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TEMA:
ISBN: 978-85-5741-001-5
1ª edição
Natal
2015
I ENCONTRO SOBRE PROMOÇÃO
DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NAS ESCOLAS
Organizadores
DIOGO VALE
GINETTA KELLY DANTAS AMORIM
JANAÍNA PAULA COSTA DA SILVA
NATALIA LOUISE DE ARAUJO CABRAL
REBEKKA FERNANDES DANTAS
VANILLE PESSOA CARDOSO
VERA LUCIA XAVIER PINTO
ABORDAGEM QUANTITATIVA
PESQUISA QUALITATIVA
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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A DUALIDADE DA COMENSALIDADE
FESTIVIDADE E COMENSALIDADE
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amplo, que remete às relações entre as pessoas envolvidas: “[...] Comer junto é aquele
aspecto não só cultural, mas também social pra mim. Quando você está com os amigos,
ali é um momento não só de comer, de convivência, o alimento ali é uma representação,
é um elemento simbólico do momento[...]”. Logo, o alimento recebe um significado mais
abrangente quando é compartilhado por um grupo de indivíduos.
Cascudo (2004) discorre sobre fatores negativos para a “deseducação” do
povo frente à refeição, como a decadência da refeição realizada em casa. Segundo ele,
há o abandono de pratos tradicionais da cultura por comidas facilmente encontradas em
qualquer estabelecimento e cada vez mais os jovens trocam o “banquete” pela comida
rápida. No discurso de Amanda, esta realidade foi percebida, tanto em relação à sua
família, quando afirma que: “[...] Ninguém lá em casa para pra sentar e comer, porque
nunca tem tempo. Acho que o único momento que você senta mesmo para comer é
quando está com seus amigos. [...]”, quanto em sua relação com seus amigos: “[...] Com
os amigos é normal lanches, fast-foods, então não é muito saudável [...]”. A tradição de
sentar-se à mesa e comer em família é algo que vem perdendo espaço ao longo dos
anos, levando consigo hábitos mais saudáveis. Por outro lado, torna-se evidente que o
ato de comer acompanhado de amigos reflete em opções que ofertam menos nutrientes
essenciais ao organismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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TORAL, N.; CONTI, M. A.; SLATER, B. A alimentação saudável na ótica dos adolescentes:
Percepções e barreiras à sua implementação e características esperadas em matérias
educativos. Cad. Saúde pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 11, nov 2009, pp. 2386-2394.
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
MATERIAIS
MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quadro 1: Construção dos temas extraídos a partir dos códigos encontrados nas
entrevistas realizadas com os alunos da Escola Estadual Floriano Cavalcante.
CÓDIGO SUBTEMA TEMA
Alimentação natural, com Problemas com a ali- Garantia da
valorização de alimentos mentação escolar. qualidade da
Entrevistado feitos em casa. Falta de ali- alimentação
1 mentos saudáveis na escola. escolar.
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“É alimento sem agrotóxico, é... Conservante, coisas que são industriais”. E.10
“Comer coisas saudáveis como fruta, verdura, essas coisas. Não comer coisas
industrializadas, essas coisas”. E.1
Vale ressaltar que foi verificada certa insegurança dos alunos em expressarem
sua percepção de alimentação saudável, isso pode ser atribuído, principalmente, por
estar diante de um graduando do curso de nutrição, o que pode ter intimidá-los pelo
fato de sermos de um ensino superior. A associação livre de palavras foi registrada em
apenas 10 fotos, apesar de termos realizado 16 entrevistas, todavia não foi possível
registrar as 6 restantes, por motivos de inviabilidade no dia.
Ela também expressou a homogeneidade da visão “médico-nutricional”, que
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som.2 ed.
Rio de Janeiro: Vozes. 2002.
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INTRODUÇÃO
A alimentação da população universitária é ampla e variável, sendo influenciada
por diferentes fatores, tais como o tempo disponível para as refeições, comensalidade,
comodidade, disponibilidade econômica e praticidade. A pergunta que motivou esta
pesquisa foi: que fatores influenciam os universitários à adoção (ou não) de uma
alimentação saudável. Sabemos que:
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por exemplo. Aprender a gerenciar o tempo é algo necessário ao sujeito que quer se
alimentar de forma saudável e ensinar isso à população universitária pode ser essencial
à Saúde deste grupo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no que foi desenvolvido, pudemos constatar que os principais fatores
que influenciam a adoção de uma alimentação saudável pelos jovens universitários da
UFRN, são sua disponibilidade de tempo, com quem residem e sua história, fortemente
marcada por determinados alimentos.
Portanto, fazer uma crítica à má alimentação adotada pelos mesmos, significa
criticar o próprio cotidiano dos universitários. Este trabalho revelou que não é a falta de
informação que leva os estudantes se alimentarem mal, mas as condições nas quais se
encontram, pois eles preferem optar pelo prático e, às vezes monótono, adequando sua
alimentação à rotina a qual estão inseridos.
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Esta pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada junto aos alunos e merendeiras
da Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcante, totalizando 12 sujeitos de
pesquisa, sendo seis do sexo masculino e seis do gênero feminino, incluindo as duas
merendeiras presentes na escola. Os estudantes que aceitaram participar da pesquisa
eram de diferentes séries do ensino médio, ou seja, do 1º ao 3º ano, sendo a maioria
do 1º ano.
A faixa etária dos alunos entrevistados foi de 15 a 18 anos e as duas merendeiras
tinha uma com idade de 32 anos e outra com 36 anos. A coleta de materiais foi feita
através de associação de palavras e por meio de entrevistas individuais semidirigidas,
previamente validadas, que foram gravadas e posteriormente transcritas.
As palavras utilizadas para que os sujeitos pudessem expressar seus sentimentos
foram: “Alegria”, “vergonha”, “culpa”, “ansiedade”, “medo”, “raiva”, “tristeza” e “orgulhoso
de mim”, nas quais os alunos poderiam associar com as seguintes ações: “Como muito”,
“como rápido”, “não como”, “como na rua”, “como com amigos”, “como pouco”, “como
sozinho”, “a comida perde o gosto” e “a comida fica mais gostosa”.
Após a associação de palavras foram feitas as seguintes perguntas: “Com que
frequência você consome a merenda escolar?”, “Como você se sente quando consome
o lanche da escola?” e “Quais seus sentimentos em relação à merenda escolar?”. As
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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LOBSTEIN, Tim; BAUR, Louise; UAUY, Ricardo. Obesity in children and young people:
a crisis in public health. Obesity reviews, v. 5, n. s1, p. 4-85, 2004.
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INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se observar que não basta a mãe ter intenção de alimentar bem a seu filho,
são necessárias condições externas que as apoiem ao objetivo de criar seus filhos de
uma maneira mais saudável, como o custo dos alimentos in natura e de boa qualidade,
uma rotina adequada à condição materna e o apoio familiar.
Apesar da reflexão realizada, muito ainda precisa ser estudado a fim de revelar
a real relação entre mãe universitária, filho e alimentação. Também é necessário
se aprofundar na questão das predominâncias dos grupos alimentares natural e
industrializado, que não ficou muito visível na atual pesquisa.
Este estudo, contudo, revelou um grande trabalho a ser feito pela Nutrição,
em especial pela Educação Alimentar e Nutricional: apoiar mães universitárias e
seus familiares na oferta do mais precioso bem que uma criança pode receber – uma
alimentação saudável.
REFERÊNCIAS
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GROSS, F.M et al. Influência das avós na alimentação de lactentes: o que dizem suas
filhas e noras. Acta Paul Enferm, vol.24, n.2, 2011.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 9. ed. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
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INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que vem crescendo uma nova forma de visão sobre
as escolhas alimentares, que proporcionem qualidade de vida e preservação ambiental.
Diante dessa nova realidade, se faz importante que essas escolhas sejam respeitadas
e haja uma adaptação do mercado para atender esse novo público.
O ambiente universitário, por ser um lugar de diversidade, abriga diversos grupos
de pessoas resistentes ao consumo de certos alimentos, por isso se faz necessário
facilitar e proporcionar que suas escolhas sejam respeitadas com qualidade.
Na universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) existe, hoje, um
crescente número de alunos com alguma necessidade alimentar especial, seja devido
a alguma enfermidade, como a intolerância à lactose, ao glúten etc. ou por opção
filosófica, como os vegetarianos, veganos, crudívoros, etc..
A universidade disponibiliza apenas uma opção para quem procura esse tipo
de serviço, que é o restaurante universitário (RU), que oferece no almoço e jantar,
de segunda a sexta-feira, a opção ovolactovegetariana, que não atende a todos os
consumidores, uma vez que veganos e intolerantes a lactose, por exemplo, não usufruem
deste serviço. Evidencia-se, portanto, a necessidade de uma nova reformulação no
cardápio vegetariano, do restaurante universitário, para que possa atender a todo o
público.
Esta pesquisa tem como objetivo conhecer a concepção dos usuários
vegetarianos acerca do cardápio oferecido. Para tanto, foi necessário traçar o perfil dos
estudantes; elencar suas percepções do cardápio; e entender as motivações para optar
por este local para realização de suas refeições.
METODOLOGIA
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que não o fazem são bolsistas ou estagiários e permanecem o mesmo tempo na UFR e
fazem suas refeições no RU. Os entrevistados eram de classe média e baixa.
Cada transcrição durou em média trinta minutos. Cada três minutos de entrevista
resultou em média, em uma pagina. Depois de transcritas, as entrevistas analisadas
resultaram em três temas: “A liberdade da vida”, “É muita soja pra pouco tempero!”,
“Praticidade e economia”.
A pesquisa foi fundamentada na Teoria da Complexidade, que visa entender o
que leva as pessoas a seguir determinada prática. Segundo (MARIOTTI, 2007, p. 727)
“A complexidade corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à interação contínua
da infinidade de sistemas e de fenómenos que compõem o mundo, as sociedades
humanas, a pessoa humana e todos os seres vivos”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A liberdade da vida
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Praticidade e economia
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Uma das limitações do trabalho foi o publico entrevistado; a pesquisa poderia ser
estendida aos alunos que não são vegetarianos, mas optam pelo cardápio vegetariano
e também buscar os entrevistados de um modo geral, incluindo os funcionários que são
usuários do RU.
Sendo assim, é necessária uma maior atenção à alimentação servida ao publico
vegetariano no geral, buscando opções que atendam a todos eles e se faz necessária
uma ampliação dos conhecimentos dos nutricionistas sobre este tipo de alimentação.
REFERENCIAS
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ABORDAGEM QUANTITATIVA
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INTRODUÇÃO
REFERENCIAL TeóRICO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTO
REFERÊNCIAS
ATKINSON, D. A.; SIM, C. T.; GRANT, J. A. Sodium metabisulfite and SO2 release:
an underrecognized hazard among shrimp fishermen. Annals of Allergy, Palatine:
American College of Allergy and Immunology, v. 71, n. 6 p. 563-566, nov, 1993.
Mcfeeters RF, Barish AO. Sulfite Analysis of Fruits and Vegetables by High-Performance
Liquid Chromatography (HPLC) with Ultraviolet Spectrophotometric Detection. J
AgricFoodChem. v.51, n.6, p. 513-517, 2003.
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PERONI, D.G.; BONER, A.L. Sulfite sensitivity. Clin. Exp. Allergy, Oxford, v.25, n.8,
p.680-681, 1995.
POPOLIM, W.D; Estimativa da ingestão de sulfitos por escolares pela análise qualitativa
da dieta. PRONUT, p. 20-30,São Paulo, 2004.
STEINMAN, H.A.; LE ROUX, M.; POTTER, P.C. Sulphur dioxide sensitivity in South
African asthmatic children. S. Afr. Med. J., Cape Town, v.83, n.4, p.387-390, 1993.
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Introdução
Metodologia
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anos. O estado nutricional dos escolares foi determinado pela classificação do Índice de
Massa Corporal/ Idade, de acordo com os pontos de corte (escore z) preconizados pela
WHO (2006 E 2007). Para tanto, foram aferidas a massa corporal e estatura utilizando-
se balanças digitais e estadiômetros, respectivamente. As medidas antropométricas
foram realizadas pelas equipes dos nutricionistas do PNAE e das UBS do município.
O índice antropométrico foi calculado com auxílio do software Antrho Plus®. Os
dados foram analisados através de estatística descritiva, por distribuição de frequência
de três categorias constituídas para fins de comparação: magreza, eutrofia e excesso
de peso. Esses descritos para cada grupo etário: Pré-escolar (menor de cinco anos),
escolares (de cinco anos completos a 10 anos incompletos) e adolescentes (10 anos
completos a 20 anos incompletos).
Resultados e discussão
Dos 216 indivíduos avaliados, 23 eram menores de cinco anos de idade (Pré-
escolares), 93 possuíam entre cinco anos completos e 10 anos incompletos (Escolares)
e 105 eram adolescentes, tinham entre 10 e 20 anos incompletos.
Verifica-se que dos estudantes avaliados 69,5% dos pré-escolares, 29,0% dos
escolares e 21,0% dos adolescentes apresentavam excesso de peso. A prevalência de
magreza é maior no grupo de adolescentes (9,5%). Nos grupos etários de Escolares
e Adolescentes o estado nutricional antropométrico de Eutrofia é mais prevalente, em
comparação aos distúrbios nutricionais avaliados (Magreza e Excesso de peso) (Gráfico
1).
Gráfico 1. Distribuição dos estudantes de escolas municipais, por estado
nutricional, segundo o IMC/idade, Parnamirim/RN, 2015.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências
RIBAS, D.L.B.; et al. Saúde e estado nutricional infantil de uma população da região
centro-oeste do Brasil. Rev. Saúde Pública. 1999; 33(4): 358-65.
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REFERÊNCIAS
MARIN, T.; BERTON, P.; SANTO, L. K. R. E. Educação nutricional e alimentar: por uma
correta formação dos hábitos alimentares. Revista F@pciência, v.3, n. 7, p. 72 – 78,
2009.
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DADO DA INTERDISCIPLINARIDADE
Apresentação
Metodologia
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Considerações finais
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nas escolas, já que atualmente existe um grande fluxo de informação, que através
de campanhas publicitárias apelativas incentivam o consumo de ultraprocessados
principalmente para esse público. Essa forma de consumo que possui um elevado teor
de açúcares, gorduras e sódio, cresce cada vez mais e representa um risco a saúde
das pessoas.
Reforçamos o quanto é importante que tais pontos sejam discutidos nas escolas
desde cedo envolvendo mais ou alunos através do uso do lúdico para que tenhamos
novas experiências pedagógicas, como, por exemplo, na ação vivenciada; e, além disso,
a propagação e reafirmação do nutricionista como educador no PASE.
Referências
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
METODOLOGIA
Métodos
Materiais
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foi feita com todos os presentes falando o nome. Depois disso, juntamente com as
professoras, foi cantada uma música de “Bom dia”. Em seguida, foi feita a apresentação
do vídeo ilustrativo “Sid e a Alimentação saudável”. Após a apresentação do vídeo,
que teve duração de 5 minutos, num segundo momento os alunos foram questionados
a respeito das suas preferências alimentares, consumo e aceitação da alimentação
escolar e então os conceitos do vídeo foram retomados, enfatizando a importância do
consumo de alimentos in natura, regionais e da alimentação escolar. Para finalizar a
atividade, foi apresentado o vídeo “É hora de dar tchau”.
Para os escolares, os conteúdos conceituais trabalhados foram alimentos
industrializados, alimentos in natura e regionais e a alimentação escolar. Os conteúdos
procedimentais foram a apresentação individual dos alunos, assistir a um vídeo
ilustrativo sobre a importância da alimentação saudável, elencar seus alimentos
preferidos e assistir ao vídeo “É hora de dar tchau”. Os conteúdos atitudinais foram o
desenvolvimento da capacidade de interagir em grupo, a ampliação dos conhecimentos
a respeito da alimentação saudável, o desenvolvimento do reconhecimento e reflexão
das próprias inadequações alimentares.
Para os discentes de nutrição, os conteúdos conceituais trabalhados foram a
ludicidade na educação infantil e os princípios para as ações de educação alimentar e
nutricional. Os conteúdos procedimentais foram a apresentação individual dos discentes,
a apresentação de um vídeo ilustrativo sobre a importância da alimentação saudável,
o questionamento a respeito dos alimentos preferidos dos alunos e a apresentação
do vídeo “É hora de dar tchau”. Os conteúdos atitudinais foram o desenvolvimento da
capacidade de interagir em grupo, a ampliação dos conhecimentos a respeito das ações
de educação alimentar e nutricional e o desenvolvimento de habilidades para trabalhar
com o público infantil a importância do lúdico na educação infantil.
Resultados e discussão
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Considerações finais
Referências
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Apresentação
Metodologia
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reflexão sobre a importância das escolhas saudáveis e da merenda escolar como sendo
uma boa opção.
Os recursos e/ou materiais para o desenvolvimento da atividade foram um vídeo
educativo sobre a alimentação saudável, para a escolha dos alimentos que comporão
o cardápio escolar foram impressas imagens com diversos alimentos (frutas, hortaliças,
tubérculos, alimentos industrializados). Além disso, as imagens foram colocadas em
E.V.A. para proporcionar uma maior firmeza.
Os conteúdos conceituais abordados no momento da realização da atividade
foram a alimentação saudável; a merenda escolar e os alimentos industrializados.
Quando aos conteúdos procedimentais adotou-se como ponto de partida o estimulo
visual à alimentação saudável através de vídeo educativo; participar de atividade
educativa que engloba a escolha de alimentos saudáveis para a composição do cardápio
escolar; integrar-se ao grupo que participou da escolha dos alimentos e expressar os
conhecimentos adquiridos sobre a alimentação saudável na escola. Com relação aos
conteúdos atitudinais priorizou-se despertar a reflexão e o interesse entre os alunos
para que os mesmos possam adquirir e/ou adotar hábitos alimentares saudáveis.
Resultados e Discussão
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Considerações Finais
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REFERÊNCIAS
REIS, C.E.; VASCONCELOS, I.A.; OLIVEIRA, O.M. Políticas Públicas de Nutrição para
o Controle da Obesidade Infantil. Revista Paulista de Pediatria,São Paulo, v. 29, n.4,
p.625-33, 2011.
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Apresentação
Metodologia
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Resultados e discussão
Tendo em vista que foi a nossa primeira experiência com uma turma de ensino
infantil, tivemos a dificuldade em fazer com que prestassem atenção do começo ao
fim da prática. Além disso, como os discentes tinham entre quatro anos, apenas, e
a proposta era que fizéssemos uma atividade curta e informal de vinte minutos, não
tivemos tempo o suficiente para que explorássemos melhor até que ponto os conteúdos
planejados haviam sido realmente absorvidos pelos escolares.
Apesar desses pontos, houve bons resultados. O projeto semeando educação
nutricional foi a nossa primeira atividade relacionada ao PASE e demonstrou que o
lúdico utilizado na promoção da alimentação saudável envolve mais as crianças e facilita
o entendimento dos conteúdos conceituais e atitudinais. Dessa forma, adquirimos uma
maior capacidade de mediar encontros com grupos, bem como um melhoramento
quanto à interação e o diálogo com crianças.
Considerações finais
Referências
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REFERÊNCIAS
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SALVI, C.; CENI, G.C. Educação nutricional para pré-escolares da associação creche
Madre Alix. Rev Vivências. 2009 out; v. 5, n.8, p.71-76
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Descrição da Experiência
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conteúdo, uma vez que as estagiárias mostraram o porquê da escolha ou não de cada
figura.
Em seguida, foi ressaltada a importância de cada refeição, assim como quais os
alimentos mais indicados para cada uma destas, nesse momento as crianças interagiram
bastante, pois já conseguiram consolidar os assuntos ministrados, fazendo associação
do alimento com o grupo dos Nutriamigos (Carboidrato, Proteína, Gordura e Fruta).
A intervenção foi finalizada com a entrega do cartão educativo aos alunos, com
intuito de proporcionar a estes um apoio para quando necessário tirar dúvidas sobre as
porções e opções mais saudáveis.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, E.A.; SÁ, S.P.C.; LAVOYER, C.E. Ações de educação nutricional com
crianças em creches universitárias – percepção dos responsáveis e dos professores
sobre o lúdico. Fundam. Care.v. 6, n.4, p. 1419-1436, 2014.
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Apresentação
Metodologia
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qual boneco tal alimento pertencia e o porquê, após colá-lo no respectivo boneco,
identificando-o. Essa etapa da intervenção teve como objetivo possibilitar aos escolares
diferenciar o saudável do não saudável.
Após a dinâmica, os alunos receberam um livro de educação nutricional,
elaborado pelas estagiárias, contendo atividades diversas acerca do tema central:
alimentação saudável (pirâmide alimentar, frutas, caça palavras, palavras cruzadas,
desenhos de alimentos que mais gostam, jogo dos sete erros) dentre outras atividades,
as quais levaram em consideração no planejamento a faixa etária dos estudantes
participantes da intervenção, ou seja, houve a execução de dois tipos de livros para que
se pudesse atingir as faixas etárias. O material construído teve como objetivo o treino
de leitura, raciocínio, além do aprendizado, através de exercício, sobre como deve ser
uma alimentação saudável. O livro também foi distribuído aos professores para que os
mesmos trabalhem de forma mais dinâmica o tema de educação nutricional.
Os materiais utilizados na dinâmica foram os seguintes: cartolina cor amarela
para desenhos dos bonecos; fita adesiva; caneta esferográfica; tesoura; livros impressos
para exercícios.
Resultados e discussão
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Considerações finais
REFERÊNCIAS
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REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
METODOLOGIA
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RESULTADOSE DISCURSSOES
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
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costumava comer no seu dia-a-dia. Após todos os alunos escolherem seus alimentos, foi
feita uma roda no chão e comentadas as escolhas de uma forma geral. Para discussão,
foram observados não os fatores relacionados, necessariamente ao comportamento
real da escolha alimentar, mas sim, os motivos que levam a essas escolhas, como poder
aquisitivo, aparência do alimento, sabor, tipo de preparação, desejo de socializar-se,
entre outros. Para finalizar, foi explicada a importância de escolhas saudáveis para a
garantia da qualidade de vida.
No terceiro encontro, trabalhou-se a importância do consumo de frutas através
da técnica de contação de história. Foi contada a história “A Menina que não Gostava
de Fruta”, com o auxílio de um baú de alimentos, contendo a maioria das frutas citadas
na narrativa. Após a história, realizou-se um jogo de palavras-cruzadas, onde eram
dadas dicas da história e os alunos tinham que responder a qual fruta se referia. Além
de auxiliar na compreensão do tema, esse jogo foi utilizado com o intuito de estimular
o raciocínio e enriquecer o vocabulário dos educandos, já que é uma ferramenta tão
comum tratando-se de educação infantil.
No último encontro foram trabalhados os aspectos sensoriais das frutas, como
aparência, cheiro e sabor. Levou-se uma salada de frutas para as crianças e estimulou-
se a identificação das frutas presentes na salada, através da capacidade de percepção.
Após todas as frutas terem sido identificadas, procedeu-se uma breve reflexão sobre a
importância de hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida, onde a promoção
da saúde assumiu um papel de educação para a saúde.
No que se refere aos conteúdos conceituais apresentados nas atividades,
destacam-se: a música, a obra de Cidália Fernandes: A menina que não gostava de
fruta, as palavras-cruzadas e as propriedades nutricionais das frutas in natura. Quanto
aos procedimentais, realizou-se a contação de história, atividades de colagem, rodas de
conversa e dinâmica com vendas nos olhos. Em relação aos conteúdos atitudinais, teve-
se o intuito de estimular a concentração das crianças, incentivar o interesse das crianças
a descobrirem os grupos alimentares, incentivar o desenvolvimento de uma postura que
reconhece a importância de uma alimentação saudável, desenvolver a habilidade de
participar de grupos colaborativos, aguçar os sentidos através da percepção e estimular
a capacidade de concentração.
Ao fim do mês de atividades, apesar do curto período, percebeu-se uma apreensão
positiva por parte das crianças em relação à importância de uma alimentação saudável.
Foi possível notar uma maior maturidade no que concerne às escolhas alimentares, onde
os escolares demonstraram reflexões e posturas de preocupação com os alimentos que
consomem diariamente e no quanto as consequências podem ser maléficas.
Destarte, torna-se nítida a eficácia da elaboração de projetos nutricionais no
âmbito escolar, principalmente quando realizados com o público infantil, já que essa
estratégia rompe com os métodos tradicionais e possibilita uma maior interação entre
educador e educando, além de produzir conhecimento de uma forma coletiva, através
da reflexão crítica sobre o tema.
REFERÊNCIAS
FERNANDES, C. A menina que não gostava de fruta. Portugal: Editora Livro Directo.,
2012. p.22
LOPES, A. P.; SILVA, C. P.; MATOS, E. S. C.; MATA, G. C. A.; SILVA, J. R. P.; FERREIRA,
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TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO APLICADAS À EAN
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“QUE SEJA DOCE ENQUANTO DURE”: ESTÓRIAS COM SABOR PARA CRIANÇAS
Introdução
O projeto Estórias com Sabor tem como objetivo a contação de estórias através de
teatro de objetos para crianças entre 4 e 7 anos, no qual a estratégia é utilizar utensílios
de cozinha e incorporá-los como personagens que envolvam o tema da alimentação
saudável e que sirva de conteúdo para a elaboração e divulgação em forma de vídeo.
A iniciativa surgiu dentro da disciplina de Aspectos Sócio-Antropológicos da
Alimentação Humana do curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte (UFRN), para a elaboração de um acervo virtual que possa ser utilizado na
Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas (PASE) e compartilhado por outras
formas de comunicação digital (Facebook, You Tube, bloggers e etc). A contação da
estória também ocorreu durante a Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (CIENTEC)
– 2015 da UFRN.
Dentre as muitas estórias trabalhadas no projeto, uma das escolhidas para ser
gravada foi “Que seja doce enquanto dure”, que em forma de conto infantil discorre sobre
os alimentos que podem existir na mesa de café da manhã (presando pela diversidade e
o incentivo ao consumo de frutas), a origem de alguns deles e de como podemos manter
combinações equilibradas entre os mesmos.
O enredo acontece na mesa de café da manhã, no qual o pão, o café e o
chocolate se conhecem e descobrem a existência de outros alimentos, no qual também
há o desenrolar de um enredo romantizado entre o café e o chocolate para representar
o equilíbrio entre o doce e o amargo.
A contação de estórias foi usada por se tratar de uma estratégia pedagógica
bastante utilizada na educação infantil que favorece o envolvimento do aluno. Dessa
forma, os mesmos conseguem ir além, podendo associar os conteúdos conceituais e
atitudinais planejados de uma forma didática e interdisciplinar.
Metodologia
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Em uma linda mesa de café da manhã, estavam três ingredientes muito especiais:
o café, o chocolate e o pão.
Pão: “- Bom dia, meus novos companheiros, vamos agradecer por mais um dia!
De onde vocês são?”
O senhor Café e a Sra. Chocolate, que haviam chegado juntos, então começaram
a se apresentar.
Senhor café: “- Eu sou árabe, fui descoberto por engano! Há muito anos, em
um convento, os pastores de lá não conseguiram dormir a noite, pois suas cabras não
paravam de brincar. Eu era o culpado, não deixava as cabrinhas dormirem, pois sou
cheio de energia e queria brincar! Nada melhor que um café quentinho para animar, não
é mesmo?”
Pão: “- Faço as minhas orações todas as manhãs para agradecer cada dia. Há
muitos anos, Deus me mandava todas as noites, como recompensa para um povo que
procurava a terra santa. E até hoje, continuo ajudando a quem cedo madruga! “
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Finalmente estava realizado o casório! A senhora chocolate ficou feliz, mas tão
feliz, que derreteu e assim nasceram seus filhos Chocotinos!
Juntos eles foram felizes para sempre, mostrando que as diferenças existem
para serem complementadas, de forma que, o doce pode ser equilibrado com o amargo!
Não existem alimentos bons ou ruins, tudo depende da combinação que fazemos com
eles e das nossas próprias escolhas do quanto comemos! Assim como o Sr. Café e a
Sra. Chocolate, também podemos ter uma relação amorosa com os alimentos e uns
com os outros! E todos viveram felizes para sempre!
Fim.
A forma de apresentar a estória infantil foi feita por meio do teatro de objetos
fazendo o uso de utensílios de cozinha: o senhor café sendo representado por uma xícara
e depois por uma garrafa térmica grande, a senhora chocolate por uma embalagem
de achocolatado, o pão de verdade foi utilizado, xícaras pequenas como chocotinos
e outros alimentos foram apresentados (banana, maçã, leite, mamão). Além disso, a
produção foi organizada através de um fundo preto (roupas e um tecido preto por trás)
para estimular ainda mais a imaginação dos telespectadores.
A gravação da estória foi realizada no Laboratório de Educação Alimentar, mas
com o desenvolver do projeto e buscando a melhoria do material áudio visual produzido,
a gravação para o arquivo final foi elaborada no Laboratório de Comunicação da UFRN
(LabCom).
Aplicabilidade
A estória pode ser trabalhada nas escolas dentro do PASE, não só por
nutricionistas, mas por outros profissionais da área da saúde ou da escola, interessados
em promover a alimentação saudável, podendo ser apresentada pessoalmente na forma
de teatro de objetos ou com a exibição do vídeo para as crianças. Por fim, o material
estará disponível através da internet em bloggers, YouTube, Facebook e outras redes
sociais.
Além disso, a contação abre possibilidades para desenvolver diálogo sobre
temas relacionados à alimentação saudável como, por exemplo, a importância de alguns
alimentos no café da manhã.
Considerações finais
Atualmente, as crianças são cada vez mais cedo inseridas no mundo virtual.
A conectividade, muitas vezes incentivada pelos próprios pais, pode ser uma aliada
importante na promoção da alimentação saudável quando for capaz de associar
conceitos importantes a métodos lúdicos e transmissão de informação.
“Que seja doce enquanto dure” é uma forma lúdica de tratar de assuntos
importantes para o crescimento da criança no sentido biológico e do desenvolvimento
de atitudes e uma postura mais crítica. São notórias as diversas estratégias que a
indústria de alimentos ultraprocessados desenvolve parar atingir esse público, e que na
maioria das vezes, é vendido através de uma forte campanha publicitária que acaba por
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Referências
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Introdução
A contação das estórias com sabor atua como uma forma de apreciação em
artes visuais que está presente no Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil através da leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição
e interpretação de imagens e objetos e da correlação com as experiências pessoais.
O vídeo foi idealizado a partir das aulas da disciplina Aspecto Sócio-Antropológicos
da Alimentação Humana que demonstrou a contação de histórias como uma forma de
dialogar educação alimentar e nutricional com crianças.
A ideia de construir um vídeo que falasse sobre alimentação surgiu a partir da
socialização de estórias do livro “O Caldeirão Mágico” (Montanari, XX) na disciplina
de Aspectos Sócio-Antropológicos da Alimentação Humana, que contou também com
algumas referências de vídeos no Youtube, como por exemplo, o vídeo do teatro de
objetos de Helen Helene (TV Castelo Rá-Tim-Bum).
Uma das estórias escolhidas foi “O Caldeirão Mágico”, a primeira apresentada
no livro. Ela conta a vida de uma mãe e uma filha muito pobres que passavam fome em
seu vilarejo. Essa estória trata de conteúdos conceituais importantes: o desperdício de
alimentos, fome, abundância e tradição alimentar além de relacioná-los com conceitos
importantes como o egoísmo, altruísmo, prazer e sofrimento, que devem ser levados à
reflexão na formação do caráter de uma pessoa.
O projeto “Estórias com Sabor” surgiu sob a perspectiva de participar de um projeto
maior chamado “O nutricionista na escola”. Visamos a Cientec: Semana de Ciência,
Tecnologia e Culturapara contação de estórias e ver o que precisava ser melhorado em
termos de interpretação, diálogo e uso de objetos. O produto final do projeto culminou
com a filmagem das estórias selecionadas e a disponibilização dos vídeos no Youtube,
com a finalidade de ampliar o acervo de materiais da educação alimentar e nutricional e
também facilitar o seu acesso aos pais, professores e nutricionistas.
Metodologia
“Era uma vez uma menina muito pobre que vivia sozinha com sua
mãe em um vilarejo. Tendo em vista que já não havia o que levar à
boca, foi buscar comida no bosque e lá encontrou uma velhinha que
lhe presenteou com um caldeirão. Bastava que dissesse “Faça a papa,
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Aplicabilidade
Considerações finais
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Referências
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
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METODOLOGIA
MATERIAIS
MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Este como sendo um dos principais objetivos da ação de PASE realizada nesta escola,
foi bastante enfatizado para os alunos repensarem.
A atividade desenvolvida comprova que, é possível de forma prática desenvolver
com escolares uma atividade que envolva saúde, alimentação equilibrada, qualidade de
vida e direito à alimentação de forma que estes conteúdos sejam ministrados em paralelo
com as disciplinas teóricas aprendidas, como foi o caso desde projeto, que associou à
promoção alimentação saudável na escola dentro da sala de aula simultaneamente
com uma aula de língua inglesa. Desta forma é viável que a promoção de saúde nas
escolas seja parte de um conteúdo habitual no programa de planejamento pedagógico
estudantil.
A lição aprendida com o desenvolvimento da atividade de Promoção a
Alimentação Saudável na Escola Brigadeiro Eduardo Alves, é que, o desempenho da
educação alimentar e nutricional em uma escola deve ser um exercício contínuo, e
que para isso acontecer esta deve se inserir como um conteúdo consolidado e que
forme um paralelo com todas as disciplinas teóricas ministradas em uma escola, para
que progressivamente os escolares se apropriem dos conhecimentos gerados pelas
percepções da educação alimentar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
METODOLOGIA
MATERIAIS
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a execução dos cálculos; hidrocores; cartolinas; cola e tesouras, para que os alunos
elaborassem o material a ser apresentado ao final da atividade. Foi trabalhado com
25 estudantes do ensino fundamental maior da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo
Gomes do município de Parnamirim/RN, na data de 10 de Novembro de 2015, no horário
correspondente entre 14 horas até 15 horas e 30 minutos.
MÉTODOS
ATIVIDADES REALIZADAS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática de sala de aula foi uma experiência de muita relevância, pois para nós,
alunos de nutrição, incentivou a prática a docência, de modo que planejamos uma aula,
bem como aplicamo-la em uma sala de aula do ensino fundamental de uma escola
pública. A metodologia pedagógica aplicada foi bem lúdica, na tentativa de tornar o
conteúdo mais prazeroso de ser compreendido pelos alunos, como também torna-los
mais participativos.
Assim, conclui-se que essa iniciativa deve ser mantida na prática da Educação
Alimentar e Nutricional, pois, além de beneficiar os graduandos em nutrição, promove
o desenvolvimento de indivíduos sobre alimentação saudável e saúde, ampliando os
conhecimentos deles e a capacidade de se fazer escolhas mais adequadas, dentro e
fora da escola.
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REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
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a enfrentar numerosas situações e para poder agir sobre o meio envolvente; aprender
a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades
humanas desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependência;
finalmente aprender a ser, para desenvolver a personalidade e estar em condições de agir
com uma capacidade cada vez mais de autonomia, discernimento e responsabilidade
social. (DELORS, et al., 2010).
METODOLOGIA
Foi realizada uma atividade de PASE com uma turma de 30 alunos de ensino
fundamental da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes de Parnamirim-RN durante
uma aula de geografia sobre os temas regiões Sul e Nordeste do Brasil, em novembro
de 2015.
Para a atividade foram impressas várias imagens em papel A4, de alimentos
típicos das regiões Sul e Nordeste, além de figuras de alimentos industrializados.
A atividade teve inicio com a apresentação dos alunos e com uma dinâmica de
descontração. A turma foi dividida em dois grandes grupos, depois foram identificados
como grupo da região Sul e o grupo da região Nordeste. O quadro branco presente na
sala também foi dividido de acordo com as regiões.
A atividade foi realizada em três momentos. No primeiro momento as imagens
foram expostas sobre uma mesa e em seguida um representante de cada grupo, de
modo alternado, deveria pegar uma imagem e fixar no quadro da sua região, de modo
que fossem identificados os alimentos típicos de cada região, formando assim dois
quadros bastante característicos.
No segundo momento cada grupo foi orientado a se reunirem e enumerarem
três argumentos em defesa da alimentação da sua região, de forma livre e com os
conhecimentos já adquiridos, eles deveriam pensar em três fatores que levavam sua
região ser “melhor” que a região do grupo oposto. Posteriormente foram expostos os
argumentos e discutidos, desmistificando-os.
Na terceira parte da atividade foram retomadas as figuras dos alimentos
industrializados fixados nos quadros e discutido os riscos de se consumir alimentos
ultraprocessados e a importância da alimentação saudável e natural, presentes em
ambas as regiões.
A atividade foi encerrada com um breve diálogo esclarecendo as dúvidas e com
comentários sobre as percepções dos alunos a respeito da ação.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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2. REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
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3. METODOLOGIA
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
“Era uma vez, uma lendária chave que levava no mundo dos contos.
Um garoto chamado Pinóquio reuniu seus amigos para um almoço.
Eles comeram bastante feijão, até que houve uma ventania e caiu uma
cadeira com um livro em cima, neste livro tinha um mapa revelando
uma casa feita com doces e uma chave que levava ao mundo dos
contos, porém seus amigos ficaram com medo e foram embora. Após
dias de viagens ele achou a casa, lá conheceu novas pessoas, eram
João e Maria. Eles ofereceram a Pinóquio uma maçã e banana com
agrotóxicos para testá-lo. Pinóquio resistiu e eles deram a chave,
depois ele descobriu que a chave era uma pena (...)”.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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1. APRESENTAÇÃO
A ação faz parte da disciplina de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) do
curso de Graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A
iniciativa se deu pela necessidade de vivenciarmos na prática a atuação do Nutricionista
dentro das escolas, no que diz respeito às ações de EAN com os alunos do ensino
fundamental dentro da sala de aula, pela disciplina de Educação física, com a turma do
6º ano A.
O objetivo principal de aprendizagem dos alunos da Escola foi sensibilizar acerca
da importância da prática da atividade física associada à alimentação saudável. Já para
nós, discentes de Nutrição, o principal objetivo foi desenvolver habilidades para trabalhar
alimentação saudável e atividade física com essa faixa etária (10-11 anos) de maneira
integrada. Tal integração foi efetivada com a associação dos conceitos de alimentação
saudável com o conteúdo trabalhado em sala de aula pelos alunos na disciplina, durante
aquela semana, denominado “Pirâmide da Atividade Física”.
Essa Pirâmide possui uma escala de esforço percebido, com vários níveis, desde
o menos intenso (Nenhuma atividade física) ao mais intenso (Completamente sem
fôlego, sem conseguir falar). Dessa forma, para cada nível dessa escala foi aplicada
uma atividade/brincadeira, que fosse coerente com o nível de esforço da pirâmide e, a
maioria delas, simultaneamente abordava o tema da alimentação.
2. REFERENCIAS PEDAGÓGICOS
3. METODOLOGIA
3.1 MATERIAIS
Para a prova do tiro ao alvo, foram utilizadas: 1 bola pequena feita de jornal
e fita durex com o desenho de uma fruta colado e 1 cartolina, na qual foi desenhado
nosso alvo, representado por um adolescente com a boca (alvo) aberta. Para a prova do
“Dentro e fora” foi utilizada apenas 1 corda, já para a brincadeira “Boca de forno”, foram
utilizados 10 desenhos de frutas e fita adesiva.
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3.2 MÉTODOS
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experiências pessoais. Além disso, os alunos também falaram o que tomaram como
lição a partir das brincadeiras realizadas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
Desse modo, de acordo com a definição, é possível perceber que os PCNs para
a disciplina de história, têm objetivos relevantes, uma vez que são essenciais para a
formação do aluno como cidadão. Dentre os objetivos, pode-se destacar a importância
de o aluno buscar a compreensão de cidadania, devendo posicionar-se de forma
crítica e responsável nas diferentes situações sociais. Além disso, destaca-se também
a relevância de se conhecer, compreender e valorizar o patrimônio histórico-cultural
nacional, bem como a compreensão da importância da adesão de hábitos saudável,
sendo um dos aspetos básicos para uma melhor qualidade de vida. Ressalta-se que
o estudante deve entender que é integrante, agente transformador e dependente do
ambiente e sociedade em que vive, devendo usufruir das produções culturais, além
de questionar a realidade, buscando formular problemas e suas respectivas soluções
(BRASIL, 1998).
A partir desses objetivos, é possível de se construir uma “ponte” com a
alimentação e seus aspectos intrínsecos, uma vez que se conhecendo a cultura de
países, regiões, estados ou cidades, tanto nacionais quanto internacionais, se torna
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METODOLOGIA
A fim de garantir a aprendizagem dos alunos de uma forma diferente do que eles
estavam habituados, foi pensado em conteúdos conceituais referentes à Grécia Antiga; a
alimentação saudável; o conceito de comensalidade, bem como a sua importância, além
de taralhar os aspectos sobre a alimentação humana. Para isso, foi necessário pensar
em como isso seria realizado; assim, dentre os conteúdos procedimentais, destacaram-
se a participação do jogo e interação com os membros participantes; que deveria haver
um maior esclarecimento sobre a alimentação saudável, além de questionamentos sobre
o tema trabalhado. Assim, os conteúdos atitudinais foram pensados baseando-se no
“produto final” da atividade, sendo eles: que os estudantes passassem a desenvolver a
capacidade de interação com os participantes; a aprendizagem sobre a Grécia, buscando
fazer uma relação da antiguidade com a contemporaneidade, além do desenvolvimento
de uma postura de questionamento.
A realização da prática na escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, foi
pensada e preparada para os alunos do 6° do ensino fundamental, com faixa etária
variando entre 10 e 12 anos de idade. Tendo como finalidade tornar o ambiente da sala
de aula mais divertido, para que os alunos ficassem mais à vontade, foi utilizada uma
dinâmica de “quebra gelo”, o Hi-há.
Pensando no conteúdo que estaria sendo trabalhado pelo professor, Grécia
antiga, idealizamos “A Guerra do Peloponeso”, que consiste em um jogo de perguntas
e respostas, envolvendo aspectos da Grécia, como a agricultura, colheita, comércio,
consumo/hábito alimentar, comensalidade, dieta do mediterrâneo e a guerra do
Peloponeso. Para a realização do jogo, foi criado um tabuleiro com TNT, o qual foi
dividido em dois territórios: um para Atenas (cor azul) e o outro para Esparta (cor
vermelha). Assim sendo, a turma foi identificada com as respectivas cores e dividida
entre espartanos e atenienses, de forma aleatória, de modo que cada equipe ficasse
com número equivalente de alunos. Foi explicado que cada aluno teria a sua vez de
responder e representar seu território e, caso acertasse, teria o direito de “invadir”
o território adversário. Dessa forma, o vencedor seria aquele território/equipe que
obtivesse uma maior quantidade de soldados no território inimigo. Sempre que uma
pergunta era respondida, independente de estar correta ou não, iniciávamos discussão
em cima do assunto.
Ao fim do jogo, pedimos que os alunos fizessem um círculo e sentassem no
chão para conversarmos. A conversa surgiu a partir de perguntas sobre o consumo e
hábitos alimentares dos estudantes, com principal foco para qual seria a percepção de
alimentação saudável. Após isso, todos ficaram em pé novamente e, para encerrar,
solicitamos que cada um, inclusive o professor, descrevesse em uma palavra como
tinha sido o encontro. A prática teve duração de aproximadamente 1 hora e 15 minutos,
além do tempo que tivemos para organizar e decorar a sala de aula.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática com adolescentes foi de extrema importância, uma vez que, além de
promover à alimentação saudável nas escolas, proporcionou também a experiência de
poder trabalhar com essa faixa etária. Além disso, vale ressaltar o quanto foi prazeroso
e desafiador realizar uma prática em escolas, com temas distantes da realidade de
estudantes do curso de nutrição.
É certo que houve um feedback, fato que motivou e causa motivação em
trabalhos como esse. Desde o planejamento da atividade, até a execução, o pensamento
foi voltado para qual seria a melhor forma de se trabalhar, de como os alunos iriam
participar e, o mais importante, aprender. Assim, se faz necessário que práticas como
essa sejam sempre realizadas, a fim de promover desafios aos estudantes de nutrição,
bem como de envolvê-los com a comunidade escolar.
REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
METODOLOGIA
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postura superior, já que quando se fala sobre alimentação, muitos podem ter vergonha
de se abrir a alguém desconhecido. Houve uma breve conversa sobre alimentação
escolar, educação alimentar e alimentação saudável junto com eles, tirando dúvidas e
esclarecendo mitos, para despertar o interesse sobre o assunto.
Usando o tema da matéria de Língua Portuguesa apresentamos e distribuímos
um modelo de história em quadrinhos, que foi lido junto com os alunos. Então
propusemos que os alunos fizessem sua própria história em quadrinhos, em grupos
de 3 ou 4, com um modelo em branco da Turma da Monica que envolvia alimentação,
desenvolvendo habilidades de produção textual, trabalho em grupo e criatividade. No
final, cada grupo apresentou sua história, desenvolvendo assim também sua capacidade
de comunicação. No final, discutimos as dificuldades de realizar a atividade, dos pontos
positivos, agradecemos a oportunidade e saímos da sala.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da prática realizada foi possível perceber que os alunos ficaram bastante
interessados com a caixa supressa, reflexo disso foi o fato que a maioria ficava ao redor
da caixa, ansiosos para puxar as perguntas. Quando cada aluno puxava a pergunta,
percebemos uma grande interação e comunicação, pois eles relacionavam as perguntas
com o seu dia-a-dia e até mesmo citava outras experiências com sua família e amigos,
proporcionando assim um grande diálogo entre todos envolvidos na atividade.
Pode-se perceber que os alunos mantiveram uma comunicação direta com
nós alunos de Nutrição e as plaquinhas ilustrativas foram importantes para manter a
interação do grupo, pois todos os alunos queriam tirar fotos com as imagens, tornando
assim um ambiente animado.
Os desafios encontrados foram à timidez por parte de alguns alunos que não
se sentiam a vontade para responder as perguntas, porém, outros alunos estavam
totalmente eufóricos e participando por bastante tempo. Foi necessário realizar uma fila
para organizar a atividade e dessa forma todos participarem.
Por fim, essa prática demonstrou que os alunos da escola de diversas faixas
etárias estão bastante atentos e interessados sobre assuntos relacionados à alimentação
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e a estética corporal, visto que voltavam para a fila para pode puxar novas perguntas e
participar novamente da ação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
-Com qual frequência você consome biscoitos recheados, pizza, fast-foods? Você acha
que faz bem a saúde?
-Chocolate dá muita espinha. Mito ou Verdade?
-Você acha que ficar sem comer irá emagrecer. Mito ou Verdade?
-Beber e comer ao mesmo tempo dá “barriga”?. Mito ou Verdade?
-Remédios ajudam a emagrecer. Mito ou Verdade?
-Qual a importância da prática da atividade física?
-Com que frequência você faz suas refeições com sua família?
-PEGADINHA: Cite 3 alimentos ultra processados. Faça 10 polichinelos.
-Você acha que ao entrar na academia deve comprar suplementos?
-Quantas frutas você consome por dia?
-Você já teve a curiosidade de comer outros alimentos que não conhece?
-Você prefere refrigerante ou suco?
-Salgado assado é melhor do que frito? Mito ou Verdade?
-PEGADINHA: Liste 3 alimentos ricos em vitamina C
-Comer 15 ovos por dia ajuda no ganho de massa muscular. Mito ou Verdade?
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAIS PEDAGÓGICOS:
METODOLOGIA
MATÉRIAIS
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do nutricionista com fotos, frutas e o nome das áreas, pelos discentes de Nutrição da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Foram selecionados, aleatoriamente, 20
estudantes do ensino fundamental maior na data de 13 de Outubro de 2015, no horário
correspondente entre 14 horas até 14 horas e 30 minutos.
MÉTODOS
ATIVIDADES REALIZADAS
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a atividade, pôde-se observar que boa parte dos alunos já possuíam uma
noção básica sobre o nutricionista ser o profissional responsável pelo planejamento do
cardápio a ser ofertado na merenda escolar, bem como a dar orientações e supervisionar
as merendeiras quanto ao exercício das boas práticas de manipulação.
Com relação ao PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), ao qual a
alimentação escolar está vinculada, a maioria revelou desconhecimento. Estes, por sua
vez, afirmaram acreditar que a merenda era de responsabilidade da escola, funcionando
da seguinte maneira: a instituição contratava o nutricionista; este planejava o cardápio a
ser servido e a escola, finalmente, se encarregava de disponibilizar o recurso financeiro
e a aquisição dos gêneros.
No entanto, apesar dos equívocos, os alunos participaram e se envolveram
bastante na dinâmica. Além disso, demonstraram entusiasmo e, sobretudo, interesse
em saber mais sobre a alimentação escolar. Posto isto, é possível afirmar que a prática
em questão foi útil na compressão do papel do nutricionista no ambiente escolar para
os alunos.
Portanto, realizar a atividade de corredor foi muito importante, tanto para nós
(discentes de nutrição) quanto para os alunos, pois foi possível perceber a realidade
da alimentação em um ambiente escolar e a noção deles acerca do tema proposto.
Além disso, tratar esse assunto com uma metodologia lúdica tornou a compreensão
deles bem mais fácil, como também mostraram-se mais interativos e participativos. Não
obstante, apesar de pequenas dificuldades encontradas, como a dispersão deles, foi
possível realizar a atividade com sucesso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
REFERENCIAS PEDAGÓGICOS
METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
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Apresentação
Metodologia
A atividade compreendeu duas etapas:
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Ao final da atividade, cada grupo foi conduzido a afixar numa árvore construída
de papel emborrachado, os seus recortes, e explicitar o que haviam escrito nos
mesmos. Nesse momento, foi aberto um espaço para que se desenvolvesse uma roda
de discussão e os grupos expressassem suas opiniões.
Após o encerramento da oficina houve uma explanação sobre os temas
abordados, ocasião na qual as estagiárias, por meio de apresentação em Power
point, reforçaram sobre quais doenças o excesso do açúcar, sal, gordura, e carência
das vitaminas e minerais podem acarretar na saúde dos alunos e quais alimentos se
constituem como fontes alimentares desses componentes.
Além disso, o diálogo teve por finalidade promover a sensibilização dos
professores a respeito da importância de repassar aos seus educandos os conhecimentos
apreendidos durante a ação, de maneira a contribuir com o crescimento saudável dos
escolares.
Os materiais utilizados na dinâmica foram: para construção do tronco da árvore
utilizou-se papel emborrachado cor marrom; cartolina cor verde e amarelo para desenhos
de folhas e frutos; fita adesiva; caneta; tesoura.
Esta oficina teve início com uma breve explanação, por parte das estagiárias,
sobre o conceito e constituição de uma pirâmide alimentar, apontando para os alimentos
energéticos, reguladores e construtores, sem, no entanto, mencionar quais alimentos
compõe cada nível da pirâmide.
Posteriormente, foram apresentadas figuras de quatro pirâmides alimentares
infantis brasileiras idênticas, uma para cada grupo, cujas não se encontravam
preenchidas com os respectivos alimentos representativos de cada nível. Logo, os
professores foram direcionados a completar os espaços vazios das ilustrações, de
acordo com o conhecimento dos mesmos, não havendo recebido, portanto, intercessão
das estagiárias na prática.
Ao término dessa etapa, as estagiárias analisaram se os níveis haviam sido
preenchidos corretamente, tecendo os devidos esclarecimentos à medida que se
deparavam com posições equivocadas. Por fim, as condutoras da atividade elucidaram,
através de exposição em Power point, a distribuição dos alimentos na composição da
pirâmide.
Os materiais utilizados para esta dinâmica foram: para as pirâmides, foram
necessárias cartolinas de cor branca; imagens coloridas dos constituintes da pirâmide
impressas em folhas de ofício; fita adesiva; caneta esferográfica.
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Resultados e discussão
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Considerações finais
O papel da Educação Alimentar e Nutricional na promoção da saúde dos
escolares é reconhecido entre os estudiosos. E, no contexto escolar, ganha destaque
a importância da formação dos educadores, por estarem presentes diariamente na
vidados alunos. Dessa forma, eles, os professores, bem como os pais dos alunos,
precisam deter os conhecimentos na área a fim de se alcançar os objetivos pretendidos
com as ações de educação.
Isto posto, ressalta-se que a atividade desenvolvida obteve o êxito esperado, à
medida que possibilitou a sensibilização dos profissionais envolvidos com a educação
da instituição que se configurou como campo de aprendizado, despertando a atenção
para a definitiva inclusão do tema alimentação saudável no currículo, beneficiando,
assim, o alunado.
REFERÊNCIAS
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Metodologia
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Descrição da Experiência
Considerações finais
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino
de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 12 ago 1971; Seção
1:6377.
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Metodologia
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Descrição da Experiência
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Considerações finais
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REFERÊNCIAS
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Apresentação
Referenciais pedagógicos
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Metodologia
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Resultados e discussão
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Considerações finais
Referências
BRASIL. ANVISA. RDC N° 216. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas
para Serviços de Alimentação. Brasília, 2004.
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ISBN: 978-85-5741-001-5