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DAVID VENANCIO DA CRUZ

8092582

ATIVIDADE PORTFÓLIO (CICLO 3)

A educação básica no Brasil atual: desafios e perspectivas

Alexandre Jose Cruz

Batatais/SP

2019
Atividade de Portfólio
A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

Sumário

Apresentação da documentário Pro Dia nascer feliz ........................................................ 3

Análise crítica e reflexiva ............................................................................................. 5

Análise estatística da situação educacional do Brasil. ...................................................... 6

1. Análise dos dados do Índice de desenvolvimento da Educação Básica. ............... 7

2. Análise dos dados em relação ao número de matriculas nas redes: pública,


estadual, particular e federal, na educação básica e segundo ano. .............................. 10

3. Análise dos dados sobre evasão escolar. ............................................................. 12

4. Análise dos dados referentes a taxa de repetência. .............................................. 13

Texto crítico e reflexivo ................................................................................................. 14

Referências ..................................................................................................................... 15
Atividade de Portfólio
A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

Apresentação da documentário Pro Dia nascer feliz

O documentário dirigido pelo diretor João Jardim em 2007, intitulado “Pro dia
nascer Feliz”, aborda a situação do sistema de educação brasileiro, na expectativa da
instituição, do aluno, do professor e da família. Demostra a divergência entre escolas
públicas e particulares, focando no adolescente e sua relação com a escola, desigualdade
social e banalização da violência.

Ainda levanta um conjunto de fatores que colaboram para precariedade do


ensino, como: problemas estruturais da educação pública, gestão da instituição,
despreparo de docentes frente às praticas educacionais, falta de assistência ao aluno,
pouco investimento, currículo inadequado para o contexto social. Enfim o documentário
possibilita uma profunda reflexão sobre a situação sobre o ensino e os papeis da
politicas públicas na educação.

O quadro abaixo a seguir apresenta alguns momentos mostrado pelo


documentário.

O documentário exprime uma tentativa de


diagnosticar, a dimensão dos problemas
na trajetória da pedagogia brasileira,
apresentando informações importantes
sobre escolas localizadas em diferentes
cidades brasileiras. Inicialmente destaca-
se cenas com imagens dos anos 60 que
evidencia o comportamento rebelde dos
Documentário Pro Dia Nascer Feliz
jovens, como algo já vigente da época.
(2007)
Dessa forma profissionais da educação
Direção: João Jardim.
ainda com práticas pedagógicas
desatualizadas, projetam seus preconceitos
nesses jovens, que por sua vez, não são
ouvidos, logo seus anseios, cultura,
história, potencialidades não são
exploradas, levando esses jovens a uma
frustração e aqueles que acreditam na
educação como instrumento de
democratização social.
O cineasta faz um registro poético da
cidade de Manari, considerada uma das
cidades mais pobres do estado de
Pernambuco, coleta um depoimento de
Colégio Souza Neto, Manari – uma professora que informa sobre a
Pernambuco partição da misera verba destinada a
escola, os impostos pagos e descontados e
os baixos salários, a desvalorização dos
docentes, o descaso com das autoridades
publicas com infra estrutura da escola, o
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A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

que desmotiva os professores, e gera


alunos com aversão ao ambiente escolar.
Em meio, esse cenário também é exibido
um registro da resiliente estudante Clécia,
mesmo diante da situação política,
econômica e social de sua cidade, ela é
motivada pela poesia, com desejo de
estudar e apreender mesmo em frente as
dificuldades educacionais sofridas pelo
Colégio Souza Neto, ela traz consigo o
sonho de se forma e dar uma condição
melhor a sua família.
A diretora da instituição, não procura
entender a falta de êxito dos alunos nas
atividades propostas, ela não leva em
consideração a falta de infraestrutura da
escola, as faltas de professores, as
Escola Estadual Dias Lima, Inajá, dificuldades de locomoção para a escola,
Pernambuco a exemplo de Clécia, que se desloca
acerca de 31 km para Inaja em um
ônibus em condições precárias. Os
docentes demostram desanimo em sua
profissão, não acreditam na ação
transformadora da educação.
Uma escola localizada na periferia de
Duque de Caxias, onde possui um alto
índice de criminalidade, que provoca
medo nos alunos e influencia o
comportamento, possui uma estrutura
Colégio Estadual Guadalupe Duque de física precária, apresenta um desinteresse
Caxias – Rio de Janeiro dos alunos que na maioria se encontra nos
corredores da escola. Com relação a
prática pedagógica o professor se esforça
para manter uma autoridade e quando aos
alunos colocam seus pontos de vista, logo
são contestados, de forma brusca.
A escola Piratininga II, nas palavras da
professora Celsa, a entrevistada, ela se
encontra na “periferia da periferia”, não
tendo investimentos na cultura, arte. A
escola tem uma estrutura física melhor
que as citadas acima. Nessa escola os
Escola Piratininga II, Itaquaquecetuba, alunos tem um perfil diferente, isso é visto
São Paulo na forma de vestir e temas que são
abordados, a professora tem um grupo de
estudo que tenta inserir uma pedagogia
libertadora, e uma escola bem vista pela
comunidade que a visita, os alunos tem
uma certa motivação, pois parte dos
alunos tem êxito no ingresso no ensino
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A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

superior. A diretora mostra-se satisfeita


com os resultados dos alunos que entram
em uma universidade, isso faz com que a
escola seja solicitada pela comunidade.
Entretanto os professores se mostram
desanimados, exaustos com as altas cargas
de trabalho, e a pressão psicológica
sofrida com a vivência com os alunos,
sendo obrigados a faltarem as aulas e
fazerem terapia e uso de calmantes e
antidepressivos.
Uma escola com a realidade totalmente
diferente, uma escola etilista, fundada na
ótica católica, a prática pedagógica
assemelha-se a dos padres Jesuítas. Existe
uma pressão psicológica por parte dos
Colégio Santa Cruz, Alto do Pinheiro, São
professores e pais, em preparar esses
Paulo
jovens para serem bem-sucedidos. Em
nada tem a ver com as citadas acima. Uma
ótima estrutura física e um material
didático, e uma realidade financeira
diferentes aos docentes.
Uma escola localizada na periferia de São
Paulo, que apresenta sérios problemas
relacionados com a violência dentro da
escola e fora dela. Os alunos se encontram
desacreditados da educação, já não faz
sentido para eles. Se envolvem em
pequenos crimes e brigas por acharem
ansiosos, citam a corrupção na política
E.E. Levi Carneiro- Periferia de São brasileira como forma de aliviar seu
Paulo comportamento. Uma aluna entrevistada
com o nome de Angélica, sai do colégio
por causa de ameaças por parte de outras
alunas, agora mãe de uma criança pensa
em retornar a escola, uma triste realidade.
Até depoimento de uma outra jovem que
assinou outra colega dentro da escola e
não mostra nenhum arrependimento, uma
mentalidade engessada pela violência.

Análise crítica e reflexiva


O documentário mostrar a realidade da escola brasileira e o descaso dos poderes
públicos em relação a mesma. A precariedade na infra estrutura das escolas, com falta
do básico: água, segurança, transporte, verbas, até casos de violência. Professores
chegam a sofrem abusos por parte dos alunos e nítida a má condição de trabalho,
levando ao desinteresse pelo ensino. Entretanto o documentário revela o profundo
abismo entre a educação publica e privada, quando expõe a realidade de estudantes de
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desafios e perspectivas

Manari, em que na cidade não havia ensino médio, que fazia com que os alunos se
deslocassem até cidades vizinhas em ônibus sucateados cedidos prefeitura. Uma triste
realidade que vai de encontro ao estabelecido no 3º artigo da Lei 9394/96, que expõe a
“igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”. Condições essas que
podemos citar como: liberdade de apreender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento,
pluralismo de ideias, concepções pedagógicas e valorizam dos professores.

Por outro lado, os professores também relatam sobre seus receios com relação a
violência por parte dos alunos e seu desinteresse. Os excessos por eles sofridos, os
xingamentos e deboches. O documentário focaliza a situação do professor na escola de
pobres, um trabalhador em condições precárias tão vítima quantos os alunos. E outra
situação e observada o descaso dos pais com relação aos filhos. Ainda de acordo no
artigo 2º da LDB 9394/96 diz que a educação e dever do estado e da família. Já no
artigo 9º inciso 3, fala a respeito da assistência técnica e financeira por parte do Estados,
Distrito Federal e Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o
atendimento prioritário a escola obrigatória.

Os dois cenários mostrados no documentário (Manari e Duque de Caxias), mostra


o descaso dos alunos pelas matérias, os professores não conseguem manter a atenção
dos alunos, eles não compreendem a importância do ensino, ou seja, existe uma falta de
atualização por parte dos professores em suas práticas pedagógicas. Um ponto
importante colocado no inciso 4 do artigo 9º da LBD 9394/96 é garantir um currículo
atualizado e cria instrumentos de avaliação do ensino básico e superior, como cita
Lautério (2012):

Este documento em seu Art. 9º delega á União juntamente com


Distrito Federal, estados e municípios o dever de elaborar o Plano
Nacional de Educação, estabelecer competências e diretrizes para nortear
os currículos e seus conteúdos mínimos, garantindo a formação básica
comum. Sendo a União responsável por assegurar processos de avaliação
do rendimento escolar em toda a Educação Básica e Ensino Superior. A
LDB já cita como dever da nação estabelecer competências na educação e
a responsabilidade de assegurar processos avaliativos, então a criação de
avaliações públicas justificou-se pela necessidade de definição de
prioridades e a busca pela melhoria da qualidade do ensino, deixando
clara a intenção de uma avaliação nacional, constituir-se como política
reguladora dos diferentes níveis de ensino (LAUTÉRIO, pag.16, 2012,)

A realidade citada no documentário permite várias reflexões, principalmente no


que se refere ao descaso dos governos para com a educação pública e a necessidade de
mudanças profundas no sistema educacional brasileiro.

Análise estatística da situação educacional do Brasil.

O objeto desse trabalho foi desenvolvido entre os períodos de 2005 e 2017,


utilizando alguns indicadores disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Primeiramente acompanhou-se a
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A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

evolução das notas do Ideb e sua distribuição espacial no território brasileiro, esse
indicador foi criado em 2007 e atualmente é o principal indicador de qualidade da
educação no Brasil, os dados obtidos por meio de uma pesquisa bibliográfica,
disponibilizados pelo INEP no site http://portal.inep.gov.br/web/guest/dados. Logo após
analisou-se o ensino público e privado com relação ao Ideb. As análises estatísticas
foram realizadas por meio Software R versão 3.0.2.

1. Análise dos dados do Índice de desenvolvimento da Educação Básica.

O índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) é o principal indicador da


qualidade da educação básica no Brasil. Para fazer essa medição, o Ideb utiliza uma
escala que vai de 0 a 10. A meta para o Brasil estabelecida pelo Ministério da Educação
é atingir a média 6.0 até 2021.

Figura 1 - Distribuição Espacial das notas no Ideb por Estados brasileiros para os anos
iniciais.
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A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

Fonte: Inep.

Observa-se a evolução das notas ao longo do tempo, existe um aumento médio em


torno de 0,4 anos bianual, percebe-se de forma geral que as regiões norte e nordeste tem
os menores índices do Ideb, com exceção do Estado do Ceará que a partir de 2013
mostrou um aumento significativo. Apesar da região nordeste nos últimos anos ter uma
melhoria neste indicador, ainda falta muito para alcança as médias nacionais. Essa
condição do nordeste de acordo com Paulo Corbucci, pesquisador da área de educação
do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado a Secretaria de Assuntos
estratégicos da Presidência da República em 2011, afirma “Os Estados do Nordeste
encabeçam a lista dos menores gastos e das piores condições socioeconômicas”. Pois
acredita-se que existe uma tendência de que mais recursos geram mais resultados.

O estado do Ceará, destaca-se na região nordeste a partir de 2013, com um


aumento expressivo na nota desse indicador referente as séries iniciais (1º-5º) do ensino
fundamental. Em 2017 o estado superou a meta proposta pelo Ideb em 1,4 ponto.
Tornou-se o primeiro estado da região nordeste e o sexto nacionalmente a possui a
melhor nota neste indicador. Esses resultados são atribuídos a implantação do
Programa alfabetização da Idade Certa (PAIC) em 2007, que prioriza alfabetização dos
alunos até o final do 2º ano do ensino fundamental, isso fez com que o Ceará superasse
com sobras algumas metas impostas, até por outros índices a exemplo Índice de
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desafios e perspectivas

Oportunidades da Educação Básica (IOEB). O investimento neste Programa foi da


ordem de 52 milhões em 2017, esses valores são repassados as escolas com os melhores
índices nas avaliações dos estudantes e existe um incentivo fiscal para as prefeituras
desses municípios em que as escolas se localizam.

Os estados de Minas Gerais e São Paulo, apresentaram-se durante todos os anos


avaliados os maiores índices nacionalmente. Percebe-se que as unidades da federação
com os maiores índices se situam no topo da distribuição do PIB per capita, mostra-se
uma potencial importância desta variável nos resultados educacionais.

Desde de 2007, que foi criado o Ideb no ensino fundamental para os anos iniciais,
aponta um crescimento constante, acima do esperado, em doze anos a média nacional
aumentou em 2 pontos.

Figura 2 – Notas do Ideb para o ensino Público e Privado nos anos iniciais do
Fundamental.

Fonte: Inep.

Como demostra a figura 2, o ensino superior atinge notas melhores que as


públicas, em média de dois pontos, entretanto vale salientar que isso não implica numa
qualidade maior de ensino. Apesar de ter notas maiores que a rede pública de ensino, as
escolas particulares obtiveram média de desempenho abaixo da meta estabelecida, como
revela o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). No entanto, é aí que
entram os outros fatores que favorecem a escola privada, como o nível socioeconômico
dos estudantes e o “método” de ensinar para passar em exames.

Com relação ao ensino privado no Brasil, diferentemente de países desenvolvidos


em que as classes abastadas frequentam escolas públicas, no Brasil há uma segregação.
A rede pública é para os pobres. A particular, para quem tem dinheiro, mesmo que não seja
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tanto assim. Por causa dessa diferença, um descompasso de desempenho já é algo esperado.
O problema é que há sérias dúvidas de que as escolas privadas, mesmo com recursos
superiores e a possibilidade de selecionar professores mais qualificados, estejam fazendo
mais do que apenas surfar na onda do efeito família.

2. Análise dos dados em relação ao número de matriculas nas redes: pública,


estadual, particular e federal, na educação básica e segundo ano.
Os dados estão no Censo Escolar, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e somam os registros nas unidades de
ensino das redes municipal, estadual e federal e público.

45.1% 45.1% 45.1% 45.2% 45.1%

40%

30% Ensino
percentagem

25.6% 25.9% 25.9% 26.3% 26.4% Estadual


Municipal
20% 19.2% 18.8% 18.8% 18.4% 18.2% Privada
Público

10% 10.1% 10.3% 10.2% 10.1% 10.3%

0%

2014 2015 2016 2017 2018


Ano

Fonte: Inep

Figura 3 – Percentual de matriculas para o ensino fundamental no Brasil.

De acordo com o Censo de 2018, registrou-se no Brasil, 48.5 milhões de


matriculas na educação básica, como visto no gráfico acima (Figura 3), que a
predominância e da rede pública, que detém em torno de 45% do total de matriculas
realizadas, já a rede municipal foi responsável por 26%, em seguida a estadual com
18% e a rede privada com 10% do total de matriculas na educação básica.

Analisando-se ainda a Figura 3, observa-se que entre os anos de 2014 e 2018 as


proporções continuam inalteradas, apenas mudanças não significativas, ou seja, nesse
período nada ocorreu para alterar essas proporções. Entretanto observando-se números
gerais, que o número de matriculas na rede pública em geral vem caindo ao longo dos
anos, para 2014 tinha-se 40.680,590 matriculas, em 2018 obteve-se 39.460,618, uma
redução na ordem de 3,09%. Uma situação diferente da rede privada que continuou
estável o número de matriculas entre 2014 e 2018.
Atividade de Portfólio
A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

43.4% 43.3% 42.9% 42.7% 42.2%


40%

35% 34.5% 34.1% 33.5% 33.4%


30%
Etapa
percentagem

Anos finais
Anos iniciais
20%
Creche

14% 14.2% 14.4% Pré-escola


13.6% 13.7%

10% 9.5% 10%


8.5% 9%
8%

0%

2014 2015 2016 2017 2018


Ano

Fonte: Inep

Figura 4 – Percentual de matriculas para educação infantil e ensino fundamental.

Analisa-se um aumento no número de matriculas na educação infantil


compreendida pelas etapas: creche que aumentou 2 pontos percentuais; pré-escola com
1 ponto. Ainda de forma geral comparando os números brutos e possível observa um
crescimento de aproximadamente 11% que corresponde a 8,7 milhões de alunos na
educação infantil (ambas etapas).

Ainda de acordo com o censo de 2018 realizado pelo Inep, são 103 mil
estabelecimentos de ensino que ofertam a pré-escola, que atendem a 91,7% de crianças
se aproximando da universalização da educação nessa etapa, conforme a Constituição
Federal, em seu artigo 208, estabelece a obrigatoriedade a educação básica dos 4 aos 17
anos.
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A educação básica no Brasil atual:
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3. Análise dos dados sobre evasão escolar.

As causas que levam à evasão escolar são numerosas e variadas. As razões mais
frequentes abrangem a ausência de interesse pela escola, os transtornos ou dificuldades
de aprendizagem, a necessidade de trabalhar, a falta de estímulo familiar, abaixo estar
os índices para 2018.

10
Rede
Evasão

Municipal
Privada

5 Pública

rie no rie no rie no no no no no no no is ais


sé 1º A sé 2º A sé 3º A 4º A 5º A 6º A 7º A 8º A 9º A Fina ici
1ª 2ª 3ª In
os os
An An
séries

Figura 5 – Taxa de evasão escolar paras as redes: Municipal, privada e Pública no ano
de 2018.

Observando-se o gráfico acima (Figura 5), a maior evasão escolar está nos 1º,2º e
3º anos do ensino médio, principalmente para as redes pública e municipal, é visto que a
partir do 6º série do ensino fundamental, a um aumento paulatino da taxa de evasão
escolar. Uma possível explicação para esse comportamento são: a dificuldade no
aprendizado, necessidade de trabalhar para ajudar nas contas de casa, o que leva esses
jovens a deixarem a escola.

De acordo com Inep, o número de matriculas na Educação básica no ano de 2018


houve uma queda com relação ao ano anterior de 3,1%. O Ensino Médio é a etapa que
registrou maior recuo, com 220 mil jovens a menos de 2017 para 2018. Essa queda
ficou mais evidente nas redes estaduais, com redução de 197,1 mil alunos. Nas escolas
da rede privada, a retração foi de 40 mil matrículas, de acordo com o Censo.

Uma explicação para essa queda no ensino médio, é a redução de alunos no 9º


ano que consequentemente levaria a diminuição de alunos para o ensino médio, olhando
para os anos anteriores (2014-2018) houve uma redução de 8,3%.
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4. Análise dos dados referentes a taxa de repetência.

Essa taxa indica o percentual de alunos que frequentaram a série letiva e foram
retidos. a condição do aluno que frequentou a mesma unidade escolar, durante o
andamento do ano letivo, e foi reprovado ao final desse mesmo ano.

Fonte: Inep

Figura 6 – Taxa de Repetência escolar para os ensinos: fundamental e médio.

Analisando o gráfico acima (Figura 6), é visivel que o maior indice, ou seja, a
maior porcentagem de alunos reprovados, na 1º série do ensino médio , que tem 15,6%
de reprovação em todo o país, em seguida tem-se a 6º ano do ensino fundamental com
15,1%. Apesar desses número serem expressivos, segundo a avaliação do Inep, a
repetência, assim como a evasão tiveram queda progressiva durante os anos avaliados
(2014-2018), tanto no ensino fundamental é médio, com mostra a tabela abaixo:

Tabela 1 – Taxa de redimento escolar nos ensinos fundamental e médio (2014-2018).

Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ano Anos iniciais Anos Finais
Aprovação Reprovação Abadono Aprovação Reprovação Abadono Aprovação Reprovação Abadono
2014 92,7 6,2 1,1 84,8 11,7 3,5 80,3 12,1 7,6
2015 93,2 5,8 1 85,7 11,1 3,2 81,7 11,5 6,8
2016 93,2 5,9 0,9 85,6 11,4 3 81,5 11,9 6,6
2017 94 5,2 0,8 87,1 10,1 2,8 83,1 10,8 6,1
2018 94,2 5,1 0,7 88,1 9,5 2,4 83,4 10,5 6,1
Fonte: Mec/Inep/Deep.
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desafios e perspectivas

Esse índice no ensino médio e atribuido a deficiencia dos alunos do 5º aos 9 anos
do ensino fundamental, com a proximidade do final do ano letivo, inicia-se uma
verdadeira corrida para repessar os conteúdos, logo evita-se a repetencia fazendo com
esses alunos reprovem no 1º série do ensino médio. As séries ímpares são sempre as
mais difíceis, porque são períodos de transição, de mudanças de conteúdo. A grade
curricular é maior devido ao vestibular. Ou seja, o aluno passa por uma mudança
brusca, a qual ele não está preparado.

A taxa de reprovação do 1º e 2º ano alcança 5,1. A taxa pode parecer baixa. Mas,
em números absolutos, fica clara a quantidade de estudantes reprovados: quase 54 mil,
de um total de 1,058 milhão. De acordo com a Tabela 1, o abandono escolar é outro
grande problema. Ao final de 2018 a taxa de abandono é de 0,7. Isso significa que
26.126 crianças deixaram a etapa de ensino, nos anos iniciais.

Os dados não são negativos apenas isoladamente. Eles indicam uma tendência
de queda, entretanto o Brasil ainda tem uma das mais altas taxas de reprovação do
mundo. Esse é o principal fator por trás do abandono, ao lado do baixo desempenho e
da queda na motivação.

Texto crítico e reflexivo

Ao longo dos anos, percebemos que o governo brasileiro tem sido negligente com
a educação brasileira, iniciativas com relação a educação são relativamente recentes há
pouco mais de cem anos. Apesar que a Constituição Federal de 1988 entender que a
educação é um direito e tem como finalidade a formação integral do individuo e sua
preparação para o mercado de trabalho e participação na política, como está no artigo
205:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
(BRASIL, 1998).

O documentário mostra a triste realidade da educação brasileira que ao longo do


tempo está engessada, caminhando em curtos passos. Juntamente com os dados
estatísticos revelam pequenas melhorias, entretanto ainda são avanços isolados. Pois nas
últimas décadas ver-se diversos sinais de exaustão do modelo educacional, precisa-se e
avaliar as práticas pedagógicas, falta de investimento público, infra- estrutura,
desvalorização dos profissionais.

Com relação aos avanços alcançados podemos destacar: um aumento na taxa de


aprovação, mesmo de forma paulatina ao longo do tempo, um decréscimo na taxa de
abandono da escola e repetência. O que traz um novo desafio para formar novas
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políticas de educação, como criar expectativas nos alunos para permanecerem na sala de
aula. Pois o Estado tem essa competência como está explicitada no Artigo 208.

De acordo com Corrêa (2013), para que esse direito a educação não se torne uma
“letra morta” não é apenas ofertar vagas, mas sim fazer permanente, os adolescentes e
crianças na escola. Esse cenário e retratado no documentário, pelo personagem Douglas
um garoto rebelde, indisciplinado que não ver na escola uma possibilidade de mudança
social.

Ações que podem ser destacadas para universalização da educação e o aumento de


vagas na pré-escola e creche que atendem cerca de 91,7% de crianças para essa etapa de
acordo com LDB 9394/96. Entretanto também garante o acesso aos níveis mais
elevados do ensino, pesquisa e garante padrões mínimos de qualidade.

Apesar de todas os avanços registrados ao longo dos anos, a educação brasileira


precisa, melhorar principalmente a qualidade na aprendizagem na educação básica e
aumentar a atratividade do ensino médio.

Referências

CORRÊA, R. A.; SERRAZES, K. E. Políticas da Educação Básica. Batatais: Claretiano,


2013.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de


dezembro de 1996.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira


(INEP). Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/>.
Acesso em: 09 outubro 2019.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF. Senado


Federal Legislação Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 09 outubro 2019.

LAUTÉRIO, A. Q. M. R., and CÁTIA MARIA NEHRING. "Reestruturação do


currículo escolar: a trajetória do ensino médio e o conceito de contextualização." IX
Anped Sul (2012): 1-16.

R Development Core Team (2010). R: A language and environment for statistical


computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. ISBN 3-900051-
07, http://www.R-project.org.

PRO DIA NASCER FELIZ, 2007- Documentário do cineasta João Jardim.

Por que o Ceará tem as melhores escolas públicas do brasil. Gazeta do Povo. Políticas
Públicas, 09 de outubro. Disponível em : <https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/
Atividade de Portfólio
A educação básica no Brasil atual:
desafios e perspectivas

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23>Acesso em: 09 de out. de 2019.

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