentos de cró­ ese encantam iento inicial, la serena confianza
nicas e h istorias... que de alguna manera e x ­ de los aventureros parece m udarse ciy una
presan formas de vida, modos de ser, accio­ obstinación desencantada. Los "nobles salva­
nes y circunstancias propias de la época", jes" son a menudo rebajados a "perros cochi­
que evidentem ente no aspiran a constituir un nos", m ientras por Europa el mito edénico se
corpus para eruditos sino a recu p erar para el refugiará en una corriente filosófico-literaria
lector común un m aterial de apasionante in ­ que lo acrecentará aún más. Ya Vespucio
terés. Porque pocas lecturas pueden re su ltar cuando no puede satisfacer su curiosidad por
tan atractivas y novedosas pese a lo poco re­ las buenas les hace sentir su fuerza: "proba­
ciente de su factu ra, como estos textos que ron ccmo corlan las espadas y tuvieron por
nos develan los orígenes in fin itam en te d istan ­ bien dejarnos entrar", inaugurando una trad i­
ciados de la A m érica que hoy conocemos, — ción —o traición— larga y cruel.
más o menos— sus leyes prim itivas y p rim a­ A lo largo del libro, de los testimonios de
rias, esa circu n stan cia hecha de puro riesgo, épocas bien diversas y de todas las latitudes
de hambres, soledades e im previsibles futuros, de América, surge apuntada en mínimos ras­
en los que se m ueven unos pocos hom bres gos, pero sin embargo flagrante, la sensación
acercados por los m ás diversos afanes. de que ese choque de culturas dispares pro­
Los recopiladores —y anotadores— A lberto dujo una reverberación de deslum bram iento en
M. Salas y A ndrés R am ón Vázquez buscan del barroco que tan m agníficam ente encarnará ambos campos. Porque si el indio se pasma
abiertam ente lo pintoresco e insólito de las en la expresión am ericana. del caballo, de las armas, de la blancura y
transcripciones, conm ovedoras m uchas veces por O tra es la intención con que Luis Nicolau barbas del conquistador, o aún más de la po­
añadidura. Como lo resulta, por la propia in ­ D'Olvver ha hecho su antología de Cronistas sibilidad para ellos mágica de comunicarse
genuidad y desenfoque que delata, el inven­ de las culturas precolombinas. Cada uno de los m ediante el alfabeto, no menos se asom brará
tario de los bienes que al adelantado don P e­ térm inos de este título está pensado y ju stifi­ el blanco de la velocidad y destreza del in­
dro de Mendoza le em bargaron, largo de m u­ cado. Se tra ta de testim onios directos del es­ dio, del caucho que rebota, de las frutas o
chas páginas, que enum era suntuosidades v a­ tadio cultural dp los oucblos am ericanos en el bebidas, o de las fastuosísimas ciudades azte­
rias, aju ar de raso, terciopelo, seda, tafetanes, m om ento en que se insertó en ellos la civili­ cas que describí e. Hubo espíritus m ás sutiles
y som breros y botas y cadenas, y todo lo que zación europea. Están excluidos los poetas poi y tolerantes capaces de respetar incluso las
un señor puede necesitar para lucir en la cor­ fantasiosos y arcaizantes, caso de Ercilla, los concepciones morales y religiosas, tan disí­
te, y guarniciones para los caballos y pabello­ textos indígenas, los docum entos de las misio­ miles.
nes para sus camas y m anteles, m uchos m an ­ nes científicas. La antología se desentiende de Uno se pregunta cómo hubiese sido Amé­
teles; pero esta lista que m ee del em puje ilu­ toda preocupación form al, y elige por su fondo rica si la comprensión hubiese prevalecido, si
so, del aparato de la p a rtid a dice tam bién del y no por el grado de pintoresquism o o de b ri­ esta ilim itada em picsa de la conquista no h u ­
fin en que vinieron a dar: porque lo que no llantez expresiva; y sin em bargo, sorprende la biera acariciado el saqueo económico como
está viejo o raído o m anchado o podrido está suficiente solvencia de estas relaciones, las fundam ental motivación de sus actitudes, La
"algo apolillado e raton ado" , como d em o stran ­ m ás de las veces de manos de capitanes, frai­ pregunta tantas veces planteada de si la ac­
do la incongruencia de venirse con tales galas les misioneros, o aun oscuros soldados de los tual cultura occidental es o no la única po­
a estas pobres tierras. que no hay que suponer que tenían el escri­ sible, habría podido tener una altern ativ a más
Los docum entos escogidos tipifican los m ás bir en tre sus tarcas más cultivadas. a las que actualm ente tiene.
distintos rasgos: la in d u stria del español que A m erica em pezará a existir para el mundo
.todo lo in v en ta de la nada: peines, agujas, ti­ europeo gracias a Colón, incluso literariam en­
jeras, anzuelos, p uñales y ruedas para m oler te. El es su prim er encandilado cronista, pese
la caña que se ha em pezado a p lan tar; la v a ­ a andar con el ojo puesto en el relum bre de ^ Relación varia de hechos, nombres y co­
lentía y decisión de una precursora fem inista, oro que apareciera; m ientras los naturales m i­ sas de eslas Indias meridionales. Selec­
Isabel de G uevara, que relata concisam ente las ran a los españoles como "los hombres que ción y notas de A lberto M. Salas y An­
ham bres y p enurias pasadas al llegar a B ue­ vinieron del cielo", él empieza a pensar, asom­ drés Ramón Vázqpez. Prólogo de Gon­
nos Aires, el m ucho trab ajo para su sten tar en brado ante tanta verdura, fertilidad y dulce­ zalo Losada. 200 p. Ed. Losada. 1963.
todo sentido a los hom bres: "lavarles la ropa, dum bre del clima, que ha descubierto el p a­ Cronistas de las culturas precolombinas.
como on curarles, hacerles de comer lo poco raíso: "más yo muy aseniado lengo en el áni­ Antología, prólogo y notas de Nicolau
que tenían, alimpiarlos, hacer ceniinela. ron­ mo que allí donde dije es el Paraíso lerrenal, D'Olwer. 756 pp. Fondo de C ultura Eco­
dar los fuegos, armar las ballestas, cuando al­ y descanso sobre las razones y autoridades so­ nómica. 1963.
gunas veces los indios les veníen a dar gue­
rra, hasta cometer en poner fuego en les ver­
sos, y a levantar los so ld a d o s,... dar arma por
el campo a voces, sargenteando y poniendo en Lea las dos últim as novelas de
orden los so ld a d o s..." ; la b ru talid ad y ánim o
vengativo que a m enudo caracterizaban a aq u e­ C O N T R E R A S PAZO:
llos poderosos relativos, capitanes o goberna­
dores. De todo sabem os por estos docum entos "LA CRECIENTE V IEN E TURBIA O MI POLVO PECADOR"
que son, en la m ayoría de los casos, no pági­
nas escritas p ara la posteridad o por afán li­ "CUANDO LA SEM ILLA MUERE IN TA CTA "
terario , sino m em oriales, protestas, reclam acio­
nes, actas, en algunos casos cartas, como la del Sendos éxitos de EDITORIAL MEDINA y EDITORIAL PROMETEO
in esp erad o corresponsal, del ex-secrctario y P íd alas en li b r e r í a s
discípulo del "divinísimo señor Pedro Aretino".
donde le describe el P araguay, con alguna
exageración com plem entaria: "pasando yo co­
mo desesperado la zena equinoccial, ardienie
camino del sol, llegué a dar noticia a las gen­
tes que aquí más abajo se hallan, de la mag­ Acaban de aparecer
nificencia de las cualidades del divinísim o Are- L IB E R FALCO
lino".
Esta voluble selección nos da p re fe re n te ­ LA SE D Y EL AGUA Ensayo y Testimonio con Antología
m ente el rostro lacerado, quejum broso del es­
Editorial Ar<#a
pañol. obsedido por sus penurias. Las refle­ Cuentos
xiones sobre el m undo inaudito en el que ha
caído, son hechas al pasar, de oídas, d isp ara­
tadas m uchas v e ro s . Poro tam bién ellos s^rán Editorial Alfa de M A R IO ARREOU1
América, y ese lenguaje vivo, a la vez suelto
y alam bicado en que se expresan será la raíz

29 * MARCH A’
por D a n ie l V id a rt

UN RETABLO DE LA JUVENTUS MUNDI


l remenda* cronológica* se olvida dul dicho de Marco Antonio en aJ
* Arqueologíap a r a todos ¡¡¡¡21. ‘ÍÜ j .’S.JT £ mercado* “No sois polos, do sois piedras; aoi* hombros”. El propio
ené.im a vez en tre lai venerable* piedra* del monum ento prehistó­ Piggott, sabedor de fa áridos expositiva do sus colegas, ae curó
rico de Stonehenge la Meca megalítica do lo* arqueólogo* ingle* en *a fcd el advertir en el prólogo que cade capítulo trataría “ de
•e* , Sluart Figgot o*boaó *1 proyecto de d irig ir una obra colec­ haeer resaltar el teína general del hombre como animal social”. El
tiva »obre lo* orígenes do la cir iliaa clón y ib * primero* bogare* h o m o faber de los arqueólogos surge claramente de esta» página»; el
es* el planeta ti^rra- h o m o spiriiuolis en cambio, se halla algo escamoteado tres le oe-
I.a ¡dea era ambiciosa. P ar a que la empresa cuajara, tendría dvarrería y el polvo de la* ruinas.
qu e salvar ar>jcs difíciles escollo*. En p rim e r lugar, precisaba con-
•iliar el rigor de la ciencia contemporánea con la* posibilidades i n ­ Tanto lo* editores
telectuales de un público vatio (y a vece* basto) pero Incesante­ ★ H u m ild a d y g r a n d e z a de como Piggott sos­
m ente aguijoneado por lo* tábano* de *u exigente conciencia his­ pechaban ile ante-
tó ric a; en segundo término, no podía ren u n ciar a La sequedad en u ­ las c ita d a s p re h is tó ric a s muño que los profe­
merativa o descriptiva del arqueólogo profesional y, a lo vez, debía sionales, por ver el
aer accesible, tanto en su aparato técnico como en su efusión es ti­ árbol no contemplarían al bosque. Ambos procuraban, también, con­
lística, al ho mbre medio, portador de la cultura de masas; final* ferir unidad a este archipiélago de temas concebidos como unidades
m ente, necesitaba complacer la* exigencias editoriales de un co­ independientes. Dicha preocupación se advierte en 1a primera parte
losal reper to rio de ilustraciones, mucha* de ellas en lujoso de cada capitulo, o sea la dedicada al comentario de las ilustracio­ A ia infructuosa
^tecnicolor, sin que su precio rem on tara muy lejos de la capacidad nes- De la lectura de las mismas, que pnede efectuarse de corrido,
adquisitiva de un metódico pagador de cuotas. En síntesis, se t r a ­ saltando sobre las monografías especializadas —este es el mejor pro­ búsqueda
taba de ofrecer una visión actualizada de los trabajos arqueológicos cedimiento para qua el profano aborde el libro sin desasónos—,
de la escuela británica y, sim ultáneamente, dar franco paso a la surge una estimable corroboración del aforismo de Wliecler: la ar­ de M én ica
arqueología taquillera con todo su boato; con sus connotaciones ro» queología no desentierra objetos sino gentes. De este modo, la uni­
mánticas; con sus burladero* a la agresiva monotonía co tidiana; dad del proceso humano queda salvada y el libro no se limita sólo • Es mucho menos fácil de lo «píe p*.
con su cortejo de tesoros que excitan las imaginaciones de los grises a nn arqueo de la fax material de cada cultura sino que también ------------------------------------- rece el géner#
oficinistas y los flácidos sedentarios u rbanos; con sn cosecha subte* procura reconstruir el cuadro de la sociedad que la engendró y las de loe a p u n tes, crónicas, notas ele viaje
inánoa de pulacios, tumbas y joyas espléndidas que evocan el m e ­ concepciones del mundo que le otorgaron su acento. Van algunos o com o se les llam e. Se presta demasiada
diodía y el ocaso de la* viejas humanidades . ejemplos: la obsesiva figurina de la Venus esteatopígica —de Les- para el p elllzcó n epidérm ico cam uílado d*
Convencido de las plausibles metas de sus propósitos y ad v er­ a n á lisis slco-económ lco-polltleo-soclológiec*
pugue, do Willendorf, de Savignano, de Vestonice, de Petersfeld, de para el registro de la anécdota o el episo­
tido de las dificultades que lo amenazaban para alcanzarlas, Piggott, Cagnrino—, que inicia su carrera en pleno paleolítico, estalla luego d io n o siem p re representativos, para la con­
que ya había '¿ mostrado en anteriores trabajos de campo y gubi* en una floración de cultos locales a la Diosa Madre en el Neolítico so lid a ció n y la d ifu sió n de los estereotipos»
hete poseer un espíritu paciente y planificador, buscó una ed ito ­ del Próximo Oriente fecundando por igual los culturas danubianas co n tod o, si «1 observador y consiguiente
rial. formó un equipo, distribuyó el temario, y al cabo de casi y las mediterráneas. Tal vinculación puede rastrearse fácilmente en registrad or es u n h u m orista, estas cunetas
cuatro años «le duro trabajo compartido con la flor y nata de loS las ilustraciones de la obra, asi como las adecuaciones funcionales —si b ien n o desaparecen— se hacen mfa
arqueólogos, dibujantes, cartógrafos y fotógrafos britá nicos publicó entre la ergología y el trabajo, el adorno o la magia; la relaeióp ga m b etea b les, y el cam ino resulta siem­
un libro de dimensiones casi titánicas donde confluyen un p o r t e n ­ entre la arquitectura y la organización del espacio humano y di­ pre m ás d ig estiv o . R ecuérdense, por ejem­
toso m icro imaginario y un sobrio, flemático, cauto, autorizado p lo, las sabrosas p ágin as que a pesar de
vino; etc. Lo» citados aspectos surgen trascendiendo la muda ya- su b revísim a estad ía dedica a nuestra
conji£ito de monografías de neto cuño científico. (*). cencia de los testimonios arqueológicos e integrándose al grupo de U ruguay el h ú n g a ro -b ritá n ico George Ml-
setes humanos qne les dio sentido, que los potenció simbólica­ keg (en u n libro titu la d o “Tango”, pero
. , I.a descarnada fi- mente, que les asignó un sitio en sil escala temporal de valores. q u e u n ed ito r con torpe vocación demagó­
★ Anatomía de un megaferio cha bibliográfica gica h izo traducir com o “Salud, amigo*
y el esquema conceptual de la obru nos revelan una empresa da Yr éste no es el único mérito. El lector común comprenderá de L a tin o a m é rica !”).
dimensiones y propósitos poco Comunes. Su tamaño es inusual, da además como el arqueólogo, con menos elementos que el historia­ A lberto E tchepare, veterano y m ontevidea-
grueso calibre: 36 x 27 cmts.; sus 403 págs. albergan un total da dor, logra una reconstrucción si no más integrul más ¡»leñaría de n ísim o h u m o rista (director de "El Tero
las culturas. El historiador maneja documentos escritos que ensalzan Im p ru d en te”, colaborador de “Peloduro"
946 ilustraciones (137 en color) que comprenden 35 grandes r e ­
construcciones originales, 726 fotografías y dibujos, complementado* la* ge=tas de los príncipes, de los nobles, de los sacerdotes, al par en tre otras cred en cia les), realizó una In­
cu rsión por D inam arca, Suecia y Noruega,
por 4¡1 mapas y tablas cronológicas. que olvidan o desdeñan al pueblo que siempre alimentó a los pa­ y se le ocurrió —pasa en las mejores fa­
Dos equipos de especialistas, uno científico y otro gráfico, co­ rásitos sociales de todos los tiempos; el arqueólogo desentierra por m ilia s— verter su s im presiones en un li­
laboraron en la compaginación y es tructuración del libro. igual humildes rántaros de muchachas aldeanas y joyas do reinas bro. El resu lta d o ch u n a serle de crónica^
Los arqueólogos escribieron lo* textos de los trece capítulos. insaciables emparejadas por la muerte. Y así, las ilustraciones del ágiles, a veces m u y paladeables, otras ve­
libro nos conducen con la misma pasión esclareccdora por las mi­ ces m en o s, en oca sio n es Incisivas, en otra*
Piggott además de la dirección general, se reservó la redacción del m ás b ien fa ello n g a s, sobre la moderna
prólogo —“ El mundo forjado por el h o m b r e ”—, donde explica cómo serables .’bozas de cañas de los campesinos nilóticos y por los pala­
cios culefaccionndos de los señores minoicos; tanto nos muestran E scandlnavln del w elfare State y sus este­
so pergeñaron los distintos ‘‘modelos” del pasado, y el puntillazo rilizados vik in g o s de hoy.
final, recapitulativo, del epilogo —“ La herencia del h o m b re”—, en las obras —y tras de ellas Ion pensamientos— de los acosados y E71 e stilo de que se sirve el autor no e#
el que juzga con indishnu lado desencanto los prejuicios y b r u t a l i ­ nomádicos cazadores de la Edad antigua de la Piedra como los el m á s efica z, o m ejor dicho, la mec-cla,
dades do nuestra civiliz/.ción: en “ la actualidad nos podemos reco­ cnpolavori de los nrlííices del oro, prohijados por el ocio vicario la u tiliz a c ió n sim u ltá n e a de recursos y
nocer mejor en la Edad del Bronce Centroeuropcu, que en la y el poder sin límites de los soberanos. m eca n ism o s h u m o rístic o s de cuna diversa.
Roma de Augusto; entre los er rantes cazadores de la Europa post- Por ejem p lo , n o resu lta del todo pacífica
Hay un peligro que acecha por igual a todos estos hermosos la co ex isten cia de la crónica un poco al
gldciur, que entre los sabios de la Atenas de Per icles” . repertorios deliberadamente puestos al servicio de la imagen: con­ m odo de Cam ba (m aestro en el género
Los colega» d« Piggott afronturon sucesivamente los siguiente» fundir las tareus propias de la arqueología con la exhumación ’de a q u ie n el a u to r c ita Incluso un par d*
temas t obras de arte- La pala no discrimina; cuando ataca un tell, un veces, d en o ta n d o u n a m uy com partlble ad­
I, Los primeros quinientos m il años ■—los recolectores y caza­ mound o un sambaquí desentierra objetos admirables y relictos m ira ció n ), con “ el retruécano fá cil” o “la
insignificantes. Ambos extremos, el de la belleza y el de la pe­ astracan ad a g ra m a tica l” de que el propio
dores prehistóricos del Paleolítico In ferio r y Superior— (Grábam e E tch ep are se a u to in cu lp a en la primera
C ln ik ) ; í í , El hombre arraiga en el suelo — la revolución del Neo- destre cotidianidad, empero, complementan las dimensiones de to­ p á g in a . S u s calem b ou rs, por otra part*
lít ico; orígenes de la vida campesina, aldeana y u rb an a— (Jame» da cultura. Compárense, por ejemplo, el "barroco” espejo de Des- son a lg u n a s v eces b u en os, pero muchal
M c l la ir t ) ; 111, Nace la historia e*criin — Mesopolamía e I rá n p en e­ borough (pág. 347) con una de las primitivas aunque encantadoras otras p ecan por o b vios y /o de no excesi­
tran en la civilización prop iamente d ich a— (M. E. L. Mnllaw an); estatuadlasde Tlatilco (pág. 361.) Los autores del libro, al re­ vo b u en g u sto , y so n en general perfec­
IV, Aparición de los Reyes-Dioses — florecimiento inicial del a n t i ­ producir ambos artefactos tenían una clara idea de la democra­ ta m en te p rescin d ib les.
guo Egipto— fCyril A l d r e i d ) ; V, Los primeros aventureros del co­ tización fundamental que impone la fouille; los editores y el mis­ E n cu a n to a su s observaciones en sf m is­
mo Piggott deben haber Insistido, sin embargo, en que se recarga­ m as. n a tu ra lm en te son terreno siemprt
mercio ■—los “ reyes-pastores”, los “ invasores del m a r ” , los filisteos, d iscu tib le. A lgu n as resu ltan m uy atinadas
los mercaderes y navegantes fenicios— (W illiam C u l i c a n ) ; VI, Cri­ ran los aspectos espectaculares qne surgen de la gracia polícroma (la cara cteriza ció n de Suecia com o “una
sol de pueblos — Anatolia. puente cultural y militar en tre Asia y de la bnena cerámica y del dorado relámpago de la orfebrería. El sen cilla rep ú b lica d em ocrática que m antie­
E uro pa— (Seton L loyd); VII, La patria de los héroes —el Egeo; sus etnógrafo, el prehistoriador y el lector avisado saben, no obstante, ne u n largo Idilio con su galán socialista,
isla» y su* costas antes de los griego»— (M. S. F. H o o d ) ; V I II , La que el arte sólo ocupa un pequeño sector dentro de losmúltiples m uy circu n sp e cto é l” ). Otras probable­
India antigua — desde Mohenjo Daro y llarap p a a la conquista del aspectos de una cultura, y que, en consecuencia, las redadas del m en te n o co n cu erd en ta n to con la rea­
subcontincntc indostánico por lo» ‘^rubios” del norte— (Sir M or ti- arqueólogo pescan más niajuga que peces de colores. For otra parte, lidad (com o la de los beodos nórdicos, a
mer W h eelcr); IX, El ciclo de Cathny —la civilización china, p a ­ boy consideramos con criterio artístico objetos que en el lejano q u ien es n n a co n v iv en cia m ás prolongada
trim on io de un pueblo “ único” , desde el neolítico de Yang Shao al ayer, o en el presente etnográfico, no fueron confeccionados eou —claro q u e n o h ay h ígad o que resista—
h a b ria se g u r a m en te d esalojado de la ca.
“ lao" filosófiro de Confucio— (W illiam W atso n ); X, Las tierras uni - intenciones estéticas. teg o ría de “ borrachos m ás bien disim ula­
das por el mar — las tradiciones culturales de una encrucijada con- En lo que alune al tratamiento qne se otorga a la prehistoria dos. m u y d u eñ o s de su peludo, respetabi­
flirtual: el sudeste asiático— (Anthony C h rislie); XI, Las hordas de Amériéa, ésta aparece poblada muy tardíamente. Busbnell cree lísim o s cab alleros de la Orden de la
reales — los jinetes nómadas de las estepas y sus imperios efímeros— T ra n ca ” ). O tras son p erfectam en te elabo­
más seguros los datos de la estratigrafía que los del radiorarbono r a b a s sin n ecesid ad de aventurarse más
(E- D. P h illip s ) ; XIÍ, La Europa bárbara — desde los agricultores 14 y por ello, aunque no lo dice explícitamente, no retrocedo mu­ allá del P a n ta n o so (sobre la moralidad J
danubiano* a la llegada de lo» celtas— (T. E. G. P o w ell); X III, cho más allá de los 15.000 años. Sin embargo, los tests del radio-
La América precolombina —mavas, aztecas e incas—• (G. H. S. Bnsli- h á b ito s se x u a le s esca n d in a v o s) y no apor­
carbono, realizados en condiciones óptimas y bajo severo contra­ ta n nad a m á s q u e lo que ya se tiene a
M ll). lor, han proporcionado una serie de fechas que van de los 20.000 través de p elícu la s, a rtícu lo s o referencias
E l otro equipo estuvo iutegrado por lo* fotógrufos, que en una a lo» 30.000 años (Lewisville dio 37.000). Pero este capricho —otro a islad as y n o siem p re fidedign as. Otra%
ocasión viajaron de Atenas a Karaehi en jeep, efectuando tomas de calificativo no puede tener— de los europeos en rejuvenecer la en fin . p arecen pagar trib u to al eatereo.
primera mano d* lo* paisajes y ruinas que señalan, en dicha ruta, edad de entrada del hombre a nuestro continente, obedece, en el tip o m á s q u e a la realidad (com o las varia»
lo» flujo» y reflujos de Oriente y Occidente; por lo» arquitecto», fondo, a la eapitis dim inutio general que ha padecido todo lo ame­ p á gin as d ed ica d a s al n u d ism o , un tema
en rigor n o m á s c o tid ia n o en Estocolmo
Que prepar aron muchas de la» reconstrucciones mediante su trasla­ ricano y que tan bien estudiara Antonello Gerbi en La disputa q u e en T acuarem b ó. O loa homosexuales
do a loa yacimiento* arqueológico*; po r lo* dibujantes, que aseso­ del Nuovo Mondo, Millán, 1955. Por lo demás, los datos y conclu­ q u e el a u to r vio en ca n tid a d por las ca.
rados —aunque a vece» no tanto— por los paleoentuólogos, recrearon siones de Bushnell, aunque enjutos, son aceptables. lie s cén trica s de la cap ital sueca. Quien
•1 ambiente social y ergológico d* las primeras comunidades «n lá­ Una de las ventajas, y no la menor, do este copioso libro es oe sste to escrib e n o en co n tró n i u n o solo d«
n s ib le a sp ec to en casi cin co m eses, pe­
mina* de intenso colorido, realizadas eo.í^lécnica» ingenuas y evo- que ahorra el espacio, y la inevitablo chamuchina, de nna me­
cadora* qu e nos baee recordar por momentos (en su factura, no en ro en ca m b io ex isten a llá —públicamente*
diana biblioteca arqueológica para principiantes. Proporciona así celeb ra n d o su s reu n io n es y congresos anua­
**• intencionalidad) la* pinturas del doiianicr RoussCRn, y que, pesa ana vista panorámica del estado actual del conocimiento acerca de les, p rocla m a n d o su s au toridad es— socie­
a su atractivo, no están exentas de herejía», como la do mostrar la* culturas prehistóricas, apta para ser asimilada por el público d ad es q u e agru p an a esta g en te, y que
dem ud o* a un grupo de troglodita» do la edad glacial (íig. 11). medio, por el hnmanismo masificado y peptouizado —Lije, Parir- sin d u d a c o n stitu y e n u n tem a hum orísti­
Si *e analizan los aspectos tipográficos formales »o comprobará Match, Arterama— de nuestro tiempo. Y es también, ain duda, ca m e n te ex p lo ta b le.
*7®* kan »ido ordenados por una estrategia intelectual tendien te a un repertorio selecto, memorable, por momeutos Impar, de ilus­ Es m u y prob ab le q u e con u n o s dfas máe
compaginar do» distintas orientaciones en una misma obra* Cada traciones. Ambas virtudes compensan so precio astronómico e Im­ larrogul en el terren o. F ern a n d o G olcoch ea y Oa-
«apíttilo »0 abre con an a magna aori* de ilustraciones en papicr (p erso n a je a q u ien el au tor atri­
pulsan a acometer su leetura, vacaciones mediante, para desenbrlr b u ye su s cró n ica s) h u b iera encontrado a
ronché, muchas de ellas en colores, comentadas por leyendas clara* con desolada sorpresa, e con presentida certidumbre, qne el mismo M ónlca, o por lo m en o s la hubiera vichado
breve«, sugestivas. Esta es la parte liviana, óptica, potable, que dis­ aguijón espiritual y el mismo daemonium m eridianum exaltaron y m ejor, y e s te lib ro habría podido set
pensa de nna operación cognoscitiva más riesgosa a lo* que no es­ —a d em á s d e u n gol h u m o rístico m ejor
postraron sucesivamente los valores de todas las civilizaciones, in­
tán familiarizados con las Ciencias del Hombre. Viene luego el ee- p atead o— ttn a p orte n a d a despreciable al
cluso la nnestra, que pasará como un bólido de engranajes, elec­
tu d io ^ o l arqueólogo, en papel color mostaza, impreso con letra co n o c im ie n to d e u n a sociedad qu e aquí na
»p relada, a dos columnas, sin muchos alivios paar los que no ten ­ trones y chatarra cibernética para dar vía libre a otro* imprevisi­ oon oce p o co pero m al. A u n q u e nada apor­
ble* forme# de magnificencia y miseria humanas. tan so b re E sca n d tn a v la . en cam bio, laa
gan nociones más o monos serias do las técnicas do dotación, de
tipología y da estratigrafía. Resulta difícil qtte el leetor medio ae v iñ e ta s co n q u e MI yo ilu stró ta p a y c o n .
tratnpa del lib ro c o n stitu y e n por ai solas
an im a a pasar esta frontera, tras de la cual ya no hay concesiones n n In ce n tiv o para In clu irlo en la b lb lio -
E* eier to qno ae obvia la erud ición y se soslayan las citas fatigosas *<*». n. W. s.
<*) PIQGOTT. Stuart (dir retar fr BL D ESPERTAR T>M LA <91-
en aras de la tersu ra discursiva que exigió Piggott a los autores de
lo* resúm en es . No obstante ello, el arqueólogo planta aquí su* tin a­ « . . . .V IL I7 ACION, Edición española dirigida por Eduardo Jtfgsd, • "Un o to ñ o sfn M ónlca (Viaje h u m orís­
j a » >»> campaña y al inve ntariar La complejo* cultura.!«* j fas Editorial Labori Barcelona, 1P6J* éój vig a tic o a E x c a n d in a v ls)”, por Alberto a* ’
ebeparo» Kd. A lfa, M p »
iv m m

por C o d rk BoHrmp*

Nuevas memorias de Ehrenburg


• Ilya Ehrenburg, novelista y co- ción y modestia a loa 70 años de edad. bles. En primer lugar abrió nuevos ho­
— ------------------ rresponsal de En este segundo volumen sigue la tra­ rizontes a las actuales generación©«
Iavestia, ha visto más de los sucesos dición de los grandes cronistas perso­ soviéticas que anhelan comprender *u
clave« de nuestra época y sabe más de nales (vacilo en usar el término *mpe- pasado. A los jóvenes occidentales con
su« personalidades que cualquier otro rjodista‘' antaño honorable) proeza ex­ inclinaciones similares, otorga un ea-
hombre viviente. Ha publicado muchos traordinaria para un ciudadano de clarecedor volumen complementario de
libros; pero la posteridad lo apreciará cualquiera de los dos países, U.R.S.S. la "Historia de la Guerra Fría" de D.
por sus memorias escritas con correc­ y U. S., que han colocado a los perio­ F. Flemings sobre nuestro tiempo.
distas bajo las presiones más inexora­

AS críticas prop ag an d istas de E s­ do”. En la hora m as som bría de su charon contra el fascismo en España,
L tados Unidos han puesto el én-
fásis en las “ relaciones” de
vida volvió al hogar para verse
atrapado en “una gran conspiración
de silencio” en el cual “todo lo que
sobre eomo se com portaron y come
los fascistas se com portaron, ningu­
na es más tiern a y esclarecedora que
Ehrenburg sobre el te rro r al cual
—“por algún m ilagro” como él ex p re ­ podíamos hacer era estrechar las m a­ la suya. R etornam os al pasado con
sara— sobrevivió en la U.R.S.S. nos de nuestros amigos con especial E hrenburg p ara sentarnos con sue
Pero su viaje se ha realizado a t r a ­ cariño de vez en cuando”. Pero “el fantasm as en la Coupole en la época
vés de una P este N egra que se ex ­ im pulso no estaba de acuerdo con la de M unich y de la caída de París, y
tendió por el m undo a continuación idea. Estaba de acuerdo con la gen­ en Moscú donde, a causa del pacto
del nacim iento del socialism o y a Ir te de m i generación”. Respecto a los con los nazis, su libro sobre España
eual ninguna fro n te ra pudo d eten er constantes ataques oficiales contra no pudo ser editado y se le prohi­
en su frenesí p or in fec tar las re la ­ él como escritor, u n estado de gue­ bió hasta escribir sobre los "fascis­
ciones hum anas. Vio al fascism o in ­ rra se había introducido forzosa­ tas*.* Luego, cuando los nazis se
troducir sus g arras en Ita lia e tn el m ente en su país desde su comienzo, volvieron hacia el este para la
asesinato del d ip u tad o socialista “la vida no es una biblioteca”, y “el “aniquilación decisiva del Bolche­
Matteotti, luego en A lem ania dond' fuego de las balas a m enudo alcan­ vismo”, S talin lo llamó p or teléfo­
los Dachaus desem bocaron lógica­ za nuestros propios flancos”. “Es no para estim ularlo a “continuar
mente en los A uschw itzes; y por bastante desagradable, por supuesto, escribiendo”, y de nuevo todas las
último, en pocos años, “d estru y ero n pero es inevitable; un hom bre p ue­ puertas abiertas para que re la tara
quince m illones de vidas y b ald aro n de m orir de un balazo pero una h e­ cuatro años de “grandes esfuerzo«,
la existencia de v arias g eneraciones”. rida m oral sólo lo fortalece; no se de gran valentía, de gran desdicha,
El Mundo L ibre saludó a los conduc­ alteran las convicciones por una h e­ cuando el pueblo soviético dem ostró
tores que prom etieron estra n g u la r al rid a. . . ” su fuerza espiritual”.
socialismo en su cuna, ató las m anos A parte de la “búsqueda de si
de España m ien tras le co rtaban la mismo” del autor y de la del alma E esta m anera desde la prim ei
garganta, y luego m archó tra s ellos
en el holocausto al por m ayor de
de su país en un período de confu­
sión agonística, los ingredientes de D pos-guerra —B erlín desespe­
ranzado con la tonada “Yes,
Hiroshima. En todas p artes E h re n ­ su libro son tan variados, tan cui­ We ha ve no B ananas”—, a lo«
burg confronta el enigm a de la IE: CIUDADANO DEl_ MUNDO dadosam ente recordados y p resen ta­ predestinados superhom bres de Hi-
crueldad brutal, realizada por "jóve­ dos, que no cabe om itir una línea. ller que vociferaban el “H orst Wes-
nes com unes con sentim ientos y fo­ burguesa de la l i te r a t u r a ... que N inguna biblioteca buena está ac­ sel Song” m ientras se dirigían a
tografías de las chicas que am aban”. predecía que los planes com unistas tu alm ente com pleta sin sus acota­ Moscú, retrocedem os desde “el otro
Hombres que v en eraban a G oethe y eran im potentes fren te a la propie­ ciones personales y literarias sobre Lado” esas dos décadas tum ultuosas
K ant traicionaban a sus am igos y dad p riv a d a ” cargos que en varias A ndre Bely, G orky, Fedin P ilnyak, —a través de las cuales nosotros
convicciones, reían al arro ja r bebés ocasiones le endilgaron los círculos Ilf y P etrov, George Grosz, Lissitz- tam bién vivimos— en com pañía de
contra las paredes y to rtu ra b a n a oficiales soviéticos. En realid ad r a ­ ky, Babel, P eretz M arkish, P aster- un ciudadano soviético que fue siem ­
hom bres y m ujeres que no q u erían ra vez cayó en la profecía, y ahora nak, B recht, M ayerhold, Ceghers, pre un ciudadano del m undo. Esta
descender a su nivel. escribe: “No puedo analizar la épo­ Aragón, Desnos, Eluard, N eruda, es un libro, si alguno puede serlo,
Y luego los suicidas, desde los ca ni p re sen tar un gran panoram a H em ingw ay; sobre M alraux —am i­ que correrá las cortinas y acercará a
m agnates —K reuger, S tavisky, G eor- histórico; todo lo que puedo hacer go de E hrenburg d u ran te ocho años las gentes, como m iem bros de un a
ge Eastm an, S w ift—, a los am igos es describir n u estra existencia día a en P arís y España, cuya apostasía raza de anim ales que h an pecacfo
que no pudieron y a e n fre n ta r la v i­ día, mi propio estado de ánim o y el no provocó com entarios de su p arte— demasiado pero para los cuales es
da: Toller, H em ingw ay, Fadeyev, y de m is com pañeros”. y sobre Gide quien, nos entera, fue posible que aún hay a esperanza.
otros que no m erecieron un título en Ni como hom bre ni como escritor a Moscú en sus tiem pos de “com unis­
piim era plana. Su cam ino fue sem ­ pide m ucho para si mismo, pero con ta” para “discutir con S talin el pro-
brado con los cadáveres de viejos y franqueza registra las ilusiones que -blem a de la posición legal de los p e­ —Memoirs: 1921-1941, por Tiya E h­
jóvenes, pobres y ricos, débiles y alim entó, a las cuales asentó la derastas”. Y de las m uchas m em orias renburg. W orld P ublishing Co. —
fuertes, am igos y extraños, todos di­ h istoria de la m ism a m anera que publicadas sobre los “veinte millones Cleveland And New Y ork - 543
ferentes y pobladores de m undos di­ “sin ninguna cerem onia irrum pe en de Don Q uijotes en harapos” que lu ­ Pág.
versos —pero en esp-ecial escritores, nuestras vidas”. P uede hasta escri­
porque “el arte es tam bién una ocu­ bir con com pasión sobre gente que
pación azarosa”. Babel y H em ing­ desprecia y detesta, sin rechazar la
way fueron los escritores que m ás
influencia tuvieron sobre él: uno
desapareció en Siberia. el otro se
necesidad —aunque no sea “algo de
lo cual enorgullecerse— de un
“odio profundo y genuino”. P ero el
NATIVA Libros
voló los sesos en el M undo Libre. El odio es contra el fascismo:
destino se vistió de idiota y jugó a Novedades
la ruleta rusa, pero no es necesario OR más que me entristeciera
ser ruso o estar en Rusia para en ­
contrar un fin violento. El propio
P esto o aquello, nunca disocié
mi propia persona de un p u e­ El arte de la fotografía China,
E hrenburg estuvo cerca de esto blo que fue el prim ero en ten er el 1 tomo, en cu adernado.......... $ 21.00
cuando un anarquista, m ás tard e su coraje de ponerle fin a un m undo
amigo, lo apuntó con un revólver en de codicia, de hipocresía, de a rro ­
su prim er encuentro en España. B a­ gancia racial y nacional. No esca­ Mao Tze Tung. Problemas de la coo­
jó a la calle, una niñ ita se acercó, tim a las críticas a su propio país, peración agrícola ................... „ 2.00
y una bom ba le arrancó la cabeza. especialm ente por su actitud hacia
Al recordar, E h ren b u rg resiste a la el arte y los artistas — recuerda,
tentación de sacar conclusiones de por ejem plo, la época cuando la E n­ Petit dictionnaire franqais-cbioois . . „ 35.00
todo incidente, pero ofrece en cam ­ ciclopedia L itera ria Soviética an u n ­
bio sim ples y pocas indicaciones ciaba que “H am let era inservible
para v iv ir con respeto por si mismo para las m asas” y que “el p ro leta­ A Concise english-chinese dictionary „ 40.00
en tiem po sem ejante, y no especula riado arro jab a a Don Q uijote en el
sobre como pudo m antenerse erg u i­ m ontón de basura de la h isto ria”.
do en la opresión física de este o Además, aunque a m enudo se con­ Diccionario español - c h in o ............ n 30.00
aquel te rro r que lo vieron en v eje­ sideraba a sí m ismo “la prim era go­
cer. “Q uería en c o n trar d etrás de las lon d rin a” en e n tra r a un país con un Carlos Aguirre. Argelia, año 8 . . . . 45.00
acciones estú p id as o m alvadas de los pasaporte soviético, sentía orgullo
hom bres algo auténtico, algo “h u m a­ por aquello sobre lo cual escribió
no”, pero “por reg la g eneral no tu ­ M ayakovsky. P orque “sabía que ni Revista argentina EL OBRERO N* 5 M 8.00
ve éx ito ”. “V iví acom pañado por yo, ni m is amigos, ni tam poco nu es­
mis m editaciones y dudas, nacidas tro pueblo entero renunciaríam os C Marx - F. Engels. Sobre arte y
en los años de la p rim era g u erra nunca a octubre, que los crím enes
m undial cuando em pecé a p ensar individuales— . . . eran incapaces de literatura ....................................... ^ 32.00
con in dependencia”. S iem pre fue un a p a rtarn o s de n u estra causa d u ra 3T
hom bre al m argen del partido, pero noble” . A veces “no deseo seguir vi-
no cree qu e fuese el "cínico”, “N ihi­ viend pero aun entonces “sabia MEDANOS 1441 - Escritorio 3 - MONTEVIDEO
lista”, “típico exponente del ala neo- que hab ía elegido el cam ino adecua­

31 * MARCHA
por C arlo t M a ñ a Cutiérr•<

Un pájaro que canta feo


♦ Come era lógico, dado el proceso de los acontecim ientos, g u n a se v an d el p aís d e n tro de pocos días. Es m uy probable qu<
---------L eonel B rizóla no quiso a rrie sg a r su eso su ced a y n o so tro s nos lib ra m o s de to d a preocupación. Creo
asilo yéndose a E uropa. Puso al gobierno uru g u ay o , de ese modo, q u e ésta es u n a fó rm u la h á b il d e re so lv er el problem a en esto
en la d isy u n tiv a de h ab lar claram en te de u n a vez por todas: o m o m en to .”
respeta las tradiciones nacionales y am ericanas en m a teria de asi­ N i se fu e ro n , ni la opinión san a del país aceptó la tesis gorila
lo, o exhibe cru d am en te su sum isión al gorilaje brasileño (o a las — re fre n d a d a p o r el G o b iern o — de q u e si se iban no podían vol.
presiones de alguna E m bajada que no habla po rtu g u és y que, en v er. D isc re ta m e n te , los ex ilad o s h iciero n sab er al impulsivo Minis-
los últim os días, ha estado m o lién d o se en tre Z o rrilla y T ejera). tro del In te rio r q u e la ju ris p ru d e n c ia sobre asilo político no fue
Al mismo tiem po, la decisión de Brizóla ha quitado al M inistro in v e n ta d a p o r la A g ru p ació n 97, y q u e hay asuntos en los que las
del In terio r la elegante salida que el m ism o T ejera proclam aba alcald a d as son im posibles.
en el Consejo, encantado an te su p ropia astucia: “ . . . s i n duda al­

O B R E la mesa de algunos gober­ nidad doi anunciado retorno, del es­ posibilidad de ex ten d er un docum ento to sentido común de los lectores j«
S nantes aparecieron la semana
pasada copias fotostáticas de los
tatuto de asilado de que gozaba”. de viaje a los refugiados políticos la ­
El tercer inform e proviene de a l­ tinoam ericanos que se en cu en tren en
diarios, podríam os decir qt e es por lo
menos un caradurism o exquisito el qui
informes que tres juristas de nota guien que está muy cerca del M inistro su territo rio y que carezcan de p asa­ los coroneles encaramados en Brasilia
—cualquiera de los tres insospechable del Interior. Fue producido por el porte”, precisam ente con la intención hablen de subversión y conspiraciones.
de “inclinaciones comunistoides”, co­ doctor Daniel Hugo M artins, actual de hacer efectiva en los hechos la li­ No opina así, sin embargo, nuestro
mo acostum bra a decir Carlitos Ma* Ministro de Hacienda. “Atento al te x ­ bertad de m ovim iento, que es uno de atareado M inistro del Interior, qua
nini— produjeron en oportunidad, po­ to claro y categórico de la C onstitu­ los derechos fu n d am en tales del h om ­ corre desde las antesalas del Consejo
niendo las cosas en su sitio. ción —expresa M artins— es libre la bre (artículo 13 de la D eclaración U n i­ de Gobierno —donde los periodistas
Eduardo Jim énez de Aréchaga, ex ­ entrada, perm anencia y salida de toda versal de los D erechos H um anos)” . dicen encontrarlo “nervioso e inquie­
presó en la parte final de su aseso- persona —sea nacional o ex tranjera, to”— hasta su despacho donde lo es­
ramicnto: “Conforme al artículo 37 de
la Constitución, “es libre la entrada
de toda persona en el territorio de la
República, su perm anencia en él y su
inm igrante o refugiado, del territorio
nacional”. Más adelante, señala el
doctor M artins: “la pérdida de la con­ ASI, pudo fru stra rse la ju g ad a del
em bajador C orreia y el alivio del
M inistro del In terio r. Pero, acto
dición de refugiado, para el caso de seguido, el incansable C orreia y los
pera infaltablem ente el indesmayabla
Pió Correia. H asta ahora —y sin sa­
ber m ucho de Derecho Internacional-
uno podría decir que todas las nor­
salida con sus bienes, observando las cam biar de residencia sin com unica­ coroneles de la línea < -— '^ o n m as sobre asilo impiden que el pala
leyes y salvo perjuicios de terceros”. ción previa, está im puesta por el art. a inventar otras goril- interesado califique al refugiado polí­
Existe pues plena libertad de salida y 3 del decreto de 1956. En consecuen­ Prim ero, fue el episodio de los dos tico. La calificación, como lo pueóa
retorno al territorio nacional, sin que saber hasta un Consejero Nacional, de­
el ejercicio de dicha libertad pueda
aparejar la pérdida de situación o be­
neficio alguno, como, por ejemplo, el
NO INTERVENCION be proceder siem pre del país asilante.
Sin em bargo, la semana pasada el se­
ñor T ejera renueva el tema de la
status de refugiado político”. internación de Brizóla, aduciendo que
Aníbal Barbagelata, profesor titular posee nuevos elem entos de juicio apor­
de Derecho Constitucional, fue igual­ t a d o s ... precisam ente por los gorilas
mente contrario a los procedimientos que desean tal medida. O sea: tene­
que Pió Correia viene susurrando al mos que in tern a r a Brizóla no porque
oído de Tejera: “ 1. — La Constitu­ tengam os pruebas obtenidas merced a
ción uruguaya ha establecido que “es la vigilancia de nuestros propios ser
libre la entrada de toda persona en vicios sobre la actividad de Brizóla en
el territorio de la República, su p er­ nuestro propio territorio, sino porque
manencia en él y su salida con sus este E m bajador que padecemos con
bienes, observando las leyes y salvo increíble paciencia se ha aparecido en
perjuicio de terceros” (Art. 37, ap ar­ lo de su amigo T ejera con el plan
tado 1). 2. — Esa disposición, consa­ com pleto de la Operación Jilguero,
grada en lo fundam ental desde 1830, obtenido en el B rasil por brasileños.
por el alcance —sin duda máxim o— ¿Ingenuidad, ignorancia o desver­
de la expresión de que se sirve al de­ güenza?
signar a los sujetos del derecho que
reconoce —“toda persona” a partir de
la C arta de 1918; “todo individuo” en PSTE M inistro del Interior -a
quien sus propios correligiona­
la prim itiva fórm ula— prohíbe abso­ rios e s t á n haciendo graves
lutam ente el que, al margen de las so­ cargos de conm ixtión de intere­
las restricciones que para el caso da ses con la situación brasileña— pa­
“inm igración” autoriza el apartado fi­ rece que rro se ha preocupado de veri­
nal del mismo artículo 37 — puedan
ficar los hechos subversivos que Pío
hacerse sobre el particular arbitrarios
discrímenes entre nacional y ex tran ­ % C orreia —de cuya objetividad, por su­
puesto, no podrem os dudar— le entre­
jeros. 3. — Sem ejante conclusión no
resulta alterada en modo alguno por ga sobre la base de que han sido con­
la circunstancia de que el ejercicio fesados po’ un oficial de la Fuerza
riel derecho en cuestión aparezca en A érea B rasileña, el capitán Alfredo
la norma suprema supeditado a la Ribeiro D audt. El capitán Lvaudt, ha­
observancia de “las leyes”, ya que bría denunciado el plan Piniassilgo
éstas — que en el supuesto deben en un in terro g ato rio efectuado por ia
ser “form ales” y "ordinarias” y, ade­ Policía M ilitar. La misma Policía Mi­
más, necesariamente fundadas en “ra ­ litar, por supuesto, de cuyas torturas
zones de interés general” (art. 7), no a presos políticos, escribió a fines ce
pueden desconocer que, en el ordena­ año pasado David Nasser, Redactor
miento positivo y vigente del Uruguay, Jefe de O C ruceiro y uno de los co­
la solución de libertad es la solución rrom pidos periodistas brasileños aus*
de principio para todo “habitante de piciadores del alzam iento gorila, que
la República”, y que la igualdad, aún eran “ la vergüenza de la patria”.
entre nativos y extraños, está precep­ C om plem entariam ente, el Presiden­
tivam ente impuesta (art. 8). 4. — Los te G ian n altasio ha aprovechad^ su
preindicados argumentos valen tam ­ viaje a L ondres motivado por las
bién para quitar legitimidad a cual­ exequias de C hurchill, para entrevis­
quier tratam iento jurídico artificiosa­ La idea de cambiar los muebles me parece buena, querida, pero que tarse con el C anciller brasileño y
mente diferencial entre extranjeros, “ recoger nuevos elem entos de juicio”.
máxime si se lo quiere hacer en per­ dirá el embajador Pío Correia?...
juicio de quienes invisten la condi­
ción de “refugiados políticos”, por
cuanto el “asilo” —im plícitamente
cia, considero que siendo un derecho
protegido por la Constitución, la en ­
pequeños ratero s uruguayos que a p a ­
recieron en P orto A legre, intentando
Á SI,se seescribe
está elaborando mientras
esta nota (miércoles
por la ta rd e ) la burda trama
afirmado por la Carta al decir en trada y salida del país de toda p er­ que la esposa de un exilado allegado que en cubre otros renuncios más
«u artículo 72 que “la enumeración sona —sin distinción alguna— y dan­ a Brizóla f ir m a r a ... un recibo por apreciables que los jurídicos. Posi­
de derechos, deberes y garantías he­ do cuenta al Ministerio del Interior entrega de arm as. La identificación
cha por la Constitución, no excluye blem ente cuando la edición de MAR­
donde fijar su nuevo domicilio o resi­ de uno de los “em isarios” como ele­ CHA esté en la calle, ya el Consejo
los otros que son inherentes a la per­ dencia fuera de la República y siem ­ mento con antecedentes policiales por
sonalidad humana o se derivan de la haya aceptado las nuevas insolencias
pre que no se vuelva al país de origen delitos comunes, hizo que la in ten to ­
form a republicana de gobierno”, se (argumento del art. 7 del Tratado so­ na se silenciara tan súbitam ente como de Pió C orreia y esté decretada la
presenta en tal virtud como un au­ bre Asilo y Refugio Político de Mon­ apareció. internación de Brizóla. Ello no es
téntico derecho fundamental. 5. — tevideo en 1939, y del art. 17 de la Después, con la com plicidad invo­ seguro, porque estos indecisos lo son
De consiguiente, corresponde sostener Convención de Caracas de 1934), el luntaria de algunos cronistas que se tam bién — adem ás de su incapacidad
que en la situación que determ ina la refugiado puede ausentarse del país y pirran por las “exclusividades” — a u n ­ práctica— p o r la enorm e cola de pa­
consulta, a V-sar de ja ausencia de volver a él, sin perder calidad de re ­ que ellas signifiquen no sólo ser los ja que a rra s tra n . P ero si se produce
un concreto texto habilitante en el fugiado”. El opinante agrega aún un primeros, sino tam bién los únicos en lo previsto, que cada cual sepa dis­
decreto del 5 de julio de 1956, nada dato significativo: “Finalm ente, con­ divulgar insensateces— comenzó a to­ trib u ir responsabilidades.
empece a que, quien ha sido recono­ sidero oportuno referir que la Comi­ m ar form a la Opera?ao Piniassilgo Este Consejo de G obierno resolve­
cido e inscripto como “refugiado po­ sión Interam ericana de Derechos H u­ (Operación Jilguero), un plan su b v er­ rá traic io n a r todos los antecedentes
lítico” en nuestro Estado, salga de su manos de la OEA —que integro— en sivo que el gorilaje de Itam a raty a tr i­ uruguayos sobre asilo, porque las
territorio, en las condiciones especifi­ su última sesión ha solicitado al Se­ buye a Brizóla y otros asilados. Si oresiones y el ch a n ta je de los gori-
cadas ut supra, sin que, por esa sola cretario General se sugiera a los go­ nos salimos de los carriles diplom áti­
causa, se vea privado, para la oportu­ biernos de América que estudien “la cos y hablam os con el sim ple y ro b u s­
■ pú m

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