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Roteiro consulta de CD

É importante perguntar:

- Tipo, local do parto, idade gestacional (se houve alguma complicação que gerou prejuízos para
mãe/bebê).

- Se a mãe fez pré-natal, número de consultas, se fez os testes rápidos, se tomou as vacinas, se
teve hipertensão, diabetes.

- Se a mãe e a criança tomam alguma medicação, motivo.

- Se a mãe fuma ou bebe.

- Se a criança já ficou internada, quanto tempo, motivo.

- Se a criança dorme bem, como a mãe a coloca pra dormir (orientar que seja de barriga para
cima ou lateralmente para evitar asfixia).

- Se a mãe e a criança tomam banho de sol (orientar que tomem antes das 10hrs ou depois das
17hrs pelo menos 10 minutos por dia). Para a criança, previne icterícia e aumenta absorção de
vitamina D. Para a mãe, é bom para que o tecido mamário não afine tanto.

- Se a mãe trabalha, se deixa leite para o bebê ou a amamentação é exclusiva, quem cuida da
criança, perguntar pelo pai, se o pai participa do cuidado diário com a criança e divide as tarefas
(orientar que, caso a mãe trabalhe, pode deixar leite em um frasco de vidro ou plástico limpo e
que contenha tampa e incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 primeiros meses de
vida do bebê).
- Sobre como higieniza o cordão umbilical (orientar que seja com álcool 70%, que é um tecido
morto e não dói).

- Sobre como lava as roupas do bebê (orientar que seja com sabão de coco).

- Em caso de cólica, orientar sobre compressas mornas e contato pele a pele com a mãe.

- Se a criança mama bem (pedir para que mostre como a mãe amamenta e orientar que para
uma amamentação eficaz, é preciso que os lábios do bebê peguem a maior parte da aréola
mamilar).

- Se a mama está empedrando – ingurgitamento (orientar massagem no banho em movimentos


circulares para desempedrar. Falar sobre a composição do leite e importância do esvaziamento
mamário: explicar que o primeiro leite é para hidratação e o segundo é rico em gordura, e é ele
quem vai dar sustento e oferecer os nutrientes necessários ao bebê. Ou seja, colocar o bebê
para mamar, e depois colocar na mesma mama para o esvaziamento completo para só então
trocar de mama).

- Perguntar sobre como a mãe está, como ela se sente com a chegada do bebê.

- Sobre fissura (orientar que o leite é um cicatrizante natural que possui uma substância
chamada lanolina e que pode ser colocado nas feridas).

-Olhar a caderneta da criança para verificar se as vacinas estão em dia. Seguem as vacinas de
cada mês:
- Orientar higiene bucal da criança (usar fralda com água filtrada e passar nas mucosas).

- Estimular a amamentação exclusiva (orientar que a sucção estimula a produção de leite por
meio de dois hormônios. A prolactina, que está relacionada a produção de leite e a ocitocina,
relacionada a ejeção do leite. Além disso, a amamentação também previne diabetes e reduz o
risco do câncer de mama).

- Orientar que seque o pescoço para prevenir assaduras.

- Se a criança tomar suplemento, orientar que dê água entre as mamadas/suplementação.

- Em caso de problemas respiratórios, perguntar como é o quarto, se é arejado, se tem mofo.

- Caso a criança tenha 5 meses, as orientações sobre a suplementação de vitamina A e ferro já


podem ser iniciadas. (O Programa Nacional de Suplementação de Ferro recomenda
suplementação a todas as crianças de 6 a 18 meses (a partir dos 4 meses para as que não
estiverem em aleitamento materno exclusivo) e mais cedo para as de baixo peso ao nascer e as
prematuras (com menos de 37 semanas). E a vitamina A é essencial para a visão e o crescimento.
Segundo o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, a conduta de administração via
oral da megadose de vitamina A é a seguinte: • para crianças de 6 meses a 11 meses de idade:
1 megadose de vitamina A na concentração de 100.000 UI; • para crianças de 12 a 59 meses de
idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI a cada 6 meses; • para
puérperas: 1 megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI, no período pós parto
imediato, ainda na maternidade (BRASIL, 2004).
- Com 6 meses, começa-se a introdução alimentar. É indicado que seja oferecido um alimento
por dia, pois em caso de reações alérgicas é mais fácil descobrir qual alimento causou. Além
disso, pode-se iniciar pelas papinhas salgadas (verdura amassada e cozida. Os únicos temperos
quem podem ser utilizados são alho e cebola). Posteriormente podem ser iniciadas as papinhas
doces (frutinhas amassadas. Evitar frutas muito cítricas ou morango, pois contém muito
agrotóxico).

A partir da anamnese, procura-se avaliar principalmente as condições do nascimento da criança.

Colher dados antropométricos:

Peso: Tirar a fralda e pesar na balança (colocar guardanapo para forrar). Diminuir o peso do dia
pelo peso da última consulta e dividir pelo número de dias entre a última consulta e o dia da
consulta atual. Na caderneta da criança, traçar no gráfico comparando com o peso da última
consulta.

- Consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer quanto a sua
recuperação até o 15º dia de vida.

- O ideal é que a criança ganhe 20g/dia até os 6 primeiros meses de vida e 15g/dia a partir dos
6 meses.

Nesse momento, como o bebê já está sem fralda, pode-se inspecionar a genitália. Na menina,
pode acontecer colabamento de pequenos lábios e no menino, orientar a mãe que durante o
banho possa realizar um leve deslocamento do prepúcio e segurar durante 3seg. para evitar
fimose. Nos dois, avaliar presença de assaduras e orientar a importância da secagem completa,
troca de fraldas sempre que houver sujidades e uso de talco/pomada, se persistir a dermatite.
- Perguntar sobre as eliminações urinárias e de fezes (ex: quantas fraldas por dia, tem
constipação? Principalmente se já tiver iniciado a alimentação).
Estatura: Medir o bebê na régua espichando as perninhas e comparar com a estatura da última
consulta marcando no gráfico da caderneta da criança

- É esperado que a criança ganhe no 1° trimestre: 3cm/mês, 2°trimestre: 2cm/mês, 3°trimestre:


1,5cm/mês.

Circunferência: Cefálica, Torácica e Abdominal

- Ao nascer, o PC é +/- 35cm, 1°trimestre: +5cm, 2°trimestre: +5cm, 3°trimestre +2cm,


4°trimestre: +1cm.

- Até os 6 meses: PC > PT, +6meses: PC = PT, +9meses: PC < PT.

- Essas medidas não são absolutas para considerar microcefalia ou qualquer outra
anormalidade. Um conjunto de parâmetros deve ser avaliado.

- Normalmente, o perímetro cefálico é maior que o perímetro torácico e abdominal.

Avaliar o estado geral do bebê: Pele, turgor cutâneo, alergias.

Temperatura: 36 – 37 (normotermia), <36 (hipotermia), >37,5 (febre).

Frequência respiratória: RN (0 a 28 dias): 30-60 rpm, Lactente (29 dias a 2 anos): 24-40rpm, Pré-
escolar (2 a 7 anos): 22-34rpm.
Frequência cardíaca: RN (0 a 28 dias): 120-160 bpm, Lactente (29 dias a 2 anos): 90-140bpm,
Pré-escolar (2 a 7 anos): 80-110bpm.
Realizar ausculta cardíaca e pulmonar, percussão pulmonar, ausculta abdominal, percussão
abdominal e palpação.

Inspecionar e palpar fontanelas:

- Bregmática (2,5cm): fecha com 1 ano e 6 meses

- Lambidóide (1,5cm): Fecha aos 2 meses de idade.

- Verificar abaulamentos
- Avaliar pulsação: sem pulsação (normotensa), pulsando (hipertensa), buraco (hipotensa – pode
indicar desidratação).

- Acavalada: Uma em cima da outra.

Realizar os exames de reflexo:

- PUPILAR/FOTOMOTOR: resposta das pupilas à intensidade da luz.

- GLABELAR: Com o dedo indicador comprimir a glabela. Resposta: Os olhos do bebê se fecham.
Importância: pode-se detectar paresias faciais.

- SUCÇÃO: Estimular os lábios do bebê colocando um dedo para que ele sugue. Resposta:
Sucção. Importância: Essencial para a sobrevivência do bebê e o comprometimento/ausência
podem indicar problemas no SNC.
- BUSCA/PROCURA/PONTOS CARDEAIS/VORACIDADE: Estimular a bochecha e face próxima a
boca. Resposta: abertura da boca e rotação da cabeça na direção do estímulo. Importância: A
ausência pode indicar lesão no SNC.

- PREENSÃO PALMAR: Estando o bebê em supino, colocar o dedo transversalmente à palma da


mão do bebê. Resposta: forte flexão dos dedos do bebê segurando a mão/objeto estimulante.
Importância: demonstrar paresia/assimetria.

- PREENSÃO PLANTAR: Colocar a mão ou objeto na planta do pé do bebê. Resposta: os dedos


se fletem fortemente. Importância: reflexo ausente em anomalias da coluna vertebral e danos
neurológicos.

- MORO: Elevar a criança de 1 a 2cm no ar. É desencadeado por queda súbita da cabeça
amparada pela mão do examinador. Observa-se extensão e abdução dos membros superiores
seguida por choro.

- MARCHA: É desencadeado por inclinação do tronco do RN após obtenção do apoio plantar.


Observa-se cruzamento das pernas, uma à frente da outra.

- GALANT: Estímulo tátil na região do dorso lateral (estimula o tronco e a criança irá encolher).
Observa-se encurvamento do tronco ipsilateral ao estímulo.
- FUGA À ASFIXIA/PARAQUEDISMO: Coloca a criança em decúbito ventral no leito, com a face
voltada para o colchão. Em alguns segundos o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para
respirar adequadamente.

- PROFUNDO (BABINSKI): Passar o dedo verticalmente no pé da criança. A presença do reflexo


de extensão do hálux é uma reação normal em crianças de até 2 anos de idade. Em adultos,
indica lesão neurológica.

- PROTUSÃO DA LÍNGUA: Colocar palito sobre a língua. Espera-se que a criança coloque a língua
para fora.
- REFLEXO DE ESGRIMA: Desencadeado por rotação da cabeça enquanto a outra mão do
examinador estabiliza o tronco do RN. Observa-se extensão no membro superior ipsilateral à
rotação e flexão do membro superior contralateral. A resposta dos membros inferiores obedece
ao mesmo padrão, mas é sutil.

- ORTOLAN: Rotação de membros inferiores (geralmente é realizada no RN).

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